Notícias do Agronegócio - boletim Nº 145 - 10/05/2014
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Em encontro com pecuaristas num bolsão de eleitores do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo PSB, tentou, sem sucesso, quebrar a resistência do setor em relaç...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 09/05/2014))
Em encontro com pecuaristas num bolsão de eleitores do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo PSB, tentou, sem sucesso, quebrar a resistência do setor em relação à sua companheira de chapa, Marina Silva. Ela é alvo de críticas de muitos empresários, que a veem como um obstáculo ao agronegócio. Durante a visita, Campos também endossou uma declaração de Marina, que previu derrota de Aécio caso ele vá para o segundo turno. Campos saiu do encontro em Uberaba, no oeste de Minas Gerais, ouvindo os fazendeiros elogiarem o senador. Aécio - em segundo lugar nas pesquisas - é o preferido do setor, segundo empresários que estiveram com Campos e receberam o tucano e a presidente Dilma Rousseff (PT) na cidade na semana passada. Uberaba sedia a tradicional feira de gado Expozebu. Ontem, cerca de 80 pecuaristas de Minas, Goiás, Rio Grande do Sul, São Paulo e outros Estados participaram do encontro na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). "O problema é que a Marina toda a vida ela foi contra o produtor rural. Ela nos tacha de criminosos ambientais quando nós na verdade somos produtores de alimentos", disse o pecuarista Rubiquinho Carvalho. "Se ela declarou uma guerra a nós, por que votar nela? O campo não vai votar na Marina e é uma perda muito grande porque o Eduardo poderia ser um homem para fazer uma transformação grande no Brasil", disse ele após a reunião. Outro participante, o pecuarista e ex-deputado Ozório Adriano, disse que Campos "tentou justificar a posição da Marina", mas que "não convenceu muito". "Há uma resistência grande, claro, sempre houve e vai continuar havendo", acredita. "Ela é que tem que dar declarações." Ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula, Marina colecionou críticas ao avanço do agronegócio, mirando constantemente nos danos ambientais que as plantações extensivas provocavam. Sua defesa do meio ambiente, de indígenas, quilombolas e sem terra ajudaram a criar muitas resistências no agronegócio. "O problema do setor hoje é outro", disse Campos a jornalistas após o encontro que durou quase duas horas. "É falta de infraestrutura, falta de recursos no Ministério da Agricultura para fazer uma política de defesa sanitária adequada, o problema do setor muitas vezes é a falta do crédito. O problema do setor não é a discussão de Marina", disse Campos ao sair da reunião. O ex-governador disse que assegurou aos empresários que ele e Marina estão "abertos ao diálogo": "Não temos nenhum preconceito com os que fazem pecuária e com os que fazem agricultura no Brasil." Durante a visita, Campos foi questionado por repórteres se concordava com afirmação de Marina de que a candidatura de Aécio tem "cheiro de derrota". Disse, tentando minimizar o peso da frase, que essa é uma interpretação que muitas pessoas têm feito. "O que ela faz é um relato fático, nas últimas três eleições a polarização se estabeleceu com êxito para um lado [disse referindo-se às disputas nas eleições presidenciais entre PT e PSDB, todas com vitória petista]". E acrescentou: "Entendemos que é preciso superar essa polarização". Amigo há anos do ex-presidente Lula, o pecuarista Jonas Barcellos elogiou a exposição do pré-candidato, e disse que Dilma, mais do que Campos e Marina, é quem enfrenta maior resistência dos empresários do campo. "Acho que o pecuarista é muito menos radical do que já foi", disse. "[Mas] com relação à Dilma, acho que existe uma unanimidade contra, que é difícil encontrar uma unanimidade tão grande. O pessoal acha que precisa mudar. Essa tendência de mudança está uma onda danada nesse sentido." No sábado, pecuaristas protagonizaram uma cena incomum e vaiaram a presidente por três vezes antes e depois de seu discurso na abertura da feira. As críticas em geral são de que o governo petista fez pouco para melhorar estradas, portos, hidrovias, que ajudariam os produtores a escoarem melhor sua produção. Repetindo a avaliação de outros fazendeiros que estiveram na Expozebu, Barcellos vê uma preferência no setor pelo senador tucano. "Aécio é mais ligado aos pecuaristas." Para outro criador, Hugo Frota, com terras em Mato Grosso, "o setor tranquilamente deve votar 70% a 80% no Aécio". "A maioria dos produtores vai fazer isso: o campo vai votar no Aécio em massa. Se a Dilma for para o segundo turno com o Eduardo Campos, nós vamos ser obrigados a votar no Eduardo Campos", previu Rubiquinho Carvalho. Eduardo Campos viajou para Uberlândia no fim da tarde, onde foi homenageado pela Câmara dos Vereadores. Foi a segunda viagem do pré-candidato a Minas em uma semana. Na segunda, ele esteve em Belo Horizonte, Nova Lima e Contagem. Além da investida em Minas e nos ruralistas, o ex-governador quer conquistar mais dissidentes do PMDB para sua candidatura. Há expectativa de contar, de início, com 15 deputados federais e quatro senadores. Campos reúne-se no dia 14, em Brasília, com parlamentares que estão sendo arregimentados pelo senador Jarbas Vasconcelos e pelo deputado Raul Henry, ambos do PMDB de Pernambuco. Jarbas e Henry deram início à articulação para conquistar dissidentes do PMDB - principalmente de parlamentares do grupo "histórico". Os dois reuniram na quarta-feira, em jantar no apartamento de Jarbas, em Brasília, quatro senadores e seis deputados federais do partido. A previsão feita no jantar é que na reunião com Campos o número de deputados pemedebistas chegue a 15. "Eu falei do interesse do Eduardo no apoio do PMDB sadio, bom, histórico. Esse apoio tem de ser institucional, claro, formal e não escondido ou clandestino. Temos que assumir o apoio a Eduardo sem medo de ameaças da direção partidária", relatou Jarbas. Participaram os senadores Luiz Henrique (SC), Pedro Simon (RS) e Ricardo Ferraço (ES), além do anfitrião. E os deputados federais Raul Henry, Fábio Trad (MS), Danilo Forte (CE), Darcísio Perondi (RS), Osmar Terra (RS) e Geraldo Resende (MS). Ferraço afirmou estar participando de um movimento para "organizar o palanque das oposições" no Espírito Santo. Esse movimento pode unir o PSB do governador Renato Casagrande ao PSDB. O senador Luiz Henrique disse que desfez a pré-aliança com o PT no Estado, mas ainda está dividido entre as candidaturas de Eduardo Campos e Aécio Neves. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 09/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 09/05/2014))
topoDurante a Expozebu, que neste ano completa sua 80ª edição no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG, Lauro Fraga, gerente de fomento do Programa de Melhoramento Genético de Raças Zebuínas (PMGZ) fala a...((Portal DBO/SP – 08/05/2014))
Durante a Expozebu, que neste ano completa sua 80ª edição no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG, Lauro Fraga, gerente de fomento do Programa de Melhoramento Genético de Raças Zebuínas (PMGZ) fala ao JL sobre a importância das provas de ganho de peso na identificação de animais eficientes no rebanho, através do processo de avaliação posterior à fase de desmama. Lançado em 2010, com o objetivo de testar todas as raças zebuínas em provas a pasto, o projeto da Estância Orestes Prata teve o Tabapuã como primeiro participante, acompanhado por dois anos seguidos, período máximo permitido pela entidade. Em 2012, foi a vez do Brahman, que repetiu a dose também neste ano, ao lado do Guzerá. De acordo com Lauro Fraga, gerente de Fomento do Programa de Melhoramento Genético do Zebu (PMGZ), as provas têm, acima de tudo, um caráter educativo. Não se sabe ainda qual será a próxima raça a incorporar o projeto, que deverá ser transferido para outro local, já que a Estância Orestes Prata, daqui para frente, se destinará exclusivamente à Expozebu Dinâmica. (Portal DBO/SP – 08/05/2014) ((Portal DBO/SP – 08/05/2014))
topoO 4º Encontro da Rural Jovem na ExpoZebu será realizado amanhã (09), a partir das 14h, no Tatersal Rubico Carvalho. O evento tem como objetivo contribuir para a formação de novas lideranças institucio...((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
O 4º Encontro da Rural Jovem na ExpoZebu será realizado amanhã (09), a partir das 14h, no Tatersal Rubico Carvalho. O evento tem como objetivo contribuir para a formação de novas lideranças institucionais e empresariais para o Agro Brasileiro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas em www.fazu.br/encontroruraljovem. PROGRAMAÇÃO • 14h - “Os fatores que atraem os jovens para a atividade rural” (Duração: 50 minutos) Palestrante: Francisco Vila (SRB) Debatedores: Pedro Novis (Acnb) e Vinícius Maciel Júnior (Fazu) • 15h - “As novas gerações nas cadeias produtivas do agro.” (Duração: 50 minutos) Palestrante: Sergio Rial - Presidente da Marfrig Debatedores: Gustavo Diniz Junqueira e Luiz Claudio Paranhos (ABCZ) • 16h - “Dificuldades e desafios para o engajamento político dos jovens no setor.” (Duração: 30 minutos) Apresentações: Conaje, Rural, Farsul Jovem e outros... • 16h30 - “Apresentação do Programa Jovens Lideranças do Senar.” (Duração: 30 minutos) Palestrante: Antônio do Carmo Neves - Superintendente do Senar-MG A ExpoZebu 80 Anos, que acontece de 3 a 10 de maio no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, tem como patrocinadores Coca-Cola, Tortuga, Banco do Brasil, Dow AgroSciences e Marfrig, e apoio do Governo Federal, Apex Brasil, Governo de Minas Gerais, Cemig, Fazu, Polo de Excelência em Genética Bovina, Sistema Faemg e Vale. (Portal Página Rural/RS – 08/04/2014) ((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
topoCom 31 leilões realizados, a ExpoZebu 80 Anos acumula faturamento de R$ 41.116.391,60 até o momento. Já foram vendidos 1.060 lotes com média de R$38.789,05. Ontem (07), o 57º Leilão de Gir Leiteiro da...((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
Com 31 leilões realizados, a ExpoZebu 80 Anos acumula faturamento de R$ 41.116.391,60 até o momento. Já foram vendidos 1.060 lotes com média de R$38.789,05. Ontem (07), o 57º Leilão de Gir Leiteiro da Epamig faturou R$251.040,00, com 30 lotes vendidos e média de R$8.368,00 por lote. O 12º Leilão Nelore MAAB comercializou 13 lotes por R$206.160,00 e média/lote de R$15.858,46. À noite, o 1° Leilão Melhor que a encomenda - Fazendas do Basa (gir leiteiro) movimentou R$792.000,00 com 40 lotes comercializados e média de R$19.800,00 por lote; e o Leilão Raça Forte (nelore) faturou R$3.835.316,00, na venda de 25 lotes e média de R$153.412,64 por lote. Até o momento, a maior comercialização de animais da ExpoZebu 2014 aconteceu na noite de ontem, no 30º Leilão Noite dos Campeões, quando a fêmea nelore Beluga TE da Sabiá teve 50% de sua posse comprada da Fazenda Sabiá por Aguinaldo Ramos e família pelo valor de R$1.160.000,00. A segunda maior movimentação financeira foi no Leilão Elo de Raça, quando Polonia 4x FIV YC foi vendida para José Murilo Procópio e Vila dos Pinheiros por Agrozurita pelo valor de R$1.080.000,00. A terceira maior comercialização aconteceu no Leilão Noite Nelore Nacional, quando a fêmea nelore Enddy da RM foi vendida de RM Nelore/Fazenda Baronesa para Roberto e Simone Bavaresco por R$880.000,00. Para hoje (08/05), estão agendados dois remates às 20h: Leilão Caminho das Índias (gir leiteiro), no Tatersal Rubico Carvalho; e Leilão de Liquidação de Plantel Agrop. Bionatus, no Centro de Eventos Rômulo Kardec. Confira a agenda de pregões de amanhã (09) 20h - Leilão Pérolas do Nelore, na Fazenda Nova Trindade 20h - 4º Leilão Essência da Raça Sindi, no Tatersal Rubico Carvalho A ExpoZebu 80 Anos, que acontece de 3 a 10 de maio no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, tem como patrocinadores Coca-Cola, Tortuga, Banco do Brasil, Dow AgroSciences e Marfrig, e apoio do Governo Federal, Apex Brasil, Governo de Minas Gerais, Cemig, Fazu, Polo de Excelência em Genética Bovina, Sistema Faemg e Vale. (Portal Página Rural/RS – 08/04/2014) ((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
topoAulas práticas, monitoria e apresentação de projetos. É com uma agenda extensa que a FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) e seus alunos participam da 1ª ExpoZebu Dinâmica, exposição promovida pela ...((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
Aulas práticas, monitoria e apresentação de projetos. É com uma agenda extensa que a FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) e seus alunos participam da 1ª ExpoZebu Dinâmica, exposição promovida pela ABCZ, que apresenta as novidades do setor de máquinas, equipamentos, insumos, tecnologias e serviços aplicados à agropecuária. Nesta quinta-feira (08), os alunos do curso de Agronomia terão aulas práticas diretamente do evento, onde acontecem demonstrações práticas do funcionamento de equipamentos em lavouras de milho, soja, pastagens e outros cultivares. As aulas estão sendo acompanhadas pelo coordenador do curso, Professor Fausto Domingos. Estande Além de atuarem como monitores na recepção e orientação dos visitantes da ExpoZebu Dinâmica, em sua grande maioria produtores rurais, os alunos da Fazu também estão apresentando no estande da faculdade no evento os principais projetos técnicos desenvolvidos durante o ano, entre eles, demonstração de funcionamento do cocho eletrônico da empresa Intergado (que será utilizado na faculdade em uma pesquisa sobre eficiência alimentar com zebuínos) e do cultivo de plantas através do sistema de hidroponia. A ExpoZebu Dinâmica acontece na Estância Orestes Prata Tibery Jr, em Uberaba/MG, até 09 de maio. (Portal Página Rural/RS – 08/04/2014) ((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
topoO Sindicato Rural de Lavras do Sul realizará, entre 30 de maio e 1 de junho, a Ovinofest 2014, com artesanato, música, exposição de cutelaria, mostra de ovinos e apresentações de pratos especiais com ...((Jornal do Comercio/RS – 09/05/2014))
O Sindicato Rural de Lavras do Sul realizará, entre 30 de maio e 1 de junho, a Ovinofest 2014, com artesanato, música, exposição de cutelaria, mostra de ovinos e apresentações de pratos especiais com carne ovina, preparados por chefes de cozinha especialmente convidados. Cada refeição será preparada por um chef. O lançamento do festival será dia 12 de maio no galpão crioulo do Palácio Piratini. (Jornal do Comercio/RS – 09/05/2014) ((Jornal do Comercio/RS – 09/05/2014))
topoNo cardápio “Favoritos McDonald´s” que traz um lanche especial para cada dia da semana, o McAlemanha é a opção às terças-feiras em homenagem ao país tricampeão mundial de futebol. Na receita, o “craqu...((Portal do Agronegócio/MG – 09/05/2014))
No cardápio “Favoritos McDonald´s” que traz um lanche especial para cada dia da semana, o McAlemanha é a opção às terças-feiras em homenagem ao país tricampeão mundial de futebol. Na receita, o “craque do time” é a carne suína em formato de costelinha que vem acompanhada por alface, queijo com pimenta, picles, cebola roxa e molho de mostarda alemã no pão especial. Durante a segunda e terceira fase do torneio mundial de futebol, o McAlemanha estará nas lanchonetes de todo o planeta para mostrar aquilo que nós, brasileiros, sabemos já faz tempo: “A Carne Suína é 10!”. (Portal do Agronegócio/MG – 09/05/2014) ((Portal do Agronegócio/MG – 09/05/2014))
topoSegundo a empresa, em nota, a unidade possui capacidade de produzir 100 toneladas de ração por hora e garante uma maior precisão de ingredientes que compõe o produto, já que será totalmente automatiza...((Portal do Agronegócio/MG – 09/05/2014))
Segundo a empresa, em nota, a unidade possui capacidade de produzir 100 toneladas de ração por hora e garante uma maior precisão de ingredientes que compõe o produto, já que será totalmente automatizada "A tecnologia aplicada nessa fábrica é proveniente dos Estados Unidos e faz do processo de troca de informações que a JBS mantém entre as operações americana e brasileira", afirmou o diretor de Confinamentos da JBS no Brasil, Fernando Saltão, no comunicado. Juntamente com a nova fábrica de rações, a companhia também substituiu todos os caminhões utilizados na distribuição da ração nos cochos. A mudança traz uma economia mensal no consumo de diesel da ordem de 750 litros por caminhão. "Isso significa que, apenas com a renovação da frota, a companhia deixou de emitir 1,9 toneladas de CO2 equivalente por caminhão todos os meses", ressaltou a JBS, na nota. Confinamento A empresa ainda informou que o confinamento da JBS em Aruanã possui capacidade estática para 42 mil animais. A expectativa da companhia é confinar 70 mil animais na unidade, em dois turnos, ao longo deste ano e utilizando silagem de capim, milho, farelo de soja, farelo de algodão e núcleo mineral como os principais ingredientes da dieta. (Portal do Agronegócio/MG – 09/05/2014) ((Portal do Agronegócio/MG – 09/05/2014))
topoApesar de o pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), ter se apresentado publicamente como "o candidato do agronegócio", o setor não tem nem terá uma candidatura única para apoiar...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 09/05/2014))
Apesar de o pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), ter se apresentado publicamente como "o candidato do agronegócio", o setor não tem nem terá uma candidatura única para apoiar, segundo disse ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). A entidade, a exemplo do que fez em 2010, vai promover um debate com os principais candidatos à Presidência da República tão logo sejam formalizadas as candidaturas, para apresentar as demandas e ouvir as propostas dos presidenciáveis para o setor. A CNA espera levar à sabatina ao menos 10% de todos os sindicatos rurais do Brasil para ouvir os três principais candidatos à sucessão presidencial - além de Aécio, Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB). Justamente por reunir produtores de diversas regiões, e, portanto, com diferentes interesses e dificuldades, o setor se sente "absolutamente livre" para a manifestação de apoios durante as eleições. "Ficamos muito felizes de ver o tema agronegócio na boca de todos os pré-candidatos, queríamos chegar aqui, ter essa importância política. Não política eleitoreira, mas porque, assim, os compromissos dos candidatos são feitos e quem ganhar tem que cumprir os compromissos com esse setor", disse ao Valor PRO a presidente da CNA. "Não é mais uma opção, é quase uma obrigação: quem pretende governar o Brasil tem que vestir a camisa do agronegócio, por todos os motivos que conhecemos: os indicadores da economia", disse. Em reunião com Dilma no Palácio do Planalto nesta semana, Kátia Abreu apresentou as sugestões da CNA para o Plano Safra 2014/2015. Uma das propostas é a ampliação para R$ 900 milhões do volume de recursos para a subvenção ao seguro rural - um acréscimo de R$ 200 milhões em relação à safra atual, de acordo com a CNA. Segundo apurou o Valor PRO, o governo começou nesta semana a elaboração do plano e espera apresentá-lo até o fim do mês. Aliada do governo petista desde o começo da gestão Dilma Rousseff, Kátia Abreu não comenta a reunião ocorrida no Palácio do Planalto, seguindo um protocolo das autoridades com quem a presidente se reúne. A senadora, que já foi cotada para integrar a Esplanada dos Ministérios, foi inclusive lembrada por Dilma em diferentes momentos do jantar oferecido pela presidente a jornalistas no Palácio da Alvorada, residência oficial, nesta semana. A relação de proximidade da presidente da CNA com Dilma não interfere nas posições políticas do setor, que se apresenta como "independente" em relação ao governo e à sucessão presidencial, segundo um interlocutor do setor ouvido pelo Valor PRO. "As decisões de ordem política não são confundidas com as decisões de ordem classista", afirmou o produtor em caráter reservado. Em evento em Uberaba (MG) no fim de semana, Dilma foi vaiada três vezes por pecuaristas, durante a abertura da Expozebu. Acompanhada por ministros, parlamentares e empresários, Dilma foi hostilizada pelos ruralistas ao receber uma comenda da organização do evento, se preparar para fazer seu pronunciamento e encerrar sua fala. Um dos representantes do agronegócio e da oposição ao governo federal, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), fala em "postura, compromisso e coerência" ao comentar o episódio. O parlamentar, que foi uma das autoridades mais aplaudidas na Expozebu, esteve, na véspera das vaias a Dilma, acompanhado de Aécio Neves em uma reunião com parte da mesma plateia de pecuaristas que hostilizou a presidente. Para o deputado, o "setor rural" não pode ser considerado um "segmento inexpressivo", por se tratar "da maior força de geração de empregos e divisas para o país". "Quem se propõe a governar o país jamais deve pregar um discurso de luta de classes, de separação entre setores. Infelizmente, a presidente Dilma não conseguiu entender isso até hoje", disse. "Temos de tirar da figura do presidente o enfrentamento. Tem que enfrentar os problemas do país. Se você for bom argumentador você sensibiliza as pessoas. Tem que parar com essa ideia de que pequeno produtor é bom e quem é grande é demonizado", reclamou. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 09/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 09/05/2014))
topoA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nesta quarta-feira (7/5), em discurso no plenário do Senado, ter levado à presidente Dilma Roussef...((Portal Agro Notícias/MT – 08/05/2014))
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nesta quarta-feira (7/5), em discurso no plenário do Senado, ter levado à presidente Dilma Rousseff, em encontro no Palácio do Planalto, as sugestões da entidade para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) de 2014/2015. Uma das propostas é a ampliação, para R$ 900 milhões, do volume de recursos para a subvenção ao seguro rural, acréscimo de R$ 200 milhões em relação à safra atual. “Com esse volume de dinheiro, será possível garantir a cobertura de pelo menos 35% da área de produção agrícola brasileira”, destacou. Em seu discurso, a senadora informou que também consta da lista de propostas levada ao Planalto o pedido para que o Ministério da Fazenda faça o pagamento do seguro agrícola de forma regular. Segundo ela, o “não pagamento para as seguradoras retarda também o pagamento aos produtores, em caso de sinistro ou perdas na safra”. Ainda em relação ao seguro agrícola, a senadora defendeu a revogação da obrigatoriedade da contratação do seguro rural na hora do produtor acessar o financiamento. A medida, prevista em resolução do Banco Central, começa a vigorar em 1º de julho deste ano. “Isso dificulta ou até impossibilita a tomada de crédito, especialmente dos produtores de grãos”, justificou. Extensão rural – Outra reivindicação apresentada à presidente Dilma foi a inclusão da extensão rural para a pecuária de corte, nos caso dos pequenos e médios produtores rurais, por meio de ações da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). No entender da presidente da CNA, “nos casos da soja e do milho, por exemplo, a rentabilidade está boa, mas a pecuária enfrenta dificuldades, fazendo com que os pecuaristas passem a plantar grãos ou acabem arrendando a terra, reduzindo a atividade no segmento específico da pecuária”. Ela ressaltou a importância de levar tecnologia moderna aos produtores, “seja para quem está na atividade de produção de leite ou de carne bovina, de forma que o segmento possa ter uma rentabilidade maior e o país não seja apenas um grande celeiro de grãos”. Kátia Abreu destacou, ainda, sua confiança de que as sugestões da CNA sejam incluídas no Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, “ajudando a melhorar a atividade pecuária no Brasil”. Ela lembrou, também, que existe uma reclamação “justa e ampla dos produtores” em relação à obrigatoriedade de o agricultor ter de apresentar todos os anos um projeto técnico para as operações de custeio. “ O projeto técnico elaborado pelo agricultor e apresentado ao banco para o financiamento é importante, mas, para quem já está na atividade agrícola há 10 ou 20 anos, a repetição é algo burocrático que eleva o custo da produção”, disse a senadora. (Portal Agro Notícias/MT – 08/05/2014) ((Portal Agro Notícias/MT – 08/05/2014))
topoAté o final de maio, agricultores familiares do Distrito Federal e entorno começarão a comercializar seus produtos no mezanino da Torre de TV – um dos principais pontos turísticos de Brasília. Os inte...((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
Até o final de maio, agricultores familiares do Distrito Federal e entorno começarão a comercializar seus produtos no mezanino da Torre de TV – um dos principais pontos turísticos de Brasília. Os interessados têm até o dia 09 de maio para enviar a proposta. A seleção dos produtores rurais será feita por meio de um edital disponível no site da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater/DF). O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) tem um conjunto de políticas em parceria com a Emater do Distrito Federal e Secretarias de Agricultura para apoiar a diversificação da produção e agregação de valor dos produtos da agricultura familiar. “Quando uma atração turística de Brasília oferece um espaço aos agricultores familiares, suas cooperativas e associações, para que possam ter contato com os turistas e a própria população de Brasília, além de gerar renda, oferece cada vez mais qualidade de vida aos agricultores familiares do Distrito Federal”, avalia o secretário Nacional da Agricultura Familiar do MDA, Valter Bianchini. A presença dos agricultores familiares na Torre de TV faz parte de um convênio firmado entre a Secretaria de Turismo e a Emater/DF. “O espaço foi cedido pela secretaria. A intenção é fortalecer e valorizar a agricultura familiar”, diz o presidente da Emater/DF, Marcelo Piccin. A principal atividade da agricultura familiar do DF é a produção de hortaliças, além dos produtos processados por uma rede de mais de 25 agroindústrias. Segundo Marcelo Piccin, “há um estímulo à oferta de processados, que tem valor agregado e que terão espaço de destaque porque são produtos típicos daqui como, por exemplo, o queijo candango”. O mezanino também terá um café/espaço gourmet com sucos, bolos e doces feitos nas agroindústrias. Quem pode participar Podem participar do processo de seleção associações e/ou cooperativas de agricultores familiares do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) – sem fins lucrativos. As entidades deverão comprovar que estão dentro das normais fiscais e trabalhistas, apresentando documentos de habilitação e propostas até sexta-feira (09), das 8h às 12h e das 13h às 17h, no setor de Protocolo no edifício da Emater/DF. Resultado será divulgado dia 21 de maio O presidente da Emater/DF diz que não há previsão de quantos dos quatro mil agricultores familiares cadastrados no DF estarão vendendo seus produtos no Mezanino da Torre, já que a escolha vai depender das propostas que serão apresentadas. “Quem conseguir a maior pontuação, dentro de todos os critérios de habilitação e classificação, assinará convênio para explorar o espaço”, afirma Piccin. O resultado será divulgado no site da Emater no dia 21 de maio. SERVIÇO Propostas para Emater-DF Data: até sexta-feira (09 de maio) Hora: 8h às 12h e 13h às 17h Endereço: Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN) - Parque Estação Biológica, Ed. Emater-DF – Brasília. 54 3311.9330 (Portal Página Rural/RS – 08/04/2014) ((Portal Página Rural/RS – 08/04/2014))
topoMarco Antônio Andrade Barbosa faz oferta modesta durante a 80ª Expozebu Marco Antônio Andrade Barbosa é presença constante nos remates da 80ª Expozebu, em Uberaba, MG. Ontem, 7 de maio, ele apareceu c...((Portal DBO/SP – 08/05/2014))
Marco Antônio Andrade Barbosa faz oferta modesta durante a 80ª Expozebu Marco Antônio Andrade Barbosa é presença constante nos remates da 80ª Expozebu, em Uberaba, MG. Ontem, 7 de maio, ele apareceu como promotor e utilizou o tattersal da Fazenda Índia, uma de suas propriedades no município, para a realização do 12º Leilão Nelore Elite Maab. O leilão vendeu poucos exemplares (12 lotes por R$ 191.760), com destaque para Maab Nativa III FIV. Com seis anos de idade e uma carreira sólida de pista, a fêmea alcançou R$ 28.800 da selecionadora Maria Ghellardi Cruvinel. A família Cruvinel se dedica à criação de Nelore há 20 anos em Goiás, com trabalhos de seleção na Fazenda Sara, no município de Rio Verde. Além de Nativa, eles adquiriram outras quatro fêmeas, totalizando investimentos de R$ 76.800. (Portal DBO/SP – 08/05/2014) ((Portal DBO/SP – 08/05/2014))
topoA cada edição, a Expoalagoas Genética apresenta uma programação ampla e diversificada. Esse ano não será diferente, além das palestras, cursos e torneios, dois leilões de grande porte prometem agitar ...((Portal Tribuna Hoje/SP – 08/05/2014))
A cada edição, a Expoalagoas Genética apresenta uma programação ampla e diversificada. Esse ano não será diferente, além das palestras, cursos e torneios, dois leilões de grande porte prometem agitar o tatersal do Parque de Exposições José da Silva Nogueira, e transformar Maceió, na capital do agronegócio. A 9ª edição do Leilão Vaquejada e Trabalho será o evento de abertura da Expoalagoas. Promovido pelo Haras Porto Rico, Marla Tenório e pelo Haras CPMF, de Celso Pontes de Miranda Filho, o leilão ofertará 40 lotes das mais consagradas linhagens de cavalos da raça Quarto de Milha. Para Celso Pontes de Miranda Filho, do Haras CPMF, há uma grande expectativa de que o leilão seja um sucesso. “Devido ao circuito ALQM – Associação Alagoana de Criadores de Cavalos Quarto de Milha – o cavalo da raça Quarto de Milha voltou ao seu lugar de destaque e isso gera uma grande expectativa de vendas no leilão, pois a procura por animais de grande qualidade genética como os que o Vaquejada e Trabalho oferece se torna um diferencial para criadores e competidores”, comemorou Celso Pontes. A grande expectativa se deve também as novidades que o leilão levará ao evento. A abertura do banco genético do Haras Porto Rico e a oferta do filho direto de um grande campeão de vaquejada pelo Haras CPMF garantem o espetáculo que se tornará a primeira noite da Expoalagoas Genética 2014. O segundo leilão da exposição será o Leilão ACA Multirraças 2014. Programado para acontecer no dia 17 de maio, o Leilão da Associação dos Criadores de Alagoas (ACA), ofertará 50 lotes de bovinos da raça Nelore, Girolando e Gir Leiteiro, ovinos da raça santa Inês e Dorper, além de cavalos Quarto de Milha, Manga Larga Marchador, Paint-horse e Campolina. Segundo Rodrigo Loureiro, diretor de eventos da Associação, o Leilão ACA 2014 será um evento comemorativo em relação à prevenção da febre aftosa. “O Nordeste recebeu o certificado de zona livre com vacinação. Trata-se de mais um grande passo para o desenvolvimento agropecuário da região”, comemorou Loureiro. A 4ª Expoalagoas Genética é promovida pela ACA, Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri) e tem o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AL). A exposição acontece de 14 a 18 de maio, no Parque da Pecuária, no bairro do Prado, em Maceió. (Portal Tribuna Hoje/SP – 08/05/2014) ((Portal Tribuna Hoje/SP – 08/05/2014))
topoEstudantes e produtores rurais acompanharam na tarde desta quarta-feira, dia 07, no auditório da Faculdade Católica do Tocantins, dentro da programação da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins...((Portal Surgiu/SP – 08/05/2014))
Estudantes e produtores rurais acompanharam na tarde desta quarta-feira, dia 07, no auditório da Faculdade Católica do Tocantins, dentro da programação da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins - Agrotins 2014, palestra sobre raças e cruzamentos de bovinos de leite para o Tocantins. A apresentação foi realizada pelo professor de zootecnia da Faculdade Católica, João Gonçalves Neto, que fez um comparativo entre as diversas raças destacando a raça Girolando como a mais adaptável ao clima do Tocantins para a produção de leite. Durante a palestra foram apresentadas diversas raças de bovinos leiteiros, suas características de produção, resistências, dificuldades de ordenhas e manejo. Segundo João Gonçalves, raças como a Holandesa que possui alta média de produção tem um alto custo para o pequeno produtor rural, pois é necessário investimentos em nutrição e conforto técnico para os animais. “Para o Tocantins, que possui características de criação de bovinos com pastagens, e considerando a nossa situação climática, a raça Girolando meio sangue é a mais indicada para quem quer produzir leite, pois é um animal que produz em média 12 quilos de leite por dia e são mais resistentes ao calor,” disse o professor. A estudante do curso de Zootecnia da Faculdade Católica, Suzelma Silva Viana, conhecer as raças que possuem melhor adaptação ao clima tocantinense ajuda o produtor a fazer uma escolha que minimize custos e obtenha lucros. Ela ainda destacou que chamou a sua atenção os cruzamentos de raças que possibilitam duas aptidões – produção de leite e carne. (Portal Surgiu/SP – 08/05/2014) ((Portal Surgiu/SP – 08/05/2014))
topoDuas semanas após o Ministério da Agricultura confirmar que suspeitava da ocorrência de um caso de "vaca louca" no país e suscitar preocupações com a possibilidade de embargos à carne brasileira, o Pe...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/05/2014))
Duas semanas após o Ministério da Agricultura confirmar que suspeitava da ocorrência de um caso de "vaca louca" no país e suscitar preocupações com a possibilidade de embargos à carne brasileira, o Peru se antecipou aos resultados dos exames que devem ser divulgados nesta sexta-feira e anunciou ontem um bloqueio de 180 dias à carne bovina brasileira. Somadas a restrições extra-oficiais de Egito e Irã, Mato Grosso, onde foi registrado o caso suspeito, já vê quase 30% de suas exportações comprometidas, mesmo que temporariamente. Ainda que o Peru tenha sido o único país a barrar oficialmente a carne brasileira até agora, Irã e Egito também têm dificultado as exportações de carne bovina de Mato Grosso, afirmou ao Valor o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli. Sem caráter oficial, a restrição do Irã é perceptível a partir da negativa de veterinários ligados ao órgão sanitário do país em certificar a carne produzida nos frigoríficos de Mato Grosso, disse Camardelli. No Egito, o problema acontece na área de emissão de licença para os importadores. Do ponto de vista comercial, essas restrições são representativas, ao menos para Mato Grosso, Estado que representa quase 15% das exportações de carne bovina do país. Juntos, Egito e Irã absorveram 28,4% dos embarques de carne do Estado no primeiro trimestre de 2014, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). No caso do Peru, que barrou a carne bovina de todo o Brasil, o impacto é bem menor. Em 2013, os peruanos importaram 1,5 mil toneladas de carne bovina brasileira, o que significa apenas 0,1% do total de 1,499 milhão de toneladas exportadas, segundo dados compilados pela Abiec. Porém, o Peru é um importante importador de coração bovino. Apesar desses problemas, a indústria minimiza o impacto que o caso de "vaca louca" pode ter tanto para as exportações quanto para o desempenho das ações dos três maiores frigoríficos brasileiros - JBS, Marfrig e Minerva. "Se houver restrições, elas serão temporárias e restritas a Mato Grosso", disse ontem o presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, em teleconferência com analistas. No caso da Minerva, o impacto é baixo, visto que a empresa não tem plantas em Mato Grosso. Para Camardelli, da Abiec, não é preciso fazer contas dos prejuízos provocados pelas restrições de Peru, Egito e Irã. Segundo ele, a indústria brasileira tem capacidade para redirecionar as exportações de carne bovina a partir de outros Estados. "Não precisa fazer essa conta porque os frigoríficos têm capilaridade e passam a exportar de outros Estados", afirmou ele. A posição da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), entidade que baliza as decisões sanitárias dos países-membros da Organização Mundial de Comércio (OMC), pesa a favor do Brasil, afirmou Camardelli. "A OIE dá o episódio como encerrado", disse. De fato, uma notificação de OIE obtida pelo Valor trata a ocorrência da doença em Mato Grosso como "resolvido". Sob a perspectiva sanitária, porém, o desfecho do caso só deve ocorrer hoje, com a divulgação do último dos exames realizados no laboratório de referência de Weybridge, no Reino Unido. De acordo com o Ministério da Agricultura, esse exame tem a função de confirmar que o bovino sacrificado em Mato Grosso tinha o caso atípico de "vaca louca", considerado menos grave. Todos os indícios apontam para um caso atípico da doença, como já informou o ministério. A partir da oficialização de que foi um caso atípico, afasta-se definitivamente a hipótese de um surto do de "vaca louca". Conhecida cientificamente como Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doença neurodegenerativa normalmente está associada à ingestão de farinha de carne e ossos de animais infectados. Em média, a idade dos animais infectados pelo tipo clássico da doença é de 2 a 5 anos. O Brasil nunca registrou um caso clássico e detém hoje o status de risco "insignificante", conferido pela OIE. No caso atípico, os animais não contraem a doença por meio da alimentação, mas espontaneamente devido à idade mais avançada - em geral, acima de dez anos. No caso mato-grossense, a vaca doente tinha 12 anos. Além disso, o animal se alimentou apenas de pasto e sal mineral. O uso de farinha de carne e ossos na dieta bovina é proibido no Brasil. Também pesa a favor do país os exames realizados com 49 bovinos em regiões onde a vaca doente foi encontrada - os exames de todos deram negativo para a "vaca louca". Na BM&FBovespa, o efeito da doença é praticamente nulo. Desde que o Ministério da Agricultura reconheceu a suspeita, as ações da JBS subiram 3,4%, as da Marfrig, 7,6% e as da Minerva recuaram 0,3%. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 09/05/2014))
topoPecuaristas de Mato Grosso reduziram a intenção de confinamento este ano. A queda chega a 10,2% na comparação com 2013, aponta o 1º Levantamento das Intenções de Confinamento realizado pelo Instituto ...((Jornal A Gazeta/MT – 09/05/2014))
Pecuaristas de Mato Grosso reduziram a intenção de confinamento este ano. A queda chega a 10,2% na comparação com 2013, aponta o 1º Levantamento das Intenções de Confinamento realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apurado a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). De acordo com o estudo, em 2014 a perspectiva é que 726,660 mil animais sejam ser terminados no cocho, enquanto em abril de 2013 chegou a 809,550 mil cabeças. Caso se confirme esta intenção, 2014 deverá ser fechado com 1,2% a mais de animais confinados, uma vez que 717,826 mil foram confinados em 2013. O principal motivo para a retração registrada na 1ª expectativa do ano é o custo. Em 2013, a investimento diário para confirmar era de R$ 4,96, este ano o custo é de R$ 5,45, alta de 9,8%. A cautela do pecuarista é avaliada positivamente pelo superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Segundo ele, confinamento é uma questão de estratégia, de contabilidade. Para ser lucrativo, o preço de venda deve superar os custos. “A cada ano é possível notar o maior cuidado do produtor na hora de tomar a decisão com relação ao confinamento. Este é um negócio e por isso é preciso planejar, fazer as contas para não ter prejuízos no final. Para Vacari, 2014 é marcado por um bom momento com relação a preço de arroba, porém, a atividade possui outras variáveis. “O bom resultado na pecuária não depende somente do preço, mas de renda. Que é a diferença entre o que se ganha e o que é investido para produzir”. De acordo com o levantamento do Imea, a perspectiva de preço futuro é inferior ao praticado atualmente no mercado físico de Mato Grosso, variando entre R$ 106,20 em setembro e R$ 109,99 em novembro, quando será registrado o pico. O analista do Imea, Fábio da Silva destaca que com o custo de R$ 5,45, um negócio viável seria com o preço da arroba superior a R$ 111, o que não está previsto no mercado futuro. (Jornal A Gazeta/MT – 09/05/2014) ((Jornal A Gazeta/MT – 09/05/2014))
topoAs expectativas para o confinamento de bovinos, em Mato Grosso, este ano reduziram 10,2% em comparação com o mesmo período de 2013. A percepção vem do 1º Levantamento das Intenções de Confinamento rea...((Portal Diário de Cuiabá/MT – 09/05/2014))
As expectativas para o confinamento de bovinos, em Mato Grosso, este ano reduziram 10,2% em comparação com o mesmo período de 2013. A percepção vem do 1º Levantamento das Intenções de Confinamento realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). De acordo com o estudo, este ano a perspectiva é de que 726.660 animais sejam terminados no cocho, enquanto em abril de 2013 este volume era estimado em 809.550 cabeças. Caso se confirme esta intenção, 2014 deverá ser fechado com 1,2% a mais de animais confinados, uma vez que 717.826 foram confinados em 2013. O principal motivo para a retração registrada na primeira expectativa do ano é o custo. Em 2013, a investimento diário para confirmar era de R$ 4,96, este ano o custo é de R$ 5,45, alta de 9,8%. A cautela do pecuarista é vista com bons olhos pelo superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Como destaca, confinamento é uma questão de estratégia, de contabilidade, para ser lucrativo, o preço de venda deve superar os custos. “A cada ano é possível notar o maior cuidado do produtor na hora de tomar a decisão com relação à modalidade. Este é um negócio e por isso é preciso planejar, fazer as contas para não ter prejuízos no final”. Para Vacari, 2014 é marcado por um bom momento com relação ao preço da arroba, porém, a atividade detém outras variáveis. “O bom resultado na pecuária não depende somente de preço, mas de renda. Que é a diferença entre o que se ganha e o que é investido para produzir”. FUTURO - De acordo com o levantamento do Imea, a perspectiva de preço futuro é inferior ao que é praticado atualmente no mercado físico de Mato Grosso, variando entre R$ 106,20 em setembro e 109,99 em novembro, quando será registrado o pico. O analista do Imea, Fábio da Silva, destaca que com o custo de R$ 5,45, um negócio viável seria com o preço da arroba superior a R$ 111, o que não está previsto no mercado futuro. “Somando o preço do boi magro com o custo diário do confinamento, para não ter prejuízo seria necessário ter uma arroba superior ao que vem sendo precificada atualmente. O que, por enquanto, ainda não está sinalizado”. CUSTOS - Entre os itens mais caros que compõem os investimentos, estão o animal e a alimentação, justamente os que apresentaram maior alta nos últimos meses. “A valorização do animal está em torno de 20% e o da alimentação em 10% e estes são os que causam maior impacto no fechamento das contas”, analisa Fábio da Silva. Vacari afirma que o menor entusiasmo dos pecuaristas mato-grossenses com relação aos demais é fruto do cuidado maior que os mesmos possuem. “Algumas pesquisas apontaram expectativa de aumento de até 10% de alta nos confinamentos brasileiros. Em Mato Grosso já sofremos, em outros anos, com os prejuízos causados por uma decisão precipitada”. Do total de confinadores entrevistados, 32,72% afirmaram que não irão confirmar em 2014, 17,90% ainda não tomaram a decisão e 50,26% estão confiantes em investir na atividade. Com relação à capacidade estática dos confinamentos, houve uma redução de 8 mil animais, passando de 891 mil para 883 mil a capacidade. (Portal Diário de Cuiabá/MT – 09/05/2014) ((Portal Diário de Cuiabá/MT – 09/05/2014))
topoO diagnóstico de gestação é parte importante do manejo reprodutivo e deve ser feito o mais precocemente possível, depois da estação de monta. Com o auxilio da ultrassonografia, o diagnóstico pode ser ...((Portal O Leite/SC – 08/05/2014))
O diagnóstico de gestação é parte importante do manejo reprodutivo e deve ser feito o mais precocemente possível, depois da estação de monta. Com o auxilio da ultrassonografia, o diagnóstico pode ser feito 30 dias depois do término da estação de monta. Por palpação retal, deve ser realizado 45 dias após a estação. A pesquisadora da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Alessandra Nicacio, explica que quanto mais precoce for feito o diagnóstico, mais cedo o produtor pode decidir o que fazer com o animal: manter ou descartar. "Se a vaca estiver prenhe, já deve ser separada para o lote de vacas prenhes, que devem ter um manejo diferenciado, principalmente, na época de parto, pois acompanha-se a condição corporal durante o pré-parto, além de os animais serem mantidos em um piquete maternidade", diz. Caso a estação de monta não tenha gerado bons índices de prenhez, uma opção é fazer a contra-estação - no meio do ano - que seria uma segunda estação de monta, com as vacas que não emprenharam na primeira. Normalmente a estação de monta acontece entre outubro/novembro até janeiro e, às vezes, fevereiro. "Depende da fazenda e do período de chuvas, pois a estação começa juntamente ao período chuvoso", afirma a pesquisadora. Ela alerta que em muitas fazendas o diagnóstico é feito somente no período da desmama, que ocorre por volta de maio, o que resulta numa perda de tempo sobre a decisão do que fazer com o animal, atrasando os descartes e gerando prejuízos econômicos. Métodos A diferença entre fazer o diagnóstico por palpação retal e ultrassonografia é que o ultrassom possibilita mais informações como viabilidade fetal, visualização de alteração de útero, permite diferenciar o conteúdo uterino para diagnosticar processos infecciosos, ou seja, possibilita o diagnóstico mais preciso da prenhez e da condição da vaca. "Por isso, o ideal é trabalhar com ultrassom que tem resultado mais rápido e eficiente. Outra vantagem é que, por volta de 60 dias de gestação, já é possível ver o sexo do feto", finaliza Alessandra. (Portal O Leite/SC – 08/05/2014) ((Portal O Leite/SC – 08/05/2014))
topoMercado disputado, com os frigoríficos tentando pagar menos pela arroba ao mesmo tempo em que a oferta restrita não permite redução na referência de preços. Em São Paulo, existem indústrias ofertando ...((Portal BeefWorld/SP – 08/05/2014))
Mercado disputado, com os frigoríficos tentando pagar menos pela arroba ao mesmo tempo em que a oferta restrita não permite redução na referência de preços. Em São Paulo, existem indústrias ofertando R$120,00/@, à vista, algumas fora das compras, com escalas acima de uma semana e outros compradores realizando negócios em R$125,00/@, nas mesmas condições. As programações de abate mais longas são feitas mediante pagamentos maiores ou compra em estados vizinhos. A estabilidade na maioria das praças demonstra a dificuldade dos frigoríficos em conseguir reduzir o preço da arroba. A entrega mais volumosa de boiadas, que sazonalmente ocorre em maio, não dá sinais de estar ocorrendo. Em Mato Grosso e em Goiás, são comuns compras realizadas por preços acima da referência. No mercado atacadista de carne bovina, preços estáveis. O período de melhores vendas do mês não impactou os preços. (Portal BeefWorld/SP – 08/05/2014) ((Portal BeefWorld/SP – 08/05/2014))
topoO grande desafio da pecuária brasileira é produzir proteína de origem animal (carne, leite e seus derivados), com sustentabilidade, em demanda crescente sem aumentar a área de produção e com mitigação...((Portal BeefWorld/SP – 08/05/2014))
O grande desafio da pecuária brasileira é produzir proteína de origem animal (carne, leite e seus derivados), com sustentabilidade, em demanda crescente sem aumentar a área de produção e com mitigação dos impactos ambientais. Segundo o IBGE, as propriedades brasileiras possuem cerca de uma unidade animal (UA) por hectare, o que corresponde a 450 kg de peso vivo, ou seja, em média uma vaca adulta. Indicador este que já é um desafio, mesmo considerando que existem diversidades de taxa de lotação no Brasil pecuário (desde 0,5 UA/ha a mais de 10 UA/ha). As estimativas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) são de que, até o ano de 2050, o mundo terá de produzir 470 milhões de toneladas de carnes para atender ao mercado consumidor projetado para mais de nove bilhões de habitantes. A mesma Organização estimou em 308 milhões de toneladas a produção mundial de carne em 2013. Nesse cenário, o Brasil surge como um dos principais países do mundo capazes de colaborar para o alcance dessa crescente demanda. Há expectativas de abastecermos cerca de 40% das demandas de alimentos neste horizonte temporal. Algumas tecnologias disponíveis corroboram com o aumento dessa produtividade, entre elas destaca-se o manejo sanitário. As doenças impactam negativamente, direta e indiretamente, os sistemas de produção bovinos, quer seja por causarem atraso no desenvolvimento ou óbito do animal, por serem transmissíveis ao ser humano - no caso das zoonoses - ou por resultarem em restrições mercadológicas à carne bovina e seus derivados. A febre aftosa é uma das doenças de maior impacto na sanidade animal. A ocorrência de focos da doença determina o fechamento das exportações, tendo em vista ser uma doença classificada pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) como transmissível e com alto e rápido potencial de disseminação. Em 2006, a FAO estimou uma queda de 9% na exportação de carne bovina brasileira, considerando a proibição de importação de carne dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, em função do foco de febre aftosa registrado em outubro de 2005. Não obstante, em função dos esforços somados após o foco de 2005, em 2007 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma avaliação sobre a imunidade resultante das campanhas de vacinação contra a febre aftosa. A conclusão foi que os índices de registro observados entre os produtores entrevistados foram compatíveis com os altos índices de cobertura imunitária observados no estudo. Os resultados da vacinação contra a doença, do 2º semestre de 2013 no Brasil, publicados pelo Mapa, apontaram uma cobertura vacinal de 99,51% no País. Mato Grosso do Sul e Paraná fecharam 2013 com 99,32 e 96,80% de cobertura vacinal, respectivamente. Esses dados mostram a conscientização do produtor rural quanto à importância de seu papel no combate à febre aftosa. Assim, somando os esforços de todos os segmentos e elos da cadeia produtiva – governo, produtor rural, indústria e mercado - o Brasil tem tudo para se firmar como grande fornecedor mundial de proteína de origem animal de qualidade. Desta forma, atenderá à demanda dos mercados consumidores mais exigentes, dos diferentes nichos, e que estão dispostos a pagar pelo padrão de conformidade que almejam à sua mesa. Iniciamos a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa em 2014. Precisamos (todos os atores desta importante cadeia produtiva) continuar cumprindo nosso papel. Cada um plantando a sua semente, pois a certeza dos bons frutos é garantida. A segurança em consumir uma carne brasileira com qualidade, no Brasil ou no mundo, não tem preço. Faça a sua parte nesta história de sucesso. (Portal BeefWorld/SP – 08/05/2014) ((Portal BeefWorld/SP – 08/05/2014))
topoVenda de laticínios está vetada a duas empresas Dois empresários da indústria de laticínios do Rio Grande do Sul foram presos ontem sob suspeita de comercializar leite adulterado. Ércio Klein, diretor...((Jornal Folha de São Paulo, Cotidiano/SP – 09/05/2014))
Venda de laticínios está vetada a duas empresas Dois empresários da indústria de laticínios do Rio Grande do Sul foram presos ontem sob suspeita de comercializar leite adulterado. Ércio Klein, diretor da Pavlat, e Sérgio Seewald, da Hollmann, foram detidos respectivamente nos municípios de Paverama e Imigrante. Um terceiro suspeito, Jonatas Krombauer, da Hollmann, também foi detido. Segundo a Promotoria, os três estão presos preventivamente no presídio de Lajeado. Também foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão nas indústrias. A ação faz parte de uma operação do Ministério Público gaúcho para desarticular esquemas de fraude na venda de leite no Sul do país. Segundo o promotor Mauro Rockenbach, os suspeitos tiveram o sigilo telefônico quebrado por autorização da Justiça, e o Ministério Público acompanhou as supostas fraudes durante oito meses. "Eles sempre pediam aos funcionários para acrescentarem soda cáustica e água no leite. Mas essa adição não deveria ser registrada nas fichas", afirma Rockenbach. Na investigação, foram colhidas 91 amostras do leite produzidas pelas indústrias desde o ano passado. Análises clínicas indicaram que a composição do alimento havia sido modificada e estava fora do padrão. A substância que alterou o leite ainda não foi detectada. Segundo o promotor, porém, um cruzamento de dados com a Receita Federal indica que as empresas tinham "milhares de notas fiscais" de produtos como ureia, peróxido de hidrogênio, cloreto de sódio e soda cáustica --que possivelmente foram adicionados ao alimento. As indústrias investigadas estão sob intervenção do Ministério da Agricultura, por tempo indeterminado. Elas só poderão comercializar leite e derivados depois que seus produtos forem aprovados em testes de qualidade. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Pavlat informou que só se pronunciará sobre o caso após ser notificada oficialmente pelo Ministério Público. A reportagem não conseguiu localizar representante da Hollmann. (Jornal Folha de São Paulo, Cotidiano/SP – 09/05/2014) ((Jornal Folha de São Paulo, Cotidiano/SP – 09/05/2014))
topoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) colocou as empresas de laticínios do Rio Grande do Sul - Pavlat e Hollmann - sob Regime Especial de Fiscalização (REF). A sanção administra...((Portal Agrosoft/MG – 09/05/2014))
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) colocou as empresas de laticínios do Rio Grande do Sul - Pavlat e Hollmann - sob Regime Especial de Fiscalização (REF). A sanção administrativa foi aplicada em função das suspeitas de que as indústricas vendiam leite adulterado ou fora dos padrões sanitários. Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, cerca de 1 milhão de litros do produto foram comercializados desde janeiro de 2013, quando começaram as investigações que servem de base para a Operação Leite Compen$ado, deflagrada em maio do ano passado e cuja quinta fase foi feita ontem (08/05/14), com a prisão dos donos da Pavlat e da Hollmann, além de um executivo da última empresa. De acordo com o ministério, durante o prazo de vigência do regime especial, as ações de inspeção nas empresas serão intensificadas e nenhum produto é liberado para comercialização até que resultados de análises oficiais de cada lote produzido demonstrem estar em conformidade com os padrões. Só então o produto é liberado ao consumo. Além das ações de fiscalização, uma vez descoberta uma nova fraude, as empresas ficam obrigadas a incluir análises específicas dentro do programa de controle de qualidade. Mais cedo, o ministro Neri Geller declarou que a nova fase da Operação Leite Compen$ado indica que o sistema de defesa sanitária do país "está funcionando" de forma adequada. "[Isso] Demonstra que a defesa está funcionando. A fiscalização do Ministério da Agricultura está funcionado. Estamos com equipe comprometida", disse Geller. De acordo com a professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mirna Gigante, a legislação brasileira proíbe a presença, em qualquer volume, dos produtos mencionados pelo Ministério Público. "No leite cru, não é permitida a adição de nenhum produto, seja durante a coleta ou o transporte em caminhões refrigerados. Ou seja, dos postos de captação até chegar à indústria processadora, nenhum conservante pode ser adicionado. Já durante o processamento do leite UHT [ou longa vida, vendido em caixas], a legislação permite que a indústria adicione o citrato ao leite UHT, de acordo com a Portaria 370, de 1997, do Ministério da Agricultura. Soda cáustica, bicarbonato de sódio, água oxigenada [...] Nada disso é para ser adicionado e [se encontrados no leite] indicam que houve uma adição fraudulenta desses compostos". Segundo os promotores do Ministério Público do Rio Grande do Sul, responsáveis por coordenar a operação deflagrada com o apoio do ministério e da Receita estadual, há provas de que não só os responsáveis pelas duas empresas que sabiam que os produtos colocados à venda estavam fora dos padrões sanitários, apresentando uma série de problemas decorrentes do manuseio e das más condições de transporte e fabricação, mas também de que os funcionários das duas empresas eram orientados a adulterar o leite comprado de produtores rurais gaúchos. Segundo o Ministério Público estadual, os três homens presos hoje davam ordens para que seus subordinados corrigissem a acidez do leite cru prestes a estragar, adicionando-lhe diversos produtos, como soda cáustica, bicarbonato de sódio, água oxigenada, citrato, entre outros. Ainda segundo o MP, amostras do produto inspecionado apontam a presença de água e de leite azedo e o volume das substâncias citadas que as empresas compravam chama a atenção. (Portal Agrosoft/MG – 09/05/2014) ((Portal Agrosoft/MG – 09/05/2014))
topoOs donos de duas empresas de laticínos do Rio Grande do Sul foram presos na manhã de ontem (08/05/14), acusados de ordenar a adição de produtos como soda cáustica, bicarbonato de sódio e água oxigenad...((Portal Agrosoft/MG – 09/05/2014))
Os donos de duas empresas de laticínos do Rio Grande do Sul foram presos na manhã de ontem (08/05/14), acusados de ordenar a adição de produtos como soda cáustica, bicarbonato de sódio e água oxigenada ao leite produzido nas fábricas Pavlat, no município de Paverama (RS); e Hollmann, em Imigrante (RS). Além dos empresários, a Brigada Militar também deteve o responsável pela política leiteira da Hollmann. As prisões e a apreensão de documentos fazem parte da quinta fase de investigações da Operação Leite Compen$ado, deflagada há exatamente um ano pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Receita Estadual. Ao todo, a Justiça expediu 15 mandados de busca e apreensão e três de prisão que estão sendo cumpridos nas cidades gaúchas de Paverama, Imigrante,Teutônia, Arroio do Meio, Encantado, Venâncio Aires, Marques de Souza, Travesseiro, Novo Hamburgo e Cruzeiro do Sul. Também foram expedidos mandados de apreensão para 34 caminhões usados para transportar o leite adulterado. Segundo os promotores responsáveis por coordenar a operação, Mauro Rockenbach e Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, os produtos adicionados ao leite eram usadas para corrigir a acidez do leite cru que, por estar se deteriorando, seria inutilizado. As empresas investigadas adquiriram esses produtos químicos em larga escala, o que chamou a atenção das autoridades. Noventa e um laudos de testes realizados com os produtos detectaram que o leite não atendia às normas de qualidade exigidas pelo Ministério da Agricultura. Além da acusação de adicionar água ao leite cru refrigerado, a Hollmann também é suspeita de colocar à venda produto em estado de deterioração, causada justamente pela proliferação de microorganismos. Já nas amostras de leite UHT da Pavlat foi constatado que, mesmo dentro da validade, o produto já estava em estado de decomposição. O Ministério Público garante que todos os lotes do produto da Pavlat sob suspeição já foram recolhidos dos mercados. Treze pessoas foram presas nas quatro primeiras fases da Operação Leite Compen$ado. Dessas, quatro já estão respondendo em liberdade. Até o momento, 26 pessoas foram denunciadas por participar do esquema. Seis dos 15 denunciados na primeira fase da operação inclusive já foram condenados em primeira instância, na Comarca de Ibirubá. De acordo com o Ministério Público estadual, são eles João Cristiano Pranke Marx (pena de 18 anos e seis meses de reclusão em regime fechado); Angélica Caponi Marx (nove anos e sete meses de reclusão em regime fechado); João Irio Marx (nove anos e sete meses de reclusão em regime fechado); Daniel Riet Villanova (11 anos e sete meses em regime fechado); Alexandre Caponi (nove anos, três meses e 12 dias em regime fechado) e Paulo Cesar Chiesa (dois anos e um mês de reclusão em regime semi-aberto). As ações civis coletivas de consumo contra as pessoas físicas e jurídicas envolvidas na fraude já contabilizam 117 bens indisponibilizados, sendo 90 veículos e 27 imóveis, avaliados em aproximadamente R$ 10 milhões. Além disso, durante toda a operação, já foram apreendidos 32 caminhões usados para transportar o leite adulterado. Como resultado das assinaturas dos termos de Ajustamento de Conduta com indústrias de laticínios, já foram revertidos para órgãos públicos, através de doações de bens, cerca de R$ 8 milhões. A Agência Brasil tentou ouvir os representantes da Hollmann e da Pavlat por meio dos telefones informados nos sites das empresas, mas não conseguiu contato. (Portal Agrosoft/MG – 09/05/2014) ((Portal Agrosoft/MG – 09/05/2014))
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