Agro mais jovem e conectado
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Publicado em 14/02/2018 às 13:25:18
- atualizado em 14/02/2018 às 13:36:24
A 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, feita pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), mostrou que este público é composto por jovens que estão cada vez mais empreendendo e utilizando tecnologias inovadoras. Quem ganha é o agronegócio brasileiro! Quer saber mais sobre projetos no mundo rural jovem?Venha conhecer a ABCZ Jovem! Faça parte deste movimento!
O campo brasileiro está mais jovem e conectado, demonstrando que a agropecuária se renova e continua sendo bom negócio também para os filhos dos produtores rurais. Um fato notório que foi comprovado pela 7ª Pesquisa Hábitos do Produtor Rural, feita pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA).
O estudo ouviu 2.835 agricultores e pecuaristas de 15 Estados de todas as regiões do Brasil e mostrou o perfil desses produtores também em relação a dados demográficos, hábitos de compra, envolvimento com novas tecnologias e mídias, fontes de informação, compra e uso de insumos.
Ele identificou que a idade média dos produtores hoje é de 46,5 anos, número 3,1% menor em relação ao estudo feito em 2013 e que demonstra a atualidade da produção agrícola, permeada por drones, GPS, aplicativos de celular e máquinas operadas sem a necessidade da mão-de-obra humana.
É um número a se comemorar porque mostra uma tendência necessária de permanência no campo. Toda essa conectividade é atraente aos nossos jovens e se torna um dos principais motivos para que eles queiram permanecer onde seus pais construíram toda uma vida.
É a permanência que garante a continuidade do trabalho de alimentar as pessoas com qualidade, responsabilidade e sustentabilidade. E não apenas isso, com mais conhecimento acadêmico sobre o assunto, já que o mesmo estudo apontou que 21% desses produtores têm curso superior.
Isso nos mostra, primeiro, que o Jeca Tatu hoje em dia é apenas um estereótipo o humor; segundo, que há um interesse da nova geração em fazer parte da gestão da propriedade rural - há muito tempo não mais de subsistência, mas sim uma empresa, inserida em um dos mais vultuosos mercados financeiros.
O agro está na Bolsa de Valores, está na mídia e vem mostrando cada vez mais sua importância. Para se ter uma noção, em 1994, o Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário foi de US$ 35 milhões. Em 2016, o valor foi de US$ 1,8 trilhão.
Outra mudança apontada foi o uso de smartphones, que no levantamento anterior mostrou 17% dos produtores usando a tecnologia; hoje este número chega a 61%. Além disso, cerca de 75% dos produtores têm acesso à internet e usam redes sociais. Desse universo, 96% usa o WhatsApp, 67% o Facebook e 24% o YouTube.
É a tecnologia em favor da produção de alimentos para o Brasil e o mundo, e que tem forte mercado: nos dois últimos anos, metade dos aplicativos desenvolvidos no Brasil foram voltados para otimizar a atividade no campo.
É a hora definitiva de uma agricultura mais tecnológica em favor do produtor rural, a favor do Brasil!
Fonte: Arnaldo Jardim, Boletim da Associação Brasileira dos Criadores, parceira do Zebu.org. ( Texto resumido e adpatado)
CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU