Começa venda de carne bovina in natura para os EUA: as negociações foram finalmente concluídas Voltar

Você está em: A Força do Agronegócio » Destaques Publicado em 20/09/2016 às 09:59:16 - atualizado em 20/09/2016 às 10:01:38
Brasil poderá vender aos EUA até 60 mil toneladas de carne bovina in natura por ano. Mapa, 2016.

Negociação para exportar o produto aos norte-americanos foi concluída pelo ministro Blairo Maggi

As exportações de carne bovina in natura para os Estados Unidos já começaram. Dois contêineres com o produto saíram de Mato Grosso do Sul com destino ao país. O primeiro deles, da Marfrig Global Foods, foi embarcado nesse domingo (18), em Bataguassu. O outro, da JBS, saiu de Campo Grande, nesta segunda-feira (19).

O processo de habilitação dos frigoríficos foi concluído em tempo recorde pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O acordo comercial Brasil e EUA foi firmado em 1º de agosto, depois de vários anos de negociação. A negociação com os EUA foi concluída pelo ministro Blairo Maggi e anunciada durante solenidade no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer.

 

Atualmente, 14 estados livres da febre aftosa com vacinação estão aptos a vender carne in natura para o mercado norte-americano. Os Estados Unidos já são tradicionais importadores de carne industrializada do Brasil. Os frigoríficos interessados em exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos devem pedir a habilitação ao Mapa, desde que já tenham registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF).

 

O ministério verifica se a empresa cumpre os requisitos sanitários exigidos pelas autoridades americanas. Caso a empresa atenda a todos as exigências, o ministério indica o estabelecimento aos EUA, que então faz a homologação com base no acordo de equivalência. Depois disso, a exportação da carne bovina in natura é autorizada.

 

Cotas de importação

 

Pelo acordo, o Brasil poderá vender carne in natura (fresca e congelada) para os norte-americanos, e os EUA também terão direito de comercializar o produto para o mercado brasileiro. Isso porque os dois países seguiram os procedimentos de avaliação técnica independentes, concluídos no mesmo período.

 

Os americanos estabelecem cotas de importação para os países aptos a vender para eles. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Mapa, o Brasil entra agora na cota dos países da América Central, que é de 64,8 mil toneladas por ano, com tarifa de 4% ou 10% dependendo do corte da carne. Fora da cota (sem limite de quantidade), a tarifa é de 26,4 %.

 

Os Estados Unidos são os maiores produtores e consumidores de carne bovina in natura. O Brasil é o segundo maior produtor mundial e o maior exportador. No primeiro semestre deste ano, as vendas externas brasileiras chegaram a US$ 2,22 bilhões (ou 571,5 mil toneladas). No período, os maiores compradores foram Hong Kong (U$ 393 milhões), China (U$ 365 milhões), Egito (US$ 329 milhões), Rússia (US$ 181 milhões) e Irã (US$ 168 milhões).

 

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Janete Lima
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Fonte: Mapa


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