Notícias do Agronegócio - boletim Nº 111 - 18/03/2014
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Os associados sulmatogrossenses da ABCZ puderam participar na semana passada de um encontro onde estavam presentes os 10 técnicos do ETR (Escritório Técnico Regional) de Campo Grande. O objetivo de pr...((Portal Boi Pesado/SC – 17/03/2014) (Portal O Leite/SC – 17/03/2014) (Portal Pagina Rural/RS – 17/03/2014))
Os associados sulmatogrossenses da ABCZ puderam participar na semana passada de um encontro onde estavam presentes os 10 técnicos do ETR (Escritório Técnico Regional) de Campo Grande. O objetivo de promover o contato mais próximo entre os associados da ABCZ e os profissionais da entidade que os assistem na região foi atingido. Outra ação desenvolvida com sucesso durante a programação deste mesmo evento foi o Workshop do Pmgz para os técnicos. O grupo recebeu treinamento sobre a aplicação da metodologia atualizada do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e junto aos criadores puderam oferecer atendimento individualizado. Os serviços abrangeram estratégias de ações para a promoção do melhoramento genético de cada rebanho específico. Participaram do Workshop de técnicos e da reunião com criadores o gerente Adriano Garcia do ETR de Campo Grande e os superintendentes Carlos Henrique Cavallari Machado (Adjunto de Melhoramento Genético) e Gleida Marques (Adjunta de Genealogia). "A ABCZ, dentro de seu programa de gestão e qualidade, busca formas eficientes de promover a melhoria contínua dos serviços e da assistência técnica aos criadores, incluindo o desempenho e funcionalidade do PMGZ, tanto para o estado do Mato Grosso do Sul, como para todo o país", diz o superintendente Carlos Henrique Cavallari Machado. O próximo Workshop para técnicos será no ETR de Belo Horizonte, MG, nos dias 10 e 11 de abril. (Portal Boi Pesado/SC – 17/03/2014) (Portal O Leite/SC – 17/03/2014) (Portal Pagina Rural/RS – 17/03/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 17/03/2014) (Portal O Leite/SC – 17/03/2014) (Portal Pagina Rural/RS – 17/03/2014))
topoQuase um ano após o início das mudanças na gestão da BRF, com a chegada de Abilio Diniz ao conselho de administração, a companhia, resultado da compra da Sadia pela Perdigão em 2009, vive um processo ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014))
Quase um ano após o início das mudanças na gestão da BRF, com a chegada de Abilio Diniz ao conselho de administração, a companhia, resultado da compra da Sadia pela Perdigão em 2009, vive um processo de "Sadização" - expressão que circula no mercado. Além de quase todos os executivos da antiga gestão terem saído, até mesmo a volta do nome Sadia para substituir a sigla BRF foi aventada, conforme apurou o Valor. De fato, a BRF sob Abilio Diniz se parece hoje muito mais com a antiga Sadia do que com a BRF da gestão Nildemar Secches/José Antônio do Prado Fay. Todos os vice-presidentes que tinham como origem a Perdigão deixaram a empresa e mesmo no conselho de administração, presidido por Abilio Diniz, não há mais membros ligados à antiga gestão da BRF. No fim de fevereiro, o último deles, Décio Silva, deixou o conselho. O que se fala no mercado é que, na prática, a empresa vive um processo de "reverse takeover": a Perdigão comprou a Sadia em maio de 2009, mas agora acionistas tradicionais da Sadia, como a Tarpon, é que estão no comando da BRF. A Tarpon, aliás, patrocinou a ida de Abilio ao conselho. É fato que quando a BRF foi criada, os executivos da Perdigão prevaleceram. Mas agora, além do diretor-presidente José Antônio do Prado Fay, saíram seis vice-presidentes: Leopoldo Saboya (finanças), Antônio Augusto de Toni (mercado externo), Nilvo Mittanck, (operações e tecnologia), Luiz Henrique Lissoni (supply chain e lácteos), Wilson Mello (assuntos corporativos) e Nelson Vas Hacklauer (América Latina). Ficaram apenas Gilberto Orsato (recursos humanos) e Ely Mizrahi (food service). Cláudio Galeazzi virou o CEO global e Pedro Faria, da Tarpon, o CEO internacional. Sérgio Fonseca, ex-Sadia, voltou como CEO Brasil. Augusto Ribeiro Jr, que era da Sadia, tornou-se vice-presidente financeiro. Hélio Rubens, remanescente da antiga Sadia, substituiu Mittanck, e a área de marketing e inovação ficou com Sylvia Leão, ligada a Abilio. As mudanças nas vice-presidências levaram também a alterações em cargos de direção e gerência. O efeito colateral foi uma debandada de pessoal da área de vendas e marketing para a Seara, controlada pela JBS, segundo pessoas a par das mudanças na BRF. Cerca de 50 pessoas dessa área teriam migrado para a concorrência. O movimento foi tal que Cláudio Galeazzi teria até enviado uma correspondência para Wesley Batista, presidente da JBS, solicitando que a empresa deixasse de buscar empregados na concorrente. A BRF não comenta essas informações, mas nega, por meio de sua assessoria de comunicação, que existam estudos para mudar o nome da companhia no Brasil ou de suas operações no exterior. Procurada, a JBS não se manifestou. A ida de ex-funcionários da BRF para a Seara pode ter reflexos negativos para a companhia dona das marcas Sadia e Perdigão. A razão, segundo quem conhece a BRF, é que há uma perda de conhecimento que está sendo transferido para a Seara. Na área de vendas, por exemplo, os agora funcionários da Seara fazem as mesmas rotas e visitas que faziam quando trabalhavam para a BRF, afirma uma fonte. "É uma equipe de vendas com inteligência da BRF". A atual gestão da BRF já indicou, de acordo com pessoas próximas à companhia, que os funcionários que saíram da empresa rumo à JBS não poderão voltar. A JBS também tentou contratar antigos vice-presidentes da BRF, apurou o Valor, mas estes têm restrições, já que em sua saída assinaram um acordo de "non compete", que os impede de trabalhar em outras empresas de perfil semelhante ao da BRF por três anos. Além de alteração de pessoal, a BRF também implementou mudanças estratégicas que ainda estão sendo digeridas pelos investidores (ver texto ao lado), como a decisão de transformar a BRF numa empresa mais voltada para o mercado que para a produção. Antes, segundo disse Abilio Diniz inúmeras vezes, a empresa colocava no mercado o que produzia. Agora, passou a produzir o que o mercado necessita. Essa decisão estratégica, aliás, gerou um dos comentários mais polêmicos de Abilio sobre a gestão anterior da BRF. Em novembro passado, durante encontro para comentar os resultados - fracos - do terceiro trimestre de 2013 da companhia, Abilio disse que a BRF estava "torta" e que a nova gestão estava "desentortando" a empresa. A afirmação irritou o ex-presidente do conselho da BRF, Nildemar Secches, normalmente comedido em suas intervenções. Secches disse, na ocasião, ao Valor, que a programação da companhia para a produção implicava um "grande planejamento" para antecipar a demanda de mercado, com participação coletiva. " Não era algo decidido numa sala com cinco sábios", ironizou Secches à época. Quem conhece a operação da BRF avalia que as mudanças feitas em algumas áreas da empresa foram tão significativas que interferiram na operação do dia a dia da companhia. Há quem veja "açodamento" nas mudanças na operação, feitas "num processo que estava dando certo", diz um ex-executivo da empresa. O fato de a BRF ter uma cadeia longa e complexa aumentaria os riscos decorrentes de alterações bruscas, acrescenta. "Não se pode imprimir a um transatlântico a velocidade de uma lancha", compara outra fonte. A ideia de tornar a BRF uma empresa mais voltada para o mercado também é um sinal da "Sadização" da empresa, lembra uma fonte, já que essa era uma das preocupações da companhia, que em 2009 quase quebrou após o caso dos derivativos. Os esforços de marketing que a BRF tem feito recentemente, concentrados na marca Sadia, também sinalizariam a intenção de reforçar o papel da marca. Ainda que a direção da BRF negue estudos para alterar o nome da empresa para Sadia, o Valor apurou que a atual gestão chegou a formar um grupo para levantar os custos de uma eventual mudança, que teria de ser aprovada por uma assembleia de acionistas. Uma alteração como essa significaria o oposto do que se tentou com a criação da BRF em 2009. A ideia na ocasião, lembra um ex-executivo da companhia, era mostrar que "BRF não era nem Sadia nem Perdigão" e pôr fim à concorrência entre as duas. A volta do nome Sadia seria uma espécie de revanche para Walter Fontana. Hoje, membro do conselho de administração da BRF, ele era o presidente do conselho quando a Sadia teve de ser vendida para a Perdigão. "Ele nunca conseguiu fazer a passagem da Sadia para a BRF", diz uma fonte. "Ele tinha isso na cabeça o tempo todo", afirma outra fonte, numa referência à ideia de ressuscitar a Sadia como empresa. A reportagem tentou contato com Fontana, mas ele não retornou as ligações. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014))
topoO comportamento das ações da BRF na BM&FBovespa desde que Abilio Diniz foi alçado ao conselho de administração da empresa é claro: o investidor viveu uma lua de mel com a nova gestão nos primeiros mes...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014))
O comportamento das ações da BRF na BM&FBovespa desde que Abilio Diniz foi alçado ao conselho de administração da empresa é claro: o investidor viveu uma lua de mel com a nova gestão nos primeiros meses, mas quando o resultado não veio, o mau humor imperou. De fato, os planos da nova gestão de reforçar a internacionalização da companhia e de fazer ajustes expressivos para ficar mais eficiente animaram os investidores, mas os resultados no terceiro e quarto trimestres foram decepcionantes e as explicações dos executivos de que os números ainda refletiam problemas da antiga gestão parecem não ter sido convincentes. Entre 9 de abril de 2013, quando Abilio foi eleito para o conselho, até o fim do ano passado, os papéis da BRF subiram 8,57%. Entre a mesma data até ontem, tiveram queda de 2,40%. Só em 2014, a perda acumulada é de 10,10%, conforme o Valor Pesquisa Econômica. No balanço do quarto trimestre de 2013, o lucro líquido da BRF despencou - o recuo em relação a igual período do ano anterior foi de 60%, para R$ 208 milhões. Em teleconferência com analistas, Abilio preferiu focar os resultados de todo o ano de 2013, quando o lucro subiu 38%, para R$ 1,062 bilhão. Afirmou que "a BRF precisava de um golpe de rejuvenescimento", mas que isso não era uma crítica à gestão anterior. Fontes do setor consideram que a atual gestão da BRF não tem mais como tentar responsabilizar os administradores antigos se os resultados continuarem a desapontar. E há outra questão: ainda que parte do mercado tenha considerado positivo o anúncio de que a empresa pode vender a divisão de lácteos, há quem veja a decisão como negativa, já que haverá perda de receitas. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014))
topoEconomistas do mercado chutam inflação mais alta em meio à especulação com preço da comida A INFLAÇÃO sobe continuamente nas estimativas da centena de economistas ouvidos semanalmente pelo Banco Centr...((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 18/03/2014))
Economistas do mercado chutam inflação mais alta em meio à especulação com preço da comida A INFLAÇÃO sobe continuamente nas estimativas da centena de economistas ouvidos semanalmente pelo Banco Central do Brasil. Sobe desde o fim do ano passado, sobe neste ano. A inflação prevista para 2014 estava ontem em 6,11%. Como a média dos preços, medida pelo IPCA, anda em torno de 6% faz meia década, não parece que tenha havido alguma mudança relevante. Porém, as estimativas de crescimento da economia são baixas para este ano e os juros subiram barbaramente. Ou seja, em tese seria razoável esperar inflação mais baixa adiante. Em tese: se não fossem outros tantos problemas presentes da economia. De mais novo nessa história toda de preços há o inesperado aumento local e global de preços da comida. Alimentos em alta foram pedras recorrentes no sapato do Banco Central e podem ter sido um elemento menor do mau humor que se viu em meados do ano passado no Brasil. Como se recorda, pouco antes de o "gigante acordar", os brasileiros faziam piada um tanto irritada com o preço extravagante do tomate, talvez uma metáfora da inflação acumulada da comida. Em março, abril de 2013, auge do zum-zum do tomate, o preço de comer em casa havia subido quase 14% nos 12 meses anteriores, uma corrida que então não se via desde 2008. Seja com for, nem o povo nem um governo candidato à reeleição gostam de preços em alta, desculpe-se a obviedade. Há um zum-zum internacional sobre o risco de uma nova onda de inflação da comida. Até o "Financial Times", o diário econômico britânico, deu reportagem sobre a carestia do café da manhã deles: café, carne de porco, trigo, laticínios, suco de laranja, tudo está mais caro. Essa conversa vai durar? Pode ter efeitos nos juros do Brasil? Há seca no centro-sul do Brasil e agora cheias no Centro-Oeste, mas não se sabe ainda o efeito concreto e duradouro desses problemas nos preços, como se escrevia anteontem nestas colunas. No atacado, os preços estão subindo. Houve frio demais nos Estados Unidos, o que prejudicou a colheita de grãos, além de seca na Califórnia, uma epidemia entre porcos e um alta grande de exportações de laticínios (sic), devorados pela Ásia. Secas do Oriente Médio à Austrália podem danar ainda mais a produção de comida básica. Há crise na Ucrânia, no centro de uma região que é grande produtora de grãos. Por enquanto, porém, a alta do trigo ora deve-se apenas à especulação financeira com os efeitos dessa crise, que hoje tinha um jeitão de terminar em pizza (mais cara, devido à alta dos preços de trigo e queijo). Antes do fim de fevereiro, o departamento ("ministério") da Agricultura americano previa a queda do preço global dos grãos para o menor nível em cinco anos. Depois disso, houve revisões da previsão do tamanho das safras americana e brasileiras, as gigantes do mercado, mas ainda assim para níveis de produção maiores que os do ano passado. O Banco Central reduzindo o ritmo do aperto monetário, subindo ainda os juros, mas menos a cada rodada. Mas dá a impressão de que pode esticar a campanha de alta das taxas, caso a inflação engrosse. Não se sabe muito bem o rumo de preços e juros. Mas há oportunidade de especulação. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 18/03/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 18/03/2014))
topoA Justiça Federal de Porto Alegre condenou, em primeira instância, a Doux Frangosul a arcar com custos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no pagamento de auxílios-doença acidentários co...((Jornal do Comércio/RS – 18/03/2014))
A Justiça Federal de Porto Alegre condenou, em primeira instância, a Doux Frangosul a arcar com custos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) no pagamento de auxílios-doença acidentários concedidos a funcionários da empresa. A ação coletiva é inédita no País e requer o reembolso dos benefícios concedidos desde setembro de 2007, obrigando a companhia ao ressarcimento futuro das parcelas, até que sejam cessadas. Na sentença, proposta pelo INSS e assinada pelo juiz federal substituto Bruno Brum Ribas, são relatados 111 benefícios concedidos em decorrência de patologias inerentes às funções exercidas na empresa. O valor a ser ressarcido ainda não foi calculado e só será definido quando a condenação for concretizada, mas já sinaliza para correção monetária dos valores pagos, que terá como base o INPC, acrescido de 1% de juros moratórios, por mês. Mesmo em primeira instância, a decisão já é considerada uma referência jurídica por responsabilizar coletivamente uma companhia que não atende aos requisitos legais de segurança do trabalho, ampliando, assim, a pena imputada. O INSS justificou a negligência da Doux Frangosul apresentando relatórios de fiscalizações realizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que identificaram riscos ambientais no trabalho, como exposição ao frio, ruído, agentes biológicos, poeiras e condições ergonômicas, psicossociais e de organização do trabalho em desacordo com a legislação trabalhista. A procuradora do Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) Enéria Thomazini revela que entre as condições degradantes de trabalho foram constatadas jornadas excessivas, chegando a 19 horas diárias em funções repetitivas, como o abate. A empresa já havia sido alvo de ação civil pública do MPT-RS, que exigiu a adequação legal do ambiente de trabalho quanto às jornadas praticadas, ergonomia e assédio moral no cumprimento de metas. Há menos de um ano, a JBS arrendou os ativos da Frangosul, sem assumir, no entanto, pendências, encargos e passivos da empresa. A reportagem do Jornal do Comércio tentou contato com o escritório da Frangosul, em Montenegro, que não respondeu. A empresa ainda pode recorrer da decisão. (Jornal do Comércio/RS – 18/03/2014)((Jornal do Comércio/RS – 18/03/2014))
topoA Smithfield Foods Inc, maior processadora de carne suína do mundo, suspendeu o abate de animais nesta sexta-feira na unidade de Tar Heel, por causa da propagação do vírus da Diarréia Epidêmica Suína ...((Portal Rural Centro/MS – 18/03/2014))
A Smithfield Foods Inc, maior processadora de carne suína do mundo, suspendeu o abate de animais nesta sexta-feira na unidade de Tar Heel, por causa da propagação do vírus da Diarréia Epidêmica Suína (PED). Mas a empresa, adquirida no ano passado pela chinesa Shuanghui Internacional, informou que não vai comentar as operações diárias da empresa, os problemas “menores”, e aberturas ou fechamentos de fábricas de processamento. A medida tomada pela Smithfield reflete os problemas que vêm atingindo o mercado de processamento de carne suína dos Estados Unidos. A redução de dias de trabalho foi causada pelos entraves causados à cadeia produtiva diante do dano crescente causada pelo vírus da PED. Não está claro, ainda, durante quanto tempo a empresa ainda vai manter a redução de abates. Algumas fontes relataram que a Smithfield também poderá reduzir as operações em sua fábrica em Clinton, no Estado da Carolina do Norte. A unidade de Tar Heel é a maior fábrica de processamento de carne de suína nos Estados Unidos , com uma capacidade de abate estimado entre 30.000 e 34.000 suínos por dia. A decisão da Smithfield de reduzir o horário de abate em resposta à presença do vírus nos suínos pode ser seguida por outras empresas nas próximas semanas, segundo relato de alguns analistas. Os Estados Unidos é o maior exportador de carne suína do mundo, tendo abatido mais de 112 milhões de suínos em 2013 , segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. A PEDv espalhou-se nos EUA e a estimativa é de que pelo menos entre 4 e 5 milhões de suínos morreram infectados pelo vírus até maio do ano passado. O vírus não contamina os seres humanos e não é um risco de segurança alimentar. A oferta restrita de suínos foi causada pelos abates semanais do governo dos EUA na sexta-feira. O USDA prevê que foram abatidas 360 mil cabeças na sexta-feira. O USDA estima que o abate de suínos neste ano tenha caído 3,5 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. "Eu acho que esse tipo de abordagem operacional , o corte de um dia por semana, deve, possivelmente, chegar a algumas plantas Centro-Oeste até maio", disse Steve Meyer, especialista do Paragon Economics. Fontes ligadas ao mercado de suínos informaram que as plantas das empresas Hormel Foods Corp, JBS Swift, e Triumph Foods estão entre as instalações do Centro-Oeste que planejam paralisar abates duas horas por dia, eliminar o pagamento das horas extras ou suspender o abate nos sábados. (Portal Rural Centro/MS – 18/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 18/03/2014))
topoO novo ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem ao Valor que a defesa agropecuária do país será uma de suas prioridades à frente da Pasta. Nesse contexto, Geller disse que vai se aproximar ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014))
O novo ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem ao Valor que a defesa agropecuária do país será uma de suas prioridades à frente da Pasta. Nesse contexto, Geller disse que vai se aproximar da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do ministério e dos fiscais agropecuários, duas frentes com as quais as relações estiveram particularmente esgarçadas no ano passado. "Quero me aproximar do corpo técnico da secretaria e oferecer melhores condições de trabalho para os profissionais que são responsáveis pela qualidade dos alimentos. Vou ser parceiro", disse ele. A cerimônia de transmissão de cargo será realizada na manhã desta terça-feira na sede do ministério, em Brasília. Outra prioridade do novo ministro será acelerar as liberações de defensivos agrícolas, que já ganharam um novo ritmo neste ano. Para isso, Geller deverá criar uma equipe técnica para trabalhar em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Não podemos esperar anos para um produto ser aprovado. Também não vamos atropelar o processo, mas vamos nos dedicar mais a isso", disse. Já com participação ativa nas discussões do Plano Safra 2014/15, Geller afirmou que o ministério está se debruçando sobre as propostas, mas que será dada atenção especial à inovação. "O pacote será anunciado até o fim de abril. Obviamente teremos mais recursos em relação aos R$ 136 bilhões da safra atual, mas queremos dar mais dinheiro para inovação, principalmente ligada ao aumento de produtividade". O programa InovaAgro, emprestou R$ 3,2 milhões nos primeiros sete meses da safra atual (2013/14). Com os preços de mercado da maioria dos produtos agropecuários acompanhados pelo ministério acima dos valores mínimos, Geller disse que não pretende efetuar grandes intervenções nesse campo. "Vamos tratar de casos específicos, se aparecerem. Hoje, não temos nenhum grande problema no horizonte, mas a Conab está pronta para intervir". Apesar da cerimônia marcada para hoje, Geller já tomou posse ontem e afirmou, durante a solenidade de posse, que sua indicação recebeu amplo apoio do setor produtivo e também do PMDB. "Minha indicação foi do ministro Antônio Andrade, com apoio do senador Blairo Maggi [PR/MT]. Minha indicação vem da base, do setor. Tenho uma relação boa com o PMDB. Sinto que a maioria dos deputados do partido me apoia, mas na articulação não teve a participação da Câmara". "Fui deputado federal, atuei muito forte na Comissão de Agricultura [da Câmara] e terei habilidade para contar com os deputados ligados ao agronegócio junto comigo. Obviamente - e junto com o PMDB -, estarei alinhado dentro da política macro da presidente Dilma". (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/03/2014))
topoA estiagem que afetou o Sul do país especialmente em janeiro levou o Ministério da Agricultura a novamente reduzir sua estimativa para o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do país em 2014. Em ...((MAPA))
A estiagem que afetou o Sul do país especialmente em janeiro levou o Ministério da Agricultura a novamente reduzir sua estimativa para o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária do país em 2014. Em relação ao cenário traçado em dezembro, a perda já supera R$ 11 bilhões. Conforme levantamento divulgado ontem, o montante total passou a ser projetado em R$ 438,37 bilhões, com quedas de 1,4% em relação à previsão de fevereiro e de 2,6% na comparação com o cálculo de dezembro. Mesmo com os ajustes, o novo número ainda representa um incremento de 2,1% sobre 2013 e, se confirmado, será recorde. Nas contas atuais do ministério, o VBP das 20 principais lavouras do país alcançará R$ 291,631 bilhões - 1,9% menos que o previsto em fevereiro e 4,5% abaixo do valor estimado em dezembro, mas 4,1% acima de 2013. A soja seguirá como o carro-chefe do campo, mas com valor da produção agora estimado em R$ 99,397 bilhões, ante os R$ 112,65 bilhões projetados em fevereiro, os R$ 112,30 bilhões previstos em dezembro e os R$ 90,23 bilhões de 2013. O ajuste foi causado pelas revisões para baixo nas projeções para a colheita sobretudo no Paraná e no Rio Grande do Sul, por causa da seca. Puxado pela carne bovina (ver gráficos), o VBP das cinco principais cadeias da pecuária, por sua vez, passou a ser calculado em R$ 146,735 bilhões neste ano, 0,4% menos que o estimado em fevereiro e 1,5% mais que a previsão de dezembro - mas montante 1,6% inferior ao de 2013.((MAPA))
topoEmpossado pela presidente Dilma Rousseff ontem, no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, afirmou que o reforço ao Plano Agrícola e Pecuário para a safr...((Jornal DCI/SP – 18/03/2014))
Empossado pela presidente Dilma Rousseff ontem, no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, afirmou que o reforço ao Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2014/2015 está entre as prioridades na gestão à frente da pasta. "Reconheço os avanços do governo no plano atual e acredito que ainda há espaço para desenvolver algumas modalidades, como o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Além disso, é preciso reforçar a Política de Garantia de Preços Mínimos. Vou tratar destes temas como prioritários junto à equipe econômica", diz Geller. Além de ampliar o volume de recursos e abrangência das modalidades, Geller quer dar atenção especial a culturas de maior risco, como uva e laranja. Já o novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, quer melhorar a execução das políticas da pasta, que já tiveram "enorme crescimento" nos últimos dez anos. Rossetto volta ao comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário com o objetivo de ampliar os programas atualmente em execução pela pasta. "Vamos dar continuidade, melhorando crédito, assistência técnica, melhorando preços agrícolas, avançando na política de reforma agrária com qualidade e quantidade", diz. "Lá em 2003 ajudou a implantar este ministério, e, além disso, traz para ele uma bem-sucedida passagem pela presidência da Petrobras Biocombustíveis", disse Dilma durante discurso na cerimônia de posse. Segundo Rosseto, é uma "alegria retornar e ver números extraordinários" que demonstram o crescimento da pasta. Ele disse que o crédito agrícola do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) subiu de R$ 2,3 bilhões para mais de R$ 20 bilhões em dez anos. "O Ministério do Desenvolvimento Agrário é o ministério do desenvolvimento econômico. O crescimento do ministério é o crescimento do país", diz Rossetto. Para Dilma, o senador Eduardo Lopes assume o Ministério da Pesca e da Aquicultura com a tarefa de "continuar fortalecendo a pesca e a aquicultura, de transformar a pesca em um setor agregador de valor e gerador de renda". O novo ministro da Pesca e da Aquicultura pretende conhecer os projetos em execução pela pasta, principalmente no que diz respeito aos resultados do Plano Safra da Pesca. "Quero manter a média da produção que foi alcançada. Em 2013 houve crescimento de 70%, passamos de 1,5 milhão para 2,5 milhões de toneladas de produção anual. Se mantivermos a mesma média, e vamos trabalhar para isso, chegaremos ao final do ano com 4 milhões de toneladas, já colocando o Brasil em situação diferenciada", disse Eduardo Lopes. (Jornal DCI/SP – 18/03/2014)((Jornal DCI/SP – 18/03/2014))
topoA definição sobre o preço mínimo do trigo para a safra 2014 deve sair até o final do mês, segundo o novo ministro da Agricultura, Neri Geller. “Essa é uma dívida que nós temos com o Sul do país”, diss...((Jornal Correio do Povo/RS – 18/03/2014))
A definição sobre o preço mínimo do trigo para a safra 2014 deve sair até o final do mês, segundo o novo ministro da Agricultura, Neri Geller. “Essa é uma dívida que nós temos com o Sul do país”, disse, após ser empossado pela presidente Dilma Rousseff, ontem, em Brasília. Os triticultores, que pedem uma elevação de 16% no valor, aguardam por uma posição do governo desde fevereiro. O plantio está em andamento. De acordo com Geller, gaúcho de Selbach, o reforço do Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2014/15 está entre as prioridades. Ele destacou ser possível desenvolver modalidades como o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural, além da política de garantia de preços mínimos. Ele também revelou a intenção de fortalecer a defesa agropecuária e romper barreiras fitossanitárias no mercado internacional. Geller também pretende reestruturar o departamento logístico, para o acompanhamento dos gargalos da produção. Exsecretário de Política Agrícola do Mapa, ele ainda não definiu seu substituto no cargo. O também gaúcho Miguel Rossetto retornou ao comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, cargo que ocupou no primeiro governo Lula (2003-2006). O ministro reconheceu a necessidade de atualizar alguns dos principais programas da Pasta. Na opinião de lideranças do setor, o crédito fundiário e o seguro agrícola precisam de mudanças. “Estou neste momento recebendo as informações. Vou escutar os movimentos sociais e, a partir desse diálogo frente às sugestões que aparecerem, buscar correções”, disse. Rossetto destacou que o volume de recursos destinado ao Pronaf passou de R$ 2,13 bilhões para R$ 20 bilhões em dez anos. “Isso dá conta da extraordinária expansão da política de apoio. Significa mais alimentos, mais produção, mais renda”, observou. O novo ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, destacou que a produção na área cresceu 70% no ano passado, e que a meta é manter a mesma média em 2014 o que representaria um total de 4 milhões de toneladas. Além do aumento da produção do pescado, o Plano Safra do setor é uma prioridade. No último ano, foram disponibilizados R$ 4 bilhões em crédito de custeio e investimentos. (Jornal Correio do Povo/RS – 18/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 18/03/2014))
topoNELORISTAS PREOCUPADOS EM PRODUZIR MAIS, COM MENOS E MELHOR. DEZEMBRO DE 2013, PERÍODO DE CELEBRAÇÃO PARA A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CRIADORES DE NELORE (ACNB, SÃO PAULO/SP), A TRADICIONAL premiação do...((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 33))
NELORISTAS PREOCUPADOS EM PRODUZIR MAIS, COM MENOS E MELHOR. DEZEMBRO DE 2013, PERÍODO DE CELEBRAÇÃO PARA A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CRIADORES DE NELORE (ACNB, SÃO PAULO/SP), A TRADICIONAL premiação dos melhores do ano estava prestes a acontecer. Próximo das 19h o espaço de eventos Leopoldo Itaim começava a receber os convidados e poucos tiveram a oportunidade de estar entre os escolhidos. 400 ouvintes e a chance de conhecer as boas novas da associação, entre elas, a assinatura do protocolo de intenções para expansão do fomento do Programa Nelore Natural para todas unidades Marfrig (São Paulo/SP). O documento contou com a assinatura do presidente da ACNB, Pedro Gustavo Novis, e a do presidente do conselho da Marfrig Global Foods, Marcos Molina, com objetivo de fortalecer ainda mais a raça e, consequentemente, os criadores. De acordo com o CEO Marfrig Beef Brasil, Andrew Murchie, a ampliação da parceria de cinco para nove frigoríficos é a maior demonstração de que o programa está funcionando e expandindo. “A resposta da Marfrig é essa. Trabalhar todo ano para estar cada vez mais próximo da associação, além de adequar melhor o processo e a comercialização da carne Nelore, seja no Brasil ou nas exportações”, destaca o CEO Marfrig Beef, e é importante mencionar que o programa iniciou com duas unidades de abates dedicadas. “Esta assinatura é uma satisfação para todo o grupo. Ficamos honrados de sermos um dos únicos frigoríficos do País a manter esta sólida parceria”, completa. E ele é enfático ao afirmar que o acordo é de extrema importância para as atividades do grupo, pois do total do rebanho do Brasil – aproximadamente 200 milhões de cabeças segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RJ) –, 85% é Nelore ou anelorado. “A indústria da carne é a vaca Nelore”, reforça Murchie. Ou seja, uma raça que há mais de 110 anos contribui para a pecuária nacional. Vale lembrar que diversos especialistas de mercado afirmam que a pecuária do Brasil só existe graças a três fatores: clima, braquiária e o Nelore. Consultor, jurado e tradicional nelorista (Fazenda Ipê Ouro, Uberaba/MG), Arnaldo Borges, reforça a opinião de Murchie. “O Nelore é rústico, fértil, a fêmea é eficiente em sua habilidade materna pela sua constituição de úbere que possibilita a amamentação do bezerro sem a necessidade de apoio e por essas características de funcionalidade é que a raça conquistou o Brasil”, alinha. Quem compartilha a opinião é o nelorista André Ribeiro Bartocci (Fazenda Nossa Senhora das Graças – Caarapó/MS), eleito o primeiro do ranking na categoria Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaça. “Sem o Nelore Natural a pecuária brasileira seria outra, aliás, o Brasil seria outro. Não teríamos o primeiro maior rebanho comercial do mundo, não teríamos recordes de produção/exportação, este gigantesco parque industrial frigorífico não existiria e, com certeza, nossa população não consumiria tanta proteína animal. Tudo isso se deve, silenciosamente, ao Nelore, pois ninguém fala sobre isso, alinha. Já sobre o prêmio ele é enfático. “Isso representa profissionalismo. O Circuito Boi Verde premia uma qualidade de carcaça muito pouco divulgada no Brasil, pois a qualidade do produto, o Nelore Natural, é a base da moderna pecuária brasileira exclusivamente a pasto. Temos no País excelentes produtores nesta modalidade que produzem carne do mais alto padrão de exigência”, inclui. Para ele, a moderna pecuária não é lugar para amadores apaixonados ou especuladores, ela é um ambiente para pecuaristas gestores. “Quem ainda não percebeu isso, de duas uma, ou é um grande talento ou não percebeu a mudança que está ocorrendo, mas talvez, quando se der conta, perceba de maneira amarga”, salienta. O presidente da ACNB, Pedro Novis, lembra que o sucesso do modelo da associação brasileira hoje serve de reflexo também para neloristas da Bolívia, país com o segundo maior rebanho da raça nas Américas, prova de que a associação, entre erros e acertos, está no caminho certo. (Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 33)((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 33))
topoA ASSOCIAÇÃO dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) e a Marfrig Global Foods (São Paulo/SP) oficializaram as novas mudanças, para 2014, no Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). ...((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 14))
A ASSOCIAÇÃO dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) e a Marfrig Global Foods (São Paulo/SP) oficializaram as novas mudanças, para 2014, no Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Entre as alterações estão: a nova tabela deixa de premiar a categoria “Vaca Nelore”, a não exigência do índice de classificação mínimo no lote para o pagamento da premiação e o aumento na premiação para machos pesados e com boa terminação de gordura. Segundo o gerente Executivo da ACNB, André Locateli, “o foco é alinhar o programa de qualidade com as demandas de mercado, principalmente com relação ao tipo de produto que o consumidor solicita”. Além dos ajustes na tabela de premiação, as duas entidades assinaram, durante a Nelore Fest, em dezembro passado, um termo de intenções com o objetivo de expandir o programa para todas as unidades da Marfrig no Brasil. (Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 14)((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 14))
topoCom 34 meses e pesando 1.315 kg, o touro Malbec, do criatório de Marcio Mendes Araújo, do Rancho 1M em Foz do Jordão, no Paraná, levou o prêmio de Grande Campeão do julgamento da raça Nelore, encerrad...((Portal Umuarama Ilustrado/PR – 18/03/2014))
Com 34 meses e pesando 1.315 kg, o touro Malbec, do criatório de Marcio Mendes Araújo, do Rancho 1M em Foz do Jordão, no Paraná, levou o prêmio de Grande Campeão do julgamento da raça Nelore, encerrado no domingo na Expo-Umuarama 2014. A Campeã Geral foi a vaca Peroba DC TC, animal de 24 meses e 886 kg, de propriedade de Beatriz Campinha Garcia Cid e Filhos, da Fazenda Cachoeira em Sertanópolis (PR). O julgamento, que reuniu 114 animais de 12 produtores do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, competindo em cinco categorias para machos e fêmeas, reuniu o que há de melhor na genética da raça, valendo pontuação para o ranking Expoinel da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). O Grande Campeão e a Grande Campeã, bem como os reservados (segundo lugares), são escolhidos entre os campeões e campeãs das categorias por idade. O Reservado Grande Campeão foi Paxá do Jal, touro de 31 meses e 1.177 kg, de propriedade de José Luiz Bouteon/Condomínio, da Fazenda Santa Cecília em Birigui (SP). A Reservada Grande Campeã foi a vaca América Fiv Ciav, animal de 12 meses e 501 kg, do criatório de Raphael Giocondo Pugliese, da Fazenda Jangada em Nossa Senhora das Graças (PR). CRIADOR/EXPOSITOR O ranking Expoinel premiou também o Melhor Criador e o Melhor Expositor na Expo-Umuarama. Os dois prêmios ficaram com Beatriz Campinha Garcia Cid e Filhos, da Fazenda Cachoeira, em Sertanópolis (PR), que participou da feira com 31 animais e obteve as melhores pontuações considerando os índices dos animais em suas categorias. Malbec é o touro do momento Emocionado com a premiação do seu xodó, o proprietário de Malbec o Grande Campeão Expoinel / Etapa Expo-Umuarama, Márcio Mendes de Araújo, disse que seu touro “é uma grande revolução no Nelore, um animal tipo carne de rendimento superior, que é o que o mercado está buscando”. A empolgação tem razão de ser. Malbec chegou na Expo-Umuarama 2014 a sua sexta premiação como Grande Campeão, a primeira delas obtida aos 8 meses. O touro já tinha sido campeão duas vezes em Cascavel, em Paranavaí, em Toledo e Londrina. “Estamos participando de todas as feiras onde tem gado de qualidade e os resultados mostram que o Malbec é o melhor touro Nelore do Brasil no momento”, comemora Araújo. O multicampeão, inclusive, já está contratado para uma central de inseminação, onde irá contribuir para repassar o seu destacado perfil genético. (Portal Umuarama Ilustrado/PR – 18/03/2014)((Portal Umuarama Ilustrado/PR – 18/03/2014))
topoA primeira edição da Feira de Animais Rio Genética em 2014, no próximo dia 29, em Macaé, trará mais uma opção para os produtores interessados em melhorar geneticamente seus rebanhos. Entre os 200 anim...((Portal Folha do Café/RJ – 17/03/2014))
A primeira edição da Feira de Animais Rio Genética em 2014, no próximo dia 29, em Macaé, trará mais uma opção para os produtores interessados em melhorar geneticamente seus rebanhos. Entre os 200 animais de qualidade que serão disponibilizados, estarão 17 novilhas Girolando nascidas a partir de embriões produzidos in vitro, resultado de parceria entre a Pesagro-Rio e a Embrapa. O evento, que acontece a partir das 8 horas, no parque de exposições Latiff Mussi, será promovido pela secretaria estadual de Agricultura em conjunto com a Associação de Criadores do Estado do Rio de Janeiro - ACERJ. Também serão oferecidos na ocasião reprodutores das raças Gir e Guzerá, estes últimos originários do criatório da Emater-Rio, em Italva. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, o Rio Genética já é reconhecido como um dos mais importantes programas de melhoramento genético do Brasil. Associa animais de qualidade, ações de inseminação artificial e produção de embriões, além de estar agregado a um financiamento com condições especiais, que permite ao pequeno produtor fluminense adquirir animais de alto padrão genético. - Desde 2009, através do programa da secretaria de Agricultura, já foram financiados cerca de 10 mil bovinos voltados para a produção de leite. Os investimentos que chegam a R$ 35 milhões, envolvem recursos do Banco do Brasil, Tesouro Estadual e de ICMS das cooperativas, beneficiando mil produtores - destacou. Ele acrescentou que além das três mil prenhezes e nascimentos já confirmados, através da técnica de IATF - Inseminação Artificial em Tempo Fixo, utilizando sêmen de alta qualidade, realizadas pelo Rio Genética em parceria com o SESCCOP/RJ - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro, as novilhas ofertadas pela Pesagro-Rio, certamente contribuirão para o melhoramento do gado de leite do estado. O coordenador técnico do programa, Luiz Altamiro Nogueira, explicou que esses animais produzidos in vitro são provenientes de sêmen sexado de touros provados da raça Holandesa e vacas Girolando de alta lactação. Os animais poderão ser financiados com linha de crédito do Rio Genética, com juros de 2% ao ano, prazo de cinco anos para pagamento, incluindo até um ano de carência. Cada comprador poderá adquirir no máximo 10 animais, respeitando o teto do valor de financiamento do programa, de R$ 60 mil por produtor. (Portal Folha do Café/RJ – 17/03/2014)((Portal Folha do Café/RJ – 17/03/2014))
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Todo mundo quer saber o futuro da pecuária no Rio Grande do Sul. Uma boa oportunidade para encontrar uma pista será o Beef Summit Sul, dia 4 de abril, no Teatro do CIEE, em Porto Alegre. O evento, organizado pela concultoria BeefPoint, em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford, vai discutir o futuro da pecuária de corte do Sul do País com destaque para produção e comercialização de carne bovina de alta qualidade. Haverá degustação e apresentação de produtos especiais do Rio Grande do Sul, como carne bovina, carne ovina, vinho, sucos, frutas, cachaça e doces. (Jornal do Comércio/RS – 18/03/2014)((Jornal do Comércio/RS – 18/03/2014))
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Para começar o primeiro artigo para a coluna Agro Ensaio, confesso ter planejado não sair muito da área qual tenho alguma experiência e pesquisado um pouco, o comércio varejista de carne bovina. Porém, antes de colocar mais perguntas e observações nas prateleiras, devo agradecer bastante aos amigos do Portal Rural Centro, em especial ao José Luiz Alves Neto, pelo honroso convite e, a partir de agora, levar minha contribuição também neste importante veículo de comunicação. Há muito tempo não se ouve falar tanto sobre a demanda para carne bovina brasileira e, talvez, acredito, nunca esteve com tanto destaque, seja entre quem de alguma maneira pertence a algum elo da cadeia produtiva, ou mesmo quem “apenas” é consumidor do produto. “Apenas”? É provável ser exatamente o consumidor e quanto ele está disposto para desembolsar recursos para adquirir o produto, nos mais variados mercados, a principal incógnita no mercado doméstico. A situação do produto carne bovina do Brasil em 2014 é no mínimo um desafio matemático. Para trazer alguns números, básicos, vale lembrar que no último ano, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, os frigoríficos que operam no País exportaram 1.504.317 toneladas de carne bovina dos três tipos (in natura, industrializada e miudezas), faturamento de US$ 6,660 bilhões e, para 2014, a associação que representa o setor industrial brasileiro (Abiec) espera faturar US$ 8 bilhões. E todo enunciado do parágrafo passado provavelmente o produtor rural já sabia, não há novidade, desde a primeira semana de janeiro comentam-se os números. Entretanto, prende a atenção a relação aumento de exportações (ousei calcular e encontrei algo próximo a 2 milhões de toneladas, mas pode chegar até 2,4 milhões de toneladas em 2014), uma disponibilidade de 10,4 milhões de cabeças a serem abatidas (1 milhão a mais, se comparado ao ano anterior – de acordo com o MAPA), algo superior a 26,5 milhões de toneladas de carne bovina produzida no Brasil, ao mesmo tempo que o consumo per capita de carne bovina no País poderia ultrapassar neste ano, fácil, fácil, a marca de 43 quilos. Observe o penúltimo verbo usado há pouco, “poderia”, isso por conta da situação da demanda externa, como já dito, somada ao câmbio favorável às exportações, seca na Austrália, produção menor nos Estados Unidos, ao abate desenfreado de fêmeas nos últimos anos, resultando na precarização de oferta de bezerros, boi magro e, por fim, no próprio boi gordo. Em resumo, o consumo per capita, oficial, no País deve ficar em 2014 pouco superior a 42 quilos/ano. Quanto a marca de 43 quilos, e quando escrevi “fácil, fácil”, queria dizer mais próxima a casa de 44/kg, o que representaria um consumo de carne bovina igual ou próximo ao de carne frango. E, claro, com um cenário como o descrito, é extremamente aceitável e provável a ocorrência altas no mercado atacadista de carne bovina, que como o de gado sobe diariamente, em especial no interior do Estado de São Paulo, referência nacional. No meu entendimento, não é exatamente “alto” o patamar, mas trata-se de um novo parâmetro também para o setor atacadista, como acontece com o mercado físico do gado gordo. Entretanto, não é este “o patamar” que vai conter o consumo interno de carne bovina, ao que parece, seja nas boutiques de carne bovina de São Paulo, Rio de Janeiro ou Florianópolis, nas grandes redes de supermercado do País e, principalmente, nas casas de carnes das médias capitais brasileiras, como Campo Grande. Não há o menor sinal de queda na procura. Li algo semelhante nos primeiros dias úteis de março, após o carnaval, sobre preços mais altos desestimular consumo, pareceu mais um fundamento para segurar valores, que aliás não foi confirmado por nenhum varejista que consultei. O complicado varejo da carne bovina O varejo de carne bovina é um setor extremamente interessante, seja no grande comércio ou em seus nichos. Particularmente, a atração pelo tema nasceu, mais precisamente, no ano de 2003. Na época, eu era assessor de comunicação do Sebrae para um projeto denominado Cadeia Produtiva da Carne Bovina de MS, iniciativa que contava com 17 instituições. Entre 2002 e 2003, diversos eventos aconteceram e, em um deles, em Campo Grande, o convidado era Manuel Henrique Ramos, português de Açores, que emigrou para Brasil e há décadas trabalha em nosso País com açougue e casa de carnes. Ele veio falar da sua experiência em renovar este tipo de estabelecimento em São Paulo, como empresário, dirigente e sindicalista. Depois, na capital paulista, na Tecnocarne (evento tecnológico para indústria e varejo de carnes) houve um dos lançamentos do livro de sua autoria “Mercado Concentrado, mercado dominado – contribuição à crítica do monopólio no setor varejista”, Fecomércio/SP 2002. Sim, na época, ou anos antes, casa de carne entrava em extinção nos grandes centro brasileiros e precisou uma boa dose de gestão, valor agregado e mudança severa no mix de produtos para lidar com a situação. O livro de fato, é um marco para setor no Brasil, trata de temas econômicos nas negociações impostas, custos de aparência, valor da informação, imagem, concorrência desleal, a França como vanguarda, a proteção na Espanha e a disciplina no Uruguai, entre outros temas. Atualmente, Manuel é vice-presidente da Fecomércio-SP, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de SP e criador de gado de corte. Este negócio de varejo empolgou bastante a equipe técnica do Sebrae e, já com a regência do pecuarista Léo Brito, pude, junto ao empresário Arildo Flores, desenvolver um kit para comércio varejista de carne bovina. Este era composto por um livro com dicas de organização para o setor e “receitas” para agregar valor ao produto carne, além do vídeo com Arildo mostrando como se faz. Depois vieram pesquisas e diagnósticos para o setor varejista de carne bovina de Campo Grande, com apoio do pesquisador Ezequiel do Valle da Embrapa e professores de mestrado, que possibilitaram um contato bastante próximo a micro, pequenos e até bem grandes varejistas. Relação que ainda perdura e permite afirmar, sem aplicar questionários ou levantamento acadêmico mais aprofundado: não há qualquer queda na procura do produto em parte representativa do consumidor brasileiro. (Portal Boi A Pasto/SP – 18/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 18/03/2014))
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Uma das novidades lançadas este ano na Dinâmica Agropecuária (Dinapec), organizada pela Embrapa Gado de Corte, no período de 12 a 14 de março, em Campo Grande (MS), é o livro “Melhoramento genético aplicado em gado de corte – Programa Geneplus/Embrapa”. Trata-se de uma síntese do conteúdo de cursos realizados pela Empresa, em parceria com a Geneplus Consultoria Agropecuária, desde 1998. “A nossa preocupação sempre foi no sentido de levar ao pessoal que está no campo, ao criador e seus auxiliares diretos, aos técnicos e gerentes de fazendas, às empresas da área de biotecnologia da reprodução, principalmente centrais de inseminação, conhecimentos atualizados de melhoramento genético possibilitando o uso consciente das tecnologias disponíveis”, diz o pesquisador Antonio Rosa, um dos editores técnicos da publicação. O conteúdo da publicação apresenta o tema central de genética, mas inserida em um conceito de sistema de produção. Nos 19 capítulos do livro podem ser encontradas, por exemplo, informações sobre cenários da cadeia produtiva, critérios de seleção, manejo nutricional, sanitário e avaliação zootécnica, genômica aplicada e contexto ambiental. O livro – que também tem como editores técnicos os pesquisadores da Embrapa Gado de Corte, Gilberto Menezes e Luiz Otávio da Silva, e o professor da Universidade Estadual de Maringá, Elias Nunes Martins – está sendo distribuído a agentes da área de melhoramento genético aplicado em gado de corte. A impressão dos exemplares contou com o apoio do Senar/MS. Em breve, a versão eletrônica estará disponível para download na homepage da Embrapa Gado de Corte (www.cnpgc.embrapa.br ), e do Programa Geneplus-Embrapa (www.geneplus.com.br ). Melhoramento animal Um dos roteiros tecnológicos da Dinapec é o “Melhoramento Animal”. Nesta sexta-feira, 14, a partir das 13 horas, os visitantes do evento, realizado na sede da Embrapa Gado de Corte, poderão aprofundar conhecimentos sobre os temas: Ferramentas de seleção, Programa Geneplus, Raças taurinas adaptadas e Cruzamentos. Será feita, por exemplo, uma apresentação sobre o Programa de Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus), com apresentação das principais ferramentas de seleção à disposição do criador. O software possibilita a formação de banco de dados que fornecem os instrumentos necessários ao melhoramento genético do rebanho. “Estamos mostrando ferramentas, basicamente relacionadas à seleção e a planos de acasalamento, para que o produtor possa melhorar o plantel e repassar, aos produtores comerciais, animais geneticamente superiores que, por sua vez, contribuirão para o aumento da produção e da qualidade da carne e da produtividade dos rebanhos”, explica o pesquisador Antonio Rosa. Os visitantes também têm a oportunidade de conhecer animais do plantel nelore da Embrapa Gado de Corte e de alguns tradicionais criadores que desenvolvem trabalhos de melhoramento genético em parceria com a Empresa. (Portal Boi A Pasto/SP – 18/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 18/03/2014))
topoOS DADOS OFICIAIS DE 2013 AINDA NÃO FORAM DIVULGADOS PELA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONFINADORES (Assocon, Goiânia/GO), porém, conforme balanço divulgado no final do ano passado, o setor sofreu uma redu...((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 14))
OS DADOS OFICIAIS DE 2013 AINDA NÃO FORAM DIVULGADOS PELA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS CONFINADORES (Assocon, Goiânia/GO), porém, conforme balanço divulgado no final do ano passado, o setor sofreu uma redução de 9% em relação a 2012. O primeiro trimestre iniciou com cenários otimistas de um possível crescimento de 4% de gado confinado, contudo problemas com insumo e nutrição de 2012 refletiram no período. Mesmo com a safra do milho, grãos e farelos contribuindo para o segundo semestre, quem não ajudou foi o boi magro, que não melhorou e alcançou patamares de valor de boi gordo. “Realizamos um levantamento em Mato Grosso no qual percebemos que durante o segundo e terceiro trimestre de 2013 o boi magro representava 11,7% acima ao valor do boi gordo em arrobas”, explica o gerente Executivo da entidade, Bruno Andrade. De acordo com ele, a queda não refletiu na rentabilidade dos confinadores. Mesmo com número reduzido de animais confinados a rentabilidade foi satisfatória. “No segundo semestre de 2013 o boi magro melhorou, com uma média de indicador de R$110/arroba do boi gordo, bem diferente do valor no mesmo período de 2012. Com um custo de alimentação menor e o custo do animal mais caro, ele acaba não comprando para o confinamento, logo não há custo. Com isso o fechamento acaba sendo rentável, complementa. Para 2014 as expectativas são favoráveis devido ao crescimento esperado de consumo e, consequentemente, aumento de gado confinado. “Acreditamos que tenhamos mais gado confinado este ano, embora existam vários fatores que possam influenciar, a perspectiva é positiva, já que os indicadores macroeconômicos colaboram com isso. Existe uma expectativa que o consumo entre as famílias seja menor, mas acredito que não influenciará no consumo de alimentos e sim no setor de bem duráveis, cita Andrade. AÇÕES INSTITUCIONAIS. São 13 atos definidos como plano estratégico da Assocon para este ano, sendo que, segundo o gerente, três terão grande destaque. A primeira é a elaboração de um plano junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Ministério da Fazenda (MF), ambos sediados em Brasília (DF), de uma linha de crédito para a aquisição de insumos e animais dentro do Plano Agrícola e Pecuário. “Pleiteamos também uma janela de contratação de sete meses, limite de crédito de quatro a dois e meio e a possibilidade do sistema de confinamento no Plano de Agricultura de Baixo Carbono”, relata Andrade. Além dessas ações, a entidade fomentará trabalhos que estejam relacionados ao efeito da produção intensiva na qualidade da carne. Outro trabalho mencionado por ele é com relação à cota 620, desenvolvida pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec, São Paulo/SP), que visa o atendimento do contingente da pauta para a carne bovina de alta qualidade e que segue as proposições apresentadas pelo Regulamento CE 620/2009 da Comissão Europeia. As escolas de confinamento também estão na pauta de 2014. A ideia é de capacitar peões, capatazes, colaboradores e gerentes. Serão 45 vagas por edição, que serão realizadas em Água Boa (MT), Nova Mutum (MT), Ji-Paraná (RO) e Redenção (PA). “Até hoje já capacitamos 593 participantes, já passamos por 15 municípios, e em 2014 não será diferente. Vamos aos municípios onde há uma concentração de fazendas de confinamento, passando o conteúdo básico sobre confinamento, como nutrição, sanidade, melhoramento genético, adubação de pastagem, visitas a confinamentos e aulas práticas”, pontua. (Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 14)((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 14))
topoFUNDADA EM 1986, NO CAMINHO ABERTO PELOS BANDEIRANTES que 100 anos antes passaram pela Região ampliando as fronteiras do País pelo interior, Ribeirão Preto (SP) é atualmente um dos polos regionais de ...((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 28 a 30))
FUNDADA EM 1986, NO CAMINHO ABERTO PELOS BANDEIRANTES que 100 anos antes passaram pela Região ampliando as fronteiras do País pelo interior, Ribeirão Preto (SP) é atualmente um dos polos regionais de maior desenvolvimento no Brasil. O primeiro grande impulso de crescimento foi gerado pela lavoura de café. Com o tempo, a cidade ampliou e diversificou a produção, passando à cana-de-açúcar, algodão, milho, legumes e pecuária, entre outros, formando a base de uma estruturada agroindústria, o que, para muitos, eleva a cidade à Capital Brasileira do Agronegócio. E foi lá que ocorreu o BeefSummit Brasil, um evento que mobilizou o setor seja pelas informações apresentadas e pelo modelo de evento adotado. Organizado pelo BeefPoint (Piracicaba/SP), o encontro reuniu mais de 1.200 pessoas em 10 e 11 de dezembro de 2013, no Centro de Convenções Ribeirão Preto. Além de palestras do mais alto nível, o evento “foi uma celebração do setor com vislumbres de um futuro promissor para a produção de carne bovina, ainda que em um cenário com desafios cada vez maiores”, definiu o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS), Sérgio Raposo de Medeiros. O CEO do BeefPoint, Miguel Cavalcanti, comemorou o sucesso do evento, afirmando ser a coroação do trabalho realizado durante todo o ano. “Tudo começou com um sonho de prover uma experiência diferente, proporcionando encontros, aprendizado, celebração, realização de negócios, novas ideias e inspirações. E foi isto que fizemos, reunimos de forma presencial ou on-line pessoas que estão querendo fazer diferente e ir além. Nosso foco foi mostrar os bons exemplos e discutir de forma proativa e inteligente, buscando reais soluções para os problemas, criando um ponto de encontro de quem faz hoje a pecuária do futuro”. AFINAL, PECUÁRIA É PAIXÃO OU CIFRÃO? O médico veterinário e gerente de Pecuária da Agropecuária Fazenda Brasil (Barra do Garças/MT), Rogério Fonseca Guimarães Peres, deixou claro: “Empresas fracassam por dois motivos: Amor sem sistema e sistema sem amor. É preciso ter ambos”. Desta forma, um dos principais problemas da pecuária brasileira é a precária geração de informações técnicas e financeiras de qualidade para embasar tomadas de decisões, aponta Peres, que indica: “A solução é a profissionalização”. (Leia também o artigo “Fazenda Parabéns” na página xx) O amor pela atividade salta aos olhos, porém, para se alcançar sucesso em uma pecuária produtiva e rentável, o engenheiro agrônomo e diretor do Grupo Queiroz de Queiroz (Frutal/MG), Florêncio Queiroz Neto, sugere: “Sustentabilidade, capacitação social, cadeia de suprimentos, pesquisa científica, mídia social e sucessão. Dessa forma, todas essas exigências podem ser resumidas em uma única palavra: Planejamento”. Queiroz Neto exemplifica esta situação com o trabalho realizado no confinamento de gado do Grupo Queiroz de Queiroz, empresa estabelecida na Região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba há mais de 200 anos: “Precisamos estar constantemente medindo, para criar um banco de dados para que possamos tomar decisões. Levantamentos constantes de diferentes animais e raças, além das distintas condições climáticas são fundamentais, visando identificar a eficiência biológica. Com estas informações acerca do desempenho, podemos decidir por um boi magro mais adequado na hora da compra, e reitera: “Não se pode comprar boi magro como qualquer commodity, é preciso precificar de acordo com a eficiência biológica”. Em 2014, foram mais de 40 mil cabeças abatidas nas três unidades do grupo, sendo 90% advindas do confinamento. No ano 2000, a situação era diferente: 80% dos animais abatidos eram terminados em pastagem. A opção por confinar se deu embasada em dados coletados previamente, além de ser uma forma de utilizar o bagaço da cana e da levedura gerados pela usina da empresa que, por sua vez, aproveita o esterco produzido como fertilizante das áreas de cana, explica Queiroz Neto. O gerente de Marketing da Elanco Saúde Animal (São Paulo/SP), Daniel Miranda, explicou como a análise de dados pode direcionar a produção de carne de qualidade. Segundo o zootecnista, quanto mais pesado os animais ao abate e quanto melhor a classificação de gordura, maiores serão os lucros. Porém, existem vários outros índices e dados a serem analisados. São 50 os fatores que influenciam o rendimento, como ganho de peso, eficiência alimentar, custos da dieta e operacionais, ingestão de matéria seca, valor de venda, frete, entre outros. Assim, o importante é definir objetivos: “Não adianta ser bom na espingarda se não sabe onde atirar”, compara. Vale lembrar que a companhia realiza benchmark nos confinamentos norte-americanos e já disponibiliza este método no Brasil. INTERDEPENDÊNCIA. Utilizando-se da ciência, o produtor é capaz de atingir um limite individual. Para continuar crescendo e se desenvolvendo, serão necessárias inter-relações, para conseguir melhorar o todo. O sócio-fundador da Paripassu (Florianópolis/SC), Thomas Eckschmidt, empresa responsável pela rastreabilidade das carnes produzidas para a rede Pão de Açúcar, apresentou os conceitos do Capitalismo Consciente, ou seja, o lucro deve ser uma consequência de um bem maior. “Do ponto de vista macro econômico, a economia do Brasil não depende só dele. Se outros países estiverem mal, o Brasil também andará mal. A interdependência vai do macro ao micro. Na nossa atividade, se o consumidor parar de consumir carne, não adiantará existir a produção pecuária. É preciso, portanto, um exercício buscando entender os anseios do consumidor, compreender a cadeia produtiva como um todo e enxergar que dependemos um do outro. Para Eckschmidt, quando enraizado o conceito, o produtor obterá sucesso. “Você não está sozinho. O que está fazendo, impacta em alguém e em alguma coisa. Quanto mais se pensa na interdependência, mais conseguimos entender o outro”, explica e afirma que um dos problemas centrais da pecuária brasileira é justamente o fato de os produtores trabalharem de forma isolada, o que, segundo ele, impacta diretamente na produtividade e no valor do produto. Assim, “nosso desafio é trabalhar em conjunto, para tirar o maior resultado do mesmo recurso e entender o desempenho do produto durante toda cadeia produtiva até chegar ao consumidor”. ALIMENTANDO O MUNDO. E será unindo forças que a América Latina se tornará referência global no fornecimento de carne, acredita o CEO da Nutreco Brasil (Ribeirão Preto/SP), Luciano Roppa. O médico veterinário apresentou as conclusões do I América Bovina, evento realizado na cidade argentina de Puerto Iguazú, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, para debater a produção de Produzir carne bovina em um planeta de recursos limitados é uma missão que poucos países conseguirão enfrentar. Desta maneira, os desafios para a América Latina são vários: produzir mais, melhor, com menos recursos, por um custo menor e com mais tecnologia, indica Roppa. O principal indicativo a ser perseguido é a melhora dos índices de produtividade, visto que a terra e os custos de produção estão cada vez mais elevados. Um ponto a ser trabalhado é a melhoria das pastagens. Segundo Roppa, na América Latina, 50% das pastagens encontram-se degradadas ou em início de degradação. A taxa de lotação de 0,5 animal por hectare em uma prática extensiva com pasto degradado pode saltar para 4,7 no mesmo espaço ao se utilizar adubação intensiva e semi-confinamento. Com maior densidade populacional dos animais, a preocupação com a sanidade deve ser ainda maior, alerta Roppa, tornando-se necessária a elaboração de protocolos sanitários que contemplem vacinas, antiparasitários, medicações estratégicas entre outros, visando atender a demanda dos consumidores em relação à qualidade: “É preciso adotar mecanismos organizacionais que garantam padronização, certificação da origem e processos, rastreabilidade, livre de resíduos, sabor e maciez”. E nestes novos tempos de comércio mundial de carne bovina, não basta apenas qualidade e/ou segurança, é preciso vender melhor. Neste sentido, para debater com os presentes sobre qualidade, rastreabilidade e marketing, o presidente do Certified Angus Beef (CAB, Wooster/Ohio), John Stika, contou um pouco da história do programa americano de certificação de animais Angus e discorreu sobre como a iniciativa ajudou, ao longo dos anos, a agregar valor ao produtor de carne com a promoção da marca Angus no país. Sticka destacou o constante trabalho de educação e esclarecimentos ao consumidor, visto que, um dos grandes desafios da CAB é evitar confusão com outros selos de qualidade em função do volume de concorrência para este tipo de produto em gôndola norte-americana. SUCESSÃO NÃO É SUBSTITUIÇÃO. Este foi um assunto que permeou boa parte das palestras do evento e que, muitas vezes, não consta no planejamento das fazendas. O cenário empresarial brasileiro é dominado por empresas familiares, as quais representam 85% do total, informou Queiroz Neto. Porém, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae, Brasília/ DF), 70% dessas encerram as atividades com a morte do fundador, 30% sobrevivem à segunda geração e apenas 5% chegam à terceira. Trabalhar com os pais é difícil, porém deve ser encarado como uma junção de forças, acredita o diretor da Fortuna Nutrição Animal (Nova Canaã do Norte/MT), Daniel Wolf. Auto definido como “pecuarista otimista”, Daniel contou orgulhoso a trajetória do pai, Mario Wolf, um dos pioneiros nas terras do Norte do Mato Grosso, e ressaltou que é preciso, muitas vezes, abrir mão de convicções e, em um exercício de humildade, acatar as decisões tomadas pelos mais velhos. “A comunicação entre as duas gerações é fundamental. É preciso deixar de lado certas ideias e não querer mudar tudo logo de cara. O caminho é reafirmar aquilo que o pai ensinou, aprender ao máximo com ele e, desta maneira, aos poucos, tanto o negócio como o sucesso melhore”, aconselha Daniel, que lembra: “A experiência adquirida pelo pai, também é do filho. Além disto, história é motivação”. Quem bateu na mesma tecla foi o produtor rural nos Estados Unidos e membro do Conselho do Instituto de Administração Rural da Universidade Cristã do Texas (TCU, Fort Worth/Texas), Jesse Wormack, ao apontar a falta de jovens interessados em continuar o negócio pecuário familiar como um dos grandes problemas da pecuária americana, devido a outras atividades mais rentáveis, como a exploração do gás Xisto, aponta. FAZER HOJE A PECUÁRIA DO FUTURO. Esta é uma das bandeiras levantadas pelo BeefPoint e que precisa ser assimilada o quanto antes pelos produtores. A população mundial vem crescendo e a produção de alimentos precisa acompanhar esta crescente. Para conquistar este aumento de produtividade, não há novidades nem fórmulas mágicas: Usar com eficiência as tecnologias disponíveis; medir e criar bancos de dados; atrair, manter, gerir e treinar pessoas; integrar lavoura e pecuária; pensar na sustentabilidade, ou seja, de forma ampla e em longo prazo; discutir comercialização e desenvolver bom relacionamento com o comprador, além de comunicar melhor o que é feito, esclarecendo a opinião pública e atendendo às exigências dos consumidores. Além de tudo isso, Roppa conclui: “A Índia já é uma opção de menor preço que o Brasil, logo, a forma de ganhar mercado não é tentar ser mais barato, a saída é melhorar a qualidade da carne”. (Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 28 a 30)((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 28 a 30))
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No ATUAL Momento do Agronegócio Brasileiro, A Informação Vale ouro. Por meio de uma série de técnicas e inovações, o campo vem, cada vez mais, se modernizando e, quem não acompanhar essa revolução, não será competitivo. Tecendo uma dura comparação entre a pecuária bovina e as demais cadeias produtivas – aves e suínos – e, guardadas as devidas proporções sobre o cerne produtivo, de modo geral, ela está bem atrasada. A atividade carece de sistemas intensificados e, correr contra o tempo só será possível com a desmistificação e o entendimento de que é preciso apoio, tecnologia, gestão, preocupação com o meio ambiente e o alinhamento entre os elos produtivos, do campo à mesa, objetivando um rápido giro financeiro e, consequentemente, produtividade e lucratividade, como sugerimos em nosso primeiro suplemento especial Pecuária do Futuro. (Acompanhe a primeira edição pelo QR CODE ou pelo site www. feedfood.com.br/revista) Desta forma, a busca pela eficiência na produção, na comercialização da carne e do alinhamento da cadeia produtiva foram os motivos para que Carla Tuccilio e Moacyr Seródio dessem continuidade a este projeto, que reuniu nas quatro etapas realizadas em 2012 e nas cinco de 2013 mais de onze mil profissionais ligados à cadeia da carne bovina, somando algo em torno de 100 milhões de cabeças de boi. Neste sentido, o Circuito Feicorte NFT, não poderia acabar. Para dar uma ideia da importância das etapas, somente na edição 2013, o Circuito propiciou para o público presente temas sobre mercado, gestão, sanidade, genética, nutrição, pastagem, bem-estar animal, visão da indústria, práticas sustentáveis, entre outros, totalizando 75 palestras. Além disso, a edição contou com as principais novidades tecnológicas apresentadas por 37 empresas participantes da feira de negócio que acompanha o evento. “O Circuito Feicorte NFT cumpriu o seu papel de levar informação de qualidade e tecnologia para onde efetivamente o pecuarista está. O evento ofereceu ferramentas, seja com as palestras e discussões geradas, ou com as novidades disponibilizadas pelas empresas para que o produtor busque cada vez mais a eficiência em sua atividade. Além disso, os eventos foram palco para aproximar o produtor do governo, de entidades representativas e da indústria frigorífica e de insumos, para que os elos da cadeia produtiva dialoguem cada vez mais para melhorar a pecuária”, pondera a diretora da Verum Eventos (São Paulo/SP), Carla Tuccilio. O modelo se repetirá em 2014, mas com outro nome, Circuito ExpoCorte e ExpoCorte São Paulo. Esta última, a tradicional feira internacional de negócios e exposição de animais, considerada o maior encontro indoor da pecuária mundial, terá continuidade e ocorrerá na capital paulista. O endosso desta sequência é compartilhado por diversas lideranças do meio. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat, Cuiabá/MT), Luciano Vacari, presente na etapa de Cuiabá garantiu: “Tenho certeza que os conhecimentos obtidos no evento e os contatos com as empresas contribuem para melhorar ainda mais a atividade”. O ex-secretário de Agricultura do Estado do Pará, Hildegardo Nunes, pontuou a iniciativa como marco divisor para a pecuária moderna: “A realização do evento permite aos produtores o acesso, olho no olho, no que de mais moderno se tem hoje em tecnologia para produção pecuária. Palestrantes de altíssimo nível, referências nacionais e internacionais, ou seja, uma oportunidade para o pecuarista estar junto, conversar e se atualizar. Outro papel que destaco é a possibilidade destes especialistas conhecerem o Estado”. O governador do Estado de Rondônia, Confúcio Moura, presente na etapa Ji-Paraná, também fez menções sobre o projeto: “Rondônia junto com Mato Grosso são os Estados que mais crescem no País. A vinda de um evento como este é fundamental para dar continuidade a esse processo. É preciso aprender para crescer. Além da Acrimat, a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB, Bagé/RS) também mantém o apoio ao evento neste ano: “O Circuito Feicorte 2013 foi de extrema importância para a ABHB, pois, além de conseguir reunir, nas mais importantes regiões produtoras do Brasil o que há de melhor da nossa pecuária, levou informações de qualidade para pecuaristas que estão cada vez mais buscando tecnologias e ferramentas para incrementar os seus negócios. Esse formato se encaixa perfeitamente com a filosofia de expansão das raças Hereford e Braford no Brasil, que buscam, acima de tudo, contribuir para o aumento da eficiência das propriedades, por meio da utilização do cruzamento industrial”, aponta o superintendente da ABHB, Alfredo Bonet Drissen. O MOTIVO DA MUDANÇA. Os nomes mudaram, mas o compromisso em reunir informações, discussões e tecnologias para fomentar sempre mais o setor pecuário continua o mesmo. Com o fim da concessão do Centro de Exposições Imigrantes (São Paulo/SP), o Agrocentro decidiu descontinuar os eventos relacionados ao agronegócio, realizados anualmente. Envolvida durante anos, Tuccilio assumiu a responsabilidade. A cidade de São Paulo receberá a ExpoCorte nos dias 24, 25 e 26 de junho. Cuiabá será a primeira sede do Circuito ExpoCorte, a capital mato-grossense receberá o evento nos dias 19 e 20 de março. “Daremos continuidade a um evento que se consolidou ao longo dos anos como o principal palco de discussões e difusão de tecnologia da pecuária e ao Circuito, que possibilitou levar todo esse conteúdo para onde o pecuarista está, em importantes polos de produção do País”, afirma a diretora. Um dos apoiadores do evento é a Phibro Saúde Animal (Guarulhos/SP). O presidente da empresa no Brasil, Stefan Mihailov, acredita no sucesso do evento este ano: “Sem dúvida alguma será um sucesso ainda maior do que 2013, principalmente pelas novas cidades escolhidas e pelo aumento do interesse dos pecuaristas, devido à ótima repercussão do último evento”, e destaca a responsabilidade das indústrias de insumos em facilitar o acesso ao pecuarista às informações sobre as mais recentes tecnologias, visando melhores índices de produtividade, gerando maior rentabilidade para a atividade pecuária: “Nossa decisão de apoiar a ExpoCorte, como patrocinador Master, tem como objetivo principal justamente a difusão de conhecimento ao público do circuito”. O gerente de Marketing Pastagem da Dow AgroSciences (São Paulo/SP), Felipe Daltro, destaca o Circuito ExpoCorte pois, ao reunir pecuaristas e profissionais do setor, torna-se uma importante plataforma de divulgação das mais diversas soluções oferecidas ao mercado. “Nossa participação, desde a primeira edição, confirma a expectativa positiva sobre o evento, assim como a atenção em atender da melhor forma as necessidades do pecuarista. E estamos totalmente inseridos neste contexto, pois a Dow AgroSciences trabalha com soluções personalizadas que visam o aumento de produtividade e a disseminação de práticas sustentáveis”, afirma o gerente. NOVOS TEMPOS EXIGEM NOVAS SOLUÇÕES. O Circuito ExpoCorte 2014 ajudará a responder um questionamento constante na cabeça de vários produtores: “Como conseguir o máximo de minha propriedade?”. O diretor de Agronegócios da Verum Eventos, Moacyr Seródio, explica que as palestras terão um foco programático, ou seja, “o que o pecuarista pode levar para sua propriedade e aplicar efetivamente no seu negócio”, explica. Conteúdo que cubra o sistema produtivo em 360° e didática também serão conceitos aplicados às estapas. Para isso, Seródio conta que o time de palestrantes será escolhido visando à difusão do conhecimento e geração de debates em profundidade: “Manteremos debates a cada três ou quatro palestras, convidaremos dois ou três criadores para compor a mesa e, dessa forma, daremos a todos os presentes oportunidade de apresentar suas dúvidas ou comentar suas próprias experiências, trocando assim informações e sentindo-se envolvidos, podendo inclusive inserir o relato de experiências ao final dos temas”. Outro destaque do Circuito, aponta Seródio, será o oferecimento de indicadores comparativos, para os produtores aferirem o estágio tecnológico de suas propriedades. “Nosso objetivo é evidenciar o caráter sistêmico da pecuária de corte, abordando os fatores que interferem no sucesso do empreendimento e quais os melhores processos a serem aplicados segundo o tamanho e a especificidade (cria, recria ou engorda), além de abordar também os resultados ótimos que podem ser esperados, de tal forma que cada criador consiga entender qual o nível tecnológico em que sua propriedade se encontra e o quanto deve se aperfeiçoar para atingir o melhor resultado possível”. A feed&food, em mais um ano, acompanhará as etapas, mas nesta edição como revista oficial do Circuito ExpoCorte e ExpoCorte São Paulo. (Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 6 a 10)((Revista Feed & Food/SP – Março. 14 – pg 6 a 10))
topoUm incêndio destruiu parte das áreas de produção, fracionamento e estocagem de queijos e lácteos da Rasip Alimentos, em Vacaria (RS). Cerca de 40 toneladas de queijo foram destruídas. A empresa inform...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 18/03/2014))
Um incêndio destruiu parte das áreas de produção, fracionamento e estocagem de queijos e lácteos da Rasip Alimentos, em Vacaria (RS). Cerca de 40 toneladas de queijo foram destruídas. A empresa informou que a produção deve ser retomada na semana que vem. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 18/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 18/03/2014))
topoOs produtores de leite em Mato Grosso estão recebendo cerca de 20% a mais pelo produto, em relação aos valores de um ano atrás, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (imea...((Portal O Leite/SC – 17/03/2014))
Os produtores de leite em Mato Grosso estão recebendo cerca de 20% a mais pelo produto, em relação aos valores de um ano atrás, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (imea). O preço médio pago ao produtor no mês de janeiro (referência à coleta de dezembro) foi de R$ 0,780 por litro, frente aos R$ 0,65/litro praticados em janeiro de 2013. O Imea avalia que a condição de chuvas - e consequentemente da quantidade e qualidade dos pastos mato-grossenses - estão favorecendo o produtor, já que a queda de preços em relação a dezembro de 2013 não foi tão acentuada (1,72%) e já era esperada. Nos estados principais produtores de leite do país os preços caíram bem mais, devido à seca. Em Goiás, por exemplo, a redução foi de 6,34%; em Minas Gerais 6,28%; Rio Grande do Sul 2,91% e, em São Paulo, a redução chegou a 3,10%. E como nos meses de fevereiro e março deste ano, as chuvas em Mato Grosso ocorrem em grande volume, a expectativa é que a produção permaneça em alta. "Espera-se que a produção leiteira mato-grossense continue alta, o que deve favorecer os ajustes negativos de preços no próximo pagamento", diz o último boletim do leite elaborado pelo Imea. (Portal O Leite/SC – 17/03/2014)((Portal O Leite/SC – 17/03/2014))
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No ano passado, visando a produção de leite com sustentabilidade, foi elaborado o Projeto SC Rural em Vitor Meireles, pela equipe da Epagri do município e a Secretaria Municipal da Agricultura, Silvicultura, Pecuária e Meio Ambiente, através da Associação de Produtores de Leite de Vitor Meireles (APROL). O documento foi enviado à Secretaria Executiva Estadual do SC Rural para análise e foi aprovado. "Agora podemos contar com investimentos para área da produção leiteira na ordem de R$ 700.453,50. Desse total, R$ 300 mil é de fundo não reembolsável e R$ 400.453,50 é de contra partida dos agricultores", destaca Valdecir Gamba, da Epagri. Cada agricultor terá o direito de investir em sua propriedade o valor de R$ 8 mil, sem precisar devolver. São 34 agricultores envolvidos, com aplicação dos recursos prevista para o ano de 2014. (Portal O Leite/SC – 17/03/2014)((Portal O Leite/SC – 17/03/2014))
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