Notícias do Agronegócio - boletim Nº 2 - 23/09/2013
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Ainda que preços e oferta de boi gordo permaneçam razoáveis para os frigoríficos em 2014, os primeiros sinais de uma reversão do ciclo da pecuária, agora em benefício do produtor de gado, já começam a...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/09/2013))
Ainda que preços e oferta de boi gordo permaneçam razoáveis para os frigoríficos em 2014, os primeiros sinais de uma reversão do ciclo da pecuária, agora em benefício do produtor de gado, já começam a aparecer. Levantamento da área de pecuária da consultoria americana FCStone mostra que a relação de troca entre o boi gordo e o bezerro atingiu em agosto o menor nível para o período desde 2010 em São Paulo, principal referência de preços da pecuária no Brasil. Quanto menor a relação de troca, o pecuarista tem mais dificuldades para repor o gado vendido para o frigorífico. Na prática, a menor relação significa que os preços aumentaram e a oferta de bezerros caiu, o que se traduzirá, no segundo momento, em menor disponibilidade de gado. Com o bezerro mais caro, a atividade de cria é incentivada e, portanto, o descarte de vacas para o abate é reduzido. Segundo Lygia Pimentel, analista da FCStone, a média histórica para a relação de troca entre boi gordo e bezerro é de 2,4 vezes, número visto em agosto de 2012. No mês passado, essa relação foi de 2,2 vezes. Nos anos 2010 e 2011, essa relação foi de 2,3 vezes no mesmo mês. "É muito difícil acertar o giro do ciclo, mas temos um primeiro sinal positivo. Nos últimos dois anos pelo menos, o mercado tem sido amplamente favorável aos frigoríficos, que registram margens recorde. No ciclo favorável à indústria, há maior oferta de bovinos prontos para o abate. Na direção oposta do ciclo favorável ao pecuarista, o bezerro se desvaloriza e a atividade de criação perde incentivo. Com isso, aumenta o número de vacas enviadas para abate. Foi exatamente esse processo que teve início no último trimestre de 2010. Desde então, a participação de vacas no abate só fez crescer nas comparações anuais, chegando a 45,3% no segundo trimestre, conforme dados divulgados na última quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre os segundos trimestres, a participação das vacas no abate total foi a maior desde 2008. O abate de vacas contribuiu com os números no segundo trimestre. Conforme o IBGE, os frigoríficos brasileiros abateram 8,5 milhões de bovinos no período, 11,7% de alta sobre o mesmo intervalo de 2012. Trata-se do maior nível de abates da história. De acordo com o sócio da consultoria Plataforma Agro, Maurício Nogueira, o resultado dos abates não se deve apenas à fase do ciclo da pecuária favorável à indústria. "O avanço da agricultura sobre as pastagens potencializou esse aumento dos abates", afirma. Com menor intensidade de aplicação de tecnologia, a pecuária é menos rentável que a agricultura, o que provoca um descarte maior do rebanho para dar lugar às lavouras. Pelas estimativas da Plataforma Agro, o Brasil deve perder 2,2 milhões de hectares de pastos neste ano. A maior parte dessa área foi ocupada pela agricultura. Como a pecuária não registrou grandes aumentos de produtividade, o forte nível de abates e descarte de vacas fatalmente reduziu o rebanho brasileiro, diz Nogueira. Ele estima que esse rebanho caiu para 205 milhões de cabeças, ante as 213 milhões apuradas pelo IBGE em 2011. Mas Nogueira vê espaço para mais abates de fêmeas. "Se você aumenta a taxa de fertilidade, ganha um fôlego". Segundo ele, hoje entre 25 milhões e 29 milhões de vacas não produzem sequer um bezerro por ano. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/09/2013))
topoNo momento em que recebe uma importante missão técnica da União Europeia, tem de estar pronta para receber outra em outubro (esta da Rússia) e se prepara para participar da conferência mundial da Orga...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 23/09/2013))
No momento em que recebe uma importante missão técnica da União Europeia, tem de estar pronta para receber outra em outubro (esta da Rússia) e se prepara para participar da conferência mundial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), marcada para dezembro em Foz do Iguaçu (PR) - para a qual é esperada a presença de delegações de mais de 100 países e, por isso, poderá, se realizada com o êxito desejável, tornar-se uma importante vitrina para o sistema brasileiro nesse campo, a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) vive duas graves crises que ameaçam paralisar suas atividades. Qualquer uma delas já seria grave; sua simultaneidade as torna particularmente virulentas. Uma das crises é política; outra, financeira. O risco de paralisação de algumas das atividades normalmente desenvolvidas pela SDA foi apontado no mês passado por seu antigo titular, o médico veterinário e fiscal federal agropecuário Ênio Marques, em memorando ao secretário executivo do Ministério da Agricultura (ao qual a SDA está vinculada), José Gerardo Fontelles. No documento, Marques apontava o dia 15 de agosto como o prazo-limite para a definição do orçamento da SDA para 2013. Do total de R$ 204 milhões reservados no Orçamento de 2013 para a SDA, até o mês passado tinham sido empenhados R$ 101 milhões. Mas não é só a lentidão do governo do PT na liberação de recursos que asfixia financeiramente o órgão. Como outro órgãos federais, a SDA foi afetada pelo contingenciamento de recursos orçamentários de R$ 10 bilhões determinado pelo governo Dilma. Do orçamento do Ministério da Agricultura foram congelados R$ 499 milhões. Já em agosto se apontava para o risco de paralisação de serviços essenciais de responsabilidade da SDA, como a fiscalização agropecuária em portos e aeroportos, as auditorias do Serviço de Inspeção Federal e o acompanhamento de missões estrangeiras que vêm ao Brasil para a habilitação de estabelecimentos exportadores de produtos agropecuários (além das missões da União Europeia e da Rússia, dezenas de outras têm viagem programada para o Brasil até o fim do ano). Trata-se, como se vê, de atividade essencial para o comércio exterior de produtos agropecuários. Recorde-se que o agronegócio vem alcançando grandes saldos na sua balança comercial, o que tem evitado resultados ainda piores do que os registrados nos últimos meses pelo comércio exterior brasileiro. A defesa agropecuária também desempenhou papel destacado no combate à febre aftosa identificada em 2005 e, em seguida, na luta pela suspensão de embargos à carne brasileira que vinham resultando em perdas para a pecuária nacional. Além de não ter recebido resposta de seus superiores, o antigo titular da Secretaria de Defesa Agropecuária foi demitido pouco depois de apontar os problemas financeiros do órgão. Sua substituição por uma pessoa escolhida de acordo com critérios políticos e sem conhecimento específico da área - o atual titular, advogado Rodrigo Figueiredo, foi indicado pela bancada do PMDB na Câmara - deu origem à crise política. Fiscais federais agropecuários rebelaram-se contra a escolha do novo titular da SDA, iniciaram uma operação-padrão em agosto, chegaram a paralisar suas atividades e pedem também recursos para normalizar as atividades do órgão e a contratação de profissionais. Só um mês depois de iniciarem o movimento eles conseguiram ser recebidos pelo ministro da Agricultura, Antônio Andrade. Até agora, nada foi decidido. Como se já não tivesse problemas suficientes, a SDA agora começa a enfrentar outro. Por causa da suspensão dos repasses de recursos para a realização, por órgãos estaduais, de parte dos serviços de defesa agropecuária, governos estaduais ameaçam devolver essa tarefa para o governo federal. Os Estados assumiram essas tarefas há dois anos. Em troca, receberiam recursos federais, cuja liberação foi suspensa ou é muito lenta. Ironicamente, em junho, a Secretaria de Defesa Agropecuária havia feito uma reunião com representantes estaduais justamente para, com os Estados, fortalecer o sistema de defesa agropecuária. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 23/09/2013)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 23/09/2013))
topoMais uma vez o tradicional remate da Agropecuária Jacarezinho chega a cidade de Araçatuba, interior de São Paulo, que em sua 24ª edição ofertará 252 touros Nelore com Certificado Especial de Identific...((Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013))
Mais uma vez o tradicional remate da Agropecuária Jacarezinho chega a cidade de Araçatuba, interior de São Paulo, que em sua 24ª edição ofertará 252 touros Nelore com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), dentre os quais 20 tourinhos com Diferença Esperada na Progênie (DEP) Genômica e dois reprodutores provados e já contratados por Centrais. O evento acontece nos dias 25 e 26 de setembro e ainda marcará as festividades pelo 20º aniversário de Kulal, o touro símbolo da Jacarezinho e um dos principais reprodutores da história da pecuária nacional, que terá na ocasião 500 doses de seu sêmen comercializadas. Como abertura do evento será realizada uma palestra com o australiano Don Nicol, consultor em Pecuária, no dia 25, a partir das 19 horas, no Hotel Mariah. Sua palestra abordará: Melhoramento Genético, Seleção de Touros, o uso da DEP Genômica e o sistema de produção da pecuária australiana. No dia seguinte será dado início ao leilão a partir das 16h, no Recinto Boitel. Nova tecnologia no setor da pecuária, a Diferença Esperada na Progênie (DEP), é um método que já está sendo utilizado por algumas empresas do país. A Agropecuária Jacarezinho, empresa fundada em 1993 em Valparaíso, interior de São Paulo, transformou-se em palco de maciços investimentos na pecuária de corte das raças Nelore e Braford, com incorporação do rebanho ao programa de melhoramento genético da Conexão Delta G das raças Nelore e Braford. Dessa forma, a Jacarezinho também está focada na breve utilização da tecnologia para aumentar a acurácia das DEP’s para as próximas gerações de touros, trabalhando em parceira com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), para os desenvolvimento dos estudos com o uso da genômica aplicada à seleção em raças zebuínas. Nos próximos leilões da agropecuária, além de animais chancelados pelo Certificado Especial de Identificação e Produção, os produtores terão a oportunidade de arrematar animais que tiveram seus materiais biológicos recolhidos para serem avaliados e consecutivamente genotipados. Com essa tecnologia, poderá ser trabalhada a produção de um bezerro com melhores características produtivas e reprodutivas. Sidnei Julião, supervisor comercial da Agropecuária Jacarezinho, afirma que a empresa é uma grande fomentadora do uso da DEP Genômica, ferramenta que afere e aumenta a precisão do valor genético dos animais avaliados, conferindo aos seus clientes maior segurança na compra de reprodutores. Segundo ele, o Brasil tem uma importante parcela no cenário mundial da produção de proteína animal e com essa ferramenta é possível intensificar ainda mais a produtividade. (Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013))
topoCerca de 5 mil animais serão abatidos na primeira fase da união. Atendendo a demanda produtiva dos criadores de Mato Grosso do Sul, o Programa Carne Angus Certificada firmou parceria com o frigorífico...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
Cerca de 5 mil animais serão abatidos na primeira fase da união. Atendendo a demanda produtiva dos criadores de Mato Grosso do Sul, o Programa Carne Angus Certificada firmou parceria com o frigorífico JBS. Na primeira fase, serão abatidos cerca de 5 mil animais certificados por mês nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Com isso, o programa cresce pelo menos 20% e deve se aproximar de 350 mil cabeças por ano. O gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, explica que o mercado está em ascessão no Estado. “Em 2012, Mato Grosso do Sul comercializou 1,102 milhão de doses de sêmen, e desse total, 46,3% (ou 510 mil doses) eram de angus, utilizados para o cruzamento industrial”, diz. Entre as vantagens da raça, Fábio ressalta que por o angus ser mais precoce, tem um ciclo de produção curto, ganha peso mais ligeiro e o produtor lucra em produtividade. “A cada quatro ciclos de produção, ele ganha um. Nesse mesmo período o criador de nelore teria apenas três ciclos”, comenta.O abate é ampliado e os produtores terão acesso a remuneração diferenciada, de acordo com a classificação de carcaça. “O valor pago pode chegar a 8% acima do mercado”, comenta. O proprietário rural Nedson Rodrigues, cria angus com cruzamento industrial há 20 anos, em sua fazenda localizada em Bandeirantes. Ele conta que possui aproximadamente 6 mil cabeças e realiza abates mensais. O diretor do programa da Associação Brasileira de Angus, Reynaldo Salvador, diz que o Angus é uma máquina de produção. “A demanda interna por carne de qualidade está crescendo. Com maior escala, o programa avança para atender a necessidade, além de abrir as portas do mercado externo”, concluiu. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
topoA JBS é o mais novo parceiro do Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus, e já começa a abater animais dessa raça em Mato Grosso. Na primeira fase, o frigorífico planeja aba...((Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013))
A JBS é o mais novo parceiro do Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus, e já começa a abater animais dessa raça em Mato Grosso. Na primeira fase, o frigorífico planeja abater cerca de 5 mil animais certificados/mês no Estado e também em Mato Grosso do Sul e Goiás. Com isso, o programa cresce pelo menos 20% e deve se aproximar de 350 mil cabeças/ano. De acordo com Fábio Medeiros, gerente do Programa Carne Angus Certificada, com a JBS o Programa passa a contar com nove frigoríficos parceiros: JBS, Marfrig, VPJ, Frigol, Frigorífico Silva, Verdi, CooperAliança e Cotripal, totalizando 20 plantas industriais distribuídas em sete Estados: RS, SC, PR, SP, GO, MS e MT. Conforme o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques, o acordo com a JBS representa a evolução do planejamento da associação, de expandir o alcance da carne Angus em todo o país, sobretudo no Brasil Central. Isso porque o Angus, segundo ele, é cada vez mais uma raça adaptada à pecuária tropical. O diretor de relacionamento com o pecuarista da JBS, Eduardo Pedroso, afirma que o crescimento da oferta de animais da raça Angus também garante a regularidade no fornecimento ao mercado, uma vez que apresentam as características ideais para atender a essa demanda. Dessa forma, a proposta é agregar valor à cadeia produtiva, sendo que há oportunidades em todos os agentes do mercado varejo, food service e indústria. Ele diz ainda que essa parceria agrega qualidade ao seu portifólio, de maneira a atender de maneira mais abrangente seus clientes. De acordo com Fábio Medeiros, o programa Carne Angus Certificada está completando 10 anos em 2013 e apresenta números impressionantes em uma década de atividades. Isso porque com aproximadamente 20 mil abates em seu início, o programa deve fechar 2013 com quase 300 mil carcaças certificadas. No programa, todo o processo industrial (do abate e tipificação das carcaças à embalagem do produto final), é acompanhado permanentemente pelos técnicos do Programa Carne Angus Certificada e auditado pela certificadora Ausmeat, da Austrália, o que confere reconhecimento e credibilidade internacional com a outorga do selo de certificação Ausqual. (Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013))
topoO abate de bovinos no segundo trimestre atingiu o recorde de 8,5 milhões de cabeças, um aumento de 11,7% em relação a igual trimestre de 2012. O resultado foi divulgado na semana passada pelo IBGE (In...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
O abate de bovinos no segundo trimestre atingiu o recorde de 8,5 milhões de cabeças, um aumento de 11,7% em relação a igual trimestre de 2012. O resultado foi divulgado na semana passada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, o avanço foi de 5,3%.O recorde anterior havia sido no quarto trimestre de 2012, com a marca de 8,2 milhões de cabeças abatidas. O peso acumulado de carcaças no segundo trimestre de 2013, de 2 milhões de toneladas, é 6,1% superior ao verificado no trimestre imediatamente anterior e 11,7% maior em relação ao segundo trimestre de 2012. A marca também significa recorde histórico. O IBGE informou, ainda, que o incremento no número de bovinos abatidos, no comparativo do segundo trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior, se deu em todas as regiões: 17,0% no Sudeste; 14,0% no Centro-Oeste; 10,0% no Norte; 6,2% no Nordeste; e 2,3% no Sul. No ranking do abate de bovinos por Unidade da Federação, 20 Estados apresentaram aumento da quantidade de cabeças abatidas, no comparativo do segundo trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior, com destaque para Mato Grosso (16,3%), Goiás (26,3%) e Minas Gerais (29,6%). No ranking do abate de bovinos, destacam-se os Estados da Região Centro-Oeste, ocupando as três primeiras posições, pela ordem, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.No segundo trimestre do ano, 1,4 bilhões de frangos foram abatidos O Brasil abateu, no segundo trimestre de 2013, 1,4 bilhão de frangos, resultado que representa alta de 13,2% sobre o mesmo período de 2012, informou o IBGE em seu levantamento trimestral. Em relação ao primeiro trimestre do ano, houve aumento de 8,3%.As carcaças totalizaram 3,2 milhões de toneladas, volume que supera em 10,9% o registrado no trimestre anterior e 10,6% maior do que no segundo trimestre de 2012, segundo o IBGE. No segundo trimestre do ano, comparado a igual trimestre de 2012, houve aumento da participação da região Sul, em âmbito nacional, de 57,8% para 61,5%. O Paraná registrou incremento de 10,3% no volume de abates e permanece como principal Estado produtor de carne de frango do País. O Sudeste foi a segunda região em importância no volume abatido, embora tenha tido a participação diminuída de 22,8% para 19,6%. Entre os 11 principais Estados no ranking, São Paulo foi o único a reduzir o volume de frangos abatidos. O volume foi 11,4% menor do que no segundo trimestre de 2012. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
topoUma série de exigências pioneiras em relação às condições de trabalho em frigoríficos, que vão de pausas em atividades repetitivas à adaptação de móveis, foram regulamentadas no Brasil neste mês. Trat...((Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013))
Uma série de exigências pioneiras em relação às condições de trabalho em frigoríficos, que vão de pausas em atividades repetitivas à adaptação de móveis, foram regulamentadas no Brasil neste mês. Trata-se da Norma Regulamentadora 36, a NR dos Frigoríficos, que foi assinada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. A Norma exige que as empresas organizem pausas de dez minutos a cada 50 minutos trabalhados. Além disso, prevê ainda que haja adaptação de móveis e colocação de bancos na linha de produção para que os funcionários trabalhem ora sentados, ora de pé. As empresas têm entre seis meses e dois anos para regularizar as mudanças. Segundo o Ministério da Previdência Social, ocorreram 19.453 acidentes de trabalho em frigoríficos em 2011, o que equivale a 2,73% de todos os 711.164 acidentes de trabalho do país. Sendo que foram registradas naquele ano 32 mortes no setor. Com atividades fixas e realizadas em pé, em ciclos de trabalho muito repetitivos e curtos, os trabalhadores têm, em média, seis segundos para desossar uma peça de frango e realizam 18 movimentos a cada 15 segundos, em uma carga de trabalho três vezes superior à recomendada, de acordo com o documentário Carne e Osso, produzido pela ONG Repórter Brasil em 2011. A NR-36 é resultado de uma série de estudos e pesquisas que começaram em 2004, desenvolvidas do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho (DSST/SIT) do MTE. Em Mato Grosso, cerca de 40 mil trabalhadores da indústria frigorífica devem ser beneficiados com a futura regulamentação. O prazo para as empresas se adequarem às exigências, de 6 a 24 meses, conforme secretário-executivo do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo/MT), Jovenino Borges, deve ser uma das dificuldades em termos de gestão. O assunto foi debatido durante workshop sobre Saúde e Segurança no Trabalho, na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), no início deste ano. Na segunda reunião sobre o tema realizada no país participaram os representantes de frigoríficos do Estado, além representantes do Paraná, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Santa Catarina. Na avaliação do executivo, vai haver uma revolução nas indústrias com essa normativa, porque muitas mudanças terão que ser implementadas. Quanto aos cálculos do custo dessas mudanças para as indústrias no Estado, será possível daqui a 2 ou 3 meses, podendo contribuir com a redução de ações trabalhistas, inclusive. (Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 23/09/2013))
topoA aplicação de células-tronco tem a eficácia comprovada em uma série de doenças, que prejudicam o desenvolvimento de animais de pequeno e grande porte. De acordo com a diretora da Bio Cell MS, Juliana...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
A aplicação de células-tronco tem a eficácia comprovada em uma série de doenças, que prejudicam o desenvolvimento de animais de pequeno e grande porte. De acordo com a diretora da Bio Cell MS, Juliana Georges, estão disponíveis tratamentos comerciais para a lesão em tendões e ligamentos, fraturas e fissuras ósseas e a reconstituição de cartilagens, por exemplo. A biotecnologia garante a manutenção da saúde de animais, utilizados para reprodução e competição, como os cavalos. A Bio Cell atua desde fevereiro com estudos para aprimorar as técnicas de utilização de células-tronco em problemas e doenças ligadas à espermatogênese – processo no qual ocorre a formação dos gametas masculinos, os espermatozóides. Assim como o estudo direcionado à fertilidade em fêmeas Nelore, a reprodução de equinos será o alvo da pesquisadora. “Encontramos garanhões com excelente potencial genético que não é aproveitado por serem azoospémicos – que possuem ausência de espermatozóides no sêmen”.A terapia celular com uso das células-tronco na resolução dessas patologias revela o avanço da biotecnologia no mercado brasileiro. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
topoO Programa Leite Legal lançado em maio deste ano pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sebrae Nacional vai capacitar 608 produtores até o dia 20 de dezembro deste ano, orientando princ...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
O Programa Leite Legal lançado em maio deste ano pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sebrae Nacional vai capacitar 608 produtores até o dia 20 de dezembro deste ano, orientando principalmente sobre a necessidade de adequação à Instrução Normativa 62 (IN), estabelecida pelo Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento). A IN aumenta os prazos e limites de CBT (Contagem Bacteriana Total) e CCS (Contagem de Células Somáticas). Ou seja, torna mais rigorosa a exigência de qualidade na produção. No dia 9 deste mês foram iniciadas mais cinco turmas. Em Terenos, são duas novas turmas no Assentamento Santa Mônica. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
topoCom música, produção saltou de 50 para 80 litros diários de leite. Segundo produtor rural, vacas ficam tranquilas e atentas com as músicas. Para impulsionar a produção de leite do seu gado, um pecuari...((Portal G1/RJ – 21/09/2013))
Com música, produção saltou de 50 para 80 litros diários de leite. Segundo produtor rural, vacas ficam tranquilas e atentas com as músicas. Para impulsionar a produção de leite do seu gado, um pecuarista resolveu inovar. Marinho Scheidegger utiliza a música na hora da ordenha para tranquilizar as vacas de sua propriedade rural, em Rio Novo do Sul, no Sul do Espírito Santo. Segundo ele, as vacas ficam atentas às músicas e passaram a produzir mais leite com a utilização do método. A produção diária saltou de 50 para 80 litros, desde que as músicas passaram a fazer parte do ambiente do curral, há dez anos. Marinho conta que colocou um rádio no curral para ouvir notícias, mas logo percebeu que as vacas ficavam mais tranquilas e produtivas quando músicas eram tocadas. "Logo eu vi uma mudança nos animais. No passado, quando não tinha rádio aqui, ninguém podia vir no curral. Chegava pessoas estranhas, as vacas espantavam todo mundo. Elas eram até capazes de quebrar o curral. Quando eu comecei a ouvir o rádio, tudo melhorou", conta o produtor rural. O aumento da produção leiteira e a melhoria no comportamento das vacas realmente tem ligação com as músicas, segundo a veterinária Ana Paula Moreira. "Na hora da ordenha, o animal precisa estar num lugar tranquilo e seguro. A música traz essa tranquilidade para as vacas", explica a veterinária. O rádio de modelo antigo é colocado por Marinho bem no meio do curral para que as vacas que também estão no pasto possam ouvir as músicas. O produtor conta que as músicas que mais trazem resultado são as de ritmo mais calmo. "O que faz a vaca dar leite é genética e um bom capim, mas a música é a complementação disso. Ela fica tranquila, fica quieta e libera o leite. Elas preferem os ritmos mais tranquilos, românticos, sertanejos", afirmou. Com o sucesso musical na produção de Marinho, vizinhos também passaram a utilizar o método em seus currais pela região Sul do estado. (Portal G1/RJ – 21/09/2013)((Portal G1/RJ – 21/09/2013))
topoA aquisição de leite foi de 5,3 bilhões de litros no 2º trimestre de 2013, o que representou um aumento de 2,0% sobre o mesmo período de 2012 e queda de 6,0% sobre o 1º trimestre de 2013. A industrial...((Portal Feed & Food/SP – 20/09/2013))
A aquisição de leite foi de 5,3 bilhões de litros no 2º trimestre de 2013, o que representou um aumento de 2,0% sobre o mesmo período de 2012 e queda de 6,0% sobre o 1º trimestre de 2013. A industrialização do produto foi de 5,3 bilhões de litros, registrando as mesmas variações percentuais observadas na aquisição. No acumulado do ano de 2013 foram adquiridos 11,0 bilhões de litros de leite, mantendo-se quase estável (+0,2) sobre o 1º semestre de 2012. A pesquisa mostra que 40,9% de todo o produto foi adquirido pelas indústrias localizadas no Sudeste do país e 34,2% por aquelas do Sul. Minas Gerais adquiriu 26,6% de todo o leite nacional no 2º trimestre de 2013, aumentando ligeiramente a sua participação frente ao mesmo período de 2012 (24,8%). (Portal Feed & Food/SP – 20/09/2013)((Portal Feed & Food/SP – 20/09/2013))
topoOs fundos que especulam com commodities ampliaram sua aposta na queda dos preços do milho, mas mantiveram a expectativa de uma alta nas cotações da soja na semana entre 11 e 17 de setembro, segundo a ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/09/2013))
Os fundos que especulam com commodities ampliaram sua aposta na queda dos preços do milho, mas mantiveram a expectativa de uma alta nas cotações da soja na semana entre 11 e 17 de setembro, segundo a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC). De acordo com a CFTC, os gestores de recursos ("managed money") encerraram o período com uma posição líquida de venda de 104.211 contratos (entre futuros e opções), um aumento de 39.525 contratos em uma semana. Trata-se da maior posição vendida em cinco semanas. A variação deveu-se à liquidação de 5.761 contratos de compra (com os quais os fundos apostam na alta dos preços) e à abertura de 33.764 contratos de venda (com os quais tentam ganhar com a queda). Os fundos estão vendidos em milho há 12 semanas, um recorde. Nos últimos cinco anos, eles só haviam adotado postura semelhante por duas semanas em abril de 2010 e três semanas entre fevereiro e março de 2009. Os especuladores passaram a apostar contra a commodity quando ficou evidente que os EUA colheriam uma safra recorde neste ano. Em compensação, os investidores ampliaram em 1.818 contratos, a 147.751, sua posição líquida de compra em soja. A postura reflete a incerteza em relação ao tamanho da safra americana, castigada por uma severa estiagem em agosto, e o aperto nos estoques globais do grão. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/09/2013))
topoA menor oferta de suíno vivo tem mantido os preços da carne em alta, já que a demanda segue relativamente estável. Na parcial de setembro (até o dia 19), em média, o suíno vivo teve valorização de 6,4...((Jornal DCI/SP – 23/09/2013))
A menor oferta de suíno vivo tem mantido os preços da carne em alta, já que a demanda segue relativamente estável. Na parcial de setembro (até o dia 19), em média, o suíno vivo teve valorização de 6,4% no Oeste Catarinense, de 1,9% em Belo Horizonte e de 9,3% na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba). No mercado de carnes, a carcaça comum suína acumula valorização de 8,2% em setembro, no atacado paulista, com o quilo do produto comercializado a R$ 5,47 nessa quinta-feira, 19. Em relação ao preço registrado em 19 de setembro de 2012, a alta é ainda maior, de 29,3%. Para a carcaça especial suína, também comercializada no atacado da Grande São Paulo, os aumentos são de 7,7% em setembro e de 26,6% frente ao dia 19 de agosto, com a média dessa quinta a R$ 5,66/kg. (Jornal DCI/SP – 23/09/2013)((Jornal DCI/SP – 23/09/2013))
topoO frango se valorizou em média 20% no acumulado do mês no Estado de São Paulo. De 30 de agosto a 19 de setembro, a cotação passou de R$ 2,47 o quilo para R$ 2,96 o quilo. Segundo o Centro de Estudos A...((Jornal DCI/SP – 23/09/2013))
O frango se valorizou em média 20% no acumulado do mês no Estado de São Paulo. De 30 de agosto a 19 de setembro, a cotação passou de R$ 2,47 o quilo para R$ 2,96 o quilo. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), na última terça-feira, dia 17, com a venda de um quilo de frango vivo, o produtor de São Paulo conseguia adquirir 7,27 quilos de milho. Essa foi a melhor relação de troca ao avicultor paulista frente ao insumo (um dos principais da atividade avícola), considerando-se toda a série histórica de preços de frango do Cepea, iniciada em 2004. (Jornal DCI/SP – 23/09/2013)((Jornal DCI/SP – 23/09/2013))
topoO ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, enalteceu a produção brasileira do agronegócio e afirmou que o país se supera a cada ano. “Estamos melhorando a cada ano e, em 201...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, enalteceu a produção brasileira do agronegócio e afirmou que o país se supera a cada ano. “Estamos melhorando a cada ano e, em 2013, crescemos economicamente 11% em relação ao ano passado. Hoje, produzimos soja em maior quantidade que os americanos. Nossa produção é altíssima. Temos sementes, defensivos agrícolas, além de clima bom para as culturas”, disse. Antônio Andrade também relatou os avanços da armazenagem. No Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 estão sendo destinados R$ 25 bilhões para financiamentos de armazéns privados, a juros de 3,5% ao ano e prazo de até 15 anos para pagamento. A principal questão do agronegócio brasileiro hoje é o escoamento da produção. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 23/09/2013))
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