Notícias do Agronegócio - boletim Nº 161 - 02/06/2014 Voltar

Rússia suspende importação dos EUA

A Rússia deve suspender temporariamente a importação de reprodutores, material genético e plasma de suínos dos Estados Unidos em função do surto de diarreia epidêmica suína. Não há informações de que ...((Jornal Correio do Povo/RS – 02/06/2014))


A Rússia deve suspender temporariamente a importação de reprodutores, material genético e plasma de suínos dos Estados Unidos em função do surto de diarreia epidêmica suína. Não há informações de que a restrição inclua importação de carne suína. A medida visa evitar a entrada dadoença no país e já havia sido solicitada em abril pela indústria brasileira ao Ministério da Agricultura (Mapa). Os principais importadores de suínos vivos dos EUA são a China, o México e a Rússia. (Jornal Correio do Povo/RS – 02/06/2014) ((Jornal Correio do Povo/RS – 02/06/2014))

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Javaporco destrói plantações e vira praga no interior de SP

Agricultores do interior paulista têm recorrido a cercas elétricas para evitar ataques de javaporcos, nome dado ao animal nascido do cruzamento entre o javali selvagem e o porco caipira. Os animais at...((Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 02/06/2014))


Agricultores do interior paulista têm recorrido a cercas elétricas para evitar ataques de javaporcos, nome dado ao animal nascido do cruzamento entre o javali selvagem e o porco caipira. Os animais atuam em bandos e dão prejuízos aos produtores um deles chegou a perder um quinto dos 500 hectares de milho. Um estudioso calcula em cem os focos dos bichos pelo interior. Nas regiões de Araçatuba, São José do Rio Preto e Bauru, pelo menos 70 plantações foram atacadas nos últimos 12 meses, segundo o engenheiro florestal Ernesto Sawaeda, que estuda o javaporco nessas regiões desde 1998. Produtor de Braúna, próximo a Araçatuba, Fabrício Carlos Moretto, 28, é um dos que tiveram prejuízo com o animal. Ele calcula que já tenha perdido 20% do que investiu. Moretto vai começar uma plantação de mandioca de 30 alqueires e usará cercas elétricas. "É o único jeito. É um problema para a maioria dos agricultores daqui", afirmou. Os ataques afetam também produções de cana-de-açúcar, batata e batata doce. Segundo Sawaeda, javalis selvagens foram soltos em meados da década de 1990 na região de Guararapes, perto de Araçatuba. Acabaram encontrando porcas caipiras, cruzaram com elas e originaram o mutante javaporco, que se espalhou pelo interior. O engenheiro diz ter registros do bicho até na mata atlântica. "Hoje, a situação está incontrolável", disse. De acordo com o engenheiro, há relatos de dois cortadores de cana atacados pelo animal em Bilac, na região de Birigui. "Um deles teve parte da perna decepada", disse. A caça controlada do javaporco foi autorizada pelo Ibama em 2013. Porém, o instituto exige que o caçador faça um cadastro e, se for usar armas, protocole declaração em uma deu suas unidades. Para Sawaeda, a medida não é suficiente. "Os animais andam em bandos de mais de 30, como vão caçá-los de forma controlada?" (Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 02/06/2014) ((Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 02/06/2014))

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Aprovada compra da Massa Leve pela JBS

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, Sem restrições, a compra da empresa de alimentos Massa Leve pela JBS, por R$ 260 milhões.A Massa Leve, que atua na produção e comercializa...((Jornal Brasil Econômico/SP – 02/06/2014))


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, Sem restrições, a compra da empresa de alimentos Massa Leve pela JBS, por R$ 260 milhões.A Massa Leve, que atua na produção e comercialização de produtos como pizzas congeladas e massas frescas, ficará sob gestão da JBS Foods, divisão da companhia que inclui as operações de aves, suínos e alimentos processados. (Jornal Brasil Econômico/SP – 02/06/2014) ((Jornal Brasil Econômico/SP – 02/06/2014))

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Câmbio mantém atrativas exportações do agronegócio

O Agronegócio Brasileiro iniciou 2014 com avanço das exportações e, no primeiro trimestre, produtos desse setor representaram 45% do faturamento obtido com tudo que foi exportado pelo País. Segundo cá...((Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014))


O Agronegócio Brasileiro iniciou 2014 com avanço das exportações e, no primeiro trimestre, produtos desse setor representaram 45% do faturamento obtido com tudo que foi exportado pelo País. Segundo cálculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o faturamento das exportações do agronegócio em moeda nacional aumentou 9% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2013. O impulso veio da combinação de desvalorização cambial (IC-Agro/Cepea) de 11% com aumento do volume exportado (IVE-Agro/Cepea) em pouco mais de 2%. Em dólares, contudo, o faturamento baixou 1,4%, já que os preços, também em dólares, recuaram 4,8% no comparativo dos primeiros trimestres. Da combinação entre valorização do Real e queda dos preços internacionais em dólar (IPE-Agro/Cepea) resultou a elevação de 6% do índice de atratividade das vendas externas (IAT-Agro/Cepea). O volume exportado de soja mais que dobrou no comparativo trimestral (101, 27%); houve bons aumentos também nas vendas de carne bovina (21,92%), óleo de soja (20,79%), café (10,5%), farelo de soja (12,20%), madeira (10,76%) e celulose (5,43%). Por outro lado, as exportações de etanol diminuíram 46,45% e as de açúcar, 8,71%. O volume de milho também baixou, 37,19%, segundo os cálculos do Cepea. Já os preços em dólar caíram para quase todos os produtos, informam os pesquisadores. As exceções foram frutas, com aumento de 12,5%, e farelo de soja, com 0,93%. O preço médio do milho em dólar baixou 30,1% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com o primeiro de 2013. Com a ajuda do câmbio, no entanto, carnes suína e bovina, suco de laranja, soja em grão, etanol, celulose e madeira saíram do negativo quando se analisam os preços médios em reais. Note que esse cálculo leva em conta a taxa de câmbio efetiva real do agronegócio (IC-Agro/Cepea), calculada pelo Cepea com base nas moedas dos 10 maiores parceiros do Brasil no agronegócio (detalhes da metodologia: http://cepea.esalq.usp.br/macro/?page=153). Para os próximos meses, pesquisadores do Cepea esperam aumento nas quantidades exportadas, principalmente dos produtos da soja. Quanto aos preços de exportação, há incertezas. A equipe Cepea reitera que a demanda por alimentos deve continuar firme mesmo com a redução no ritmo de crescimento da economia chinesa, principal parceiro comercial do Brasil. Do lado da oferta, os pesquisadores lembram que eventos climáticos já impactaram a safra brasileira no início de 2014, reduzindo a disponibilidade dos produtos exportados e, que, nos Estados Unidos, a safra também pode ser afetada por adversidades climáticas, o que diminuiria a oferta mundial de produtos agrícolas para este ano e poderia elevar os preços externos. Confira detalhes no relatório anexo (disponível também em http://cepea.esalq.usp.br/macro/), assinado pelos pesquisadores responsáveis pelo cálculo dos Índices de Exportação do Agronegócio do Cepea. (Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014))

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Justiça obriga Estado a revalidar lei de reposição florestal

Uma liminar da Justiça de São Paulo obriga o governo Geraldo Alckmin (PSDB) a revalidar a lei estadual que exige a reposição florestal para os consumidores de matéria-prima retirada de florestas plant...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 31/05/2014))


Uma liminar da Justiça de São Paulo obriga o governo Geraldo Alckmin (PSDB) a revalidar a lei estadual que exige a reposição florestal para os consumidores de matéria-prima retirada de florestas plantadas. A legislação foi suspensa em agosto pela Secretaria do Meio Ambiente, que alegou conflito com o novo Código Florestal. A juíza Laís Helena Bresser Lang Amaral, da 2.ª Vara da Fazenda Pública, acolheu pedido feito em ação civil pública movida pela Federação das Associações de Recuperação Florestal do Estado de São Paulo (Faresp), que faz a reposição com base na taxa paga pelos consumidores da matéria-prima. Na ação, a Faresp afirma ter sido “surpreendida” com a suspensão da lei 10.780/01, do decreto 52.762/08 e da resolução 82/08. Segundo a secretaria, “a Procuradoria-Geral do Estado, por meio da consultoria jurídica, emitiu parecer que confirma a existência de conflito entre a nova norma federal e as normas estaduais, bem como orientou a secretaria no sentido de não aplicar mais o decreto”. O argumento foi rebatido pela Faresp na ação. “É importante frisar que o Novo Código Florestal, ao contrário do que pretende sustentar o Estado de São Paulo, esclareceu com detalhes essa obrigação de reposição florestal em todos os casos de uso de produtos e subprodutos florestais. Não garantir a reposição florestal é, portanto, decretar a falência ambiental.” O novo Código Florestal, aprovado em 2012 após intenso embate entre ruralistas e ambientalistas, estabelece que só as árvores nativas cortadas precisam ser repostas, e não exige replantio de árvores de florestas plantadas. Em São Paulo, contudo, o corte de mata nativa é proibido. Segundo o presidente da entidade, José Catarino, cerca de 5 milhões de árvores deixaram de ser repostas desde a suspensão da lei estadual. “A Constituição Federal fala que na área ambiental, como na saúde e no saneamento, a legislação estadual pode concorrer com a federal desde que seja mais restritiva. É um equívoco da secretaria afirmar que há conflito. Eles estão sendo omissos”, completa. Na liminar, a juíza Laís Helena Bresser Lang Amaral deu prazo de 20 dias para que a Secretaria do Meio Ambiente volte a oferecer o sistema de acompanhamento da reposição florestal. Em nota, a pasta informou que a ainda não recebeu o despacho da decisão liminar e vai ouvir a Procuradoria-Geral. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 31/05/2014) ((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 31/05/2014))

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Mercado reduz previsão do PIB de 2014

Analistas de mercado revisaram suas projeções para a economia em 2014, após a divulgação do fraco resultado do PIB no primeiro trimestre. Previsões preliminares indicam projeção de alta do PIB entre 0...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 31/05/2014))


Analistas de mercado revisaram suas projeções para a economia em 2014, após a divulgação do fraco resultado do PIB no primeiro trimestre. Previsões preliminares indicam projeção de alta do PIB entre 0,80% e 1,90% este ano, com mediana de 1,30%. O resultado apareceu em uma pesquisa feita com 20 analistas financeiros ontem à tarde pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado. O cenário é muito diferente daquele registrado em levantamento semelhante realizado logo após a divulgação do PIB de 2013, no fim de fevereiro, quando as previsões iam de 1,25% a 2,50%, com mediana de 1,80%. Agora, os economistas estão céticos sobre a possibilidade de o PIB atingir 2% e os mais pessimistas calculam alta menor do que 1% este ano. Decepção - Nos últimos meses, os indicadores da indústria, dos serviços, de investimento e da confiança de empresários e de consumidores decepcionaram o mercado, que teve de ajustar seus cálculos. E, embora os economistas já contassem com um crescimento baixo no primeiro trimestre, o IBGE trouxe revisões na série histórica, o que também levou o mercado a mexer em seus números. O PIB de 2013 foi revisto para cima, de 2,3% para 2,5%, o que eleva a base de comparação para 2014. "Após esta revisão, o efeito carregamento trazido de 2013 para 2014 (quanto o PIB cresceria em 2014 caso tivesse crescimento zero em todos os trimestres) recuou de 0,7% para 0,6%. Se ficasse estável no patamar do primeiro trimestre do ano, o PIB cresceria 0,7% em 2014", disseram os economistas da Rosenberg Associados, em relatório. No piso das estimativas está o Banco Fibra, aguardando PIB de 0,80% para este ano. A taxa foi revisada de uma projeção anterior de 1,3%. O economista Cristiano Oliveira afirmou que a economia está num cenário de estagflação, que combina crescimento baixo e inflação elevada. "(O problema) Não é apenas a indústria, é generalizado", afirmou. Também pessimista para o PIB deste ano está o economista Adauto Lima, da Western Asset, que, em número ainda preliminar, projeta crescimento de 1% este ano. Entre os vários problemas que a economia apresenta, ele destaca a produtividade. "A produtividade está estagnada no Brasil", disse. Para ele, a questão está relacionada, entre outros fatores, à forte valorização do câmbio, que está prejudicando a indústria, e ao crescimento do setor de serviços, "em que a produtividade costuma ser menor", nos últimos anos. "Em termos de PIB, e não de emprego, o cenário é de estagflação", acrescentou. Tendência - Em entrevistas concedidas após a divulgação do PIB, vários economistas demonstraram preocupação com as perspectivas para os próximos meses. A economista da XP Investimentos, Zeina Latif, disse que o resultado do primeiro trimestre indica tendência de queda no segundo trimestre. De acordo com a economista, a expectativa de queda está amparada não só no baixo crescimento na primeira leitura do ano, mas também à percepção de que os investimentos continuarão caindo. "Espero queda no segundo trimestre até mesmo pela queda generalizada da confiança dos empresários de todos os setores." O economista Luis Paulo Rosenberg, sócio da Rosenberg Associados, afirmou que o cenário de desânimo com a economia, principalmente por parte dos empresários, pode fazer com que o PIB cresça apenas 1,2% em 2014. "Infelizmente, a economia brasileira está crescendo aquém do potencial e existe um fator de expectativa muito negativo. Eu nunca tinha visto a classe empresarial tão desanimada com as perspectivas", disse. Para Rosenberg, o pessimismo e o desânimo do empresariado ocorrem "indevidamente", já que a situação cambial, de emprego e do poder aquisitivo são positivas, mesmo com os juros ainda altos. "Mas os desacertos cometidos pelo governo no passado, alguns deles já corrigidos como a entrada maior nas privatizações e concessões, trouxeram um ranço de que o governo é intervencionista, bolivariano. E uma associação com o que ocorreu na Argentina e na Venezuela é assustadora ao empresariado." (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 31/05/2014) ((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 31/05/2014))

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País se mantém livre de doença bovina, diz OIE

O comitê científico da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) manteve o status do Brasil de risco insignificante para a EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) – doença neurodegenerativa que afeta ...((Jornal O Estado MS/MS – 02/06/2014))


O comitê científico da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) manteve o status do Brasil de risco insignificante para a EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) – doença neurodegenerativa que afeta o gado bovino. O Brasil detém o reconhecimento desde 2012. “Mesmo após o caso atípico da doença registrado em Mato Grosso, as autoridades internacionais reconheceram o trabalho sanitário robusto desenvolvido no Brasil. Ontem foi reiterado que a situação ocorrida não representa risco à saúde pública”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, acrescentando que a manutenção do status só foi possível graças ao trabalho desenvolvido por fiscais do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e dos órgãos estaduais de defesa agropecuária. O Brasil também obteve o certificado de país livre da peste dos pequenos ruminantes. (Jornal O Estado MS/MS – 02/06/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 02/06/2014))

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Brasil tem 99% do rebanho livre de aftosa

Com o reconhecimento obtido por oito Estados junto à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), sobem para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximada...((Jornal O Estado MS/MS – 02/06/2014))


Com o reconhecimento obtido por oito Estados junto à OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), sobem para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro. Alagoas, Maranhão Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e a região norte do Pará receberam a certificação oficial. De acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o governo investiu R$ 80 milhões em ações de sanidade animal nos últimos quatro anos nessas regiões. As primeiras medidas oficiais e específicas de combate à doença no Brasil foram estabelecidas em 1919. O Pnefa (Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa) foi lançado em 1992 e tem como objetivo principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença. A execução do programa é compartilhada entre o governo federal, estadual e o setor privado. O próximo passo é alcançar a meta de um país totalmente livre da doença. Para isso, o Mapa realiza um trabalho conjunto com os governos estaduais e a iniciativa privada para que demais Estados sejam reconhecidos. (Jornal O Estado MS/MS – 02/06/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 02/06/2014))

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Sustentabilidade: pecuária brasileira reduz área de pastagem

A área de pastagens no Brasil reduziu 10,7% em dez anos. Em contrapartida, o rebanho bovino aumentou 12,1%, segundo as últimas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), c...((Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014))


A área de pastagens no Brasil reduziu 10,7% em dez anos. Em contrapartida, o rebanho bovino aumentou 12,1%, segundo as últimas informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), considerando o período compreendido entre 1996 e 2006. Para a gestora do Departamento de Economia da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), Adriana Mascarenhas, os números comprovam que o produtor rural brasileiro é sustentável ao utilizar práticas onde o volume de produção ocupa gradativamente menos espaço. "O pecuarista brasileiro está cada vez mais profissional e adepto a novas tecnologias e vem conseguindo produzir mais em uma área menor, sem desmatar, tanto que neste período analisado, a área de pastagens naturais utilizada pelo setor caiu 26,6%, saindo de 78 para 57 milhões de hectares", analisa Adriana. A economista da Famasul ministrará uma palestra sobre este assunto no 1º Congresso Nacional de Inovações Técnico-Científicas, Inclusão Social e Valor Agregado do Agronegócio (CNAgro), que será realizado entre os dias 02 e 04 de junho, em Dourados/MS, no Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran). O tema da palestra da especialista é Cenários, viabilidade econômica, social e ambiental do Sistema Agropecuário e acontecerá no dia 02 de junho, às 19h40. "O Brasil é um país estratégico no cenário mundial para atingir a meta de atender a demanda mundial de alimentos. Para alimentarmos a população de 9 bilhões de habitantes projetados para 2050, nossa produção mundial precisa aumentar 280 milhões de toneladas até 2020 e 450 milhões de toneladas até 2030", ressalta Adriana. Adriana Mascarenhas abordará a relevância econômica e social do sistema agropecuário. "Vou falar sobre o uso e a ocupação da terra, do avanço da produção agrícola e pecuária brasileira e de Mato Grosso do Sul e da distribuição de renda dos produtores rurais", ressalta a especialista. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Mato Grosso do Sul possui 64,9 mil propriedades rurais. Deste total, 18% são consideradas de classe A e B e respondem por 91% do Valor Bruto de Produção, indicador que revela a geração de riqueza do setor. O evento tem como discutir sobre as inovações científicas no agronegócio, a inserção do homem qualificado, empreendedor e motivado no contexto da sustentabilidade e preservação do meio ambiente para a produção de alimentos e energia nos trópicos em especial no Mato Grosso do Sul. O público alvo é a comunidade científica (docentes, estudantes de graduação e pós-graduação vinculados às áreas de ciência biológica, ciência agrária, administração e humanas) e os profissionais de ciências agrárias, produtores rurais e áreas afins. (Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014))

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Estados brasileiros são certificados como livres de aftosa

Os 178 países integrantes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declararam erradicada a febre aftosa nos estados brasileiros de Alagoas, Maranhão Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Per...((Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014))


Os 178 países integrantes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) declararam erradicada a febre aftosa nos estados brasileiros de Alagoas, Maranhão Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e a região norte do Pará. A decisão foi anunciada pelo organismo internacional nesta quinta-feira (29), durante a 82ª Seção Geral da Assembleia Mundial de Delegados, em Paris, na França. Com o potencial de crescimento da produção brasileira de proteína animal a partir dessa decisão, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, afirmou que o foco agora será a ampliação do mercado externo. “Vou organizar com o setor privado as principais pautas para serem tratadas ainda este ano com compradores internacionais importantes, como os Emirados Árabes, a Coréia do Sul, o Irã, a China e a Rússia”, destacou. Geller acrescentou que pretende também ampliar o acesso da carne brasileira, tanto suína quanto de aves, no exterior. Segundo o ministro, há potencial para aumentar esse tipo de produção no país, especialmente nas regiões Norte e no Centro-Oeste. “São localidades que têm acesso à boa parte dos grãos colhidos no país, o que facilita o desenvolvimento das cadeias produtivas da suinocultura e avícola. A agroindústria está forte e temos um cenário ideal para ter mais participação na Rússia e no mercado asiático”. A Assembleia de Delegados teve início no dia 25 e terminará nesta sexta-feira, dia 30. No evento, foram abordados temas relacionados às principais doenças de animais no intuito de garantir a transparência da situação sanitária no mundo, assim como a segurança no comércio mundial de animais e seus produtos. Área livre de aftosa Com o reconhecimento obtido pelos oito estados nesta quinta-feira (29) junto à OIE, sobem para 210 milhões o total de animais que estão em zonas livres de febre aftosa, ou seja, aproximadamente 99% do rebanho nacional de bovinos e bubalinos em 78% do território brasileiro. O governo investiu R$ 80 milhões em ações de sanidade animal, nos últimos quatro anos nessas regiões. Segundo a diretora substituta do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Denise Euclydes, esta decisão da OIE é um reconhecimento do serviço veterinário desenvolvido pelo Ministério e pelos órgãos de defesa estaduais. “Além de possibilitar a abertura de mercados, a certificação elimina as restrições de trânsito interno para os demais estados pertencentes à zona livre de febre aftosa, com vacinação”, acrescenta a diretora. O Brasil possui agora 23 estados e o Distrito Federal reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa com vacinação e Santa Catarina continua sendo o único livre da doença sem vacinação. O próximo passo é alcançar a meta de um país totalmente livre da doença. Para isso o Mapa realiza um trabalho conjunto com os governos estaduais e a iniciativa privada para que Amapá, Roraima e Amazonas também sejam reconhecidos. Saiba Mais As primeiras medidas oficiais e específicas de combate à doença no Brasil foram estabelecidas em 1919. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) foi lançado em 1992 e tem como objetivo principal a implantação progressiva e a manutenção de zonas livres da doença. A execução do programa é compartilhada entre o governo federal, estadual e o setor privado. (Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 02/06/2014))

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Produtores de leite comemoram aumento da produção em Alagoas

Produção de leite aumentou cerca de 50% na cidade de Jaramataia. Com o pasto verde, produtores economizam a ração dos animais. O pasto verdinho é um cenário comum nesta época do ano no Sertão alagoano...((Portal G1/RJ – 01/06/2014))


Produção de leite aumentou cerca de 50% na cidade de Jaramataia. Com o pasto verde, produtores economizam a ração dos animais. O pasto verdinho é um cenário comum nesta época do ano no Sertão alagoano. As chuvas do final de abril e início de maio mudaram a realidade na região da bacia leiteira. Com tanto capim, agora o gado passa mais tempo solto pastando. O resultado de tudo isso é que os animais estão produzindo cada vez mais leite. De acordo com a Associação dos Produtores de Leite de Jaramataia, o aumento foi de cerca de 50%. Além da pastagem, a chuva também contribuiu para melhorar o nível dos reservatórios de água que servem para os animais se banharem e matarem a sede. No Povoado Capelinha na cidade de Major Isidoro, as 30 vacas do produtor Jonathan de Miranda aumentaram a produção de leite em 30% entre os meses de abril e maio. “Antes os animais produziam cerca de 13 litros, agora passa dos 18 litros por animal. Estou muito feliz porque Deus nos ajudou esse ano”, afirma. Na cidade de Jaramataia, o gado também foi para o pasto para a alegria dos produtores. “Aqui no interior nós sofremos muito, agora pasto sobra e os animais podem comer a vontade”, afirma o produtor José Adeíldo”, afirma. A presidente da Associação dos Produtores de Leite de Jaramataia, Mércia Azarias, disse que a produção de leite entre os 60 associados aumentou 50% nos últimos trinta dias. Mércia afirma que os produtores aproveitam esse período para economizar com a compra de ração. “Os produtores estão fazendo economias cortando a ração. Com isso, o gado aproveita a pastagem a vontade”, afirma. (Portal G1/RJ – 01/06/2014) ((Portal G1/RJ – 01/06/2014))

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Vaca perfeita rende mais leite e dinheiro

Animais que atendem a rígidos critérios técnicos são comumente os mais produtivas. Campeãs chegam a custar R$ 100 mil Elas precisam chegar perto da perfeição para participar dos julgamentos e servir d...((Portal Midia News/MT – 01/06/2014))


Animais que atendem a rígidos critérios técnicos são comumente os mais produtivas. Campeãs chegam a custar R$ 100 mil Elas precisam chegar perto da perfeição para participar dos julgamentos e servir de referência às gerações futuras. A Exposição Agropecuária de Carambeí (Expofrísia) está mostrando que, em se tratando de vacas da raça holandesa, beleza e produtividade seguem lado a lado. Quesitos que vão da curvatura das pernas à largura do quadril são relacionados ao rendimento de leite e à aptidão reprodutiva. Os animais escolhidos fazem frente à melhoria genética do rebanho (veja galeria de fotos abaixo). Os jurados, técnicos e criadores observam cada elemento tentando identificar os animais mais rentáveis. O zootecnista da cooperativa Batavo Michael Warkentin lembra que o úbere é decisivo. Deve ter boa largura e ser bem projetado, sem exageros – o que favorece não só a produção, mas também a ordenha. As costelas, segundo ele, devem ser bem arqueadas – formando um círculo, ideal para a geração dos bezerros. Pernas bem paralelas (quando vistas de trás) e levemente curvadas para a frente (quando vistas de lado) dão boa sustentação ao animal. A vaca perfeita tem também boa abertura de peito, o que facilita sua respiração e evita, por exemplo, estresse maior em dias de calor. O corpo deve ser ascendente, ou seja, levemente levantado do lombo até a base da cabeça. A garupa precisa ser larga, o que também é associado à reprodução. Para o pecuarista focado na produção de leite, pesam mais os critérios relacionados ao úbere. Todo esse rigor resulta em produtividade de 25 litros por animal ao dia entre os associados da cooperativa Batavo. As modelos mostram que essa média pode ser ampliada. Uma vaca de pista chega à média de 40 litros ao dia. “Salão de beleza” Para participar dos julgamentos, que começaram ontem na Expofrísia, os animais passam por mimos que exaltam suas características. O produtor Alessandro Dekkers levou 12 vacas para a feira – elas tomam banho com xampu e condicionador, são tosadas e ainda têm os pelos do rabo clareados com água oxigenada. Além disso, recebem alimentação diferenciada para parecerem mais magras. “Aqui a gente faz tudo para elas se sentirem num salão de beleza”, diz. Todo o cuidado tem o seu preço. Chega-se a comercializar vacas leiteiras por até R$ 100 mil, enquanto uma “normal” custa cerca de R$ 5 mil. Além da raça holandesa, a feira começa a mostrar exemplares jérsei. O expositor Leonel Arlindo Dalfovo, acostumado a desbancar outros pecuaristas, afirma que a concorrência é forte. “Nós procuramos selecionar os melhores do nosso rebanho, mas tudo depende da disputa”, comenta. Status A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) manteve ontem o status do Brasil de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – também conhecida como “vaca louca”. O status, reconhecido desde 2012, foi mantido apesar de um caso atípico da doença em Mato Grosso, recentemente. Serviço O leilão de animais que encerra a Expofrísia ocorre hoje, às 21 horas, em Carambeí. (Portal Midia News/MT – 01/06/2014) ((Portal Midia News/MT – 01/06/2014))

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