Notícias do Agronegócio - boletim Nº 130 - 14/04/2014
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Um total de 36 leilões foram oficializados pela ABCZ e deverão ocorrer entre os dias 29 de abril e 10 de maio, durante a ExpoZebu 80 anos, em Uberaba/MG. O destaque é para o leilão beneficente “União ...((Portal Segs/SP – 13/04/2014))
Um total de 36 leilões foram oficializados pela ABCZ e deverão ocorrer entre os dias 29 de abril e 10 de maio, durante a ExpoZebu 80 anos, em Uberaba/MG. O destaque é para o leilão beneficente “União de Forças”, que terá 100% da renda revertida para milhares de pacientes atualmente em tratamento nos hospitais de Câncer de Uberaba (MG) e de Barretos (SP). O remate tem a participação de criadores de gado de elite de todo o Brasil e acontece no dia 2 de maio, às 13h, no Tartesal Rubico Carvalho. A ExpoZebu, que será transmitida ao vivo pela internet, conta ainda com três shoppings que disponibilizarão o melhor da genética zebuína aos visitantes, novidades nos julgamentos, concurso leiteiro, mostra cultural, lançamento de livro, além da primeira edição da ExpoZebu Dinâmica e das já tradicionais reuniões políticas. Programação de leilões e shoppings oficializados: TERÇA-FEIRA – 29/04 20h – Leilão Illumination Gir Leiteiro – Virtual – (Programa) QUARTA–FEIRA - 30/04 20h - II Leilão Belezas do Gir Leiteiro (Virtual) QUINTA-FEIRA – 01/05 9h – Início do Shopping Agropecuária Diamantino – Nelore (diariamente até 10 de maio) - Local: Estância Buriti, BR 050, km 128, sent. Uberlândia 9h – Início do 1º Shopping BB Milk & Amigos do Girolando (diariamente até 10 de maio)- Local: Leilopec 9h - 1º Shopping Melhor que a Encomenda (diariamente até 10 de maio) – Local: Leilopec 13h - Leilão Virtual de Produção e Conv. Dia "D" – Nelore –(virtual – Nova Leilões) 13h - Leilão Virtual Agropecuária Pytu - Gir Leiteiro – (virtual – Programa Leilões) 20h - Leilão Perboni e Convidados – Nelore – (virtual - Programa / Remate) 20h – Leilão Joias Raras - Local: Tatersal Rubico Carvalho – (Programa / Remate) SEXTA-FEIRA – 02/05 13h - Leilão União de Forças Hospital do Câncer de Uberaba e de Barretos - Local: Tatersal Rubico Carvalho – (Programa Leilões) 20h – Leilão Nelore Beka Nova Importação – Nelore – Local: Tatersal Rubico Carvalho 20h – Leilão Excelência Gir Leiteiro – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos (Programa/Remate) SÁBADO – 03/05 13h - Leilão Puro de Origem - Gir Leiteiro – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos - (Programa /Remate) 13h – Leilão Liquidação de Plantel Guzerá Naviraí – Local: Leilopec (Leilopec) 20h - 3º Leilão Essência do Tabapuã – Local: Tatersal Rubico Carvalho - (Central Leilões) 20h – 19º Leilão Embriões Nova Era/VR-JO e Convidados – Nelore – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos - (Programa /Remate) 20h – 4º Leilão Seleção de Ouro do Gir Leiteiro - (Programa /Remate) – Local: Leilopec DOMINGO – 04/05 13h – Leilão Genética Campeã Fazenda Mutum e Convidados – Gir Leiteiro - Local: Tatersal Leilopec - (Leilopec/Programa) 13h - Leilão Guzerá Linhagem Leiteira Uniube/Villefort e Conv. – Local: Tatersal Fazenda Índia - (Programa) 19h – Leilão Elo de Raça (Nelore) – Local: Chácara Mata Velha - (Programa /Remate) 20h – Leilão Revelações do Tabapuã – Local: Tatersal Rubico Carvalho - (Central Leilões) 20h – Leilão Fazenda Figueira - Raridades do Gir Leiteiro - Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos - (Leilopec/Programa) 20h - Leilão TOP da Raça Pêga e Equinos Marchadores – Local: Tatersal Leilopec - (Leilopec) SEGUNDA-FEIRA– 05/05 13h - 25º Leilão Naviraí – Local: Chácara Naviraí – (Programa) 20h – Leilão Rainhas do Guzerá – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos - (Programa Leilões) 20h – Leilão Noite do Nelore Nacional – Local: Chácara Nelore Nacional - (Programa/ Remate) 20h - 41º Leilão Peso Pesado do Tabapuã – Local: Tatersal Rubico Carvalho - (Central Leilões) 20h - ProgreGIR – Local: Tatersal Leilopec - (Leilopec/Programa) TERÇA-FEIRA– 06/05 20h – 30º Leilão Noite dos Campeões – Nelore – Local: Fazenda São Geraldo - (Remate Leilões) 20h – 23º Leilão Tradição Gir Leiteiro – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos - (Programa /Leilopec) QUARTA-FEIRA – 07/05 9h – 57º Leilão de Gir Leiteiro da EPAMIG – Local: Epamig (Djalma Tiveron) 13h - 12º Leilão Nelore MAAB - Local: Tatersal Fazenda Índia - (Programa /Remate) 20h - 1° Leilão Melhor que a encomenda - Fazendas do BASA – Gir Leiteiro – Local: Tatersal Leilopec - (Leilopec) 20h - Leilão Raça Forte – Nelore – (Programa Leilões) – Local: Tatersal Rubico Carvalho QUINTA-FEIRA – 08/05 12h - Leilão de Liquidação de Plantel Agrop. BIONATUS – Local: Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos – (Programa Leilões) 20h – Leilão Caminho das Índias – Gir Leiteiro – Local: Tatersal Rubico Carvalho (Programa /Remate) SEXTA-FEIRA – 09/05 20h – Leilão Pérolas do Nelore – Nelore – Local: Faz. Nova Trindade - (Programa / Remate) 20h - 4º Leilão- Essência da Raça Sindi – Local:Tatersal Rubico Carvalho - (Programa / Remate) SÁBADO – 10/05 13h - 1º Leilão Gir Leiteiro e Girolando Genética Nova Terra – Local: Leilopec – (Programa) (Portal Segs/SP – 13/04/2014)((Portal Segs/SP – 13/04/2014))
topoO Japão ordenou o abate de cerca de 112 mil frangos depois que as autoridades confirmaram ontem infecções de gripe aviária em uma granja no sul do país. Testes de DNA confirmaram a cepa do vírus H5 em...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 14/04/2014))
O Japão ordenou o abate de cerca de 112 mil frangos depois que as autoridades confirmaram ontem infecções de gripe aviária em uma granja no sul do país. Testes de DNA confirmaram a cepa do vírus H5 em uma fazenda em Kumamoto, onde a prefeitura mantinha 56 mil aves. Funcionários do ministério da agricultura também ordenaram o abate de mais de 56 mil aves em uma outra propriedade, depois de considerá-la como local de possível infecção. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 14/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 14/04/2014))
topoO Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR ) registrou alta de 5,74% no mês de março, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura...((Jornal DCI/SP – 14/04/2014))
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR ) registrou alta de 5,74% no mês de março, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Tomate para mesa (95,53%), banana nanica (85,41%), batata (80,49%), feijão (42,54%), ovos (28,64%) e o café (27,94%) foram os produtos que apresentaram as maiores altas. No caso do tomate para mesa, a alta é consequência do aumento da temperatura no começo do verão, que propiciou à produção do tomate a campo e em estufa um ciclo de tempo muito curto, levando a escassez nos meses de fevereiro e março. A expectativa é que para o mês de abril parte da produção volte à normalidade e com quedas nas cotações. O mesmo ocorreu para a batata e o feijão, que com o efeito do forte calor também tiveram suas produções afetadas, diminuindo-se assim suas ofertas e elevando seus preços, explicam os pesquisadores José Alberto Angelo, Danton Bini, Humberto Araújo e Luis Carlos de Almeida. O expressivo aumento no preço da banana nanica foi resultado da conjunção de dois fatores. O primeiro, relacionado ao aumento natural da demanda com início das aulas e o segundo foi o resultado de um longo período de estiagem e altas temperaturas nos meses de janeiro e fevereiro que comprometeu não só a safra em andamento, pela queima dos cachos formados, como também retardou a formação de novos cachos. Essa situação contribuiu para reduzir sensivelmente a oferta desse produto em momento de alta demanda. Na sequência, os ovos também se destacam pela ascensão bastante elástica no mês de março, após o elevado nível de descarte de aves realizado pelo setor em janeiro, o que diminuiu a oferta e aumentou o preço do produto recebido pelos granjeiros. Adiciona-se o período da quaresma com demanda aquecida e do aumento dos preços da soja e milho que eleva o custo de produção com a ração mais cara, repassando ao valor final dos ovos essa ascensão. A falta de chuva no período de desenvolvimento dos grãos indica menor produção de café para a safra 2013/2014, com inicio da colheita neste mês. Com a evolução da colheita, os números dessa perda da produção serão mais consistentes. Outros setes produtos tiveram alta: milho (13,77%), carne de frango (8,48%), amendoim (7,34%), trigo (7,07%), carne bovina (6,25%), soja (1,88%) e cana-de-açúcar (0,64%). Os produtos com quedas mais expressivas foram: laranjas para indústria (24,94%) e para mesa (10,29%), arroz (5,80%) e carne suína (4,76%). Com menores variações aparecem o leite cru resfriado (1,94%) e o algodão (0,96%). (Jornal DCI/SP – 14/04/2014)((Jornal DCI/SP – 14/04/2014))
topoAs exportações do agronegócio brasileiro atingiram os US$ 7,97 bilhões em março, valor que representa crescimento de 3,7%, se comparado ao mesmo mês em 2013. As importações alcançaram US$ 1,42 bilhão,...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014))
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram os US$ 7,97 bilhões em março, valor que representa crescimento de 3,7%, se comparado ao mesmo mês em 2013. As importações alcançaram US$ 1,42 bilhão, decréscimo de 7%. O superavit da balança comercial do agronegócio foi de US$ 6,55 bilhões. O complexo soja exportou US$ 3,62 bilhões e embarcou mais de 7 milhões de toneladas. O principal item comercializado dentro do setor foi a soja em grãos, com vendas externas de US$ 3,15 bilhões e crescimento de 64,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O segundo item do setor em valor comercializado foi o farelo de soja, com a cifra de US$ 363 milhões e incremento de 17,1%. Por fim, a exportação de óleo de soja gerou US$ 114 milhões, queda de 26,6% em relação a março de 2013. Entre os blocos econômicos ou regiões geográficas, o grande destaque foi a Ásia. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014))
topoAs exportações brasileiras de carne de frango cresceram 3,3% em janeiro deste ano, de acordo com levantamentos realizados pela Ubabef (União Brasileira de Avicultura). Dados do Instituto Federal do No...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014))
As exportações brasileiras de carne de frango cresceram 3,3% em janeiro deste ano, de acordo com levantamentos realizados pela Ubabef (União Brasileira de Avicultura). Dados do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais comprovam que a cada ano os frangos tornam-se 40 gramas mais pesados, o que reduz em 0,4 os dias de abate. Entretanto, a evolução do tecido ósseo dos animais não está acompanhando este aprimoramento, aumentando, assim, a incidência de problemas locomotores. Segundo estudos da Unesp (Universidade Estadual Paulista), durante a etapa de pré-abate, a média de incidência de contusões variou de 2,63% a 20%, resultando no automático descarte destes animais. Essa questão necessita de atenção redobrada dos criadores de frangos, pois as patologias ósseas podem acarretar em deformidades nas carcaças, o que leva à desclassificação nos abatedouros. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014))
topoO valor do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais em 2013 bateu recorde e atingiu R$ 142,5 bilhões. O crescimento foi de 4,49% em relação ao ano anterior. Os números fazem parte do...((Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014))
O valor do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais em 2013 bateu recorde e atingiu R$ 142,5 bilhões. O crescimento foi de 4,49% em relação ao ano anterior. Os números fazem parte do estudo elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, contratado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg). O levantamento leva em consideração os segmentos básicos (dentro da porteira), insumos, distribuição e indústria. Os números revelam que a agricultura foi responsável por 52,3% do PIB do agronegócio mineiro, ou R$ 74,5 bilhões. Já a pecuária respondeu por 47,7%, com um valor de R$ 68 bilhões em 2013. “Apesar da maior participação da agricultura no valor do PIB, o destaque do ano foi a pecuária. O setor foi apresentou um bom crescimento. A alta foi de 11,1%”, explica o secretário de Agricultura de Minas Gerais, André Merlo. Dentro da porteira, a pecuária apresentou ganho de receita em quase todos os segmentos, com destaque para o leite. “A demanda auecida favoreceu o aumento do preço pago ao produtor”, comenta o secretário. A agroindústria de base pecuária também apresentou crescimento, graças, principalmente, às vendas de carne de boi e de vaca. O aumento do faturamento das indústrias em relação ao ano passado foi de 22,1%. Agricultura Ao contrário da pecuária, a agricultura passou por dificuldades em 2013, principalmente por causa das sucessivas quedas de cotação do café, um dos mais representativos produtos na composição do PIB do agronegócio de Minas Gerais. Também houve redução dos preços do milho, soja, feijão, carvão vegetal e soja. Com isso, o PIB do setor agrícola no ano passado caiu 0,9%. “Não tivemos safra de grãos recorde e os preços do café, que representam até 30% do PIB agropecuário do estado, começaram a cair ainda no primeiro semestre e não fecharam bem o ano”, explica Roberto Simões, presidente do Sistema Faemg. O destaque positivo do setor agrícola no período foi a agroindústria. Impulsionadas pelo etanol (anidro e hidratado), celulose e produtos têxteis, as agroindústrias, em média, apresentaram expansão de renda de 4,8%. (Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014))
topoA falta de instrumentos que garantam a renda no campo em caso de adversidades climáticas e queda de preços dos produtos agrícolas é um dos principais obstáculos que devem ser superados pelo Brasil par...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/04/2014))
A falta de instrumentos que garantam a renda no campo em caso de adversidades climáticas e queda de preços dos produtos agrícolas é um dos principais obstáculos que devem ser superados pelo Brasil para que o País atenda às expectativas dos órgãos internacionais e se torne um dos principais fornecedores de alimentos do mundo. Um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê que até 2020 a produção mundial de alimentos deve crescer 20% para atender à demanda mundial, sendo que a maior expansão será no Brasil, com previsão de aumento de 40%. Os ex-ministros da Agricultura Alysson Paolinelli e Roberto Rodrigues concordam que o Brasil tem condições para atender às projeções da FAO e da OCDE, mas alertam que a expansão da produção esbarra, entre outros fatores, na falta de instrumentos que garantam a renda no campo. Paolinelli criou, na década de 1970, quando foi ministro, o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e, na gestão de Rodrigues, foi criada, em 2003, a lei que estabeleceu a concessão de subsídios aos prêmios do seguro agrícola. Ambos reconhecem que houve poucos avanços, pois o seguro agrícola representa pouco mais de 6% da área cultivada no País. Sem estratégias. A questão da segurança alimentar, tema tradicionalmente tratado pelas áreas sociais do governo nos últimos anos, foi incorporada à pauta de discussões das lideranças rurais, que defendem sua inclusão na política agrícola conduzida pelo Ministério da Agricultura. Paolinelli reclama que o governo não tem dado a devida importância às projeções dos órgãos internacionais, o que, na opinião de Rodrigues, se deve à inexistência de estratégias para a produção agropecuária. Na opinião de Rodrigues, "o governo federal não reconhece a importância e tem tratado o agronegócio brasileiro com profundo desprezo". Ele diz que o governo parece não levar em conta que o setor é responsável por 23% do Produto Interno Bruto (PIB); por 30% da geração de empregos e pelo desempenho positivo da balança comercial brasileira. No ano passado a balança do agronegócio fechou com saldo positivo de US$ 83 bilhões, enquanto o superávit do País foi de apenas US$ 2,5 bilhões. Roberto Rodrigues observa que o governo dispõe dos instrumentos de política agrícola, mas o problema é que na hora de por em prática os assuntos relativos ao setor, estes estão dispersos nas diversas esferas do Executivo, como ministérios, autarquias e agências reguladoras, além serem afetados por decisões do Legislativo e do Judiciário. Ele defende que as questões da produção agropecuária e segurança alimentar devem ser tratadas como uma "Política de Estado", vinculada diretamente à Presidência da República. Agricultura tropical. O dominio das técnicas de cultivo da agricultura tropical põe o Brasil num patamar diferenciado como fornecedor de alimentos para atender ao crescimento da demanda global. Rodrigues lembra que o aumento da produtividade no campo permitiu que nos últimos 20 anos a produção de grãos crescesse 220%, enquanto a área cultivada avançou 40%. Segundo ele, nos últimos 20 anos a produção brasileira de carnes teve crescimento expressivo: 90% em bovina, 238% em suína e 458% em aves. Neste período, a área de pastagem cedeu espaço para a soja, cana e florestas plantadas. Paolinelli acredita que a grande vantagem do Brasil em relação aos seus concorrentes na produção de alimentos é o domínio da agricultura tropical. "Nossos concorrentes ficam admirados com o fato de conseguirmos cultivar três safras seguidas durante um ano", conta. Ele lembra que o Brasil foi obrigado a desenvolver tecnologia própria para cultivo nos trópicos, porque não havia referência em outros países. O maior sucesso foi a soja, que, quando chegou ao Brasil, era cultivada apenas no paralelo 30, no Rio Grande Sul, em pouco mais de 200 mil hectares. A pesquisa agropecuária brasileira conseguiu adaptar a planta às condições climáticas do Cerrado e hoje a soja se espalha por 27,7 milhões de hectares. Um dos trunfos citados por Roberto Rodrigues é o fato de o Brasil contar com um empresariado rural jovem, "com alta competência técnica e gerencial", que são herdeiros daqueles que sobreviveram às dificuldades impostas pelos diversos planos econômicos nas últimas décadas. Para evitar que o problema se repita, Rodrigues destaca a importância da adoção de um seguro de renda, que cubra os prejuízos decorrentes do descasamento entre preços e custos, além das perdas provocadas pelas adversidades climáticas. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/04/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/04/2014))
topoEmbora o governo esteja tratando a disparada dos preços dos alimentos deste início de ano como pontual, esse fenômeno já dura cinco anos. Seguidos problemas climáticos, no país e no exterior, vêm faze...((Jornal Folha S. Paulo/SP – 12/04/2014))
Embora o governo esteja tratando a disparada dos preços dos alimentos deste início de ano como pontual, esse fenômeno já dura cinco anos. Seguidos problemas climáticos, no país e no exterior, vêm fazendo os alimentos subir em média 9% ao ano no Brasil, desde 2010. Entre 2010 e este ano, os alimentos subiram bem mais do que a inflação. Só nos últimos dois anos, esses itens subiram 23%, ante uma inflação acumulada de 14%. O aumento do consumo, tanto no Brasil quanto em outros países, como a China, ajuda a explicar por que esses produtos não ficam mais baratos, mesmo com o crescimento econômico mais fraco. Mas existem fatores domésticos que estão fazendo com que os alimentos fiquem ainda mais caros. A economista Ignez Vidigal Lopes, especialista em economia agrária da FGV, afirma que custos com mão de obra estão aumentando também no campo, com a perda de trabalhadores para empregos na área urbana. "Produtores de culturas que ficam próximas às cidades têm relatado que não têm empregados ou que o custo para contratar aumentou." Anteontem, durante seminário no banco HSBC, o ex-presidente do Banco Central Luiz Fernando Figueiredo, sócio da gestora Mauá Sekular, disse que, de tão recorrentes, os aumentos de alimentos já poderiam até ser tratados como "sazonais" (que ocorrem com frequência, em certa época do ano). MAIOR PESO - Os alimentos são os principais itens consumidos pelas famílias brasileiras. Por isso, representam um quarto do índice que mede a inflação oficial, calculada pelo IBGE. O seu aumento, portanto, afeta imediatamente o padrão de vida do brasileiro. Períodos de seca na Rússia (2010) e nos EUA (2012) fizeram com que produtos exportados pelo Brasil, como milho e soja, subissem. Em 2014, são os produtos "in natura", como verduras e frutas, que mais aumentam de preço. Segundo Wladimir Caramaschi, estrategista do banco Crédit Agricole, a pressão neste momento está localizada no Brasil, ou seja, não é importada. É o caso do tomate e da alface, que ficaram 32% e 38%, respectivamente, mais caros para o consumidor. A expectativa de economistas é que os preços desses alimentos cedam com um novo ciclo de plantio. Porém produtos cuja produção é mais demorada, como café, feijão, leite e carnes, também estão sofrendo o impacto da estiagem, e um recuo de seus preços no curto prazo é considerado menos provável. As carnes estão subindo na esteira de exportações maiores. As vendas externas aumentaram 21% no ano passado e já subiram 25% nos primeiros dois meses do ano (ante o mesmo período de 2013). No entanto, a oferta interna só cresceu 11%, segundo levantamento do Bradesco. Neste ano, afirma o banco, "o volume abatido não tende a crescer no mesmo ritmo". Nos 12 meses encerrados em março, as carnes acumulam alta de 10,9%, segundo o IBGE, ante uma inflação de 6,15%. A pressão dos preços desses alimentos foi um dos elementos que fizeram o banco rever a previsão de inflação deste ano de 5,9% para 6,3%, perto do limite estipulado pelo governo (6,5%). Na avaliação de Caramaschi, a alta dos alimentos é um problema, neste momento, porque pode se espraiar para outras áreas. Isso porque, com a inflação já girando em um patamar mais elevado, aumentam as chances de que esses aumentos sejam repassados para outros preços. "Corre-se o risco de que o choque se perpetue", diz. (Jornal Folha S. Paulo/SP – 12/04/2014)((Jornal Folha S. Paulo/SP – 12/04/2014))
topoNÃO EXISTE a possibilidade de gerar animais a partir de monta natural entre ovelha e bode nem entre carneiro e cabra. Chamado de hibridação, o cruzamento de espécies diferentes pode ocorrer, porém, nã...((Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 96))
NÃO EXISTE a possibilidade de gerar animais a partir de monta natural entre ovelha e bode nem entre carneiro e cabra. Chamado de hibridação, o cruzamento de espécies diferentes pode ocorrer, porém, não vinga. O filhote não sobrevive ou é abortado antes da hora devido à rejeição do útero da mãe. O cordeiro, que nasce do cruzamento do carneiro com a ovelha, passa a se chamar borrego ao atingir a fase jovem e carneiro na fase adulta. Oriundo da monta entre o bode e a cabra, o cabrito permanece com o mesmo nome até se tornar bode, na idade adulta. (Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 96)((Revista Globo Rural/SP – Abril. 14 – pg 96))
topoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nomeou na sexta (11), como novo secretário de Política Agrícola (SPA), Seneri Kernebeis Paludo. O cargo era ocupado pelo atual ministro da ...((Jornal DCI/SP – 14/04/2014))
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nomeou na sexta (11), como novo secretário de Política Agrícola (SPA), Seneri Kernebeis Paludo. O cargo era ocupado pelo atual ministro da Agricultura, Neri Geller, que assumiu o comando da pasta em março. Também foi nomeada Cleide Edvirges Santos Laia, para a Secretaria de Produção e Agroenergia (SPAE). As determinações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de sexta. O novo secretário da SPA é graduado em Agronomia e pós-graduado em Planejamento e Gestão de Negócios. Começou a carreira como trainee da BM&F e foi superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Atualmente, exercia o cargo de diretor Executivo da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso. (Jornal DCI/SP – 14/04/2014)((Jornal DCI/SP – 14/04/2014))
topoO novo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, André Luiz Coelho Merlo, nasceu há 48 anos em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Formado em Engenharia Mec...((Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014))
O novo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, André Luiz Coelho Merlo, nasceu há 48 anos em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Formado em Engenharia Mecânica, desenvolve atividades na pecuária de leite (gado Girolando) e de cria, recria e engorda (gado Zebu). No período de 1986 a 2001, atuou simultaneamente na avicultura, como proprietário de uma granja de corte localizada no município de Tarumirim, também no Vale do Rio Doce, sendo a produção destinada ao mercado interno. Merlo cumpre atualmente o segundo mandato como presidente da União Ruralista Rio Doce. Em abril de 2013, assumiu a Subsecretaria do Agronegócio, na Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Ele destaca, entre as atividades realizadas, os Encontros Microrregionais do Agronegócio em diversas regiões do Estado, que ajudaram a implementar e difundir programas do governo, como Minas Leite, Minas Carne, Certifica Minas Café, entre outros. No dia 7 de abril, assumiu o posto de Secretário de Estado, nomeado pelo governador Alberto Pinto Coelho. Merlo substitui o deputado federal Zé Silva, que reassumiu o cargo na Câmara Federal. Nesta entrevista, o novo secretário comenta sobre o desenvolvimento do agronegócio em Minas Gerais e sobre suas perspectivas à frente da Secretaria. - Qual é a sua mensagem para o produtor rural mineiro? André Merlo – A gente quer transmitir ao produtor que uma das funções da Secretaria é estar sempre buscando aumento de produção, aumento de produtividade, ações muito ligadas a números e à importância do segmento agropecuário. Vamos continuar buscando esses números, mesmo porque fizeram com que o setor agropecuário fosse reconhecido por outros setores, mas também pretendemos levar ao campo, de toda maneira, a cidadania plena. Em função da importância que o campo tem. O cidadão que mora no campo nem sempre tem as mesmas condições de vida de quem mora na zona urbana. Nós vamos fazer este trabalho e mostrar para o Estado a importância de investir ainda mais no campo, sinalizando para que as pessoas do meio rural alcancem a cidadania plena. Quando se fala em cidadania plena, a gente quer dizer renda, lazer, educação, saúde e segurança no campo. Para que possa atender ao compromisso de oferecer suporte ao aumento da produção e da produtividade agrícola e pecuária de Minas Gerais e inserir a cidadania no campo, a Seapa conta com os programas e ações de suas instituições vinculadas: Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Fundação Ruralminas. Além disso, há os programas desenvolvidos pela Seapa em parceria com outros órgãos do governo estadual e instituições privadas. É de fundamental importância a intensificação dessas parcerias que possam oferecer contribuição para o desenvolvimento agrícola e pecuário e a obtenção da cidadania plena. – Estes itens estão incluídos na Agenda Estratégica 2014-2030 elaborada pela Seapa e lançada em março deste ano? Que aspectos o senhor destaca na agenda para serem observados com maior ênfase? André Merlo – A Agenda Estratégica é muito oportuna. Nós nunca tivemos um material desse publicado e todos os temas abordados na agenda são muito importantes. Devemos ter atenção igual para todos. Alguns temas já têm ações que estão sendo desenvolvidas para alcançar aquela visão que a agenda mostra e outros ainda estão no ponto zero. Então, temos que usar a agenda como norte da política pública do Estado e é isto que vamos fazer. Vamos mostrar que a Agenda da Agricultura tem que estar no planejamento estratégico do Governo. O ponto principal contido na agenda é que não adianta querer desenvolver o setor rural se não tiver esse foco no bem-estar, ou seja, sem levar a cidadania plena ao campo, onde os produtores rurais, assim como o empregado, poderão ter seus sucessores, segurando assim o homem no campo, reduzindo e, quem sabe, até revertendo o problema do êxodo rural. – O senhor está se referindo, nesse caso, a uma atenção especial à educação e formação do jovem, possibilitando-lhe boas condições para se manter no campo e dar continuidade aos projetos? André Merlo – A educação no campo é fundamental. E uma outra coisa importante é mostrar as grandes oportunidades de emprego que o campo oferece hoje. Antigamente, os filhos de funcionários buscavam emprego na cidade para adquirirem melhor situação. Hoje nós temos vagas de emprego no campo que, comparadas às vagas existentes na cidade, mostram que temos melhores condições no meio rural atualmente. E isso não é mostrado; isso fica incubado e nós devemos mostrar inclusive para a sociedade urbana que hoje o campo é uma fonte geradora de emprego, oferecendo boas remunerações. Trata-se de um passo importante em busca da cidadania plena no campo. A gente pode dar o exemplo do operador de máquina. Quem for operar uma máquina colheitadeira no campo tem que entender de GPS e de outras tecnologias modernas para poder realizar o trabalho. Isso, às vezes, não é mostrado nem para o homem do campo e nem para o cidadão urbano. Então é um dever nosso mostrar isso, ou seja, realmente mostrar o setor da agropecuária mineira para fora da porteira. – Em relação à Secretaria, o que o senhor pensa? André Merlo – O Sistema Operacional da Agricultura é muito forte, mas pode crescer. Então, nós vamos buscar junto ao Governo o fortalecimento do Sistema da Agricultura, incluindo vinculadas, prestigiando a pesquisa, a extensão rural, ter uma atenção especial com a infraestrutura e logística e também com a defesa sanitária. Com as quatro vinculadas – IMA, Epamig, Emater e Ruralminas – e também com a Secretaria, nós precisamos sempre melhorar todo o sistema. Não vamos fazer grandes transformações porque o tempo é curto, vamos contar com a experiência existente, pois percebemos que a capacidade intelectual e de conhecimento de nossos servidores é grande e foi mostrada aí na elaboração da Agenda Estratégica, que contou também com a parceria do setor privado, mas, principalmente, com a liderança de nossos servidores. Em relação aos programas da Secretaria, vamos continuar com todos que já estão sendo desenvolvidos; vamos potencializar os programas que estão passando por problemas. A Seapa conta agora com a Diretoria da Aquacultura e da Pesca (DAP), que, entre seus objetivos, vai incentivar parcerias entre os segmentos dos setores aquícola e pesqueiro, visando à instalação de estruturas físicas e infraestruturas próximas aos polos de produção aquícola e colônias de pescadores. Essa diretoria possibilita ao setor novas perspectivas de desenvolvimento, em condições de explorar todo o seu potencial, a partir da formulação de políticas públicas e ações coordenadas de Governo. Foi criada também a Diretoria de Convênios e Prestação de Contas. Trata se de um passo importante no fortalecimento das ações da Secretaria para a captação de recursos e sua otimização na aplicação aos setores produtivos. De maneira ampla, vamos dar bastante atenção a toda a Secretaria. Agora estendemos essa atenção à Regularização Fundiária, setor também integrado à nossa Secretaria. Para isso foi criada uma Superintendência específica no âmbito da Subsecretaria de Agricultura Familiar da Seapa. – Alguma ideia em relação ao Cepa, às câmaras técnicas? André Merlo – O Conselho Estadual de Política Agrícola (Cepa) deverá ser fortalecido. O objetivo desse fórum da Seapa é assegurar a participação dos agentes de produção e de comercialização, bem como dos consumidores, na formulação do planejamento e no acompanhamento da execução da política rural. Trata-se de um órgão consultivo, para formulação das políticas públicas da agricultura e pecuária estadual. Está prevista a criação de novas câmaras técnicas, como a de Infraestrutura e Logística. Neste caso, será possível a busca de meios para fortalecer a atuação da Ruralminas em trabalhos de rotina como a construção e manutenção de estradas vicinais, poços e barragens na área rural. Nós queremos trazer a discussão para dentro da nossa Secretaria, e a câmara técnica é um instrumento muito interessante porque você consegue discutir os assuntos que não são pertinentes apenas à agricultura, mas que envolvem outros órgãos e secretarias quando o tema tem alcances diversos. Isso é muito importante e por isso vamos implementar várias novas câmaras técnicas. – E como será o trabalho envolvendo alguns programas já existentes, como o Minas Leite e o Programa de Aquisição de Alimentos da agricultor familiar? André Merlo – Nós estamos elaborando um termo de cooperação técnica bastante amplo do Minas Leite. Trata-se de uma cooperação desenvolvida pelo Governo, por meio da Seapa e suas vinculadas Emater e Epamig, com o Sindicato da Indústria do Leite de Minas gerais (Silemg) e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e empresas privadas, para capacitação de técnicos na área de produção de leite. O objetivo é aumentar o número de profissionais que levarão o conhecimento do programa Minas Leite ao produtor rural. Podemos citar também o convênio de aquisição de sementes e mudas no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal. Esse programa, que envolve a Secretaria da Agricultura, por meio da Subsecretaria de Agricultura Familiar, refere-se a aquisições de produtos da agricultura familiar feitas principalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e atualmente está em discussão a busca do aumento de participação de Minas Gerais, com o objetivo de beneficiar principalmente os produtores do semiárido mineiro. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) contam com R$ 2 bilhões do orçamento federal para o Programa de Aquisições de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). No entanto, as aquisições autorizadas para Minas Gerais no ano passado somaram apenas R$ 7 milhões, enquanto o potencial do Estado é da ordem de R$ 50 milhões, segundo cálculos da Subsecretaria de Agricultura Familiar. Além disso, há um Acordo de Cooperação Técnica entre a Secretaria da Agricultura e a Conab destinado a buscar meios para agregar mais qualidade às informações de campo realizadas pelos técnicos da Emater, como levantamentos de dados. Têm destaque, neste caso, os levantamentos sobre o café, cuja produção em Minas equivale a mais de 50% do total nacional. (Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014))
topoA lentidão do governo brasileiro em atender às demandas do agronegócio, setor responsável por cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB), foi o senso comum entre os participantes do Fórum Estadã...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/04/2014))
A lentidão do governo brasileiro em atender às demandas do agronegócio, setor responsável por cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB), foi o senso comum entre os participantes do Fórum Estadão - Brasil Competitivo, "A Sustentabilidade no Campo II", promovido pelo Grupo Estado e pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp/Senar-SP). As principais questões levantadas foram política agrícola, segurança alimentar, seguro rural, logística e infraestrutura. Para o coordenador de Projetos do Centro de Estudos Agrícolas da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Mauro Resende Lopes, no Brasil não há, por exemplo, uma cultura de avaliação de políticas públicas, "e sim uma insegurança institucional muito grande", enfatizou. Segundo Lopes, a política agrícola nacional sofre de falta de governança institucional. "Resolver essa governança não é muito fácil, mas ficar sem ela é muito ruim." Ele ressaltou as constantes mudanças de pessoas em cargos, muitos deles técnicos, como a saída de Ênio Marques e de Célio Porto, do Ministério da Agricultura. "Os quadros técnicos do Ministério foram lipoaspirados, desidratados. A Pasta perdeu a musculatura do conhecimento, da capacidade técnica", disse, completando que é impossível ter improvisação na discussão de uma política agrícola. Segurança alimentar. No caso da segurança alimentar, o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Walter Belik, ressaltou que não adianta um País produzir grande quantidade de alimentos se as pessoas não têm renda para consumi-los. "Temos que mexer nos preços agrícolas para garantir acesso aos alimentos", sugeriu. Ele elogiou as iniciativas do governo em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, mas disse que, ao mesmo tempo, outros programas teriam que ganhar mais visibilidade. "A ideia do Bolsa Família foi difundida até para outros países e atende hoje a mais de 13 milhões de famílias. Mas deveríamos retomar outros programas, de apoio à agricultura familiar, por exemplo." Copa e eleições. A agilidade da construção da infraestrutura para a Copa do Mundo de Futebol, em contraponto à demora para solucionar os gargalos logísticos do setor, também foram citados pelos participantes. "O setor aguarda há anos a solução para o gargalo logístico e todos os estádios para a Copa estão sendo feitos em tempo recorde", declarou o diretor e professor titular da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), José Vicente Caixeta Filho. Os especialistas também defenderam que o ano no qual ocorre eleições é período de oportunidade para reivindicações. Entretanto, conforme Lopes, do Ibre/FGV, no caso do setor agrícola nacional, a limitação dos pleitos esbarra no capital político. "Dessa forma, devemos nos fixar em um conteúdo mínimo e tentar hierarquizar as prioridades, embora não seja característica do brasileiro", disse. O Fórum Estadão - Brasil Competitivo, "A Sustentabilidade no Campo II" ainda teve a presença do professor Robert Thompson, da Johns Hopkins University of Advanced International Studies. O especialista concorda que o seguro da agricultura "é cada vez mais importante e deve ser incorporado à política pública", e destacou em sua apresentação o crescimento da importância do seguro rural na política agrícola norte-americana. Segundo ele, a nova Lei Agrícola (Farm Bill) norte-americana se baseia no seguro agrícola e tem como principal mudança a possibilidade de produtores garantirem até 95% da receita. "O produtor tem a opção de contratar uma cobertura adicional, de 86% a 95%", ressaltou. Até a lei agrícola anterior, o teto de seguro era de 85% da receita. Thompson comentou, ainda, que é preciso maior investimento em infraestrutura no Brasil, mas ressaltou como ponto positivo do País o setor de pesquisa agropecuária. Ele citou os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa. "A pesquisa no Brasil está em um estágio muito bom." (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/04/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/04/2014))
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“Mais do que excelente, tecnicamente não poderíamos ter alcançado um resultado melhor. Tenho certeza que em um futuro bem próximo este trabalho irá contribuir para o desenvolvimento da pecuária”, comemora o pecuarista e pesquisador Luiz Gonzaga Vasconcelos, ao falar dos resultados da inseminação artificial realizada em um lote de 100 fêmeas Mocho Guaporé de 12 meses de idade: 75 delas estão prenhes e com um desenvolvimento saudável. A inseminação foi realizada no dia 30 de novembro de 2013, época em que nossa equipe de reportagem do jornal A Gazeta esteve em sua propriedade, a fazenda Gargatano, localizada no Distrito da Guia. “Não há registros de inseminação artificial em animais tão jovens, se estivéssemos falando em vacas com 2 anos de idade, mesmo assim este resultado seria considerado positivo. Contudo, o que temos aqui são bezerras com desenvolvimento fisiológico e constituição corporal de vacas”, explica. Ao completar 40 anos dos testes que resultaram na formação da bem sucedida raça Mocho Guaporé, combinação de Nelore, Tabapuã, Limousin, Chianina e Red Angus, o pesquisador e pecuarista Luiz Gonzaga Vasconcelos apresentou mais esta novidade em termos de melhoramento genético. Depois de muitos testes, ele mostra que é possível a inseminação artificial em fêmeas Mocho Guaporé de 12 meses de idade. O pecuarista diz ainda que os trabalhos estão sendo feitos com acompanhamento de profissionais especializados e que a segurança do animal está totalmente garantida. A ideia surgiu depois que o pecuarista observou que algumas fêmeas estavam entrando no cio ao atingirem 12 e 13 meses de idade. Então ele e sua equipe resolveram fazer os primeiros testes e ficou constatado que era possível trabalhar a inseminação em fêmeas com apenas 1 ano de idade. Segundo o médico veterinário Daniel Fiazkoski, responsável pelos trabalhos na propriedade, está constatado que fêmeas Mocho Guaporé ao atingirem a idade de um ano já estão com todo o sistema reprodutivo formado, portanto aptas à prenhez. Segundo ele, o que está sendo feito é inédito no país. O veterinário explica ainda que seguindo os padrões, depois da inseminação é realizado um exame ultrassonográfico entre os dias sete e quatorze após a inseminação, e ao identificar vacas que falharam em ovular e não estão gestantes, o protocolo é repetido e elas são resincronizadas e reinseminadas. O esperado era 50% de prenhez no primeiro protocolo e de 85% a 90% no segundo. Contudo, o resultado é considerado excelente porque já no primeiro protocolo foi atingido 75% de prenhez. De acordo com Luiz Gonzaga, a história da raça Mocho Guaporé começou há 40 anos no município de Carlos Chagas (MG) com o médico veterinário Armando Leal do Norte e em pouco tempo foi ganhando o país. O nome surgiu porque a raça foi criada definitivamente e consolidada por Luís Gonzaga Vasconcelos, na fazenda Agropecuária Cinco Estrelas, no município de Pontes e Lacerda, na região do Vale do Guaporé. Hoje o trabalho é realizado na Agropecuária Gargatano, na Região do Distrito da Guia, de propriedade de Luiz Gonzaga e Walter Tabachini. O produtor explica que o rebanho está em ascensão em todo o país, com a consolidação da Associação de Criadores de Mocho Guaporé, que conta com 82 associados, sendo 34 criadores, tendo Luiz Gonzaga como seu presidente. O Mocho Guaporé é considerada uma nova raça, produto do cruzamento entre animais com mais de dois graus de sangue. Os primeiros bezerros foram desmamados em 1993 com peso médio de 240 kg aos dois anos já pesavam 19 arrobas. No projeto de formação da raça, Vasconcelos reuniu 2.500 cabeças com vários graus de cruza, das quais 600 matrizes já fixadas, isso significa que elas têm 97% de sangue Zebu (Tabapuã e Nelore) e 3% taurino (Limousin, Chianina e Red Angus). Uma composição genética considerada ideal por Vasconcelos, já que preserva as características produtivas e reprodutivas desejáveis que são transmitidas as futuras gerações com grande fidelidade. Vasconcelos explica que a seleção dos animais é feita com muito rigor, baseandose no binômio precocidade e fertilidade. Dessa forma, desde os primeiros meses de vida as fêmeas são acompanhadas no que se refere a seu desenvolvimento corporal, resistência e temperamento. Assim como os machos, elas são pesadas nas idades padrões, ou seja, ao nascer com 205, 365, 550 e 730 dias. O pecuarista explica que entre as características desses animais estão a docilidade, resistência ao calor e a ectoparasitas, sendo a alta capacidade de conversão alimentar o fator considerado fundamental para que o rebanho seja sempre de boa qualidade. “Quando os machos chegam a puberdades são avaliados pelopeso, qualidade de carcaça e fertilidade. Dessa forma, se preenchem todas as exigências são selecionados para tourinhos. Mas é importante ressaltar que antes passam pelo exame de brucelose andrológico. Onde se aparecer qualquer problema de fertilidade ou esterilidade são descartados”. O criador diz ainda que os tourinhos Mocho Guaporé já foram testados no pantanal e também em outras regiões brasileiras e se adaptaram muito bem a todos os tipos de climas e condições de pastagens. De acordo com o criador o manejo desta raça é simples e a maioria do rebanho de Mato Grosso é criado a pasto formado por brachiaria e colonião. Em sua propriedade, tantos os machos como fêmeas são criados apenas a pasto, sem qualquer suplementação. (Jornal A Gazeta, Agronegócio/MT – 14/04/2014)((Jornal A Gazeta, Agronegócio/MT – 14/04/2014))
topoA leiloeira Leiloboi preparou uma agenda com 10 leilões que serão realizados durante o mês de abril, destes, sete vão acontecer no Parque de Exposições Laucídio Coelho durante as atividades da 76° Exp...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014))
A leiloeira Leiloboi preparou uma agenda com 10 leilões que serão realizados durante o mês de abril, destes, sete vão acontecer no Parque de Exposições Laucídio Coelho durante as atividades da 76° Expogrande que acontecerá de 24 de abril a 4 de maio. Durante os certames serão ofertados cerca de 4 mil animais, entre 400 reprodutores, 80 fêmeas girolando, 150 equinos e 4 mil animais de corte. Hoje acontece o 14° Leilão de Corte Mulher BPW, onde serão ofertados machos e fêmeas Nelore e cruzamento industrial para Recria e Engorda. O certame acontece às 19h e será transmitido ao vivo pelo site da Leiloboi. Junto com a abertura da Expogrande, no dia 24, acontece o 18° Leilão Fronteira, do proprietário Dácio Queiroz Silva, que irá ofertar 60 reprodutores Nelore PO registrados, a partir das 19h, com transmissão ao vivo pela Agro-Brasil TV. Entre os mais esperados está o 15° Leilão VRJO, que este ano comemora 100 anos da marca VR e será realizado no dia 27 a partir das 12h. Serão ofertados 110 reprodutores Nelore PO registrados, com transmissão pelo AgroBrasil TV. Também no dia 27, às 18h, acontece o 12° Leilão Comitiva, realizado por Habib Rezek Júnior e convidados, com 80 animais de trabalho, equinos, muares e asininos. A leiloboi irá transmitir ao vivo pelo site. No dia 28, a partir das 19h, acontece o maior leilão de equinos do Centro-Oeste, o Leilão MAX QM 2014, realizado pelo Haras Finlândia e convidados. Serão ofertados 50 lotes quarto de milha, e a transmissão é do Agrocanal. No dia 30, às 19h, o Leilão Bezerros de Qualidade Faz 3R e Faz Reunidas oferta 1,5 mil animais de corte, com transmissão pelo Canal do Boi. No dia 2 de maio acontece o primeiro leilão de Angus e Red Andus da Expogrande. O 10° Leilão Vacaí, será realizado às 19h e transmitido pelo Agrobrasil TV com oferta de 60 reprodutores Puros, do criatório de Alfredo William Southal. Fechando a agenda, acontece no dia 3, às 9h, o tradicional 18° Leilão Girolando, com transmissão do Agrobrasil TV. Para o diretor da Leiloboi, Carlos Guaritá, a pecuária passa por um momento diferenciado, o que levará bons animais para a Expogrande e vai resultar em mais rendimento para o produtor rural. A agenda completa da Leiloboi pode ser conferida no site www.leiloboi.com. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 14/04/2014))
topoA temporada de confinamento começa no início de maio e deve durar cerca de 90 dias em todo Mato Grosso. Neste sistema de criação de bovinos, lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com ...((Jornal A Gazeta, Agronegócio/MT – 14/04/2014))
A temporada de confinamento começa no início de maio e deve durar cerca de 90 dias em todo Mato Grosso. Neste sistema de criação de bovinos, lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita, onde os alimentos e água são fornecidos em cochos. O sistema é mais utilizado na fase de terminação dos bovinos, muito embora bezerros desmamados, novilhos e novilhas em recria, bois magros e vacas “boiadeiras” (de descarte) possam também ser assim alimentados. O confinamento ocorre na época de seca, ou seja, durante a entressafra da produção de carne, visando alcançar melhores preços no momento de pico. Estudo encomendado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ao Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostrou que em 2013 o número de bovinos confinados no estado retraiu em 9,5%. Em valores absolutos, foram 717.826 animais abatidos depois de passar pelo cocho contra 792.786 em 2012. A redução já era esperada desde julho, quando o segundo estudo da série de três realizados pelo próprio Imea já apontava redução. Naquele mês, a expectativa é que o Estado terminasse o ano entregando aos abatedouros 693.160 cabeças, 3,5% menor do que o fechamento de 2013. No entanto, a realidade se mostrou diferente da apresentada no primeiro estudo da série, em abril, que apontou 809.556 animais confinados, 12,7% além do observado. De acordo com Luciano Vacari, superintendente da Acrimat, as variações durante o ano mostram a capacidade de planejamento dos pecuaristas, que está mais cauteloso na hora de decidir o quanto vai confinar, quando irá confinar e assim o mercado não fica desestabilizado, o que ocasiona queda acentuada de preços. Por outro lado, com o confinamento em alta a partir do próximo mês os pecuaristas devem se preocupar com desafios sanitários e planejamento. O alerta é de Thiago Almeida, gerente Regional de Vendas da Produquímica em Mato Grosso, empresa especializada em tecnologias e soluções nutricionais . Segundo ele, a sazonalidade e o oportunismo do confinamento precisam mudar para uma fase obrigatória no Brasil, com o objetivo de dar acabamento de carcaça do boi, encurtando, desta forma, o ciclo e aumentando o giro. Conforme Almeida, em países como os Estados Unidos e na Austrália, por exemplo, o confinamento é uma realidade e está totalmente integrado às fases da pecuária. Sendo que nestes países há um planejamento bem definido, contribuindo para um aumento da produtividade e um maior ganho. Em 2014, no entanto, o gerente destaca que os grãos estarão em alta e o preço da arroba também. Desta forma, os pecuaristas conseguem uma remuneração mais interessante, o que permite um maior investimento em confinamento. Assim, com este cenário, os aditivos nutricionais irão ganhar em importância. Isso porque durante o confinamento a concorrência por alimento aumenta, o que exigirá uma maior investimento dos pecuaristas em produtos que maximizem o aproveitamento dos nutrientes e que auxiliem no combate aos desafios sanitários. (Jornal A Gazeta, Agronegócio/MT – 14/04/2014)((Jornal A Gazeta, Agronegócio/MT – 14/04/2014))
topoMais uma boa notícia para os admiradores da raça Charolesa. Com base em dados do Relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), em 2013 foram comercializadas 95.023 doses de sêm...((Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014))
Mais uma boa notícia para os admiradores da raça Charolesa. Com base em dados do Relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), em 2013 foram comercializadas 95.023 doses de sêmen Charolês, um aumento substancial de 56% em relação as 60.904 doses de 2012. Segundo o Diretor de Divulgação da Associação Brasileira de Criadores de Charolês, André Correa Berta, o aumento na demanda se deve à conscientização do pecuarista de que o cruzamento industrial é uma ferramenta disponível que não pode ser desconsiderada, por mais que alguns defensores das raças zebuínas insistam em negar a eficácia desse instrumento. A opção pelo Charolês com certeza vai trazer para o criador uma vantagem de uma a duas arrobas de peso no desmame, e de seis meses a um ano de encurtamento de ciclo para o abate, com o mesmo ganho de uma a duas arrobas a mais. Podemos levar em conta também que o Charolês tem uma ótima conversão alimentar, excepcional ganho de peso e um rendimento de carcaça e de desossa inigualável entre as raças europeias. Somando todos estes aspectos, com certeza o resultado final será o esperado: maior lucratividade dentro da sua propriedade, afirma Berta. (Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 14/04/2014))
topoO boi gordo voltou a cair ontem em São Paulo, refletindo a menor demanda dos frigoríficos. A arroba fechou a R$ 124, segundo a Informa Economics FNP. Em abril, o preço do boi já acumula queda de 3%. M...((Jornal Folha S. Paulo/SP – 12/04/2014))
O boi gordo voltou a cair ontem em São Paulo, refletindo a menor demanda dos frigoríficos. A arroba fechou a R$ 124, segundo a Informa Economics FNP. Em abril, o preço do boi já acumula queda de 3%. Motivo Os preços da carne bovina no atacado começam a recuar, devido ao consumo mais enfraquecido. A proximidade do feriado prolongado da Páscoa também diminui o apetite das indústrias pela matéria-prima. Oferta Os pecuaristas, por sua vez, ampliam a oferta de boi, pois temem que os preços caiam ainda mais nas próximas semanas. Neste ano, a arroba ainda acumula alta de 6,9%. Nos últimos 12 meses, a valorização chega a 29%, segundo a Informa. (Jornal Folha S. Paulo/SP – 12/04/2014)((Jornal Folha S. Paulo/SP – 12/04/2014))
topoSerá que conhecemos a qualidade do leite e dos produtos lácteos que consumimos? Recentemente, em março de 2014, dois escândalos assustaram os consumidores brasileiros. Um deles ocorreu no Rio de Janei...((Portal Agrosoft/MG – 14/04/2014))
Será que conhecemos a qualidade do leite e dos produtos lácteos que consumimos? Recentemente, em março de 2014, dois escândalos assustaram os consumidores brasileiros. Um deles ocorreu no Rio de Janeiro, onde o órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) determinou a suspensão temporária da venda e retirada do mercado de uma marca conhecida de leite, por suspeita de estar imprópria ao consumo. Outro aconteceu no sul do País, onde se descobriu uma quadrilha que adulterava o leite, com adição de formol e soda cáustica, que depois era vendido para os mercados do Rio Grande do Sul e São Paulo. No meio dessa crise, uma notícia boa: um projeto na Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) está procurando aumentar o controle sanitário de bovinos fluminenses e melhorar a qualidade do leite e de seus derivados. Entre as medidas promovidas, estão a disponibilização de vacinas contra brucelose e a inseminação artificial com sêmen de alta qualidade genética e implantação de piquetes de cana forrageira. Atualmente, dois municípios do estado participam do programa, Carmo e Cantagalo, com previsão da entrada de outras cidades, Miracema e Seropédica. A iniciativa, que foi contemplada no edital Prioridade Rio, da Faperj, está sob a coordenação de Leda Maria Silva Kimura, médica veterinária e pesquisadora da Pesagro-Rio. O projeto atua em diferentes etapas. Uma delas é analisar os animais das propriedades dos municípios participantes, para verificar suas condições de saúde. "Durante nove meses, fazemos a coleta de amostras de sangue bovino para detectar brucelose e proceder a exames imunológicos para testes de tuberculose. Isso é feito a intervalos de três meses, para que se avalie a presença dessas zoonoses. Os testes são realizados por laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura. Se os três testes estiverem negativos, a propriedade ganha um título de propriedade certificada livre de brucelose e tuberculose", conta Leda. Ela explica que a medida é importante porque essas doenças causam prejuízos econômicos, já que as fêmeas produzem pouco leite e abortam com facilidade. "Sem contar que essas enfermidades podem ser contraídas pelo homem e causar infecções graves." Em uma segunda etapa do projeto, o objetivo é promover a identidade de derivados lácteos com selo de qualidade. "Estamos oferecendo todo o maquinário necessário para que a cooperativa produza queijos a partir do leite dessas propriedades certificadas. Inicialmente, o selo está sendo atribuído apenas ao queijo minas frescal, mas a ideia é que se expanda para os demais laticínios. Por enquanto, a primeira propriedade do estado a receber a certificação foi o sítio Bom Jardim, no município do Carmo", relata Leda. Ela destaca que o selo agrega valor aos produtos dessa propriedade, o que permite que seus queijos sejam mais caros e competitivos em estabelecimentos com maior abrangência de mercado. Segundo Leda, outras duas propriedades estão em processo final de certificação, em Carmo. "Mas o projeto não para nessas propriedades. O controle da incidência de brucelose e de tuberculose continuará a ser feito, seja pelo diagnóstico dessas doenças, seja pela vacinação dos animais, em outras cidades produtoras que tiverem interesse." Como afirma a pesquisadora, a região Sudeste detém 47% da produção de leite do Brasil, sendo que 90% desse montante têm origem em pequenas propriedades, com menos de 100 hectares. Ela destaca, contudo, que para se obter um produto final de qualidade satisfatória -- que atenda os requisitos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Agricultura --, é preciso que toda a cadeia produtiva esteja apropriada e certificada. "Dessa forma, acreditamos que o projeto se mostra relevante e bastante promissor na região fluminense", conclui Leda. (Portal Agrosoft/MG – 14/04/2014)((Portal Agrosoft/MG – 14/04/2014))
topoAs entidades da agropecuária e do agronegócio se uniram, neste ano, para a promoção da Mercoláctea 2014. A Expomerco, exposição e feira anual de gado, fará parte, a partir deste ano, da programação da...((Portal do Agronegócio/MG – 14/04/2014))
As entidades da agropecuária e do agronegócio se uniram, neste ano, para a promoção da Mercoláctea 2014. A Expomerco, exposição e feira anual de gado, fará parte, a partir deste ano, da programação da Mercoláctea. Chapecó está no centro da maior bacia leiteira brasileira, formada pelo oeste catarinense, sudoeste sul-rio-grandense e noroeste paranaense. Por isso, o evento se transformará na maior expressão do setor leiteiro em Santa Catarina. A Mercoláctea, em sua quinta edição, terá como foco a automação rural e a programação geral contempla sete atividades, sendo a principal delas, a feira de comercialização de animais, máquinas e equipamentos, genética e nutrição animal, além de equipamentos para leitarias e sanidade animal. A feira técnica terá visitação de 12 mil pessoas e oportunizará negócios da ordem de 85 milhões de reais. Os eventos pecuários reunirão 2 mil animais em exposição, julgamento e venda. Para simplificar o acesso e a circulação dos visitantes não haverá credenciamento, nem cobrança de ingresso ou de estacionamento. A programação geral inclui, ainda, o seminário técnico que abordará a automação rural, reunindo médicos veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, produtores e estudantes. Haverá a etapa catarinense do julgamento das raças Holandesa e Jersey, organizada pela Associação Catarinense dos Criadores de Bovinos (ACCB), e o campeonato catarinense de cavalo Quarto de Milha. Para incrementar os negócios estão programados dois remates: o leilão especializado das raças Holandesa e Jersey – com pelo menos 400 animais – e o leilão de gado geral. A promoção MERCOLÁCTEA 2014 RURAL é do Núcleo de Criadores de Bovinos de Chapecó, Associação Catarinense de Criadores de Bovinos (ACCB) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), com organização das empresas Latina e Zoom Feiras & Eventos, cujo diretor Leonardo Rinaldi é o coordenador comercial da mostra agropecuária. A Feira tem o apoio da Prefeitura de Chapecó, Secretaria da Agricultura e Pesca e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ABCOL, Fiesc, Cidasc, Sindicato Rural de Chapecó, Sebrae, Fetaesc e Coopercentral Aurora Alimentos. MINISTRO PRESENTE O Ministro da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Mapa) Neri Geller confirmou ao deputado federal Celso Maldaner participação na expo-feira. “Com certeza estarei presente nesta importante feira para o setor lácteo catarinense e prestigiando o convite do deputado Celso que faz um excelente trabalho nessa área por Santa Catarina e pelo País, sendo único representante catarinense na Subcomissão Permanente do Leite da Câmara Federal e ainda poderei visitar meus familiares no município de Modelo”, informou o ministro. Geller é natural do oeste de Santa Catarina e antes de assumir o cargo, era Secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura. PROGRAMAÇÃO A Mercoláctea 2014 chega a sua quinta edição e tem como foco principal o setor leiteiro, com a participação de animais com genética avançada, alta produção e as mais recentes tecnologias nos processos para aumentar a rentabilidade do setor. A realização na cidade de Chapecó ( SC) justifica-se pelo fato de estar estrategicamente localizada no centro de uma das maiores e mais promissoras bacias leiteiras do Brasil, formada por micro-bacias dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Atuarão como jurados de pista oficiais para as raças Jersey e Holandês mister Callum Mckinven (Lookout Jerseys and Holsteins), mister Mark Rueth (Rosedale Genetics) e mister David Crack (Crackholm Holsteins). O jurado de admissão será José Roso. Durante a Mercoláctea 2014 será cumprida a seguinte programação pecuária: 20/05, terça-feira: das 12h00 às 18h00 entrada dos animais. 21/05, quarta-feira: das 08h00 às 18h00 entrada dos animais. 18h00 esgota dos animais participantes do Torneio Leiteiro. 22/05, quinta-feira: 06h00 – 1ª ordenha do Torneio Leiteiro. 18h00 – 2ª ordenha do Torneio Leiteiro. 20h00 – Leilão de gado de Leite. 23/05, sexta-feira: 06h00 3ª ordenha do Torneio Leiteiro. 09h00 início do julgamento dos animais jovens da raça JERSEY. 14h00 início do julgamento dos animais jovens da raça HOLANDESA. 24/05, sábado. 8h00 às 18h00 recepção dos animais para Leilão de Gado Geral. 09h00 julgamento dos animais em lactação da raça JERSEY. 14h00 – julgamento dos animais em lactação da raça HOLANDESA. 25/05, domingo; 12h00 almoço de confraternização. 14h00 início do Leilão de Gado Geral e Reprodutores. 14h00 liberação dos animais das raças de leite e corte da Exposição. 26/05, segunda-feira: 07h00 liberação dos animais do Leilão Gado geral e reprodutores. (Portal do Agronegócio/MG – 14/04/2014)((Portal do Agronegócio/MG – 14/04/2014))
topoCom a falta de pastagens e a queda na produção, o preço do leite subiu em várias regiões do país. No Paraná, os criadores estão satisfeitos com a reação do mercado. Uma das mais produtivas bacias leit...((Portal G1, Agronegócios/RJ – 14/04/2014))
Com a falta de pastagens e a queda na produção, o preço do leite subiu em várias regiões do país. No Paraná, os criadores estão satisfeitos com a reação do mercado. Uma das mais produtivas bacias leiteiras do estado fica no centro-sul. A região de Castro tem uma colônia holandesa tradicional e que há décadas investe no leite. Este ano, os preços começaram baixos por causa do aumento na produção final de 2013, mas agora, a situação é outra. No mesmo período do ano passado, o produtor da região recebia menos de R$ 1 por litro de leite, o que pegou de surpresa quem não estava preparado. Agora, entrando na entressafra, o mercado está reagindo e os preços subiram. Hoje o criador está recebendo, em média, R$ 1,10 pelo litro de leite entregue na cooperativa Castrolanda. Os 390 criadores produzem juntos uma média de 620 mil litros por dia. Henrique Junqueira, gerente de negócios do leite da cooperativa, explica que a estiagem de janeiro e fevereiro trouxe perdas na produção de estados como Minas Gerais e Goiás, o que fez com que o preço reagisse em todo o país. Por isso, a previsão agora é de bons negócios. No mesmo período do ano passado o produtor da região estava recebendo menos de R$ 1 por litro de leite, o que pegou de surpresa quem não estava preparado. Agora, entrando na entressafra, o mercado começa a reagir e os preços subiram. Desde a última grande crise, em 2008, Sérgio tem investido para aumentar a produção do rebanho holandês. Hoje na fazenda dele são 350 animais em lactação. “Estamos sempre buscando o máximo nível de produtividade das vacas, porque no final, na média, a gente tem uma rentabilidade que compensa a produção”. De acordo com o Cepea, em março, o preço médio subiu, na média, 3%. (Portal G1, Agronegócios/RJ – 14/04/2014)((Portal G1, Agronegócios/RJ – 14/04/2014))
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