A abertura oficial do II Fórum dos Vereadores, ontem (27), no Centro de Eventos da Associação Brasileira de Criadores de Gado Zebu (ABCZ), contou com a presença de várias autoridades políticas, independente de bandeira partidária. Além do presidente da Câmara Municipal de Uberaba, vereador Elmar Goulart (SDD), que conduziu os trabalhos, também estiveram presentes: o prefeito de Uberaba e presidente da Amvale, Paulo Piau (PMDB); o prefeito de Campo Florido e vice presidente da Associação, Ademir de Melo; os vereadores Afrânio Cardoso de Lara (Pros) e Edmilson de Paula (PRTB), que foram os autores dessa iniciativa; os deputados federais Marcos Montes (PSD) e Aelton Freitas (PR); os deputados estaduais Tony Carlos (PMDB) e Antônio Lerin (PSB); e representante da ABCZ, Frederico Diamantino. Durante o evento, o presidente Elmar agradeceu a parceria na iniciativa, dizendo que o objetivo do fórum é alinhar o pensamento em busca do desenvolvimento dos municípios. Ele acrescentou que o confronto de opiniões respeitosas será sempre irrigado com discussões proveitosas durante esse evento, porque, como parlamentares, precisam disso para amenizar as dificuldades de toda a comunidade. Já o prefeito Paulo Piau reconheceu que esta é uma forma de as Câmaras avançarem para o desenvolvimento e propôs uma reflexão em relação a Uberaba, que sempre foi referência para o Brasil Central. “Os poderes Executivo e Legislativo existem para dar continuidade às ações que dão certo e mudar o que precisa ser melhorado”, completou Piau, dizendo que, se mais encontros como esse tivessem sido realizados, com certeza, cidades menores ao nosso redor estariam mais desenvolvidas. O evento contou com mais de 550 inscrições, mas só cerca de duzentas pessoas estiveram presentes no primeiro dia. A primeira palestra proferida teve o tema: “A fiscalização dos atos do Executivo: execução orçamentária e contas publicas”, ministrado por Marconi Braba, que é mestre em Administração pela Fundação João Pinheiro, advogado pela Fumec, economista pela PUC/MG, analista de controle externo e assessor conselheiro do TCEMG, além de professor de curso de pós-graduação do Senac e da escola de contas do TCEMG. Em seguida, o pré-candidato a deputado federal pelo PT, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, proferiu a palestra sobre “O papel do vereador, direitos, deveres, responsabilidades e prerrogativas”. Câmaras de Minas – O presidente da Associação Mineira das Câmaras de Minas Gerais, Sindoval Alves Cordeiro (PSL), informou que está lutando para a classe de vereadores ter mais união e conhecimento. Ele contou que a associação tem 40 Legislativos filiados com a região sudeste e agora estão realizando uma campanha para filiar Câmaras do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com o objetivo de fortalecer a categoria. “As Câmaras Municipais estão bem achatadas. Primeiro, porque teve deputado que quis acabar com esse poder e depois porque somos lembrados somente durante a eleição”, comentou. Ao ser questionado sobre o fato de algumas Câmaras não terem aumentado a representatividade, como foi o caso de Uberaba, ele informou que vai trabalhar para mudar isso na próxima legislatura. (Portal Jornal de Uberaba/MG – 27/05/2014) ((Portal Jornal de Uberaba/MG – 27/05/2014))

Com aquisição, subsidiária da brasileira se tornaria líder em processados de carnes A produtora de carne de frango Pilgrims Pride, subsidiária da brasileira JBS nos EUA, ofereceu US$ 6,4 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) pela compra da empresa americana de alimentos processados Hillshire Brands. O negócio elevaria a receita líquida da Pilgrims de US$ 8,4 bilhões (R$ 18,8 bilhões) para US$ 12,4 bilhões (R$ 27,7 bilhões) ao ano, segundo a companhia, ultrapassando o faturamento da Hormel Foods (US$ 9 bilhões), que ocupa o primeiro lugar entre os processadores de carne nos EUA. A oferta ocorre no momento em que a Hillshire Brands negocia a aquisição do grupo de legumes congelados Pinnacle Foods. Na proposta enviada pela Pilgrims, o diretor-executivo da empresa, Bill Lovette, diz esperar que os acionistas e a direção da Hillshire percebam que sua oferta é "superior" ao negócio com a Pinnacle. A união entre a Hillshire e a Pinnacle garantiria uma receita conjunta de US$ 6,6 bilhões (R$ 14,8 bilhões). A oferta da Pilgrims, de US$ 45 (R$ 100) por ação, em dinheiro, representa um prêmio de 25% sobre o preço médio dos papéis da Hillshire negociados após o anúncio da aquisição da Pinnacle. Em nota, a Hillshire Brands disse que analisaria "de forma minuciosa" a proposta da subsidiária da JBS, a maior empresa de proteína animal do mundo, com seus assessores financeiros e jurídicos. A companhia, no entanto, disse acreditar fortemente "nos méritos estratégicos e no potencial de criação de valor oferecidos pela transação" com a Pinnacle. Segundo o diretor financeiro da Pilgrims, Fabio Sandri, a sua proposta depende da rescisão do acordo de fusão da Hillshire com Pinnacle. "A aquisição da Hillshire iria acelerar nossos objetivos estratégicos e criar uma empresa de nível global de alimentos de proteína, com um grande portfólio de marcas." O CEO da JBS, Wesley Batista, também ressaltou, em uma teleconferência com investidores, a importância do negócio: "Essa transação está alinhada com a estratégia global da JBS de subir na cadeia de valor em direção a produtos de valor agregado." A compra poderia ser fechada até o terceiro trimestre, segundo a Pilgrims. Com sede em Chicago, a Hillshire é uma das líderes no mercado americano de alimentos a base de carnes, com uma receita anual de US$ 4 bilhões (R$ 9 bilhões). Em seu portfólio estão marcas como Jimmy Dean, Ball Park, Hillshire Farms e Sara Lee. Essa não é a primeira vez que a JBS tenta comprar a Hillshire, precedida pela Sara Lee. Em dezembro de 2010, a empresa brasileira teria oferecido US$ 17,50 por ação da Sara Lee, que dois anos depois separou os seus negócios de carne (Hillshire) e de café. No Brasil, em linha com sua estratégia de ampliar participação em segmentos de maior valor agregado, a JBS adquiriu no ano passado a Seara Foods, atualmente incluída na divisão JBS Foods, de alimentos processados. Na última semana, a JBS Foods pediu registro para uma oferta inicial de ações. A emissão pode movimentar cerca de R$ 5 bilhões, segundo fonte citada pela Reuters. (Jornal Folha de São Paulo, Mercado - 28/05/2014) ((Jornal Folha de São Paulo, Mercado - 28/05/2014))

Produtor está recebendo R$ 3,31 A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul, realizada em 26 de maio, apontou estabilidade no mercado, ficando o preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente no Estado em R$ 3,31. O valor da saca de 60 quilos do milho ficou em R$ 25,90 (anterior R$ 27,08) e o farelo de soja ficou em R$ 1.136,66 para pagamento à vista (anterior R$ 1.092,50) e em R$ 1.143,33 com 30 dias de prazo (anterior R$ 1.098,75). Agroindústrias e cooperativas. O preço médio do suíno agroindustrial (integrado) permanece em R$ 2,91. As agroindústrias e cooperativas apresentaram as seguintes cotações: Cotrel R$ 3,00; Cosuel/Dália Alimentos R$ 2,90; Cotrijuí R$ 2,85; Cooperativa Languiru R$ 2,90; Cooperativa Majestade R$ 2,90; Ouro do Sul R$ 3,00; Alibem R$ 2,90; BRF R$ 2,90; JBS R$ 2,90; e Pamplona R$ 2,90. (Portal Feed&Food/SP – 27/05/2014) ((Portal Feed&Food/SP – 27/05/2014))

O custo de produção do frango chegou a R$ 2,24/kg em abril no país, o maior patamar dos últimos 16 meses, informou a Embrapa Suínos e Aves em levantamento mensal.... O custo de produção do frango chegou a R$ 2,24/kg em abril no país, o maior patamar dos últimos 16 meses, informou a Embrapa Suínos e Aves em levantamento mensal. O valor é 4% maior do que o registrado no mês anterior e 21% superior ao de abril de 2013. Na prática, o indicador da Embrapa aponta que o fantasma que provocou crise na avicultura em 2012 voltou a assombrar o setor no mês passado. Segundo a Embrapa Suínos e Aves, o custo apontado para abril é apenas R$ 0,13 (ou 5%) abaixo do recorde de R$ 2,37, apurado em agosto de 2012. Na época, o setor avícola foi forçado a reduzir a produção em razão de uma forte crise econômica. A expectativa é de recuo dos custos em maio, com a cotação do milho em queda gradual. A alta é atribuída também à sustentação das cotações do complexo soja em patamares elevados e ao aumento no preço dos pintinhos de um dia, conforme a Central de Informações de Aves e Suínos (Cias). No primeiro quadrimestre do ano passado, os custos estavam em queda. (Portal Ave World/SP – 27/05/2014) ((Portal Ave World/SP – 27/05/2014))

Em decorrência do surto de raiva herbívora na região centro sul do Rio Grande do Sul, a Secretaria da Agricultura tem intensificado as ações de educação sanitária e visitas a propriedades rurais. A orientação é que os produtores vacinem seus rebanhos, reaplicando a vacina 21 dias após a primeira dose. Além disso, é importante comunicar a Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) sobre ocorrência de sinais clínicos nos animais e a presença de refúgios com morcegos hematófagos nas propriedades. (Revista AG do Criador/RS – Maio. 14 – pg 58) ((Revista AG do Criador/RS – Maio. 14 – pg 58))

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,36% na terceira prévia de maio. O número representa uma alta menor em relação a segunda leitura do mês, quando apresentou um avanço de 0,42%. O resultado foi apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na categoria Alimentação, o índice passou de 0,87% na leitura anterior para 0,90% na terceira semana de maio. Em Despesas Pessoais, o índice passou para 0,85%, de 0,82%. (Jornal DCI/SP – 28/05/2014) ((Jornal DCI/SP – 28/05/2014))

O Plano Safra da Agricultura Familiar para o período 2014/2015, lançado ontem (26), pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto, terá R$ 24,1 bilhões para investimento e custeio. O valor representa aumento de 14,7% em relação à safra anterior. As taxas de juros foram mantidas e variam de 0,5% a 3,5%. Uma das novas ações do plano é o Pronaf Produção Orientada, linha de crédito voltada para a produção sustentável de alimentos, com foco nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A linha é direcionada para projetos de sistemas agroflorestais, convivência com o semiárido, agroecologia e produção de alimentos para abastecimento de centros urbanos. O limite de crédito é R$ 40 mil e é garantida assistência técnica até R$ 3,3 mil. (Jornal Correio do Tocantins/PA – 28/05/2014) ((Jornal Correio do Tocantins/PA – 28/05/2014))

Para promover o desenvolvimento das propriedades rurais, debater ações, desafios e questões de sucessão familiar e trazer à tona assuntos ligados à agricultura familiar, em especial a produção leiteira no campo, será realizado, nesta quarta-feira (28), o I Seminário de Agricultura Familiar de David Canabarro. O evento ocorrerá no Módulo Esportivo Municipal Guilherme Oro e no CTG David Canabarro. Devem participar cerca de 100 pessoas. Na parte da manhã, os temas abordados nas palestras serão sucessão familiar e mercado futuro de alimentos. À tarde, cinco estações de campo apresentarão os temas abelhas mirim, fruticultura, produção de silagem para gado leiteiro, qualidade do leite e criação de terneiras. A promoção do Seminário é da Emater/RS-Ascar, Prefeitura de David Canabarro, Secretarias Municipais da Agricultura, da Educação e Cultura, Departamento do Meio Ambiente, Inspetoria Veterinária, Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuários, Cooperativa Santa Clara, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Paróquia Sagrada Família e Cooperativa de Fruticultores Familiares. (Portal Página Rural/RS – 27/05/2014) ((Portal Página Rural/RS – 27/05/2014))

Após anos de luta em diferentes encontros regionais e nacionais, o gado curraleiro pé-duro foi reconhecido como raça brasileira, por meio de uma portaria do Ministério da Agricultura. O anúncio de Paulo Moura, da Associação Brasileira dos Criadores de Gado Curraleiro Pé-Duro (ABCGCPD), encontrou ressonância no Auditório Augusto Gontijo, no decorrer do 4º Seminário sobre Gado Curraleiro Pé-Duro e Pantaneiro, iniciado na última segunda-feira (26), e término ocorrido ontem, como parte da programação da 69ª Exposição Agropecuária de Goiânia, no Parque Agropecuário de Goiânia. O título autoriza a associação de criadores, que fica em Teresina, a efetuar os registros genealógicos desses animais. O curraleiro pé-duro é rústico e bastante adaptado ao clima do sertão. O animal, a exemplo de outras raças, chegou ao Brasil pelos colonizadores portugueses. O gado pé-duro, considerado um animal de pequeno porte, pesa uma média de 300 quilos. Em casos de matrizes leiteiras, sua produção chega a oito litros por vaca/dia. Suas características morfológicas apontam-no com peso de 380 quilos para os machos e 300 quilos para as fêmeas, altura mínima de 1,10 para os machos e 1 metro para as fêmeas. O pequeno porte do bovino curraleiro pé-duro é atribuído provavelmente à ação seletiva natural em condições nutricionais precárias, com escassez de alimentos e água. Conforme os estudos a respeito da raça, este bovino consegue passar por períodos de restrição alimentar sem adquirir enfermidades. E, apesar de perder peso nesses períodos, consegue recuperá-los quando as condições voltam a ser favoráveis, sem a necessidade de suplementação alimentar, uma vez que aproveitam bem a vegetação nativa. A raça curraleira pé-duro permite também cruzamentos com raças zebuínas, tais como a guzerá, sindi, gir, nelore e a indubrasil, visando obter animais de maior peso quando adaptados a pastagens naturais, principalmente aos diversos tipos de Caatinga e com bons índices reprodutivos. O curraleiro permite ainda cruzamentos com raças leiteiras como a jérsei, holandesa, pardo suíço, guernsey, entre outras, para a obtenção de vacas resistentes ao calor e a uma alimentação de menor qualidade. Sua rusticidade é um dos pontos que chama a atenção dos pesquisadores, em particular da Embrapa. Graças a esses aspectos, o projeto da Associação do Gado Curraleiro Pé-Duro é promover o seu melhoramento genético, através de cruzamentos com outras raças. Segundo o pecuarista José Manoel Caixeta Haum, da Secretaria da Agricultura, “o curraleiro precisa despertar interesses econômicos para se tornar mais interessante aos criadores”. Adaptado às condições adversas da Caatinga e Cerrado, este animal, bastante rústico, oferece carne saborosa e baixo teor de gordura. Com o seu resgate, o caminho natural é promover o seu melhoramento genético, entende a professora Maria Florinda Souza, da Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG. O cruzamento mais recomendável seria o curraleiro com o zebu ou ainda com o bos taurus moderno. O último censo verificou um efetivo de cerca de cinco mil cabeças de curraleiro pé-duro no Brasil, em particular nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, entre os quais o Estado de Goiás. (Portal Diário da Manhã/GO – 27/05/2014) ((Portal Diário da Manhã/GO – 27/05/2014))

Um pecuarista de Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará, em um ano dobrou a produção de leite: um rebanho de 25 matrizes de girolando, que antes rendia cerca de 80 litros e era criado extensivamente, agora alcança 170 litros. O novo desempenho foi alcançado graças ao sistema de pastejo rotacionado, pelo qual a zona de trânsito e alimentação do gado é dividido em piquetes, alternados conforme a capacidade do capim. A transformação na propriedade de José Benedito Maciel, na vicinal Calça Amarela, começou com a instalação de uma unidade de observação instalada pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com a prefeitura. Quatro hectares de capim mombaça foram separados em 16 piquetes: a presença dos animais, então, passou a ser revezada entre os espaços, em média com dois dias em cada um, garantindo nutrição suficiente e preservação da pastagem, porque o procedimento poupa do esgotamento e ainda permite o tratamento com uréia durante o descanso da área. “Outra vantagem imensa que percebemos foi sanitária: ficamos perto de eliminar pragas como carrapato e berne. A boa saúde do capim é também a boa saúde do gado”, diz o chefe do escritório local da Emater em Ourilândia, o engenheiro agrônomo Flávio Elói. Um Dia de Campo demonstrando os resultados da experiência deve ser realizado até o fim do ano, a fim de despertar o interesse de outros produtores do município e de ser comprovar o potencial lucrativo para bancos liberadores de crédito rural. (Portal Agência Pará, Belém/PA – 27/05/2014) ((Portal Agência Pará, Belém/PA – 27/05/2014))

A arroba de boi recuou para R$ 120 nesta terça-feira (27). Compras menores dos frigoríficos, devido à redução de consumo, e oferta maior por parte dos pecuaristas, devido a uma piora nas condições dos pastos, provocaram a queda, segundo a Informa Economics FNP. (Jornal Folha de São Paulo, Mercado - 28/05/2014) ((Jornal Folha de São Paulo, Mercado - 28/05/2014))

A primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa de 2014 termina neste sábado (31), no estado de São Paulo. O produtor rural deve vacinar todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. Para garantir uma vacinação adequada, o pecuarista deve ter alguns cuidados. Segundo o veterinário Raul Mascarenhas, da Embrapa Pecuária Sudeste, durante a aplicação da vacina, esta deve ser armazenada em uma caixa de isopor com gelo, a uma temperatura entre 2°C e 8°C. Deve-se preferir o início da manhã e o final da tarde, que são os horários mais frescos, para a vacinação. A dose é de 5ml e deve ser aplicada, preferencialmente, no terço médio do pescoço (tábua do pescoço), com pistolas de vacinação e agulhas higienizadas. A agulha deve ser substituída com frequência para evitar a transmissão de outras doenças. “A reação vacinal, inchaço após a aplicação, é importante para o estabelecimento de uma imunidade mais duradoura, no entanto pode também haver formação de abscessos devido a uma aplicação errada em um local do animal que apresente sujeira, o que deve ser evitado”, explica Mascarenhas. A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária está sujeito a notificações e multas. A ação é indispensável para a erradicação da doença, que tem impactos negativos na pecuária brasileira. A doença A febre aftosa é uma doença viral, contagiosa, transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios. Também pode ser transmitida pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas que entraram em contato com animais doentes. Os principais sintomas são febre alta, aftas na boca, patas e nas tetas, perda de apetite, salivação e manqueira. A redução da produção de leite é significativa, além da perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. A morte é mais frequente em animais jovens ou debilitados. (Portal Página Rural/RS – 27/05/2014) ((Portal Página Rural/RS – 27/05/2014))

Valor pago ao vendedor corresponderá ao custo comercial do produto in natura A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou em 21 de maio, a proposta que obriga frigoríficos e abatedouros a remunerar os produtores de bovinos pelo couro dos animais. Conforme a proposta, o valor do couro deverá ser discriminado na nota fiscal, e o comprador não poderá alegar desinteresse pela aquisição do produto. O texto autorizado é o substitutivo do relator, deputado Fernando Giacobo (PR-PR), ao Projeto de Lei 5979/13, da deputada Sandra Rosado (PSB-RN). Ele prevê a criação do Sistema de Certificação do Couro Bovino e Bubalino. Pelo texto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) deverá criar sistema informatizado para recebimento de informações referentes à origem e às etapas de processamento do couro, sua transformação industrial e comercialização. A remuneração paga ao vendedor corresponderá ao valor comercial do couro in natura acrescido de bonificação pela qualidade do couro. Os critérios serão definidos em regulamento. Recorde histórico. De acordo com Giacobo, dados sobre a produção agropecuária, publicados em 19 de setembro de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o abate de bovinos no Brasil atingiu recorde histórico no 2º trimestre de 2013 – 8,5 milhões de cabeças. Segundo o levantamento, esse número representa aumento de 11,7% em relação ao mesmo período de 2012. O relator ressalta que o estudo do IBGE mostra que a comercialização de couro foi de 9,7 milhões de unidades no 2º trimestre de 2013, o que significaria crescimento de 8,5% sobre o volume negociado no 2º trimestre de 2012. “Do total do couro adquirido, 63,1% vinham de matadouros frigoríficos”, acrescenta. Giacobo relata ainda que pecuaristas de todas as regiões reclamam que os frigoríficos desconsideram, no pagamento, vários subprodutos do animal abatido, entre eles o couro. Com isso, de acordo com o deputado, o pecuarista recebe pelo couro de 7,0% a 8,0% do valor da arroba do boi gordo, em média. “Isso representa menos de 50,0% do valor pago aos produtores americanos e europeus”, diz. (Portal Feed&Food/SP – 27/05/2014) ((Portal Feed&Food/SP – 27/05/2014))

A Nestlé está rompendo parte de sua parceria como grupo da Nova Zelândia Fonterra, na América Latina. No Brasil, no entanto, a joint venture entre as duas, a Dairy Partners Americas (DPA), continua a operar a divisão de lácteos refrigerados.A multinacional suíça irá retomar e operar as fábricas de leite em pó no Brasil, Argentina, Equador e Colômbia. (Jornal Brasil Econômico/SP – 28/05/2014) ((Jornal Brasil Econômico/SP – 28/05/2014))

A multinacional suíça Nestlé anunciou ontem o fim da parceria que mantinha desde 2003 com a cooperativa neozelandesa Fonterra na área de captação de leite na América Latina. Denominada Dairy Partners Americas (DPA), a joint venture entre Nestlé e Fonterra liderava a captação de leite no Brasil. Em comunicado, a Nestlé informou que a parceria teve bom desempenho nos últimos dez anos. No entanto, justificou a empresa, "este é o momento certo para realinhar a parceira". As mudanças ainda dependem da aprovação dos órgãos reguladores. A decisão de alterar o "escopo" da parceria ocorre menos de cinco meses após a DPA inaugurar, com as presenças ilustres dos CEOs da Nestlé e da Fonterra, um centro de distribuição em Araras (SP) que recebeu investimentos de mais de R$ 90 milhões. À época, não havia qualquer indício de que a joint venture poderia ser rompida. O fim da parceira na área de captação não significa, porém, que a DPA foi totalmente encerrada. De acordo com a Nestlé, a joint venture com a Fonterra envolvia dois braços, sendo um relacionado à captação e produção de leite em pó e outro associado à comercialização de refrigerados lácteos, como o leite fermentado Chamyto. Com a mudança anunciada ontem, todas as fábricas de leite em pó antes operadas pela joint venture no Brasil, na Argentina, no Equador e na Colômbia voltam à propriedade e operação da Nestlé. Ao todo, são seis fábricas no Brasil. Em 2012, a DPA adquiriu 1,9 bilhão de litros de leite no Brasil, o maior volume entre todas as empresas do setor, conforme o último levantamento anual da Leite Brasil, associação que reúne produtores. No área de refrigerados lácteos, porém, a joint venture continuará existindo. No entanto, a Fonterra ficará com 51% do negócio no Brasil, e a Nestlé, com 49%. Antes, as duas parceiras tinham participações iguais. Para além das mudanças no Brasil, o negócio de leites líquidos da DPA no Equador ficará com a Nestlé, e o segmento de refrigerados e leites líquidos na Venezuela retornará para a Fonterra, que vai operar com um parceiro local no país. Na avaliação do analista Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria, o fim da parceria na captação de leite não deve trazer uma mudança estrutural para o mercado brasileiro de lácteos. "A Nestlé vai seguir firme como a empresa que mais capta e comercializa leite", afirma ele. O analista diz, porém, que o fim da parceria pode provocar alguma alteração na política de aquisição de leite por parte da empresa suíça. Atualmente, afirma Ribeiro, a DPA adquire cerca de 50% do leite no mercado spot, ou seja, de terceiros que não o próprio pecuarista. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/05/2014))

Em reunião do Subleite ontem, em Brasília, o Sindilat encaminhou agenda com técnicos do Ministério da Agricultura para a próxima semana. A ideia é discutir sugestões para serem adequadas à legislação, entre eles a contraprova no leite cru. (Jornal Correio do Povo/RS – 28/05/2014) ((Jornal Correio do Povo/RS – 28/05/2014))

Os participantes serão agrupados por região e cada um deles deverá apresentar o mínimo de 10 animais por raça. Serão avaliados três indicadores: teor de proteína bruta, contagem de células somáticas e teor de gordura. Os resultados serão divulgados pela DSNI Tortuga em novembro de- 2014, em São Paulo. (Revista AG do Criador/RS – Maio. 14 – pg 54) ((Revista AG do Criador/RS – Maio. 14 – pg 54))