Mesmo antes de confirmar que será candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva já tem um inimigo poderoso torcendo contra ela. O rico setor do agronegócio vê a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula como sua pior inimiga na política. Grandes empresários do campo ouvidos pelo Valor disseram que a possibilidade de Marina no páreo acende a preocupação de que ela acabe subindo nas pesquisas e vá para o segundo turno com a presidente Dilma Rousseff (PT). Aécio Neves, do PSDB, é o nome que os produtores rurais apoiam em peso. "Mesmo não sendo fã de Dilma, os produtores de soja do Mato Grosso vai apoiar o PT se a disputa no segundo turno for contra a Marina", disse Osvaldo Pasqualotto, sojicultor da região de Rondonópolis, no Mato Grosso e integrante de influente e poderosa Aprosoja, a associação que reúne 5 mil produtores de soja e milho no Estado. "A sensação que se tem é que ela acha que somos marginais por conta de questões ambientais. E, no entanto, a gente respeita as lei." Outro sojicultor, dono de grandes áreas no Estado que é o principal centro do agronegócio do país, usa de um estereótipo sobre Marina que parece ter se consolidado no meio do agronegócio. "Ela sempre defendeu posições de ONGs ambientalistas que não são favoráveis a nós e privilegia o interesse de animais da Amazônia sobre o interesse de produtores", disse Elso Pozzobon. Ele repete a previsão de que num eventual segundo turno entre Dilma e Marina os empresários do campo mato-grossense vão se ver forçados a fazer uma escolha pela candidata petista. Em maio, Eduardo Campos se reuniu com cerca de 80 pecuaristas na Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) em Uberaba. Era uma tentativa de quebrar o gelo com o setor, que não conhecia ainda muito bem, mas que já manifestava muitas reservas a sua candidatura em função da presença de Marina. Campos procurou convencer que sua candidatura não tinha preconceito com nenhum setor da economia, incluindo o agronegócio. De pouco adiantou. Empresários saíram da reunião fechada com o então candidato do PSB fazendo críticas a ela e defendendo o voto em Aécio. As críticas a Marina dizem respeito à imagem de porta-voz e defensora do pequeno agricultor de terra, de indígenas, quilombolas e sem-terra que para muitos ruralistas ainda são vistos como fontes de pressão sobre suas propriedades. Como ministra de Lula, ela colecionou disputas com o Ministério da Agricultura - no qual os empresários do campo mantinham uma boa interlocução. Era a atribuído a Marina a lentidão - ou o rigor necessário, dependendo do ponto de vista de licenciamentos ambientais de grandes projetos como hidrelétricas e estradas. No fim do ano passado, ela classificou o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) como "como inimigo histórico dos trabalhadores rurais", despertando críticas em entidades rurais pelo país. Mais recentemente, Marina inquietou a bancada ruralista e empresários do setor, ao criticar o formato final do Código Florestal - que foi aprovado no Congresso com mudanças que tornaram o texto mais favorável ao agronegócio do que a versão inicialmente proposta. Presidente da ABCZ e pecuarista com terras em Minas Gerais e na Bahia, Luiz Cláudio Paranhos diz: "Campos se mostrou humilde ao procurar representantes do agronegócio para entender o setor. E isso a gente não enxerga na Marina. As posições dela são muito fortes da defesa de um ambientalismo ideológico. Ela é contra o agronegócio". Paranhos cita como fonte recente da resistência do setor a ela as críticas que ela e correligionários fizeram ao Código Florestal, que ainda precisa ser regulamentado. O agronegócio é um dos setores mais importantes da economia brasileira, responsável por itens que estão no topo da pauta de exportações do país, como soja, carne, café e açúcar.(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 15/08/2014)

No dia 21 de agosto, a Bonsucesso estará presente em mais uma edição do “Leilão Top Cen”; no remate, a marca ofertará jovens doadoras de excelentes valores genéticos Durante a sétima edição da ExpoGenética, a Fazenda Bonsucesso - Nelore Zan ofertará no “Leilão Top Cen” quatro matrizes prenhes Nelore PO. Marcado para o dia 21 de agosto, às 20h, no tattersall “Rubico Carvalho”, as ofertas da Bonsucesso apresentam genética para habilidade materna, fertilidade e precocidade sexual. Entre as ofertas de destaque da marca para o “Leilão Top Cen” está a doadora Farpa FIV BONS de excelente eficiência reprodutiva. Entre os filhos da doadora está o reprodutor Javari da Bonsucesso - animal importante no setor que possui sêmen disponível na Maya Genética. Classificado no PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens) 2013, Javari foi arrematado no “Leilão Touros Bonsucesso”, em julho de 2013, pelo empresário e pecuarista Ricardo Grassane. Destaque nas DEPs de precocidade sexual, habilidade materna e produtividade acumulada, Farpa FIV BONS possui em sua linhagem: 1646 MN e Ébano na linha baixa (Polonês x Golias). Na avaliação da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), Farpa FIV BONS é Top 2% de MGT (Mérito Genético Total) e 1% no programa Geneplus da EMBRAPA. Além disso, a fêmea está prenhe de Handicap da Bonsucesso, com previsão de parto para novembro deste ano. Diante dos resultados positivos em aptidões reprodutivas, Farpa FIV BONS foi selecionada pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) para concorrer ao prêmio “Cláudio Sabino Carvalho” 2014. Jataí BONS que também integra as ofertas da marca possui como mãe Fácil da Bonsucesso - doadora de destaque do plantel Nelore Zan (Nú x Doble). Na avaliação da ANCP, Jataí é Top 3%, sendo na DEP de Perímetro Escrotal aos 356 dias (DPE365G), Top 5%. No Geneplus, a doadora é Pop 0,5% de iQG (Índice de Qualificação Genética) e está prenhe de Javari da Bonsucesso (Ganges Col x Farpa Bons). Outro lote da fazenda será Lyon FIV BONS - produto da doadora provada da seleção Bonsucesso, Rivoli (Monitor x Zefec). Lyon é uma matriz jovem de muita beleza racial. Top 4% na avaliação da ANCP e 1% no Geneplus, destaca-se em precocidade maternal, habilidade maternal e peso. A matriz está prenhe de Javari da Bonsucesso (Ganges x Farpa). Para encerrar as ofertas, a Bonsucesso apartou para o “Leilão Top Cen”, Júlia BONS - produto da doadora provada da seleção Bonsucesso: Pátria (Jalofo x Polonês). Matriz jovem funcional e bem caracterizada, Júlia é Top 3% na ANCP e 0,5% no Geneplus. Referência em precocidade sexual, habilidade maternal e peso, a doadora segue prenhe do Javari da Bonsucesso (Ganges x Farpa). Mais Bonsucesso na ExpoGenética Na sétima edição da ExpoGenética, a Bonsucesso ainda promoverá a mostra de 30 animais Nelore PO e terá dois candidatos ao PNAT 2014: Luxo (índice ABCZ de 15.63) e Loyal (índice ABCZ de 15.63). A exposição dos animais acontece no pavilhão 33. Foram selecionadas doadoras com genética superior e progênies de respeitáveis touros do plantel Nelore Zan como: Berloque, Galvin, Handicap, Ikatan e Galantim. Promovida pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), a feira, realizada entre os dias 16 e 24 de agosto, ocorrerá no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG.(Portal do Agronegócio/MG – 14/08/2014)

Ato de pesar pela morte do canditado à presidência da República se repete em todo o país. Em respeito ao luto oficial de três dias decretado em Belo Horizonte pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) devido à morte do candidato à presidência da República Eduardo Campos, a bandeira nacional amanheceu a meio mastro na Praça da Bandeira nesta quinta-feira, no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul da capital. A ação de pesar pela morte do político pernambucano também foi tomada no restante do país, conforme anunciado pela presidente Dilma Rousseff na tarde de ontem, durante pronunciamento sobre a tragédia em Santos, que matou sete pessoas em um acidente aéreo. Uma das principais lideranças do PSB em Minas, Marcio Lacerda lembrou que Campos era cidadão honorário de Belo Horizonte e disse que sua morte empobrece não somente o debate na sucessão presidencial, mas também a "necessária e permanente" discussão sobre os rumos que o Brasil precisa tomar, independentemente do que seria o resultado eleitoral. Em conversa com o Blog da Bertha, Lacerda confessou que "foi um choque, uma pancada no peito". Ele comentou que o processo eleitoral continuará, mas que o novo presidenciável pelo partido vai ser decidido nos próximos dias em reunião entre os seus representantes. A última vez que Eduardo Campos esteve em Minas Gerais foi em 26 de julho, quando foi a Juiz de Fora participar do lançamento oficial de Tarcísio Delgado (PSB) a uma vaga no palácio Tiradentes. Em maio, recebeu a cidadania honorária na capital mineira e foi a ExpoZebu, em Uberaba.(Portal Diário de Pernambuco/PE – 14/08/2014)

A 22ª Expovale, em Juara, MT, foi palco do 4º Leilão da Fazenda Nove de Julho, no dia 12 de agosto. O remate promovido por Aldo Rezende Telles negociou 67 animais Nelore por R$ 408.240, média geral de R$ 6.093. Os machos foram os protagonistas do dia, com 66 exemplares vendidos à média de R$ 6.105, com lance máximo de R$ 12.480 para Gótico FIV da 9 de Julho, de 30 meses. Na conversão por boi gordo no dia do pregão o valor médio dos touros é correspondente a 56,7 arrobas para pagamento à vista no Norte do Mato Grosso (R$ 107,5/@). A úncia fêmea do evento foi arremata por R$ 5.280. Todos os animais saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A organização foi da Programa Leilões, com captação de lances coordenada por Edilson Alvarenga para pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 14/08/2014)

A 7ª edição da ExpoGenética começa nesta sábado (16) em Uberaba (MG) e terá mais de 500 animais de diversas raças zebuínas em exposição. A programação será aberta pelo Leilão Virtual Terra Brava, agendado para 13h. A abertura oficial da feira será na segunda-feira (18), a partir das 8h30. A parceria inédita entre a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea - Esalq/USP), que irá identificar o impacto da genética zebuína melhoradora na pecuária brasileira, abre a programação de palestras da ExpoGenética 2014. O tema será debatido na mesa redonda Genética, Produção e Mercado, que ocorrerá logo após a abertura oficial, composta pelo pesquisador do Cepea Sergio De Zen; pelo diretor-presidente da Scot Consultoria, Alcides Torres Júnior; pelo pesquisador da Embrapa Kepler Euclides Filho; pelo diretor de comprar e confinamento da Marfrig Group, José Pedro Crespo; e pelo diretor da EAO Empreendimentos Agropecuários e Obras, Maurício Filho. A ExpoGenética será realizada de 16 a 24 de agosto, no Parque Fernando Costa. Exposição e leilões de animais provados pelos programas de melhoramento genético oficializados pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), palestras, workshop e premiações são outros destaques da mostra.(Portal Página Rural/RS – 14/08/2014)

O preço da cesta básica em São Paulo teve recuo de 0,8% no período de 8 a 14 deste mês. Segundo o Procon-SP, o valor médio passou de R$ 394,61 para R$ 391,56. Dos 31 produtos pesquisados, 15 recuaram de preço e 16 subiram. Destaque para a batata, que no período teve redução de 13,4%.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 15/08/2014)

O setor de carnes deverá tomar novos caminhos a partir de agora. E vai levar junto a produção de grãos. Mais carne significa uma maior utilização e valorização dos grãos. O país vai exportar mais proteínas e dar um suporte maior à produção de grãos, elevando o valor agregado desses produtos. A análise é de José Vicente Ferraz, da Informa Economics FNP, que justifica essa tendência tomando como base não só o avanço russo nas importações do Brasil como a necessidade maior de compra pela China. E o Brasil, segundo ele, é o país que está mais bem preparado para abocanhar esse mercado. Ferraz acredita que o Brasil vá avançar nas exportações para a Rússia, principalmente após a liberação total de 90 frigoríficos para vender ao país. Esse cenário ajuda, mas até quando dura? As compras russas sempre mostram inconstância. Ele acredita mais na demanda chinesa, que deve crescer muito rapidamente nos próximos anos, do que na força dos russos. Esse impulso inicial dado pela Rússia, no entanto, acompanhado na sequência pela China, poderá fazer a pecuária romper o círculo vicioso de que "não investe porque não rende e não rende porque não investe". Quanto à Rússia, Ferraz afirma que os Estados Uni- dos e a União Europeia não deverão voltar atrás nas sanções ao país em breve. Enquanto elas durarem, o Brasil terá um mercado significante para as carnes. Ele acredita que o avanço maior deverá ser nas exportações de carne suína, em que a Rússia tem boa demanda e dificuldade para a produção. As exportações de carne bovina também terão caminho aberto, na avaliação de Ferraz, principalmente devido à quantidade de frigoríficos brasileiros liberados. A venda de carne de frango, se o Brasil assumir a cota dos EUA, poderá aumentar em mais 150 mil toneladas. O volume atual é de 60 mil. O importante dessa movimentação das exportações de carnes é que todo o agronegócio sairá fortalecido, segundo Ferraz. O Brasil diminui as exportações de grãos com baixo valor agregado e ganha escala e eficiência na produção de carnes. Se é bom para o agronegócio, pode não ser tão favorável para o consumidor, que vai pagar mais, uma vez que todas as carnes sobem. Quando apenas um delas --bovina, suína ou de frango-- aumenta de preço, o consumidor pode fazer uma transferência nas compras. Ferraz tem dúvidas, no entanto, se as altas atuais são reflexos apenas da investida russa no mercado interno. Ao contrário do que vinha ocorrendo em julho, a demanda interna também cresceu e o atacado está vendendo mais. "A demanda interna surpreende, e o aumento de vendas ocorreu depois da virada do mês", um período normalmente considerado de maior comercialização devido ao pagamento de salários.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 15/08/2014)

Ainda que tenha registrado avanço expressivo em seus resultados operacionais, a JBS, maior empresa global de proteínas animais, viu seu lucro líquido recuar para R$ 254,3 milhões no segundo trimestre deste ano, 24,9% abaixo de igual período de 2013. O resultado contrariou as projeções de alguns analistas, que esperavam um aumento no lucro da companhia. Segundo informou a JBS, o resultado líquido do segundo trimestre foi impactado pelo custo do carregamento do hedge da companhia, de aproximadamente R$ 350 milhões, que afetou o resultado financeiro. O pagamento do prêmio de US$ 40,7 milhões (R$ 90,4 milhões) para liquidação antecipada das Notas 2016 da JBS S.A. e Notas 2016 da Bertin S.A também influenciou o resultado líquido. Mas outros indicadores superaram as expectativas. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da JBS alcançou R$ 2,432 bilhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 45,9% sobre o mesmo intervalo de 2013. A margem Ebitda subiu para 8,4%, acima dos 7,6% de igual trimestre do ano passado. Conforme informou a JBS, o resultado refletiu o desempenho de suas operações de aves e suínos nos Estados Unidos, que registraram crescimento no Ebitda de 27,8% e 124,3%, respectivamente. A JBS Foods - divisão de alimentos industrializados da JBS no Brasil, que inclui a Seara - também teve boa performance. A operação teve Ebitda de R$ 440,4 milhões no período, 15,9% acima do primeiro trimestre deste ano. A margem Ebitda da divisão alcançou 14,3%. Quase todas as unidades de negócios da JBS tiveram avanço na receita no segundo trimestre- exceto a Pilgrims Pride, cujo faturamento ficou praticamente estável. Com esse desempenho, a receita líquida da companhia no período foi a R$ 28,968 bilhões, um avanço de 32,1% na comparação com igual intervalo de 2013. A aquisição da Seara e a consolidação da JBS Foods no resultado a partir do quarto trimestre de 2013 também contribuíram para a receita, informou a companhia. Em comunicado, a empresa destacou a alta de 15,8% na receita da divisão Mercosul, que somou R$ 6,291 bilhões no segundo trimestre do ano. Já a divisão de suínos nos EUA faturou US$ 1,028 bilhão, aumento de 18,4% em relação ao segundo trimestre de 2013. A receita da operação de carne bovina nos EUA cresceu 10,9%, para US$ 5,331 bilhões. Segundo a JBS, houve alta dos preços médios de vendas nas três divisões. A JBS também informou que conseguiu reduzir sua alavancagem, um dado que costuma preocupar os investidores. O índice, medido pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda da companhia, encerrou o segundo trimestre deste ano em 3,15 vezes, abaixo das 3,26 vezes do primeiro trimestre de 2014. Em junho deste ano, a empresa emitiu bonds no valor de US$ 750 milhões, com vencimento em 2024, e utilizou os recursos dessa emissão para pagamento parcial das Notas 2016 da JBS S.A. e Bertin S.A. Essa operação permitiu, segundo a JBS, reduzir o custo financeiro e estender o perfil da dívida. A dívida líquida da JBS no fim do segundo trimestre era de R$ 24,714 bilhões, 4,4% acima dos R$ 23,679 bilhões do primeiro trimestre deste ano.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 15/08/2014)

A Rússia é, hoje, um dos mercados que geram mais oportunidades para o agronegócio brasileiro. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) destaca que, no período de janeiro a julho deste ano, as exportações dos nossos produtos agropecuários com destino à Rússia cresceram 24,9% em relação ao mesmo período de 2013. No ano passado, os russos compraram US$ 40 bilhões em alimentos, consolidando o país como o quinto maior importador mundial agrícola. Este mercado consumidor vem apresentando crescimento médio anual de 4,9% desde 2008. Cerca de um terço de todos os alimentos consumidos na Rússia são importados, mas a participação do Brasil neste imenso mercado ainda é muito pequena. Em 2013, somente 7% do total de importações agropecuárias da Rússia foram provenientes do Brasil, somando US$ 2,8 bilhões. Embora seja pouco, este montante representou quase 95% do total exportado para os russos no ano passado: US$ 2,9 bilhões. A carne bovina congelada foi o principal item da pauta de exportações, somando 36% do total exportado. Em segundo lugar, veio o açúcar, com 22%, seguido da carne suína congelada, com 14%. A importância do mercado russo para o agronegócio brasileiro é crescente. Se, em 2013, a Rússia foi o sexto principal destino dos produtos do setor, no primeiro semestre deste ano, subiu para o quarto lugar, atrás da China, Estados Unidos e Países Baixos. A partir de 7 de agosto de 2014 e pelo prazo de um ano, a Rússia embargou os seguintes produtos alimentícios originários da União Europeu, EUA, Austrália, Canadá e Noruega: carne bovina fresca, resfriada ou congelada; carne suína fresca, resfriada ou congelada; carne e subprodutos de frango frescos, refrigerados ou congelados; frutas e castanhas; embutidos e preparações alimentícias à base de carnes, miudezas ou sangue; e produtos lácteos à base de gordura animal ou vegetal. Com o embargo imposto, ficou interrompido o fornecimento de produtos lácteos no valor de US$ 1,9 bilhão, além do equivalente a US$ 1 bilhão em carnes, US$ 1,7 bilhão em frutas e US$ 400 milhões em leguminosas. Tendo em vista a lista de produtos afetados, a fruticultura brasileira tem na Rússia o seu mercado mais promissor. A final, aquele país consumiu, só no ano passado, 10,8 milhões de toneladas de frutas. Mais da metade – 58,5% – foi importada, sendo 14,8% originários de países hoje embargados. Isso significa que os fruticultores do Brasil têm a oportunidade de suprir, nos próximos 12 meses, a carência do mercado russo, estimada em 1,6 milhão de toneladas do produto. Para se ter uma ideia do mercado potencial que se abre para o Brasil, o volume total das exportações de frutas no ano passado foi de 743 mil toneladas. O Brasil ainda possui a vantagem tarifária concedida pela União Aduaneira formada pela Rússia, Belarus e Cazaquistão, por meio do Sistema Geral de Preferências. Todos os produtos alimentícios mencionados aqui contam com a redução de 25% da tarifa alfandegária, normalmente aplicada aos países desenvolvidos.(Portal Rural Centro/MS – 15/08/2014)

Enquanto o PSB e aliados mergulham sobre o sucessor de Eduardo Campos na corrida presidencial, a provável candidata, a ex-senadora Marina Silva, já tem uma frente reforçada e preparada para questionar suas posições na área ambiental. É a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que lidera a chapa única inscrita para as eleições em setembro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Uma ferrenha adversária de Marina no Senado e no Ministério do Meio Ambiente (2003 a 2008). Candidata à reeleição, no Senado e na CNA, Kátia Abreu é uma líder afinada com as causas dos agronegócios e da bancada ruralista no Congresso, como a não classificação de trabalho degradante como trabalho escravo e o fim da demarcação de reservas indígenas. "A CNA ganhou força na gestão dela", disse ao DCI o deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO), ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, identificando a candidata como uma das maiores expressão da bancada ruralista contra os ambientalistas. Outras resistências Além disso, Marina enfrenta resistência no próprio PSB. Isso porque ela é contrária a acordos políticos costurados em Estados como São Paulo (com PSDB) e Rio de Janeiro (com PT), o que exigiria conveniências políticas pouco condizentes com o perfil de Marina. Outra resistência do PSB contra Marina é seu projeto político implantar seu próprio partido, a Rede Sustentabilidade. Lidera as resistências o presidente da sigla, Roberto Amaral. Inclinação a favor de Dilma Historicamente, o PSB tem mais afinidades com o PT do que com o PSDB do presidenciável tucano Eduardo Campos. Ele e Marina Silva já foram ministros do governo Lula, respectivamente, na pasta do Meio Ambiente e de Ciência e Tecnologia. O presidente nacional da sigla, Roberto Amaral, seria simpático ao governo do PT. Ele também já foi ministro de Ciência e Tecnologia de Lula. Demora precipita definição do PSB Como deve acontecer no próximo domingo o enterro de todas as sete vítimas do acidente aéreo em Santos (SP) que matou o ex-governador Eduardo Campo, o PSB deve rever a decisão de sua anunciar o futura da campanha eleitoral após o sepultamento. "Temos que compulsoriamente começar a conversar", admitiu ontem o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), lembrando que a campanha eleitoral no horário gratuito de rádio e TV começa na próxima terça-feira. "O legado do Eduardo Campos é muito forte neste momento. Tendência é ter candidato próprio e deve se confirmar", disse. Marina: prós O governador de Pernambuco sugeriu que Marina Silva é um dos nomes mais prováveis para assumir o lugar de Campos. "Que a Marina é um grande nome, sem dúvida que é. A questão da unidade da Rede, dos partidos, do PSB, vai prevalecer." A confirmação da candidatura de Marina Silva é a maior tendência, levando em conta que ela pode garantir um segundo turno contra Dilma Rousseff, com o peso de 20 milhões de votos na eleição passada. O irmão de Eduardo, Antônio Campos, já afirmou que gostaria de vê-la candidata. Líderes dos partidos que compõem a coligação e do próprio PSB já defenderam publicamente o nome de Marina, como o deputado federal Júlio Delgado (PSB/MG). Outros nomes Ainda assim porque surgem avaliações que preferem indicar outro socialista para a cabeça de chapa, a exemplo do senador Rodrigo Rollemberg, atual candidato a governador do DF, além dos deputados federais Beto Albuquerque (RS) e Márcio França (candidato a vice de Alckmin em São Paulo) e Julio Delgado (MG). O problema é que nenhum deles apresenta musculatura para uma disputa nacional. Uma alternativa seria Roberto Freire, presidente do PPS e aliado do PSB.(Jornal DCI/SP – 15/08/2014)

Ampliar a coleta de informações sobre o agronegócio brasileiro para facilitar a elaboração de políticas públicas que assegurem o crescimento do setor agropecuário. Foi com este objetivo que representantes de 14 federações estaduais de agricultura e pecuária reuniram-se nessa terça (12/08) em Brasília. Todas as federações foram convidadas para estarem nesta terça-feira na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em parceria com instituições públicas e privadas, a CNA já acompanha uma série de indicadores econômicos. A maioria deles são nacionais. A intenção agora é ampliar estas análises, trabalho que será feito conjuntamente com as federações estaduais. Há interesse de detalhar para os estados os estudos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio e sobre o Valor Bruto da Produção (VBP). Os representantes de alguns estados ponderaram, durante a reunião, que essas informações são essenciais para a formulação de políticas públicas. Outra proposta foi a elaboração de um estudo para avaliação e comparação da performance (Agribenchmark) das culturas do projeto Campo Futuro em cada região analisada pelos técnicos. Durante reunião conduzida pelo coordenador de Assuntos Econômicos da Superintendência Técnica (SUT) da CNA, Renato Conchon, coordenadores, economistas e assessores das federações apresentaram a realidade da agropecuária de cada estado. E também os entraves locais e nacionais ao crescimento do setor. Ajustes na política agrícola, deficiências de logística e custos de produção, entre outros, foram temas debatidos hoje. A questão tributária também foi abordada pelos participantes. Sobre o tema, Conchon defende que o Sistema CNA avalie a possibilidade de criação de uma agenda positiva com propostas para desoneração tributária na produção de alimentos e insumos agropecuários. Segundo ele, a carga tributária brasileira incidente sobre o setor é extremamente elevada, em comparação a outros países. “Os alimentos processados têm alíquota de 35% e os in natura, de 22%, enquanto a média internacional está em apenas 7%”, outra questão a ser abordada é o acumulo de créditos tributários na aquisição de insumos, máquinas e implementos agrícolas, destacou. Diante da relevância destes temas para o setor agropecuário, foi definida a formação de um grupo de trabalho com representantes da CNA e das federações para discutir regularmente as questões de interesse do setor rural, especialmente as econômicas. “O momento é de fortalecer a agropecuária para crescermos juntos”, afirmou Conchon. Representantes das federações de agricultura e pecuária do Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais, Ceará, Pará, Paraná, Santa Catarina, Goiás, São Paulo, Bahia, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Maranhão participaram da reunião.(Portal Rural Centro/MS – 15/08/2014)

Fazenda Santa Luzia comprova, mais uma vez, a excelência de seu trabalho com a genética para gado leiteiro Em se tratando de produção de leite, o Brasil vem crescendo, e o aprimoramento genético é uma característica importante da evolução da pecuária leiteira. Prova disso são os resultados obtidos diariamente, com os animais nos torneios leiteiros, feiras e exposições agropecuárias. Um dos maiores grupos da agropecuária nacional, o Grupo Cabo Verde entende de seleção e melhoramento genético, e isso se traduz na obtenção de títulos para seu plantel. Referência há mais de 70 anos em gado de leite, participa de inúmeras feiras, exposições, julgamentos, torneios leiteiros e provas de aptidão e comercializa seus melhores animais, numa demonstração de democratização de sua genética de excelência. Quando os animais não pertencem ao Grupo, levam no sangue genética consagrada dele. São filhos de grandes campeãs do Cabo Verde, da Santa Luzia ou da São José do Can Can. Prova disso foram vários destaques da Megaleite 2014 - animais criolos da Fazenda Santa Luzia, capitaneada por Maurício Coelho. MEXERICA JURIST SANTA LUZIA No sumário apresentado pela Associação do Girolando, coordenado pela Embrapa Gado de Leite, foram avaliadas as 1000 melhores matrizes da Raça Girolando, com os maiores PTAs (Capacidade de Transmissão Prevista) e, a MEXERICA JURIST SANTA LUZIA, foi a primeira colocada da lista. O PTA é um índice que mede o potencial genético das vacas e a capacidade de transmitir essa evolução genética para os seus descendentes. MEXERICA obteve um PTA positivo de 2.278 Kg de leite, o maior da Raça. Matriarca provada da Santa Luzia, foi Grande Campeã nacional ¾ além de vários outros títulos e é mãe do touro de central Farrock Torpedo, que foi o líder do grupo de touros avaliados no pré teste de 2013 e está em coleta na CRV lagoa. Aos 11 anos, a vaca ainda está em produção e é de propriedade de Mário Roberto Ewbank Seixas, que se sente feliz por possuir um dos melhores animais da raça do Brasil. BARONEZA JURIST SANTA LUZIA Outro exemplar incontestável é BARONEZA JURIST SANTA LUZIA, consagrada tetra Grande Campeã Nacional Girolando ¾ e Melhor Úbere Adulto durante os julgamentos da Megaleite 2014. O atual proprietário do animal é o criador Delcio Vieira Tannus, de Uberlândia MG. Baroneza é a vaca Girolando mais premiada do Brasil e a única a conquistar o tetra campeonato. ABDU LORD LILY SANTA LUZIA ABDU LORD LILY SANTA LUZIA vem de família produtora de leite. Sua mãe, Independência Santa Luzia, é bi Grande Campeã Girolando ½ na Fenagro (2005 e 2008), e Melhor Úbere Fenagro 2008. O pai, Lord Lily, é um Holandês com inúmeras filhas recordistas em produção de leite. O touro ABDU LORD LILY SANTA LUZIA saiu provado no Teste de Progênie apresentado pela Embrapa durante a Megaleite 2014. Com PTA de leite positivo de 121 Kg e conformidade de 84%, Abdu ficou em 3º lugar no resultado do grupo avaliado. FANTÁSTICA AFTERSHOCK SANTA LUZIA A novilha FANTÁSTICA AFTERSHOCK SANTA LUZIA é mais uma animal de criação da Fazenda Santa Luzia que foi destaque na Megaleite 2014, na pista de julgamento. Comercializado no Leilão da Santa Luzia, Fantástica foi eleita Campeã Nacional Novilha Júnior ¾, Melhor Úbere Jovem ¾ e Melhor Vaca Jovem ¾. Seu atual proprietário é o criador Felipe de Queiroz Marques e seu pai Eriberto de Queiroz Marques, da Fazenda Zombaria em Pesqueira (PE). Para Felipe “Os animais da Santa Luzia se destacam por terem um grande diferencial genético e também por serem morfologicamente perfeitos”. Além de agregarem sempre a genética do grupo Cabo Verde ao plantel da Fazenda Zombaria, os criadores pretendem colocar a novilha em mais pistas de julgamento e consagrá-la como importante grande doadora para a Raça Girolando.(Portal do Agronegócio/MG – 15/08/2014)

O evento ocorreu na Estância Cachoeirinha, em Guararapes (SP), e atraiu mais de 100 pecuaristas, empresários, técnicos, consultores e demais interessados de várias partes do país. O Projeto Nelore JOP comemorou os dez anos de investimentos na importação de genética Nelore da Índia com um dia de campo para apresentação ao mercado de animais nascidos no Brasil. O evento ocorreu na Estância Cachoeirinha, em Guararapes (SP), e atraiu mais de 100 pecuaristas, empresários, técnicos, consultores e demais interessados de várias partes do país. Foram apresentados grupos de machos e fêmeas (touros jovens, novilhas prenhes e bezerros) nascidos entre abril de 2012 e maio de 2014, filhos de reprodutores e matrizes que demonstram características importantes e desejáveis para a pecuária atual, como rusticidade, equilíbrio, precocidade sexual, caracterização racial e conformação de carcaça. “A primeira geração dos animais nascidos no Brasil mostra uma clara caracterização de rusticidade e fertilidade do gado”, ressalta Pedro Gustavo Novis, diretor da Fazenda Guadalupe. “Temos muita confiança na contribuição dessa genética para o aumento da produtividade da pecuária brasileira”, acrescenta Carlos Mestriner, titular da Agropecuária Ônix. “A genética zebuína importada da Índia pelo Nelore JOP representa ganhos de indiscutível valor produtivo e reprodutivo para toda a pecuária brasileira, na medida em que agrega fantástica rusticidade, atrelada a conceitos modernos, como fertilidade e precocidade”, diz Angelo Prata Tibery, um dos responsáveis pela seleção dos animais na Índia. “A característica que mais me chama a atenção é o equilíbrio dos animais”, ressalta o criador Adir do Carmo Leonel, presente do dia de campo do Nelore JOP. “A natureza fez a sua parte para conceber animais rústicos e produtivos, que sobrevivem na Índia a temperaturas próximas a 50oC”, complementa. “Temos convicção de que estes animais contribuirão para produzir os animais precoces e com bom acabamento que o mercado deseja”, aponta José Roberto Colli, proprietário do Nelore Zeus. “A heterose proporcionada por esses animais será muito importante para aumento dos ganhos de eficiência da pecuária brasileira. Nossa expectativa é das melhores, tendo em vista os resultados preliminares já vistos nos animais nascidos”, assinala Gilson Katayama, proprietário da Katayama Pecuária. O Nelore JOP contabiliza 250 animais nascidos no Brasil a partir da importação de embriões da Índia. No total, o projeto envolve 1.500 embriões, sendo que cerca de 800 ainda estão para chegar ao país. A seleção genética envolveu 35 fêmeas e 7 touros da Índia. “Os parceiros do projeto já utilizaram sêmen dos reprodutores oriundos da importação dos embriões do Nelore JOP em seus rebanhos de fêmeas. Os nascimentos ocorrerão a partir de setembro. O passo seguinte é realizar avaliação de peso ao nascer, à desmama e ao sobreano, objetivando disseminar essa genética de maneira consciente e organizada”, informa José Carlos Prata Cunha, da Fazenda Fortaleza. O Nelore JOP tem apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e segue todos os protocolos sanitários exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (MAPA). O projeto é composto pelos seguintes grupos pecuários: Fazenda Guadalupe (Pedro Novis), Fazenda Fortaleza (José Carlos Prata Cunha), Katayama Pecuária (Gilson Katayama), Fazenda Vista Alegre (família de Orestes Prata Tibery Jr.), Agropecuária Ônix (Carlos Mestriner) e Nelore Zeus (José Roberto Colli).(Portal O Presente Rural/PR – 14/08/2014)

“Seu pedigree traz uma linhagem com alto índice de confiabilidade visto que Quartinha (avó) e Harmonia (mãe) já provaram filhos e filhas para leite”, argumenta o gerente de Produto Leite Nacional da Alta, Guilherme Marquez Há dois anos, a Alta (Uberaba/MG) desenvolveu um projeto que identifica jovens reprodutores Girolando avaliados para as características de fertilidade e funcionalidade para fazerem parte do Programa de Melhoramento Genético da Raça. O grande líder da pré-seleção desse ano é o touro Calígula Aftershock FIV da Fazenda Xapetuba, Uberlândia (MG). É um jovem reprodutor 5/8 Hol + 3/8 Gir, filho de Aftershock na melhor vaca ¼ do sumário de Matrizes da Embrapa/Girolando 2013, da Harmonia Terra Vermelha, filha da recordista Quartinha Terra Vermelha. Calígula é irmão materno do touro provado Impacto FIV da Prata e líder do Sumário de Touros Provados com IPTA Leite de 456 kg. “Ele é provado para fertilidade e conformação. Seu pedigree traz uma linhagem com alto índice de confiabilidade visto que Quartinha (avó) e Harmonia (mãe) já provaram filhos e filhas para leite. Com certeza teremos aqui um touro que venderá muito sêmen”, comenta o gerente de Produto Leite Nacional da Alta, Guilherme Marquez.(Portal Feed & Food/SP – 14/08/2014)

No domingo, 10 de agosto, o criador João Alberto Conte levou a vanguarda da Fazenda Estrela do Sangue à pista da 22ª Expovale, em Juara, no Norte do Estado do Mato Grosso. O XIV Leilão João Conte & Convidados negociou 161 animais Nelore, entre produtos padrão e mochos, por R$ 969.480. O pregão teve como principal foco a venda de reprodutores para abastecer as fazendas de cria do região. Os machos aptos a servir saíram em 119 lotes à média geral de R$ 7.200. Na troca por boi gordo o preço equivale a 67,2 arrobas para pagamento à vista na praça (R$ 107/@). Os animais sem chifres lideraram a oferta com 115 animais à média de R$ 6.982. Os quatro produtos aspados atingiram cotação de R$ 13.440. O total movimentado pela categoria foi de R$ 856.800. A maior negociação do dia foi fechada com Alexandre Carvalho Cabrera Mano, que desembolsou R$ 100.800 para adquirir um lote com 14 touros com idade média de 33 meses. Além dos machos o remate abriu espaço para a venda de fêmeas. A média foi de R$ 2.682 para 42 novilhas. Novamente, os produtos mochos foram maioria, com 35 animais à média de R$ 2.715. As demais sete fêmeas Nelore padrão saíram pelo preço médio de R$ 2.520. Na somatória das duas categorias, o Nelore Mocho foi representado por 150 animais, enquanto a raça com chifres esteve em 11 produtos. No complemento dos trabalhos, 740 cabeças de gado de corte foram comercializadas à média de R$ 1.081, respondendo pela receita de R$ 800.000. O faturamento total do evento foi de R$ 1,7 milhão. A organização foi da Programa Leilões, com transmissão do Canal do Boi. As negociações foram conduzidas por Luciano Louveira Pires, para pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 14/08/2014)

Em 9 de agosto, o criador Valdomiro Rui Gomes abriu as porteiras do Sítio Formoso, em Vargem Grande do Sul, SP, pare realizar a liquidação de seu plantel de gado Holandês e Girolando. O remate negociou 215 animais leiteiros à média geral de R$ 4.171, totalizando R$ 896.850. O Holandês liderou a oferta, com 155 animais. Do grupo saíram 113 fêmeas à média de R$ 4.233 e dois machos por R$ 4.900 cada. No Girolando, 91 fêmeas foram comercializadas à média de R$ 4.171 e dois machos movimentaram R$ 5.400. O Jersolando saiu em cinco fêmeas à média de 3.630 e duas vacas Jersey arrecadaram o montante de R$ 5.400. A organização foi da Embral Leilões, com pagamentos fixados em 30 parcelas. A transmissão foi do Novo Canal.(Portal DBO/SP – 14/08/2014)

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou nova estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), tendo como referência dados do mês de julho de 2014. A estimativa da renda a ser gerada em 2014 pelas principais lavouras e rebanhos é R$ 442,4 bilhões, 2,1% a mais do que em 2013 e 1,18% inferior ao indicador projetado no mês anterior com base em números de junho. A receita proveniente das lavouras representa R$ 289 bilhões, ou 65,3% do total, e a originária da pecuária corresponde a R$ 153,3 bilhões, ou 34,7% do total. O VBP das lavouras deve crescer 2,8% em comparação com o ano passado e a estimativa para a pecuária apresenta alta de 0,9%. Nas plantações, os principais responsáveis pelo aumento na projeção ante 2013 são mamona (156,3%), algodão (61,9%), laranja (26,8%), cacau (25,5%), trigo (20,9%), pimenta-do-reino (18,6%), batata-inglesa (17,9%), banana (17,5%), café (12,7%) e maçã (10,7%). No caso da atividade pecuária, subiu a estimativa de valor para bovinos (18,1%) e suínos (7,6%). Os valores para ovos e frango caíram, respectivamente, 23,8% e 16,4%. A estimativa de valor para leite permaneceu praticamente estável, crescendo 0,3%.(Portal Agrosoft/MG – 15/08/2014)

O 26º Leilão Virtual Touros Reserva da Jacarezinho registrou faturamento de R$ 1,14 milhão com média geral de R$ 7,5 mil por animal. No total foram comercializados 154 touros jovens (entre 30 e 36 meses) Nelore com CEIP - Certificado Especial de Identificação e Produção e todos com DEP genômica. Eles foram adquiridos por 23 compradores. O maior comprador do pregão foi Miriam Regina Zillo e outros, que investiu R$ 214.060,00 na compra de 32 animais. Paulo Mioti e Adellar Gueller compraram 50% do touro em sociedade, pelo valor de $28.000,00. A outra metade continua sendo da AJ. O 26º Leilão Virtual Touros Reserva realizado no início de agosto configurou-se em uma excelente oportunidade para os pecuaristas das mais diversas regiões do país, que adquiriram touros Nelore CEIP da Jacarezinho, nascidos em 2011, todos com análise de DNA das principais características funcionais (DEP Genômica).(Portal Segs/SP – 14/08/2014)

O segundo dia do 1º Congresso Internacional da Raça Senepol e da 37ª Convenção Anual da Senepol Cattle Breeders Association conta com palestras de lideranças do agronegócio que mostram o porquê de criar Senepol A oportunidade de adquirir animais da raça Senepol e desfrutar do show de um dos maiores nomes da música sertaneja do país - a dupla Victor e Leo -, não representam todas as prerrogativas do 1º Congresso Internacional da Raça Senepol e da 37ª Convenção Anual da Senepol Cattle Breeders Association. Além das atividades mencionadas, haverá palestras e mesas redondas com grandes nomes do agronegócio. O maior evento da raça Senepol acontece entre os dias 1º e 5 de setembro, em Uberlândia (MG), durante a exposição agropecuária da cidade - o Camaru. As palestras ministradas por lideranças e autoridades do setor agropecuário serão realizadas no auditório do Castelli Hall. A primeira delas é a do professor doutor Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura, que se concretiza no segundo dia do congresso, 2 de setembro, às 10h30, com o tema a Evolução e Desenvolvimento Pecuário. Em seguida, acontece a palestra ministrada pelo zootecnista Cristiano Leal, discutindo o Resultado da Eficiência Alimentar de Machos, às 14h. Dando lugar, às 14h40, para o professor doutor Marcelo Ribas, que apresenta questões relevantes para o desenvolvimento do plantel, discutindo a Avaliação da Eficiência Alimentar em Fêmeas. Uma das palestras que representa o forte impacto na cadeia produtiva de corte é a realizada pelo Professor Doutor Jorge Carlos Dias de Sousa, programada para o mesmo dia (2 de setembro), às 15h20, apontando questões de Cruzamento, Precocidade e Produção de Carcaça e Carne de Qualidade. "A raça Senepol possui indiscutíveis características complementares de produção para uso na pecuária de ciclo curto e em programas de cruzamento com o rebanho de bovinos de corte nacional, composto por raças zebuínas, haja vista sua predisposição zootécnica para contribuir com a melhoria da precocidade sexual, de crescimento e de acabamento, além de cobrir em monta natural vacas a campo, mesmo sendo um taurino" acrescenta o palestrante. Para encerrar as palestras de terça-feira, 2 de setembro, o zootecnista Eduardo Pedroso assume a palavra às 16h30, abordando questões do Mercado da Carne de Qualidade. Temática interessante, pois aponta os aspectos relevantes para os criadores de Senepol – animais que produzem como produto final a carne –, o futuro da pecuária de corte, assim como as exigências dos nichos consumidores. "O Senepol é uma raça taurina adaptada aos trópicos e demonstra excelente potencial para produção de carne de qualidade a partir de carcaças precoces e bem acabadas. Esse direcionamento está alinhado com a demanda de mercado que a cada dia se torna mais exigente e qualificada", afirma o zootecnista Eduardo Pedroso, diretor regional de Originação da JBS. No final das atividades do dia 2 de setembro, a Associação Brasileira de Criadores Bovinos Senepol (ABCB Senepol), promotora do congresso, realizará, às 17h10, o lançamento da Parceria Senepol/JBS e, após todas as ações no Castelli Hall, os congressistas conhecerão a Cidade do Senepol, instalada no parque de exposição da cidade, que celebra, juntamente com o congresso, a 51ª Exposição Agropecuária de Uberlândia, o Camaru 2014.(Portal Beef World/SP – 14/08/2014)

Épocas de seca são ideias para levar o gado para o confinamento. Na hora de colher os resultados do trabalho, o que mais se espera é ser bem recompensado. Porém, alguns erros podem atrapalhar e acabam frustrando muitos pecuaristas em todo o Brasil. Concentrar a produção no ganho de peso vivo do gado pode ser um desses equívocos. Especialistas e técnicos entrevistados pelo Giro do Boi são unânimes ao ressaltarem que o produtor rural precisa direcionar o seu negócio no ganho líquido da carcaça. No programa desta segunda, 11, o tema discutido em nossos estúdios foi justamente a questão rendimento da carcaça x rendimento de ganho de peso. Para entender melhor a importância de uma carcaça bem acabada, deve-se ter em mente que aquilo que gera o retorno financeiro ao pecuarista é justamente o peso da carcaça do animal, pois é o quilo dessa peça que vai gerar lucro ou prejuízo. Acesse aqui as principais notícias sobre pecuária no país Confira também os preços de Balcão praticados pela JBS Brasil O pesquisador da APTA (Agência Paulista de Tecnologias em Agronegócios), Flávio Rezende, conversou com nosso apresentador Mauro Ortega via Skype e esclareceu algumas dúvidas importantes sobre o assunto. Segundo Rezende, é importante notar que em épocas de seca as vísceras do gado se comprimem para se adaptar à falta de nutrientes. Porém, ao confiná-lo, a energia vinda do ganho de peso vivo desse animal se volta quase que exclusivamente para a recuperação de seus órgãos internos. Ou seja, o gado não consegue ganhar peso líquido de carcaça efetivamente. - Às vezes o produtor se ilude porque ele vê o animal ganhando peso vivo, porém, pouco peso de carcaça. Pois o animal na verdade está depositando vísceras. Por esse motivo, acaba sendo uma ilusão focar no ganho compensatório - destaca Rezende. Em um período de seca como este, o confinamento se torna a opção mais rentável e importante para manter a produtividade do rebanho. Entretanto, o pecuarista deve tomar cuidado com gado, desde a geração desse animal. Marcos Baruselli, zootecnista e especialista em confinamento, veio ao Giro do Boi para explicar a importância da alimentação correta e balanceada durante toda a vida do rebanho para um melhor rendimento de carcaça e ganho de peso. - É fundamental que dietas bem equilibradas e bem administradas para os bois confinados. Além disso, o uso de aditivos na ração podem melhorar os resultados e trazer segurança para o produtor rural – garante Baruselli.(Portal Beef World/SP – 14/08/2014)

Roraima já é, oficialmente, considerada como área de risco médio para febre aftosa. Até agora, o Estado estava classificado como de alto risco. A instrução normativa nº 29; do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), estabelecendo o novo status sanitário sanitário, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (13). Na terça-feira (12/7), o titular do Mapa, Neri Geller, assinou a norma. "Num futuro bem próximo estaremos livres da doença aqui no Estado e poderemos exportar a carne bovina para o mundo inteiro", disse o ministro em Boa Vista. O último caso de febre aftosa notificado no Estado ocorreu no município de Caroebe, em 2001. Há oito anos, o Brasil se mantém sem ocorrência da doença e avançou significativamente com suas zonas livres, que alcançam 77% do território nacional, com 99% dos bovinos, destacou ontem o Ministério, em nota.(Portal Beef World/SP – 14/08/2014)

Acriação de programa visando à qualidade do leite e à normatização do sistema de transporte da matéria-prima no Estado fazem parte de projeto de lei (PL) protocolado ontem na Assembleia Legislativa. De autoria do deputado Luiz Fernando Mainardi, a proposta prevê instituir o Programa de Produção de Lácteos de Qualidade no RS Prolácteos/RS, além de prever novas regras para a comercialização, que seria permitida somente entre produtor e indústria ou posto de refrigeração, ou ainda entre indústrias, incluindo cooperativas. Prevê a implementação de cadastro informatizado junto à Secretaria da Fazenda com informações como número de vacas em lactação e volume de matéria-prima produzida e recebida. “Vai permitir acompanhar a produção diária nos laticínios e nas propriedades”, disse Mainardi. A proposição vem após seis fases da Operação Leite Compensado, deflagrada pelo Ministério Público após fiscais do Ministério da Agricultura (Mapa) constatarem fraudes. O presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que o projeto vem em boa hora. “Defendemos a ideia de que o freteiro não pode ser atravessador.” Na avaliação do diretor executivo do IGL, Ardêmio Heineck, muitas questões contempladas pelo projeto estão previstas em normativas, mas não são colocadas em prática. “Virando lei, dá mais força para órgãos fiscalizadores exigirem que seja cumprido.” Se aprovadas, as medidas valeriam para indústrias com inspeção municipal, estadual e federal. No entanto, o superintendente do Mapa no RS, Francisco Signor, questionou a abrangência de lei estadual em relação aos laticínios com inspeção federal. “Não precisamos de mais normas, é só cumprir a legislação que existe.” O secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, preferiu não opinar sem avaliar o teor do projeto.(Jornal Correio do Povo/RS – 15/08/2014)

A venda de leite pasteurizado (em saquinho) caiu aproximadamente 20% nos últimos dez dias. Segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a redução é decorrente da suposta adição de álcool etílico ao leite das cooperativas Piá e Santa Clara para mascarar a adição de água. Já a comercialização de leite UHT das marcas apresentou queda de 10% no mesmo período. Contudo, o presidente da Agas, Antônio Longo, acredita na recuperação gradual das vendas nos próximos 30 dias. A Piá não confirmou a percepção da Agas e informou que não registra queda na venda de nenhum dos produtos da cooperativa. A Cooperativa Santa Clara reconheceu que houve retração nas vendas na semana. “Mas percebemos que já estamos recuperando. Atribuímos esta retomada ao consumidor, que conhece a tradição da marca e sabe da seriedade com a qual a Santa Clara sempre trabalhou, afirmou o diretor administrativo e financeiro da Santa Clara, Alexandre Guerra.(Jornal Correio do Povo/RS – 15/08/2014)

A valorização do preço do leite pago ao produtor no primeiro semestre deste ano superou o aumento do custo de produção. No período, o preço médio do leite pago ao produtor (sem fretes e impostos) teve alta de 5,5%, em comparação com Custo Operacional Total (COT) de 2,66%, melhorando a margem do pecuarista. Os dados foram divulgados no boletim Ativos da Pecuária de Leite, desenvolvido pela Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da Universidade de São Paulo (USP). A alta dos custos foi influenciada principalmente pelo encarecimento da mão de obra, suplementação mineral e concentrados. Os preços de adubo e corretivos tiveram redução ao longo do semestre, limitando a elevação do acumulado ao longo do período, informa o boletim. Os pesquisadores ressaltam que a seca prolongada observada no primeiro semestre em alguns Estados da Região Centro-Sul prejudicou a qualidade e disponibilidade de forragens para a alimentação dos animais. Além disso, a seca também atrapalhou a oferta de milho, o que pode se refletir negativamente na produção e no aumento dos custos no segundo semestre.(Portal DBO/SP – 14/08/2014)