Notícias do Agronegócio - boletim Nº 127 - 09/04/2014 Voltar

Pecuária: cenário deve estimular aumento do confinamento em até 10%

Para o consultor da Scot Consultoria Hyberville Neto, apesar de uma maior oferta atualmente, a disponibilidade de animais prontos para o abate deve ser menor em 2014 devido à redução da disponibilidad...((Jornal Agroin Agronegócio/MS – 09/04/2014))


Para o consultor da Scot Consultoria Hyberville Neto, apesar de uma maior oferta atualmente, a disponibilidade de animais prontos para o abate deve ser menor em 2014 devido à redução da disponibilidade de bovinos, principalmente fêmeas, para abate. "Com isso, a expectativa é de um ano de preços em alta", afirmou. Em meados de março, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Carlos Paranhos, dizia esperar que a cotação do boi gordo atingisse R$ 130/arroba entre setembro e outubro. O registro do teto dependerá da absorção da oferta no período do volume de animais confinados. "Em abril e maio os preços podem ceder um pouco, mas de R$ 100/arroba (base São Paulo) não passa. Na entressafra, entre setembro e outubro, a arroba passa dos R$ 130, tranquilamente", afirmou. "A não ser que venha um volume muito grande de bois de confinamento." A indústria de carne bovina é mais cautelosa em relação aos preços do boi gordo no físico. Espera certa estabilidade nas cotações, ao redor de R$ 126 e R$ 127/ arroba (base São Paulo). Mas conta com a manutenção das exportações fortes para compensar a alta da matéria-prima no mercado interno. "A indústria até agora tem sido capaz de repassar esse aumento no mercado internacional por conta da demanda forte", disse a jornalistas há duas semanas o presidente da Marfrig Global Foods, Sergio Rial. No mercado doméstico, no entanto, os preços da carne bovina devem se manter no atual patamar, acrescentou Rial. Hyberville Neto, da Scot, também alerta para a necessidade de acompanhar o consumo da proteína, que oscilará a depender dos preços cobrados. (Jornal Agroin Agronegócio/MS – 09/04/2014)((Jornal Agroin Agronegócio/MS – 09/04/2014))

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MG: conselheiros de SP e PR participam de reunião da diretoria da ABCZ

Os conselheiros da ABCZ, Pedro Augusto Ribeiro Novis e Célio Arantes Heim, representantes da entidade nos estados de São Paulo e Paraná, respectivamente, participam nesta terça-feira (08), na sede da ...((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))


Os conselheiros da ABCZ, Pedro Augusto Ribeiro Novis e Célio Arantes Heim, representantes da entidade nos estados de São Paulo e Paraná, respectivamente, participam nesta terça-feira (08), na sede da entidade, em Uberaba/MG da reunião geral da Diretoria da associação. As reuniões gerais da diretoria da ABCZ passaram a contar com a participação de conselheiros da entidade a partir de novembro de 2013. A ideia é que os conselheiros, que representam a ABCZ em nível estadual, possam acompanhar as decisões e colaborar mais presencialmente com os projetos desenvolvidos pela entidade. A cada reunião, pelo menos um conselheiro da ABCZ é convidado a participar. Até o momento, já participaram das reuniões da ABCZ os conselheiros: York da Silva Corrêa (MS), Fabiano França Mendonça Silva (MG), Adir do Carmo Leonel (SP), Pedro Novis (conselheiro – representante da ACNB), Camilo Collier Neto (RN) e Luiz Guilherme Soares Rodrigues (PA), Carlos Fernando Falcão Pontual (PE) e Francisco Olavo Pugliesi Castro (MT). (Portal Página Rural/RS – 08/04/2014)((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))

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PMU prepara estande na ABCZ para ter visibilidade

Para discutir preparativos para a 80ª ExpoZebu, o prefeito Paulo Piau (PMDB) reuniu o secretariado ontem. Assim como nos anos anteriores, a administração municipal terá estande no Parque Fernando Cost...((Portal Jornal da Manhã/MG – 08/04/2014))


Para discutir preparativos para a 80ª ExpoZebu, o prefeito Paulo Piau (PMDB) reuniu o secretariado ontem. Assim como nos anos anteriores, a administração municipal terá estande no Parque Fernando Costa e já prepara equipe para recuperação das principais avenidas de acesso. Na reunião, foi acertado que a Prefeitura terá estande no parque e também na ExpoZebu Dinâmica, que será realizada na estância Orestes Prata (rodovia MG-427 - km 2) no início de maio. A proposta é divulgar os serviços institucionais e também ter um espaço para reunir possíveis investidores que visitam a feita. “Temos que aproveitar a oportunidade para mostrar nossas potencialidades. Seja no que diz respeito à vinda de novas empresas e também na divulgação das que já se encontram aqui”, salienta Piau. Para a recepção dos visitantes, a Secretaria de Infraestrutura também está com esquema montado para a limpeza e reparo das vias próximas ao parque e aos principais pontos da cidade. Além disso, uma equipe foi destinada para recuperar a sinalização horizontal e vertical nas principais avenidas de acesso. Já a Secretaria de Planejamento está atuando para liberação de alvarás para o evento e também para bares e boates que funcionarão no parque durante a feira. A pasta também organizou 10 linhas especiais de transporte coletivo para facilitar o acesso ao local. (Portal Jornal da Manhã/MG – 08/04/2014)((Portal Jornal da Manhã/MG – 08/04/2014))

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Fórum vai reunir 800 vereadores e pré-candidatos

O 2º Fórum dos Vereadores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba será lançado oficialmente na sexta-feira, dia 11 de abril, em coletiva de imprensa na Presidência da Câmara de Uberaba, a partir de 14h....((Portal Jornal da Manhã/MG – 08/04/2014))


O 2º Fórum dos Vereadores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba será lançado oficialmente na sexta-feira, dia 11 de abril, em coletiva de imprensa na Presidência da Câmara de Uberaba, a partir de 14h. O evento será realizado em conjunto pelo Legislativo e a Associação dos Municípios do Vale do Rio Grande (Amvale), de 27 a 29 de maio, no Centro de Eventos da ABCZ. A data do lançamento do fórum foi definida ontem após reunião preparatória na qual participaram o presidente da CMU, vereador Elmar Goulart (SDD), e o secretário-executivo da entidade, Antônio Sebastião de Oliveira, o Toninho. O ato deverá contar com a presença do prefeito Paulo Piau (PMDB), quando também será anunciada a programação oficial do evento, que terá uma série de palestras. A expectativa é de reunir cerca de 800 vereadores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba nos três dias do evento, para discutirem ações legislativas que visem à melhor qualidade de vida da população distribuída nos 66 municípios dessas regiões. Além disso, o fórum tratará de orientação jurídica e de marketing. Informações previamente divulgadas pelos organizadores sinalizam com a presença em Uberaba dos pré-candidatos ao governo de Minas Gerais, os ex-prefeitos de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB). Eles devem palestrar sobre “Como melhorar a eficiência das cidades mineiras” e “Desenvolvimento de Minas e do Triângulo Mineiro e o papel do vereador”, respectivamente. O ex-governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB) também deve palestrar no fórum, assim como a jornalista Lilian Witte Fibe. Para Toninho, o evento será o maior e mais importante acontecimento político do Triângulo e Alto Paranaíba em 2014. A organização do encontro, uma iniciativa dos vereadores Afrânio Lara (Pros) e Edmilson de Paula (PRTB), conta ainda com atuação dos Departamentos de Comunicação e Cerimonial da Câmara. (Portal Jornal da Manhã/MG – 08/04/2014)((Portal Jornal da Manhã/MG – 08/04/2014))

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Briga UE-Rússia ajuda suíno do Brasil

A União Europeia (UE) abriu ontem uma disputa comercial contra a Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC) contestando proibição imposta por Moscou à entrada de carne suína procedente da Europa....((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/04/2014))


A União Europeia (UE) abriu ontem uma disputa comercial contra a Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC) contestando proibição imposta por Moscou à entrada de carne suína procedente da Europa. Essa disputa pode ter reflexos para o Brasil, já que a Rússia é o principal mercado para a carne suína brasileira. Assim, a proibição pode facilitar as vendas do produto nacional para o mercado russo. Para se ter uma ideia da importância da Rússia para as exportações brasileiras do segmento, no primeiro trimestre as vendas ao país corresponderam a 38,6% do total de US$ 291,34 milhões em carne suína embarcados pelo Brasil no período, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A UE reclama que a Rússia praticamente fechou seu mercado para a carne suína e produtos derivados de suíno provenientes de países do bloco desde o fim de janeiro. Segundo Bruxelas, a decisão foi baseada em quatro casos isolados de febre suína africana detectados em javali nas fronteiras da Lituânia e da Polônia com a Bielorrúsia. Para a União Europeia, a proibição russa é "claramente desproporcional e vai contra as regras da OMC". O bloco alega que se trata de um "caso muito pequeno de algumas infecções de javali", que já foi contido pelas autoridades europeias. O comissário de Saúde da UE, Tonio Borgio, declarou em comunicado que os russos continuam a rejeitar a proposta de regionalização, pela qual ficariam permitidas todas as exportações de carne suína, com exceção da proveniente de suínos da área afetada. Produtores europeus alegam que seu prejuízo é considerável, já que 25% de suas exportações vão para o mercado russo e representaram € 1,4 bilhão no ano passado. A UE tentou resolver o problema bilateralmente, mas diante da recusa de Moscou de suspender a proibição, a saída foi deflagrar o mecanismo de disputa na OMC. Após consultas bilaterais nos próximos 60 dias, se o impasse continuar, a UE pode pedir a instalação de um painel de juízes da OMC para examinar se Moscou tem razão ou não. Esse tipo de disputa pode resultar inclusive em retaliações comerciais, mas demora no mínimo dois anos até uma decisao dos juízes. A Rússia foi o destino de 26% das exportações brasileiras de carne suína em 2013. No primeiro trimestre deste ano, o país importou 30,65% das 110.834 toneladas em carne suína embarcados pelo Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal. Os volumes totais de carne suína embarcados pelo Brasil no primeiro trimestre deste ano foram 7,96% inferiores aos três primeiros meses de 2013. Considerando apenas o mês de março, as vendas externas tiveram ligeira queda, de 0,57%, em relação ao mesmo período de 2013 e somaram 39 mil toneladas, segundo a ABPA. A receita com as exportações de carne suína também teve pequeno decréscimo, de 0,77%, na mesma comparação, e alcançou US$ 104,52 milhões. O preço médio do produto na exportação teve recuo de 0,20% em relação a março de 2013 e ficou em US$ 2.629 por tonelada. Na comparação com fevereiro deste ano, porém, as exportações de março cresceram 5,65% em volume e 8,27% em receita. Para o vice-presidente da ABPA - Suínos, Rui Eduardo Saldanha Vargas, o resultado de março já era esperado, pois a Rússia vinha dando indicações de que iria aumentar suas compras no Brasil. "A Rússia informou, na semana passada, que habilitou mais uma unidade exportadora de suínos no Rio Grande do Sul", informa Vargas, em nota. Só no mês de março, a Rússia respondeu por 29,77% do volume exportado pelo Brasil, seguida por Hong Kong, com 28,19%, e por Angola, com 11,79%. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/04/2014))

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Exportação do agronegócio atinge US$ 8 bi em março

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram em março deste ano US$ 7,97 bilhões, 3,7% acima do registrado em igual mês de 2013, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Agricultura. No...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/04/2014))


As exportações do agronegócio brasileiro atingiram em março deste ano US$ 7,97 bilhões, 3,7% acima do registrado em igual mês de 2013, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Agricultura. No primeiro trimestre, entretanto, houve uma queda de 1,7% na receita com as exportações, que somaram US$ 20,23 bilhões. Isso porque o embarque recorde de soja em grão foi ofuscado pela queda nas carnes, no açúcar e no café. No mês, o saldo da balança subiu 6,3%, para US$ 6,55 bilhões. No trimestre, porém, o superávit caiu US$ 1,03 bilhão, para US$ 15,97 bilhões. O avanço mensal se sustentou em maiores volumes embarcados, o que ajudou a compensar preços médios mais baixos. No caso da soja em grão, por exemplo, a receita cresceu 64,8%, para US$ 3,15 bilhões. Em volumes, a alta foi de 76,2%, para 6,23 milhões de toneladas, enquanto o preço médio caiu 6,5%, a US$ 505 por tonelada. As exportações de todo o complexo soja, que inclui também óleo e farelo, alcançaram em março US$ 3,62 bilhões com embarque de 7,08 milhões de toneladas - alta de 52,6% e 65,1%, respectivamente. No caso do grupo "carnes", os embarques cresceram 1% em volume, para 498 mil toneladas, o que significou uma receita de US$ 1,25 bilhão, 8,6% menos que em março de 2013. Isso porque os preços médios foram 9,5% mais baixos no período. O principal produto desse grupo em março continuou sendo a carne de frango. Em receita, as exportações somaram US$ 570 milhões, queda de 16,4% em relação ao mesmo mês de 2013. Na mesma comparação, houve recuo de 0,2% em volume, a 309 mil toneladas, e em preço médio, queda de 16,2%. Além das carnes, o complexo sucroalcooleiro também contribuiu de forma negativa, com uma queda de 19,2% nos volumes embarcados em março, para 1,62 milhão de toneladas. A receita recuou 32,8%, para US$ 641 milhões. Foram decisivos nesse desempenho os embarques menores de açúcar que resultaram numa receita 34,9% menor, a US$ 587 milhões, reflexo de um volume 20% menor e de um preço médio 18,6% mais baixo. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/04/2014))

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Embrapa assinala leve alta nos custos de produção de frangos para corte

Os custos de produção de frangos de corte e de suínos calculados pela Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão mos...((Portal Ave World/SP – 08/04/2014))


Os custos de produção de frangos de corte e de suínos calculados pela Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão mostrando comportamentos semelhantes no início de 2014. A notícia é de Valor Econômico. O ICPFrango/Embrapa, referente aos custos de produção, subiu 0,67% e passou de 161,12 a 162,20 pontos de janeiro a fevereiro. Mas, no ano, o índice acumula queda de 2,14%, uma vez que o valor de dezembro de 2013 foi de 165,68 pontos. Já o ICPSuíno/Embrapa, obtido a partir de resultados de custos da produção de suínos, registrou 173,82 pontos em janeiro e 171,89 em fevereiro. No ano, o índice referente ao custo de produção de suínos acumula baixa de 2,28%, uma vez que em dezembro de 2013 o ICPSuíno foi de 175,88 pontos. Considerando-se os últimos 12 meses, desde março de 2013, o ICPFrango e o ICPSuíno acumulam altas de 3,57% e 5,50%, respectivamente. Cabe dizer que os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Portal Ave World/SP – 08/04/2014)((Portal Ave World/SP – 08/04/2014))

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Kátia Abreu terá adversário na CNA

Mais uma vez o Mato Grosso atravessa as pretensões da Dama de Ferro do agronegócio brasileiro. Apareceu um interessado em tirar a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) da presidência da Confederação da Agric...((Jornal DCI/SP – 09/04/2014))


Mais uma vez o Mato Grosso atravessa as pretensões da Dama de Ferro do agronegócio brasileiro. Apareceu um interessado em tirar a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) da presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O adversário é o ruralista Rui Prado, presidente da poderosa Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato). Ele conversou sobre o assunto com o ministro da Agricultura, Neri Geller, outro ruralista matogrossense e o mesmo que disputou com Kátia o Ministério da Agricultura. Podemos ver reeditada a queda de braço entre o agropecuário do Mato Grosso com a líder ruralista de Tocantins. A eleição na CNA está prevista para o segundo semestre. Prado, com certeza, deverá arrebanhar o apoio do Rei da Soja, o senador matogrossense, Blairo Maggi, artífice da candidatura de Geller para o Mapa. E a partir daí será difícil perder. (Jornal DCI/SP – 09/04/2014)((Jornal DCI/SP – 09/04/2014))

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Justiça federal nega pedido do MPF de proibição imediata do herbicida mais usado no Brasil

Para CNA, falta do 2,4 D reduziria produtividade agrícola e aumentaria inflação. A Justiça negou pedido do Ministério Público Federal para retirar imediatamente do mercado de um dos herbicidas mais ut...((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))


Para CNA, falta do 2,4 D reduziria produtividade agrícola e aumentaria inflação. A Justiça negou pedido do Ministério Público Federal para retirar imediatamente do mercado de um dos herbicidas mais utilizados no Brasil: o 2,4 D, que consta da fórmula de 46 agroquímicos comercializados no país. Ao proferir a sentença, o Juiz Federal observou que, não por acaso, o 2,4-D possui registro em mais de 70 países. Trata-se de uma das substâncias químicas mais estudadas no mundo, uma vez que mais de 40 mil estudos já foram realizados por diversas instituições de pesquisa dos vários continentes. Ao justificar a não concessão da chamada “tutela antecipada!”, com proibição imediata do uso do 2,4-D, a Justiça também considerou que toda a população do país, que depende da agricultura brasileira, seria prejudicada. Foi negado, ainda, o pedido de suspensão da tramitação na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio) do processo de liberação de sementes transgênicas tolerantes à 2,4-D. Na semana passada, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) havia alertado para o fato de que a suspensão abrupta de agroquímicos sem similar no mercado, ou cuja alternativa patenteada custa até dez vezes mais caro, provocaria queda de produtividade agrícola e teria forte impacto no preço dos alimentos, com consequente alta da inflação. Neste sentido, a conclusão da Justiça foi de que não se pode, abruptamente, excluir do mercado um produto de largo uso da agricultura sem base em estudos conclusivos e sem que tenha havido amplo debate nos foros apropriados. Afinal, trata-se de um defensivo reconhecidamente eficaz no combate às ervas daninhas e, portanto, responsável por ganhos de produtividade e pelos seguidos recordes de produção agrícola. A Justiça Federal do Paraná também já se manifestou nesta mesma linha, ao julgar improcedente um pedido idêntico, onde foram produzidas provas periciais, demonstrando que o 2,4-D não causa danos aos lençóis freáticos e tampouco às aguas superficiais, e que tampouco existe evidência de que possa representar perigo ao meio ambiente e à saúde humana. Na sentença, o juiz afirmou, ainda, que o autor da ação civil pública associou, equivocadamente, o 2,4-D ao Agente Laranja ( 2,3,5-T), componente químico que jamais utilizado na agricultura brasileira. O caso foi parar na Justiça por conta da demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em reavaliar os agroquímicos uma vez que foi a própria Agência que, ainda em 2006, editou portaria anunciando a reavaliação do 2,4 – D. A lei prevê prazo de 120 dias para que a Anvisa divulgue o resultado deste trabalho, o que até hoje não ocorreu. (Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))

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Nelore Capital integra agenda da ExpoGrande

Avaliados pela Embrapa e ANCP, touros registram média de R$ 5.520 na capital-sul-mato-grossense. O 3º Leilão Nelore Capital ocorreu em Campo Grande, MS, como parte da agenda da 76º ExpoGrande, a maior...((Portal DBO/SP – 08/04/2014))


Avaliados pela Embrapa e ANCP, touros registram média de R$ 5.520 na capital-sul-mato-grossense. O 3º Leilão Nelore Capital ocorreu em Campo Grande, MS, como parte da agenda da 76º ExpoGrande, a maior exposição agropecuária do Mato Grosso do Sul, marcada oficialmente de 24 de abril a 5 de maio. A negociação de 92 reprodutores rendeu média geral de R$ 5.520 e fatura de R$ 731.280. Na promoção estavam Cícero de Souza, Geraldo Carvalho Júnior e York da Silva Correa, três expoentes da pecuária seletiva estadual, que venderam animais com o aval dos programas de melhoramento Geneplus, da Embrapa, e Nelore Brasil, da ANCP. A organização ficou a cargo da Leloboi, que contou com os trabalhos de Paulo Brasil. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 08/04/2014)((Portal DBO/SP – 08/04/2014))

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União das Raças vende Nelore e gado de corte

Negócios ocorreram durante da exposição de Jardim, MS, e renderam quase R$ 700 mil. A genética dos criadores Edilson Grubert e Joel Peixoto foi vendida no 7ª Leilão União das Raças, em Jardim, MS, no ...((Portal DBO/SP – 08/04/2014))


Negócios ocorreram durante da exposição de Jardim, MS, e renderam quase R$ 700 mil. A genética dos criadores Edilson Grubert e Joel Peixoto foi vendida no 7ª Leilão União das Raças, em Jardim, MS, no sábado, 5 de abril. No tatersal do parque de exposições foram comercializados 330 animais, incluindo cabeças de gado geral por R$ 676.860. Os negócios ocorreram durante da exposição municipal. Da raça Nelore, 60 touros renderam média de R$ 6.187. Passaram pela pista animais altamente caracterizados racialmente e com avaliação positiva. No mesmo dia, foram comercializadas 270 cabeças de corte. Estiveram à venda machos e fêmeas anelorados com idade a partir de 8 meses. A média do grupo ficou em R$ 1.132. Os negócios foram conduzidos por Luciano Pires, com organização da Correa da Costa e pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 08/04/2014)((Portal DBO/SP – 08/04/2014))

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Balde Cheio faz pista com 70 Girolandas

Mineiros e capixabas reúnem produção regional e movimentam mais de R$ 125 mil. Criadores de Minas e Espírito Santo se juntaram em para vender 40 lotes no 3º Leilão Balde Cheio, que negociou baterias d...((Portal DBO/SP – 08/04/2014))


Mineiros e capixabas reúnem produção regional e movimentam mais de R$ 125 mil. Criadores de Minas e Espírito Santo se juntaram em para vender 40 lotes no 3º Leilão Balde Cheio, que negociou baterias de vacas paridas e bezerras. As vendas ocorreram em Aracruz, interior capixaba. A fatura ficou em R$ 125.350. Todas eram Girolando. Por categoria, vacas renderam R$ 4.960 e bezerras foram cotadas a R$ 1.890. Elas foram levadas à venda pelas fazendas Bom Retiro, Glória e Dois Irmãos. Desta última saiu o animal mais valorizado do evento. O lance R$ 9 mil foi dado pelo criador Edinho Loureiro, na compra de uma vaca. O remate ocorreu em 29 de março e foi coordenado pela Realiza, com trabalhos de Alfredo Chaves. Pagamentos em oito parcelas. (Portal DBO/SP – 08/04/2014)((Portal DBO/SP – 08/04/2014))

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Megaleite 2014; Data para realização do evento foi definida

A Megaleite é principal feira das raças leiteiras do país. O evento já tem data definida para este ano. O evento está agendado para o período de 13 a 20 de julho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba ...((Portal Noticias da Pecuária/SP – 08/04/2014))


A Megaleite é principal feira das raças leiteiras do país. O evento já tem data definida para este ano. O evento está agendado para o período de 13 a 20 de julho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Na 11ª edição da Megaleite, vai ocorrer a comemoração do Jubileu de Prata da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, que nesse ano completa 25 anos de atuação como delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a execução do Registro Genealógico da raça. Dentro da programação do evento está previsto julgamento de raças, concurso leiteiro, leilões, palestras e ações socioculturais. No ano anterior, a exposição contou com a participação de 2 mil animais de oito raças leiteiras (Girolando, Gir Leiteiro, Guzerá leiteiro, Indubrasil, Jersey, Pardo-Suíço, Simental leiteiro e Sindi) e recordes de produção foram superados. As negociações de animais renderam faturamento de R$ 9.673.580,00. Ao todo foram realizados 12 leilões e um shopping de animais. (Portal Noticias da Pecuária/SP – 08/04/2014)((Portal Noticias da Pecuária/SP – 08/04/2014))

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Produtores querem crédito para melhorar o rebanho

Para introduzir animais geneticamente melhoradores à pecuária mato-grossense, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participa de um grupo de trabalho que tenta elaborar um programa de fo...((Jornal A Gazeta/MT – 09/04/2014))


Para introduzir animais geneticamente melhoradores à pecuária mato-grossense, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participa de um grupo de trabalho que tenta elaborar um programa de fomento e comercialização de touros que tenham a genética melhor. O objetivo do programa é viabilizar a aquisição de touros ou de sêmens de touros comprovadamente melhorados por pequenos, médios e grandes pecuaristas. Para que os animais façam parte do rebanho estadual será necessária uma linha de crédito que além de agregar valor à produção aumentará a produtividade e renda dos produtores. Guilherme Nolasco, vice-presidente da Acrimat, explica que após uma definição dos padrões de certificação, a entidade buscará, por meio de parcerias linhas de financiamento. “Vamos buscar a criação de uma linha crédito especial para estes touros para garantir um ganho genético na produção de bezerros melhores, mais precoces e que possam melhorar a produtividade do pecuarista”. O produtor Olímpio Rizzo de Brito há algum tempo investe na tecnologia genética e explica que não há como contestar os benefícios. “Os ganhos são grandes quando há introdução de tecnologia na produção de bezerros. Adequando a produção às exigências da raça é possível reduzir o prazo para engorda, aumentar a eficiência e ainda agregar valor à propriedade, uma vez que é necessário um cuidado especial com o pasto”. (Jornal A Gazeta/MT – 09/04/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 09/04/2014))

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Conferência das Américas acontece em Campo Grande entre 07 e 11 de abril

Congresso de Gado de Corte reúne representantes dos EUA, Brasil, Nicarágua, Honduras e Colômbia para apresentar possibilidades no processo de produção de carne. O Congresso de Gado de Corte – Conferên...((Jornal Agroin Agronegócio/MS – 09/04/2014))


Congresso de Gado de Corte reúne representantes dos EUA, Brasil, Nicarágua, Honduras e Colômbia para apresentar possibilidades no processo de produção de carne. O Congresso de Gado de Corte – Conferência das Américas será realizado entre os dias 07 e 11 de abril em Campo Grande (MS). O evento corresponde à fase final do Programa de Mercados Emergentes (EMP), idealizado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em parceria com a multinacional de inseminação artificial, Cooperative Internacional Resources (CRI), que tem como subsidiária brasileira a CRI Genética Brasil (São Carlos – SP). Iniciado no ano passado com visitas técnicas aos países da América Central e do Sul, o objetivo do programa é expandir as relações comerciais com economias em desenvolvimento. Além disso, busca estudar e assessorar essas regiões para possíveis parcerias na produção de alimentos. No caso do Brasil, Nicarágua, Honduras e Colômbia, a carne é o foco do EMP. A conferência, aberta à imprensa, é destinada ao público convidado, com integrantes dos países envolvidos, entre palestrantes, líderes de opinião, membros de associações de raça e empresas. A programação conta com palestras e visitas a fazendas de pecuária de corte da região e a uma boutique de carnes. Histórico - A cadeia produtiva da carne no Brasil tem sido usada como referência para o EMP. Em 2013, a comitiva dos EUA percorreu os países Honduras, Nicarágua e Colômbia. O Brasil foi visitado em janeiro deste ano e a (boa) diferença para com os outros é que o nosso sistema produtivo tem sido usado como um caso de sucesso para os vizinhos tropicais. Semelhanças - Daniel Carvalho, gerente de produto corte da CRI Genética Brasil, acompanhou a comitiva em todas as visitas e é um dos responsáveis por organizar os eventos no Brasil. De acordo com Carvalho, as características climáticas e de relevo são similaridades encontradas entre os países, mas “o Brasil já pode ser colocado como um mercado consolidado e foi escolhido como um exemplo a ser seguido”. A partir da experiência brasileira, o USDA procura formas de “intercambiar o que nós desenvolvemos e adaptar aos outros do grupo”. Do pasto ao prato Nas visitas, o objetivo foi conhecer desde a utilização da genética, passando pelas formas de sistema a pasto e confinamento, manejos nutricionais e reprodutivos e ambientes de produção, chegando ao frigorífico e culminando nas formas de comércio da carne. “A intenção foi percorrer o caminho do pasto ao prato mesmo”, enfatiza Daniel. Os locais visitados no Brasil se dividiram entre o Estado do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Na região centro-oeste do País, a comitiva conheceu fazendas de genética de Nelore e de ciclo completo (cria, recria e engorda), a pasto e em confinamento, focadas no cruzamento industrial com genética CRI, principalmente, na raça Angus sobre matriz Nelore. Na capital sul mato-grossense, observaram a planta frigorífica e um confinamento do grupo JBS, a Embrapa e casas de comercialização de carne de todos os tipos: açougues, grandes redes varejistas e até boutiques de carne Premium. No Sul, o cenário permitiu explorar a realidade do Angus puro, em criatório promotor de genética e rebanho comercial. Lá, também, a participação de integrantes da ABA (Associação Brasileira de Angus) possibilitou a apresentação do panorâmico da raça no Brasil, abordando as experiências e os benefícios da utilização, especialmente no cruzamento, para a pecuária contemporânea. “As visitas ocorridas no Brasil superaram a expectativa dos representantes americanos e certamente impressionará os nicaraguenses, hondurenhos e colombianos, que virão para a conferência”, informa Carvalho. Ele completa dizendo que nos outros países do EMP, o nível de melhoramento genético da base ainda é relativamente baixo e o cruzamento industrial, consequentemente, pouco explorado. “Há muito no que se trabalhar e o exemplo brasileiro apresentado mostra que a cadeia produtiva da carne nos trópicos pode ser eficiente, se bem planejada e orientada”, conclui. (Jornal Agroin Agronegócio/MS – 09/04/2014)((Jornal Agroin Agronegócio/MS – 09/04/2014))

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Necessidade de intensificação na produção de bovinos de corte

O Brasil passará de 181,7 milhões de hectares (ha) de pastagens em 2011 para 176,3 milhões em 2022, perdendo então 2,97% de área de pastagens. Já as lavouras crescerão de 48,6 milhões de ha em 2011 pa...((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))


O Brasil passará de 181,7 milhões de hectares (ha) de pastagens em 2011 para 176,3 milhões em 2022, perdendo então 2,97% de área de pastagens. Já as lavouras crescerão de 48,6 milhões de ha em 2011 para 58,5 milhões de ha em 2022, um incremento de 20,37% (Outlook Brasil 2022). Apesar dessa perda de área para agricultura, existe uma previsão para que as exportações de carne bovina tenham um crescimento anual de 4,3% de 2012 a 2022. Além disso, o novo código florestal determina que os produtores adequem suas propriedades a algumas exigências, como a recomposição de áreas desmatadas com espécies nativas de acordo com o bioma, o que reduzirá ainda mais as áreas efetivas de pastagem da pecuária. Na contramão desses fatos, o Brasil sempre apresentou uma característica extrativista e extensiva, com baixos índices de produtividade. A alternativa que resta aos produtores é a intensificação, que não deve mais ser encarada como um mito pelos produtores, e sim como uma realidade que pode elevar a rentabilidade de seu negócio. Pode-se definir intensificação como a racionalização do uso dos recursos limitantes no processo de produção. Ou seja, seria a aplicação de técnicas de forma a utilizar todos os recursos ligados à produção da melhor forma possível, maximizando o resultado financeiro do produtor por meio de aumento da produtividade (@ produzidas/ ha/ ano). É importante deixar claro que não existe receita certa a seguir, ou sistema de produção ideal, pois cada propriedade e cada região possuem suas particularidades que devem ser levadas em consideração no processo de intensificação. No entanto, alguns fatores importantes devem ser ressaltados e valem para todos os que pretendem intensificar sua produção. O fator humano é um ponto chave da intensificação. O proprietário deve ser ter um elevado nível de envolvimento com o sistema de produção, ou ter uma pessoa de confiança que assuma tal papel com autonomia e excelência. Os funcionários devem ser treinados para essa nova forma de produção. Se for possível, antes da implantação é interessante levá-los a uma propriedade que já trabalha com manejo semelhante ao proposto. Isso ajuda a criar referência e a entender melhor os reais objetivos da intensificação. A localização da propriedade também é um ponto importante, pois a compra de insumos e a venda de produtos apresentam alta correlação com o resultado financeiro. É necessário realizar um estudo que liste os principais insumos que serão utilizados na propriedade para, a partir daí, levantar a distância das principais empresas que realizam a comercialização destes produtos, além dos possíveis clientes. Todas essas informações servirão como base para uma negociação bem feita, reduzindo o custo de produção, melhorando as vendas e aumentando a margem de lucro do produtor. O pastejo deve permitir a maximização da produção animal sem prejudicar em nenhum aspecto as plantas forrageiras. Ao pensar em intensificar a produção, as divisões de pastagens devem ser o primeiro passo observado na propriedade, pois tem o intuito de maximizar o aproveitamento das forragens. Para que seja feito um correto trabalho de redimensionamento da fazenda é muito interessante que se tenha os mapas. Através dos mapas é possível inserir os pontos de divisão atrelados à água e cocho, além de se obter a real dimensão da propriedade e consequentemente do valor a ser investido e seu potencial de produção. A suplementação é outra importante ferramenta de intensificação. O objetivo dela é melhorar a conversão alimentar de animais em pastagens, encurtar ciclos reprodutivos, reduzir ciclos de crescimento e engorda e aumentar a capacidade suporte dos sistemas produtivos. Isso aumenta a eficiência de utilização das pastagens e supre a deficiência de nutrientes encontradas nelas nas diferentes épocas do ano, assim gerando um incremento na produtividade (@ produzidas / ha / ano). Essa prática deve estar alinhada a uma meta estabelecida de produção, ao fluxo de caixa da propriedade, ao clima regional, para então analisar-se a viabilidade econômica e definir qual o nível de suplementação, período e categorias que irão receber. O confinamento estratégico caracteriza-se como outro instrumento de intensificação em pecuária de corte. Tem se tornado um ótimo casamento com os sistemas de produção intensificados a pasto, pois proporciona diminuição drástica na taxa de lotação da fazenda no período seco, retirando os animais a serem terminados e permitindo a entrada da reposição, além de proporcionar vantagens já conhecidas, como elevados valores de ganho de peso em curto período, carcaças melhor acabadas, melhor rendimento de carcaça, venda de animais acabados durante a entressafra do boi, giro do capital mais rápido devido ao encurtamento do ciclo de produção e maior produção de @/ha/ ano. Porém, é importante analisar os custos de investimento com instalações, máquinas e os custos elevados com ração concentrada e volumoso servidos no cocho, mão de obra específica e disponibilidade de insumos na região. Sugere-se que na intensificação de sistemas de gado de corte, a propriedade inicie em uma pequena área (aproximadamente 20% do tamanho total). Essa área servirá de aprendizado para todos os envolvidos no processo. A área deve ser preferencialmente a melhor área da propriedade, a fim de reduzir custos com correção e adubação no primeiro ano. Nos anos que seguem o processo de intensificação, será implantado em toda a propriedade, porém o nível de crescimento estará atrelado à capacidade de investimento do produtor, podendo ser completa já no segundo ano ou crescente de acordo com seu fluxo de caixa e geração de renda com o próprio sistema. (Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))

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Tuberculose bovina: sintomas, prejuízos, medidas preventivas.

Para quem exporta produtos de origem animal, a tuberculose é um grande problema, porque crescem as exigências sanitárias dos países importadores, que impõem, cada vez mais, restrições às propriedades ...((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))


Para quem exporta produtos de origem animal, a tuberculose é um grande problema, porque crescem as exigências sanitárias dos países importadores, que impõem, cada vez mais, restrições às propriedades com tuberculose. A tuberculose bovina é uma doença causada por Mycobacterium bovis que afeta, principalmente, bovinos e búfalos. Ela se torna crônica nos animais e é transmissível para o homem. Nos bovinos, a doença causa lesões em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças. Podem ser encontradas também lesões no úbere das vacas. Dependendo da fase da infecção, os animais podem exibir emagrecimento acentuado e tosse, mas, muitas vezes, as alterações da tuberculose não são perceptíveis aos produtores. No homem, a maioria dos casos ocorre em jovens e resulta da ingestão ou manipulação de leite contaminado. Os trabalhadores rurais podem se infectar inalando perdigotos (aerossóis) de bovinos infectados, desenvolvendo a tuberculose pulmonar. A doença causa diversos prejuízos ao pecuarista, dentre eles a queda na produção de leite. Em casos avançados de tuberculose, há perdas também na produção de carne. Outra perda relevante refere-se à condenação de carcaças com lesões de tuberculose no abatedouro. Embora não seja quantificável, um aspecto importante é a estigmatização das propriedades com tuberculose, já que existe um receio (justificável) das pessoas em consumirem produtos de fazendas em que foi comprovada a presença de tuberculose. Para quem exporta produtos de origem animal, a tuberculose é um grande problema, porque crescem as exigências sanitárias dos países importadores, que impõem, cada vez mais, restrições às propriedades com tuberculose. Estima-se que as perdas anuais com a tuberculose bovina no mundo girem em torno de 3 bilhões de dólares. Medidas Preventivas • Não existe vacina nem tratamento para a tuberculose bovina, portanto a prevenção da entrada da doença é a chave do controle. • O produtor deve ter o cuidado de adquirir apenas animais negativos ao teste intradérmico para tuberculose. Quando os animais não tiverem esse teste, o produtor deve solicitar o exame a um médico veterinário habilitado antes de realizar a compra. • Controle da tuberculose bovina mediante a normativa do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, com a identificação e eliminação de animais infectados. • Em propriedades em que for diagnosticada a tuberculose, o proprietário deve fazer o teste nos animais, mediante um médico veterinário habilitado, o qual efetuará a marcação a ferro candente no lado direito da cara dos animais positivos com um “P”, a notificação à defesa sanitária e o descarte dos mesmos, em até 30 dias, segundo a legislação vigente, em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial federal ou estadual. • Na impossibilidade de sacrifício em estabelecimento sob serviço de inspeção oficial, indicado pelo serviço de defesa oficial federal e estadual, os animais serão destruídos no estabelecimento de criação, sob fiscalização direta da unidade local do serviço de defesa oficial, respeitando procedimentos estabelecidos pelo Departamento de Defesa Animal. • Não se deve ingerir leite e derivados crus. Esses são veículos de diversas doenças, incluindo tuberculose. (Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))

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Mistura do rebanho garante melhoramento genético no campo

O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo, mas a produção de carnes poderia ser mais eficiente. Especialistas se reuniram no último dia 7, na Expolondrina, no Paraná, para discutir maneiras de melh...((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))


O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo, mas a produção de carnes poderia ser mais eficiente. Especialistas se reuniram no último dia 7, na Expolondrina, no Paraná, para discutir maneiras de melhorar a produção brasileira e garantir a rentabilidade no campo. O pecuarista José Antônio Fontes diz que a mistura no rebanho dá bons resultados. Segundo ele, as novilhas pretas junto das nelores dão resultado de melhoramento genético. São novilhas meio sangue, nascidas do cruzamento do nelore PO com angus. “Nós temos condição de melhorar o índice de prenhes. A outra condição é ter um animal precoce que me dá uma taxa de abate mais cedo, além de melhorar os preços tanto na comercialização das fêmeas, quanto dos machos para o abate ou para reprodução”, diz o pecuarista. Há 15 anos o pecuarista investe no melhoramento genético. Em outro lote todas as novilhas e vacas adultas estão prenhas e vão dar cria em até quatro meses. Até as meio sangue já estão na segunda prenhes. Segundo Fontes, para o abate o plantel ganha na precocidade. Tratados a pasto vão para o frigorífico até 10 meses antes que um gado que não passou pelo melhoramento. De acordo com pecuaristas, com o melhoramento, a estrutura dos animais é mais bem distribuída e tem mais carne. E melhor, em menos tempo. Para os especialistas essa é a receita para uma pecuária cada vez mais competitiva. O setor discutiu o assunto em encontro na Expolondrina. O simpósio da qualidade da carne reuniu pesquisadores de diversas universidades do Brasil. Segundo a pesquisadora da Universidade Federal de Londrina, Ana Maria Bridi, é melhorar a sanidade, a nutrição, e a genética. “A gente tem bastante ainda que avançar, principalmente na redução da idade de abate. Nós estamos na idade média de três anos para o abate, já foi pior, já foram quatro anos. Nós temos que reduzir para próximo de dois anos. Daí teríamos uma melhora na eficiência, uma maior taxa de abate, mais taxa de desfrute deste rebanho brasileiro”, salienta. O Brasil tem o maior rebanho bovino do mundo. São quase 210 milhões de cabeça, é mais que o dobro do rebanho dos Estados Unidos, por exemplo, mas a pecuária brasileira produz bem menos que os norte americanos. Dos frigoríficos brasileiros saem por ano pouco mais de sete milhões de toneladas de carne bovina. Dos EUA, 11 milhões de toneladas. De acordo com Ana Maria, é preciso produzir mais e melhor para não perder dos mercados concorrentes lá de fora e para não perder no mercado interno. “Ou o produtor vai se especializar e aumentar a sua produtividade ou ele sai do mercado. A competição por terra com a soja e com a cana-de-açúcar, tira do mercado quem não é eficiente”, afirma. Com a mistura no campo, o abate é precoce e com mais carne no pasto. Fontes destaca que está mantendo bem e contribuindo para competitividade da pecuária brasileira. “Eu não diria que é mais investimento. O nelore está aí, disponível. Hoje em dia, de dez anos para cá, a disponibilidade de sêmen de angus evoluiu muito. As tecnologias de ATF e ultrasom reduziram muito o custo, o que passou a ser viável”, conclui. (Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))

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Evento voltado a pecuária em MS vai discutir uso de sistemas integrados

Confinar será realizado entre os dias 6 e 7 de maio, em Campo Grande. Sistema integrados serão discutidos em palestras e em minicursos. O Confinar, evento que vai discutir entre os dias 6 e 7 de maio,...((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))


Confinar será realizado entre os dias 6 e 7 de maio, em Campo Grande. Sistema integrados serão discutidos em palestras e em minicursos. O Confinar, evento que vai discutir entre os dias 6 e 7 de maio, em Campo Grande, o desenvolvimento do mercado, da integração e da produção sustentável da cadeia produtiva da pecuária bovina em Mato Grosso do Sul, terá como um dos destaques da sua programação o uso de sistemas integrados, como o lavoura e pecuária e o lavoura, pecuária e floresta na atividade. Segundo a Fundação MS, uma das entidades que apoia a realização do evento, além de palestras serão ministrados dois minicursos na programação. O primeiro será sobre o controle de plantas daninhas em pastagens, ministrado pela engenheira agrônoma Renata Pereira Marques. Já o segundo tratará sobre a fertilidade de solos em pastagens de sistemas de integração, em palestra proferida pelo engenheiro agrônomo Emerson de Freitas Souza, que apresentará modelos de sistemas, além de destacar a importância da fertilidade do solo e adubação. O pesquisador de sistemas de produção integrados da Fundação MS, Alex Melotto, destaca a importância da iniciativa e afirma que nos últimos dez anos houve aumento substancial dos sistemas de integração no Estado. “Isso gera novos desafios, que precisam ser superados para o que sistema seja bem sucedido. Eventos como esse, que objetivam a capacitação dos participantes, são fundamentais para a manutenção do sistema e também para o aumento da área plantada”, avalia. Melotto também afirma ainda que, para quem pretende utilizar os sistemas de produção integrados, a participação em capacitações como essa podem ser a diferença entre o sucesso e o fracasso da propriedade rural integrada. (Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 09/04/2014))

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Expectativa de alta para o produtor de leite

A expectativa é de que o mercado do leite siga firme e em alta em curto e médio prazos. A maior concorrência entre os laticínios pela matéria prima (leite cru), é o principal fator de sustentação. Seg...((Portal O Leite/SC – 08/04/2014))


A expectativa é de que o mercado do leite siga firme e em alta em curto e médio prazos. A maior concorrência entre os laticínios pela matéria prima (leite cru), é o principal fator de sustentação. Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, a produção de leite caiu 3,7% em fevereiro, em relação a janeiro. Em março, a queda estimada é de 2,2% em relação ao mês anterior. Para o pagamento a ser realizado em abril, 69,0% dos laticínios pesquisados acreditam em aumento do preço ao produtor, 27,0% em manutenção e apenas 4,0% estimam queda. Foram verificadas altas também no mercado spot e nos preços dos lácteos no atacado e varejo nas últimas quinzenas. (Portal O Leite/SC – 08/04/2014)((Portal O Leite/SC – 08/04/2014))

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Indústrias de lácteos criam associação

Lançamento da Viva Lácteos ocorre nesta terça-feira, em Brasília. Grupo reúne 29 fabricantes Vinte e nove grandes fabricantes de produtos lácteos, entre elas líderes do mercado, se uniram para criar a...((Portal DBO/SP – 08/04/2014))


Lançamento da Viva Lácteos ocorre nesta terça-feira, em Brasília. Grupo reúne 29 fabricantes Vinte e nove grandes fabricantes de produtos lácteos, entre elas líderes do mercado, se uniram para criar a Viva Lácteos. Juntas, elas são responsáveis por 70% da produção de leite e derivados do País, incluindo iogurtes, queijos e requeijões. A nova associação será lançada em jantar nesta terça-feira, 8, a partir das 19h, no Hotel Brasília Palace, em Brasília (DF). A Viva Lácteos, segundo comunicado, nasce com a meta de unir o setor e desenvolver políticas que permitam aumento da competitividade, maiores ganhos de produtividade e das exportações, além de estimular o consumo de leite e derivados. Devem participar do evento os empresários César Helou, presidente do laticínio Bela Vista; Dario Marchetti, presidente da francesa Danone no Brasil; Alexandre Almeida, presidente da Itambé; Cláudio Teixeira, presidente da Italac; Gilberto Xandó, presidente da Vigor; e Abilio Diniz, da BRF. Foram convidados, ainda, autoridades como o ministro da Agricultura, Neri Geller, e a senadora Gleisi Hoffmann. O mercado de lácteos deve movimentar mais de R$ 100 bilhões em 2014. Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, empregando cerca de 4 milhões de pessoas, a maioria no campo (o setor lácteo é o segundo em geração de empregos no País, ficando atrás apenas da construção civil). A Viva Lácteos terá sede em Brasília e escritório em São Paulo. O grupo é formado por fabricantes de produtos lácteos (Nestlé, DPA, Danone, BRF, Itambé, Vigor, Piracanjuba, Italac, Jussara, Regina, Tirolez, LBR, Aurora, Frimesa, Mococa, Embaré, Lactalis, Cemil, Scala, Quatá, Aviação, Porto Alegra, Belo Vale, Caprilat, Davaca e Fonterra) e associações do setor, como a Associação Brasileira da Indústria de Queijo (Abiq), o G100 (Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios) e a Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV). (Portal DBO/SP – 08/04/2014)((Portal DBO/SP – 08/04/2014))

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