Argélia
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Mercado » Requisitos para a Exportação da Carne
Publicado em 29/07/2014 às 16:20:45
- atualizado em 25/02/2015 às 09:45:59

Requisitos Argélia: carne bovina desossada
Eu, abaixo assinado, Inspetor Veterinário Oficial, certifico que:
1) A carne bovina desossada é proveniente de animais de uma propriedade:
? Que não está submetida a restrições oficiais por razões sanitárias,
? Onde não tenha sido notificado nenhum caso de febre aftosa no período de 90 dias anterior à sua saída e em um raio de 25 km em torno da propriedade;
2) Brasil é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como país de risco insignificante para a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) e mantém um programa de vigilância para a doença conforme as recomendações da OIE.
3) A carne bovina desossada é proveniente de animais:
? Nascidos e criados no território do Brasil;
? Que não tenham sido sacrificados devido a um programa de profilaxia;
? No Brasil é proibida a alimentação de ruminantes com proteínas de origem animal, com exceção daquelas consideradas isentas de risco pela legislação em vigor, a saber: o leite e os produtos lácteos, a farinha de ossos calcinados (sem proteínas e gorduras), e a gelatina e o colágeno preparados exclusivamente a partir de couros e peles.
? Abatidos em um matadouro habilitado para exportação de carne bovina para a Argélia, situado em uma zona livre de febre aftosa e que não tenha sido utilizado para a realização de abate sanitário de animais acometidos e/ou suscetíveis à febre aftosa proveniente de zonas infectadas;
? Que tenham sido submetidos a uma inspeção ante e post-mortem pelas autoridades veterinárias oficiais.
4) O Brasil aplica um programa oficial de vigilância da febre aftosa e de circulação viral, conforme as recomendações do Código Sanitário para os animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e notadamente realiza inquéritos sorológicos para a detecção de anticorpos contra proteínas não estruturais do vírus da febre aftosa, demonstrando a ausência de infecção na população vacinada;
5) A carne bovina desossada:
? É proveniente de animais sacrificados que:
? Tenham sido submetidos pelas autoridades veterinárias oficiais a um controle durante todo o processo de abate e produção (marcação da carne, das caixas, os cortes, a embalagem, o armazenamento e o carregamento) e tenha sido considerada apta para o consumo humano;
? Tenham permanecido em zonas livres de febre aftosa por pelo menos 90 dias;
? É proveniente de carcaças:
? Das quais tenham sido retirados os principais gânglios linfáticos;
? Que antes de serem desossadas tenham sido submetidas a um processo de maturação à temperatura superior a +2ºC durante um período de 24 a 72 horas após o abate e que o pH medido na metade do músculo longissimus dorsi em cada meia-carcaça tenha alcançado um pH inferior a 6;
? Foi desossada, cortada, embalada, acondicionada em caixas em salas de desossa autorizadas, com temperatura inferior a 12ºC;
? Não contem nenhuma substância anti-séptica, nem resíduos de pesticidas com efeito bacteriostático, não foi submetida a tratamento radioativo e não é proveniente de animais tratados com substâncias hormonais ou anabolizantes ou outro agente nocivo para a saúde, em conformidade com a legislação vigente e levando em consideração os planos de vigilância implementados pelos serviços veterinários oficiais do país;
6) A carne bovina desossada:
? Não é oriunda de animais provenientes dos seguintes estados da República Federativa do Brasil: Amapá, Amazonas, Roraima, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Piauí e áreas 2 e 3 do Pará.
7) Os meios de transporte:
? Não representam nenhum risco sanitário para a carne no momento do carregamento;
? Deverão estar equipados com termógrafos;
Devem ser lacrados após o carregamento pelos serviços oficiais até a chegada para descarregamento na Argélia.Fonte: ( ABIEC)
CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU