Escoamento do mercado interno de carne Voltar

Você está em: Mercado » Análises de Mercado » Interno Publicado em 08/06/2015 às 21:33:48

Fonte: (FNPP-CNA,Agrostat/MAPA/CNA/IMC,2007)

2015: como o mercado da carne se comportará?

O agronegócio deve, novamente, cumprir um papel positivo na economia brasileira em 2015, segundo avaliação do Cepea-Esalq/USP. "Projeta-se que o setor (indo de insumos à distribuição de seus produtos) cresça perto de 2,6%, com a agropecuária (segmento primário) especificamente expandindo-se 5,8%, taxas que contrastam fortemente como o valor próximo de zero estimado para a economia como um todo", declarou o órgão em documento sobre perspectivas para 2015.

Na análise setorial, o Cepea acredita na continuidade de oferta limitada da carne bovina, "o que deve manter ou ampliar o espaço das proteínas substitutas no mercado doméstico, especialmente para a carne de frango".

"Ainda que a demanda [por carne bovina] não seja robusta, da perspectiva de preços, devem entrar na conta também as exportações, que sinalizam o enxugamento da já limitada oferta interna", acrescenta o Cepea. "A situação de grandes produtores internacionais bem como a continuidade do embargo de parte da comunidade internacional à Rússia devem favorecer as vendas da carne brasileira, mesmo que haja dúvidas sobre o comportamento do câmbio no mercado interno."

Para o novo ano da avicultura, espera-se um maior equilíbrio entre oferta e demanda, podendo resultar em preços maiores que os de 2014. Para o Cepea, a liderança brasileira nas exportações, "que absorvem cerca de 30% da produção nacional", deve continuar firme. No que se refere aos custos de produção, "muitos têm a expectativas de farelo de soja e milho a preços menores que os de 2014″, conforme aponta o documento.

Em relação ao consumo interno de aves, a estimativa é de avanços principalmente decorrentes do reajuste, "ainda que mais moderado, do salário mínimo e pela demanda adicional gerada pela manutenção da carne bovina em patamares elevados". Essa previsão já se reflete em resultados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que indicam um acréscimo de 1kg no consumo médio anual do brasileiro.

Já na suinocultura, destaque para a avaliação de que "2014 foi um ponto acima da curva", principalmente por conta da recuperação de abates e preços e dos custos de produção considerados "razoáveis", combinados com os bons resultados das vendas externas, com "avanço do faturamento em dólar da ordem de 20%".

Para 2015, a previsão é de que os custos de produção de carne suína subam, mas que os preços domésticos se mantenham semelhantes, possivelmente variando para baixo. "A formação desses preços se dará no contexto de aumento da produção face a avanço moderado da demanda interna e um pouco mais robusto das exportações - com colaboração, inclusive, do câmbio", aponta o Cepea.
"Escaldados por crises, representantes deste setor esperam que 2015, um ano que requer 'pé no chão', não seja entendido pelos produtores como estímulo para aumento exagerado dos plantéis a ponto de desencadear nova crise em 2016/17."

Fonte: (Revista Nacional de Carne,2015)


Pasto Livre Informativo nº 78. Ano 12 - Desafio à Pecuária: a sustentabilidade e suas dimensões. Fonte: Dow Agrosciences, 2015.

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