Depois de uma série de importações consecutivas, o crescimento dos rebanhos no Brasil passou a ser, de certo modo, interrompido. Isso porque a partir do anos de 1921 as aquisições de gado indiano foram proibidas pelo Governo Federal. Em 1930, Manoel de Oliveira Prata e Ravísio Lemos consegue licença para obter um lote de quase 200 animais, com a exigência de que os mesmos permanecessem por cerca de 3 meses em quarentena na Ilha do Governador. No entanto, pouco tempo depois a proibição voltou a ser imposta. Tais prerrogativas contribuíram para fazer desse período um marco importante para a chegada de animais americanos no Brasil, onde deve se levar em conta a luta empreendida pelos importadores nesse sentido.

Inclusive no que diz respeito às estratégias criadas para burlar a lei e não fugir às aspirações maiores, que significavam para esses homens algo que ia além dos interesses comerciais. Registros históricos atestam várias operações ilegais na Índia, além de manobras fronteiriças arriscadas em alguns países da América Latina, como a Bolívia, por exemplo. É também nessa fase, mais precisamente durante a década de 1960, em que as famosas importações de Gir e Neloretornaram-se responsáveis pela origem de quase todo o rebanho brasileiro. O lendário touro Karvadi, tido como o "pai" da linhagem Nelore brasileira, pertence a essa efeméride.