Pró-Genética: Investimento com retorno garantido para o criador Voltar

Você está em: Zebuinocultura » Pró-Genética » Casos de sucesso Publicado em 25/02/2016 às 10:58:48
Olegário Alves de Lima, junto com filho Edmur, admira um dos touros comprados em feira do Pró-Genética. Imagem: Arquivo ABCZ

"A cada ano fica melhor". É assim que Olegário Alves de Lima, pecuarista de corte em Carneirinho, descreve o investimento em touros do programa Pró-genética, coordenado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - ABCZ. Há cerca de 10 anos ele vem comprando touros melhoradores em feiras do programa.

Já comprei uns 40 animais do Pró-genética e vou continuar comprando porque tenho a garantia de que são touros selecionados. Recentemente vendi dois caminhões de bois com média de 19 arrobas por animal. Quanto melhor fica o meu rebanho mais eu ganho".

O programa foi criado em 2006 e tem parceria com 11 Federações pelo país. Além de vender animais selecionados a preços módicos - em Minas o valor médio de um touro é R$ 6,5 mil - em feiras, leilões e via internet, o programa investe na disseminação de conhecimento por meio de seminários, capacitações técnicas e dias de campo.

 

No estado de Minas Gerais, o Pró-Genética é realizado em parceira com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - SEAPA, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais - EMATER, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA, Associação Brasileira de Criadores de Girolando, com instituições financeiras e com a Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais - FAEMG. Os parceiros são fundamentais para o sucesso do programa, mas foi a participação da FAEMG que mais contribuiu para a expansão do Pró-genética em Minas, por ter facilitado a adesão dos sindicatos, quando da assinatura de um convênio em 2014.


Na feira do Pró-Genética, em União de Minas, produtores escolhem seus melhoradores. Imagem: Arquivo ABCZ.

Em 2015, o programa registrou crescimento de 30% na realização de feiras no estado. Até novembro cerca de 1000 touros foram vendidos em feiras e leilões, e 2.940 produtores e técnicos participaram dos 58 dias de campo, capacitações e seminários promovidos. Esse crescimento é uma vitória para estado, uma vez que o programa possibilita a compra de touros melhoradores por pequenos e médios produtores. E, como o touro transmite 75% de sua genética às suas crias, o retorno para os pequenos produtores é imediato.

 

Veja algumas vantagens de investir nos touros do programa:

 

• As crias são bezerros com maior potencial de crescimento e, portanto, podem ser abatidos mais cedo, proporcionando uma carne mais macia aos consumidores, menor custo de produção e redução do volume de gás metano liberado no meio ambiente. As fêmeas geradas por touros com aptidão leiteira produzem mais leite do que as filhas de touros sem genealogia conhecida ou sem raça definida.

 

• Existem linhas de crédito para pequenos e médios produtores. Antes de ir a uma feira ou leilão, o produtor deve procurar a instituição financeira com a qual trabalha para pré-aprovar o crédito, e uma empresa de assistência técnica privada ou a Emater para elaboração de um projeto de melhoramento do rebanho, necessário à liberação do crédito.

 

• As negociações são livres. O preço sugerido é de 40 a 60 arrobas, assim com o valor de R$ 140 por arroba, a compra de um touro fica entre R$ 5,6 mil e R$ 8,4 mil.

 

• Um touro zebu mantém sua função reprodutiva por 6 anos e gera a média de 20 filhos por ano. Assim cada animal gera a média de 120 crias em sua vida útil. Quando perde a capacidade de reprodução, pode ser vendido a 25 arrobas, o que significa que o produtor teria um custo de 4 arrobas por ano para ter o animal. Porém, um touro Pró - genética consegue agregar valor ao preço do bezerro que gera, sendo o investimento pago na primeira desmama.

 

• Um touro cobre entre 25 e 30 vacas por ano.

 

Curiosidades:

 

• Os primeiros bovinos, todos de raças europeias, chegaram ao Brasil em 1530, trazidos pelos colonizadores.

 

• Os zebuínos são utilizados no Brasil há 140 anos.

 

• Há 81 anos os criadores de zebuínos contam com o suporte da ABCZ.

 

• Até os anos 1970, quando nossa população era de aproximadamente 90 milhões de pessoas, o Brasil importava carne.

 

• Em 2003, o país passou a ser o maior exportador de carne bovina do mundo. Atualmente tem o maior rebanho comercial do planeta.

 

Fonte: Revista Faemg/Senar Ano 2 Dezembro de 2015/ Adaptação: CRPBZ

 

Assista ao documentário do Pró-Genética e veja os resultados na prática de quem já comprou. Esta política pública está transformando vidas e levando mais rentabilidade a pequenos e médios produtores.


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