A raça Brahman nos Estados Unidos Voltar

Você está em: Zebuinocultura » Destaques Publicado em 02/01/2020 às 10:08:37 - atualizado em 02/01/2020 às 15:09:14
World Brahman Association

A raça de Zebu Brahman surgiu nos EUA. Contribuiram para sua formação, os cruzamentos direcionados com as diversas raças zebuínas importadas ao final do século XIX até meados do século XX, tais como: Ongole (Nelore), Guzerá, Gir, Khrisna Valley, Sindi, Cangaiam, Tharparkar, Indubrasil e talvez outras, bem como de taurinos.

Ao correr dos anos houve importações de cerca de 300 zebuínos para os EUA até a década de 1920, vindos da Índia e da Europa, sendo que à maioria era composta de machos. Dessa forma, a nova raça foi criada por meio de cruzamento absorvente sobre os taurinos existentes.

A primeira exportação de Zebu realizadas pelo Brasil ocorreu pela força de criadores uberabenses e fluminenses, coordenadas por pelo zootecnista Fernando Ruffier, contando com apoio do governo brasileiro, cujo objetivo final seria o México em 1923.

Devido a essas problemáticas, a maior parte dos produtos dessa exportação acabou sendo direcionada do México para os EUA em 1924. Esse fator foi fundamental para firmar o grupo étnico que estava em plena efervescência nos estados sulinos estadunidenses.

Assim nasceu a raça Brahman que depois começou a ser exportado para cerca de 70 países.

População: 315,791 milhões e alcançará mais de 400 milhões de pessoas até 2050. A população rural é de 57,2 milhões (17,6%) e vai decair para 44,9 milhões em 2015.

Rebanho : O total do rebanho bovino de 94,8 milhões de cabeças em 2019 representa um aumento de 0,5% em relação aos 94,3 milhões observado no mesmo período de 2018.

Raças: Brahman, Nelore, Gir, Guzerá, Indubrasil, Sindi, miniaturas. O maior rebanho de gado no país está localizado no Texas seguidos de Montana, Colorado, Califórnia e Nevada.

Associação: ABBA - American Brahman Breeders Association e outras da raça Nelore, Sindi

Situação: Até a década de 80, a maioria dos produtos americanos era produzida no país. A pecuária vem reduzindo sua importância, transferindo para outros países. Não irá expandir sua pecuária, mas irá dominar a produção e a comercialização em muitos países.

Por : Aryanna Sangiovani Ferreira ( fonte: Zebu pelo Mundo, autor: Rinaldo Santos e Museu do Zebu )


Foto ilustrativa

O que aconteceu com a pecuária de corte dos EUA em 50 anos?

Por Ivan Formigoni

 

O fato é que nos últimos 50 anos a pecuária de corte dos EUA se destacou pelo aumento da produção de carne bovina frente a um cenário de redução de rebanho.

 

Pois é, a produção de carne bovina subiu embora o rebanho do país tenha caído. E, isso aconteceu principalmente porque a carcaça dos animais ficou mais pesada ao longo do tempo.

 

De acordo com os dados do USDA, nos últimos 50 anos, a produção de carne bovina dos EUA (medida como o volume de carne produzido) aumentou 25%, mesmo enquanto no mesmo período, o número de bovinos destinados à produção de carne bovina diminuiu 6%.

 

O fato é que, considerando o ano de 1970 como ano base, o comportamento dos números da pecuária de corte dos EUA fica bem clara. Isso porque desde 1970, a produção de carne bovina aumentou cerca de 25%. No mesmo período, no entanto, o número de bovinos destinados a produção de carne bovina caiu 6%.

 

O declínio no número de bovinos foi compensado por um aumento de mais de 30% no peso médio dos animais destinados ao abate, impulsionado principalmente pelo aumento no peso médio de novilhos e novilhas, que representam 80% do gado destinado à produção de carne bovina naquele país.

O Farmnews inclusive apresentou alguns dados com relação a evolução do peso médio de carcaça dos bovinos produzidos nos Estados Unidos entre os anos de 2013 e 2017 (clique aqui).

E por falar na pecuária de corte dos EUA, o Farmnews destaca os dados históricos da produção de carne bovina no Brasil e nos Estados Unidos desde 1980. Clique aqui e saiba mais!

E nesse processo de aumento do peso de abate, cabe ressaltar as udanças nas práticas de melhoramento produziram novilhas e novilhos com maiores taxas de crescimento e maior eficiência de conversão alimentar em pastagens e confinamentos. O USDA prevê que a produção de carne bovina atinja níveis recordes em 2019 e novamente em 2020.

O Farmnews apresenta os dados que mostram a evolução da exportação de carne bovina dos EUA entre 2000 e a parcial de 2019. Afinal, como evoluiu a exportação de carne bovina dos EUA, maior produtor mundial, em 20 anos de história? Clique aqui e confira!

E mudando de assunto, como evoluiu a digitalização nas fazendas nos Estados Unidos. A revolução digital está transformando o campo e nos EUA, com esse processo tem evoluído? Clique aqui e saiba mais!

Adaptado do USDA

Fonte: Farmnews , adaptado por equipe zebuorg


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