No início de 2015 o Brasil exportou centenas de animais da raça Guzerá vivos para o Senegal, num projeto que durará 5 anos e pretende exportar cerca de 1000 animais ao todo. A Tailândia importou animais da raça Indubrasil, no propósito de melhorar seus criatórios. Mas um fato inédito ocorreu no ano passado, a Índia - berço do Zebu, importou daqui, sêmens de animais da raça Gir pela primeira vez.

E não terminou por ai, em dezembro, também foram oficializados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os acordos com a Bolívia e a Costa Rica.

Já recentemente, em janeiro de 2016, foi firmado mais um acordo de exportação pelo MAPA com a República de Moçambique na África.

Para tanto, foi necessário à elaboração do Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), documento que estabelece regras para o trânsito internacional de material genético (sêmens e embriões) e animais vivos para exportação. De acordo com o portal de notícia da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a entidade e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) tiveram papel preponderante na elaboração do certificado, "considerando uma proposta de ampliação das exportações de material genético e bovinos vivos para reprodução, entregue ao MAPA em 29 de setembro de 2015. Essa proposta serve como instrumento de auxílio ao departamento técnico responsável do Ministério nas negociações destes produtos com os países interessados na genética bovina e bubalina do Brasil para diversos países, inclusive para Moçambique".

Segundo o presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da CNA, Antônio Pintangui de Salvo, o que foi firmado significa uma vitória da pecuária brasileira, que será capaz de levar genética bovina de qualidade para o mundo tropical.

*** Você sabe como é realizada a exportação de bovinos vivos em um avião cargueiro? Acesse aqui e veja, uma interessante matéria e um vídeo feito pela revista Globo Rural sobre assunto.