Este estudo tem como objetivo esboçar o perfil dos trabalhadores e trabalhadoras ocupados no meio rural, mais especificamente daqueles empregados como assalariados rurais nas atividades produtivas.

Neste estudo realizado pelo DIEESE ( Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos), o princípio é que conhecer o mercado de trabalho significa poder avaliar as oportunidades e os desafios a serem enfrentados.

De fato, analisar o mercado de trabalho rural é revelar um mosaico de relações sociais que permeiam o campo brasileiro desde o final do século XIX e que são desafios para a construção de uma agenda de políticas públicas dirigida para superá-los.

A diminuição da ocupação rural é reflexo das mudanças ocorridas no campo, que se caracterizam, entre outros aspectos, pela contínua especialização e mecanização do processo agrícola, com a consequente redução do número de postos de trabalho, uma das expressões mais visíveis da modernização da agricultura.

Em 1970, por exemplo, havia pouco mais de 160 mil tratores em operação no meio rural. Em 2013, eram quase 1,2 milhão. Ressalte-se a elevação de desempenho dessas máquinas, o que implica na demanda de uma mão de obra mais qualificada e escolarizada, ao mesmo tempo em que aumenta a produtividade do trabalho. Em 2050, estima-se que o número de tratores possa chegar a 1,7 milhões deunidades.

Para ler a pesquisa na íntegra veja o arquivo a seguir: