Sela (ou arreio) para montaria. Fabricação artesanal, 1930 a 1940.

Arreio, ou arnês, é a designação de toda a estrutura que se veste em um cavalo para permitir uma cavalgada, um hipismo ou utilizar o cavalo para tração animal. O conjunto que forma o arreio é constituído da sela, estribo, antolhos, suador, bridão, pelego, cabresto, rédeas, armação, cabeçada, embocadura e a manta, ou, opcionalmente, a chebraica (espécie de manta militar que fica sobre a sela). Em comum com o arreio, a sela tem apenas o revestimento com couro cru, o enervo. A sela é uma estrutura de suporte amarrada ao dorso de um animal de montaria (cavalos, camelos, asnos etc.) onde se senta a pessoa que conduz. O seu tipo mais comum é apropriado para a montaria de cavalos, cuja invenção remonta a épocas anteriores à Era Comum. Os cavaleiros ibéricos no século III a.C, usavam selas feitas de lã, linho ou cabedal. São vários os modelos, sendo as mais comuns entre elas aquelas do tipo português, americano e inglês. A portuguesa é considerada a pioneira em uso no Brasil, sendo utilizada desde os primeiros tempos da colonização, quando foi trazida da Europa pelos portugueses. Mas foi a do tipo inglês que acabou prevalecendo, desde a conjuntura política e social que corresponde à época do bandeirantismo no Brasil e o desenvolvimento da pecuária no Nordeste. Portugal, como metrópole, tinha como principal parceiro comercial os ingleses, sendo comum a vinda desses artefatos para os núcleos de povoamento que foram surgindo no Brasil. É a sela mais difundida no mundo. As suas variações dominam os esportes equestres, são feitas em couro ou hoje em dia material sintético, tem uma armação rígida interna e são leves.