Notícias do Agronegócio - boletim Nº 399 - 11/06/2015 Voltar

ABCZ, FAZU e Rehagro lançam curso Online em Gestão no Agronegócio

A partir do mês de agosto, tem início o novo curso de Pós-Graduação Online em Gestão no Agronegócio, oferecido em parceria pela ABCZ, a FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) e a Rehagro O programa d...((Jornal Agroin Online/MS – 10/06/2015))


A partir do mês de agosto, tem início o novo curso de Pós-Graduação Online em Gestão no Agronegócio, oferecido em parceria pela ABCZ, a FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) e a Rehagro O programa da Pós Gestão no Agronegócio online imprime no aluno capacidade de análise de viabilidade de negócios, habilidade de transformar grupos em equipes e estruturação de planejamento estratégico. Isto porque, tem em sua grade, um grande foco nas disciplinas de Matemática Financeira, Análise de Investimentos, Gestão de Pessoas e Planejamento Estratégico. O curso é destinado para formados em diversas áreas que queiram consolidar o conhecimento técnico aliado à gestão de negócios, atuando de forma ativa na transformação e desenvolvimento do agronegócio, podendo ser empresários, gestores, técnicos, representantes setoriais e funcionários de instituições públicas. O curso dispõe de uma série de diferenciais, entre eles, professores com profundo conhecimento e ampla experiência de mercado; temas que tratam da realidade das empresas, suas oportunidades e desafios; estudos de caso para fixação do conhecimento; a elaboração do Plano de Negócio, como Trabalho de Conclusão de Curso, que possibilita a integração de todos os temas abordados no curso. O programa realizará provas presenciais em seis cidades Belo Horizonte, Campinas, Brasília, Chapecó, Recife e Cuiabá, nas quais salas de aulas serão especialmente preparadas para a aplicação de provas. Haverá monitores presenciais e também sistema de comunicação online com a secretaria do curso para qualquer necessidade. A pré-matrícula para o curso já pode ser feita através do link:http://www.rehagro.com.br/gestaoagronegocio Conheça os módulos do curso: Módulo 1 - Gestão de Pessoas e Equipes 1, Conjuntura Econômica para o Agronegócio, Marketing no Agronegócio, Planejamento e implementação Estratégica, Gestão Tributária no Agronegócio e Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística Módulo 2 - Matemática Financeira e Análise de Investimentos - Parte 1, Estratégia em Oratória, Cadeia do Agronegócio Gado de Leite, Cadeia do Agronegócio Cana de Açúcar e Matemática Financeira e Análise de Investimentos - Parte 2 Módulo 3 - Gerenciamento de Projetos no Agronegócio, Gestão de Pessoas e Equipes – 2, Fundamentos de Custo, Risco de Crédito e Linhas de Crédito para o Agronegócio Módulo 4 - Cadeia do Agronegócio Café, Cadeia do Agronegócio Gado de Corte, Direito Trabalhista no agronegócio, Negociação para Gestores, Cadeia dos Agronegócios Milho e Soja, Cadeia dos Agronegócios Suínos e Aves, Estratégias de Comercialização em Commodities e Gestão de Pessoas e Equipes 3 Módulo 5 - Plano de Negócios e Metodologia Científica (orientações para TCC) (Jornal Agroin Online/MS – 10/06/2015)((Jornal Agroin Online/MS – 10/06/2015))

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MG: ampliação de protocolos sanitários é pauta de reunião na ABCZ

A equipe do Departamento de Relações Internacionais da ABCZ esteve reunida hoje (09) com representantes da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). A pauta sobre projetos e estratégias ...((Portal Página Rural/RS – 10/06/2015))


A equipe do Departamento de Relações Internacionais da ABCZ esteve reunida hoje (09) com representantes da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). A pauta sobre projetos e estratégias com vistas à abertura e a viabilização de novos protocolos sanitários a serem firmados entre o Brasil e países que tem interesse e potencial para importar material genético de raças zebuínas e animais, recebeu a contribuição técnica do assessor da CNA, Rafael Linhares e do integrante do departamento de Inteligência Comercial da entidade nacional, Pedro Henriques Pereira. Os temas foram trabalhados com a participação da gerente do DRI, Icce Garbellini, do diretor Antônio Pitangui de Salvo que é o atual presidente da Comissão Nacional da Bovinocultura de Corte da CNA, além de representantes de empresas do setor de exportações de animais vivos, biotecnologia e indústria de sêmen. “Precisamos buscar caminhos no sentido de agilizar a formalização desses acordos para conseguirmos atender a real demanda internacional pelos produtos do Brasil e da pecuária zebuína. O Brasil pode lucrar bastante com isso, mas a população mundial é quem vai ganhar mais em oferta e acesso à alimentos nobres da cadeia produtiva da carne e do leite”, explica a gerente do DRI, Icce Garbellini. Uma das propostas registradas durante a reunião do grupo foi a de oferecer aos profissionais responsáveis pela execução de novos protocolos, dentro da esfera federal, informações sobre o comércio de genética, de animais vivos e de produtos processados das cadeias da carne e do leite, prospecções do setor no mercado mundial e também estudos sobre os países que já demonstraram interesse e intenção de comprar do Brasil. “Nós temos conhecimento de que o momento econômico é propício para a abertura de novos mercados e para a realização de mais protocolos. Temos condições de garantir uma situação de sanidade, tanto do rebanho quanto da cadeia produtiva como um todo, bastante evoluída e de atender com qualidade todos os atuais e futuros importadores”, afirmou de Salvo. (Portal Página Rural/RS – 10/06/2015)((Portal Página Rural/RS – 10/06/2015))

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MG: ABCZ divulga programação da ExpoGenética 2015

A ExpoGenética, exposição organizada pela ABCZ, chega à sua 8ª edição com muito conhecimento técnico e científico para ser compartilhado com o público, juntamente com a 9ª edição do Congresso Brasilei...((Portal Página Rural/RS – 10/06/2015))


A ExpoGenética, exposição organizada pela ABCZ, chega à sua 8ª edição com muito conhecimento técnico e científico para ser compartilhado com o público, juntamente com a 9ª edição do Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, entre os dias 16 e 23 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. Além da mostra de animais participantes dos principais programas de melhoramento genético do país, a ExpoGenética 2015 contará em sua programação com 9 leilões oficializados e também com a escolha dos touros participantes do Pnat (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens) e das matrizes do Concurso “Claudio Sabino Carvalho”. Uma novidade desta edição é a realização do lançamento dos Sumários de Corte em um único momento, no dia 18 de agosto, de forma a permitir maior interação entre criadores, pesquisadores e representantes dos programas de melhoramento genético. “Este ano teremos a realização de mais uma edição do Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, que terá uma programação que abordará os três principais desafios do melhoramento contemporâneo: contribuir para promover a sustentabilidade da produção de carne e leite, tornar a atividade cada vez mais produtiva e economicamente sustentável e atrativa e, por fim, encontrar soluções para incluir as tecnologias genômicas na seleção”, conta Luiz Antonio Josahkian, superintendente Técnico da ABCZ. Inscrições de animais As inscrições de animais para a ExpoGenética 2015 já estão abertas. Os criadores participantes do Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) podem fazer a inscrição com o gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro. Mais informações pelo e-mail pmgz@abcz.org.br ou pelo telefone (34) 3319-3843. Os participantes dos demais programas podem fazer suas inscrições diretamente com os seus respectivos programas de melhoramento. Cada participante pode inscrever até 15 animais. Há ainda a possibilidade de locação de metade de um pavilhão (para até 36 animais). Poderão participar da ExpoGenética 2015 animais machos e fêmeas acima de 8 meses, devidamente registrados pela ABCZ e participantes de Programas de Melhoramento Genético homologados pelo Mapa, com índice até TOP 20% em seus respectivos programas. As inscrições feitas diretamente pelos programas serão encerradas no dia 10 de julho. A partir desta data, os espaços não ocupados ficarão sob administração direta da ABCZ. O último dia para substituição de animais é 10 de agosto. A recepção dos animais tem início no dia 13 de agosto e a abertura oficial da ExpoGenética acontece no dia 17 de agosto. Informações sobre valores de inscrição no site da ABCZ: www.abcz.org.br PROGRAMAÇÃO OFICIAL - EXPOGENÉTICA Sábado - 15 de agosto 13h - Leilão Terra Brava – Touros Melhoradores Local: Virtual/Cupim Grill Domingo - 16 de agosto 13h - Leilão Mega Touros Matinha Local: Rancho da Matinha Segunda-feira - 17 de agosto 8h30 - Abertura Oficial da ExpoGenética e do 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas - Cbrz 9h às 11h30 – Programação do 9º Cbrz (Mesa Redonda 1 – Genética e sustentabilidade) Local: Tatersal Rubico Carvalho Tarde livre para visitações, intercâmbios, negócios. 15h - Desfile de Touros ABS Pecplan – Local: ABS Pecplan – BR 050 km 196 18h - Entrega dos Certificados do Atjplus 2015, Programa Geneplus Embrapa 20h – Leilão Projeto Boi com Bula – Local: Tatersal Rubico Carvalho Terça-feira - 18 de agosto 9h às 11h30 – Programação do 9º Cbrz (Mesa Redonda 2 – Genética e economia) Local: Tatersal Rubico Carvalho 14h às 17h30 - Palestra de abertura: Demandas do mercado e avaliação genética, um olhar para o futuro. Carlos Vivacqua Carneiro da Luz – Presidente da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial). Lançamento Simultâneo dos Sumários - Seleção para Corte Sumário Pmgz Sumário Paint Sumário Ancp Sumário IZ Sumário Geneplus Local: Tatersal Rubico Carvalho 20h - Leilão Genética Provada - Virtual Quarta-feira - 19 de agosto 8h às 11h - Programação do Cbrz - Sessão Seleção para Leite Local: Tatersal Rubico Carvalho 14h às 17h - Avaliação dos touros do PNAT – Fase 1: Criadores Local: Pavilhão Multiuso 17h30 - Lançamento da 1ª Reprodução Programada Genômica – Local: Pavilhão 16/Ancp 20h – Leilão Noite Nacional Matrizes Colonial Local: Tatersal Rubico Carvalho Quinta-feira - 20 de agosto 8h às 10h - Avaliação dos touros do Pnat – Fase 2: Técnicos Local: Pavilhão Multiuso 13h às 15h Avaliação dos touros do Pnat – Fase 3: Centrais de IA Local: Pavilhão Multiuso 15h – Julgamento e entrega dos Prêmios “Claudio Sabino Carvalho” Apresentação dos resultados do Concurso Leiteiro Natural (ABCZ) – Apresentação dos resultados da Prova Nacional de Produção de Leite (ABCGIL) Local: Estande do Pmgz 20h - Leilão Top CEN – Local: Virtual Sexta-feira - 21 de agosto 8h às 12h - Apresentação dos resultados do Pnat 2014 Local: Pavilhão Multiuso 14 às 17h - Tarde livre para visitações, intercâmbios, negócios 20h - Leilão Reserva ExpoGenética Local: Tatersal Rubico Carvalho Sábado - 22 de agosto 13h - Leilão Touros Melhoradores Colonial Local: Tatersal Rubico Carvalho Domingo - 23 de agosto 13h - Leilão Naviraí Camparino Local: Leilopec PROGRAMAÇÃO OFICIAL 9ª Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas 17 de agosto (2ª feira) Genética e Sustentabilidade 8h - Abertura oficial 8h30 - Dimensões da sustentabilidade na pecuária brasileira: desafios e oportunidades. Geraldo Bueno Martha Júnior - Coordenador-Geral do Sistema Embrapa de Inteligência Estratégica – Agropensa 10h Intervalo 10h30 as 12h - Mesa redonda Moderador: Luiz A. Josahkian - ABCZ Participantes: Fabyano Fonseca e Silva - UFV Fernando Flores Cardoso - Embrapa Pecuária Sul José Aurélio Garcia Bergmann - Ufmg Henrique Torres Ventura - ABCZ 18 de agosto (3ª feira) Genética e Economia 8h30 - O que a genética pode agregar de valor na produção animal? Sérgio De Zen Professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – Esalq/USP 10h - Intervalo 10h30 às 12h - Mesa redonda Moderador: Juan Lebrón Casamada - ABCZ Participantes: Sérgio de Zen - Esalq Lenira El Faro Zadra - Instituto de Zootecnia - Apta Urbano Abreu – Embrapa Pantanal Carlos Henrique Cavallari Machado - Fazu 19 de agosto (4ª feira) A Genômica na seleção das raças zebuínas. 8h - Estado da arte da seleção genômica nas raças zebuínas de corte e os desafios futuros. Luciana Correia de Almeida Regitano – Pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste 9h15 - Estado da arte da seleção genômica nas raças zebuínas leiteiras e os desafios futuros. Maria Gabriela Campolina D. Peixoto - Embrapa Gado de Leite 10h30 Intervalo 11h às 12h - Mesa redonda Moderador: Luiz A. Josahkian - ABCZ Participantes: Luciana Correia de A. Regitano – Pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste Maria Gabriela Campolina D. Peixoto - Embrapa Gado de Leite Vânia Maldini Pena - CBMG Aníbal Eugênio Vercesi Filho – Instituto de Zootecnia - APTA As inscrições para o 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas poderão ser feitas em breve através do site da ABCZ: www.abcz.org.br. (Portal Página Rural/RS – 10/06/2015)((Portal Página Rural/RS – 10/06/2015))

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Última etapa do Rally do Pecuária passará por MT, RO e AC

Equipe 6 visitará propriedades e realizará palestras gratuitas para pecuaristas em Juara(MT), Ji Paraná(RO) e Rio Branco(AC) O Rally da Pecuária, principal levantamento técnico privado sobre as condiç...((Portal AgroLink/RS – 10/06/2015))


Equipe 6 visitará propriedades e realizará palestras gratuitas para pecuaristas em Juara(MT), Ji Paraná(RO) e Rio Branco(AC) O Rally da Pecuária, principal levantamento técnico privado sobre as condições da bovinocultura no País, deixa Alta Floresta (MT) na manhã desta quinta-feira para seguir até Juara, onde haverá evento gratuito para produtores a partir das 19h, para discussão de tendências de mercado, cenários e iniciativas para aumentar a rentabilidade na pecuária (veja local abaixo). No sábado, dia 13, os técnicos seguem para Juína para visitar propriedades e entrevistar produtores. Na semana seguinte, no dia 15, a Equipe 6 chega a Rondônia, para visitar as regiões de Vilhena, Ji Paraná, Pimenta Bueno e Porto Velho. Os técnicos finalizam as avaliações de campo no dia 18, quinta-feira, em Rio Branco, no Acre. A expedição já percorreu os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Pará e Mato Grosso, como objetivo realizar uma avaliação completa, in loco, das áreas de cria, recria, engorda e confinamento. Ao todo, seis equipes técnicas avaliarão a quantidade de animais confinada em 2014, a intenção de confinamento para este ano, índices zootécnicos, a oferta de animais de reposição, gado para abate e as condições das pastagens, fazendo amostras e avaliações aleatórias de mais de 500 pastos diferentes. As equipes visitarão ainda propriedades vistoriando, anotando pontos georreferenciados e fotografando pastagens para obter informações como homogeneidade do pasto, volume de massa, população de plantas, altura do capim, presença de erosão, plantas invasoras, além de um histórico de utilização dessas pastagens relatado pelos pecuaristas. “Os estados visitados respondem por mais de 83% do rebanho bovino nacional e 90% da produção de carne”, explica Nogueira. Em encontros agendados com cerca de 120 pecuaristas, técnicos conduzirão entrevistas para levantar, entre outros dados, áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, estratégias nutricionais, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo sanitário e de pastagens e comercialização de animais. No total, serão percorridos cerca de 60 mil quilômetros, com a realização de 13 encontros, sendo 8 eventos regionais para discussão de tendências de mercado, cenários e iniciativas para aumentar a rentabilidade na pecuária, e 5 eventos no formato do Circuito Rural, que acontecerão sempre entre 14h e 19h. Além das tendências de mercado, o Circuito Rural discutirá com os pecuaristas temas como: “21 arrobas em 24 meses: conheça o boi 7-7-7”; controle de invasoras e pastagens de alto desempenho; correção, fertilização e garantia da longevidade das pastagens; crédito, financiamento e linha ABC para a pecuária; a sucessão familiar no contexto da modernização contínua da gestão na fazenda; custos, resultados e tendências da aplicação de tecnologia na pecuária. Realizado pela Agroconsult em parceria com a Sociedade Rural Brasileira, o levantamento técnico é patrocinado por Dow AgroSciences, Volkswagen, Fertilizantes Heringer, Phibro Animal Health, Banco do Brasil, com apoio da FIESP, AgroSatélite, AgroIpes, Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo site www.rallydapecuaria.com.br, com informações atualizadas diariamente pelo www.twitter.com/RallydaPecuaria e www.facebook.com/rallydapecuariaoficial Eventos Juara/MT Data e Hora: 12 de junho (sexta-feira) – 19hrs Local: Acrivale – Associação dos Criadores do Vale do Arinos Endereço: Av. Rio Arinos, 3124w – Centro Ji Paraná/RO Data e Hora: 15 de junho (segunda-feira) – 14hrs Local: Associação Rural de Rondônia Endereço: Rua Gov Jorge Teixeira, 2335 – Nova Brasília Rio Branco/AC Data e Hora: 18 de junho (quinta-feira) – 19hrs Local: Buffet Castelinho Endereço: Rua Princesa Isabel, 89 – Estação Experimental Roteiro 11.06 – ALTA FLORESTA/MT – CONCENTRAÇÃO DA EQUIPE 6 12.06 – JUARA/MT – EVENTO 13.06 – JUÍNA/MT – PERNOITE 14.06 – VILHENA/RO – PERNOITE 15.06 – JI PARANÁ/RO – CIRCUITO RURAL 16.06 – PIMENTA BUENO/RO – PERNOITE 17.06 – PORTO VELHO/RO – PERNOITE 18.06 – RIO BRANCO/AC – EVENTO (Portal AgroLink/RS – 10/06/2015)((Portal AgroLink/RS – 10/06/2015))

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Circuito Boi Verde fecha 2ª etapa no Frigorífico Marfrig

O campeonato de carcaças aconteceu na cidade de Bataguassu, Mato Grosso do Sul, com abate de 960 animais castrados de 10 pecuaristas. A segunda etapa do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças 2...((Revista Beef World Online/SP – 10/06/2015))


O campeonato de carcaças aconteceu na cidade de Bataguassu, Mato Grosso do Sul, com abate de 960 animais castrados de 10 pecuaristas. A segunda etapa do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças 2015 aconteceu no Frigorífico Marfrig, em Bataguassu (MS). Realizada nos dias 26 e 27 de maio, esta etapa contou com a participação de 11 lotes de animais, que juntos somaram 960 machos castrados da raça Nelore, para o abate técnico. Organizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com apoio da Associação Sul-Matogrossense dos Criadores de Nelore (ASCN), DSM Tortuga, Zoetis/Bopriva e do Frigorífico Marfrig, o circuito teve 10 pecuaristas participantes: José Roberto Hofig Ramos, Teresa Cristina Sutiro Angelieri, Marcos Angelieri Sutiro, Adilton Boff Cardoso, Decio Garcia do Nascimento, Espolio de Wilson Leite, José Hernandes, Santa Vergínia Agropecuária, NPP Agropecuária e Agropecuária Jubran, para mais uma etapa. No primeiro dia da segunda etapa do CBV, dia 26 de maio, foi feita a avaliação in vivo dos onze lotes de animais da raça Nelore. Os técnicos e gerentes da ACNB, junto com a equipe da compra de gado do frigorífico Marfrig de Bataguassu, avaliaram todos os animais nos currais do frigorífico. Já no dia 27 de maio aconteceu o abate técnico com avaliação de peso, acabamento de carcaça e idade dos animais. Neste dia foi feita também uma reunião técnica sobre estratégias e resultados da suplementação nutricional adequada e resultados da castração imunológica de bovinos, com a participação de pecuaristas participantes da etapa e convidados. De acordo com o gerente de produto da ACNB, Guilherme Alves, "A segunda etapa do circuito nos mostrou mais uma vez o potencial do Nelore, comprovando que é possível produzir carcaças de qualidade da raça. Com esse padrão podemos atender todos os nichos de mercado. A qualidade dos animais superou a etapa do ano anterior, todos os participantes estão de parabéns". Do total de animais participantes da segunda etapa do Circuito Boi Verde (960 machos castrados), 91,5% apresentaram acabamento de carcaça mediano ou uniforme, 86% dos animais pesaram entre 17 e 21@ e 78,1% dos animais tinham até 4 dentes ou 36 meses (novilhos precoces). Nesta etapa, todos os associados da ACNB tiveram a oportunidade de receber bonificação sobre o valor da arroba dos animais abatidos, uma vez que além de ser uma das unidades que realizam o Circuito Boi Verde, o frigorífico Marfrig de Bataguassu opera também o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Os pecuaristas receberam em média de R$63,00 a mais por animal classificado no PQNN. Dos 960 abatidos, 558 animais foram classificados, o que gerou uma receita total de R$35.157,08 de premiação através do Programa de Qualidade Nelore Natural. De acordo com o gerente de pecuária da Marfrig Global Foods e coordenador do Marfrig Club, Leonel Augusto Martins Almeida "Para nós, o abate técnico do circuito boi verde é uma etapa de coroação do produtor. Coroação porque mostramos para o produtor que todo o empenho que ele teve na fazenda valeu a pena". "A etapa nos trouxe lotes de nível de excelência, dentro de uma produção de animais da raça Nelore, os animais eram muito jovens e muito bem terminados, e os cortes gerados com esse abate foram de excelente qualidade para o mercado", completa Leonel. O primeiro lugar desta segunda etapa foi para Teresa Cristina Sutiro Angelieri, proprietária da Fazenda Mater, localizada em Santa Rita do Pardo (MS). A pecuarista levou para abate um lote com 108 machos Nelore, todos castrados. Do total de animais, 100% dos animais pesaram entre 17 e 21@, 98,1% dos animais tinham até 2 dentes ou 24 meses e 97,2% apresentaram acabamento de carcaça mediano ou uniforme. Os dados demonstraram que quase 100% dos animais estavam dentro de todos os padrões exigidos para uma carcaça de alta qualidade. O 2º lugar do circuito em Bataguassu foi para José Roberto Hofig Ramos, da Fazenda Araçatuba, localizada em Brasilândia (MS). Com 108 animais abatidos, 100% dos animais eram castrados, 100% com acabamento de carcaça mediano ou uniforme, 99,1% dos animais pesaram entre 17 e 21@ e 96,3% dos animais tinham até 2 dentes ou 24 meses. De acordo com o gerente executivo da ACNB, André Locateli, "Tivemos a oportunidade de visualizar na prática os resultados do investimento em manejo, nutrição e genética Nelore selecionada. A carne destes animais Nelore castrados, alimentados com forrageiras, jovens e bem terminados é imbatível em sabor e tem qualidade para atender exigentes mercados". A Zoetis ofereceu como premiação ao lote campeão, 100 doses de vacinas Bopriva para castração, e 50 doses de vacinas Bopriva para os demais participantes. Para os lotes participantes castrados com Bopriva, a empresa ofereceu doses da vacina em quantidade equivalente a R$0,50 por arroba dos animais do lote. Além desta premiação, o lote campeão recebeu suplemento nutricional para equinos e suplemento proteico para bovinos de corte, que somados totalizaram em 1 tonelada de produtos da DSM Tortuga. O Circuito Boi Verde já tem mais uma etapa confirmada para a cidade de Nova Andradina (MS) nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2015. A ACNB recomenda os produtos DSM | Tortuga e incentiva o uso da vacina Bopriva da Zoetis. Sobre a ACNB - Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 7 de abril de 1954. Sua sede está localizada na capital paulista. Possui ainda um escritório junto à sede da ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, em Uberaba/MG. Tem por finalidade integrar criadores, invernistas e demais pecuaristas em torno de um objetivo comum: fortalecer e defender a raça que representa 80% do rebanho de corte nacional. Este ano a ACNB completou 61 anos de existência. (Revista Beef World Online/SP – 10/06/2015)((Revista Beef World Online/SP – 10/06/2015))

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Abiec assina acordo de cooperação com China

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) assinou ontem acordo de cooperação comercial com a Associação de Inspeção e Quarentena (CIQA) da China, órgão da Administração de S...((Jornal DCI/SP – 11/06/2015))


A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) assinou ontem acordo de cooperação comercial com a Associação de Inspeção e Quarentena (CIQA) da China, órgão da Administração de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ), que equivale à Secretaria de Defesa Agropecuária brasileira. O acordo prevê a cooperação na troca de informações e contribuirá para a ampliação do comércio entre os dois países. "A China é um mercado de fundamental importância para o Brasil. Além da abertura desse mercado, é necessário unirmos esforços para restabelecer as bases de contatos empresariais e a confiança do consumidor chinês no nosso produto", afirma o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio. Desde dezembro de 2012, a carne bovina brasileira sofria embargo da China, em função de um caso de BSE atípico (vaca louca) registrado no Paraná. Em 2014, durante visita do Presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, foi anunciado o fim do embargo, encerrando o caso em termos políticos, mas deixando pendente a regularização no âmbito técnico. Em maio último, com a visita do Primeiro-ministro Li Keqiang ao país, foram sanadas as pendências sanitárias que restavam e assinado um protocolo que permite a retomada das exportações dos oito frigoríficos que já exportavam antes do embargo. A assinatura do acordo aconteceu durante a FMA China 2015 - The Exhibition and Safety & Quality Forum of China International Food, Meat and Aquatic Product, evento realizado pela CIQA que acontece de 10 a 12 de junho, em Xangai. A Abiec participa da feira a convite da CIQA. Como parte da programação da FMA, a Abiec também esteve presente em seminário sobre legislação e normas sanitárias para exportar à China. (Jornal DCI/SP – 11/06/2015)((Jornal DCI/SP – 11/06/2015))

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Na cana e na pecuária, pesquisa ainda prioriza a biotecnologia

Se na área de grãos a nova revolução tecnológica está voltada à informação, na cana e na pecuária a biotecnologia ainda predomina. No CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), o plano de investimento, de...((Jornal Folha de S Paulo, Especial/SP – 11/06/2015))


Se na área de grãos a nova revolução tecnológica está voltada à informação, na cana e na pecuária a biotecnologia ainda predomina. No CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), o plano de investimento, de R$ 1,2 bilhão em cinco anos, visa principalmente melhorar a competitividade dos canaviais. "O milho teve um ganho de produtividade de 70% nos últimos anos. A cana cresceu por volta de 20%", diz Luis Roberto Pogetti, presidente do conselho do CTC. O desafio é transportar genes comuns nos principais grãos, como o Bt (resistente a insetos), para a cana. "Em 2017, teremos cana transgênica aprovada pela CTNBio com a tecnologia Bt", diz. Por meio da biotecnologia tradicional, o CTC busca a "cana campeã", ou mais produtiva, para cada região do país e variedades capazes de produzir mais açúcar em ambientes secos, além do etanol de segunda geração. Na Embrapa Pecuária Sudeste, uma das principais linhas de pesquisa dedica-se à identificação de genes que contribuem para as características mais desejadas pelo consumidor na carne, como maciez e teor de gordura. A ideia é que, com as informações coletadas, seja possível disponibilizar um conjunto de marcadores moleculares para selecionar animais que serão usados para a reprodução de descendentes com as características de interesse do pecuarista. Outra importante linha de pesquisa da Embrapa procura avaliar os impactos da pecuária no efeito estufa. A atividade é considerada uma das responsáveis pela emissão de gases no mundo. Mas a rede Pecus, que reúne 300 pesquisadores em todo o país, incluindo profissionais da Embrapa, estão demonstrando, por meio de artigos científicos, que a influência da pecuária brasileira no efeito estufa é menor do que a média mundial. Eles mostram também que é possível, por meio de sistemas de produção sustentáveis, reduzir as emissões. E indicam alternativas para mitigar os impactos nos principais biomas. "A ideia é incluir, no inventário nacional de emissão de gases de efeito estufa, coeficientes mais adequados à realidade do Brasil", diz Patrícia Perondi, da Embrapa Pecuária Sudeste. (Jornal Folha de S Paulo, Especial/SP – 11/06/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Especial/SP – 11/06/2015))

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Para o novo agronegócio, um novo gestor

Corno será o agronegócio nos próximos 20 anos? Para um PIB mundial estimado em US$ 70 trilhões, cerca de US$ 14 trilhões representam a somatória das cadeias do agronegócio. Ao projetarmos o aumento da...((Revista Dinheiro Rural/SP – Junho. 15))


Corno será o agronegócio nos próximos 20 anos? Para um PIB mundial estimado em US$ 70 trilhões, cerca de US$ 14 trilhões representam a somatória das cadeias do agronegócio. Ao projetarmos o aumento da população global, numa velocidade de quatro nascimentos a cada segundo, poderíamos cair na tentação de adentrarmos exclusivamente por um raciocínio de escala quantitativa da produção. Alimentos, bebidas e agroenergia farão parte dessa argamassa, mas, ao lado de tudo isso, o agronegócio do "just food" (apenas comida) irá se desenvolver com sub segmentos e nichos. Ele irá até um reino de especialidades, de probióticos e da multiplicação dos comportamentos por valores, levando a um novo empreendedorismo e cooperativismo no campo. Com uma população cada vez mais urbana, do velho agronegócio caminhamos para uma nova ordem chamada de agrossociedade, numa transformação que é uma autêntica metamorfose. O mundo caminha da revolução verde de Norman Borlaug, o pai da agricultura de escala intensiva, para uma mutação chamada de sustentabilidade intensiva. Precisaremos de quantidade, porém fragmentada em pedaços de qualidade e sustentabilidade, mas acima de tudo, percebidas. Essa nova gestão será totalmente dominada pelo reino das percepções. O novo agronegõclo será aquilo que ficará determinado pelo código de valores dos consumidores. Estamos entrando numa era da história humana inimaginável e impensável, a não ser pelos escritores de ficção científica. Em 2020, cerca de 80% de todos os adultos portarão um poderoso computador em seus corpos, vestível ou não. Esse novo agronegócio não será o melhoramento do antigo. São novos sistemas que necessitam de novos gestores. A lâmpada não foi a evolução da vela. O trem bala não representa o aprimoramento da locomotiva "Maria Fumaça". A borboleta não é o melhoramento da lagarta, é sua transformação. A agrossociedade não é a continuidade do que já existe, mas a sua transformação. A carreira do novo gestor para essa agrossociedade é desafiadora. Seu sistema de competências exige um alargamento profundo de aprendizados e compreensão de causa e efeito ao longo de toda cadeia de valor do agronegócio. O lucro será decorrência da sua administração percebida e valorada pelo cidadão, cliente e consumidor final. O novo gestor precisa estar conectado a marca, associativismo, rastreabilidade, educação incessante, intensa e perene de clientes, de consumidores, de fornecedores e da sociedade. Ele deve ter competência para a negociação e o estabelecimento de acordos para trás e para frente nas suas cadeias de valor, e com as ONGs. É preciso estar preparado para dialogar com a genética e decodificá-la nos campos e nas mesas, além de entender o meio ambiente, a água, o ar e a qualidade de vida nos campos e nas cidades. Ações sociais e um eficaz cooperativismo invadirão toda a natureza do agronegócio, de ponta a ponta, destruindo o desperdício na ponta do consumo e desenvolvendo o empreendedorismo consciente como alternativa legítima da evolução humana no planeta. Esse novo gestor não precisa ser nenhum super homem ou mulher, mas obviamente deverá ser membro da geração "immediately": penso, logo clico, ou clico logo penso. Traduzindo: ser um indivíduo quedialoga através de mídias e em velocidade. Também não falaremos mais de tamanhos de propriedades rurais, mas, daqui para a frente, em tamanhos de inteligências sustentáveis aplicadas a cada hectare, ou a cada metro, ou planta por planta, árvore por árvore, litro de leite a litro de leite, quilo de proteína animal a cada quilo, e pessoa a pessoa. Utopia? Não, prestem atenção. Esse mundo já começou e já está nas bordas da transformação. Não olhem para o carro, e sim para os novos arranjos sistêmicos. Um dos maiores pilotos de todos os tempos, Ayrton Senna, não morreu por incompetência sua, mas por um sistema formado por carro, pistas e condições fatais. Ao novo gestor, vale olhar para esse novo agronegócio de sustentabilidade intensiva, a agrossociedade, como um novo sistema para não ficar para trás na corrida contra o tempo. (Revista Dinheiro Rural/SP – Junho. 15)((Revista Dinheiro Rural/SP – Junho. 15))

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Governo negocia dívida com seguro rural

Ministério da Agricultura deverá retirar R$ 300 milhões do orçamento do Plano Safra 2015/2016 para atender débito remanescente da última temporada; emenda segue para votação no Senado. Os R$ 668 milhõ...((Jornal DCI/SP – 11/06/2015))


Ministério da Agricultura deverá retirar R$ 300 milhões do orçamento do Plano Safra 2015/2016 para atender débito remanescente da última temporada; emenda segue para votação no Senado. Os R$ 668 milhões programados para subvenção de seguro rural pelo Plano Safra 2015 /2016 devem perder R$ 300 milhões para pagamento de uma dívida do governo federal vinda da temporada 2014/ 2015. A emenda que permite essa operação foi aceita ontem (10) pelo relator da MP 670, Eunício Oliveira (PMDB-CE). "Estamos tentando um socorro pelo compromisso da recomposição desse valor já contratado pelos produtores rurais. Agora aguardamos a votação em plenária que deve acontecer nos próximos dias, de acordo com a agenda", conta o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-MG). Em entrevista ao DCI logo após a reunião que estabeleceu a adesão da emenda, o parlamentar disse que esta é a preocupação emergencial e o valor retirado precisará ser reposto no decorrer do ano através de outras ferramentas. Entenda Para a safra 2014/ 2015, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) programou R$ 700 milhões para subvenção de seguro rural, dos quais apenas R$ 10 milhões foram devidamente pagos aos produtores. Do montante, que cobria de 40% a 60% das despesas, surgiu uma dívida total de R$ 690 milhões, porém, R$ 390 milhões foram empenhados e aguardam a liberação final. Restaram, então, R$ 300 milhões que não chegaram a ser declarados e que por força de lei não podem ser pagos com os recursos do Plano Safra 2015/ 2016, daí a necessidade de uma emenda parlamentar que autorize a quitação. Procurado pela reportagem, o Ministério informou, por meio da assessoria de imprensa, que a negociação está tramitando entre as Casas. Vale ressaltar que a ministra Kátia Abreu tem citado a regulamentação dos pagamentos desde o início do ano e durante a divulgação do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), no último dia 03, reafirmou o compromisso. No setor O gerente técnico e econômico do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, afirma que parte dos pagamentos do Mapa será destinada aos agricultores paranaenses de soja e milho cultivados na safra de verão. Para este ano, o executivo, que também é presidente da Câmara Setorial das Culturas de Inverno, diz que o trigo - um dos cultivos que mais necessita de seguro - terá 70% de cobertura do governo federal na temporada de 2015/ 2016, pois foram ofertados R$ 90 milhões do total só para o cereal. Aqui no estado ainda temos um programa que subvenciona 50% da diferença, ou seja, ao excluir os 70% federais, apenas 15% ficam por conta dos produtores", explica. No Rio Grande do Sul, a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), em parceria com a Tovese Corretora de Seguros e a AgroBrasil lançou o programa Arroz Protegido. O seguro poderá ser acessado por todos os produtores do estado no ato da contratação dos custeios. O valor segurado é de R$ 4 mil por hectare. Estão cobertos os sinistros de granizo, vendaval, além da possibilidade de cobertura de replantio em consequência do excesso de chuva. "Regiões da agricultura familiar sofrem enxurradas após o plantio", justifica o presidente da entidade gaúcha, Henrique Dornelles. (Jornal DCI/SP – 11/06/2015)((Jornal DCI/SP – 11/06/2015))

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América Latina defende agricultura familiar como opção para reduzir pobreza

Secretário de Desenvolvimento Rural da Guatemala destaca necessidade de apoio político rural Representantes de governos da América Latina e do Caribe defenderam nesta quarta-feira (10), em Roma, conti...((Portal R7/SP – 10/06/2015))


Secretário de Desenvolvimento Rural da Guatemala destaca necessidade de apoio político rural Representantes de governos da América Latina e do Caribe defenderam nesta quarta-feira (10), em Roma, continuar desenvolvendo a agricultura familiar como instrumento de política regional para reduzir a pobreza. Em uma conferência realizada na sede a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o secretário de Desenvolvimento Rural da Guatemala, Adrián Zapata, destacou a necessidade de uma política de desenvolvimento rural integral. No caso do país, Zapata destacou que essa política foi resultado de um longo processo participativo após os acordos de paz que puseram fim ao conflito interno em 1996. — Há um vínculo direto entre a luta contra a fome e a luta contra a pobreza, a desigualdade e a exclusão social. O secretário acrescenta que 52% da população da Guatemala está no campo e mais de 70% vive em condições de pobreza. Zapata defendeu a agricultura familiar como "motor de desenvolvimento" para criar oportunidades rurais. Já o secretário de coordenação político-institucional do Ministério da Agricultura da Argentina, Javier Rodríguez, destacou o diálogo mantido há mais de dez anos entre governos e organizações sociais sobre a agricultura familiar no Mercosul. Esse diálogo, afirmou Rodríguez, foi mais fluído em nível regional do que dentro de cada país, onde os resultados foram diversos. Sobre a imigração dos jovens para as cidades, o ministro argentino afirmou que o país está tentando levar a vida moderna para a zona rural, expandindo as redes de energia elétrica e a conectividade no campo. O ministro da Agricultura de São Vicente e Granadinas, Saboto Caesar, lembrou que as famílias são responsáveis por 95% da produção agrícola no país. Criticou que os pequenos agricultores enfrentam problemas como o limitado acesso ao capital e aos mercados, além das dificuldades de sobreviver aos prejuízos causados por fenômenos climáticos como furacões, inundações e secas. Segundo o ministro, no Caribe, muitas multinacionais recebem suicídios e acabam provocando uma concorrência desleal. O representante da FAO para a América Latina e o Caribe, Raúl Benítez, destacou que a agenda política da região aborda a luta contra a pobreza e ferramentas para superá-la como a agricultura familiar, aspecto no qual esses países estão "um passo a frente" em relação aos demais. De acordo com o último relatório da ONU sobre segurança alimentar no mundo, o número de pessoas subalimentadas na América Latina e no Caribe é de 34,4 milhões, o que corresponde a 5,5% da população, menos da metade do que há 25 anos, quando a fome afetava 14,7%. Além de cumprir o objetivo de reduzir a fome desde 1990, a América Latina foi pioneira em propor sua erradicação total em 2005, iniciativa referendada por todos os países da região. (Portal R7/SP – 10/06/2015)((Portal R7/SP – 10/06/2015))

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Ministra Kátia Abreu diz que Tocantins será beneficiado com Plano Nacional de Logística

De Bruxelas (Bélgica), onde acompanha a presidente Dilma Roussef na reunião de cúpula da União Européia-Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a ministra da Agricultura, senado...((Portal Surgiu/TO – 10/06/2015))


De Bruxelas (Bélgica), onde acompanha a presidente Dilma Roussef na reunião de cúpula da União Européia-Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu, salientou na tarde desta quarta-feira, 10, a importância do lançamento do Plano Nacional de Logística para o país e especialmente para o Tocantins. O plano foi apresentado na terça pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que sublinhou a participação da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, na sua elaboração. A Ministra e a Presidente retornam da Bélgica ao Brasil nesta quinta de um encontro que pode resultar em acordos de livre comércio com a União Européia, possibilitando desdobramentos diretos nas exportações brasileiras e do Tocantins. Para a Ministra, o Plano Nacional de Logística e os acordos com a União Européia formam um conjunto capaz de elevar a competitividade dos produtos brasileiros, com repercussão na balança comercial do país. A Ministra destacou as concessões da Ferrovia Norte-Sul no trecho Palmas a Anápolis, que já está concluído. Além do trecho Anápolis a Estrela do Oeste (SP) que está com cerca de 80% pronto para ser concessionado. “Quem ganhar terá que construir o trecho de Açailândia (MA) a Vila do Conde (PA)”, antecipa a ministra Kátia Abreu. Para a Senadora, com o Plano Nacional de Logística, a “Norte-Sul ficará prontinha para todos os lados, de Estrela do Oeste vai ser construída até Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul”, salienta. Para a ministra Kátia Abreu, a logística a ser implantada dará maior competitividade aos produtores e aos produtos do Matopiba, “em especial ao Tocantins”. Para ela, será possível um frete mais barato e mais eficiente, levando o custo dos produtos para baixo, beneficiando tanto o produtor como o consumidor. Ela adiantou ainda nesta quarta que se o pais fizer um acordo com a União Européia, o Tocantins poderá vender carnes, soja, milho, frutas e peixe para os europes. “Os produtos terão maior competitividade pois serão transportados pela ferrovia Norte-Sul até Vila do Conde (Belém), gastando cinco dias menos que se fossem transportados aos portos do Sul do país como é atualmente. “O Tocantins será mais competitivo”, sela a ministra Kátia Abreu. (Portal Surgiu/TO – 10/06/2015)((Portal Surgiu/TO – 10/06/2015))

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CNA e sindicatos do oeste da Bahia realizam fórum para tratar do Imposto Territorial Rural - ITR

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e os sindicatos dos produtores rurais do Oeste da Bahia realizam, amanhã, (11/...((Portal Cenário MT/MT – 10/06/2015))


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e os sindicatos dos produtores rurais do Oeste da Bahia realizam, amanhã, (11/6), na Universidade Federal do Oeste da Bahia, em Barreiras (BA), o Fórum de Alinhamento sobre as Questões do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). O evento vai reunir autoridades locais, contadores, peritos, produtores, técnicos e lideranças rurais da região para esclarecer as principais dúvidas sobre o ITR e o Valor da Terra Nua (VTN) estipulado pelas prefeituras, que serve de parâmetro para o cálculo do imposto. O fórum está previsto para se iniciar às 8h30 e terá cinco palestras. O coordenador de Assuntos Estratégicos da CNA, Anaximandro Doudement Almeida, vai apresentar o ponto de vista da entidade sobre o tema. Os outros participantes são: Ildo João Rambo, representando os contadores do Oeste da Bahia, o engenheiro agrônomo Israel Ely, perito federal agrário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/BA), e o delegado da Receita Federal de Feira de Santana, Ariston Rocha. Um dos temas que devem ser abordados é a prestação de informações, pelos municípios e pelo Distrito Federal, sobre o VTN. Esta regra está prevista na Instrução Normativa (IN) 1.562/2015. A CNA avalia a IN como um avanço, pois pode coibir o repasse de quantias exorbitantes do VTN, sem qualquer fundamentação técnica ou científica. A entidade tem discutido este tema com a Receita Federal do Brasil (RFB) para ajustar a norma e também pleiteia sua participação no Comitê Gestor do ITR (CGITR), órgão responsável por todas as decisões referentes ao imposto. A CNA defende, também, que todas as secretarias estaduais de agricultura façam os levantamentos do VTN de seus municípios, com apoio do governo federal. Hoje, apenas São Paulo e Paraná fazem este levantamento. (Portal Cenário MT/MT – 10/06/2015)((Portal Cenário MT/MT – 10/06/2015))

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Inscrições com desconto para a Megaleite 2015 continuam abertas

Será concedido desconto de 25% para quem realizar a inscrição de animais para julgamento até 15 de junho. As inscrições devem ser feitas apenas pelo site da Megaleite (www.megaleite.com.br) ou pelo no...((Portal do Agronegócio/MG – 11/06/2015))


Será concedido desconto de 25% para quem realizar a inscrição de animais para julgamento até 15 de junho. As inscrições devem ser feitas apenas pelo site da Megaleite (www.megaleite.com.br) ou pelo no Portal Web Girolando (www.girolando.com.br). Também estão abertas inscrições de animais para o Torneio Leiteiro, a Feira de Negócios e a Megafeira do Pró-Fêmeas e do Pró-Genética. Outro evento da feira com inscrição aberta é o Clubinho Girolando, curso voltado para crianças e adolescentes de 8 a 15 anos e que tem como objetivo promover o conhecimento e incentivá-los na criação e lida de animais Girolando. A inscrição é gratuita. Serão ministradas palestras sobre a raça e sobre a pecuária leiteira. Também haverá uma parte prática sobre manejo e preparação de animais para exposições. Pequenos e médios produtores também podem fazer inscrição de caravanas para visitar a feira. A expectativa é de que mais de 30 caravanas visitem a exposição. A Megaleite será realizada de 30 de junho a 4 de julho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), e concentrará as disputas nacionais, interestaduais, estaduais e mostras das principais raças leiteiras do país: Girolando, Gir Leiteiro, Guzerá leiteiro, Holandês, Indubrasil leiteiro, Pardo-Suíço, Simental leiteiro e Sindi. A programação da feira já está disponível no site da Megaleite. Além das disputas, a programação contará com leilões, ciclo de palestras, curso de julgamento, 8º Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal e audiência pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, dentre outros eventos. Ciclo de Palestras- Entre os dias 1º e 3 de julho, a Megaleite terá palestras sobre temas variados, no estande do Senar-MG, sempre das 10h às 11h e das 14h30 às 15h30. O evento é aberto ao público em geral. Não será preciso fazer inscrição. Os palestrantes serão os técnicos da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Edivaldo Ferreira Júnior, Gustavo Gonçalves, Leandro Paiva, Marcello Cembranelli, Raphael Stacanelli, e o instrutor do SENAR-MG Alexandre Stockler Bojikian. Confira a programação do Ciclo de Palestras. (Portal do Agronegócio/MG – 11/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 11/06/2015))

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Nelore do Coração vende touros a 70,4 arrobas

Animais avaliados pelo Geneplus movimentaram meio milhão, no Norte do MS. Na noite de 6 de junho, o criador Resala Elias Júnior levou sua produção de touros ao Retiro Oroyte em Rio Verde de Mato Gross...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))


Animais avaliados pelo Geneplus movimentaram meio milhão, no Norte do MS. Na noite de 6 de junho, o criador Resala Elias Júnior levou sua produção de touros ao Retiro Oroyte em Rio Verde de Mato Grosso, no Norte do Mato Grosso do Sul, para o 5º Leilão Nelore do Coração, como parte da agenda comercial da 41ª Exposição Agropecuária do Município, a Expoverde. Foram vendidos 50 reprodutores à média de R$ 10.000, movimentando o total de R$ 500.000. Na conversão por boi gordo, o valor é equivalente a 70,4 arrobas para pagamento à vista capital, Campo Grande, MS (R$ 142/@). Todos os animais saíram com avaliação genética do Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. A organização do evento foi da Capitaliza Leilões, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A transmissão foi do AgroCanal. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))

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Nelore Gibertoni emplaca R$ 1,4 milhão

Dobradinha de Dorival Gibertoni vende 162 lotes de machos, fêmeas e penhezes pela TV Nos dias 8 e 9 de junho, a Nelore Gibertoni promoveu uma dupla de leilões virtuais, colocando à venda 162 lotes de ...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))


Dobradinha de Dorival Gibertoni vende 162 lotes de machos, fêmeas e penhezes pela TV Nos dias 8 e 9 de junho, a Nelore Gibertoni promoveu uma dupla de leilões virtuais, colocando à venda 162 lotes de machos, fêmeas e prenhezes selecionados há nove anos por Dorival Gibertoni em Taquaritinga, na região Centro-Norte de São Paulo. As comercializações somaram R$ 1,4 milhão, resultando na média geral de R$ 9.112. As fêmeas e prenhezes deram o tom na primeira etapa de vendas, na noite de 8 de junho, com 75 lotes comercializados por R$ 737.500. As bezerras, novilhas e doadoras encabeçaram a oferta, com 62 exemplares à média de R$ 7.374. Do grupo saiu Flórida FIV Giber, arrematada em 50% por R$ 19.800 por Rodolfo Ferreira de Moraes Jardim. A novilha 24 meses é filha de Basco de Naviraí em Retza TE J.Galera e segue prenhe do touro Dimitri FIV Giber. Os acasalamentos registraram média de R$ 23.059 por 11 lotes e dois machos foram comercializados por R$ 26.640. Segundo dia - O ritmo foi mantido na segunda etapa do leilão, no dia 9. Dessa vez, passaram pela pista 87 lotes por R$ 738.800. Novamente, as fêmeas foram maioria, registrando à média de R$ 9.611 por 55 exemplares. A matriz, de 49 meses, Maharany FIV Giber, filha de 1646 da MN em Itália IV TE J.Galera, alcançou a maior valorização do evento ao ser vendida por R$ 88.800 para o Condomínio Hasumati em parceria com Joaquim Pereira Gonçalves e Rodolfo Ferreira de Moraes. Também foram vendidos 30 machos à média de R$ 4.152 e dois acasalamentos por R$ 88.800. Ambos os eventos contaram com organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. Os martelo foi comandado pelo leiloeiro Guillermo Sanchez, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))

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Indea/MT prorroga a comunicação

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) anunciou ontem que está prorrogado o prazo para o produtor comunicar a vacinação da febre aftosa do rebanho bovino e bubalino da ...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 11/06/2015))


O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) anunciou ontem que está prorrogado o prazo para o produtor comunicar a vacinação da febre aftosa do rebanho bovino e bubalino da etapa maio. O prazo, expirado ontem, será estendido até sexta-feira, dia 12. Na última terça-feira, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) havia solicitado ao órgão a extensão do período de comunicação até o dia 30 de junho. Conforme o Indea/MT, a prorrogação foi necessária devido ao feriado de Corpus Christi, que neste ano caiu no dia 4 de junho (quinta-feira) gerando ponto facultativo no dia seguinte. “Foram reduzidos dois dias na fase de grande volume de atendimentos nos escritórios do Indea, para a comunicação”, destaca o órgão. De acordo com dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal (CDSA/Indea), os índices de comunicação estão dentro da expectativa. Alcançando números acima do registrado no mesmo período do ano passado. Porém, para evitar penalizações a produtores que se sentiram prejudicados pelo feriado prolongado, o Indea/MT estendeu a validade da confirmação da vacinação. A primeira etapa de vacinação contra febre aftosa de 2015 terminou no dia 31 de maio. O produtor que não informar ao Indea/MT até o dia 12 de junho, terá como penalidade a suspensão do cadastro, por no mínimo 30 dias, ficando impossibilitado de emitir Guia de Trânsito Animal (GTA), para qualquer finalidade. Na etapa de maio, são vacinados somente bovinos e bubalinos, de 0 a 24 meses de idade, com exceção das propriedades localizadas no baixo Pantanal. Quem não vacinou o rebanho dentro do período da campanha, irá pagar multa de 2,25 UPF (Unidade Padrão de Fiscal) por cabeça de gado não vacinado. Para a Famato, o ideal era que a dilatação do prazo contemplasse todo o mês de junho. "O produtor está consciente da obrigação de comunicar a vacinação ao órgão, entretanto os constantes problemas no sistema informatizado e o número reduzido de servidores nas Unidades Locais de Execução (ULE) não estão permitindo que a comunicação seja feita com rapidez", diz o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 11/06/2015)((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 11/06/2015))

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Boi: Aumento de 24% nas intenções de confinamento no MT

Em levantamento feito no mês de abril pelo Imea, sobre as intenções de confinamento no ano de 2015, observou-se um produtor mais preparado, de um modo geral. Em relação ao ano passado, o número de ind...((Portal do Agronegócio/MG – 10/06/2015))


Em levantamento feito no mês de abril pelo Imea, sobre as intenções de confinamento no ano de 2015, observou-se um produtor mais preparado, de um modo geral. Em relação ao ano passado, o número de indecisos se irão ou não confinar diminuiu, e os que fecharão os animais possuem cerca de 80% dos insumos já adquiridos. Apesar de a reposição ter passado a representar 74,6% do custo operacional efetivo, frente aos 68,0% de 2014, o alto patamar dos preços da arroba no Estado mantém o produtor otimista. Este fator refletiu em um aumento de 24,0% nas intenções de confinamento deste ano, totalizando 789,66 mil cabeças. Independentemente disso, o bom planejamento e um gerenciamento rigoroso continuam sendo fatores fundamentais para garantir bons resultados na atividade. (Portal do Agronegócio/MG – 10/06/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 10/06/2015))

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Sem pedras no caminho

Manutenção dos corredores de passagem são fundamentais não só para o conforto animal, mas até para prevenir doenças. Os corredores de passagem permeiam a arquitetura de toda fazenda. Na pecuária leite...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))


Manutenção dos corredores de passagem são fundamentais não só para o conforto animal, mas até para prevenir doenças. Os corredores de passagem permeiam a arquitetura de toda fazenda. Na pecuária leiteira esses acessos são usados para o deslocamento das vacas dos piquetes para os currais de manejo, sala de ordenha, praças de alimentação ou áreas de descanso. Esta área, entretanto, nem sempre recebe a atenção que merece. Por ser o caminho das vacas, não pode ser escorregadio ou enlameado, pois dificulta a locomoção do rebanho e ainda apresenta riscos não só ao bem-estar, como à sanidade. O acúmulo de lama nas áreas de trânsito é um dos problemas mais comuns, principalmente durante a estação de chuvas. Nestas condições os animais andam mais lentamente, quando não emperram ou atolam, o que obriga o vaqueiro a redobrar os esforços para retirar o animal da lama e ainda lavar muito muito bem barriga, úbere e tetos da vaca a fim de evitar a mastite e outras doenças. Assim, é importante manter um piso adequado para a movimentação do rebanho, para que as vacas se sintam seguras, caminhem mais rapidamente e não sofram nenhum tipo de distúrbio metabólico causado pelo estresse. Pesquisas comprovam que as vacas leiteiras reconhecem lugares onde sofreram experiências ruins e que essa memória pode provocar queda na produção leiteira. A manutenção periódica e o uso de tecnologias que mantenham o local seco e seguro são fundamentais, para que os corredores sejam uniformes, com boa drenagem e livres de pedras para suportar a passagem de animais, que pesam mais de 500 quilos, em média. Nunca deixe de observar o comportamento das vacas ao caminhar. Se houver alta ocorrência de escorregões e quedas ou quando as vacas caminharem com passos muito lentos, provavelmente o piso é inadequado. “Os corredores de passagem devem ser planejados para reduzir as distâncias e facilitar o deslocamento de forma rápida e segura”, aponta o médico veterinário Marco Aurélio Bergamaschi, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste. Ele explica que todos os anos, de preferência no período seco do ano _ entre os meses de maio e novembro _, os corredores devem passar por manutenção. “No redimensionamento destes espaços é importante que sejam abaulados e sempre em nível superior aos piquetes, além de contar com um sistema eficiente de escoamento da água”, elenca Bergamaschi. Quanto mais largo o corredor, menor o risco de formação de lama. Entretanto, o pesquisador pondera que este não é o ponto mais importante. “Nem sempre é possível fazer corredores muito largos, mas a dimensão deve ser suficiente para permitir a passagem eventual de tratores. Três metros, portanto, é adequado.” Em geral, as vacas leiteiras são dóceis e passam por locais mais estreitos sem se machucar. Mas, se o rebanho for de raças de origem zebuína, os corredores mais largos podem ser uma estratégia para evitar a troca de coices e pisadas entre estes animais, que tendem a ser mais arredios. A compactação da terra, misturada ao calcário, é o método mais comum usado pelos pecuaristas nos corredores de passagem. Misturados à água, os produtos formam uma camada que reduz a incidência de buracos e evita a formação de poças de lamas e, consequentemente, lesões nas patas dos animais. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))

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Pecuarista deveria investir em pastagens

Com os preços da arroba do boi gordo atingindo altos patamares em 2015, ficando acima dos custos de produção, o pecuarista deveria investir na qualidade das pastagens, visto que os preços de reposição...((Portal Scot Consultoria/SP – 10/06/2015))


Com os preços da arroba do boi gordo atingindo altos patamares em 2015, ficando acima dos custos de produção, o pecuarista deveria investir na qualidade das pastagens, visto que os preços de reposição estão elevados. A constatação é da Scot Consultoria. "Comprar um bezerro caro em 2015 e vender um boi gordo barato em 2017, por exemplo, já que existe a possibilidade de que o mercado mude a trajetória até lá, não parece ser um bom negócio", diz a consultoria em nota. Segundo ela, em uma fazenda de engorda, as pastagens participam de 15% da composição dos custos, enquanto a compra de bovinos para reposição representa 75% do total, sendo que, neste cenário, a participação das pastagens cai para 5%. "Para formação de um hectare de pastagem de capim Brachiaria brizantha cv. Marandu, o custo médio estimado é de R$1,3 mil por hectare", diz a Scot Consultoria. Apesar de a pastagem ter um custo relativamente baixo, a consultoria ressalta que o produtor precisa ficar atento aos preços de fertilizantes, visto que ele participa de quase 35% do custo de formação de um hectare e, nos próximos meses, a tendência é de encarecimento do produto, pelo fato de os agricultores estarem se preparando para a nova safra de verão. (Portal Scot Consultoria/SP – 10/06/2015)((Portal Scot Consultoria/SP – 10/06/2015))

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Adab debate em Curitiba os impactos econômicos da raiva dos herbívoros

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), vai representar o Estado nos Encontros Nacionais do Programa de Controle da Raiva dos Herbívo...((Portal Vida no Campo/BA – 10/06/2015))


A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), vai representar o Estado nos Encontros Nacionais do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros (IV edição) e do Programa de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (I edição), realizados nesta sexta-feira (12), no Hotel Confiance Inn, em Curitiba/PR. O evento promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), visa debater o impacto econômico da ocorrência de raiva herbívora e o risco para a saúde humana, e a situação da doença no Brasil nos últimos anos. No encontro estão presentes os responsáveis pelos referidos programas nos estados e Distrito Federal-DF, tanto das agências estaduais de defesa agropecuária, quanto os fiscais federais das superintendências federais de agricultura. Os servidores da ADAB, o coordenador dos Programas José Neder e o fiscal estadual agropecuário da coordenadoria de Feira de Santana, Evandro Moraes, estão em Curitiba desde a última segunda-feira (8) para aperfeiçoamento de técnicos do país. Dentro da programação na tarde de hoje (10), a Bahia participa da discussão sobre o Gerenciamento do PNCRH por parte das Superintendências Federais da Agricultura (SFAs) em quatro Unidades da Federação, contando com os fiscais federais agropecuárias, Juliana Galera Castilho; de São Paulo, Maria Carmen Costa; de Minas Gerais, Ellen Laurindo; do Paraná e o fiscal estadual agropecuário da ADAB, José Neder, representando a SFA da Bahia. Já amanhã (11) e sexta-feira (12), o mesmo acontecerá sobre o Gerenciamento do PNEEB. “Fomos convidados para debater sobre as atividades realizadas pelos programas na Bahia, considerando a experiência da ADAB e o sucesso alcançado”, esclarece o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal. Entre as principais pautas do evento se destaca o projeto de elaboração de aplicativo, no qual o produtor rural poderá informar a presença de animais com sintomas de raiva em sua propriedade, bem como, agressão dos bovinos por morcegos transmissores da raiva. Esse projeto encontra-se condizente com a nova proposta da Adab de modernização contínua da atual gestão do diretor geral Oziel Oliveira. “A expectativa é que a notificação aumente com o uso desse novo aplicativo, desenvolvendo assim a sensibilidade do serviço veterinário e estendendo o alcance do trabalho realizado. Dessa forma, a tecnologia irá facilitar o feedback necessário para a sanidade animal”, opinou. (Portal Vida no Campo/BA – 10/06/2015)((Portal Vida no Campo/BA – 10/06/2015))

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Cerco total à saúde do úbere

A mastite é a principal preocupação do produtor,mas não deve ser a única. Há outras doenças que causam tanto ou mais prejuizo à saude do úbere. A mastite é a maior inimiga do produtor de leite, mas nã...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))


A mastite é a principal preocupação do produtor,mas não deve ser a única. Há outras doenças que causam tanto ou mais prejuizo à saude do úbere. A mastite é a maior inimiga do produtor de leite, mas não é só ela que preocupa quando o assunto é saúde do úbere. Outras doenças têm o potencial de afetar a produção. “Cistos, lesões e edemas, por exemplo, podem levar à perda de tecido especializado na produção de leite, ou até do quarto mamário”, afirma o veterinário e consultor comercial da empresa fabricante de equipamentos para o setor leiteiro Sulinox, Lissandro Stefanello. Entre as doenças as quais o produtor deve ficar atento está a papilomatose. Também conhecida como verrugose ou figueira, essa doença infectocontagiosa é causada pelo papilomavírus bovino (BPV) e se caracteriza por lesões na pele. Conforme a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite Vânia Maria de Oliveira, quando o úbere e/ou tetos de novilhas ou vacas são afetados pelos papilomas, as perdas por infecções secundárias, principalmente a mastite, são significativas. Além disso, a doença dificulta a ordenha e também a amamentação. Já a varíola é uma doença infectocontagiosa que se caracteriza por lesões cutâneas em vacas lactantes e bezerros. Vânia explica que as lesões se mostram bastante resistentes, mesmo quando já estão secas. Em vacas lactantes as lesões estão principalmente nos tetos e eventualmente no úbere. Já nas bezerras são verificadas na boca, no focinho e na gengiva. Segundo a pesquisadora, a pseudovaríola é mais frequente do que a varíola propriamente dita e também é provocada por um vírus. A doença causa lesões nos tetos dos bovinos e mais raramente no úbere. As lesões se caracterizam por bolhas doloridas, com edemas, progredindo para eritema (uma espécie de inflamação na pele), que afeta principalmente os tetos de animais em lactação, podendo também atingir o úbere e a boca. Já a estefanofilariose é causada por um nematoide do gênero Stephanofilaria, responsável por lesões nos bovinos ao redor do olho, na papada, nos ombros, na parte ventral do abdômen e no úbere. Ocorre mais durante períodos chuvosos, tendo como vetor a mosca-dos-chifres. O manejo inadequado durante a fase de bezerra também pode fazer com que muitas novilhas percam um ou mais quartos mamários, explica a pesquisadora da Embrapa Vânia. “Nesta fase alguns animais têm por hábito mamar uns nos outros, seja em razão do pequeno espaço que às vezes ocupam ou pela proximidade dos bezerros nessas instalações. Este hábito, porém, pode causar danos irreversíveis à glândula mamária, como, por exemplo, destruição de parte interna da glândula, com redução da capacidade produtiva do animal.” Conforme a pesquisadora, alguns animais já têm este hábito na fase de bezerra e outros o adquirem imediatamente após o desmame. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))

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Leite que sai de pedra

Família Vedana, no oeste catarinense, segue à risca mandamentos do Balde Cheio e tira, por animal, a média de 16 litros por dia. omo milhares de pequenos agricultores do Sul, a família Vedana sempre t...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))


Família Vedana, no oeste catarinense, segue à risca mandamentos do Balde Cheio e tira, por animal, a média de 16 litros por dia. omo milhares de pequenos agricultores do Sul, a família Vedana sempre teve suas vaquinhas para garantir o leite das crianças, bater uma manteiga ou fabricar queijo para consumo doméstico. De rotina, era apenas meia dúzia de litros por dia até que, na entrada do século 21, o patriarca Hermes Vedana, a esposa, Inês, e os filhos Fabiano e Renato decidiram “produzir leite para vender” a um laticínio que abrira uma linha de coleta da matéria-prima na estrada entre os municípios de Coronel Freitas e União do Oeste, na região de Chapecó, SC. Aposta arriscada, mas valeu a pena. Uma década e meia depois, o leite é o principal produto da propriedade rural de 50 hectares, situada na Linha Roncador, a cerca de 500 quilômetros de Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre. “No começo, eram só uns 40 litros por dia”, conta o chefe da família, lembrando que toda manhã era preciso deixar os tarros de leite na porteira, conforme o costume das pequenas propriedades, na época. Com o tempo, tudo foi mudando. “Hoje, são pouco mais de 600 litros que o caminhão tem de buscar todo dia, pois nosso resfriador só comporta 1.080 litros.” A essa grande diferença de produção corresponde uma revolução tecnológica que percorre de alto a baixo a cadeia produtiva da pecuária leiteira, modernizada de ponta a ponta. No topo, estão a Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, SP, criadora da metodologia do Balde Cheio, que há menos de 20 anos sistematizou uma série de práticas agropecuárias aplicáveis a várias regiões do Brasil. Na base, estão milhares de produtores assistidos por uma rede de assistência técnica e extensão rural que conta com o apoio do sistema oficial de crédito agrícola, de prefeituras, sindicatos rurais, cooperativas e empresas particulares. Na ponta do consumo, milhões de consumidores ávidos por experimentar o que a indústria láctea oferece, de leite pasteurizado e UHT a a queijos, iogurtes e outras iguarias. É uma revolução mercadológica abalada de dois anos para cá, porém, por práticas fraudulentas detectadas pelo Ministério da Agricultura e comprovadas pelo Ministério Público Federal. Por isso, mesmo sítios bem-sucedidos, como o dos Vedana, passam por um momento de incerteza. “A gente ouve falar que os pequenos serão excluídos da cadeia produtiva do leite”, como aconteceu na suinocultura e na avicultura”, diz seu Hermes. Será mesmo? Com 37 vacas mestiças (Holandesas e Jersey) em lactação, os Vedana alcançaram a produção média diária de 16 litros por cabeça nos primeiros meses de 2015, patamar altamente satisfatório para uma pequena propriedade tocada sem estresse para os membros da família ou o rebanho. A vaca mais produtiva é a mestiça Holandesa Lolita: com 6 anos de idade, passou de 10.300 litros na última lactação (305 dias), correspondente à quarta cria. Outras três matrizes a seguem de perto, formando o quarteto que tem o privilégio de pastar nos melhores piquetes de gramínea tifton irrigada, conforme a norma alimentar número 1 do Balde Cheio: “As vacas que mais produzem consomem o pasto que se encontra no pico da proteína”, explica Fabiano Vedana, 33 anos, que faz o rodízio dos animais nos piquetes a cada 24 horas e, sucessivamente, vai roçando manualmente o capim não tocado pelos animais – a roçada é fundamental para que a gramínea cresça por igual até chegar à altura ideal (25 a 30 centímetros) para o novo pastejo após 21 dias. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))

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Mastite também pode provocar problemas reprodutivos

Tanto a mastite clínica quanto a subclínica podem ter efeitos negativos sobre o desempenho reprodutivo do rebanho. Dados mostram que vacas sadias ficam prenhes 25% mais rápido do que as afetadas pela ...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))


Tanto a mastite clínica quanto a subclínica podem ter efeitos negativos sobre o desempenho reprodutivo do rebanho. Dados mostram que vacas sadias ficam prenhes 25% mais rápido do que as afetadas pela doença. Marcos Veiga dos Santos A mastite e a infertilidade estão entre os principais problemas que afetam a lucratividade da fazenda, além de serem considerados as principais causas de descarte involuntário dos rebanhos. Os custos mais conhecidos da mastite são os associados à mastite subclínica (redução da produção e da qualidade do leite; perda de bonificação do preço do leite) e clínica (redução da produção de leite antes e após o caso clínico; descarte de leite com resíduos de antibióticos, medicamentos, custo de mão de obra, descarte e perda do valor da vaca). O custo dos casos clínicos de mastite depende da gravidade, que pode ser classificada em (1) Leve (somente alterações do leite), (2) Moderada (alterações do leite e inchaço do quarto mamário afetado) e (3) Grave (quando há comprometimento sistêmico da vaca, além dos demais sintomas de alteração do leite e do quarto mamário). Contudo, pouca ênfase tem sido dada aos efeitos indiretos da mastite, entre os quais o risco de transmissão de mastite para as vacas sadias e a redução do desempenho reprodutivo. Além da mastite, outras doenças comuns na fase inicial da lactação podem afetar a reprodução. As doenças mais associadas com a redução de desempenho reprodutivo são os problemas de locomoção, a metrite, o aborto, os cistos ovarianos, os quais afetam negativamente os principais índices reprodutivos: dias até o primeiro serviço, dias em aberto, número de serviços/ concepção. A interrelação entre a ocorrência de doenças do período pós-parto, reprodução e mastite se dá principalmente em razão das consequências do balanço energético negativo no início da lactação, o que afeta o sistema imune e endócrino da vaca. Tradicionalmente, a mastite é reconhecida como uma doença que afeta o bem-estar, a produção e a qualidade do leite. No entanto, ainda é pequena a percepção por parte dos produtores de que a mastite também está associada com problemas reprodutivos. Estudos realizados na última década indicam que tanto a mastite clínica quanto a subclínica podem ter efeitos negativos sobre o desempenho reprodutivo das vacas. Isso ocorre em parte porque a incidência de mastite clínica é maior no início da lactação, justamente o período no qual as vacas leiteiras encontram-se vazias e em fase de manejo reprodutivo. A maioria dos estudos sobre a relação entre mastite e reprodução foi baseada em dados retrospectivos de fazendas comerciais, o que pode resultar em diferenças entre os resultados obtidos. Alguns estudos indicam que a mastite clínica afeta de forma negativa o desempenho reprodutivo de vacas leiteiras. Por exemplo, vacas com mastite clínica podem ter aumento de cerca de 22 dias do intervalo parto até a primeira inseminação e de até 44 dias de aumento até a concepção, em comparação com vacas sadias. Por outro lado, mesmo as vacas com mastite subclínica nas quais somente ocorre aumento de CCS (maior do que 200.000 células por mililitro), mas sem a presença de sintomas clínicos evidentes, sofrem os efeitos negativos sobre a reprodução. Quando ocorre aumento da CCS próximo ao dia da inseminação artificial, as vacas têm redução da probabilidade de concepção. Cerca de 30% das vacas com mastite crônica (elevada CCS por mais de dois meses consecutivos) apresentam demora da ovulação, baixa concentração de estradiol, além de ter uma onda de hormônio luteinizante mais baixa ou atrasada. Desta forma, considerando que a mastite subclínica pode atingir em média cerca de 30% a 40% das vacas de um rebanho, pode-se estimar que o efeito negativo da mastite é altamente relevante. Os efeitos negativos da mastite sobre a reprodução dependem do momento em que ocorrem as infecções em relação à inseminação artificial ou à cobertura. Pode-se dividir estes efeitos negativos da mastite em três momentos: antes, próximo e após a inseminação artificial. Ainda que ocorra certa variação nos resultados dos estudos realizados, quando a mastite clínica ocorre entre 14 dias antes e 35 dias após a inseminação artificial, os resultados indicam uma menor probabilidade de concepção, sendo que o período mais crítico se dá na semana anterior ao início do caso clínico. Desta forma, a ocorrência da mastite clínica antes da inseminação artificial tem menor impacto negativo do que quando ocorre após a inseminação. Por exemplo, vacas com mastite clínica antes da inseminação apresentaram intervalo de parto até a primeira inseminação de 93 dias (a mais ou menos cinco dias), enquanto vacas com mastite após inseminadas apresentaram este mesmo índice de cerca de 71, mais ou menos dois dias. Por outro lado, em relação ao número de serviços/concepção, vacas com casos de mastite clínica depois da inseminação apresentaram 2,9 serviços/concepção, enquanto vacas com casos clínicos antes da IA ou depois do diagnóstico de prenhez apresentaram 1,6 serviço/concepção. O número de dias do parto até a concepção em vacas com mastite clínica antes da primeira inseminação foi de 113, mais ou menos dez dias, enquanto nas vacas com mastite clínica após a primeira inseminação este índice foi de 136, mais ou menos 13 dias, e, para as vacas sadias ou com casos clínicos após a confirmação da prenhez, foi de 92, mais ou menos quatro dias. Além dos efeitos negativos sobre a taxa de concepção, vacas com casos clínicos de mastite nos primeiros 45 dias de gestação apresentam 2,7 vezes mais risco de abortarem do que vacas sadias Considerado um custo médio de cerca de R$ 6 por dia vazio e que em média pode ocorrer aumento de aproximadamente 26 dias no intervalo médio entre o parto e a prenhez, o custo da ocorrência de mastite sobre a reprodução pode ser estimado em aproximadamente R$ 156 por vaca com mastite durante o período reprodutivo. Não foram ainda elucidados de forma completa os mecanismos pelos quais o desempenho reprodutivo (concepção e manutenção da gestação) é reduzido pela mastite. No entanto, a mastite afeta a função endócrina e aumenta a liberação de mediadores anti-inflamatórios, tais como as citocinas, as interleucinas e a prostaglandina F2a. Sendo assim, antes da cobertura da vaca, a mastite pode causar desarranjo do perfil de hormônios, como a diminuição da produção de estradiol e o atraso na liberação da onda de LH. Estas alterações afetam diretamente o funcionamento folicular em razão de baixas concentrações de estradiol e baixa secreção de hormônio luteinizante, o que resulta em demora da ovulação. Um estudo indicou que a vacas sadias ficam prenhes 25% mais rápido do que vacas com mastite clínica. Por outro lado, considerando o momento próximo da inseminação artificial, a mastite afeta a maturação do oócito e a fertilização. Após a inseminação, os efeitos negativos da mastite estão associados com interferência na formação do corpo lúteo, na secreção de progesterona, nas funções endometriais e desenvolvimento do embrião. A ativação da resposta inflamatória na glândula mamária pode resultar em morte embrionária, em razão da liberação de lipopolissacárides e outras toxinas de origem bacteriana e da produção local de citocinas. A mastite apresenta uma ampla variedade de potenciais micro-organismos causadores. Uma das mais simples classificações desses agentes é a divisão em dois grupos: gram-negativo e gram-positivo. A principal diferença entre estes grupos está na composição e organização da parede celular, a qual é mais complexa nos agentes gram-negativos, o que resulta em diferenças marcantes na sintomatologia clínica, gravidade dos sintomas e nos protocolos de tratamento. Os estudos mais recentes indicam que a mastite clínica causada tanto por gram-negativos quanto gram-positivos afeta de forma similar os índices reprodutivos. Resultados de um estudo indicaram que a taxa de concepção foi de 78% em vacas sadias e de apenas 42% em vacas com mastite clínica causada por Escherichia coli e de 38% em vacas com casos clínicos causados por estreptococos ambientais. Em resumo, a mastite clínica e subclínica no período pós-parto afeta negativamente o desempenho reprodutivo de vacas leiteiras. A mastite pode afetar a manifestação do estro, prolongar a fase luteínica do ciclo estral, interferir na função endócrina, no desenvolvimento folicular e na ovulação. Tais efeitos resultam em aumento do período de serviço, do período do parto até a primeira inseminação artificial, assim como aumento do número de serviços/concepção e redução da taxa de concepção. Desta forma, a redução e o controle da mastite clínica e subclínica deveria ser um objetivo dos produtores não somente para melhoria da qualidade do leite e redução dos custos diretos, mas para reduzir os custos indiretos associados à perda de desempenho reprodutivo. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2015)((Revista DBO Online/SP – 10/06/2015))

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