14,12% é quanto cresceram as receitas das exportações brasileiras de carne bovina, de janeiro a agosto deste ano, em relação ao mesmo período de 2012. (Revista Istoé Dinheiro/SP – Setembro. 13 – pg 11)((Revista Istoé Dinheiro/SP – Setembro. 13 – pg 11))

O Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) lançou, dia 21 de agosto, em São Paulo, um programa piloto que visa incentivar iniciativas voltadas ao aumento da produtividade na bovinocultura, à modernização de processos e à preservação do meio ambiente. Para isso, serão investidos R$ 12 milhões em assistência técnica, reforma de pastagens e infraestrutura de cerca de 856 propriedades em cinco Estados brasileiros (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pará e Rondônia). Parte desses recursos - € 926.000 ou R$ 3 milhões - será repassada pelo Farmer Support Programme (FSP), fundo ligado ao governo holandês, e o restante virá das empresas que participam do GTPS, como Marfrig, JBS, Walmart, Syngenta, Elanco, Dow AgroSciences, dentre outras. "Trabalhamos muito para que essa ideia saísse do papel; agora temos de fazer com que dê resultados", disse Eduardo Brito Bastos, presidente do grupo. O programa piloto, batizado de "Pecuária Sustentável na Prática", abrigará inicialmente sete projetos, que serão acompanhados pelos comitês gestores regionais do GTPS. Um deles é o da Associação do Novilho Precoce do Mato Grosso do Sul, que reúne 283 produtores, 13 deles já detentores de certificados do programa de Boas Práticas de Produção Agropecuária da Embrapa. Outro projeto selecionado pelo grupo foi o conduzido pelo Instituto Centro de Vida (ICV) em 10 fazendas do município de Alta Floresta, MT. "Se a melhoria da produtividade contribui para a redução do desmatamento, temos de investir nisso", salienta Francisco Beduschi Neto, analista de política e economia agropecuária do ICV, uma ONG voltada à preservação do meio ambiente. O projeto conta com apoio do JBS, que realizará um abate técnico de animais de produtores do município, dia 25 de setembro, para orientá-Ios sobre a produção de came de qualidade. Dos sete projetos participantes do Pecuária Sustentável na Prática, cinco já estão em andamento e três serão iniciados com a liberação dos recursos a partir de novembro, quando o GTPS divulgará qual montante de dinheiro caberá a cada um e como ele deverá ser aplicado. A entidade também está preparando um guia de pecuária sustentável para formação de técnicos que atuarão como "multiplicadores" dos conceitos que pretende difundir. Esse guia deverá ficar pronto até o meio do ano que vem. Pieter Sijbrandij, representante do fundo holandês FSP, participou do lançamento do Programa Pecuária Sustentável na Prática e fez questão de ressaltar que ele ajudará a mudar a imagem negativa da pecuária brasileira, principalmente no que diz respeito ao desmatamento da Amazônia. (Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 106)((Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 106))

A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) assinou acordo comercial com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da República do Quênia, país do leste da África, para exportar sêmen e embriões de bovinos da raça. O material genético - que deverá render R$ 1,7 milhão aos criadores brasileiros - será exportado por meio do Projeto Setorial Brazilian Hereford e Braford (BHB), parceria entre a ABHB e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos). No acordo, o BHB oferece a genética Hereford e Braford selecionada no Brasil e produtos e serviços afins, formando um pacote de soluções para o setor agropecuário no mercado internacional. Já foram negociados pacotes para outros países da África, América Latina e Europa. Além do material genético, a ABHB vai enviar ao Quênia um inspetor técnico que levará tecnologias utilizadas no Brasil para os pecuaristas locais, para que modernizem o seu sistema de produção de carne. A negociação, feita durante a Expointer envolveu o presidente da ABHB, Fernando Lopa, e o ministro da Agricultura do Quênia, Felix Koskei. (Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 112)((Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 112))

O Programa Carne Certificada Hereford/Braford, da Associação Brasileira de Hereford e Braford, divulgou, durante a Expointer, em Esteio, RS, novas parcerias. Até agora, ele vinha trabalhando apenas com os frigoríficos Silva, de Santa Maria, região central do RS, e o Marfrig. A partir de outubro, o Frigorífico Coopsul, de Bom Retiro do Sul, região centro-leste do RS, também passará a abater animais pelo programa. Essa é a expectativa do gerente da empresa, Samuel Santos, que pretende oferecer a carne de animais do programa a redes varejistas de médio porte. Nesse segmento que opera diretamente com o consumidor, o programa também ganhou a adesão do Restaurante Mercato, de Cachoeirinha, próximo a Porto Alegre. No Rio Grande do Sul, a Carne Certificada Hereford também é vendida nos restaurantes Vermelho Grill e Pampa Burguer, da capital gaúcha, e no Vermelho Grill de Campo Grande, MS. A ABHB também anunciou o primeiro restaurante com o selo Carne Certificada Hereford em Santa Catarina, o Restaurante Sur, de Lages. Por fim, foi assinada carta de intenção entre o programa e a Beef & Veal Consultoria, de Botucatu, SP, que deverá certificar a carne com genética HB em São Paulo. (Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 112)((Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 112))

Embarques de carne bovina de Mato Grosso expandiram 25% da janeiro a agosto de 2013, alcançando US$ 626,49 milhões nas vendas, contra os US$ 500,11 milhões registrados no mesmo período de 2012, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados no Boletim Semanal da Bovinocultura, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No documento, o analista de pecuária da entidade, Fábio da Silva, afirma que apesar do dólar estar apresentando sinais de queda, acredita-se que a cotação permaneça acima de R$ 2,00, favorecendo as exportações de carne bovina do Estado. “Se considerado que ainda restam 4 meses para o fim do ano e que já exportamos 72% do total de 2012, criam-se boas expectativas para o Estado”. Entretanto, para o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas, a curva de crescimento deverá ser menor em função justamente do câmbio, que está caindo, e do preço do boi, que subiu. “Estamos otimistas no volume de exportações. Mas isso pode atrapalhar esse boom de crescimento, avalia Freitas, ao ressaltar que no último trimestre de 2013 os abates devem manter o mesmo índice de 2012 por causa do volume de animais confinados, que indica redução este ano. (Jornal A Gazeta/MT – 24/09/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 24/09/2013))

O Leilão Fazenda Nova e Convidados, realizado no último sábado, dia 21 de setembro, liquidou animais Braford e Nelore, e promoveu a comercialização de mais de 1.800 cabeças para corte. O pregão alcançou R$ 2,098 milhões. Foram arrematados 57 touros Braford, que conquistaram uma média de R$ 7,2 mil. Os animais Nelore chegaram a R$ 5.560 mil, em média. O remate contou ainda com gado de corte, com a comercialização de 1.866 cabeças, sendo machos por R$ 4,30 o quilo, e fêmeas, R$ 3,40 o quilo. Esta foi a segunda edição do leilão da propriedade de Adriana e Lourenço Campo, que no ano passado capitalizou R$ 1,8 milhões. As ofertas do Leilão Fazenda Nova e Convidados 2013 serão encaminhadas a várias regiões do País. Os compradores dos animais são dos Estados de GO, MG, MS, MT, PR, RO, SO e TO. A organização do Leilão Fazenda Nova e convidados foi da Central Leilões, sob a orientação de Lourenço Campo; contando com a atuação do zootecnista João Campo. A Assessoria do pregão foi de Alessandro e Edson, com Igen Consultoria Agropecuária. Nova Colhendo os resultados do trabalho realizado desde 2005, a Fazenda Nova dedica-se ao aperfeiçoamento da atividade pecuária. O criatório promove pecuária intensificada, com manejo de pastos rotacionados, adubação de pastagens, confinamento e semiconfinamento. A atividade é desenvolvida nos 190 hectares da propriedade, e em mais 180 ha de uma área arrendada anexa à fazenda. Localizada no município de Santo Antônio do Aracanguá (SP), na região de Araçatuba, a Fazenda Nova fica na Rodovia Elyezer Montenegro Magalhães, km 79. Informações sobre o criatório podem ser adquiridas pelo telefone (18) 3608-0999. (Portal Do Agronegócio/MG – 24/09/2013)((Portal Do Agronegócio/MG – 24/09/2013))

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu chamamento público para seleção de propostas de projetos em extensão rural e aplicação prática nas áreas de melhoramento genético, boas práticas e bem-estar animal das cadeias pecuárias. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 23 de setembro. O objetivo é buscar a melhoria da competitividade das cadeias produtivas pecuárias, assim como a qualidade e a segurança dos produtos e das matérias-primas de origem animal, por meio do apoio a projetos de produção animal sustentáveis. As propostas devem ser apresentadas por entidades privadas sem fins lucrativos e inseridas no Portal de Convênios do Governo Federal (Siconv) até o dia 18 de outubro deste ano. Não serão aceitos projetos após o prazo estabelecido e a divulgação dos resultados será feita no portal do Mapa no dia 30 de novembro. (Portal Agrolink/RS – 23/09/2013)((Portal Agrolink/RS – 23/09/2013))

Uma grande oferta em quantidade e qualidade em um dos leilões que abre a temporada de primavera da pecuária gaúcha. O Selo Racial, promovido em conjunto pela Cia. Azul, Corticeira, Olhos D&39;Água e Rincon Del Sarandy, ocorre na próxima sexta-feira, dia 27 de setembro, a partir das 14h, na Cabanha Azul, em Quaraí (RS). Em pista, a oferta de 200 machos e 250 fêmeas das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford. Conforme o proprietário da Cia. Azul, Reinaldo Salvador, um dos promotores do leilão, a expectativa é positiva devido a alta qualidade genética dos animais e o mercado aquecido na busca por excelência na produção de carne. "Esperamos uma ótima liquidez. O mercado é amplamente favorável para os produtores que buscam material para a produção de carnes Premium. Estamos colocando a cabeceira dos reprodutores de campo à venda", destaca. Para o diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, que conduzirá o leilão, o mercado está sinalizando médias altas para a temporada. "O mercado voa em céu de brigadeiro. Nossas expectativas estão muito otimistas. Tivemos um primeiro evento, em Cascavel, com médias de R$ 8,9 mil", salienta, referindo-se ao 5º Produção Angus Rústico, ocorrido no município da região Oeste do Paraná. (Página Rural/RS – 23/09/2013)((Página Rural/RS – 23/09/2013))

Ocorre na próxima terça-feira (24), em Santa Maria (RS), no Parque de Exposições da Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm), o Leilão São Xavier 2013. Nesta sétima edição do remate, segundo informa o diretor técnico da Cabanha São Xavier, Camilo Vianna, passarão pela pista 116 animais Angus Puros de Origem (PO) e Puros Controlados (PC), frutos de um trabalho de seleção na raça iniciado há mais de 60 anos. De acordo com ele, os lotes se dividem em 51 touros e 42 matrizes Angus e outros 23 touros Brangus. "É uma seleção de touros baseada no que acreditamos ser melhor para o produtor comercial de terneiros e novilhos. São animais compactos e de um frame médio, oriundos de um processo de seleção que visa o bom desempenho na criação a pasto", frisa Vianna. O diretor salienta ainda que além de animais adequados para rebanhos comerciais, o leilão também terá reprodutores de elite, que podem servir como "pais para plantéis". Vianna também destaca a qualidade das fêmeas que irão a leilão. "São ventres de alta qualidade. Também com características de alta produtividade na criação a pasto, alta habilidade materna e alta fertilidade”, explica. Ele diz que as fêmeas serão alvo, sobretudo, de novos criadores ou criadores que desejam também produzir touros. "Este ano as expectativas com o remate permanecem boas. Sobretudo porque o Programa Carne Angus Certificada estimula mercado e dá segurança ao produtor de animais da raça, que se sente cada vez mais seguro para investir em genética de qualidade.", diz Vianna, ressaltando que todo esse investimento em genética se reflete em melhor renda para o pecuarista. (Página Rural/RS – 23/09/2013)((Página Rural/RS – 23/09/2013))

A Associação acional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), com sede em Ribeirão Preto, SP,lançou, no início de setembro, o Projeto de Ensino Online, que tem como objetivo propagar aos associados, via internet, conceitos relacionados ao melhoramento genético, por meio da realização de palestras gratuitas. Divididas em módulos, as palestras, ministradas pela equipe técnica da ANCP, são apresentadas em duas edições, com uma hora de duração, e envolvem temas referentes às tecnologias oferecidas pela Associação, que atende cerca de 350 fazendas em todo o Brasil. Durante as apresentações, os criadores podem interagir com os palestrantes, informa Raysildo Barbosa Lôbo, presidente da A CP. Foram programadas, até o fim do ano, seis palestras: "Acasalamento Genético Otimizado: acelerando sua seleção"; "Por que utilizar touros jovens?"; "Ferramenta Genômica no processo seletivo"; "Qualidade de carcaça: como atingir?"; "Envio de informações com um click"; e "ANCP SAM: funcionalidade à vista". Inscrições podem ser feitas no site da associação: www.ancp.org.br. (Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 110)((Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 110))

A Tangará Foods, de Vila Velha, Espírito Santo, vai usar o E3 da Elipse de Porto Alegre para controlar as operações e equipamentos responsáveis pelo processamento do leite na sua fábrica de Estrela e acompanhar principalmente o recebimento da matéria-prima bem como o volume consumido em cada lote. Quem implantou o E3 foi a BerelSoft Sistemas de Controle. (Jornal do Comércio/RS – 24/09/2013)((Jornal do Comércio/RS – 24/09/2013))

No mês de setembro, o Gestor Leite, programa de melhoramento genético em bovinos leiteiros da CRV Lagoa, publicou a segunda avaliação genética dos rebanhos participantes, ultrapassando a marca de 100 mil fêmeas avaliadas. Atualmente, o programa gera valores genéticos para 26 características, entre produção, funcionalidades e tipo, além do IEB (Índice Econômico Brasileiro), primeiro índice econômico do Brasil que quantifica em reais (R$) o potencial genético de cada fêmea, dentro das condições de ambiente, custos de produção e remuneração do leite no Brasil. A metodologia do IEB foi publicada recentemente no Animal Dairy Science, revista científica internacional especializada em bovinos leiteiros, e, desde 2012, é estimada para os reprodutores da raça Holandesa, com publicação no catálogo de reprodutores da CRV Lagoa. As avaliações genéticas permitem ao produtor informações que auxiliam na identificação, seleção e multiplicação de genética superior no rebanho, considerando o objetivo de cada sistema de produção, além de acasalamentos dirigidos pelo uso do potencial genético efetivo de fêmeas e reprodutores nas condições brasileiras, agregando maior precisão em relação aos acasalamentos por índice de pedigree de avaliações internacionais. Desde o lançamento desta linha de acasalamentos em 2012, 33 mil fêmeas já foram acasaladas por essa metodologia. As avaliações também geram diferenciação na comercialização de animais, de forma que compradores podem adquirir fêmeas dos participantes conhecendo o potencial genético daquelas adquiridas utilizando suas provas, da mesma forma com que escolhem reprodutores para inseminação. Lançamento de mais um índice Ainda em 2013, o Gestor Leite lançará o ISB (Índice de Seleção Brasileiro), combinando o índice econômico com características funcionais e de tipo. Da mesma forma com que se usam índices de seleção em outros países (como o NVI na Holanda, TPI nos EUA, LPI no Canadá), o índice objetiva permitir a identificação e ranqueamento de animais dentro do biótipo e produção desejados para nossas condições nacionais. O trabalho do Gestor Leite é realizado em parceria e colaboração com a Apta Ribeirão Preto e Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa. As avaliações genéticas são atualizadas três vezes ao ano. (Página Rural/RS – 23/09/2013)((Página Rural/RS – 23/09/2013))

As queixas dos produtores vêm de há muito tempo e a falta de compromisso do governo, também. Falo do Programa do Leite, das reclamações dos produtores, criadores, donos de vacarias, queijarias, usinas. Do vaqueiro ao industrial. O problema aqui e acolá é tocado no plenário da Assembleia Legislativa diante do silêncio funério dos deputados governistas. Semana passada, falando em nome dos produtores e usinas beneficiadoras, o deputado Ezequiel Ferreira anunciou: “A Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Seridó, a Cersel de Currais Novos, suspendeu o fornecimento do leite ao Estado”. São cinco quinzenas de atraso (ou dois meses e meio) no pagamento. Sábado, aqui, registrei as reclamações e a denúncia do deputado. Ontem, pela manhã, caiu na minha bacia das almas um imeio de um produtor de leite e industrial do ramo contando a sua história: “A seca maltrata o homem do campo do Sertão nordestino. Não obstante todas as mazelas originadas por essa estiagem considerada a pior dos últimos 50 anos, vivemos dias de completa falta de chuva de moral, de sensibilidade e de proteção social por parte dos governos. Além da queda, o coice! São cinco, Woden, eu disse cinco quinzenas sem que o produtor rural e os laticínios potiguares que fornecem para o Programa do Leite do Governo do Estado recebam seus pagamentos. Quando esses ameaçam abandonar o programa, o governo apela com o direito de acioná-los na justiça por quebra de contrato. As leis, que protegem o Estado e os que deles se locupletam, são tendenciosas em sua cegueira. O momento que vivem os laticínios é penoso, é de chorar, é de desespero e angústia. Alguns à beira dos três meses de salários atrasados assistem revoltados seus funcionários chegarem tristes para trabalhar. Um trabalhador se ancorando no outro para permanecer lúcido. Um reclamando do despejo que sofreu, outro do corte da luz elétrica, um outro da falta de feira em sua dispensa. Segunda-feira passada houve uma reunião com representantes do governo. Os laticínios queriam uma agenda para o pagamento a sexta, que certamente não será cumprida, como as outras cinco anteriores. Em dado momento da reunião nervosa, um representante do governo levantou-se e, do mais alto patamar da ignorância humana para escarrar aos presentes, disse: “Devo, não nego. Pago quando quiser”. Ora, meu amigo, a quem recorreremos depois de uma dessas? Se o Estado, que teoricamente deveria proteger e zelar pelo bem dos seus cidadãos, usa através do seu representante uma frase de “qualquer um velhaco vagabundo”, o que deveremos pensar? Em quem poderemos nos segurar? No mesmo Estado que cobra os impostos dos laticínios, exigindo o pagamento religiosamente em dia? Seu Madruga, dias urgem em que o soberano (povo) definitivamente tenha poder sobre o príncipe (governo). Mas, pelo andar da carruagem que passa, e pelos cães que não ladram mais por falta de força na garganta, teremos que assistir impotentes a quebradeira dos laticínios”. Do Juvino Barreto Estamos na Semana dos Idosos, nestes tempos de modernismos “terceira idade”. Vivam os idosos, os velhinhos! Continuam sendo lembrados pela Associação dos Voluntários do Instituto Juvino Barreto. A programação começou ontem (houve missa no final da tarde na capela do Juvino) e se estende até sexta-feira. Na sexta-feira, 27, dia de São Vicente de Paulo, criador da Ordem dos Servos dos Pobres, haverá almoço de confraternização seguida de uma tarde recreativa com apresentação da Banda de Música da Polícia Militar. Amanhã o pessoal fará um passeio à Praia de Jenipabu. Fernando Luís Morreu ontem em Recife, onde morou por mais de 50 anos, o jornalista Fernando Luís Cascudo, filho mais velho do historiador Luís da Câmara Cascudo, afilhado do escritor Mário Andrade. Ainda vivendo em Natal, aí pelos anos 40, foi um dos fundadores da SAE (Sociedade Artística Estudantil), que matinha um programa na Rádio Poti. A SAE revelou grandes nomes da música norte-riograndense, entre eles o Trio Irakitã, por sinal nome batizado por seu pai. Fernando Luís foi repórter do Jornal do Commercio de Recife e por várias décadas dirigiu a sucursal do Nordeste da revista Manchete, onde instalou também o seu canal de TV. Além de jornalista, foi publicitário (com filial de sua agência pernambucana instalada em Natal), compositor (autor de “Preces ao vento”, em parceria com Gilvan Chaves) e escritor. Fruto de suas reportagens pela África publicou, em 1976, o livro Angola, a guerra dos traídos. Tinha 82 anos. Arte Amanhã, coisa das 17 horas, na Galeria Convivart, da UFRN, tem a abertura da exposição “As Fases de Assis”, de Assis Marinho, dos grandes nomes da pintura norte-riograndense. Livro Será hoje à tarde (17 horas), na livraria da Cooperativa Cultural da UFRN, o lançamento do livro Miguilins no sertão da cabaça azul, de Ednalda Soares. Um pouco antes, 14 horas, será exibido o filme Mutun, seguido de um bate-papo entre a autora e a professora Ilza Matias. Cores Foi aberta ontem ao público, na Galeria do Campus Natal Cidade Alta, do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (antigo Liceu Industrial), a exposição de Marcelus Bob, Odisseia das Cores. Mais livro O livro de Gileno Guanabara, A Cidade do Natal e as histórias do mundo, será lançado no dia 4 de outubro, na Capitania das Artes. Craibeiras Começaram a florir, ainda timidamente, as craibeiras de Queimada de Baixo. É o verão que vai chegar, que está chegando. (Portal Tribuna do Norte/RN – 24/09/2013)((Portal Tribuna do Norte/RN – 24/09/2013))

Quase a metade da expansão da economia deste ano virá do agronegócio, que tem como carro-chefe a soja. Com recordes seguidos de produção, o grão deve levar o País a uma posição inédita. Na safra 2013/2014, que começa a ser plantada este mês, o Brasil poderá ser o maior produtor e exportador mundial de soja, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Projetava-se essa mudança, de o Brasil superar os EUA, ainda em 2013, mas isso não ocorreu. A produção brasileira esperada de 88 milhões de toneladas de soja para 2014 deve superar a safra dos EUA, de 85,7 milhões de toneladas, que está em fase final e foi afetada pela seca. Do crescimento de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo mercado para este ano, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC) mais recente, um pouco mais de um ponto porcentual virá da agroindústria, calcula o diretor de pesquisa da consultoria GO Associados, Fabio Silveira. Nas suas projeções, ele considerou o PIB do agronegócio de 2012 em R$ 989 bilhões e a estimativa de crescimento para o setor de 5% para este ano, ambos os dados da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA). Se as estimativas de crescimento se confirmarem, o PIB do agronegócio deve somar R$ 1,038 trilhão em 2013 e responder por 23% de toda a riqueza gerada no País. "Essa cifra inclui os segmentos antes e depois da porteira", ressalta Adriana Ferreira Silva, economista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que calcula o PIB do agronegócio para a CNA. Isso significa que a cadeia da agroindústria considera não só os produtos primários da agricultura e da pecuária, mas também toda a riqueza criada no processamento e na distribuição, além do desempenho da indústria de insumos. "O agronegócio está puxando não só a indústria de alimentos, mas também a de bens de capital. Na minha avaliação, o agronegócio pode neste ano tracionar a economia mais do que o varejo", diz o economista da Associação Comercial de São Paulo, Emílio Alfieri, que acompanha de perto o consumo. Enquanto a indústria patina e o varejo desacelera, as evidências da força do agronegócio para tracionar outros setores da economia já aparecem nas vendas de insumos. "Se não houver nenhum imprevisto até dezembro, as vendas de tratores de rodas neste ano serão recordes", afirma o diretor de Vendas da Agrale, Flávio Crosa. Ele conta que 2012 já tinha sido um ano bom para a agricultura e foram vendidos no mercado 56 mil tratores de rodas, que são para o agronegócio. Para este ano, a estimativa inicial era vender 54 mil máquinas. Mas, até agosto foram comercializados 44,9 mil unidades. (Jornal DCI/SP – 24/09/2013)((Jornal DCI/SP – 24/09/2013))

O Encontro de Ministros da Agricultura das Américas 2013, que começa hoje e prossegue até sexta-feira (27), na Argentina, será uma oportunidade para promover o uso sustentável da agua. O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) proporá aos ministros uma agenda de alcance continental para ser debatida na reunião. Será a primeira vez que ministros da Agricultura de toda a América negociarão ações para fortalecer a participação do setor na gestão integrada dos recursos hídricos regionais, uma tarefa em que a agricultura é um ponto chave. A questão do uso da água na produção agrícola será amplamente discutida pelos ministros em um fórum, no qual serão apresentados os principais desafios. (Jornal DCI/SP – 24/09/2013)((Jornal DCI/SP – 24/09/2013))

A Embrapa Suínos e Aves, empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com sede em Concórdia (SC), recebeu nesta segunda-feira uma comitiva oficial da ALIC (Agriculture and Livestock Industries Corporation), órgão do Ministério da Agricultura do Japão responsável por elaborar pesquisas sobre o comportamento do mercado agropecuário no mundo. A reunião entre os técnicos da ALIC e da Embrapa permitiu que se entendesse melhor quais os espaços que existem para a carne suína produzida em Santa Catarina no mercado japonês. Além da reunião na Embrapa, os três técnicos da ALIC (Shunichi Shinkawa, Kenta Yonemoto e Tomoe Yokouchi) passarão durante a semana por unidades da BRF e da Aurora. Também terão reuniões com o Sindicato das Indústrias da Carne de Santa Catarina (Sindicarne), União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e Epagri. De acordo com Shunichi Shinkawa, que é o diretor da ALIC, a principal intenção da vinda ao Brasil é compreender a competitividade do frango produzido no país. Hoje, o Brasil é o país que mais vende carne de frango para os japoneses. Já os técnicos da Embrapa procuraram questionar os japoneses sobre a exportação de carne suína. Ficou claro que será preciso tempo e capacidade de negociação para abrir espaços no mercado japonês. A carne de frango brasileira, por exemplo, faz sucesso em solo nipônico porque tem qualidade, segurança alimentar e os frigoríficos brasileiros atendem facilmente as especificações de corte e peso dos produtos exigidos pelos japoneses. A carne suína terá que trilhar um caminho semelhante. Além disso, os exportadores brasileiros precisarão superar as vantagens alfandegárias dadas a países como o México e Chile, que possuem acordos comerciais com o Japão que contemplam a carne suína. Em 2012, o Japão comprou cerca de US$ 5 bilhões em carne suína. Foram 760 mil toneladas, vindas principalmente dos Estados Unidos, que vendeu 39% do total importado. O México e o Chile juntos responderam por 10% das vendas de carne suína ao Japão. (Portal AviSite/SP – 24/09/2013)((Portal AviSite/SP – 24/09/2013))

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos calculados pela Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, subiram 7,89% e 0,41% respectivamente em agosto na comparação com julho, chegando aos 159,53 e 164,54 pontos. A alta no ICPFrango/Embrapa foi puxada pelo aumento de 6,19% no grupo de insumos “pintos de um dia”, seguido pelos acréscimos de 0,97% na nutrição e de 0,45% em mão de obra. Apesar disso, no ano o ICPFrango acumula queda de 9,35% e de -12,89% nos últimos 12 meses (desde setembro de 2012). Já o ICPSuíno/Embrapa teve seu acréscimo baseado nas altas dos grupos nutrição (0,81%) , instalações, equipamentos e rebanho (0,35%) e manutenção, financiamento e Funrural (0,34%). Por outro lado, os gastos com sanidade caíram 1,09% no último mês. No ano, o ICPSuíno acumula queda de 8,02% e de -10,13% nos últimos 12 meses (desde setembro de 2012). As informações completas, incluindo os custos de produção de cada um dos principais Estados produtores do país estão no site da CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, no endereço www.cnpsa.embrapa.br/cias, clicando em “custos de produção”. (Portal Feed & Food/SP – 23/09/2013)((Portal Feed & Food/SP – 23/09/2013))