Notícias do Agronegócio - boletim Nº 178 - 30/06/2014
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Pela primeira vez em sua história, a Exposição de Paranaíba, MS, foi palco de um leilão de Brahman. O responsável pela oferta foi Olídio Carlos Blanc Gomes, que há cinco anos trabalha com a raça no in...((Portal DBO/SP – 27/06/2014))
Pela primeira vez em sua história, a Exposição de Paranaíba, MS, foi palco de um leilão de Brahman. O responsável pela oferta foi Olídio Carlos Blanc Gomes, que há cinco anos trabalha com a raça no interior de Minas Gerais, com a marca Arrojo. O remate aconteceu no Parque de Exposições Daniel Martins Ferreira, durante a 52ª edição da mostra e negociou 32 reprodutores por R$ 166.560. A média geral foi de R$ 5.205, valor equivalente a 43,7 arrobas de boi gordo na praça para pagamento à vista (R$ 119/@) no dia do leilão. Os animais comercializados tinham média de idade de 36 meses e avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O maior lance foi para um touro de 665 kg e 35,5 cm de CE, arrematado por R$ 8.160. De acordo com Osmar Modesto, diretor da Leilosin, empresa encarregada da organização do evento, o Brahman ainda é pouco difundido no Mato Grosso do Sul, mas tende a ganhar espaço depois dessa oferta. “Todos os compradores são locais e devem usar os touros em cruzamento com matrizes Nelore. A raça é rústica e precoce e tem tudo para se desenvolver bem no Estado”. Olídio Blanc realiza a seleção de sua grife nas fazendas Arrojo e Esperança, nas cidades de Esmeraldas e Teófilo Otoni, respectivamente, ambas em Minas Gerais. A primeira é destinada ao melhoramento genético e a segunda à cria, recria e engorda. O Brahman chegou ao Brasil em 1994 e tem pouco mais de 265.750 animais registrados pela ABCZ. O país concentra o segundo maior rebanho da raça em todo o mundo, ficando somente atrás da Austrália. O remate foi conduzido pelo leiloeiro Cláudio Gasperini e os pagamentos distribuídos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 27/06/2014) ((Portal DBO/SP – 27/06/2014))
topoAs fêmeas zebuínas leiteiras terão sua capacidade de produzir leite a pasto testada durante o Concurso Leiteiro Natural. As inscrições para a disputa já começaram e pode ser feitas na ABCZ. Os interes...((Portal Segs/SP – 29/06/2014))
As fêmeas zebuínas leiteiras terão sua capacidade de produzir leite a pasto testada durante o Concurso Leiteiro Natural. As inscrições para a disputa já começaram e pode ser feitas na ABCZ. Os interessados devem entrar em contato com a equipe do PMGZ Leite. As inscrições vão até o dia 07 de julho. Podem participar fêmeas das raças zebuínas leiteiras, sendo que cada expositor pode inscrever três animais por raça. As matrizes participantes do concurso devem ter no mínimo 30 dias e máximo 120 dias de parição, no dia 23 de julho (DATA BASE). Os partos deverão ter ocorridos entre os dias 25 de março e 23 de junho de 2014. O Concurso Leiteiro Natural será realizado na Fazenda Escola da Fazu, de 8 a 12 de agosto, com 5 dias de ordenhas, intercaladas de 12 em 12 horas. Durante os 10 últimos dias do período de adaptação e os 5 dias de competição, a alimentação das matrizes consistirá em pastagem com complementação de silagem e ou feno, conjuntamente com a ração comercial específica para produção de leite. O Concurso Leiteiro Natural integra a programação da ExpoGenética 2014, feira que acontece de 16 a 24 de agosto, em Uberaba (MG). (Portal Segs/SP – 29/06/2014) ((Portal Segs/SP – 29/06/2014))
topoOs mercados se reinventam. Num dado momento de saturação, quando tudo parece imutável e conhecido, surgem inovações e oportunidades até então inexplicáveis. Esse é basicamente o papel elementar da ino...((Portal AviSite/SP – 30/06/2014))
Os mercados se reinventam. Num dado momento de saturação, quando tudo parece imutável e conhecido, surgem inovações e oportunidades até então inexplicáveis. Esse é basicamente o papel elementar da inovação que movimenta qualquer economia. Vários exemplos poderiam servir para reflexão, mas não haveria um melhor que os bens de consumo, uma vez que sofrem diariamente com os efeitos da insatisfação dos consumidores que muito se agravou após a globalização. Além dessa mutação natural que rege a mecânica concorrencial de todas as economias, há mais ou menos cinco anos o mercado brasileiro vem também sendo assolado por outro tipo de transformação: a descomoditização de setores até então intocáveis. O termo "commodity" significa mercadoria e, no mercado financeiro, se refere à matéria prima ou produtos in natura provenientes de cultivo ou extração, produzidos em larga escala, por diferentes produtores e com características quase uniformes. Geralmente, são produtos de necessidades básicas, como matérias-primas (hard commodities), bens extraídos ou minerados; e mercadorias agrícolas (soft commodities), que são cultivados, como café, soja e carne. Em princípio, as commodities não apresentam diferenciação entre si, haja vista a ausência de valor agregado, como, por exemplo, uma marca identificadora que visa atrelar ao produto garantia de origem e qualidade. É aqui que se verifica a metamorfose na economia brasileira. Há uma tendência de construção de marcas em mercados comoditizados. O que era comum passa a receber critérios diferenciadores, colocando o produto em destaque e tornando-o individualizado em seu segmento. Ganha-se marca, qualidade e origem. Os três elementos somados agregam valor à mercadoria e a personalizam. Foi o que fez a companhia brasileira JBS (terceira maior empresa de alimentos do mundo), com a marca Friboi, que desde 2010 vem adotando processo de construção e arquitetura de marca para carne bovina in natura, com a campanha "Peça Friboi. Carne confiável tem nome". Simplificando, querem atribuir e associar marca a uma commodity. Por ser a carne in natura uma commodity, os consumidores brasileiros não sabiam até então a sua procedência e não havia a possibilidade de comprá-la pela escolha da marca de um fornecedor específico, mas tão somente pelo tipo de corte da carne. Agora o cenário é outro. Esse ineditismo da campanha da JBS vem quebrando paradigmas e mudando os hábitos dos consumidores brasileiros, que vêm sendo diariamente bombardeados por campanhas com o fito de associarem a carne a um fornecedor específico. Para tanto, foi preciso realizar uma campanha bem articulada e organizada que englobasse comunicação integrada, arquitetura e posicionamento da marca, propaganda, trade marketing, ativação dos pontos de vendas e estratégia digital, dentre outros. Uma das primeiras fases teve o objetivo de estabelecer um elo de confiança entre a marca e o público, por meio da apresentação da marca; do controle de qualidade que há no processamento da carne e da origem dos animais. O próximo passo foi ajudar o público a memorizar a marca, por meio de uma repaginação do material de ponto de venda, inclusão de um novo logo para as embalagens de carne e aproximação com os canais comercializadores. O sucesso de tal estratégia publicitária da JBS é notório. As vendas da marca Friboi subiram 20% desde que a empresa iniciou tal campanha. Apenas em cinco meses, o lucro aumentou em R$ 300 milhões. Por conta dessa conquista, agora é a vez do frango in natura virar o alvo. Recentemente, teve início um embate publicitário entre a Sadia (marca da empresa BRF) e a Seara (marca da JBS) em relação à origem e qualidade do frango. Não é à toa toda essa mobilização de construção de marcas no mercado de commodities de carnes. O Brasil é um grande produtor mundial de proteína animal e tem no mercado interno o principal destino. A produção brasileira de carnes (bovina, suína e de aves) em 2010 foi estimada em 24,5 milhões de toneladas, e 75% dessa produção é consumida internamente. O Brasil lidera o ranking de maior exportador de carne bovina desde 2008. Isso prova que, lentamente, as commodities vão ganhando personalidade, origem e qualidade e, assim, novos mercados e oportunidades vão sendo percebidas e exploradas. De modo geral, conclui-se que há mais pontos favoráveis do que desfavoráveis com a descomoditização. Um dos maiores benefícios é propiciar ao consumidor a chance de escolher a marca que mais lhe agrada por conta de todo o valor agregado a ela, como qualidade, história, valores, ética, responsabilidade social e ecológica e etc. Essa guerra concorrencial que as marcas fazem no mercado tende sempre aumentar a qualidade dos produtos e serviços e o consumidor só tem a ganhar com isso. Um dos pontos negativos da descomoditização seria o aumento de preço. À medida que se vai agregando valor a um produto, transformando uma commodity, atribuindo-lhe uma marca, o valor final tende a ser mais alto, por ter que arcar com as despesas dos processos da industrialização e inovação atrelados à descomoditização. Diferente do preço de uma commodity, que geralmente é mais estável por ser definido pelo mercado internacional e dependente principalmente de fatores naturais. A inovação é a arma mais potente para o processo de descomoditização e o Brasil já sabe disso. Os dois juntos estão a cada dia desbravando novos mercados e não faltará muito para as frutas, os legumes, também terem suas marcas, assim como já acontece com o arroz, a água e agora a carne. (Portal AviSite/SP – 30/06/2014) ((Portal AviSite/SP – 30/06/2014))
topoSó o frango vivo está encerrando a primeira metade de 2014 com prejuízo em relação aos mesmos seis meses de 2013. Boi e suíno alcançaram, no semestre, preços melhores que os do ano passado, com ganhos...((Portal AviSite/SP – 30/06/2014))
Só o frango vivo está encerrando a primeira metade de 2014 com prejuízo em relação aos mesmos seis meses de 2013. Boi e suíno alcançaram, no semestre, preços melhores que os do ano passado, com ganhos significativamente superiores, até, à inflação acumulada nos últimos 12 meses. O maior ganho coube ao boi que, nestes últimos seis meses, teve a arroba negociada por um valor médio 23% superior ao registrado nos primeiros seis meses de 2014. Além disso, o boi foi o único a obter, no decorrer deste semestre, valorização em relação ao preço inicial do ano – desempenho oposto ao esperado no período de safra da carne bovina. O suíno, ao contrário, teve o comportamento normalmente observado nesse período: em nenhum momento do semestre conseguiu alcançar o preço de abertura de 2014 e, a despeito das valorizações mais recentes, está chegando ao final de junho com uma cotação 11% menor que a registrada em 2 de janeiro. Porém, ainda assim, o preço médio recebido pelo suíno no semestre foi superior ao do mesmo período de 2013. O ganho, neste caso, girou em torno de 15%. O frango vivo chegou, mesmo que por pouquíssimos dias, a superar o valor inicial de 2014. Mas encerra o semestre numa situação ligeiramente inferior à alcançada pelo suíno, pois seu preço atual é 12% menor que o observado no primeiro dia de negócios de 2014. O pior, porém, está no preço médio alcançado nos 181 dias deste semestre – perto de R$2,34/kg em valores arredondados, resultado que corresponde a uma redução de 1,75% sobre os R$2,38/kg do primeiro semestre de 2013. À primeira vista pequena, essa redução tem como agravante não só a inflação acumulada no período, mas também o custo, neste ano maior que o da primeira metade de 2013. (Portal AviSite/SP – 30/06/2014) ((Portal AviSite/SP – 30/06/2014))
topoProdutores rurais com operações de crédito inscritas na Dívida Ativa da União terão oportunidade para liquidar ou parcelar débitos em condições diferenciadas, segundo a Confederação da Agricultura e P...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 30/06/2014))
Produtores rurais com operações de crédito inscritas na Dívida Ativa da União terão oportunidade para liquidar ou parcelar débitos em condições diferenciadas, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 30/06/2014) ((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 30/06/2014))
topoA Assessoria de Comunicação da Polícia Civil divulgou na quinta-feira (26), a prisão do líder de acampamento de sem-terras, Moisés Jorge Costa da Silva Polícia Civil, em Marabá. Conforme as informaçõe...((Jornal Correio do Tocantins/PA – 30/06/2014))
A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil divulgou na quinta-feira (26), a prisão do líder de acampamento de sem-terras, Moisés Jorge Costa da Silva Polícia Civil, em Marabá. Conforme as informações divulgadas, a prisão ocorreu na noite de quarta-feira (25), em cumprimento de mandado de prisão por meio da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca). Ainda segundo as informações divulgadas, Moisés é acusado de comandar um esquema para abater mais de 400 cabeças de gado, dentro da propriedade rural ocupada pelo grupo no município de Eldorado do Carajás, sudeste do Pará. Quem comandou a prisão foi o Delegado Victor Leal, titular da Deca. Procurado pela Reportagem do CORREIO, o delegado informou que recebeu a orientação de não conceder entrevistas neste caso, destacando que todas as informações seriam repassadas pela assessoria de imprensa. Já a Ascom divulgou que, de acordo com as investigações policiais, Moisés Jorge é o líder de um acampamento localizado no interior de uma propriedade rural em Eldorado do Carajás. Confor me a Ascom, o delegado da Deca explicou que o crime na região vem ocorrendo há mais de quatro anos, sendo que a ordem de prisão foi deferida pela Comarca de Curionópolis em 28 de fevereiro de 2014, por determinação do juiz Danilo Alves Fernandes. Moisés Jorge foi preso em decorrência de operação que contou com apoio de policiais civis do NAI (Núcleo de Apoio à Investigação) de Marabá. A assessoria de comunicação divulgou que, de acordo com o delegado, a prisão visa promover a pacificação na área rural em todo sudeste do Pará. “Ele ressalta que as investigações mostraram que, só na propriedade rural em que o preso estava acampado, mais de 400 cabeças de gado já foram abatidas. As investigações irão continuar para identificar e efetuar a prisão dos outros integrantes do grupo criminoso”, diz a divulgação. (Jornal Correio do Tocantins/PA – 30/06/2014) ((Jornal Correio do Tocantins/PA – 30/06/2014))
topoIntegrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que ocupam uma área em Araraquara (SP) desde sexta-feira (27) descumprem liminar da Justiça que obriga o grupo a abandonar o local. A decisão, obtida pela ...((Portal G1/RJ – 29/06/2014))
Integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que ocupam uma área em Araraquara (SP) desde sexta-feira (27) descumprem liminar da Justiça que obriga o grupo a abandonar o local. A decisão, obtida pela usina Maringá, dona do terreno, estipulava prazo de 24 horas para a desocupação. O grupo foi notificado na manhã de sábado (28) e tinha até a manhã deste domingo (29) para sair, mas permaneceu nos dois hectares invadidos, segundo o representante do movimento, Valdir Moreira. O departamento jurídico da Usina Maringá não foi localizado para comentar o assunto. Moreira afirmou ao G1 que a possibilidade da desocupar a área da usina seria definida em uma reunião neste domingo. No entanto, o encontro foi adiado para segunda-feira (30). O representante não explicou o motivo. Enquanto isso, as 120 famílias permanecerão de forma ilegal na propriedade da empresa. O caso O grupo é formado por pessoas que vieram de Ibaté, São Carlos e Araraquara. A maioria são ex-funcionários da usina, que estariam sem receber os salários desde novembro do ano passado. Moreira afirma que o objetivo principal do grupo não é reaver os direitos trabalhistas e sim conseguir a reforma agrária do trecho invadido. “Nós não queremos mais entrar em acordo com ela [usina] em outras negociações. O que a gente pretende é que a serra seja arrecadada para a reforma agrária. Somos pais de família e a situação está muito difícil para nós. Queremos um pedaço de terra para viver. Aqui tem adultos, crianças e idosos", contou. Usina Na sexta-feira, o departamento jurídico da Usina Maringá informou que os dois hectares de cana invadidos são produtivos. A empresa negou que entre os invasores estejam ex-funcionários do corte de cana. A usina reconheceu que existem salários e pendências trabalhistas em atraso, mas informou que todos os débitos com os trabalhadores serão quitados após uma audiência judicial que será realizada na próxima semana. Informou ainda que se a liminar não fosse respeitada, a solução seria entrar com um pedido de reintegração de posse. Na manhã deste domingo (29), nenhum representante foi localizado para comentar a reunião. Escolha da área Pelo menos 120 famílias compõem o grupo, que na manhã de sexta-feira montou 200 barracas, na área, próxima à Rodovia Antônio Machado Sant Anna (SP-255). Eles usaram pedaços de bambu, madeiras e lonas. O grupo está numa área onde havia cana que foi cortada recentemente. De acordo com o MST, a fazenda foi escolhida porque a Usina Maringá teria uma dívida de R$ 1 bilhão com o governo federal. Eles querem que a área seja trocada pela dívida para que possa ser usada para o assentamento das famílias. Os chefes da ocupação afirmam que 400 sem terra estão acampados, mas, pelos cálculos da Polícia Militar, haveria 300 pessoas no local. (Portal G1/RJ – 29/06/2014) ((Portal G1/RJ – 29/06/2014))
topoDe 21 a 25 de julho, a Embrapa Cerrados realiza o I Curso de Inseminação Artificial em Bovinos. Voltado a técnicos, estudantes, pecuaristas e empregados ligados à atividade pecuária, o curso vai capac...((Jornal A Gazeta /MT – 30/06/2014))
De 21 a 25 de julho, a Embrapa Cerrados realiza o I Curso de Inseminação Artificial em Bovinos. Voltado a técnicos, estudantes, pecuaristas e empregados ligados à atividade pecuária, o curso vai capacitar os participantes na técnica de inseminação artificial para disseminação de genética bovina de leite ou de corte por meio de sêmen congelado. O curso será Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL), em Gama, Distrito Federal. Mais informações: (61) 3506-4063 (Jornal A Gazeta /MT – 30/06/2014) ((Jornal A Gazeta /MT – 30/06/2014))
topoA casa material dos postigos verdes fica no leste de Piracanjuba-Goiás: ali, diz a lenda, é o lugar mais bonito do mundo. A casa dos postigos verdes habita o Vale de Quimeras, onde o que não é verde, ...((Portal DM.com.br/SP – 29/06/2014))
A casa material dos postigos verdes fica no leste de Piracanjuba-Goiás: ali, diz a lenda, é o lugar mais bonito do mundo. A casa dos postigos verdes habita o Vale de Quimeras, onde o que não é verde, é furta-cor. No Vale de Quimeras há um pássaro muito pequeno, o Fim-Fim, que veio fazer seu ninho no tronco de uma palmeira... Aquela que fica em frente à mesa da varanda. Todas as manhãs, antes de comer, o Fim-Fim traz à sua amada um novo cobertor de capim. Não posso mensurar a importância desse gesto para a dona Fim-Fim. Não para ela, mas para o gato Kiko é de enlouquecer. O gato Kiko não serve para nada. Está parrudo e frouxo – diz o amado, na tentativa de demover o felino da sua incapacidade de escalar palmeiras. O Fim-Fim, com sua plumagem azul-petróleo que emoldura seu peito amarelo, num voo furtivo, cantarolando, agradece a covardia do Kiko. No Vale de Quimeras há lagos, e eles estão repletos de peixinhos e peixões... Mas qual!, a pescaria está proibida por tempo indeterminado, porque no Vale de Quimeras os peixes têm nomes: Bonnie e Clyde são o casal vinte do lago dos pirarucus. Eu não ficarei surpresa se, daqui um ano, tivermos que comprar lambaris para alimentar o casal de gigantes. A vida no Vale é sempre igual. Igual de um jeito bom: esta semana, mais uma vez, o cão pastor, Masái, vitimou um frango raquítico e a cadela basset, que só estava olhando, levou a culpa. A culpa sempre é da Fadinha, coitada; os cupins destruíram a parreira e o ipê amarelinho; a vaca Brigite deu à luz um bezerro Nelore, mas fora inseminada por Girolando... Eita, Brigite, você pulou a cerca? O galo Chanteclair – bonito – bonito – bonito está sob a ameaça de virar caldo –galo que não gala não é galo. Quem disse? O caseiro pediu demissão para fazer politica, vê se pode, mas tão logo viu outro caseiro segurar a tetas da rebelde vaca Mimosa, reiterou. Achei graça porque a Mimosa não gostou nada de ser manejada por outro... Nem ração quis comer; logo, leite não deu. O pomar está transbordando mexericas engraçadas: para cada uma, há um periquito a lhe sugar o néctar. E o gato Kiko? Apareceu com uma gata parida que deixou os seus cinco filhotes atrás da geladeira e depois partiu para sempre. Para sempre até o próximo cio. Na casa dos postigos verdes, há um caos, sonoro, fenomenal. Acontece sempre na hora quinze em tardes de muito calor: pássaros-pretos, araras, pica-paus, curicacas, seriemas e bem-te-vis formam uma orquestra multíssona de endoidecer até Beethoven. Nessa hora, melhor mesmo é deitar na rede e reler O Cachorro de Palha ou A Origem das Espécies... Um pouco de Manoel de Barros, talvez, ou o jornal de ontem; ou nada disso, pois coisa boa, mesmo, é andar na área de reflorestamento e benzer com o sorriso os brotinhos que ressurgem depois do ataque das Cabeçudas. Esse é o campo material do Vale de Quimeras e todas essas coisas e seres comungam numa sintonia diáfana e singular com a imaterial Casa dos Postigos Verdes, e todo esse texto e o seu contexto e seu extratexto se harmonizam de um modo indelével com o meu amado e eu. (Portal DM.com.br/SP – 29/06/2014) ((Portal DM.com.br/SP – 29/06/2014))
topoOs criadores de gado que têm bons pastos, naturais ou cultivados, estão rindo à toa. O preço do boi, que era de R$ 3,30 o quilo, lá pelo fim de 2013, já chegou a R$ 4,50. Passar a barreira dos R$ 5,00...((Jornal do Comércio/RS - 30/06/2014))
Os criadores de gado que têm bons pastos, naturais ou cultivados, estão rindo à toa. O preço do boi, que era de R$ 3,30 o quilo, lá pelo fim de 2013, já chegou a R$ 4,50. Passar a barreira dos R$ 5,00 é sonho, mas ainda há espaço para valores maiores diante do crescimento do consumo de carne, do aumento das exportações e da diminuição da oferta de animais, parte pelo fato de a soja ter ocupado espaços de criação. (Jornal do Comércio/RS - 30/06/2014) ((Jornal do Comércio/RS - 30/06/2014))
topoOs indicadores medidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para mensurar a produção pecuária de Mato Grosso do Sul apontam queda de 4,7% no abate de bovinos no primeiro trimest...((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014))
Os indicadores medidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para mensurar a produção pecuária de Mato Grosso do Sul apontam queda de 4,7% no abate de bovinos no primeiro trimestre de 2014, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com balanço divulgado pelo instituto, os produtores do Estado abateram 1.092.625 cabeças nos três primeiros meses de 2013 contra 1.041.021 cabeças abatidas este ano. A assessora técnica da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Adriana Mascarenhas, explica que a queda se deve a diminuição da oferta de boi gordo no Estado. Segundo ela, a redução ainda não atingiu o seu pico. “Nós tivemos um passado recente onde o preço pago pela arroba do boi estava muito baixo, foi um período que tivemos o abate muito grande de fêmeas. O resultado disso já estava previsto. Nós temos agora um rebanho menor e o pico disso será em 2015”, aponta. Apesar da oferta menor, o embarque de carne bovina para outros países cresceu entre os pecuaristas de Mato Grosso do Sul. O IBGE mostra que a exportação de carne bovina in natura cresceu 29,1% na comparação entre os trimestres de 2013 e 2014. Subindo de 30.068.955 quilos para 38.820.633. O envio da produção estadual para o exterior é explicado pela demanda aquecida no mercado externo. “O preço pago pela tonelada exportada é muito maior”, garante Adriana. Outras carnes, como de suínos, também têm espaço garantido no mercado internacional. “Outros países que são grandes produtores tiveram problemas sanitários, e isso significa a chance de abrir novos mercados”, explica. Embora tenha registrado crescimento de 1% na industrialização do leite produzido no Estado, o período de entressafra vai reduzir a oferta. Segundo Adriana, “por serem descapitalizados, os pequenos produtores não têm escala de produção”. O preço pago ao produtor registrou aumento de 3,7% entre abril e maio, mas não cobre os custos de produção. (Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014))
topoNos próximos 20 anos, estima-se que 60% dos atuais pecuaristas irão desaparecer e 1/3 das propriedades não terão sucessores para dar continuidade aos negócios. Para reverter esse quadro, é essencial t...((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014))
Nos próximos 20 anos, estima-se que 60% dos atuais pecuaristas irão desaparecer e 1/3 das propriedades não terão sucessores para dar continuidade aos negócios. Para reverter esse quadro, é essencial tornar a atividade mais produtivae eficiente. As afirmações são de especialistas que participaram do lançamento do Circuito Expocorte - Etapa Campo Grande, no dia 26 de junho, na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS). Com o objetivo de disseminar tecnologia e fomentar discussões que contribuam para o desenvolvimento da pecuária, o circuito deste ano apresenta o tema “Como conseguir o máximo de minha propriedade”. Para um dos coordenadores do evento, Moacyr Serodio, “a tecnologia não entra nas propriedades se não for pela mão do produtor”,por isso é necessário apresentá-la e debater sobre as possibilidades. Sobre a estimativa quanto à diminuição do número de profissionais pecuaristas, Serodio diz que, em contrapartida, a produção pecuária tende a aumentar nos próximos anos. “Quem não consegue produtividade, não tem renda. Logo, saí do negócio. A partir do momento em que aplicamos conhecimento em nossas propriedades, valorizamos nosso negócio”, destaca. “Iniciativas como o circuito auxiliam para que mais pessoas prosperem em seus negócios”. Presidente do Sistema Famasul, Eduardo Riedel confirma que, em 2014, a expectativa é que o VBP (Valor Bruto da Produção) estadual cresça 13% e o volume de exportações 16%. Estado trabalha desde 2007 para a qualidade da produção bovina O secretário de produção do Estado, Paulo Engel, comenta que, desde 2007, Mato Grosso do Sul tem evoluído com qualidade na produção de carnes. “O projeto novilho precoce contribuiu para produzirmos mais na mesma área”, cita Engel, que ressalta o crescimento do número de animais precoces abatidos. O Circuito Expocorte percorre alguns dos principais polos de produção pecuária do país. A etapa Campo Grande acontece nos dias 30 e 31 de julho, no Centro de Convenções Albano Franco. O evento já passou por Cuiabá (MT) e também será realizado em Ji-Paraná (RO) em setembro, em Araguaína (TO) em outubro, e em Uberlândia (MG) em novembro. (Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014))
topoO Estado - Quais são os princípios básicos de uma suplementação adequada? Qual o maior problema que ocriador enfrenta nesta época do ano? Orlando Filho - O objetivo da suplementação é atender as neces...((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014))
O Estado - Quais são os princípios básicos de uma suplementação adequada? Qual o maior problema que ocriador enfrenta nesta época do ano? Orlando Filho - O objetivo da suplementação é atender as necessidades nutricionais dos animais complementando o que as pastagens não atendem no período de seca do ano. Ou em função do manejo que pode estar com algum erro, mesmo estando no período das águas talvez seja necessária a suplementação. Mas também algumas categorias de animais que necessitam de suplementação, como por exemplo, bovinos de leite de alta produtividade, mesmocom a pastagem boa há necessidade de suplementação, pois só a forragem não atende a necessidade do animal. Mas principalmente, a suplementação é trabalhada com mais variedade na época da seca em função da pastagem que perde a qualidade em termos de proteína, de energia; a gente trabalha com algumas alternativas como cana-de-açúcar e alguns concentrados, conforme a região tem de demanda. O pasto seco perde a proteína, perde a qualidade, e assim o animal come menos, então, vão ingerir menos nutrientes. Com isso, o criador vai precisar de uma suplementação para atender a necessidade, e manter sua produção com o ganho de peso do animal ou manter pelo menos o estado corporal, até passar esse período. O Estado - Qual o propósito da suplementação? Orlando Filho - Manter os animais, manter a produção e contribuir para que o próximo cio da vaca na parte reprodutiva seja atendido. O animal mantendo o estado corporal durante a seca, vai ter condição pra ter uma gestão melhor, um ciclo de cio mais estável e isso traz uma continuidade da produção. O animal perdendo peso nesse período, tanto a vaca leiteira quanto o gado de corte, vai ter uma perda muito grande na parte reprodutiva, por isso a suplementação é indicada, principalmente neste período do ano. O Estado - Quais são as alternativas que o criador pode oferecer para o gado? Orlando Filho - É importante o produtor ter uma orientação técnica para ver qual a melhor alternativa que pode lançar mão. Normalmente, sempre estamos orientando os pequenos produtores de leite e corte para que utilizem suplementação com cana-de-açúcar e ureia, por ser um produto de baixo custo. A tonelada produzida de matéria verde pra alimentação é mais barata do que fazer uma silagem ou adquirir um concentrado para os animais, isso trabalhando com animais a pasto. Já com os animais trabalhados em semiconfinamento a suplementação trabalhada é mais rica, um pouco mais ponderosa. O Estado - A suplementação para vacas de cria precisa ser diferenciada? Orlando Filho - Para as vacas de cria, tanto de leite quanto vacas de corte, a suplementação melhor é aquela que vai atender a manutenção do organismo do animal nesse período. Mantendo o organismo vai manter a produção do gado. Aí é claro, depende da estrutura que a propriedade tem. A suplementação certa vai depender de como o produtor vai atender as necessidades dos animais. Se o criador conseguir fazer a suplementação de cana com ureia essa é a melhor indicação, em função do recurso que ele pode disponibilizar. Ele podendo trabalhar um planejamento melhor para os próximos anos, o produtor pode fazer silagem de milho ou de sorgo, que vai ter uma suplementação com qualidade maior em termos de proteína do que a cana picada com uréia e uma segurança maior nesse período. Ele pode fazer esse planejamento anualmente e se preparar para o período seco do ano. A silagem, mesmo com o custo maior, tem a qualidade de suplementação grande, além de poder ser armazenada por um bom tempo. O silo pode ser tirado em fatias, podendo ser guardado para os próximos períodos de seca. Já o concentrado é para aqueles animais que precisam ter uma manutenção regulada. Por exemplo, uma vaca com produção de leite acima da média vai precisar de umconcentrado para não cair a produção e manter o potencial dela. O Estado - Existe outra maneira de suplementação além dessas citadas? Orlando Filho - Para o pequeno produtor que não tem um planejamento como a cana-de-açúcar, ele pode ter a diferenciação de pastagem, onde o produtor deixa vedando algumas áreas sem gado nos períodos chuvosos do ano e aí no período da seca, ele coloca o gado nessa área que não foi pastejada por certo tempo. Seria como se tivesse uma suplementação pra seca, que não é um suplemento guardado em galpão, mas será com um feno em pé. Vai ter uma qualidade menor do que uma pastagem verde, mas é uma saída para o produtor, se ele tiver espaço para isso. O produtor também pode fazer um pastejo em cima de aveia ou milheto, que é uma pastagem plantada em outra área da propriedade, onde o criador solta os animais para comer por algumas horas por dia. Mas nesse caso não seria uma suplementação, mas pode ajudar também. O Estado - Qual a melhor estratégia para manter o peso de animais em engorda? Orlando Filho - Para semiconfinamento já estamos falando de uma propriedade mais preparada para atender as necessidades dos animais. Para gado de engorda, a pastagem tem que estar bem formada, e os produtores precisam pensar numa rotação de pastagem e nesse período de seca introduzir na alimentação dos animais uma suplementação com concentrado, como por exemplo, casquinha de soja, farelo de milho e arroz. O apoio técnico é importante para que se possa achar uma condição de suplementação mais em conta e mais adequada. Sendo assim, os animais podem se alimentar em cochos no meio do pasto, não precisa ficar no curral. O Estado - No período de seca, os animais sofrem com estresse? Orlando Filho - Com certeza, porque os animais andam mais para achar um pasto menos seco, vão mais atrás de água, por isso é importante que o acesso seja mais facilitado. Vai haver perda de peso, queda de produção de leite. Sem a suplementação correta, a produção tem queda de até 70%. Com a suplementação, mesmo o produtor gastando com ureia, silagem ou concentrado, a perda é muito menor. O custo da perda do produtor que não suplementa os animais é de R$ 20 a R$ 24 por dia. Com suplementação, incluindo mão de obra, o custo do produtor para manter o gado em tempo de seca é de R$ 9 por dia. A suplementação ajuda muito os animais, a rotatividade do animal é maior porque o gado não emagrece, não perde o peso. Hoje em dia, os produtores estão suplementando corretamente os animais no período da seca, então não há muita diferença de preço no período da seca e no período chuvoso. Antigamente era uma oferta menor na época da seca porque os animais emagreciam e o preço subia e não tinha animal para tanta procura. (Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 30/06/2014))
topoTermina nesta segunda-feira (30) o prazo de vacinação contra brucelose com a vacina cepa B19 de uso obrigatório para fêmeas bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses de idade. A declaração da vacinação també...((Portal Rural Centro/MS – 30/06/2014))
Termina nesta segunda-feira (30) o prazo de vacinação contra brucelose com a vacina cepa B19 de uso obrigatório para fêmeas bovinas e bubalinas de 3 a 8 meses de idade. A declaração da vacinação também é muito importante. Para comprovar basta que o produtor procure uma unidade da Agência de Defesa Agropecuária – Adapec, presente nos 139 municípios do Estado, e apresente o atestado de vacinação, emitido pelo médico veterinário cadastrado, e nota fiscal de compra da vacina. De acordo com a responsável técnica pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose – PECEBT, Regina Barbosa, A emissão da GTA – Guia de Trânsito Animal para qualquer bovino, independente da faixa etária ou sexo, está condicionada a comprovação de vacinação contra brucelose. “O produtor que declarou fêmeas em idade vacinal e descumprir este prazo terá sua ficha cadastral bloqueada e receberá notificação com um prazo de cinco dias úteis para vacinar com a cepa RB 51. Do contrário, poderá ser multado e sua ficha cadastral continuará bloqueada, até regularização, através da comprovação da vacinação”, disse. Segundo Regina, a brucelose e a tuberculose são zoonoses, ou seja, pode ser transmitida ao ser humano e também traz grandes prejuízos econômicos. “Os índices de vacinação vêm aumentando a cada ano, porém,é fundamental que os produtores rurais continuem promovendo a vacinação de seus rebanhos, para mantermos o controle da doença e a segurança do consumidor”, destacou. O produtor que deixar de vacinar será multado em R$ 5,29 por animal e R$ 127,69 por propriedade rural não declarada. Ações Será realizado um estudo de prevalência da brucelose e tuberculose no Estado no segundo semestre deste ano, que auxiliará nas estratégias e ações no controle dessas duas enfermidades. (Portal Rural Centro/MS – 30/06/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 30/06/2014))
topoA pesquisa foi toda desenvolvida no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental do Cena e avaliou a quantidade de gases de efeito estufa proveniente dos dejetos gerados em diversas fazendas de corte existe...((Portal Agrosoft/MG – 30/06/2014))
A pesquisa foi toda desenvolvida no Laboratório de Biogeoquímica Ambiental do Cena e avaliou a quantidade de gases de efeito estufa proveniente dos dejetos gerados em diversas fazendas de corte existentes no Brasil, onde os animais vivem apenas seus últimos 90 dias confinados. Detentor do maior rebanho do planeta, o Brasil também é um dos principais produtores de carne bovina do mundo, sendo que aproximadamente 10% dos animais abatidos provêm de confinamentos. Como esse sistema de produção tem aumentado significativamente nas últimas duas décadas, as preocupações ambientais relacionadas às emissões de gases de efeito estufa provenientes do manejo dos dejetos desse rebanho cresceram concomitantemente nas mesmas proporções. "O projeto de doutorado procurou analisar e entender qual o impacto proporcionado pela atual forma de manejo dos dejetos em confinamentos de gado de corte no País, desde a excreção nos currais até sua aplicação no campo. Baseado nisso, busquei avaliar qual o efeito que mudanças no sistema de manejo teriam em relação a essas emissões", explica o pesquisador, que teve a orientação do professor Carlos Clemente Cerri. O estudo, que durou quatro anos e produziu um conjunto de dados estatísticos sobre a pecuária de corte confinada brasileira, teve início ao investigar 73 confinamentos, que juntos mantinham cerca de 830 mil animais convivendo nesse sistema, em 2010. As análises realizadas nessas fazendas de corte constataram que a forma de manejo mais comum realizada no Brasil é a limpeza do curral ao final do ciclo de engorda, que dura cerca de 90 dias, com a estocagem dos dejetos em montes, entre dois a seis meses, e sua posterior aplicação no campo. Compostagem "Verificamos que apenas 20% dos animais avaliados tiveram seus dejetos compostados e em apenas uma fazenda o esterco era tratado em biodigestores anaeróbios, gerando energia e biofertilizante", conta. Com auxílio de um modelo matemático, desenvolvido na Universidade de New Hampshire (Estados Unidos), associado a experimentações promovidas em dois confinamentos no Brasil, para estudar potenciais alternativas de como mitigar esses gases, concluiu-se que o aumento na frequência da limpeza dos dejetos nos currais e sua aplicação parcelada no campo contribuem para a diminuição em cerca de 75% das emissões totais de gases de efeito estufa provenientes dos dejetos. "Esse número é muito significativo se lembrarmos de que essas mudanças na forma de manejo de dejetos podem ser facilmente implantadas na maioria dos confinamentos no Brasil. Porém, as emissões de gases do efeito pelos dejetos podem ser totalmente neutralizadas, ou até mesmo gerarem crédito, pela adoção de um biodigestor", completa. Para Costa Júnior, apesar de sua tese apresentar uma das primeiras avaliações dessa natureza sobre a pecuária de corte confinada no Brasil, um número maior de estudos é recomendado para diminuir as incertezas e aprimorar os resultados. "Acredito que este estudo possa gerar novas pesquisas nessa área e contribuir com informações para fortalecimento do Plano ABC, programa de Agricultura de Baixo Carbono, criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que visa reduzir as emissões de carbono através do incentivo a processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam o impacto dos gases de efeito estufa no campo", conclui. (Portal Agrosoft/MG – 30/06/2014) ((Portal Agrosoft/MG – 30/06/2014))
topoSe não for por seu desempenho em campo, a seleção do Uruguai entrará para a crônica desta Copa do Mundo pelo cardápio exótico, que incluiu até o ombro de um jogador italiano, onde o atacante Luis Suár...((Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 30/06/2014))
Se não for por seu desempenho em campo, a seleção do Uruguai entrará para a crônica desta Copa do Mundo pelo cardápio exótico, que incluiu até o ombro de um jogador italiano, onde o atacante Luis Suárez cravou os dentes e os quase 40 quilos de doce de leite trazidos pelo time - apreendidos ao chegar pela vigilância sanitária. Assim como o time da Colômbia, os produtores brasileiros de lácteos mostraram ter uma barreira eficiente contra a ofensiva adversária. Mesmo jogando na retranca, porém, o Brasil tem um déficit histórico no comércio de leite e derivados. O investimento estrangeiro poderia ajudar a virar esse resultado. "O desafio para o Brasil é como modernizar a bacia leiteira, e quanto tempo isso vai demorar", avalia Alex Turnbull, diretor-gerente para a América Latina da gigante neo-zelandesa Fonterra, a maior cooperativa mundial de leite. A Fonterra, que controla a segunda maior empresa chilena do setor, a Soprole, surpreendeu os especialistas em maio ao anunciar mudanças na sociedade com a Nestlé, a Dairy Partners América (DPA), em que ambas atuavam juntas no mercado regional. País tem déficit histórico no comércio de leite e derivados Na prática, a empresa neo-zelandesa ficou com as operações da DPA na Venezuela, onde é grande fornecedor dos programas de alimentos oficiais, e manteve a parceria com a Nestlé apenas no Brasil. A Nestlé ficou com as operações de compra dos produtores para fabricação de leite em pó, e a Fonterra, com 51% da DPA, aposta no mercado de produtos refrigerados e líquidos, com atuação principalmente em São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. "Quando fizemos a DPA em 2003, a ideia era ter no Brasil uma grande fonte de leite para fazer produtos elaborados", lembra Turnbull, que morou dez anos no Brasil, tem esposa brasileira e fala português fluente. Ele insiste que a mudança na DPA não foi um rompimento com a Nestlé, e argumenta que ela refletiu a prioridade conferida ao mercado brasileiro. Além de manter marcas de tradição e demanda sólida, como Ninho, Chambinho e Molico, a Fonterra quer aproveitar o controle gerencial que tem na DPA para trazer inovação e suporte técnico e tem planos de dar ênfase a produtos de maior valor, como iogurte. "Passamos de uma fase em que tivemos muito foco em ingredientes, como leite em pó, óleo, manteiga, e agora queremos estar mais fortes com marcas mais próximas ao consumidor final", explica. O mercado brasileiro, de 200 milhões de pessoas e a perspectiva de uma nova classe média capaz de ampliar o consumo de alimentos mais sofisticados, é um motivo óbvio para a aposta no Brasil. Mas a Fonterra segue também uma tendência entre empresas da pequena Nova Zelândia de buscar novos locais de atuação de subsidiárias, para servir de base a suas operações voltadas ao mercado externo. Não há mais lugar para botar vacas no território neo-zelandês, dizem as autoridades do país. E estão aumentando o plantel fora. Em lugares como... o Chile, que, nessa disputa, entra em campo com vantagens sobre o Brasil. Há produtores investindo e obtendo alta eficiência na produção de leite no Brasil, e eles tendem a aumentar de número, diz Turnbull. Ele lamenta, porém, ter visto frustradas suas expectativas de produção de leite no Brasil. "Ainda não temos o volume que apostávamos ter em 2003, para exportar", afirma. "O custo brasileiro não frustra só o empresário, frustra o governo, porque não se aproveita o potencial enorme do país", argumenta, lamentando que, ao defender investimentos na região, junto ao conselho da empresa, as dificuldades em fazer negócio com o Brasil pesem desfavoravelmente. No Chile, com apenas 16 milhões de habitantes, as vendas da empresa são quase o dobro do que no Brasil. "No Chile, há toda tecnologia que temos na Nova Zelândia, o imposto sobre produtos lácteos é quase zero; temos acordo de livre comércio e investimentos fluem", lista ele. No Brasil, a inflação alta dificulta os cálculos de rentabilidade dos programas de inovação e as vendas vêm enfrentando maior dificuldade, nos últimos dois anos, afirma o executivo, que se queixa também da excruciante burocracia brasileira. "A sorte do Brasil é seu mercado interno; tão grande que é difícil ignorar", comenta. Às voltas com deterioração crescente das contas externas, a estagnação no nível geral de investimentos e a perda de competitividade de seu parque exportador, o Brasil já notou que ter um atrativo mercado interno não é suficiente para as ambições do país. No mercado de leite, como no de automóveis, se quiser disputar para vencer na arena internacional, terá de tomar as medidas para superar a frustração de executivos como Turnbull. Dispostos a apostar no país, mas incomodados, porque nesse campo os brasileiros não andam jogando tudo o que poderiam. (Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 30/06/2014) ((Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 30/06/2014))
topoA produção de leite no país cresceu 8,9% no 1º trimestre deste ano, em comparação aos primeiros três meses do ano passado, atingindo 6,2 bilhões de litros de leite cru. Quando comparado ao último trim...((Jornal DCI/SP - 30/06/2014))
A produção de leite no país cresceu 8,9% no 1º trimestre deste ano, em comparação aos primeiros três meses do ano passado, atingindo 6,2 bilhões de litros de leite cru. Quando comparado ao último trimestre do ano passado, no entanto, o resultado aponta queda de 5,5%. Os dados fazem parte das pesquisas trimestrais de Abate de Animais, Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos referentes ao 1º trimestre do ano e divulgadas nesta quinta-feira (26.06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados indicam que o abate de bovinos cresceu 2,9% no 1º trimestre deste ano, em relação ao período janeiro-março do ano passado, atingindo 8,4 milhões de cabeças - o maior crescimento para um primeiro trimestre da série histórica. O abate de frangos fechou o período janeiro-março deste ano com crescimento de 5,5%, atingindo 1,4 bilhão de cabeças - também o maior resultado para um primeiro trimestre na série histórica da pesquisa. Na comparação com o último trimestre do ano passado, no entanto, houve queda de 1,7%. Já o abate de suínos fechou o 1º trimestre do ano com queda de 1,4% em relação aos primeiros três meses do ano passado, atingindo 8,7 milhões de cabeças. A queda é ainda maior quando a comparação se dá com o 4º trimestre do ano passado: - 3,6%. Os números do IBGE indicam que a produção de ovos de galinha atingiu 686,3 milhões de dúzias, com aumento de 2,4% sobre o 1º trimestre de 2013 e queda de 1,4% sobre o trimestre imediatamente anterior. (Jornal DCI/SP - 30/06/2014) ((Jornal DCI/SP - 30/06/2014))
topoA união de forças do Governo do Estado de Minas Gerais e instituições privadas, com o objetivo de fortalecer o programa Minas Leite, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), ser...((Portal Rural Centro/MS – 30/06/2014))
A união de forças do Governo do Estado de Minas Gerais e instituições privadas, com o objetivo de fortalecer o programa Minas Leite, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), será anunciada quinta-feira, 3 de julho, na abertura da 45ª Exposição Agropecuária de Governador Valadares. Durante o evento, que terá a presença do governador Alberto Pinto Coelho, haverá a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica com a participação da Seapa e suas vinculadas Emater-MG e Epamig, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop/Ocemg) e Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg). O objetivo do Minas Leite (Programa Estadual da Cadeia Produtiva do Leite) é promover a qualidade de vida dos produtores e suas famílias, por meio da qualificação gerencial e técnica dos sistemas de produção de leite, proporcionando-lhes ganhos econômicos, sociais e ambientais. Atualmente, o programa atende a 1.301 propriedades mineiras cuja produção média é de até 200 litros de leite, tendo na atividade a sua principal base econômico-financeira. As instituições que compõem a parceria para expansão do Minas Leite no Estado devem elaborar uma agenda semestral de atividades relativas à implantação e ao acompanhamento das ações do programa nos municípios onde tenham atuação em comum. Também de acordo com o documento, a Secretaria da Agricultura responde pela gestão e supervisão das ações executadas pelas parceiras e vai elaborar anualmente a avaliação dos índices alcançados pelos produtores participantes do programa. Além de fornecer aos parceiros informações relacionadas à atividade leiteira, a Seapa, por intermédio da coordenação do Minas Leite, realizará acompanhamento técnico às propriedades participantes do programa. Promoverá também dias de campo para os produtores, técnicos e representantes das instituições parceiras com o objetivo de difundir a tecnologia e avaliar os resultados alcançados. Parceria público-privada O acordo confirma a Emater como responsável pelas ações de assistência técnica aos produtores e fornecedores de leite que aderirem ao Minas Leite. Além disso, a Seapa garantirá a capacitação das instituições parceiras, garantindo o uso da metodologia adequada (software) nas novas propriedades a serem assistidas. A Epamig deve manter os técnicos das instituições parceiras atualizados sobre as novas pesquisas aplicadas à bovinocultura. A empresa também participará dos dias de campo e outros eventos relacionados ao Minas Leite. Já o Sescoop/Ocemg e o Silemg deverão dar suporte na realização de programas de capacitação nas fazendas experimentais da Epamig para os técnicos das cooperativas parceiras no programa Minas Leite. Também vão apoiar e patrocinar a publicação de material técnico e de divulgação do programa, bem como contribuir na realização de eventos do programa. Segundo a assessora técnica da Pecuária da Seapa, Alessandra Botelho, o Minas Leite tem intensificado suas ações por meio de parcerias. Ela diz que o modelo proporciona bons resultados, e um dos exemplos é o trabalho desenvolvido na região Leste do Estado, onde serão diagnosticadas 150 propriedades leiteiras por meio da parceria com o Laticínio Porto Alegre. Para o secretário André Merlo, o Minas Leite é um bom exemplo da eficiência das parcerias público-privadas no desenvolvimento de programas e ações do agronegócio. “A assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre o Estado, por meio da Seapa e vinculadas, com o Sescoop/Ocemg e o Silemg deverá contribuir para a expansão do programa no Estado, atendendo a um maior número de pequenos e médios produtores rurais de leite”, explica. Reativação de escritório Durante a solenidade de abertura da 45ª Expoagro de Governador Valadares, também será assinado pelo secretário André Merlo e o presidente da Emater, José Ricardo Ramos Roseno, o Convênio de Prestação de Serviços de Assistência e Extensão Rural no Município de Governador Valadares. Por meio do documento fica assegurada a retomada dos serviços da Emater no município por meio da parceria da empresa com a União Ruralista Rio Doce (URRD) e Rede Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil). O secretário André Merlo diz que “a reativação do escritório atende a uma solicitação da sociedade, que reconhece a importância dos serviços prestados pela Emater ao desenvolvimento do agronegócio e à organização dos produtores rurais no município e região”. Cooperação para pesquisa Na abertura da Expoagro 2014 de Governador Valadares será firmado também um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de pesquisa e transferência de tecnologia entre a Universidade Vale do Rio Doce (Univale) e a Epamig, com a participação da Secretaria da Agricultura. O documento será assinado pelo secretário André Merlo, diretor de Operações Técnicas da Epamig, Plínio César Soares, e reitor da Univale, José Geraldo Lemos do Prata. A parceria possibilitará o intercâmbio técnico-científico nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e do desenvolvimento do agronegócio regional. (Portal Rural Centro/MS – 30/06/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 30/06/2014))
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