Notícias do Agronegócio - boletim Nº 1 - 20/09/2013 Voltar

Abates

Os abates de bovinos no Brasil subiram 11,7%, para 8,5 milhões de cabeças, no 2º trimestre, diz IBGE. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 20/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 20/09/2013))


Os abates de bovinos no Brasil subiram 11,7%, para 8,5 milhões de cabeças, no 2º trimestre, diz IBGE. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 20/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 20/09/2013))

topo
Abate de bovinos tem recorde com 8,5 mi de cabeças no trimestre

O abate de bovinos no segundo trimestre atingiu o recorde de 8,5 milhões de cabeças, um aumento de 11,7% em relação a igual trimestre de 2012. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 19, pelo In...((Jornal DCI/SP – 20/09/2013))


O abate de bovinos no segundo trimestre atingiu o recorde de 8,5 milhões de cabeças, um aumento de 11,7% em relação a igual trimestre de 2012. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o avanço foi de 5,3%. O recorde anterior havia sido no quarto trimestre de 2012, com a marca de 8,2 milhões de cabeças abatidas. O peso acumulado de carcaças no segundo trimestre de 2013, de 2 milhões de toneladas, é 6,1% superior ao verificado no trimestre imediatamente anterior e 11,7% maior em relação ao segundo trimestre de 2012. A marca também significa recorde histórico. O IBGE informou, ainda, que o incremento no número de bovinos abatidos, no comparativo do segundo trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior, se deu em todas as regiões: 17,0% no Sudeste; 14,0% no Centro-Oeste; 10,0% no Norte; 6,2% no Nordeste; e 2,3% no Sul. No ranking do abate de bovinos por unidade da Federação, 20 Estados apresentaram aumento da quantidade de cabeças abatidas, no comparativo do segundo trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior, com destaque para Mato Grosso (16,3%), Goiás (26,3%) e Minas Gerais (29,6%). No ranking do abate de bovinos, destacam-se os estados da Região Centro-Oeste, ocupando as três primeiras posições, pela ordem, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Frangos O Brasil abateu, no segundo trimestre de 2013, 1,4 bilhão de frangos, resultado que representa alta de 13,2% sobre o mesmo período de 2012, informou o IBGE em seu levantamento trimestral. Em relação ao primeiro trimestre do ano, houve aumento de 8,3%. As carcaças totalizaram 3,2 milhões de toneladas, volume que supera em 10,9% o registrado no trimestre anterior e 10,6% maior do que no segundo trimestre de 2012, segundo o IBGE. No segundo trimestre do ano, comparado a igual trimestre de 2012, houve aumento da participação da região Sul, em âmbito nacional, de 57,8% para 61,5%. O Paraná registrou incremento de 10,3% no volume de abates e permanece como principal Estado produtor de carne de frango do País. Preços de suínos sobem O preço pago aos criadores na aquisição de suíno vivo subiu 17,4% nos últimos meses, na mais surpreendente escalada de recuperação dos preços deste ano. A Coopercentral Aurora Alimentos, empresa que detém o maior volume de abate em Santa Catarina, elevou nesta semana o preço por quilograma de suíno em pé para R$ 3,00 incluída a tipificação (adicional por qualidade da carcaça). (Jornal DCI/SP – 20/09/2013)((Jornal DCI/SP – 20/09/2013))

topo
Leilão venderá sêmen de Kulal, o touro de R$ 30 milhões

O touro Kulal, da Agropecuária Jacarezinho, está completando 20 anos de vida. Esses números fazem de Kulal um recordista com mais de 21 mil filhos provados ao desmame e um dos recordistas em vendas de...((Portal Midia News/MT – 20/09/2013))


O touro Kulal, da Agropecuária Jacarezinho, está completando 20 anos de vida. Esses números fazem de Kulal um recordista com mais de 21 mil filhos provados ao desmame e um dos recordistas em vendas de sêmen no mercado brasileiro. Essa história começou há 20 anos, com o seletivo processo da Agropecuária Jacarezinho para produção de touros, com o intuito de abastecer o rebanho nacional com reprodutores melhoradores. Como um dos mais destacados programas de melhoramento genético de Nelore com CEIP (Certificado especial de Identificação e Produção) do País, a Jacarezinho tem em Kulal o exemplo de reprodutor eficiente para os projetos pecuários modernos. “Kulal imprime o que há de melhor das características produtivas e reprodutivas da raça Nelore. É um touro diferenciado, que já vendeu mais de 250 mil doses de sua genética, como prova de suas habilidades como reprodutor. É um animal a ser superado”, ressalta Ian Hill, diretor geral da Agropecuária Jacarezinho. No próximo dia 26 de setembro, a Agropecuária Jacarezinho realizará o seu 24º Leilão de Touros, em Araçatuba (SP). Os pecuaristas que valorizam a genética de Kulal terão a oportunidade de adquirir doses de sêmen do touro durante o evento. Além disso, o leilão colocará à venda os 250 melhores touros Nelore Jacarezinho da safra 2011. (Portal Midia News/MT – 20/09/2013)((Portal Midia News/MT – 20/09/2013))

topo
Zebu Expoema monta pista com Nelore e Tabapuã

Oferta foi apresentada em 13 lotes no parque de exposições da capital São Luis. Morgana Nunes O Leilão Zebu Expoema negociou em São Luiz do Maranhão 21 animais das raças Nelore e Tabapuã por R$ 97.4...((Portal DBO – 19/09/2013))


Oferta foi apresentada em 13 lotes no parque de exposições da capital São Luis. Morgana Nunes O Leilão Zebu Expoema negociou em São Luiz do Maranhão 21 animais das raças Nelore e Tabapuã por R$ 97.440. Distribuídos em 13 lotes, os exemplares renderam média geral de R$ 4.640. O Tabapuã fez a maioria da oferta com 12 animais, sendo 12 matrizes cotadas à média de R$ 3.260 e três reprodutores a R$ 5.680. No Nelore, quatro fêmeas foram vendidas ao preço médio de R$ 8.160 e três touros saíram a R$ 5.680. A oferta foi levada à venda pelos criatórios Santa Luzia, Ponta da Serra, Liliani Agropecuparia, Vale do Mutum, Nova Lagoa e também pelo selecionador Eduardo Bosaipo. As vendas ocorreram no dia 5 de setembro durante a Expoema, exposição estadual do Maranhão. A organização foi da Leilonorte e os trabalhos ficaram a cargo de Daniel Bilk. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 19/09/2013)((Portal DBO – 19/09/2013))

topo
Leilão Grandes Marcas estreia no mercado

Produção fluminense rende mais de R$ 400 mil na comercialização de 324 exemplares. Morgana Nunes Em 14 de setembro, os criatórios Portobello, Santa Tereza e Brisa Agropecuária se juntaram em Três R...((Portal DBO – 19/09/2013))


Produção fluminense rende mais de R$ 400 mil na comercialização de 324 exemplares. Morgana Nunes Em 14 de setembro, os criatórios Portobello, Santa Tereza e Brisa Agropecuária se juntaram em Três Rio, RJ, para vender tourinhos e matrizes Brahman, mais animais de corte. Foram negociados na estreia do Leilão Grandes Marcas 324 produtos por R$ 416.260. Os exemplares puros saíram em 83 lotes. Foram 42 reprodutores cotados ao preço médio de R$ 2.984 e 41 matrizes a R$ 2.852. No gado geral, 241 cabeças renderam R$ 173.940, à média geral de R$ 721. A organização ficou a cargo da Business Leilões, com trabalhos de Roberto Leão. Pagamentos em 32 parcelas. (Portal DBO – 19/09/2013) (Portal DBO – 19/09/2013)((Portal DBO – 19/09/2013))

topo
Leilão Nelore União lavará qualidade genética para a Expoagro

Os criadores de gado Nelore de Alagoas e de outros Estados terão mais uma oportunidade de adquirir animais com alto padrão de qualidade, no 9º Leilão Nelore União Classe A. O remate será realizado no ...((Portal Fator Brasil/RJ – 19/09/2013))


Os criadores de gado Nelore de Alagoas e de outros Estados terão mais uma oportunidade de adquirir animais com alto padrão de qualidade, no 9º Leilão Nelore União Classe A. O remate será realizado no dia 30 de outubro, no Parque da Pecuária, durante a 63ª Exposição Agropecuária e Produtos Derivados de Alagoas (Expoagro). As agropecuárias Olival Tenório, Nelore Sílvio Márcio Conde de Paiva (SMP) e Imbiribeiras – promotoras do evento – devem disponibilizar a venda de 55 lotes de touros PO, entre eles Nelores PO reprodutores e novilhas PO prenhas. Os participantes do evento ainda terão a oportunidade de adquirir embriões dos animais. Além da variedade, o criador terá à sua disposição um rebanho que passa por um rigoroso controle de precocidade, o que garante maior credibilidade na genética oferecida pelo Leilão União. Esse controle de crescimento irá garantir a adaptação do touro em outro ambiente,o que significa a manutenção da sua condição física e de saúde. Diferente do processo convencional, onde o animal é alimentado no coxo, os Nelores que estarão no remate são engordados no próprio pasto, e por isso atingem a precocidade com mais rapidez. Segundo o criador Mauro Paiva, do Nelore SMP, esses cuidados fazem a diferença no momento de fechar os negócios e mostram a referência que os promotores do Leilão Nelore União adquiriram. “O criadro terá à sua disposição uma genética variada e, em cada remate, melhoramos o padrão do nosso gado para oferecer ao consumidor o melhor produto. Nós, que fazemos o leilão, temos uma genética de mais de 40 anos, e sem dúvida estamos conseguindo mostrar bons resultados”, disse. Segundo Paiva, o controle genético dos animais é um ponto forte para o remate. “Realizamos um trabalho minucioso com os touros, onde avaliamos leite, carne, crescimento e outros índices. Controlamos também os cruzamentos dos animais, para obtermos mais precocidade, e entregamos ao criador o exame andrológico de cada animal, que comprova sua fertilidade. Todo ano, levamos Nelores testados para o remate e nossos clientes sempre se mostram satisfeitos”, ressaltou o promotor. Expectativa - O anúncio de Alagoas como zona livre da febre aftosa com vacinação animou os criadores do Estado, que terão liberdade para comercializar seus produtos com o restante do país. Para Mauro Paiva, o nosso status chegou em boa hora e deve aquecer ainda mais o Leilão Nelore União. “Estamos muito otimistas com o remate, e com a abertura da aftosa esperamos muito mais participantes para conhecer nossa genética. Outro critério positivo é o quadro da seca, que nos deu uma expectativa melhor que o esperado, já que o inverno está se alongando”, frisou Paiva. Criadores de Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão, além de criadores locais, já confirmaram presença no evento. O 9º Leilão Nelore União Classe A será realizado pela Agreste Leilões. (Portal Fator Brasil/RJ – 19/09/2013)((Portal Fator Brasil/RJ – 19/09/2013))

topo
DF: em Brasília presidente da ABCZ articula em prol da pecuária

O Presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, acompanhado dos deputados federais Abelardo Lupion, Marcos Montes, Bernardo Santana de Vasconcellos, do diretor Antonio Pitangui de Salvo, do conselheiro G...((Página Rural/RS – 19/09/2013))


O Presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, acompanhado dos deputados federais Abelardo Lupion, Marcos Montes, Bernardo Santana de Vasconcellos, do diretor Antonio Pitangui de Salvo, do conselheiro Geraldo Melo Filho e do superintendente Técnico Luiz Antonio Josahkian, cumpriu importante agenda em Brasília nesta quarta-feira. Pela manhã a reunião foi no gabinete do Ministro Antonio Andrade da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Neste encontro, onde também estavam os assessores especiais do ministério, foi reforçado o pedido para que seja despachado à Casa Civil e sancionado pela Presidente Dilma Roussef, a minuta que trata da revisão e atualização do Decreto nº 58.984 de 3 de agosto de 1966, que regulamenta a Lei nº 4.716 de 29 de junho de 1965 sobre o Serviço de Registro Genealógico. A nova versão do Decreto inclui no regulamento as provas zootécnicas, dispõe sobre a criação de um departamento de auditorias das entidades delegadas e sustenta a exclusividade de utilização dos termos e nomenclaturas que definem as raças puras pelas entidades delegada do Mapa. O objetivo principal dessa adequação é preservar a veracidade das informações sobre a procedência dos animais puros, fundamentais para o sucesso da atividade pecuária e o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. O mesmo pleito determinou a pauta do encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Andrade e Calheiros responderam positivamente à questão e se colocaram a disposição da ABCZ. Ainda no Senado, o grupo de representantes da ABCZ, esteve com Benedito de Lira, senado pelo estado de Alagoas, com quem trataram de novas ações da Associação para aquele estado. Outro importante compromisso em Brasília foi com o senador Aécio Neves. O representante mineiro, que tem forte relação com o segmento pecuário e líderanças vinculadas à ABCZ, esteve em Uberaba, em maio, por ocasião da abertura oficial da 79ª ExpoZebu. Aécio fez uma solicitação especial ao presidente Paranhos, a de que a Associação atue como fonte de informações sobre a situação da atividade pecuária no Brasil, suas prioridades e necessidades políticas. O senador pretende incluir os temas do agronegócio pecuário em projetos estratégicos e mnater o tema em sua agenda de trabalho. (Página Rural/RS – 19/09/2013)((Página Rural/RS – 19/09/2013))

topo
Semex lança catálogo de Zebu

A edição 2013 contém 32 reprodutores das raças Nelore Padrão, Nelore Mocho, Brahman, Brahman Mocho, Tabapuã e Guzerá com filhos destacados nos principais rebanhos de produção. Todos os animais foram a...((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 45))


A edição 2013 contém 32 reprodutores das raças Nelore Padrão, Nelore Mocho, Brahman, Brahman Mocho, Tabapuã e Guzerá com filhos destacados nos principais rebanhos de produção. Todos os animais foram avaliados pelos sumários ANCP, CFM, Aliança Nelore e ABCZ. Informações: www.semex.com.br. (Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 45)((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 45))

topo
CRV lança Anuário Raças de Corte Zebuínas

A central comemorou durante a Expogenética os 20 anos do PAINT, programa de melhoramento genético para bovinos de corte. Outro grande destaque apresentado foi o Anuário Raças de Corte Zebuínas 2014, c...((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 45))


A central comemorou durante a Expogenética os 20 anos do PAINT, programa de melhoramento genético para bovinos de corte. Outro grande destaque apresentado foi o Anuário Raças de Corte Zebuínas 2014, com muitas novidades entre a bateria de touros da Casa do Zebu Provado. (Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 45)((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 45))

topo
Associação de Criadores de Gado Jersey lança novo site

Foi lançado oficialmente o novo site da Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul. A proposta partiu da nova diretoria, presidida pelo bageense Cláudio Nery Martins. Segundo ele, o n...((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 48))


Foi lançado oficialmente o novo site da Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul. A proposta partiu da nova diretoria, presidida pelo bageense Cláudio Nery Martins. Segundo ele, o novo site dará uma melhor visibilidade para a raça. Acesse e confira: www.jerseyrs.com.br. (Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 48)((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 48))

topo
Programa Montana lança o Sumário de Touros 2013

O Programa Montana disponibiliza para download o Sumário t, 2013 dos touros da raça. Com o material, todas as características de mérito genético dos 263 touros compostos podem ser acessadas pelos pecu...((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 48))


O Programa Montana disponibiliza para download o Sumário t, 2013 dos touros da raça. Com o material, todas as características de mérito genético dos 263 touros compostos podem ser acessadas pelos pecuaristas para a análise do progresso genético, além das demais informações sobre o uso da genética Montana, Mais em www.compostomontana.com.br. (Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 48)((Revista AG do Criador/RS – Setembro.13 – pg 48))

topo
Carne Padrão MS

Um Estado com 19,8 milhões de cabeças, 34 frigoríficos “sifados” e com um abate de 3,8 milhões de cabeça em 2012. Se não bastassem estes números, Mato Grosso Sul é reconhecido pelo setor por contar, e...((Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 82 a 84))


Um Estado com 19,8 milhões de cabeças, 34 frigoríficos “sifados” e com um abate de 3,8 milhões de cabeça em 2012. Se não bastassem estes números, Mato Grosso Sul é reconhecido pelo setor por contar, em sua maioria, com animais muito bem acabados. Uma preocupação latente dos pecuaristas no dia a dia da lida rural. O Centro de Convenções Albano Franco, na capital sul-mato-grossense, nos dias 30 e 31 de julho, foi palco da terceira etapa do Circuito Feicorte NFT. Pela segunda vez Campo Grande reuniu em um mesmo espaço informações técnicas, de mercado e oportunidade de negócios, propondo novos olhares para os rumos da pecuária bovina do futuro. Ao todo foram mais 1,3 mil profissionais de vários elos do setor presentes no espaço. A atenção à produção do Estado reforça o número tão expressivo de participantes, provando que informação nunca é demais, desde que controlada e colocada em prática. Talvez estes fatores comprovem os motivos da qualidade do rebanho do MS. O pano de fundo desta etapa esteve centrado na qualidade da carne, o que para muitos profissionais do setor é uma realidade unânime. Para o gerente de Pesquisa de Mercado do Minerva (Barretos/SP) Fabiano Tito Rosa, o boi e a carne, mesmo sendo considerados commodities, possuem algumas particularidades. “Conseguimos agregar um pouco de valor à commodity sempre quando trabalhamos com uma qualidade superior à média”. Neste caso, de acordo com ele, o boi e a carne no Mato Grosso do Sul, detêm uma média acima da nacional, em função do Estado deter um volume considerável de boi capão, avaliado pelo gerente do Minerva como um dos últimos bolsões deste quesito no Brasil. “Isso agrega valor. A maior parte do gado abatido na região é capão, enquanto na maior parte do Brasil são animais inteiros. Isso é uma tradição do Estado, o pecuarista sul-mato-grossense é preocupado com qualidade e mantém uma visão de produzir carne e não boi. Outra Região com estas mesmas características, mas que o frigorífico não está presente, é o Estado do Rio Grande do Sul, com animais capão. Analisando a Região Central do Brasil, o MS se destaca neste quesito. Animais que garantem uma cobertura de gordura uniforme, além de compor este quadro animais jovens, de três anos para baixo, animais terminados à pasto, ou seja, características importantes apregoadas pelos pecuaristas do Estado e que refletem na qualidade da carne”, avalia. O Pecuarista Do Estado Sabe PRODUZIR. Para muitos, o MS tem o melhor boi à pasto do País. “O pecuarista capa o animal jovem e isso garante a qualidade da carne”, alinha Tito Rosa. Com planta sediada em Batayporã, com capacidade de abate de 800 animais/dia, o gerente de Pesquisa de Mercado do Minerva reforça que o Estado detém um boi acima da média nacional em termos de qualidade. Prova disso é que Campo Grande é a sede da Associação Sul Mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce (ASPNP, Campo Grande/MS), mais conhecida como Novilho Precoce, gerando abates em quantidades superiores de animais precoces bem acabados. “Sabemos que a maciez está muito atrelada com a idade do animal e é um Estado que vem conquistando adeptos dos cruzamentos industriais”. a qualidade do sul migrando novamente para o centro-oeste. Até parece que a história rural se repete. Os colonos do Sul migrando para o Centro-Oeste levando consigo a qualidade e suas técnicas de produção, mas desta vez levando parceira em programas de alta performance para gerar carne de alto padrão. O diretor executivo da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB, Bagé/RS), Alfredo Bonet Drissen, afirma que hoje a entidade, pensando no Centro-Oeste, junto ao parceiro Marfrig (São Paulo/SP), na planta de Bataguassu (MS), já bonificam pecuaristas que entregam animais que tenham no mínimo 50% de sangue britânico com padrão racial Hereford ou Braford. Este adicional para os pecuaristas do Estado teve início em dezembro de 2012. “Estamos em fase de estruturação e acreditamos que até o fim de 2013 ele se estabeleça”, salienta. Este projeto já beneficia também o Estado de São Paulo, por meio da planta da Marfrig em Promissão, e a proposta é estendê-lo para os Estados de Mato Grosso e Goiás. “Contamos com três mil fornecedores no Brasil e com 60 mil animais certificados/ano no Rio Grande do Sul. Com esta expansão, nos próximos dois anos, atingiremos a marca de 100 mil animais certificados no programa”, afirma. Vale salientar que a bonificação oferecida aos pecuaristas pode chegar até 10% acima do valor do balcão. (Confira detalhes no quadro abaixo). De acordo com Drissen, a percepção sobre a qualidade da carne no Estado é muito clara por parte dos produtores. Ele enfatiza que o MS conta com inúmeros produtores preparados e tecnificados para trabalhar com este tipo de seleção genética. “Muitos pecuaristas no Estado conseguem atender a demanda de programas de qualidade de carne por produzirem animais jovens, com boa cobertura de gordura, padrão racial britânico e pesado”, define. Para o diretor executivo da ABHB, tanto as raças britânica quanto o Angus estão mudando a forma de fazer pecuária no Brasil, pois são programas que agregam valor a toda a cadeia. A técnica da Carne Angus Certificada (Porto Alegre/RS), Fernanda Nogueira Kuhl, programa desenvolvido pela Associação Brasileira de Angus (ABA), relata, que a raça mantém um prospero trabalho na Região juntamente com o Grupo Marfrig, desde 2010. “A parceria nada mais é que incentivar o uso da inseminação artificial da genética Angus e a compra diferenciada de bezerros e garrotes para a engorda”, informa e explica que a associação conta com técnicos próprios presentes nos frigoríficos certificando as carcaças. Kuhl conta que o Estado teve uma venda expressiva de sêmen da raça o que implica na melhoria e na contextualização de que mais e novos entrantes aderem ao programa. Quem atesta em números esta evolução é o médico veterinário e gerente do Programa Carne Certificada Angus, Fabio Medeiros. Segundo o profissional da ABA, dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia, Uberaba/MG) apontam que a linhagem Angus é raça que teve o maior volume de venda de sêmen no Estado do MS, com um total computado de 1,2 milhão de doses, o que representa 46,3% do comércio na região, comprovando mais uma vez a busca dos produtores do Estado pela qualidade da carne. Medeiros ainda lembra que como prova da evolução e solidez do programa, a ABA alterou os valores de bonificação para o Estado. “Esta premiação foi recentemente revisada, e aumentada, para valorização dos animais terminados a pasto, uma realidade do Estado”, sublinha. (Confira abaixo a tabela revisada). O reconhecimento do Estado vem gerando modelos atrativos de negócios conforme explica o presidente da Associação Sul-mato-grossense de Produtores de Novilho Precoce, Alexandre Scaff Raffi, entidade que completa 15 anos de existência, e que somente em 2012 teve 138 mil cabeças abatidas e que espera para 2013 chegar a 150 mil, e abre uma ressalva: “Para alcançar estes números é necessário ter uma entidade administrativamente eficiente e um modelo de comércio transparente e conciso, alinhado ao trabalho muito claro de saber falar e ouvir os demais elos dos setores”. Uma entidade que conta com 288 associados e que a cada mês ganha novos entrantes. SABENDO OUVIR E FALAR. “Com essa transparência conseguimos galgar espaços, como o caso do programa Boi no Ponto. Sempre pedimos para o JBS uma remuneração que valesse a pena para um boi capão e hoje esta remuneração chega a R$ 8,00 por arroba. Semana passada fim de julho comercializei uma boiada a R$ 102,00, enquanto que o mercado estava pagando R$ 97,00, informa Scaff. De acordo com ele, o programa hoje já está sendo espalhado pelo Brasil e é taxativo ao afirmar: “As ideias sempre estão aí. Precisamos construir ferramentas que remunerem a qualidade, um comprometimento de quem entrega e de quem recebe”, ressalta. Para ele, a ideia inicial adotada pelo Estado foi genial, pelos idos da década de 90, quando o governador estadual firmou uma renúncia fiscal de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dependendo do animal. Conforme explica Scaff: “Um produtor que abate um animal J0 pode chegar a receber no ‘cash’ até R$ 54,00 por animal, 66% do ICMS que seria cobrado do frigorífico. Isso gera de 1 a 3% do preço do abate, o que em uma arroba de R$ 100,00 de R$ 1,50 até R$ 3,00 a mais para o produtor apenas pelo programa estadual. As bonificações podem chegar a R$ 26,00 dependendo da qualidade”, salienta e declara que “esta ação ocasionou na evolução do processo produtivo do Estado”. Ele encerra afirmando que o produtor deve olhar para a produção visando retorno, lucro. “Já está mais do que provado que na pecuária quanto maior a intensificação e a introdução de tecnologia, maior será o retorno de capital. Um dos alicerces básicos para melhora no retorno financeira e antecipação do termo de abate que acaba por produzir animais de qualidade. Contudo, ele alega que não há como buscar mercado de carne sem previsibilidade. “Não adianta o pecuarista falar para o frigorífico, no dia do abate, que ele possui um animal de qualidade”, finaliza Scaff alegando que este é o grande trunfo da associação, pois se programaram e entregam animais com regularidade. “São 12 mil cabeças abatidas por mês. Somos capazes de dar suporte a qualquer frigorífico que queira montar programas de marca de carne. Via de regra este tipo de trabalho só é possível por meio de parceria com frigorífico, associação, cooperativa ou com o supermercado, para fazer valer um sistema integrado e com retornos financeiros. O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/SP), Pedro Felício, é claro. “O Brasil passa por uma transformação no quesito qualidade de carne. Tudo o que aconteceu lá fora chega ao Brasil com um atraso, às vezes 30 anos, às vezes 50 anos, o tema classificação de carcaça, por exemplo, tem 90 anos. Não sei se é vergonhoso ou não, pois tem lá suas realidades, mas sempre quando precisa fazer é feito, pois a iniciativa privada é muito rápida”, conclui. (Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 82 a 84)((Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 82 a 84))

topo
Com pressão de compradores, preços da arroba caem

A PRESSÃO compradora sobre as cotações da arroba resultou em quedas em agosto. Na parcial do mês (até o dia 19), o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa acumulou baixa de 1,38%, passando de R$ 102,...((Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 104))


A PRESSÃO compradora sobre as cotações da arroba resultou em quedas em agosto. Na parcial do mês (até o dia 19), o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa acumulou baixa de 1,38%, passando de R$ 102,05 no dia 31 de julho para R$ 100,64, no dia 19 de agosto. A oferta de animais prontos para abate não foi considerada expressiva pela maioria dos agentes consultados pelo Cepea e os intervalos de valores negociados não apresentaram grandes alterações. Apesar disso, frigoríficos, de modo geral, evitaram se posicionar de maneira mais ativa para novas aquisições a preços maiores, alegando dificuldade de venda da carne no atacado (consumo desaquecido e concorrência entre empresas). As compras efetuadas antecipadamente também reforçaram a postura retraída da indústria. No mercado atacadista da Grande São Paulo, os preços de todos os cortes também caíram na parcial de agosto. (Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 104)((Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 104))

topo
Da soja de Parecis ao boi precoce de Juína

Após seis anos longe, era hora de visitar o Centro-Oeste do Mato Grosso, mais especificamente a cidade de Juína, emancipada em 1979 do Município de Aripuana, tendo como atividade forte a pecuária. Aco...((Revista AG do Criador/RS – Setembro. 13 – pg 42))


Após seis anos longe, era hora de visitar o Centro-Oeste do Mato Grosso, mais especificamente a cidade de Juína, emancipada em 1979 do Município de Aripuana, tendo como atividade forte a pecuária. Acompanhado por Cedric Minelli e Ricardo Vilas Boas, talvez os mais experientes profissionais de venda de sêmen do MT, tínhamos um plano de paradas em importantes pecuaristas até chegar a nosso destino. Foi logo após o almoço que fizemos nossa primeira visita em Barra dos Bugres. Essa propriedade é muito bem gerenciada pelo veterinário Fabio, um dos grandes conhecedores da prática da reprodução bovina e da lida de campo. Nessa propriedade, conhecemos rebanhos de diversas raças puras, como Nelore pintado, onde Fabio nos confidenciou o quão custoso é fazer um animal destacado pela pintura, sendo ao mesmo tempo produtivo. Pudemos também admirar a precocidade do Sindi PO, bem como a pureza do Guzerá. Comercialmente, a fazenda trabalha com matrizes Nelore, onde vem usando sêmen de Angus para fazer o cruzado FI, animal que será terminado a pasto castrado. O que nos deixou fascinados foi o capricho com as casas das colônias de empregados, onde uma particularidade é não haver distinção de moradia entre capataz e campeiros. Todas as casas da colônia obedecem ao mesmo padrão de construção. Após uma boa noite de sono e um café reforçado, partimos logo cedo para uma reunião com Ricardo, outro gerente de um grande grupo de fazendas, sediado em Tangará da Serra, cidade entre as cinco maiores do estado. O lidimo administrador traçou um perfil do sistema de produção, o qual tem como base matrizes Nelore seleção PO e aneloradas comerciais, voltadas à produção de superprecoce com a cabeceira da bezerrada FI, confinando-a após desmame. Tais bezerros são suplementados com ração no creep-feeding a partir dos 60 dias, consumindo 100 kg de ração, em cultura moderna, onde percorremos mais de 150 km de estrada na famosa e impressionante Chapada dos Parecis. Para muitos estudiosos, uma das maiores extensões de terras contínuas agricultáveis do mundo, deixando-me extasiado com a qualidade da terra que outrora era habitada por índios, num cerrado alto de solo areno-argiloso. Passando sobre o lindo rio Juruena, não tardaria para desembarcarmos em Juína, no nosso destino final, a fim de participar do dia de campo da Fazenda Coroados, da família Basilio, e visitar o projeto do pecuarista Genes Rios. Na manhã seguinte, seguimos para Castanheiras, município que dista 30 km de Juína, onde, mesmo já preparados para encontrar o melhor da genética Senepol no dia de campo do Sr .. Jorge e filhos, nossa expectativa foi superada em demasia, encontrando uma apresentação de diversos lotes de cruzamento, entre Nelore e Angus, Wagyu e Angus, Wagyu x meio-sangue Angus (tricross), Senepol x Nelore e Senepol x meio-sangue Red, bem como o Wagyu PO, Senepol PO e Nelore PO. Um dia de campo digno de aprendizagem do cruzamento na prática. Vale lembrar que hoje o projeto genético da Fazenda Coroados é tocado no campo por Douglas Basilio, um dos filhos pródigos, formado em veterinária; enquanto isso, o irmão, Diogo, presidente do Sindicado Rural de Juína, lidera a classe pecuária da região. Após almoçarmos com outros 300 participantes do Dia de Campo, na Coroados, rumamos para a Fazenda Montanha, do Sr. Genes Rios, quase vizinha dos Basilio. Lá, observamos bezerros FI Angus de excelente qualidade no pé de matrizes Nelore. Já as matrizes meio-sangue Angus são cobertas por Senepol, a fim de manter um pelo muito curto dos bezerros. O objetivo do Sr. Genes é abater animais inteiros FI com no máximo 24 meses, e com acabamento mínimo através do confinamento próximo a cidade, onde planta o próprio milho para silagem. Foi uma viagem muito proveitosa nessa região ora valorizada pelas pedras preciosas e colonizada recentemente, sendo imperativa a construção de novos abatedouros na região para minimizar a dependência que os criadores têm dos preços impostos pelo único frigorífico local, cotações que ficam quase sempre aquém dos praticados no restante do estado. (Revista AG do Criador/RS – Setembro. 13 – pg 42)((Revista AG do Criador/RS – Setembro. 13 – pg 42))

topo
Produção segue baixa, demanda surpreende e preço sobe pelo quinto mês

A MENOR produção de leite neste período de entressafra e a demanda firme – que, inclusive, tem surpreendido agentes do setor – impulsionaram os valores pagos aos produtores pelo quinto mês consecutivo...((Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 106))


A MENOR produção de leite neste período de entressafra e a demanda firme – que, inclusive, tem surpreendido agentes do setor – impulsionaram os valores pagos aos produtores pelo quinto mês consecutivo. Em junho, o valor bruto do leite pago ao produtor (inclui frete e 2,3% de “Funrural”) calculado pelo Cepea, atingiu R$ 1,0178/litro – média ponderada pelo volume captado em maio nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. O reajuste em relação ao mês anterior foi de 3,3% ou de 3,3 centavos por litro. Na comparação com junho de 2012, o acréscimo foi de expressivos 11,7% em termos reais (descontando-se a inflação do período – IPCA). O preço líquido recebido pelo produtor chegou a R$ 0,9420/litro em junho, aumento de 3,6% frente ao mês anterior. A oferta de leite no campo continua restrita; nem mesmo a chegada da safra sulista fez com que o quadro se alterasse. Agentes consultados pelo Cepea explicam que a produção do Sul do Brasil não veio com a força esperada, avançando somente 0,72% em relação a abril, de acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite). Porém, considerando-se todos os Estados da pesquisa, a captação recuou 1,22%, sendo Minas Gerais o que teve maior diminuição do volume (4,1%). (Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 106)((Revista Feed & Food/SP – Setembro. 13 – pg 106))

topo
BNDES abre fila de novas emissões

O efeito foi imediato. A manutenção do programa de estímulos monetários nos Estados Unidos abriu ontem um espaço que há meses não se via para captações externas de companhias brasileiras e de outros p...((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 20/09/2013))


O efeito foi imediato. A manutenção do programa de estímulos monetários nos Estados Unidos abriu ontem um espaço que há meses não se via para captações externas de companhias brasileiras e de outros países emergentes. Quem puxou a fila foi o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que fez uma emissão de US$ 2,5 bilhões em bônus seniores, divididos em tranches com vencimentos em três e dez anos. Outras operações de emissores brasileiros são esperados para os próximos dias. Petrobras, Banco do Brasil, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Klabin e os frigoríficos Marfrig, Minerva e JBS são alguns dos nomes que procuraram instituições financeiras desde quarta-feira para conversar sobre a possibilidade de ir a mercado, dizem fontes a par do assunto. A Caixa Econômica Federal, que planeja captar US$ 2,5 bilhões, deve fechar sua emissão até o fim do mês, apurou o Valor. Ontem, o diretor financeiro do banco, Marcio Percival, confirmou a intenção e disse que, agora, há condições de precificar a oferta. Porém, disse que não há prazo definido. "Todo mundo que consegue captar rapidamente tornou-se, da noite para o dia, um emissor em potencial", afirmou o diretor de renda fixa do Bradesco BBI, Leandro Miranda, sem revelar nomes. Segundo ele, o prêmio de risco para novas emissões recuou a níveis pré-crise. "Quem for rápido vai acessar o mercado." A captação do BNDES - a primeira feita pela instituição no exterior desde 2011 - é simbólica do que aconteceu no mercado nos últimos meses. O banco chegou a sondar os investidores em junho a respeito de uma emissão de títulos de dívida, mas desistiu. Naquele momento, a maré virou com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) começaria a desmontar a política de afrouxamento monetário criada para reanimar a economia americana. Houve uma migração de recursos alocados em fundos de mercados emergentes rumo à segurança dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, cujos rendimentos voltaram a subir desde então. No entanto, a decisão de manter por mais tempo a política de afrouxamento monetário nos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira pelo Fed, redesenhou o cenário. A tendência de alta dos Treasuries continua existindo, mas foi postergada. A consequência foi uma corrida por investidores por títulos de dívida que ofereçam melhor remuneração, o que beneficiou especialmente emissores de países emergentes. Lançada e precificada ontem, a operação do BNDES ficou maior e mais barata que o esperado. A demanda pelos papéis superou US$ 12 bilhões, o que permitiu que o banco levantasse mais que o US$ 1 bilhão pretendido. Grandes investidores americanos ficaram com a maior parte da operação, apurou o Valor. A operação foi feita em duas tranches. Uma, de US$ 1,25 bilhão, terá prazo de três anos e saiu com spread de 275 pontos-base sobre Treasuries. A outra, no mesmo valor, terá prazo de dez anos e foi fechada com spread de 300 pontos sobre os Treasuries. Deutsche Bank, Itaú BBA e J.P. Morgan coordenaram a emissão. A bem-sucedida captação do BNDES levou investidores a cogitar a possibilidade de uma emissão do Brasil. Segundo fonte da área econômica, o novo cenário favorece os países emergentes e, consequentemente, facilita as emissões soberanas. Esse interlocutor, no entanto, não antecipou quando o governo brasileiro irá a mercado. Ontem, a Colômbia captou US$ 1,6 bilhão em bônus denominados em dólares com vencimento em 2024. Os papéis saíram com spread de 142 pontos-base sobre os Treasuries. Apesar do bom humor do mercado, a captação saiu mais cara que uma emissão feita em janeiro. Na ocasião, o país captou US$ 1 bilhão em títulos de dez anos e com spread de 88 pontos, o menor já pago pela Colômbia. Além do BNDES e do governo colombiano, outros dois emissores da América Latina lançaram operações ontem. A empresa chilena Embotelladora Andina anunciou uma rodada de apresentações a investidores. A petrolífera mexicana Pemex precificou uma captação de 10,415 bilhões de pesos (US$ 819 milhões) em títulos de dez anos com cupom de 7,19% ao ano. "Nas próximas semanas, vamos ver gente que estava com operações represadas ou tem condições de puxar rapidamente o gatilho", observou o diretor-executivo e chefe da área de renda fixa do Itaú BBA, Alexandre Aoude. Segundo ele, as companhias que estiverem preparadas poderão aproveitar a oportunidade para antecipar suas necessidades de capital ou para fazer gestão de passivos. O otimismo que se viu nas negociações de títulos de dívida no mercado secundário sinaliza que as ofertas de bônus vão continuar aquecidas nas próximas semanas. Estimativas recentes dos bancos apontavam que empresas brasileiras poderiam emitir entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões até o fim do ano. Ontem, já se falava em até US$ 18 bilhões. Para Alexei Remizov, diretor de mercado de capitais do HSBC, a decisão do Fed mudou significativamente o curso do mercado, mas o espaço para operações de empresas que não são emissores frequentes dependerá de uma queda maior dos spreads em relação aos títulos do Tesouro. O volume de emissões em fase de preparativos "é saudável, mas não enorme", acrescentou. De acordo com ele, é difícil estimar por quanto tempo os investidores permanecerão receptivos a essas operações, mas a expectativa é que seja uma janela relativamente longa. Os juros dos Treasuries fecharam em alta ontem, interrompendo seis sessões seguidas de queda, em meio ao ajuste de posições depois do anúncio feito pelo banco central americano na véspera. No fim da tarde, os juros das T-notes de dez anos estavam em 2,748%, de 2,695% na quarta-feira. Os juros dos T-bonds de 30 anos avançaram 3,799%, de 3,752% ontem. Os juros se comportam de maneira inversamente proporcional aos preços. No entanto, permanece a tendência de subida dos juros dos Treasuries no longo prazo, à medida que o Fed retirar os estímulos. "Não mudou a tendência [de retirada dos estímulos]. Mudou a expectativa quanto à velocidade [desse movimento]", destacou Pedro Bianchi, diretor do Bank of America Merrill Lynch (BofA). "É uma pausa." (Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 20/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 20/09/2013))

topo
Falta controle

O Ministério da Agricultura precisa sair do imobilismo. Produtos veterinários sem registro na Pasta estão sendo comercializados na internet. De vermífugo a droga antiparasita tem de tudo, nos mais...((Revista Istoé/SP – Setembro. 13 – pg 33))


O Ministério da Agricultura precisa sair do imobilismo. Produtos veterinários sem registro na Pasta estão sendo comercializados na internet. De vermífugo a droga antiparasita tem de tudo, nos mais variados preços. O uso indiscriminado poderá afetar as exportações brasileiras de carne bovina, por exemplo, visto que há drogas à venda proibidas em diversos países. (Revista Istoé/SP – Setembro. 13 – pg 33)((Revista Istoé/SP – Setembro. 13 – pg 33))

topo
Fed pode dar sustentação a commodities

A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de continuar a injetar dólares na sonolenta economia dos Estados Unidos pode, ao menos por ora, frear a tendência de baixa de algumas comm...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/09/2013))


A decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de continuar a injetar dólares na sonolenta economia dos Estados Unidos pode, ao menos por ora, frear a tendência de baixa de algumas commodities agrícolas. Ontem, o índice Dow Jones-UBS AG, que monitora uma cesta de produtos agrícolas negociados nas bolsas americanas, fechou em alta de 0,3%, em boa parte influenciado pela decisão do Fed de manter a carga de estímulos. "O consumo de matérias-primas pode crescer lentamente. Definitivamente podemos ver uma recuperação em todo o segmento", disse à Bloomberg Jonathan Bouchet, trader da Boman Capital, em Genebra. A expectativa de que os estímulos começassem a ser retirados fez com que o dólar se apreciasse em relação a moedas como o real nos últimos meses, o que ajudou a empurrar para baixo as cotações internacionais de produtos como soja, milho, café e açúcar. A valorização do dólar funciona como um estímulo à oferta de países como o Brasil, uma vez que aumenta a receita em moeda local dos exportadores. Por isso, os preços - sobretudo daqueles produtos em que o país é o principal fornecedor - tendem a ceder quando a moeda americana ganha força. O dólar forte também encarece as exportações de produtos como milho e trigo dos Estados Unidos, o que tende a frear a demanda e influenciar negativamente os preços desses produtos lá fora. A notícia de que a política monetária americana deve continuar expansionista por mais algum tempo fez, porém, com que o dólar voltasse a cair em relação a outras moedas. Portanto, se o movimento persistir, a consequência pode ser uma elevação dos preços agrícolas a fim de restabelecer o equilíbrio anterior entre oferta e demanda. Ontem, as cotações do café e do açúcar negociados em Nova York fecharam em alta de 0,8% e 1,5%, refletindo em grande parte a necessidade de manter o estímulo às exportações do Brasil. Em Chicago, milho e trigo subiram 0,7% e 1,6%, impulsionados pela expectativa de que o câmbio mais favorável atraia compradores para os EUA. O impulso monetário não foi, entretanto, suficiente para evitar a queda de 0,6% no preço da soja. O fato é que os fundamentos continuam a apontar para um cenário predominantemente baixista entre as commodities agrícolas, o que pode minimizar uma influência positiva do câmbio. Nos Estados Unidos, os fazendeiros deram início àquela que promete ser a maior safra de soja e milho da história, embora a severa estiagem de agosto tenha levado o governo e o mercado a revisarem para baixo a previsão para a colheita da oleaginosa. O mercado também é pressionado pela expectativa de um plantio recorde de grãos no Brasil na safra 2013/14, em parte estimulado pela recente guinada do dólar. Os amplos estoques mundiais de café, açúcar e algodão também parecem colocar limites a uma alta sustentada nos preços desses produtos. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/09/2013))

topo
Para CNA, falta de legislação específica prejudica trabalhadores terceirizados

Criar um marco legal para assegurar direitos trabalhistas e garantir segurança jurídica para o setor público e para a iniciativa privada que fazem uso de serviços terceirizados. Este é o principal obj...((Portal do Agronegócio/MG – 20/09/2013))


Criar um marco legal para assegurar direitos trabalhistas e garantir segurança jurídica para o setor público e para a iniciativa privada que fazem uso de serviços terceirizados. Este é o principal objetivo do Projeto de Lei (PL) 4330, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados. O PL define regras para estes contratos, obrigando empresas fornecedoras de mão de obra a oferecerem uma série de benefícios aos terceirizados. Ao defender a regulamentação da terceirização, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, argumenta que a ausência de uma lei disciplinando essas relações trabalhistas traz insegurança jurídica e falta de competitividade ao setor produtivo, prejudicando todos os envolvidos, inclusive os trabalhadores. “É necessário e urgente colocar o país no rumo da legalidade e da competitividade”, afirma. Discutido nesta quarta-feira (18/09) na comissão geral da Câmara dos Deputados, o PL 4330 assegura alimentação, serviços de transporte, atendimento médico ou ambulatorial e treinamento, entre outros benefícios, aos empregados terceirizados. Estes devem ser oferecidos pela empresa contratada, quando os serviços forem executados nas dependências da contratante ou em local por ela designado. O PL também garante direitos trabalhistas previstos na Constituição Federal e os estabelecidos em acordos e convenções coletivas de trabalho. Para assegurar o cumprimento dos direitos trabalhistas e o pagamento das rescisões contratuais, o PL estabelece que a cada contrato de terceirização, 4% do valor seja retido como garantia. Estabelece, ainda, a obrigatoriedade de fiscalização, pela empresa contratante, do cumprimento das obrigações trabalhistas decorrentes do contrato. Competitividade – Para a agropecuária, a terceirização é sinônimo de competitividade. A presidente da CNA explica que o uso de serviços terceirizados é realidade em pequenas e médias propriedades, onde a colheita da safra é feita por colheitadeiras que custam até R$ 2 milhões. Estes equipamentos são manuseados por pessoal especializado que não querem estar vinculados a uma única propriedade. (Portal do Agronegócio/MG – 20/09/2013)((Portal do Agronegócio/MG – 20/09/2013))

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados