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Publicado em 07/10/2014 às 10:40:39

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, a saúde animal numa visão ampliada, envolve questões relacionadas as enfermidades dos animais, a saúde pública e formas de controle dos riscos em toda a cadeia alimentar - na busca de qualificar a oferta de alimentos seguros e o bem estar animal.

Nesse sentido, para garantir a saúde animal, é necessária a existência de serviços veterinários bem estruturados, capacitados e aptos para detecção e adoção preventiva das medidas de controle e erradicação das doenças.

A Organização Mundial de Saúde Animal - OIE reconhece os serviços veterinários como um bem público mundial. No Brasil, o Programa Nacional de Saúde Animal é responsável pela condução da política pública de saúde animal ao compartilhar com o setor privado, as responsabilidades e as medidas de controle.

Veja aqui o: Manual de Legislação - Programa Nacional de Saúde Animal

Fonte: MAPA


Antônio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne - ABIEC, apresenta em entrevista a Revista Nacional de Carne, a importância de alguns mercados que estão sob a mira do produto nacional. Confira aqui!




Fonte: ( Revista Nacional da Carne, 2015)

Febre Aftosa

 

Apesar de inúmeras conquistas realizadas nas últimas décadas, a febre aftosa ainda é uma grande barreira sanitária para a exportação de carne no Brasil.

Sob coordenação do MAPA e com a participação dos serviços veterinários estaduais e do setor agroprodutivo, os trabalhos desenvolvidos pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - PNEFA, segue na luta contra a febre aftosa em busca de um país livre da doença. O PNEFA tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela OIE.

A febre aftosa é uma zoonose altamente contagiosa, que causa significativas perdas econômicas. Apesar de ser rara entre seres humanos, pode acometer bovinos, búfalos, ovinos, caprinos, suínos e outros ruminantes selvagens. Sua transmissão ocorre por contato direto ou indireto e existem relatos de contaminação com carne ou produtos derivados, quando em análise de pH (potencial hidrogeniônico) se manteve acima de 6,0.

Os animais doentes apresentam febre, anorexia, calafrios, redução da produção de leite, além estalar de lábios, ranger de dentes, baba e coceira. Podem apresentar também vesículas (aftas) nas membranas das mucosas bucais e nasais e/ou entre as unhas e faixa coronária ou mesmo nas glândulas mamárias.

Os sintomas da Febre Aftosa são parecidos com de outras doenças, como estomatite vesicular, enfermidade vesicular do suíno, exantema vesicular do suíno, peste bovina, doenças das mucosas, rinotraqueíte infecciosa bovina, língua azul, mamilite bovina, estomatite vesicular bovina ou diarréia viral bovina. Por isso é muito importante que se faça o diagnóstico diferencial para realmente se caracterizar a ocorrência da febre aftosa.

O programa de vacinação contra a Febre Aftosa está muito bem estruturado em todo Brasil, com vacinação prevista. A prova disto é o registro de cobertura vacinal de 98,2% em 2010.

Fonte: (ABIEC- Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne.)

 

 

Confira mais em:

Evolução geográfica do processo de implantação de zona livre de febre aftosa no Brasil


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