Carne vermelha: mitos e verdades
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Publicado em 12/06/2015 às 11:00:10
- atualizado em 24/05/2016 às 15:58:47
O consumo de carne vermelha é um dos alimentos mais polêmicos na atualidade. Os mitos criados em torno dela fizeram com que milhões de pessoas passassem a abolir este alimento de seus cardápios. O que é mito e verdade realmente? O que as pesquisas apontam? Será que os vegetarianos e veganos sobrevivem sem ela? Qual é a porção ideal para o consumo? Confira!
Recuperação e crescimento muscular
Carne vermelha é rica em muitos nutrientes importantes para o organismo.
VERDADE: considerada uma fonte proteica de alto valor biológico, é composta por todos os aminoácidos, essenciais e não essenciais. Tais elementos são fundamentais para a formação e renovação celular de todo o organismo. A carne ainda é rica em mioglobina, que promove o transporte de oxigênio para as células musculares; ácido linoleico conjugado (CLA), responsável pela queima de gordura e defesa contra doenças; e uma série de vitaminas e minerais, como vitamina B12, ferro, zinco, magnésio, sódio e potássio. A grande oferta da B12 é um dos pontos a favor do alimento, já que sua falta pode causar anemia megaloblástica (aquela em que os glóbulos vermelhos são maiores que o normal) e mudanças no sistema nervoso (como dificuldade de locomoção e expressão) que, se não socorridas a tempo, podem desencadear deterioração mental e paralisia. O fato de conter todos os aminoácidos, por sua vez, faz com que o item seja especialmente recomendado para os praticantes de atividade física, pois auxilia na recuperação e crescimento muscular.
Fonte: ( Portal Uol notícias de 2013)
Sim! Vegatarianos e veganos sobrevivem sem carne vermelha
O homem não precisa de carne vermelha para ter boa saúde.
VERDADE: embora seja uma excelente fonte de proteínas e vitaminas, não é a única. Vegetarianos e veganos terão saúde se conseguirem ingerir alimentos variados e de qualidade, que substituam a carne vermelha.
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
Cuidados ao substituir a carne vermelha
Não existe nenhum outro alimento que possa substituir a carne vermelha.
MITO: dá para diminuir sua ingestão ou mesmo excluí-la do cardápio, porém, de forma consciente: será necessário incluir outros alimentos proteicos em quantidades significativas e adequadas. Isso significa priorizar grãos (feijão, soja, grão de bico, ervilha, lentilha), leguminosas, beterraba crua, espinafre e couve.
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
Entenda o colesterol
Dependendo da forma de preparo, o prato com carne ficará mais ou menos saudável.
VERDADE: carnes preparadas fritas em imersão aumentam o grau de gorduras saturadas, que elevam o colesterol ruim (LDL) que se deposita nas artérias, fazendo com que cresçam os riscos de problemas no coração. Sem falar que sobe o valor calórico do prato.
"Prefira consumir carnes grelhadas, cozidas ou assadas, que mantêm os benefícios do alimento e são mais saudáveis", recomenda o nutrólogo André Veinert, da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia) e da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
Cuidados ao substituir a carne
O ferro da carne vermelha é melhor do que o encontrado nos vegetais.
VERDADE: em comparação com as fontes vegetais, ele apresenta maior taxa de absorção pelo organismo, o que tem a ver com a estrutura química do mineral. "Mesmo que alguns vegetais disponibilizem boa quantidade de ferro em sua composição, como é o caso das folhas verde-escuras, nosso organismo terá dificuldade em digeri-lo. O mineral, quando oriundo da carne bovina, por outro lado, tem melhor biodisponibilidade", diz André Veinert (Associação Brasileira de Nutrologia) e da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral. As melhores fontes de ferro vegetal são agrião, beterraba crua, espinafre, salsa, ervilha, grão de bico, lentilha, feijão vermelho, grãos integrais, nozes, castanhas e frutas secas
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
Alimentar na medida certa
Para não ter problemas de saúde, vale dispensar a gordura que vem aderida à carne vermelha.
VERDADE: "É importante fazer isso antes do preparo", diz a endocrinologista Carolina Mantelli Borges, advertindo que, depois de pronta, parte dela já terá penetrado nas fibras do alimento. "Além disso, há outra gordura no meio das fibras do músculo, chamada marmoreio, que é tão prejudicial quanto a externa, e quase impossível de separar. Ela se desenvolve quando o gado engorda de maneira rápida, como na criação intensiva, ou de forma tardia. Por isso, vale escolher, sempre, os cortes mais enxutos". O nutrólogo André Veinert completa dizendo que a capa de gordura é fonte pura de gordura saturada, aumentando o risco de eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio e derrames. "Retire esta camada, sempre, e consuma na forma grelhada, assada ou cozida. Na compra, peça ao açougueiro para remover a gordura ou pele aparente"
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
Especialista concorda que o gado brasileiro produz carne mais magra e saudável
"A carne é um alimento completo, rico em proteínas, e que deve ser utilizado numa dieta saudável. Nesse sentido, o Brasil tem uma grande vantagem: o gado é criado a pasto, a carne é saborosa e bem mais magra". Essa foi a avaliação feita, pelo professor associado de Cardiologia da Universidade de Harvard, Dr. Igor Palácios. Considerado um dos maiores especialistas do mundo em prevenção a doenças do coração, Palácios superou, no último fim de semana, uma antiga curiosidade: conhecer de perto o Zebu brasileiro.
"A gordura na carne de Zebu é superficial, pode ser retirada", disse Palácios durante a degustação de um churrasco no Brasil.
Fonte: (Beefpoint, 2002)
Carne vermelha é importante para quem quer perder peso
Quem está de dieta não deve consumir carne.
MITO: cortes mais magros, como patinho ou lagarto, não colocam a forma em risco, ainda mais se forem preparados sem imersão em óleo e se a capa de gordura for retirada. "Fritas ou à milanesa, nem pensar para quem está de regime. Como qualquer alimento, a carne vermelha fará mal se consumida em excesso. A pessoa dificilmente a substituirá por cenouras e tomates. Em geral, ela é trocada por carboidratos. Menus com baixo teor de gordura animal quase sempre são fartos em pães, massas, tortas e doces. E é aí que mora o problema", reflete a médica pós-graduada em Endocrinologia e Metabologia pela Universidade de São Paulo (USP), Carolina Mantelli Borges. Vale acrescentar que refeições sem excesso de calorias ajudam a prevenir males como obesidade, diabetes, hipertensão, reumatismo, resistência à insulina, câncer, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças degenerativas
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
Equilibrio na dieta para uma vida saudável
Comer carne vermelha todos os dias não é recomendável.
VERDADE: para o nutrólogo André Veinert, o consumo deve ser moderado e acompanhado de alimentação saudável e prática regular de atividade física: "O excesso diário em corte e preparo errados, e os tipos processados, como a salsicha, devem ser evitados, já que sabemos que o aumento de doenças cardiovasculares e de câncer no aparelho digestivo pode estar ligado à ingestão exagerada de carne e gordura". A endocrinologista Carolina Mantelli Borges, por sua vez, diz que o ideal é comer cerca de três vezes por semana, em cortes magros e dentro de refeições equilibradas. "Sugiro variar entre carnes, peixes e aves, oferecendo outras oportunidades nutricionais ao organismo".
Fonte: (Portal Uol notícias de 2013)
CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU