ExpoZebu faz aniversário e narra a saga dos aventureiros corajosos que venceram os mares para trazer-lo zebu da India. Bem mais que um ponto de negócios de gado fino e de disputas ferrenhas nos julgamentos, a ExpoZebu 2014, que acontece de 3 a 10 de maio próximo, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, será um momento de celebração. É que a principal feira agropecuária do Brasil e do mundo, em se tratando especificamente do gado zebuíno originário da Índia completa 80 anos. Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que promove o evento, vira octogenária também. "Vamos mostrar o trabalho pioneiro dos grandes selecionadores e, ao mesmo tempo, a importância do sangue zebuíno para a evolução sem limites e acelerada do rebanho que produz carne e leite para o Brasileiro e para o mundo", enfatiza Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. A entidade, ao contrário do próprio país, sempre esteve preocupada com a preservação e a divulgação da memória do zebu, dos fazendeiros e dos técnicos que a escreveram. E a história das importações pioneiras é repleta de conquistas, bravura e sofrimento. Exemplo: as primeiras viagens em navios abarrotados da Índia duravam meses sobre os oceanos. Bichos pereciam castigados por tempestades aterradoras, enquanto a comida e a água doce escasseavam. Há até o caso de um criador que morreu no país asiático e lá foi enterrado. Toda essa epopeia, que pode ser conferida no Museu do Zebu, instalado há anos no Parque Fernando Costa, onde a ExpoZebu é realizada, foi contada em livro pelo professor mineiro Hugo Prata, que sem lançado no transcorrer da feira. Dos corajosos aventureiros que trouxeram as primeiras cabeças da Índia, o único vivo é Francisco Carvalho, filho de uma lenda do zebu, Rubico Carvalho, de Barretos (SP), já morto. Chico "viajou" atrás do nelore para o pai e sua história foi relatada pela revista GLOBO RURAL há três anos. "A capacidade de adaptação do zebu às condições ambientais do Brasil foi o grande diferencial que propiciou sua expansão, praticamente absorvendo todos os espécimes bovinos remanescentes da época da colonização", informa Luiz Antonio Josahkian, superintendente técnico da ABCZ. Ele continua: "Essa grande base adaptada possibilitou o estabelecimento dos processos seletivos, iniciados com o registro genealógico em 1938, passando por diferentes fases e estágios tecnológicos, até os dias atuais, quando a seleção é praticada com o auxílio do pedigree, das avaliações genéticas clássicas e da introdução de ferramentas de genômica". Josahkian ressalta que, de país importador de tecnologia em seleção de gado de corte, de leite e de genética, o Brasil passou a exportador potencial. "O país virou referência para a zebuinocultura mundial", afirma. A ABCZ foi uma entidade poderosa em meados do século passado. Chegava a escolher e a destituir ministros de Estado. Difícil a edição da ExpoZebu que não acolhia o presidente da República quando da abertura oficial. O foco da ExpoZebu 2014 está voltado para a história, mas os negócios também compõem a programação díversificada. Ao menos 40 leilQes serão promovidos, afinal, como diz Paulo Horto, da Programa, que comanda os principais deles, Uberaba, além de jamais ser igualada no quesito preços pagos pelos animais ofertados a cada ano recordes são quebrados na ExpoZebu -, é uma potencial difusora de tecnologia genética. E pelo segundo ano as últimas novidades referentes a máquinas, implementos, sementes de pastagem e empregados na pecuária serão apresentadas na ExpoZebu Dinâmica. O evento faz ao vivo demonstrações de plantadoras, semeadoras, carretas, vagões forrageiros, entre outros equipamentos cujo consumo explodiu com a modernização das fazendas de corte e de leite. Além disso, as empresas expõem fertilizantes, corretivos, mudas e novos cultivares de capim, junto a currais, bretes, balanças e ordenhadeiras. Segundo João Gilberto Bento, coordenador da ExpoZebu Dinâmica, quem for à Estância Orestes Prata Tibery Júnior, onde ela será realizada, vai poder também assistir a demonstrações da moderna e decisiva técnica de integração lavoura-pecuária-floresta. Entre os expositores estão empresas como New Holland, Ikeda, Coimma, Matsuda, Nogueira e Dow, além de entidades como Sebrae e Coopercitrus. A Embrapa e o Banco do Brasil igualmente montam seus estandes. (Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 52/53)((Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 52/53))

Um total de 36 leilões foram oficializados pela ABCZ e deverão ocorrer entre os dias 29 de abril e 10 de maio, durante a ExpoZebu 80 anos, em Uberaba/MG. O destaque é para o leilão beneficente "União de Forças", que terá 100% da renda revertida para milhares de pacientes atualmente em tratamento nos hospitais de Câncer de Uberaba (MG) e de Barretos (SP). O remate tem a participação de criadores de gado de elite de todo o Brasil e acontece no dia 2 de maio, às 13h, no Tartesal Rubico Carvalho. A ExpoZebu, que será transmitida ao vivo pela internet, conta ainda com três shoppings que disponibilizarão o melhor da genética zebuína aos visitantes, novidades nos julgamentos, concurso leiteiro, mostra cultural, lançamento de livro, além da primeira edição da ExpoZebu Dinâmica e das já tradicionais reuniões políticas. (Portal Boi Pesado/SC – 10/04/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 10/04/2014))

A ExpoZebu Dinâmica entra a partir deste ano na programação oficial da ExpoZebu. Entre os dias 7 e 9 de maio, a Estância Orestes Prata Tibery Júnior, em Uberaba (MG), será palco de demonstrações práticas de implementos e tecnologias aplicadas à pecuária. Um vídeo feito com equipamento não tripulado (drones) mostra imagens áreas do local da feira. Clique aqui e assista. Na área da ExpoZebu Dinâmica, serão realizadas ainda demonstrações das mais modernas máquinas e implementos agrícolas disponíveis no mercado para facilitar o trabalho do produtor rural, como ensiladeiras, tratores e vagão forrageiro. Empresas de equipamentos já confirmaram participação no evento, como LS Tractor, Jumil, Menta, Coopercitrus e Dow AgroSciences, entre outras. Para a realização do evento, a ABCZ reservou uma área de seis hectares para montagem de estandes de empresas e uma área superior a 50 hectares, onde será demonstrado, em tempo real, o funcionamento de máquinas e equipamentos. (Portal Página Rural/RS – 10/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 10/04/2014)((Portal Página Rural/RS – 10/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 10/04/2014))

A inflação dos alimentos, responsável por mais da metade do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 0,92% em março, pode não ter efeito temporário. Alguns produtos agrícolas têm mostrado resistência na alta, o que, na opinião do coordenador de Projetos do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Mauro Lopes, derruba a avaliação que parece predominante no governo de que há sinais de acomodação dos preços dos alimentos. “Produtos como a carne e o leite há tempos estão com seus preços em trajetória de alta. Os itens de hortifrútis, sim, são sazonais, mas a carne, especialmente a bovina, e laticínios não são mais”, disse Lopes ontem, no Fórum Estadão- Brasil Competitivo: “A Sustentabilidade no Campo II”. Atacado. De acordo com o especialista, os índices que medem os preços ao produtor indicavam alta no atacado. Para o produtor paulista, por exemplo, os preços do boi gordo subiram 10% desde o início do ano. Já no atacado com osso, as peças acumularam alta de quase 20% no período. Lopes atribui a pressão de alta da carne bovina ao aumento da renda do brasileiro, com programas de transferência de renda e reajustes do salário mínimo. “Não sou contra as políticas sociais, mas há um preço, que é o aumento do consumo e da inflação. Tem essa pressão e a melhor coisa que se pode fazer é o governo não atrapalhar. Mas nós estamos vivendo, sim, pressão de alimentos,com uma inflação de demanda.” Exportação. O engenheiro agrônomo e sócio da MB Agro, José Carlos Hausknecht, lembrou que não é apenas a demanda interna que sustenta os preços da carne bovina. “Há uma procura externa muito grande, ainda mais em um cenário no qual nossos principais concorrentes, como Estados Unidos e Austrália, estão com problemas de fornecimento da matéria-prima.” A melhor remuneração no exterior acaba influenciando nos preços do produto no mercado interno. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/04/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/04/2014))

Depois de indicar que o processo de reestruturação da Seara vem superando as expectativas, a JBS avalia a abertura de capital da JBS Foods, divisão de negócios que uniu as operações de JBS Aves e Seara Brasil, comprada da Marfrig no ano passado. Fontes próximas à JBS disseram ao Valor que a empresa nunca escondeu a intenção de abrir o capital de suas diferentes unidades de negócios. Em 2009, a JBS chegou a informar que abriria o capital da JBS USA nos EUA, mas a crise na economia americana acabou levando a gigante brasileira a adiar a operação por tempo indeterminado. Agora, com a reestruturação da Seara, a empresa volta à carga. Para dar seguimento ao plano de fazer o IPO da JBS Foods - empresa que reúne as operações de frango, peru, suíno, margarina e massas -, a JBS contratou instituições financeiras como o Banco do Brasil para coordenar a emissão de ações, apurou o Valor. Procurada, a JBS não comentou. A estimativa, dentro da própria JBS, é de que a JBS Foods tem potencial para faturar R$ 13 bilhões a R$ 14 bilhões por ano. Uma fonte do mercado financeiro disse que, para atrair investidores, a JBS terá de "demonstrar" que os resultados da JBS Foods são tão bons quanto os principais executivos da empresa afirmaram no fim de março, em teleconferência com analistas. Na ocasião, o presidente da JBS, Wesley Batista, afirmou que a margem da Seara - que faz parte da JBS Foods - foi superior a 6% no quarto trimestre do ano passado. Trata-se de um nítido avanço em relação à margem negativa que a Seara tinha sob comando da Marfrig. Mais do que isso, Wesley Batista já havia dito, em novembro do ano passado, que a margem Ebitda da JBS Foods poderia chegar a 12%. Esse percentual é semelhante à margem da BRF, empresa com qual a JBS Foods seria comparável na bolsa. Atualmente, o valor da ações da BRF indica que a empresa está sendo negociada por um múltiplo de 11 vezes o Ebitda anualizado, explica uma fonte do setor. O valor de mercado da empresa capitaneada por Abilio Diniz é de R$ 41,4 bilhões. Considerando que JBS Foods e BRF tenham margens semelhantes e sejam comparáveis, o valor de mercado da JBS Foods seria de cerca de R$ 17 bilhões. Chega-se a esse valor multiplicando por 11 vezes o Ebitda estimado de R$ 1,6 bilhão da JBS Foods. Não se sabe ainda quanto do capital da JBS Foods seria colocado à venda na bolsa num eventual IPO da companhia. No mercado, espera-se que a JBS "demonstre" os bons resultados da JBS Foods na divulgação do balanço referente ao primeiro trimestre, o que deve ocorrer até 15 de maio. Será a primeira vez que a empresa detalhará o resultado financeiro da JBS Foods. Há, no setor, quem mostre dúvidas de que a JBS já tenha conseguido uma melhora significativa na operação da Seara em tempo tão curto. Assim, diz uma fonte da indústria, é bastante improvável que a empresa consiga captar os R$ 3 bilhões divulgados pela imprensa, mesmo se colocasse à venda 50% da JBS Foods. Segundo essa fonte, não houve tempo hábil para que a operação da Seara melhorasse a ponto de a JBS conseguir vender as ações da empresa por um valor mais alto do que a empresa pagou à Marfrig. Em 2013, a JBS assumiu R$ 5,85 bilhões em dívidas da Marfrig para adquirir a Seara Brasil e a Zenda, do segmento de couro. Segundo a mesma fonte, os recursos a serem levantados no IPO da JBS Foods seriam canalizados para que a companhia possa "fazer frente" à líder de mercado, BRF. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 11/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 11/04/2014))

A produtora chinesa de suínos WH Group, que comprou a americana Smithfield Foods, planeja levantar até US$ 5,3 bilhões em uma oferta pública de ações em Hong Kong, segundo o "The Wall Street Journal". Se comprovado, será o maior IPO do ano no mundo. A empresa de suínos colocará no mercado 3,66 bilhões de ações, com um preço entre 8 a 11,25 dólares de Hong Kong. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/04/2014))

O novo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, André Luiz Coelho Merlo, disse que a Agenda Estratégica para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio Mineiro, lançada em março pelo Governo do Estado, será a principal referência para os trabalhos de sua gestão. “Por meio da agenda teremos mais condições de buscar o desenvolvimento de nossa agricultura e pecuária”, enfatizou. Merlo fez essas declarações na última segunda-feira (7/4), durante a assinatura do Termo de Exercício de Cargo de Secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, após a cerimônia de posse realizada no Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, com o governador Alberto Pinto Coelho. André Merlo substitui o deputado federal Zé Silva, que reassumiu o cargo na Câmara Federal. Merlo falou sobre a importância de reforçar as relações da agricultura empresarial e agricultura familiar, citando o exemplo do Pró-Genética, programa destinado a facilitar o acesso dos pequenos produtores aos benefícios da alta genética na formação de animais para a produção de carne e de leite. O secretário assinalou que confia em “resultados cada vez melhores no trabalho da Secretaria com suas vinculadas para atender ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária em todo o Estado, cujas regiões são uma síntese da diversidade e riqueza do país”. Pecuarista e associativista O novo secretário da Agricultura tem 48 anos. Mineiro de Governador Valadares, na região do Vale do Rio Doce, Merlo é graduado em Engenharia Mecânica e segue a tradição da família como produtor rural. Ele atua na pecuária de leite com gado Girolando, e na cria, recria e engorda de animais da raça Zebu. No período de 1986 a 2001 trabalhou simultaneamente na avicultura, como proprietário de uma granja de frango de corte localizada no município de Tarumirim, também no Vale do Rio Doce, sendo a produção destinada ao mercado interno. Merlo tem atuação destacada no associativismo rural cumprindo atualmente o segundo mandato como presidente da União Ruralista Rio Doce. Em abril de 2013, assumiu a Subsecretaria do Agronegócio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Ele destaca, entre as atividades realizadas pela Subsecretaria, os Encontros Microrregionais do Agronegócio em diversas regiões do Estado, que ajudaram a implementar e difundir programas do governo, como Minas Leite, Minas Carne, Certifica Minas Café e Programa de Regionalização de Frigoríficos (Profrig), entre outros. Participaram da solenidade de posse os servidores da Secretaria da Agricultura e os dirigentes das instituições vinculadas (Emater-MG, IMA, Epamig e Ruralminas), além dos ex-secretários da Agricultura Elmiro Nascimento e Alysson Paulinelli, representantes das entidades de produtores de Governador Valadares e Região do Vale do Rio Doce, familiares do novo secretário e representantes dos meios políticos. (Portal Rural Centro/MS – 11/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 11/04/2014))

Reintegração de posse foi entregue aos assentados nesta quinta (10). Conforme a polícia, movimento afirmou que saída será pacífica. Integrantes do Movimento Sem-Terra (MST) de Base, ligado a José Rainha Junior, têm até o meio dia da próxima segunda-feira (14), para deixar a área invadida da Fazenda São Mateus, em João Ramalho. De acordo com o sargento da Polícia Militar, Carlos Pereira, os oficiais de Justiça entregaram o pedido de reintegração de posse aos assentados na manhã desta quinta-feira (10). “Foi tudo tranquilo e eles disseram que a saída será pacífica. Até o meio dia da segunda-feira, a terra deve ser devolvida aos proprietários”. saiba mais Polícia registra ocorrência de suposto tiro em acampamento do MST MST invade fazenda arrendada por usina, em João Ramalho O dirigente regional do MST, Cícero Bezerra de Lima, reforça que a previsão é de que o grupo saia do local no prazo estabelecido pacificamente. Segundo ele, ao sair da propriedade, as famílias devem voltar para os campos de base. “Nós não descartamos novas invasões, porque já denominamos o mês como Abril Vermelho”. A área, arrendada por uma usina cuja sede fica em Paraguaçu Paulista, foi invadida na noite da última sexta-feira (4) . A ação foi pacífica e a ocorrência foi apresentada na Delegacia de Rancharia. De acordo com o integrante do movimento, Luciano de Lima, o grupo pretendia permanecer na área por tempo indeterminado. “Esta é a quinta vez que ocupamos esta fazenda", informou na época. No local, segundo ele, estavam famílias de 17 acampamentos, em uma ação unificada entre MST e diversos sindicatos, na Frente Nacional de Luta, para pressionar o governo e destinar a propriedade para a reforma agrária. (Portal G1/RJ – 10/04/2014)((Portal G1/RJ – 10/04/2014))

Associação Brasileira dos Criadores de Girolando realiza, no próximo dia 14, reunião com representantes de cooperativas, sindicatos rurais, laticínios, prefeituras da região, Sebrae, Emater, entre outros órgãos do setor. O objetivo é discutir o fortalecimento da participação dos pequenos produtores de leite de Uberaba e região na Megaleite deste ano. De acordo com o presidente da Girolando, Jônadan Ma, a participação já é positiva, mas a reunião visa a reforçar o convite. "O pequeno produtor rural é o responsável por grande parte do volume de leite produzido na região e no país. Agora que Uberaba está sofrendo com esta instabilidade na Copervale, queremos mostrar que a cadeia láctea não pode sofrer essa descontinuidade. O produtor rural, desde a captação do leite até o processamento, tem que estar garantido. Por isso, queremos reunir as cooperativas, sindicatos e laticínios para mostrar que um evento como a Megaleite é uma mostra que traz representação institucional e política para que haja a atenção devida para o setor", destaca. Ainda conforme Jônadan Ma, evento visa a reunir centenas de produtores de leite e criadores durante a Megaleite para que possam ser ouvidos e também tenham acesso às tecnologias, ao mercado de animais de leite, por meio da Feira de Negócios. "Até então estávamos trabalhando com 60 mil visitantes, mas este ano esperamos ultrapassar os 100 mil. O foco deste ano da Megaleite é o pequeno produtor e o consumidor", ressalta. Quanto à expectativa de negócios, o presidente da Girolando espera ultrapassar os R$12 milhões de 2013 e chegar a R$15 milhões nesta edição do evento, que ocorre de 13 a 20 de julho, no Parque Fernando Costa. A reunião será às 14h na sede da Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo Mineiro (Certrim), que fica na avenida Barão do Rio Branco, nº 534. Outras informações pelo telefone 3331-6000. (Portal O Leite/SC – 10/04/2014)((Portal O Leite/SC – 10/04/2014))

Apesar do foco na venda de Gir, Girolandas se destacam em preço no leilão da marca. O Programa do Leite teve início em 2011 com a leiloeira Programa em parceria com o Canal Rural. O objetivo do projeto é mostrar o trabalho de seleção de alguns criatórios e disseminar genética de qualidade no mercado. No dia 6 de abril, a Alambari Agropecuária foi convidada a integrar o programa e ao comando de Herica Gonçalves, dona do criatório, foram vendidos 51 lotes de Gir. O receita ficou em exatos R$ 345 mil, com média de R$ 6.764. Por grupos, 47 fêmeas saíram a R$ 6.382 e dois garrotes renderam R$ 6.450. Duas novilhas Girolando também foram ofertadas. Flora e Fiuza se tornaram destaques do leilão ao serem compradas pelo criador Rodrigo Vieira Rangel por R$ 33.600 (18.800 cada). As apresentações ficaram a cargo de Guilhermo Sanchez, para pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO/SP – 10/04/2014)((Portal DBO/SP – 10/04/2014))

Média geral fechou em R$ 3.425 na comercialização de 78 lotes ofertados por cooperativa paulista. No sábado, 5 de abril, a Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos, SP, a Cooper, promoveu seu quarto leilão para venda de Girolando. Em 78 lotes, a empresa faturou R$ 267.170, obtendo média geral de R$ 3.425. A Coopper está há 75 anos no mercado e conta com 31 unidades espalhadas pelo interior paulista. Em 2013, ela vendeu 104 e movimentou R$ 304.480. Foram comercializadas bezerras e novilhas de vários graus sanguíneos à média de R$ 2.927. A quarta edição do evento foi organizada pela Resgate, com apresentações de Kiko de Carvalho, Pagamentos em 10 parcelas. (Portal DBO/SP – 10/04/2014)((Portal DBO/SP – 10/04/2014))

Nesta primeira etapa, animais de todas as idades recebem as doses. Paraguai luta para recuperar status de área livre com vacinação. A vacinação contra a febre aftosa começou nas fazendas de Mato Grosso do Sul que ficam na fronteira com o Paraguai. O país vizinho também está em campanha. Raul Villalba é um dos primeiros pecuaristas do Paraguai a imunizar o rebanho contra a febre aftosa. A fazenda dele fica no departamento de Amambay, bem na fronteira com o Brasil. Nesta etapa, o pecuarista vai vacinar mais de 1,3 mil cabeças de animais da raça nelore. O último foco da doença registrado no Paraguai foi em 2012 no departamento de San Pedro, a 200 quilômetros da fronteira com o Brasil. Desde então, as exportações de carne bovina foram suspensas pela Organização Mundial de Saúde Animal. Agora, o Paraguai tenta recuperar o status de área livre de aftosa com vacinação. O país tem hoje 13 milhões de cabeças de gado e nesta etapa da campanha, apenas os animais com até dois anos de idade serão imunizados, o que representa 30% de todo o rebanho. Em Mato Grosso do Sul, a vacinação contra a febre aftosa também já começou. Por enquanto, a imunização abrange apenas as fazendas que ficam em uma faixa de 15 quilômetros da fronteira com a Bolívia e o Paraguai. Nesta primeira etapa, as doses devem ser aplicadas em animais de todas as idades e tudo é acompanhado pelos técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). Há seis anos, todas as fazendas na região de fronteira tiveram de aumentar o controle do rebanho, por conta de registros de febre aftosa no país vizinho. O monitoramento é feito com um brinco, colocado na orelha dos animais. Agora, o sistema ganhou mais tecnologia, os brincos antigos estão sendo substituídos por outros com um sistema de identificação eletrônica, capaz de armazenar dados como, raça, idade, cor e ainda se o animal foi ou não vacinado. A identificação eletrônica deve ser feita em propriedades rurais de 13 municípios que ficam na região de fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai. Essa é uma das medidas adotadas para garantir a sanidade e a excelência da pecuária no estado. Nas outras regiões de Mato Grosso do Sul, a campanha de vacinação contra a febre aftosa começa em maio. (Portal G1/RJ – 11/04/2014)((Portal G1/RJ – 11/04/2014))

Nesta sexta-feira (11), a 54ª ExpoLondrina fará os julgamentos de animais da raça Braford, resultado do cruzamento de Hereford e Nelore. A novidade neste ano é a análise de ústicos, chamados animais de curral, dentre as outras atividades que a Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford vai desenvolver no evento, programado para às 14h na Pista Central. Os julgamentos dos rústicos e dos animais de elite, além da programação técnica, fazem parte da estratégia da Associação em divulgar a raça no Brasil. "No Rio Grande do Sul o Hereford e Braford estão consolidados, mas queremos romper a fronteira e expandir a raça", disse o veterinário e gerente de fomento da entidade, Diego Garcia Kasali. Segundo ele, a utilização do Hereford no cruzamento com Nelore resulta em melhor qualidade da carne. "Cruze com Hereford e crie Braford" é o mote da campanha. Outro forte argumento, segundo Kasali, é que os animais são mais valorizados em leilões e os frigoríficos pagam mais pelo produto. No julgamento dos rústicos, quatro trios, de dois expositores, serão avaliados sob critérios morfológicos e padrão racial. De acordo com o veterinário, o juiz analisa em primeiro lugar a homogeneidade do lote (os animais devem ser semelhantes morfologicamente) e define o trio grande campeão. Na sequência, são escolhidos os melhores animais de cada lote e definido o grande campeão da raça. No julgamento de Elite são oito animais de dois expositores. Na programação técnica estão previstos palestras e workshop. Ainda na sexta, às 15 horas, na Casa do Mangalarga Beto Richa, haverá palestra sobre julgamento, padronização e importância do cruzamento Hereford-Braford para a genética. No workshop, programado para as 19 horas, no Recinto Milton Alcover, o tema é "Como a genética Hereford-Braford pode contribuir para a pecuária paranaense". Ao final, haverá degustação de carne na Casa do Mangalarga. No sábado (12), às 20 horas, no Recinto Abdelkarin Janene, será realizado o Leilão Fronteiras Abertas Hereford/Braford. Vão à pista 30 reprodutores Braford e 300 animais de cruzamento para cria e engorda. (Portal O Diário/PR – 10/04/2014)((Portal O Diário/PR – 10/04/2014))

Pelo terceiro ano seguido, o plantel Bela Alvorada faz parte da programação de um dos eventos mais importantes realizados na região de Araçatuba (SP). Flávio e Adriana Aranha abrem as porteiras da Fazenda Bela Alvorada Nelore ZAN para visitação dos participantes do Circuito Road in Farm, Mapa da Genética no dia 16 de abril no período da manhã. A concentração dos participantes ocorre a partir das 6h no Tietê Resort, em Araçatuba (SP), de onde os presentes saem depois do café da manhã para a Fazenda em Guararapes (SP), cidade vizinha de Araçatuba, situada a 40 minutos do hotel. Na fazenda, os criadores vão aguardar os visitantes a partir das 8h. Será feita a apresentação dos animais Bela Alvorada Nelore ZAN, e o pecuarista Flávio Aranha vai apresentar durante a ocasião o sistema de produção da fazenda. “O Road in Farm é uma oportunidade para divulgar nosso sistema de produção, as técnicas de seleção e os resultados que estamos obtendo na Bela Alvorada com nosso trabalho focado em desempenho. Mostraremos nossa vacada PO, nossos principais touros e doadoras e os touros da geração 2012 que irão a leilão este ano. Será um prazer receber todos que puderem comparecer", destaca Flávio. A visita está prevista para se encerrar às 11h. O Road in Farm é um “tour pecuário” realizado nos principais criatórios de seleção em Nelore da região de Araçatuba. O evento é organizado pela Central Leilões, e tem o objetivo de destacar a importância do melhoramento genético na pecuária de corte, realizando um intercâmbio entre pecuaristas, fornecedores de genética e técnicos do setor, assim como, abrir as porteiras das fazendas para a imprensa especializada neste segmento jornalístico. (Portal Noticia da Pecuária/SP – 10/04/2014)((Portal Noticia da Pecuária/SP – 10/04/2014))

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) participa do grupo de trabalho para a elaboração de um programa de fomento e comercialização de touros geneticamente melhoradores. O objetivo do programa é viabilizar a aquisição de touros ou de sêmens de touros comprovadamente melhorados por pequenos, médios e grandes pecuaristas. Com uma linha de crédito especial, os animais geneticamente melhoradores poderão ser introduzidos no rebanho mato-grossense para agregar valor à produção, aumentar a produtividade e ampliar a renda dos produtores. O vice-presidente da Acrimat, Guilherme Nolasco, explica que após uma definição dos padrões de certificação, a entidade irá buscar, por meio de parcerias com entidades e órgãos do governo estadual, linhas de financiamento federal. “Vamos buscar a criação de uma linha crédito especial para estes touros para garantir um ganho genético na produção de bezerros melhores, mais precoces e que possam melhorar a produtividade do pecuarista”. O produtor Olímpio Rizzo de Brito há algum tempo investe na tecnologia genética e explica que não há como contestar os benefícios que trazem à pecuária de corte. “Os ganhos são grandes quando há introdução de tecnologia na produção de bezerros. Adequando a produção às exigências da raça, é possível reduzir o prazo para engorda, aumentar a eficiência e ainda agregar valor à propriedade, uma vez que é necessário um cuidado especial com o pasto”. Mas para garantir a qualidade e dar segurança aos pecuaristas, os animais a serem financiados precisam obrigatoriamente passar por uma avaliação técnica, comprovando a superioridade genética. A análise e certificação deverão ser realizadas pelas associações que representam os produtores de cada raça. “As associações possuem critérios de avaliação e promovem provas para a certificação de animais e são elas que deverão creditar a qualidade de cada animal”, explica Olímpio Rizzo. De acordo com o termo de cooperação técnica firmado entre Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte) e Programas de melhoramento genético, os animais deverão ser certificados individualmente como geneticamente melhoradores, através de índice de seleção próprio de cada programa de melhoramento genético devidamente reconhecido pelo MAPA, com exame andrológico apto a reprodução e idades entre 20 e 42 meses. (Portal Rural Centro/MS – 11/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 11/04/2014))

A camionete possante surgiu acelerada. Levantou poeira no trajeto e brecou frente ao escritório do boitel da Fazenda Chaparral, localizada a 20 quilômetros de Rancharia, no interior paulista. Era o dia 18 do mês passado. Dela saltou Sergio Przepiorka, pecuarista de 57 anos, exibindo um largo sorriso. Dono da Chaparral, ele chegava do frigorífico na cidade. Lá negociou 300 cabeças de bois gordos a R$ 127 a arroba, acrescido de um prêmio de R$ 3 por conta da padronização da carcaça e da qualidade da carne certificada, cujo maior volume é destinado à Europa. "Ninguém tem boi para negociar. É um preço histórico", comemorou Ruth Przepiorka, filha única de Sergio de 32 anos de idade, lembrando que há um ano a cotação da arroba estava em R$ 98. O pai concorda e, satisfeito, sorri novamente. Ruth deixou de lado a carreira promissora de engenheira mecatrônica diplomada pelo conceituado Instituto de Tecnologia Mauá, com pós-graduação na Faculdade de Engenharia Industrial (FEl), ambos de São Paulo, e literalmente calçou a bota para ajudar Sergio a gerir a árdua operação no boite!. E não foi só ela. O marido, Sandro Santos, de 37 anos, engenheiro eletrônico, despediu-se também da vida na metrópole para gerenciar a propriedade que funciona durante as 24 horas do dia. Além do boitel, a família possui uma transportadora com 15 caminhões para buscar e levar a boiada magra e gorda e que presta serviços a terceiros. A satisfação de Sergio Przepiorka é um retrato da fase estimulante vi1ida pela pecuária de corte. Alta recorde no preço do boi no ano encerrado em 20 de março último, a arroba subiu nada modestos 32% em São Paulo, consumo interno em alta, exportações de carne explodindo - em fevereiro, o embarque foi 50% superior ao mesmo mês de 2013 -, seca atípica devastando pastagens e Copa do Mundo em junho enchem de bois as plantas de confinamento, assim como os boitéis, nos quais os fazendeiros pagam diárias para engordar os bichos. Segundo a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), a previsão é de aumento de pelo menos 25% na quantidade de animais fechados na temporada 2014 em relação a 2013, que somou 3,3 milhões de animais. Esse forte incremento é visível na Chaparral. Vinte dias atrás, março fechando o verão, o boitel contabilizava 16 mil cabeças sendo engordadas, cinco vezes acima em comparação às 3 mil de igual período no ano passado. Mais: em 2013, o boitel acolheu 23 mil bichos no total, enquanto, para 2014, a expectativa de Sergio e Ruth é dobrar para 40 mil ou até 45 mil reses. Do total de cabeças, 20 mil pertencem à Chaparral. Neste ano, como resultado das mudanças repentinas da pecuária no país, fazendeiros de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais têm procurado o boitel, o que não é comum. Entre outros motivos estão o efeito seca e o fato de a cotação da arroba em São Paulo ser a mais alta do país a Chaparral vende a produção no Estado. Além disso, o avanço das culturas agrícolas e a abertura de usinas roubam espaço do bovino em São Paulo. "Antes, a maioria do gado chegava aqui da redondeza mesmo", lembra Sergio. Segundo ele, há filas de espera no boitel. "A parceria é lucrativa e o horizonte é promissor", observa. Bruno Andrade, gerente executivo da Assocon, entidade que costuma ser cautelosa em suas projeções, concorda com Sergio e com os motivos que levam ao cenário positivo para o confinamento. "O preço da arroba vai bem, o consumo é maior e as exportações batem recordes." Ele acrescenta que a tendência de alta havia sido detectada nas fazendas desde o ano passado. Agora, a seca e seus efeitos no pasto estão acelerando o fechamento em boitéis e confinamentos. No final de março último, outros especialistas arriscavam dizer que o confinamento poderia atingir a marca recorde de 5 milhões de bichos neste ano. Para a Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), a oferta escassa de boi pressiona para cima o valor da arroba. Esse cenário, informa a Scot que realiza um encontro de confinadores nos dias 23, 24 e 25 deste mês, em Ribeirão Preto (SP) -, é uniforme em todas as regiões produtoras de carne. Em Goiás;outro polo importante de confinamento de bois afetado pela estiagem, o ritmo de trabalho é frenético. Pedro Merola, dono de um boitel em Santa Helena de Goiás, prevê confinar 15 mil animais, e a expectativa de faturamento é 30% maior que no ano passado. Ele afirma que os currais começaram a encher já nos primeiros dias de março, quando o normal é o movimento recrudescer no final de abril e início de maio. "No fim de maio, começo de junho, estaremos lotados, condição que deverá perdurar até outubro." Merola observa que a seca obriga a confinar os bois, "mas o real motivo dos meus parceiros procurarem o boitel é o bom preço da arroba". O festival de cotações recordes para o boi gordo agrada aos produtores, mas deixa preocupados os consumidores. Especialistas garantem que os frigoríficos e açougues já repassaram fatia do aumento para os supermercados, e a dona de casa sentiu os reajustes no mês passado. Em meados de março, o Índice de Preços ao Consumidor (JPC) da Fundação Getulio Vargas registrava aumento de quase 10% nos últimos 12 meses. Pior: a seca, na leitura da consultoria BeefPoint, poderá comprometer a produção a pasto durante todo este ano, mantendo em alta o preço na gôndola. Mais de 85% do rebanho brasileiro é alimentado com capim. As exportações, por sinal, que tendem a quebrar recordes em quantidade e receita, carregam um senão: devem.reforçar a alta na mesa do brasileiro. Quase no final de março, ô Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que o bezerro acumula alta expressiva de 11,51% na parcial até aquela data. Fechou a R$ 979,05 em 20 de março, maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2000. Em termos reais (valores detladonados pelo IGP -DI de fevereiro último), a média da pardal de março, de R$ 922,76, é a maior desde junho de 2010, quando o preço real atingiu R$ 925,25. Grandes saltos na cotação do bezerro sinalizam para o comportamento futuro promissor da pecuária. Parceria Boitéis e confinamentos recebem o gado para engorda não só pelos fatores relacionados acima. "Atualmente o mercado exige carne de qualidade e os frigoríficos querem e pagam melhor por carcaças padronizadas e gordura bem distribuída", diz Sergio Przepiorka, garantindo que o protocolo rígido dos boitéis atende aos requisitos. "E tem a questão da escala. Fica inviável terminar menos de 1.000 animais fechados numa só propriedade, ao contrário dos boitéis, onde o grande número de cabeças minimiza os custos. Sem contar que, faça chuva ou sol, a atividade não sofre paralisação nos 12 meses do ano", diz. Na chamada "parceria" com o produtor, o Boitel Chaparral cobra, em média, um pouco mais de R$ 6 por animal, ao dia, valor semelhante ao de plantas em Goiás. O garrote desembarca com idade acima dos 18 meses e peso entre 300 e 330 quilos. Permanece confinado por cerca de 93 dias e sai dali com 500 ou 550 quilos. "Se o garrote entra com 400 quilos, ele fica pronto em 80 dias e atinge 550 quilos de peso", informa Sergio. Neste último exemplo, o animal engorda quase 1,9 quilo ao dia, o que dá uma excelente taxa de conversão comida-peso. O pecuarista diz que o rendimento médio de carcaça-está ao redor de 55%, considerado muito bom. Assim, um boi de 500 quilos rende 275 quilos no gancho. Sergio conseguiu R$ 127 pela arroba mais o extra de R$ 3, o que totaliza R$ 130. "Como o sistema é de parceria, 50% é da Chaparral e a outra metade vai para o bolso do produtor", revela. São necessários 40 funcionários para cuidar dos bois. Nas quilométricas linhas de cocho, três caminhões passam cinco vezes ao dia despejando comida. "A ração sempre está fresquinha", afirma Sergio. Os cochos são informatizados e a quantidade de ração depende das características idade, peso, raçados animais de cada curral. Não há desperdício, portanto. A Chaparral adquire no mercado soja, milho e polpa cítrica e, como o volume é grande, consegue desconto nos preços. Sergio planta cana na propriedade para silagem. R$130, tranquilamente Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), acredita que a cotação da arroba deva chegar tranquilamente a R$ 130 nos meses de setembro e outubro. "A dificuldade maior será a compra de gado diante da perspectiva de bons preços", afirma. "Veja o caso do bezerro, cujo preço disparou." Segundo Paranhos, o produtor está satisfeito com a remuneração. Ele adianta, porém, que os preços da carne não podem subir acima do que o consumidor consegue pagar. "Exportações em alta e demanda interna robusta devem levar a uma subida maior nas cotações, mas o consumo cai se o preço não couber no bolso do brasileiro", avisa. (Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 48 a 51)((Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 48 a 51))

A genética Angus vai dominar a programação da 54ª Expolondrina, uma das maiores feiras agropecuárias do País, entre os dias 10 e 13 de abril (quinta a domingo). Neste ano, porém, o evento terá ainda mais importância para os criadores da raça, por conta da realização da Exposição Nacional do Angus, segundo destaca a gerente administrativa da Angus, a médica veterinária Juliana Brunelli. “A exposição de animais de argola de Londrina sempre foi uma das mais importantes no calendário anual da raça Angus. Este ano teremos 115 animais em exposição, levados por 14 criadores dos estados de Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Dia 11 de abril, na pista central do Parque Governador Ney Braga, ocorre o julgamento dos machos de argola. O julgamento das fêmeas ocorre no dia seguinte (12/04), também na pista central. Este ano a avaliação dos animais ficará à cargo do experiente jurado argentino, Maurício Groppo. “A expectativa é a melhor possível. Com certeza veremos na pista o melhor da genética Angus vinda dos mais renomados criatórios de todo o País”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques, que destacou o quanto a etapa de Londrina passa a pesar para o ranking nacional de criadores e expositores da raça. Encontro de criadores. Abrindo a participação da Angus na 54ª Expolondrina, no dia 10 de abril, ocorre um grande encontro de criadores, promovido pela diretoria de fomento da entidade. No encontro, criadores paranaenses irão discorrer sobre suas experiências na raça, transmitindo aos participantes noções sobre o mercado do Angus no Paraná e também sobre as vantagens em se criar animais da raça. Além disso, a Angus ainda fará uma série de apresentações abordando os temas cruzamento industrial, sanidade e mercado da carne Angus. “Trata-se de um encontro para promover a raça, que possui grande potencial de crescimento no Estado, tanto para o cruzamento industrial, mas sobretudo na criação de animais puros. Queremos dar toda a orientação necessária para que o estado paranaense e seus criadores aproveitem todas as possibilidades que a raça oferece”, explica o diretor de fomento da Angus, Marco Costa. Remate -Completando a participação da Angus na feira, ocorre o 7º Leilão Royal Angus. Realizado pelas tradicionais Cabanhas Reconquista e Terra Costa o remate irá ocorrer no dia 11 de abril, a partir das 21h, com transmissão ao vivo pelo C2 Rural (http://c2rural.ruralbr.com.br/). Ao todo, de acordo com um dos proprietários do leilão, o criador José Paulo Dornelles Cairoli, da Cabanha Reconquista, o remate irá reunir 55 animais de elite e rústicos. “Vamos levar a pista 11 animais de argola, entre eles um reprodutor especial, ideal para trabalhar em centrais de inseminação. Além disso, iremos ofertar mais 45 matrizes rústicas, que estão em falta na região”, informa Cairoli. (Portal Fator Brasil/RJ – 10/04/2014)((Portal Fator Brasil/RJ – 10/04/2014))

Os preços do bezerro seguem registrando pequenas altas neste início de abril, enquanto os do boi gordo acumulam ligeiras quedas diárias. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário tem reduzido o poder de compra de pecuaristas que praticam a recria-engorda. Em São Paulo, nessa quarta-feira, 9, com a venda de um boi de 16,5 arrobas para abate, o pecuarista conseguia adquirir 2,07 bezerros no mercado paulista, ante os 2,19 bezerros possíveis de serem comprados em março, ou seja, redução de 5,5% no poder de compra. Desde o início de abril, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) acumula queda de 1,09%, fechando a R$ 124,52 nessa quarta-feira. Já o bezerro negociado no mesmo estado acumula alta de 2,01%, a R$ 990,57 nessa quarta-feira. Segundo agentes consultados pelo Cepea, os aumentos de preços da reposição estão atrelados principalmente à oferta restrita. Quanto ao boi gordo, a pressão continua vindo da demanda enfraquecida especialmente no atacado. (Portal Agro noticias/MT – 10/04/2014)((Portal Agro noticias/MT – 10/04/2014))

A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) recebe até o dia 22 inscrições de animais da raça para a 37ª Expoleite e 10ª Fenasul. As inscrições estão abertas para animais puros de origem (PO) e puros por cruza de origem conhecida (PCOC), pelo e-mail administracao@ gadolando.com.br. Podem participar criadores que estejam em dia com o setor financeiro da Gadolando. O valor é de R$ 50,00 para animais que não comparecerem ao evento. A Expoleite 2014 ocorre de 14 a 18 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. (Jornal Correio do Povo/RS – 11/04/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 11/04/2014))

1 a cada 20 bebês no Brasil sofre de alergia ao leite bovino, alimento presente na maioria dos ovos de chocolate. A Páscoa é um momento de muita fantasia envolvendo os ovos de chocolate, sendo uma data muito esperada por todas as crianças. Mas o período de brincadeiras e confraternizações pode se tornar um verdadeiro pesadelo para muitas mães. Embora muitas delas não saibam, o leite de vaca, alimento contido na maioria dos ovos de Páscoa, pode ser extremamente perigoso para seus filhos. As proteínas contidas no alimento, como a Caseína, a Alfa Lacto Albumina e a Beta Lacto Globulina, são causadoras de muitas alergias alimentares entre as crianças. Além disso, a Lactose, o açúcar encontrado no leite bovino, pode provocar um outro problema alimentar, chamado intolerância alimentar. Ambos os processos podem ser bastante perigosos, sobretudo a alergia alimentar, que pode levar ao óbito, e pode se desenvolver em qualquer pessoa, independente de sua idade, sexo ou estilo de vida. No entanto, os bebês são os mais afetados pelas doenças, e 1 a cada 20 crianças até o 3º ano de vida sofre com a alergia alimentar, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Já a intolerância à Lactose, como aos demais compostos de diversos alimentos como o Glúten, os crustáceos, além de corantes e conservantes, atinge 25% dos brasileiros. De acordo com o Coordenador Técnico do Projeto Social Brasil Sem Alergia, o médico Marcello Bossois, a criança é quem mais sofre porque o sistema imunológico dos recém natos ainda é imaturo e seu sistema de defesa ainda não está totalmente formado, facilitando o surgimento da alergia alimentar. "Além deste fator, a introdução precoce de leite de vaca na dieta das crianças prejudica a mucosa intestinal ainda imatura, induzindo a uma resposta imune de alergia", alerta. Alergia Alimentar A alergia alimentar é uma doença caracterizada pelo aparecimento de reações adversas após o consumo de um determinado alimento, tendo como mediador o sistema imunológico. O organismo identifica parte do alimento como substância estranha ou ameaçadora, que precisa ser eliminada através dos mecanismos de defesa, assim como quando é invadido por agentes causadores de doenças bacterianas ou virais. A substância capaz de desencadear a alergia, que na maior parte dos casos é uma proteína - como a Caseína - presente em muitos ovos de Páscoa, recebe o nome de alergêno. Neste processo, para se defenderem destas substâncias, as células do sistema imune produzem moléculas chamadas Anticorpos, como o IGE. Esta reação incita outras células especializadas, os Mastócitos, a liberarem uma substância chamada Histamina, que será a responsável pelos mais variados sintomas alérgicos. Uma criança pode ser alérgica às proteínas presentes no leite de vaca, mesmo que seus pais ainda não saibam, e ao ingerir o ovo de chocolate seu organismo dá início à uma "guerra" para combater tais substâncias, o que provocará preocupantes incômodos. Sintomas "Os sintomas das alergias alimentares podem ser variados, sendo mais freqüente o surgimento de alterações gastrointestinais aguadas ou crônicas com diarréias e cólicas abdominais, além de manifestações respiratórias como rinite, sinusite, asma e otite. As reações na pele são comuns com as dermatites de contato, eczemas de contato e urticárias. "Mas dependendo do grau de alergia da criança, as reações podem ser muito perigosas, desde hematológicas como anemia e aumento dos Eosinófilos, podendo gerar um choque anafilático com riscos de óbito", adverte o médico do Brasil Sem Alergia. O que causa? Múltiplos fatores poderão provocar seu surgimento, ou aumento de sua gravidade, bem como alterar a frequência de suas reações. As principais causas, entretanto, são a hereditariedade, a exposição ao alimento, permeabilidade gastrointestinal e fatores ambientais que podem acentuar os sintomas da alergia alimentar. Uma pessoa que tenha familiares próximos, como pais ou irmãos alérgicos ao leite de vaca, por exemplo, terá 40% a mais de chance de desenvolver o problema do que demais indivíduos. Como diagnosticar? A realização do exame de sangue é muito importante no diagnóstico, uma vez que poderá ser identificado um processo alérgico através de alterações nos níveis do Anticorpo IGE, deficiência de ferro, além da alteração nos valores de complemento. O teste alérgico de puntura é outro exame fundamental, pois as proteínas presentes neste alimento serão colocadas em contato com a pele do paciente, afim de analisar a presença da alergia ao leite de vaca. Porém a única maneira de se fazer um diagnóstico preciso é através da retirada e reintrodução do leite de vaca na alimentação, ou seja, fazer o teste de provocação oral. "Em muitos casos este teste é muito perigoso devido ao risco de anafilaxia e por este motivo ele deve ser feito em unidade hospitalar, com todo o preparo necessário e material de emergência", adverte Marcello. Sugestão de Ovo de Páscoa para evitar as alergias Durante o período da Páscoa, é indicado o consumo de ovos de chocolate artesanais, feitos de maneira caseira, para as crianças alérgicas ao leite de vaca. "Para evitar as alergias, as mães poderão confeccionar seus próprios ovos de Páscoa, que, além de proteger seus filhos, será mais um momento de descontração, união e alegria com suas crianças, que poderão exercitar a imaginação para os formatos e embalagens", destaca Teresa Pavan, nutricionista da Santa Casa de Misericórdia. "Prepare uma espécie de brigadeiro, sem leite condensado, à base de cacau, alfarroba e biomassa da banana verde, produtos encontrados em lojas de artigos naturais. Prepare, monte e embale, você mesma", sugere a nutricionista. (Portal O Leite/SC – 10/04/2014)((Portal O Leite/SC – 10/04/2014))