Quer envelhecer bem? Proteína animal vai ajudá-lo Voltar

Você está em: Vitrine do Zebu » Destaques Publicado em 01/11/2016 às 12:26:32
Wilson Rondó Jr. / Cardiologista e autor do livro "Sinal verde para carne vermelha"

A maioria de nós quer viver muito, desde que esses anos sejam com bastante saúde, com a condição de continuar a fazer as atividades que gosta. A chave é entender como nós podemos diminuir o risco deste declínio físico e mental: programas de desintoxicação celular, antioxidantes e estilo de vida, incluindo a sua alimentação. Está muito claro que o consumo de proteína animal pode ajudar nesse processo.
Nós não podemos viver sem proteína, o componente principal do nosso corpo, músculos, ossos e hormônios, além de ser fundamental na melhora da inteligência.

Conforme envelhecemos, precisamos consumir quantidades adequadas de proteína de alta qualidade, pois nessa fase tendemos a perder a capacidade de processar a proteína, aumentando a demanda por ela.

 

Segundo estudo recente, os homens que consomem altas quantidades de carne e peixe têm 39% de redução de risco de declínio físico e mental, comparado com os que consomem menos proteína animal. Isso se deve certamente pelo fato de que a proteína animal de alta qualidade ajuda a preservar a massa muscular magra, que é essencial.

 

Em 2012, um outro estudo mostrou que entre idosos na faixa dos 70 a 89 anos, que consumiam muita proteína animal, o risco de comprometimento cognitivo foi reduzido em 21%.

 

 

O que comer para se ter esse efeito antienvelhecimento?

 

Entendo como ideal a combinação do consumo adequado de proteína de origem animal, aliado a um aumento do uso de gorduras boas, como a manteiga de vacas a pasto, manteiga clarificada, óleo de oliva, óleo de coco, além de banha de porco.

 

O nosso corpo também precisa de carboidrato, mas procurem as opções mais saudáveis como vegetais orgânicos e pouca fruta.

 

Se você está querendo fi car forte, mesmo com o passar dos anos, os estudos são claros que uma alimentação rica em carboidrato (altamente glicêmica) deve ser evitada. Segundo pesquisa publicada no

Journal Neurology, a manutenção de níveis altos de glicemia, infl uenciam negativamente a função cognitiva.

 

Quando se consome muito carboidrato, estimula-se muita produção de insulina, o que sobrecarrega os receptores cerebrais de insulina, causando um comprometimento no pensamento e memória, e eventualmente causando dano cerebral permanente.

 

Portanto, procure fazer uma alimentação rica em gorduras saudáveis, proteína em quantidade adequada e pouco carboidrato.

 

Referência bibliográfica:

- Livro Sinal Verde para a Carne Vermelha.

Editora Gaia. 2011

- Nature Medicine April 7, 2013

- The Journal of Clinical Endocrinology and

Metabolism April 2013; 98(4):E698-702.

- British Journal of Nutrition 2011

Sep;106(6):887-95

Revista ABCZ, Ed. 84 Maio, Jun 2015


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