Consumo de proteína em produtos lácteos pode ajudar na redução de peso e na composição corporal
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Vitrine do Zebu » Leite
Publicado em 29/09/2016 às 14:33:59

Um estudo publicado na revista The Journal of Nutrition, em 2011, analisou como que a prática de exercício físico associada a uma dieta hipocalórica (que visa a eliminação de gordura), com variação na quantidade de proteína e cálcio proveniente de produtos lácteos atua na perda de peso e na alteração da composição corporal. Isto é, o consumo de laticínios pode auxiliar na composição corporal adequada: percentual de gordura e massa magra. A pesquisa acompanhou 90 mulheres, entre 19 e 45 anos com excesso de peso ou obesidade durante 16 semanas. Elas foram divididas aleatoriamente em três grupos de 30 indivíduos, com variação apenas na composição da dieta. O primeiro grupo, consumiu uma dieta com quantidade adequada de proteína e baixa em produtos lácteos (APLD), composta por 55% de carboidrato, 30% de gordura e 15% de proteína, contendo 0 ou 1 porção de produtos lácteos, isto é, 250mL de leite ou 50g de queijo ou 175ml de iogurte.
O segundo grupo ingeriu uma dieta com quantidade adequada de proteína e produtos lácteos (APMD), também, composta por 55% de carboidrato, 30% de gordura e 15% de proteína, com 3 a 4 porções de produtos lácteos. Já o terceiro grupo consumiu uma dieta de 40% de carboidrato, 30% de gordura e 30% de proteína, com alta quantidade de proteína em produtos lácteos (HPHD) com a ingestão de 6 a 7 porções de produtos lácteos.
O grupo HPHD apresentou resultados mais significativos quando comparado aos outros dois grupos com relação à redução do peso, de gordura corporal e de gordura visceral e aumento da força. Além disso, o grupo com a dieta HPHD apresentou um aumento da massa magra ao longo das 16 semanas, o grupo APMD não apresentou alteração e o APLD teve redução.
A conclusão é que o estudo propõe que um maior consumo de proteína e produtos lácteos associado a uma dieta restritiva e ao exercício físico pode colaborar na redução de peso e com melhora da composição corporal. Neste contexto, a inclusão de produtos lácteos na rotina alimentar, como no café da manhã e lanches intermediários deve ser incentivada devido os benefícios nutricionais propostos.

O cálcio é essencial para ossos e dentes saudáveis. Os produtos lácteos como leite, o queijo e o iogurte são excelentes fontes de cálcio. Fonte: escolabritanica.com, 2016.
Presente nos queijos, vitamina K previne contra diversas doenças
Você conhece a vitamina K? Não? Então saiba que a vitamina K é um nutriente solúvel em gordura que auxilia na coagulação do sangue. Contudo, a vitamina K também é importante para a manutenção de ossos fortes, prevenção de doenças cardíacas. De acordo com pesquisadores holandeses, assim como com a vitamina D, a maioria da população é deficiente em vitamina K. A falta desse nutriente no organismo provoca sangramentos, anemia, problemas ósseos como fraturas e osteoporose.
Por outro lado, a ciência está descobrindo um papel para a vitamina K em um tão vasto leque de processos fisiológicos que o interesse pela vitamina vem crescendo rapidamente entre a comunidade científica. Os resultados preliminares indicam que a vitamina K também previne contra a calcificação arterial, aterogênese e doenças cardiovasculares, perda óssea e fraturas, câncer de próstata, câncer de fígado, câncer de pulmão, leucemia e até a doença de Alzheimer.
Parte da vitamina K é sintetizada endogenamente, ou seja, A vitamina K é produzida de forma natural pelo corpo por meio de bactérias intestinais. Uma dieta rica nessa vitamina é importante e muitas vezes a suplementação é necessária e somente o médico pode lhe indicar. Porém, a vitamina é encontrada, principalmente, em queijos.
Fonte: donabejalaticinios.com, thejournalofnutrition.com, abcz.org.br, 2016 (Adaptação Equipe do CRPBZ)
Bibliografia: JOSS, A.R.; ATKINSON, S.A.; TARNOPOLSKY, M.A.; PHILLIPS, S.M. Increaded consumption of dairy foods and protein during diet and exercise induced weight loss promotes fat mass loss and lean mass gain in overweight and obese premenopausal women. The Journal of Nutrition, vol.141, p.1626-1634, 2011.
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