Tijolo com insígnia de uma animal zebuíno.

O item é de produção industrializada, fabricado sob encomenda em olarias especializadas nesse tipo de produção, trazendo a marca figurativa do animal, então reproduzido em alto relevo, ao centro do objeto, ilustrado com pintura especial (provavelmente feita à mão). Corresponde, aproximadamente, à primeira metade do século XX. Foi usado na construção de algum tipo de fazenda de criação localizada na região de Uberaba nesse período (o local e o proprietário do mesmo não foram identificados ou registrados). Foi doado ao Museu do Zebu por Luiz Humberto Borges, membro de família tradicional na criação de zebu, em 12 de março de 1995. Importante considerar que muitos proprietários de terras no Brasil, como os fazendeiros (sejam eles agricultores ou pecuaristas) ou comerciantes, adotavam esse costume desde os tempos coloniais. O item possui relevância histórica, em parte, pelo contexto ao qual pertence, além de registrar culturalmente a influência da pecuária zebuína em várias regiões do país, demonstrando de modo tradicionalmente simplório a veneração dos criadores pelo zebu nos clássicos tempos em que a atividade encontrou solidez no Triângulo Mineiro.