O potencial da carne bovina brasileira nos circuitos não aftósicos Voltar

Você está em: A Força do Agronegócio » Palavra de especialistas Publicado em 10/03/2016 às 09:16:08
Fonte: Imagem Ilustrativa

Entidades e lideranças da América Latina se movimentam para conseguir que o Brasil alcance o status de livre da aftosa sem vacinação em menos de cinco anos.Entre os Estados brasileiros, somente Santa Catarina possui o status de livre de aftosa sem vacinação. Líderes das entidades do setor garantem que o País tem condições de se tornar livre, com vacinação, já no próximo ano, e começam a detalhar projetos para o fim gradativo da campanha nacional de vacinação.

Veja a análise do professor Raphael Rocha sobre o petencial da carne bovina brasileria

 

 

Formado em Administração, especialista em Marketing, pela UFRJ, com MBA em Gestão de Negócios, Comércio e Operações Internacionais pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e mestrado pela Université Pierre Mendes France- IAE Grenoble, França, em Economia. Possui Curso em Processo Legislativo e Tripartição dos Poderes no Congresso Nacional da Republica Federativa do Brasil e formação em Química, pela Escola Técnica Federal de Química.

 

 

Atuou em empresas multinacionais nas áreas de marketing, exportação e vendas, em empresas dos segmentos de alimentos, home / personal care e tecnologia. Foi executivo, da área de Conta Globais na Sadia S.A, morou em Dubai, como gerente dos Emirados Árabes Unidos pela BRF e foi gerente de negócios internacionais no grupo JBS. Hoje, é professor da FIA, do MBA da UFRJ, professor visitante da Université Pierre Mendès France, em Grenoble, França, e sócio/ diretor da Brand Export, consultoria e trading company.

 

O Brasil tem 212 milhões de cabeças de gado e apenas um estado classificado como livre de aftosa sem vacinação; Santa Catarina, com um rebanho de 4,3 milhões (apenas 2% do total brasileiro).


Fonte: Elaborado por Raphael Rocha

 

O setor de carnes representa o quinto grupo de produtos na pauta de exportação brasileira. O mercado de carne bovina deve fechar o ano com valor exportado de US$ 5 bilhões (1,12 mi de ton) versus 6,5 bilhões (1,35 milhões de toneladas), em 2014, devido a problemas nos mercados da Venezuela e da Rússia


Fonte: Elaborado por Raphael Rocha

Oportunidade acima US$ 15 bilhões de dólares (3 milhões de toneladas) nos mercados não aftósicos

 

 

México importa cerca de 1 bilhão de dólares de carne bovina por ano, sendo 83% provenientes dos EUA (fonte AMEG, dados da Administración General de Aduaneiras)

 

No caso da carne bovina, 4,9% do produto importado pelos países da Tratado Trans Pacífico (TPP), em valor de comércio, é proveniente do Brasil. No mercado de carne suína, 1,1% do total comprado pelo grupo vem do Brasil.

 

Para ambos os produtos, os países que fazem parte do acordo TPP são responsáveis por mais de 73% das exportações para os seus membros, gerando importações de US$ 10,7 bilhões para carne bovina e US$ 7,89 bilhões para a suína, segundo a CNA.


Fonte: Elaborado por Raphael Rocha

Oportunidades para os EUA no Tratado Trans Pacífico

A TPP é uma parceria comercial entre 12 países - Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, EUA, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã - que visa a facilitar o comércio de produtos entre seus participantes.

 

O acordo assinado no início de outubro por nações que representam 40% da economia mundial e 500 milhões de pessoas.


Fonte

Fonte: USDA, elaborado por Raphael Rocha

 

Atualmente, 15 unidades da federação são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de febre aftosa com vacinação:

 

Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal, além dos municípios de Guajará e Boca de Acre, no Amazonas; e a região centro-sul do estado do Pará.

 

Santa Catarina é o único estado reconhecido como livre de febre aftosa sem vacinação. São classificados nacionalmente como "risco médio" os estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí.

 

A região centronorte do estado do Pará também está classificada como "médio risco". Roraima, Amapá e demais áreas do estado do Amazonas tem status sanitário como "alto risco". Hoje, o Brasil não tem mais nenhum estado classificado como "risco desconhecido".

 

QUE SABER MAIS ? ACESSE: www.iagro.ms.gov.br


Fonte: Imagem Ilustrativa

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