O criador Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto lotou as dependências do Centro de Eventos do Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá, MT, para a realização do 2º Leilão do Rancho T Agropecuária, na noite de quinta-feira, 31 de julho, como parte da programação da 50ª Expoagro, MT. A pista foi tomada por 100 touros Nelore Mocho, negociados à média de R$ 7.700, totalizando arrecadação de R$ 770.000. Na troca por boi gordo, no dia do pregão, o valor é correspondente a 70 arrobas para pagamento à vista na praça local (R$ 110/@). Os animais tinham idade entre 29 e 35 meses e saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). A Rancho T Agropecuária mantêm seleção de Nelore Mocho em Nossa Senhora do Livramento, no Centro-Sul do Mato Grosso. O plantel de matrizes é formado por animais com a genética de criatórios como CV, OB, Agro Andorinha, Japaranduba, Quilombo, entre outros. A marca fez seu leilão de estreia em julho do ano passado e movimentou R$ 431.280 para a venda de 72 touro. A organização do evento foi da Estância Bahia e transmissão do Canal Terraviva. Os pagamentos foram fixados em 20 parcelas, com vendas fechadas na batida do martelo do leiloeiro Paulo Marcus Brasil. (Portal DBO/SP – 04/08/2014) ((Portal DBO/SP – 04/08/2014))

Pelo 7º ano consecutivo, a Fazenda Guadalupe, de Pedro Augusto Novis, e a EAO Empreendimentos, de Maurício Odebrecht, se juntaram para promover uma série de leilões na sede da Fazenda Guadalupe, em Santo Antônio do Aracanguá, região próxima à Araçatuba, no interior de São Paulo. Os remates Guadalupe & EAO 2014 aconteceram nos dias 1º, 2 e 3 de agosto e movimentaram R$ 6.637.440 para a venda de 302 animais, resultando na média geral de R$ 21.978. O pontapé inicial foi dado com um leilão de prenhezes, na sexta-feira, 1º de agosto. Foram à venda 19 embriões frutos do acasalamento das principais doadoras dos dois criatórios com reprodutores líderes do Ranking Nacional. O total movimentado no dia foi de R$ 910.560, média de R$ 47.924. Destaque para a prenhez de Javanesa TE Guadalupe com Basco de Naviraí, negociada por R$ 96.000 para Luizinho Andrade. A valorização se dá pelo fato do animal que irá nascer ser irmão próprio da Grande Campeã da ExpoZebu 2014, ESPN Javanesa, da qual Luizinho é sócio de Pedro Novis. Genética de pista - As vendas foram retomadas no sábado, 32 de agosto. O Elite Guadalupe & EAO foi palco para a comercialização de 40 lotes de genética refinada por R$ 3.809.280, média geral de R$ 91.482. As fêmeas lideraram a oferta, com 18 bezerras, novilhas e matrizes à média de R$ 155.560, correspondendo a receita de R$ 2.800.000. A maior cotação foi para Dafne FIV SIS. A matriz de 81 meses é filha do Bitelo da SS em She da Genebra e já produziu Tiramissú 1 TE Guadalupe e Turmalina TE Guadalupe, que juntos formaram o conjunto Reservado Campeão Progênie de Mãe da ExpoZebu 2014. Com lance de R$ 336.000, Aguinaldo Ramos arrematou 50% do animal, tornando-se sócio de Pedro Novis e Maurício Odebrecht. Nas demais categorias, 12 machos, entre bezerros, garrotes e touros, foram vendidos à média de R$ 20.400 e dez prenhezes a R$ 61.440 Tourada a campo - A bateria de eventos foi encerrada no domingo, 3 de agosto, com um leilão de touros. Passaram pelo recinto 243 reprodutores avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), e Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). O total apurado com as vendas foi de R$ 1.917.600, média de R$ 7.891, valor correspondente a 66,3 arrobas para pagamento à vista na praça de Araçatuba (R$ 119/@). Todos os eventos tiveram organização da Programa Leilões e transmissão ao vivo do Canal Rural. Os leiloeiros João Antônio Gabriel e Nilson Francisco Genovesi se revesaram no comando do martelo, com pagamentos distribuídos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 04/08/2014) ((Portal DBO/SP – 04/08/2014))

É preciso um bom desempenho e seleção genética para se obter o ponto de abate o mais rápido possível. Para promover quem investe neste tipo de melhoria é que a Associação de Criadores de Nelore de Mato Grosso do Sul, a Nelore MS, oferece através do Ranking do Criador, oportunidade para pecuaristas de diversas regiões do Estado colocarem lotes à venda e proporcionar aos compradores animais com procedência, certificados pela ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e vistoriados por profissionais habilitados da associação. Premiando criadores desde 2007, o Ranking do Criador indica a melhoria da qualidade na recria e engorda do gado, além de proporcionar valores pagos pelos lotes premiados quase 20% acima dos leilões comuns. Os remates oferecem a garantia de levar para a fazenda um produto diferenciado, proporcionando assim o resultado esperado. “Nos leilões do Ranking, o criador tem a possibilidade de vender o animal a um preço agregado. Isso porque cada lote é avaliado por um juiz da ABCZ que leva em consideração pontos que, possivelmente, não seriam levados na compra direto na fazenda, além do comprador ter a garantia de levar um produto diferenciado para a fazenda”, explica Carlos Mareco, organizador dos leilões ranqueados. Seguindo em uma linha paralela está o Ranking Oficial, outro projeto pioneiro da Nelore MS que completa dez anos em 2014 e faz das exposições agropecuárias um reduto de competição e paixão pela raça e, claro, um verdadeiro negócio. “O Ranking Oficial é uma paixão movida por números que depende da situação econômica do Mercado e do preço da arroba. Estes fatores acabam influenciando de alguma forma na participação dos criatórios e claro, no resultado final”, explica Miguel Rudes, assessor de eventos agropecuários da associação. Inserido no Circuito das Exposições de Mato Grosso do Sul, o Ranking Oficial reúne selecionadores do Estado, em um sistema de pontuação que se baseia na participação de criadores nas feiras agropecuárias oficializadas em diversas regiões do País. Ao longo destes anos, mais de 21 mil animais já foram julgados nas pistas de quase 125 feiras agropecuárias. O julgamento dos animais de elite torna-se fundamental para que a genética de ponta seja avaliada e levada aos plantéis comerciais do Estado e também de regiões vizinhas, contribuindo assim para o melhoramento genético do rebanho nacional e, promovendo o elo entre selecionadores e criadores de gado de corte. “O nosso papel como associação é criar projetos que promovam não só a raça, que é considerada patrimônio nacional e compõe mais de 80% do rebanho brasileiro, mas principalmente incentivar o criador, o produtor, não importando o tamanho do seu empreendimento, pois é através dele que conseguiremos cada vez mais resultados importantes para o setor como um todo”, enfatiza o presidente da Associação, Thiago Morais Salomão. Segundo ele, outros dois projetos ainda fazem parte da filosofia de promover o fortalecimento do nelore. “Temos ainda a Expogen e a Expoinel MS, feiras já consolidadas e que demonstram a força da raça em nosso Estado e o papel da Nelore MS como principal esteio da mesma”. (Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014))

ExpoGenética, em Uberaba (MG), neste mês, promove concurso de 40 vacas de várias raças sem forçar a descida do leite. Entre as atrações da ExpoGenética está o Concurso Leiteiro Natural. Nele, as vacas que serão ordenhadas não receberão componentes químicos ou hormonais para forçar a descida do leite, estratégia condenada pelos especialistas do setor. O concurso será realizado no período de 8 a 12 de agosto, abrindo a ExpoGenética, que acontece de 16 a 24 deste mês, em Uberaba (MG). Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que organiza a ExpoGenética, as mais de 40 vacas que concorrerão no torneio leiteiro serão alimentadas com pastagem complementada com silagem ou feno, conjuntamente com ração comercial específica para a produção de leite. A ExpoGenética, em sua sétima edição, obteve êxito rapidamente. Ela arregimenta centenas de filhos de animais provados pelos principais programas de melhoramento genético do país, a maioria a campo. As argolas do parque acolhem gado de todas as raças zebuínas selecionadas no Brasil, de corte ou de leite. "A ExpoGenética atinge seus objetivos ano após ano, desde a sua criação, ao promover a discussão sobre os trabalhos que são desenvolvidos pelos principais programas de melhoramento genético das raças zebuínas. Virou também ponto de encontro de pesquisadores, técnicos, profissionais liberais, criatórios e empresas que atuam nesse mercado ", afirma o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. A agenda de leilões abre no dia 16 de agosto, às 13 horas, com o Terra Brava - Touros Me­lhorados (nelore), que acontece na churrascaria Cupim Grill, no Parque Fernando Costa. No dia 17, no Rancho da Matinha, será realizado o Leilão Mega Touros Matinha (nelore). O Projeto Boi com Bula (nelore) acontece no dia 18, às 20 horas, no Tatersal Rubico Carvalho; no dia 19, às 20 horas, o Leilão Virtual Genética Provada (nelore). Para o dia 20, estão agendados dois pregões: Leilão Multiraças - Angelus (gír) e Leilão Multiraças (nelore). O Leilão TOP CEN (nelore) acontece no Tatersal Rubico Carvalho, às 20 horas do dia 21. Também no Tatersal Rubico Carvalho será realizado o Leilão Touros Melhorados Colonial (nelore), às 13 horas. O Leilão Navaraí Camparino (nelore), marcado para o dia 24, na Leilopec, às 13 horas, encerra a programação. (Revista Globo Rural/SP – Agosto. 14 – pg 84) ((Revista Globo Rural/SP – Agosto. 14 – pg 84))

A empresa de alimentos BRF assinou oferta vinculante coma Alyasra Food Company, sua atual distribuidora no Kuwait, para a aquisição de 75%do negócio da Alyasra de distribuição de alimentos congelados no varejo, que está avaliado em um total de US$ 160 milhões, informou a BRF ontem. Com isso, a brasileira se torna a fornecedora exclusiva do canal food service da Alyasra. (Jornal Brasil Econômico/SP – 05/08/2014) ((Jornal Brasil Econômico/SP – 05/08/2014))

O serviço veterinário russo liberou, nessa quinta-feira (31), cinco plantas brasileiras a exportar carne à Rússia e seus parceiros da União Aduaneira. Para a carne bovina estão autorizadas as empresas Mataboi, Minas Gerais (SIF 177); Frigoestrela, São Paulo (SIF 2924), Marfrig, Goiás (SIF 3047) e Agra, Mato Grosso (SIF 3941). Para a carne suína, o serviço liberou, nessa sexta-feira (01), a empresa Cotrijui no Rio Grande do Sul (SIF 1184). Essa abertura de mercado é o reconhecimento, cada vez maior, desse importante mercado para a qualidade e a segurança dos produtos brasileiros, sustentados pelo eficiente sistema de vigilância dos fiscais do Ministério da Agricultura”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller. Em 2013, o Brasil exportou para a Rússia US$ 1,2 bilhões e 303 mil toneladas de carne bovina. De carne suína, foram exportados US$ 412 milhões e 134 mil toneladas. O total de produtos agrícolas exportados à Rússia em 2013 foi US$ 2,72 bilhões. (Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014) (Jornal DCI/SP – 05/08/2014) ((Jornal DCI/SP – 05/08/2014))

A balança comercial brasileira apresentou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,575 bilhão em julho. O resultado deveu-se a US$ 23,025 bilhões em exportações e US$ 21,450 bilhões em importações. Com o saldo positivo, o déficit acumulado no ano caiu de US$ 1,9 bilhão para US$ 916 milhões. Os dados foram divulgados hoje (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A elevação nas exportações de petróleo bruto, que somaram US$ 2,6 bilhões no mês, ajudou a sustentar o superávit. Houve ainda registro de exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 866 milhões. Do lado das vendas externas, a média diária, que corresponde ao volume vendido por dia útil, ficou em US$ 1,001 bilhão, 10,7% superior à registrada em julho de 2013. Já do lado das importações, a média ficou em US$ 932,6 milhões, 5,5% inferior à do ano passado. Houve alta nas vendas de produtos semimanufaturados (18%) e básicos (16,5%). Quanto aos industrializados, o comércio subiu 0,6%. Nos semimanufaturados, as vendas externas cresceram em razão de ferro e aço (148,2%), ferro fundido (45,7%), ferro-ligas (32%) e couros e peles (26,3%). No grupo dos básicos, cresceram os valores arrecadados com exportações de petróleo bruto (276%), café em grão (77,2%), carne bovina (23,2%), carne de frango (11,7%) e carne suína (10,6%). No caso dos produtos industrializados, as vendas foram sustentadas por tubos de ferro fundido (140,2%), plataforma para extração de petróleo (127,7%), óxidos e hidróxidos de alumínio (111,8%), motores e geradores elétricos (37,5%), polímeros plásticos (35,5%), hidrocarbonetos (23,9%) e pneumáticos (3,5%). Nas aquisições do Brasil no exterior, contribuíram para a queda nas exportações as compras de bens de capital (11,2%), bens de consumo (9,2%), combustíveis e lubrificantes (7,4%) e matérias-primas e intermediários (0,5%). (Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014))

O congresso também promoveu debates que emancipavam a valorização do setor agropecuário. "No agronegócio, o impacto em um segmento gera, em cadeia, impactos significativos nos demais elementos da cadeia, forçando mudanças essenciais no Brasil, um país que tem no agronegócio as bases de seu desenvolvimento e que deverá ter uma plataforma de importância geopolítica global", disse o presidente da Abag, Caio. Ele enfatiza que deve ser dada ao setor a prioridade que ele necessita e merece devido a sua importância. O ministro da Agricultura, Neri Geller, destacou os esforços da pasta para dar suporte ao produtor rural brasileiro. "Tanto no aumento da liberação de crédito a juros reduzidos, quanto no encaminhamento das questões ligadas a seguro rural e a modernização da infraestrutura, nós temos procurado alinhar as ações do ministério com as necessidades levada pelas diversas lideranças do setor", completa. O jornalista Rodrigo Mesquita fez um apanhado do papel que as formas de comunicação exercem no agronegócio. A seu ver, "se as lideranças do agronegócio não se colocar nas várias plataformas das novas mídias [Facebook, Twitter, Linkedin e outros] abrirá espaço para que os segmentos que são contrários à atividade agrícola ocupem o espaço". (Jornal DCI/SP – 05/08/2014) ((Jornal DCI/SP – 05/08/2014))

Tanto a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), com sede em São Paulo e grande ascendência sobre associações de segmentos como processamento de grãos e insumos (fertilizantes, defensivos, sementes e máquinas), quanto a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que encabeça uma rede de federações de produtores rurais espalhadas por todo o país, divulgaram ontem as propostas "do setor" aos candidatos à Presidência da República. Como adiantou o Valor, o documento da Abag, coordenado por Roberto Rodrigues - um dos maiores expoentes do setor, ministro da Agricultura no primeiro mandato de Lula -, é mais detalhista em algumas demandas e prevê, entre outras mudanças na gestão da Pasta, a possibilidade de entidades do agronegócio participarem da escolha de seu titular. Já o da CNA, cuja presidente licenciada é a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que apoia a presidente Dilma, expõe linhas mais gerais sobre diversos "macrotemas". As diferenças entre os documentos talvez sejam mais de forma do que de conteúdo, já que ambos pregam políticas que valorizem mais o setor em geral e alguns segmento em particular, como o sucroalcooleiro. Mas, se as listas de propostas da Abag e da CNA guardam semelhanças e muitas complementariedades, os movimentos das lideranças ligadas às duas entidades começam a mostrar que os apoios efetivos de cada uma, ainda que informais e com muitas "dissidências" internas, talvez não estejam tão afinados assim. Em congresso realizado ontem pela Abag na capital paulista, a maior parte dos lugares de destaque na abertura foram ocupados por tucanos. Estavam lá, entre outros, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, o governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, e José Serra, candidato ao Senado por São Paulo. Coube ao ministro da Agricultura, Neri Geller, um dos representantes do PMDB no governo, o papel de representar a presidente Dilma - que foi convidada, mas não compareceu. Ficou a cargo do vice-presidente Michel Temer, também do PMDB, a missão de fortalecer as fileiras do governo na segunda parte do evento. Durante todo o tempo, foi flagrante a empolgação gerada pela candidatura de Aécio Neves. Seja quando, rapidamente, o tucano prometeu que, se for eleito, oferecerá todo o apoio necessário ao agronegócio - sobretudo ao segmento sucroalcooleiro, cujo principal polo de produção no país é São Paulo -, seja nas conversas de bastidores. Nessas conversas, o Valor apurou que Roberto Rodrigues tem tido participação fundamental no programa que Aécio Neves está costurando para o setor, juntamente com o também ex-ministro Alysson Paolinelli e com o economista José Roberto Mendonça de Barros, entre outros. Nos corredores do evento da Abag, a reportagem também capturou a expectativa dos apoiadores de Aécio de encontrarem "campo minado" no debate com os presidenciáveis que será promovido pela CNA na quarta-feira, em Brasília. "Nas últimas eleições, a CNA estava do nosso lado, mas agora estamos em campos opostos", disse um dos interlocutores do candidato tucano quando o assunto é agronegócio. Formalmente, entretanto, ambas as entidades negam qualquer apoio explícito a um ou a outro, e tendem a continuar sustentando essa posição. Também chamou a atenção no congresso da Abag as raras frases de apoio dos presentes à candidatura de Eduardo Campo (PSB), cuja candidata à vice, Marina Silva, não é bem vista pelos ruralistas em geral. Tanto que o coordenador de programa de governo de Eduardo Campos, Maurício Rands, disse no evento que há espaço para o agronegócio dialogar com Marina, e que as pessoas se prendem ao passado para julgá-la. Ele se referiu ao período em que a ex-senadora foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula e foi contrária a uma série de medidas que o setor de agronegócios considerava necessária. "Até hoje, se há atrasos na liberação de licenças ambientais, colocam a culpa na Marina", disse ele. A afirmação não gerou grandes empolgações, que transbordaram quando o tucano Xico Graziano, que também tem influência na costura que afinará as propostas formais de Aécio ao setor de agronegócios, afirmou que o presidenciável promoverá a volta da Cide sobre a gasolina, medida daria mais competitividade ao etanol nas bombas.Denominado "O que esperamos do próximo presidente - 2015 a 2018", o documento da CNA foca em seis grandes áreas (política agrícola, competitividade, relações do trabalho, segurança jurídica, meio ambiente, educação e assistência técnica), mas obviamente não deixa de tocar nesse assunto. Além de defender a volta da cobrança da Cide sobre a gasolina, a entidade pede que os segmentos de produção de cana, açúcar, etanol e bioeletricidade também contem com desoneração da folha de pagamento, e sugere alíquota de 1% sobre o faturamento das empresas, ao invés da contribuição patronal ao INSS. Também pede o aumento de 25% para 27,5% da mistura de etanol anidro na gasolina. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 05/08/2014) ((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 05/08/2014))

Para discutir mudanças no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), o Ministério da Agricultura (Mapa) criou grupo de trabalho formado por representantes do setor. Uma das principais alterações debatidas é a criação de apólice padrão mínima, que definirá valores mínimos que cada produtor receberá. Segundo o coordenador-geral do seguro rural do Mapa, Gustavo Bracale, "a participação de Mato Grosso no programa de seguro do ministério ainda é pequena, mas deve crescer, à medida que as seguradoras passarem a oferecer produtos mais adequados à realidade da região". Atualmente, o Mapa estabelece para as culturas como soja, milho, arroz, feijão e algodão, dentre outras, o percentual de subvenção de 60%, nas regiões onde essas culturas são consideradas de grande importância econômica e que ao mesmo tempo estão sujeitas à maior vulnerabilidade climática. Para as demais culturas e atividades, incluindo a pecuária, o percentual de subvenção ao prêmio do seguro rural é de 40%. (Jornal DCI/SP – 05/08/2014) ((Jornal DCI/SP – 05/08/2014))

Londrina - É fácil entender a importância que a importação do gado indiano para o Brasil teve para a história da agropecuária nacional. "Antes do seu Celso (Garcia Cid) e de outros três produtores importarem o gado, a média de abate de um boi era de sete anos. Ou seja, levava sete anos para ele ganhar o peso de mais ou menos 14 arrobas para poder matar. Hoje, estamos matando boi com dois anos, dois anos e meio de vida. A média de abate de um Nelore em nossa fazenda no Pantanal é de três anos. Isso que é um gado pantaneiro, não é um gado da qualidade que nós temos aqui no Paraná. Mas de sete para três anos, ou, num gado precoce, para dois anos, é muita diferença", explica o pecuarista Ildefonso dos Santos Júnior. "A contribuição genética desse gado foi muito grande, revolucionou toda a pecuária nacional", emenda. Ildefonso Júnior é comedido ao analisar qual a contribuição que seu pai pode ter dado a Londrina nos mais de 50 anos em que ele viveu aqui. "O setor dele era de produção pecuária. Ele teve muita participação nas exposições agropecuárias, desde a primeira. Foi sempre da diretoria da Sociedade Rural do Paraná e ajudou bastante na organização das feiras. No começo da SRP, que era uma associação rural e tinha poucos recursos, havia muito voluntário. Ele nunca ganhou nada lá, nunca teve um salário, mas sempre trabalhou, registrou muito gado", afirma. (D.P.) (Portal AgroLink/RS – 05/08/2014) ((Portal AgroLink/RS – 05/08/2014))

A 29a. Exposição Agropecupária, realizada em Iporá entre 28 de julho e 3 de agosto teve balanço positivo. O público foi menor do que no ano passado, quando os nomes artísiticos foram de maior destaque. Mas no geral os organizadores avaliaram que o evento cumpriu sua meta de trazer lazer para o povo e criar oportunidades de negócios. Amarildo Martins, presidente do Sindicato Rural, afirma que deve ser feita uma avaliação muito positiva quanto ao público da quarta-feira, dia 30, já que tendo em vista ser um dia de meio de semana, houve um recorde de público. Ele salienta que também na noite de sábado o público foi surpreedente. Foram quatro noites com shows e rodeios. Três leilões foram realizados: de equinos, de gado nelore e de leite. O leilão de gado nelore, no sábado, comercializou 52 touros. Esse foi o leilão que acontece em toda Expoipo, quando abre-se espaço para o agropecuarista Omar Machado, do município de Doverlândia, comercializar seu gado nelore de genética avançada. Vilton Pereira foi o leiloeiro. No domingo, 3, último dia da festa, aconteceu o leilão de gado leiteiro. César Lima, um dos diretores do Sindicato e um dos organizadores do leilão, conta que a meta foi cumprida. Foram vendidos 70% do gado leiteiro disponível. Novilhas e vacas leiteiras de ótima linhagem foram comercializadas. Chegou-se a ter a venda de novilha por 10 mil reais. Amarildo Martins relata que a Casa do Pica Pau, a qual comercializa tratores John Deere, entre vendas concretizadas e negócios deixados por aprovar, chega a dois milhões em comercialização. Conta ainda que a Planalto, que comercializa a marca Valtra, negociou cerca de 600 mil reais. Por sua vez, a Saga Veículos fez vendas e deixou cadastros em andamento, mais de 10 veículos. Agradecimentos Importantes parceiros contribuiram para a realização da 29a. Expoipo, aos quais o presidente do Sindicato Rural agradece. Amarildo lembra dos patrocinadores, expositores e barraqueiros e ainda ao público que mais uma vez atendeu ao chamado da entidade. Amarildo Martins afirma que o sucesso da 28a. e 29a. exposições credencia o Sindicato a ter condições de angariar cada vez mais apoios, já que o empresariado acredita na boa organização da festa. Antecipadamente, alguns empresários já anunciaram prêmios para o rodeio da festa do ano que vem. São 4 motos que já estão garantidas para premiação. O presidente afirma que pretende colocar como premiação uma Pick Up para o primeiro colocado do rodeio de 2015. Amarildo lembra que a premiação deste ano (carro zero km, 3 motos e mais R$ 3.000,00) foi considerada como a maior premiação de rodeio em Goiás. (Portal Oeste Goiano/GO – 04/08/2014) ((Portal Oeste Goiano/GO – 04/08/2014))

As cotações praticadas em todos os elos da cadeia pecuária encerram o primeiro semestre em alta. A média do Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo (estado de São Paulo) em junho, de R$ 121,70, superou em 5% a de dezembro/13 e em 15,5% a de junho/13, já descontando-se a inflação do período (IGP-DI de maio/14). Para o bezerro, as valorizações reais foram ainda maiores, de 18,8% frente a dezembro/13 e de expressivos 24,4% sobre junho/13, com o valor médio do Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Mato Grosso do Sul) passando para R$ 1.037,99 no último mês. Quanto à carne, a carcaça casada de boi negociada no atacado da Grande São Paulo está 1,8% e 16,6%, respectivamente, mais valorizada, a R$ 7,86/kg na média de junho/14. Nos mesmos comparativos do ano passado, as variações positivas foram menores e/ou de queda nos preços. Em junho/13, a média deflacionada (também pelo IGP-DI de maio/14) do bezerro (MS) foi de R$ 834,36, alta de 10% em relação a dez/12 e de 3,8% sobre a de jun/12. Para o boi gordo (SP), a média real de junho do ano passado, de R$ 105,40, permaneceu praticamente estável em ambos os comparativos, superando em ligeiro 0,9% a de dez/12 e em 0,5% a de jun/12. A média da carcaça casada bovina, por sua vez, de R$ 6,74/kg em jun/13, caiu 2,2% em relação à de dez/12 e ficou inalterada frente à de igual período do ano anterior. Para a carne, o bom desempenho das exportações no primeiro semestre deste ano contribuiu para enxugar a oferta interna e sustentar o movimento de alta das cotações. De janeiro a junho, a receita obtida com as vendas externas de carne bovina atingiu valor recorde para o período, de US$ 2,7 bilhões (aumento de 14,7% sobre igual intervalo de 2013) – dados da Secex. Em volume, os embarques acumulados nos seis primeiros meses deste ano, de 598 mil toneladas, ficaram abaixo apenas da quantidade enviada ao exterior no mesmo período de 2007 (698,6 mil toneladas), ano de exportação recorde. Nos últimos dias, o ritmo de negócios seguiu lento no mercado pecuário. A retração um pouco maior de frigoríficos pressionou ligeiramente as cotações da arroba no acumulado de 24 de junho a 1º de julho. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 121,63 nessa terça-feira, 1º, leve recuo de 0,3% em relação à terça anterior. No acumulado de junho, a variação foi positiva em ligeiro 0,24%. Segundo relatam operadores do setor, com a oferta de animais relativamente restrita, os compradores que optaram por se retrair trabalharam com escalas de abate menores ou com lotes adquiridos antecipadamente via contratos. No mercado atacadista da carne com osso, a carcaça casada bovina foi cotada a R$ 7,64/kg nessa terça-feira na Grande São Paulo, baixa de 3,2% sobre a terça anterior. Os preços do traseiro e do dianteiro de boi tiveram quedas de 2,4% e 3,7%, negociados a R$ 9,22/kg e R$ 6,33/kg, respectivamente, na terça. Em junho, a carcaça acumulou valorização de 1,1%, o traseiro, de 2,2%, enquanto o dianteiro se desvalorizou 0,3%. A média da carcaça casada de vaca, por sua vez, cedeu 4,6% em sete dias e 1% em junho, com o quilo cotado a R$ 7,03 na terça. Segundo representantes de frigoríficos e de atacadistas, o principal fator de pressão é a demanda, que não se mostra aquecida, o que também reforça o posicionamento recuado na compra de animais. Quanto ao bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) fechou a R$ 1.038,97 no dia 1º – em relação à terça anterior, houve aumento de 1,7% e, no acumulado de junho, de 0,7%. Já a média do bezerro São Paulo (à vista) caiu 1% em sete dias e 3,7% ao longo do mês passado, fechando a R$ 995,11 na terça. (Portal Beef Point/SP – 04/08/2014) (. (Portal Beef Point/SP – 04/08/2014))

O criador Fernando Barbosa Teixeira forrou o Tatersal do Alemão, no Parque de Exposições de Rio Branco, AC, com parte de sua produção de touros, no dia 29 de julho, no Leilão Reprodutores Genética Nelovale O remate fez parte da Expoacre 2014 e negociou 57 animais por R$ 293.200, média geral de R$ 5.143. Os touros Nelore estiveram em 50 lotes à média de R$ 5.304. A oferta foi complementada por sete machos Pardo-Suiço, comercializados pela média de R$ 4.000. A organização foi da Leilo Marca, com captação de lances conduzida por Luiz Lobo Neto e pagamentos em 20 parcelas. (Portal DBO/SP – 04/08/2014) ((Portal DBO/SP – 04/08/2014))

8º Amigos do Leite movimenta R$ 66.960 durante mostra em Rondon do Pará Em 27 de julho, aconteceu o 8º Leilão Amigos do Leite, como parte da programação da 33ª Exposição Agropecuária de Rondon do Pará, PA. Foram a venda 23 lotes de fêmeas leiteiras por R$ 66.960, média geral de R$ 2.911. O Girolando encabeçou a ofertam com 20 animais negociados à média de R$ 2.961, respondendo pela receita de R$ 59.220. O Gir saiu em dois lotes, com dois animais comercializados por R$ 1.980, cada. Uma fêmea Pardo-Suiço complementou às negociações, sendo vendida por R$ 3.780. A organização do evento foi da JC Leilões, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 04/08/2014) ((Portal DBO/SP – 04/08/2014))

Leilão Virtual do Sítio Recanto Feliz arrecadou R$ 305.700 para 27 lotes Em 29 de julho, Argemiro Donizeti Caetano fechou parte da programação do Agro Canal para a transmissão do Leilão Virtual Sítio Recanto Feliz. O criador colocou a venda 27 lotes com novilhas e vacas Girolando de vários graus sanguíneos, tiradas de Santa Rosa do Viterbo, no Nordeste do Estado de São Paulo. O remate teve receita de R$ 305.700, média geral de R$ 11.322. A organização foi da WV Mais Leilões, com captação de lances do leiloeiro Agnaldo Agostinho, para pagamentos em 20 parcelas. (Portal DBO/SP – 04/08/2014) ((Portal DBO/SP – 04/08/2014))

O preço do boi começa a semana em alta. O valor da arroba subiu para R$ 120 no noroeste de São Paulo nesta segunda (4), conforme a Informa Economics FNP. Ainda há cautela dos compradores, mas os que vão ao mercado encontram uma oferta ajustada, segundo a Informa. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 05/08/2014) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 05/08/2014))

O uso de animais em testes de laboratórios, com fins didáticos ou de pesquisa científica, ainda é um assunto controverso no Brasil. Há quem defenda que a questão não possa ser tratada como um tema fechado, com respostas absolutas. Por isso, a fim de tratar a polêmica que cerca a experimentação animal, o III Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal - organizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) - escolheu o tema como um dos assuntos de destaque. O evento acontece na semana que vem - entre os dias 5 e 7 de agosto - em Curitiba (PR). Integrante da Comissão de Ética, Bioética e Bem-estar Animal, do CFMV, a médica veterinária e PhD Dra. Carla Molento ressalta importância da valorização de alternativas à experimentação animal e de métodos que minimizem experimentos dolorosos. Ela cita como exemplo as universidades brasileiras que já se destacam por serem pioneiras no desenvolvimento de métodos alternativos. “A Universidade Federal do Paraná (UFPR) trabalha no protótipo de um braço animal que possibilitará a alunos de cursos da área de saúde aprender como coletar sangue sem o uso de animais. Outro exemplo é a Universidade de São Paulo (USP), que conserva cadáveres de animais para serem utilizados diversas vezes em estudos e pesquisas”, conta. Por outro lado, Dra. Carla cita o caso dos camundongos, que ainda são amplamente utilizados em laboratórios brasileiros para a análise de casos da raiva animal. “Há diversos países que adotam a cultura in vitro para detectar a presença do vírus da raiva ao invés de utilizar o animal”, explica a médica veterinária, que completa: “no Brasil, 75% dos testes para tratamento da raiva ainda contam com a utilização de camundongos contra 32% nos demais países”, afirma. Ainda segundo a médica veterinária, embora muitos cientistas apontem os métodos alternativos como mais vantajosos - uma vez que, além de serem mais econômicos em longo prazo, poupa a saúde dos bichos -, o uso de animais em testes ainda é necessário, principalmente para a elaboração de novas vacinas e de novos métodos cirúrgicos, importantes para o bem estar humano. Legislação brasileira O maior rigor na fiscalização e no controle sobre a experimentação de animais em laboratórios é uma necessidade apontada por Dra. Carla. “É importante que as empresas façam uma avaliação sobre a necessidade de usar um ser vivo. Além disso, a legislação brasileira permite a utilização de animais somente quando não houver alternativa”, finaliza. O uso de animais é definido pelo Comitê de Ética de Uso de Animais (CEUA), presente em cada instituição de ensino ou laboratorial habilitada. É o comitê que avalia a utilização de animais, conforme as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão responsável pela formulação de normas relativas à utilização humanitária de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica. Em junho deste ano, o CFMV formalizou parceria com o Concea, a fim de prestar auxílio técnico relativo ao uso de animais em ensino ou pesquisa científica, principalmente no que se refere às atribuições e às responsabilidades do Médico Veterinário. O Congresso Além de abrir espaço para o tema experimentação animal, o III Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar Animal contará com palestrantes de renome nacional e internacional para apresentar suas visões e experiências sobre outros assuntos igualmente importantes, como o bem-estar de animais de produção e questões relativas à consciência e à avaliação da dor e do sofrimento animal. Para falar sobre sustentabilidade e bem-estar animal, está confirmada a presença de John Webster, um dos maiores líderes mundiais da ciência do bem-estar animal. Para mais informações, acesse o site do Congresso no endereço: http://cfmv.org.br/bioeticaebea/. (Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014))

Em 10 anos o consumo de carne aumentará em 60 milhões de toneladas levando em consideração mudanças no hábito alimentar e o crescimento da renda mundial. Isso causará à supervalorização da arroba do boi e em 30 anos a carne se tornará artigo de luxo. A previsão do diretor do WAF - World Agriculture Forum, Osler Desouzart, abriu a programação do Circuito Expocorte, etapa Campo Grande (MS), na última quarta-feira (30), no Centro de Convenções Albano Franco. O evento foi realizado pela Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e Verum Eventos. Desouzart garantiu que a China terá influência direta nos rumos da pecuária e da agricultura brasileira e afirmou que 57% do crescimento no consumo de carne será representado pela Ásia, enquanto que os países desenvolvidos responderão por 16% e a América Latina, 19%. “Países desenvolvidos param de comer carne e passam a comer conceitos. Quanto ao Brasil, além de exportador, em 2022 se tornará o segundo maior consumidor de carne, superando inclusive o planeta China”, pontuou o especialista durante a palestra Cenário da pecuária de corte: 2014 é um divisor de águas?. Desenhando o cenário agropecuário com tendências bastante positivas, Desouzart esclareceu que em oito anos os principais países produtores de carne se manterão no topo e 15 países responderão pela produção de 70% da carne no mundo. Sobre a demanda os grãos brasileiros, a palestra de abertura da Expocorte, etapa Campo Grande, mostrou que a produção de ração na China aumentará as importações de milho e diminuirá os estoques mundiais a partir de 2015. “A próxima década será de progressão para o agronegócio e os grãos terão níveis firmes”, destacou Desouzart. Utilizando-se de Mato Grosso do Sul para descrever o potencial agropecuário brasileiro, o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, afirma que há espaço e potencial para expandir. “A competitividade do produtor rural sul-mato-grossense tem atingido âmbito internacional com o aumento da produtividade, da qualidade e o empenho da indústria frigorífica instalada. O mercado brasileiro cresceu muito, mas ainda está aquém do potencial de produção”, destaca Riedel, ao posicionar o Estado como protagonista na pecuária brasileira. (Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 05/08/2014))

Cerca de 85 mil pessoas devem participar da 30ª Exposição Agropecuária de Juína, no noroeste de Mato Grosso. O evento, que teve início no dia 1º de agosto, será realizado até o próximo domingo (10). A programação segue com exposições de máquinas agrícolas e produtos agropecuários. De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, George Diogo Basílio, a exposição é uma oportunidade para que os produtores conheçam as novidades do setor. "Esperamos movimentar as vendas de máquinas agrícolas", explica. O vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Jorge Basílio, acrescenta que o evento beneficia toda a região noroeste do Estado, que se destaca na atividade pecuária. "A iniciativa movimenta a economia local proporcionando futuros investimentos", diz. Programação - Na quinta feira (07) inicia o Rodeio Profissional. Já na sexta feira (08) será realizado o show de Di Paulo e Paulinho. No sábado (09) é a vez de Conrrado e Alexsandro. Para finalizar, no domingo (10), ocorre a final do rodeio com as premiações e queima de fogos. O valor de entrada é de R$ 80. (Portal Beef World/SP – 04/08/2014) ((Portal Beef World/SP – 04/08/2014))

A francesa Lactalis elevou em R$ 100 milhões sua oferta pelas unidades produtivas isoladas (UPIs) da LBR-Lácteos Brasil, à venda dentro do plano de recuperação judicial da empresa brasileira. A venezuelana Unaquita, por sua vez, fez uma segunda proposta, mas com valor menor que a primeira que havia apresentado em meados de julho. Pela nova oferta da Lactalis, apresentada ontem em assembleia geral de credores da LBR, a empresa francesa se dispõe a pagar R$ 250 milhoes à vista por cinco UPIs da LBR: Líder, Fazenda Vila Nova, Barra Mansa, Boa Nata (unidades em Curral Novo e Pouso Alto e a marca Boa Nata) e Poços de Caldas. Além das UPIs, a proposta também envolve a aquisição de sede, escritórios administrativos e "outras atividades de suporte" do grupo LBR. A proposta anterior previa o pagamento de R$ 150 milhões à vista pelos mesmos ativos. Assim como na proposta original, a Lactalis condiciona a nova oferta à rescisão dos contratos de uso da marca Parmalat pela LBR. A francesa Lactalis é controladora da italiana Parmalat S.p.A e é dona da marca Parmalat, que está em uso, sob licença, pela LBR no Brasil até 2017. A Lactalis argumenta que "a Parmalat S.P.A possui créditos em face do grupo LBR" (concursais e pós-concursais) por conta da licença da marca, e por isso condiciona a compra das unidades à rescisão de todos os contratos de uso de marca Parmalat existentes hoje. A Lactalis quer reaver a marca Parmalat no Brasil para comercializar principalmente leite UHT e considera que pode rescindir o contrato, já que a LBR tem dívidas relativas à licença da marca. O aumento do valor da oferta pelos ativos da LBR mostra a disposição da Lactalis de investir para ampliar seus negócios no país. Já a Unaquita, que é controlada pelos grupos venezuelanos Cisneros e Fernandez, decidiu apresentar uma segunda proposta por ativos da LBR, após perceber resistências a alguns pontos da primeira oferta, que ainda é válida. A primeira proposta prevê o pagamento de R$ 535 milhões, por sete unidades da LBR (São Gabriel, Líder, Fazenda Vila Nova, Barra Mansa, Ibituruna, Poços de Caldas e Bom Gosto), além de direito a uso da marca Parmalat até 2017 (quando vence a licença da LBR) e de assumir o consórcio que a LBR toca nas unidades de Ibituruna e Guaratinguetá. A segundo proposta prevê a aquisição das mesmas sete UPIs, mais a unidade Boa Nata, por R$ 395 milhões. O valor é menor porque a oferta não contempla o uso da marca Parmalat e a participação no consórcio. Pela primeira proposta, a Unaquita pagaria R$ 35 milhões à vista. Outros R$ 300 milhões seriam pagos em 120 parcelas mensais de R$ 2,5 milhões. Após 123 meses, a empresa venezuelana pagaria mais uma parcela única de R$ 200 milhões à LBR. A Unaquita também propõe investir R$ 110 milhões em capital de giro. Na segunda opção, apresentada ontem, a venezuelana pagaria R$ 75 milhões à vista, mais 120 parcelas de R$ 2 milhões, e uma parcela única de R$ 80 milhões após 123 meses. Também nesse caso, haveria investimento de R$ 90 milhões para capital de giro. As duas propostas preveem transferência da maior parte dos trabalhadores da LBR para a Unaquita, disse Fábio Rosas, advogado da empresa venezuelana. Uma fonte próxima à LBR considera que as ofertas "evoluem na direção certa", e observou que a que propõe transferência de funcionários significaria uma redução de R$ 25 milhões nos custos da LBR. A assembleia de credores da LBR, que foi suspensa e continua hoje, está analisando as propostas de 15 empresas. Ontem, a Value Bridge retirou a oferta que havia feito. A Italac, que não tinha feito proposta formal, também desistiu. Mas surgiram outras duas novas ofertas por UPIs, do Laticínios Jussara e da Tirol. A Jussara fez proposta por São Gabriel e a Tirol, pelas unidades de Tapejara e por parte de UPI Líder. Duas proponentes, Deale e Marcelinense não compareceram à assembleia. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 05/08/2014) ((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 05/08/2014))

A Superintendência Federal da Agricultura no Rio Grande do Sul determinou à Cooperativa Agropecuária Piá, de Nova Petrópolis, o recolhimento cautelar dos lotes de leite UHT integral produzidos no dia 26 de junho deste ano, além do lote de requeijão light em embalagem de 200 gramas fabricado em 30 de junho e com validade até 30 de setembro. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 05/08/2014) ((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 05/08/2014))

A Superintendência do Ministério da Agricultura (Mapa) no Estado determinou o recolhimento de pelo menos 100 mil litros de leite UHT integral e 30 mil potes requeijão light da Cooperativa Piá. O motivo foi a detecção de álcool etílico em amostras de leite cru refrigerado. A presença da substância é considerada fraude, pois sua mistura à matéria-prima tem como objetivo mascarar a adição de água ao leite para aumentar o volume. As irregularidades foram constatadas nos lotes L02/2 e L2-3 fabricados em 26 de junho de 2014 e com data de validade até 26 de outubro deste ano. O requeijão (lote L2) foi fabricado em 30 de junho e a data de validade expira em 30 de setembro de 2014. Pelas informações de rastreabilidade apresentadas pela cooperativa ao Mapa, a adulteração estaria sendo feita na matériaprima transportada por duas linhas que entregavam leite no posto de refrigeração da cooperativa, localizado no município de Vila Flores. O local chegou a ser interditado pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) em 15 de julho e retomou às atividades no dia 21 do mesmo mês após a implementação de ações corretivas. “Eles passaram a fazer melhor controle da matéria-prima que está sendo internalizada”, disse o chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoa) do Mapa/RS, Leonardo Werlang Isolan, que já encaminhou os laudos ao Ministério Público (MP) Estadual. De acordo com o promotor de Defesa do Consumidor do MP, Alcindo Luz Bastos Filho, o caso será investigado e a cooperativa chamada a prestar esclarecimentos. “Isso mostra falta de controle, pois teria de ser identificado”, assinalou. O Ministério da Justiça também foi comunicado. Em nota, a Piá informou que os produtos estão sendo recolhidos há uma semana. A cooperativa destacou que análises internas dos lotes não indicaram a ocorrência de irregularidades. (Jornal Correio do Povo/RS – 05/08/2014) ((Jornal Correio do Povo/RS – 05/08/2014))

Estimular crianças e adolescentes a se interessarem pela atividade leiteira e criação de animais é a intenção do Clube de Bezerras, que será realizado durante a 14ª edição do Agroleite, em Castro (PR), entre os dias 4 e 8 de agosto. A marca Sprayfo, linha de bebidas lácteas para a criação de bezerras comercializada pela Nutreco Brasil, é uma das patrocinadoras da atividade, onde cada participante acompanha seu animal desde o nascimento até o dia do evento. Os animais entram na pista de julgamento no último dia da Agroleite, às 10h30 para serem avaliados. Cada competidor, com idades entre 11 e 14 anos, aprende a amansar o animal, dar banho, escovar, tosquiar, cuidar da linha de dorso, puxar o animal na pista sem estressá-lo e sobre a importância de se ter a vacinação em dia.No dia do Clube de Bezerras, os animais são apresentados na pista de julgamento, onde são avaliados por diferentes requisitos, entre eles o desfile e se o animal está bem cuidado. No entanto, o comprometimento vem desde cedo, com a proposta de acompanhar o desenvolvimento das bezerras desde o nascimento, oferecendo aos participantes a oportunidade de aprendizado e responsabilidade para os futuros jovens criadores. Participando como expositor da Agroleite desde 2010 e como patrocinador do Clube de Bezerras desde 2011, a Nutreco Brasil aposta no evento com a linha de sucedâneos lácteosSprayfo, já que a cidade é considerada a “capital nacional do leite”. “Hoje somos um dos principais patrocinadores do Clube de Bezerras e para nós é muito importante, porque é a fase mais importante de desenvolvimento do animal.É algo que temos muito orgulho!”, ressalta o gerente de exportação América Latina, Rafael Villalón Huisman. Ele destaca ainda que por ser uma feira numa região especialista em produção de leite, o evento reúne importantes produtores que são referência para o mercado. “Como na região residem muitos holandeses e Sprayfoé um produto importado da Holanda, temos muito orgulho de mostrar e divulgar essa identidade para o mercado”, aposta. De acordo com o coordenador de vendas Sprayfo, Fabiano Lopes Bueno, o evento é um dos mais importantes da bovinocultura leiteira do Brasil, inclusive com repercussão internacional, pois em edições anteriores, visitantes de países da América Latina passaram pelo estande da empresa. Como principal destaque na Agroleite 2014, a Nutreco Brasil traz a linha Sprayfode sucedâneos lácteos para alimentação de bezerras, com os produtosSprayfo Azul e Sprayfo Violeta, e o lançamento do REVIVA, bebida energética de ingestão espontânea destinada a vacas recém-paridas. “Nossos produtos se destacam pela alta concentração de proteínas lácteas, baixa fibra e utilização de fontes de gordura de alta absorção. Além disso, o processo de fabricação confere alta taxa de digestibilidade garantindo ótimo ganho de peso, desenvolvimento corporal e saúde para as bezerras alimentadas com Sprayfo”, enfatiza o coordenador.Já o Reviva é uma bebida energética para vacas pós-parto que tem por objetivo restabelecer o status energético e eletrolítico dos animais e, em consequência, estimula a ingestão de matéria seca garantindo o início da lactação com saúde. “Além de todos os benefícios nutricionais, o Reviva se diferencia por apresentar alta palatabilidade e consumo voluntário, dispensando o uso de sondas gastroesofágicas para a administração do produto. Assim reduzimos o stress para as vacas e a mão-de-obra para a fazenda”, explica Bueno. Sobre o evento O Agroleiteé um evento técnico voltado a todas as fases da cadeia do leite. Ele acontece todos os anos no mês de agosto na cidade de Castro (PR), e busca através de sua programação apresentar o potencial de produção de leite da região. Esse ano tem como tema “vitrine da tecnologia do leite no Brasil” e, a edição trazdois eventos simultâneos: a 46ª Expohol (Exposição Nacional da Raça Holandesa) e a 33ª Exposição Nacional da Raça Jersey. A expectativa é reunir cerca de 600 animais e atrair um público de 80 mil pessoas. Em negócios a feira deve movimentar cerca de R$ 52 milhões. Durante o evento também são realizados fóruns, seminário internacional e painel para se discutir genética, alimentação, qualidade animal, qualidade do leite e tecnologias voltadas ao setor. Há também um espaço para agricultura, suinocultura e ovinocultura.A feira será realizada de segunda a sexta-feira das 8h às 22h. (Portal do Agronegócio/MG – 05/08/2014) ((Portal do Agronegócio/MG – 05/08/2014))