Cofre adquirido na Índia por João Martins Borges.

O Cofre é um compartimento próprio para armazenar dinheiro, bens ou documentos de valor. Pode ser subterrâneo, móvel ou embutido em armários e paredes. Geralmente, seu revestimento é composto por uma camada espessa de concreto ou madeira. Para garantir sua inviolabilidade, possui um segredo, chave ou ambos, o que permite que acesso apenas ao possuidor do segredo. A codificação pode ser mecânica, girando um disco com marcações de 00 a 99, à direita e à esquerda, eletrônica, digitando uma senha em um teclado numérico, ou com uma chave. Conforme o Novo Dicionário da Língua Portuguesa - Aurélio Buarque de Holanda, também significa "arca" ou "burra". O termo "Estar com as burras cheias" significa estar com os cofres cheios. Esse cofre pertenceu a João Martins Borges, um dos pioneiros nas primeiras importações do Zebu que ocorreram no início do século XX. Foi adquirido por ele em ocasião de sua viagem à Índia no ano de 1917, de onde retornou morto em decorrência de causas naturais. Como importador, está entre um dos mais importantes para a zebuínocultura. O Museu do Zebu guarda inúmeros registros históricos que o referendam. Provavelmente confeccionado no início do século XX, não é possível identificar sua exata procedência, mas acredita-se ser de origem oriental devido à forma em que as ilustrações foram feitas (aves, folhas, flores e árvores), seguindo detalhes que lembram as especiarias chinesas. É todo arquitetado sobre base e moldagem em cobre e metal, talhado artesanalmente com aspectos ilustrativos que correspondem à cultura oriental, medindo 19,7 Cm x 10 Cm; 15,3 Cm. Possui Inscrições feitas à mão pelo próprio João Martins Borges durante os meses em que permaneceu em terras indianas. Interiormente é revestido em madeira com caixa, tendo três gavetas com puxadores de metal em cada uma delas.