Notícias do Agronegócio - boletim Nº 222 - 01/09/2014
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A forte alta no mercado bovino brasileiro, com a arroba caminhando para níveis recordes, deverá ser mantida durante o segundo semestre, perdurando até a temporada chuvosa, com uma baixa oferta de anim...(Agência Reuters – 29.08.14)
A forte alta no mercado bovino brasileiro, com a arroba caminhando para níveis recordes, deverá ser mantida durante o segundo semestre, perdurando até a temporada chuvosa, com uma baixa oferta de animais prontos para o abate, disse o representante de uma importante associação de pecuaristas. Os preços da arroba estão próximos do maior patamar do ano no mercado físico de São Paulo. Segundo o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a arroba atingiu 127,56 reais na quinta-feira, perto do recorde nominal do final de março, de 127,77 reais. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, a arroba só deve ceder com a entrada do boi de pasto, após a recuperação das pastagens com a chegada das chuvas e a melhora da oferta de animais prontos para abate. "O confinamento não vai interferir no processo de estancar esta alta", disse Paranhos em entrevista à Reuters, explicando que a entrada de animais engordados em cocho --e não no pasto-- no mercado não terá impacto relevante. O sistema de confinamento representa apenas de 10 por cento do abate total no país, mas como o boi confinado entra em um período concentrado acaba contribuindo para um eventual recuo dos preços. Paranhos observou ainda que os contratos futuros da arroba na BM&FBovespa já indicam preços acima de 130 reais a partir do contrato outubro, o que indica a firmeza desse mercado. "Ela (arroba) vai começar talvez a estabilizar e ceder um pouquinho quando voltar a safra normal de gado de pasto e de oferta de animais", destacou. Ele acrescentou que isso deve ocorrer entre dezembro e fevereiro, quando a tendência é que se tenha uma retração de preços. Ainda assim, ele acredita que o recuo será pequeno. DEMANDA EM ALTA No período de entressafra, quando os pastos perdem o vigor nutricional pelo tempo seco, a indústria conta com a oferta dos animais engordados em sistemas fechados --no confinamento-- para cumprir suas escalas de abate. Mas a pouca disponibilidade de animais prontos para abate, em meio a uma demanda crescente, sobretudo do mercado externo, vem mantendo os preços da arroba em níveis elevados e leva frigoríficos a trabalharem com escalas reduzidas. "A escala vai continuar reduzida por pouca oferta de boi. Se não chove, não tem mágica", disse Paranhos. "Muita boiada de pasto não chegou este ano, então o preço não baixou. Então quando começou a chegar o gado de confinamento --que está sendo bastante abatido agora-- também não teve espaço para baixar." A arroba chegou a ceder um pouco, mas voltou a subir recentemente refletindo a perspectiva de aumento da exportação, após decisão da Rússia de importar mais carne do Brasil em retaliação aos países que aplicaram sanções por conta da crise da Ucrânia. O setor tem visto uma demanda internacional crescente pela carne bovina, com expectativas de embarques e receitas recordes para este ano. "E não é só da Rússia que esta demanda virá. O mundo todo quer carne do Brasil", disse Paranhos, lembrando que Estados Unidos e Austrália --dois importantes fornecedores-- enfrentam reduções nos seus rebanhos. Ele lembrou que, além da Rússia, a China é um mercado de grande potencial, onde os níveis de consumo são muito baixos se comparados a consumidores como o Brasil(Agência Reuters – 29.08.14)
topoA forte alta no mercado bovino, com a arroba caminhando para níveis recordes, deverá ser mantida no segundo semestre, até a temporada chuvosa, comuma baixa oferta de animais prontos para o abate, diss...(Jornal Brasil Econômico/SP – 01/09/2014)
A forte alta no mercado bovino, com a arroba caminhando para níveis recordes, deverá ser mantida no segundo semestre, até a temporada chuvosa, comuma baixa oferta de animais prontos para o abate, disse o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Luiz Claudio Paranhos. Os preços da arroba já estão próximos do maior patamar do ano no mercado físico de São Paulo.(Jornal Brasil Econômico/SP – 01/09/2014)
topoA Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com apoio da Associação dos Criadores de Nelore do Norte do Brasil (ACNNB), realizou nos dias 13 e 14 de agosto mais uma etapa do Circuito Boi Ve...(Portal do Agronegócio/MG – 01/09/2014)
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com apoio da Associação dos Criadores de Nelore do Norte do Brasil (ACNNB), realizou nos dias 13 e 14 de agosto mais uma etapa do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças (CBV). A terceira etapa de 2014 contou com a participação de quatro pecuaristas do estado do Pará, na unidade do frigorífico JBS, em Redenção. Pelo 3º ano consecutivo a ACNB realizou o circuito em Redenção, avaliando a qualidade do rebanho de corte da região e definindo a eficiência do trabalho de melhoramento genético desenvolvido no Pará. Durante o circuito foram avaliados 196 animais, dos quais 79,6% tinham até 36 meses (0 a 4 dentes), 76,5% pesaram de 17 a 21@ e 43,4% dos animais apresentaram acabamento mediano. De acordo com Guilherme Alves, Gerente de Produto da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil – “Os resultados nos mostram a dedicação e o trabalho dos pecuaristas do Pará. A genética do Nelore é forte, com todas as tecnologias que temos disponíveis no mercado, é possível abater um animal mais novo, com boa carcaça e qualidade da carne”. Os três primeiros colocados da 3ª Etapa do Circuito Boi Verde foram, respectivamente, os criadores Carlos Alberto Mafra Terra da Agropecuária Mafra, Cássio do Val da Fazenda Santa Tereza e Alcino Vilela Rezende Filho das Fazendas Estrela de Prata e Itambé. A Agropecuária Mafra conquistou, pelo terceiro ano seguido, o tão disputado primeiro lugar, com um lote de 90 animais. Do total de animais avaliados do lote vencedor, 56 tinham idade até 20 meses com zero dente, 36 animais tinham gordura mediana e a média geral de peso foi 17,95@. Resultado Circuito Boi Verde – 3ª Etapa 2014 em Redenção (PA) 1. Agropecuária Mafra 2. Fazenda Santa Tereza 3. Fazendas Itambé e Estrela de Prata Próxima Etapa A 4ª Etapa de 2014 do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças está programada para os dias 10 e 11 de setembro, no Frigorífico Marfrig, em Tangará da Serra (MT). A entrega da premiação será no dia 13 de setembro às 19h30, no stand do Grupo Marfrig, durante a 23ª ExpoSerra. Para falar com a compra de gado ligue (65) 3325 0588. Sobre o CBV Após o início das operações do Programa de Qualidade Nelore Natural, os abates técnicos passaram a ter a nobre função de mapear o desempenho frigorífico da raça Nelore no país e orientar os seus participantes quanto aos parâmetros de melhor liquidez de mercado. Com o formato de uma competição anual, o Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças se propõe a mapear o perfil de carcaça dos animais Nelore criados com condições distintas, para proporcionar o intercâmbio de experiências e valorizar os criadores que se destacam. Sobre a ACNB A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil - ACNB é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 7 de abril de 1954. Sua sede está localizada na capital paulista. Possui ainda um escritório junto à sede da ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, em Uberaba/MG. Tem por finalidade integrar criadores, invernistas e demais pecuaristas em torno de um objetivo comum: fortalecer e defender a raça que representa 80% do rebanho de corte nacional. A pujança da entidade é reflexo da versatilidade, capacidade de adaptação e potencial produtivo da raça e de seus criadores.(Portal do Agronegócio/MG – 01/09/2014)
topoA cidade de Muquém do São Francisco, no interior da Bahia, será sede do Fórum de Pecuária no dia 11 de setembro. O evento terá como tema "A Pecuária na era da Sustentabilidade". Em sua 12ª edição, o e...(Portal Notícias da Pecuária/SP – 31/08/2014)
A cidade de Muquém do São Francisco, no interior da Bahia, será sede do Fórum de Pecuária no dia 11 de setembro. O evento terá como tema "A Pecuária na era da Sustentabilidade". Em sua 12ª edição, o evento será realizado na Fazenda Japaranduba e terá início às 08 horas. Segundo informações do portal ABCZ, a abertura do evento ficará a cargo do presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Luiz Claudio Paranhos e pelo presidente da Acrioeste (Associação dos Criadores de Gado Oeste da Bahia),Cezar Busato. A primeira palestra do Fórum terá como tema “A sustentabilidade na pecuária brasileira” e será ministrada pela representante do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Sheila Guebara. Na sequência, ocorrerão as palestras: “A pecuária de corte no Oeste da Bahia” - André Dal Maso; “Boas práticas na pecuária de corte” - Thaís Amaral (Embrapa Gado de Corte); “O Programa Horizonte Rural no Oeste da Bahia” - Márcio Oliveira; “O associativismo na atividade rural” – Pieter Sijbrandij (Fundação Solidariedad). Após as palestras haverá mesa redonda. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (77) 3611-5027/3613-6654.(Portal Notícias da Pecuária/SP – 31/08/2014)
topoA JBS Foods, unidade do grupo JBS que reúne as operações da Seara e de industrializados de aves e suínos, prepara a retomada de sua oferta inicial de ações, apurou o Valor. A captação deve ser um pouc...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 01/09/2014)
A JBS Foods, unidade do grupo JBS que reúne as operações da Seara e de industrializados de aves e suínos, prepara a retomada de sua oferta inicial de ações, apurou o Valor. A captação deve ser um pouco menor que o inicialmente previsto mais próxima de R$ 3 bilhões que dos R$ 4 bilhões cogitados num primeiro momento, disse uma fonte a par do assunto. Depois de alguns meses em compasso de espera por causa do mau humor no mercado, a companhia e os assessores da operação trabalham com um cronograma que prevê a estreia das ações em outubro, entre o primeiro e o segundo turnos das eleições. Embora o período eleitoral costume trazer volatilidade, a avaliação é que a receptividade dos investidores começa a melhorar. Por trás dessa mudança, está a perspectiva de derrota da presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa. De acordo com uma fonte familiarizada com os planos da JBS, quem está encabeçando essa mudança de humor em relação ao mercado de capitais brasileiros são os investidores globais (que não têm destinação “carimbada” para aplicar seus recursos). Esses fundos estão com dinheiro para investir e tentam se antecipar a uma mudança de rumos na economia brasileira. Investidores brasileiros e fundos dedicados à América Latina ainda estão mais reticentes, afirmou esse interlocutor, mas podem mudar de percepção dependendo dos rumos da campanha eleitoral nas próximas semanas. A oferta da JBS Foods foi protocolada em maio na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O Itaú BBA é o coordenador líder da operação, na qual também atuam BB Investimentos, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, BTG Pactual, HSBC e Santander. Nos últimos dias, outros dois pedidos de oferta também foram protocolados na CVM: da empresa de torres de telefonia T4U e da Ourofino, que atua nos segmentos de saúde animal e defensivos.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 01/09/2014)
topoA empresa têxtil Coteminas concluiu em julho uma captação de R$ 270 milhões para financiar o pagamento de algodão, matéria-prima para a produção de tecidos. Mas, no lugar de linhas de crédito tradicio...(Jornal Valor Econômico, Finanças/SP - 01/09/2014)
A empresa têxtil Coteminas concluiu em julho uma captação de R$ 270 milhões para financiar o pagamento de algodão, matéria-prima para a produção de tecidos. Mas, no lugar de linhas de crédito tradicionais, optou por uma outra forma de levantar recursos, com a venda de títulos com lastro em recebíveis do agronegócio, conhecidos pela sigla CRA. Com a demanda em alta graças à isenção de imposto de renda concedida pelo governo aos investidores pessoas físicas, as captações com emissões de CRA atraíram de gigantes, como a produtora de agroquímicos Syngenta, a empresas menos conhecidas fora do setor, entre elas a comercializadora de café Eisa. Mesmo companhias de fora do setor, mas que estejam ligadas à cadeia do agronegócio, começam a se valer do instrumento, como foi o caso recente da Coteminas. Apenas neste ano, as ofertas de certificados de recebíveis do agronegócio devem atingir R$ 1,2 bilhão, o que equivale a praticamente todo o estoque de operações registradas. O volume deve ser impulsionado pela Raízen, outro peso pesado do setor, que planeja uma captação de R$ 500 milhões. A operação da empresa controlada por Cosan e Shell será a maior já realizada no mercado. A emissão de títulos no mercado de capitais é usada, em geral, por empresas que não têm acesso às linhas tradicionais ou buscam uma fonte complementar de recursos, segundo João Paulo Pacífico, sócio da Gaia Agro, empresa de securitização, responsável pela emissão dos papéis. Embora não sejam páreo para o crédito rural, que possui juros subsidiados, na casa de 5% ao ano, os custos do CRA estão cada vez mais competitivos na comparação com as demais linhas de mercado, afirma Pacífico. Os juros obtidos dependem do risco do devedor. No caso da Coteminas, os papéis pagarão ao investidor 110% da taxa interbancária (CDI), que oscila próxima à Selic. Apesar de mais caro em relação ao crédito subsidiado, o CRA permite captação por prazos mais longos, entre três e cinco anos, enquanto as fontes tradicionais em geral se restringem ao período da safra, por volta de um ano. Entre os emissores frequentes de CRA estão as produtoras de açúcar e álcool, que vivem um momento difícil com os preços defasados no Brasil e em baixa no exterior. "As empresas que acessaram o mercado são de boa qualidade, e o setor deve passar por uma recuperação a partir do ano que vem", diz o sócio da Gaia. A oferta de títulos com lastro em recebíveis também é usada por fornecedores de insumos, como defensivos agrícolas e fertilizantes. "Quase 80% das vendas desses produtos são financiadas pelas próprias empresas, o que pesa nos balanços", afirma Martha de Sá, sócia da securitizadora Octante. Mesmo com o crescimento recente, o volume de operações de CRA ainda é pequeno diante do potencial do setor. A principal referência é o mercado imobiliário, que conta com um instrumento de captação semelhante, conhecido pela sigla CRI, e que possui estoque de R$ 50 bilhões. "Mas o setor imobiliário representa apenas um quarto do PIB do agronegócio", compara a sócia da Octante. Além de custo e prazo, a captação via CRA propicia mais visibilidade para as empresas, segundo Ana Lúcia Sertic, gerente-executiva de mercado de capitais do Banco Votorantim. A emissão de títulos de dívida costuma ser apontada como porta de entrada para as empresas no mercado antes de uma oferta de ações na bolsa. Com o incentivo da isenção de imposto de renda, as pessoas físicas de alta renda são os principais investidores de CRA. O investimento mínimo nos papéis em geral é de R$ 300 mil. "Além do benefício fiscal, os papéis se tornaram uma opção de diversificação", diz a advogada Marina Procknor, sócia do escritório Mattos Filho. Embora os riscos do agronegócio sejam desconhecidos da maior parte dos investidores, as operações que foram a mercado até o momento foram bem executadas, segundo a advogada. A necessidade de recursos dos produtores e a demanda dos investidores deveriam formar uma combinação perfeita. Mas ainda há algumas barreiras. A primeira diz respeito ao grau de informalidade do setor, que dificulta a for mação de lastros para os recebíveis, segundo a advogada. A falta de regulação própria também é frequentemente apontada como problema para as emissões. Sem uma regra, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determinou que o mercado aplicasse as normas dos recebíveis imobiliários. Como as características do setor são diferentes, operações mais específicas precisam passar pela aprovação do colegiado da autarquia, o que leva tempo. "No caso do agronegócio, o prazo de um mês para a análise de uma emissão pode comprometer toda uma safra", afirma Renato Buranello, sócio do Demarest Advogados. Participantes do mercado criaram um grupo de trabalho para apresentar à CVM uma proposta de regulação. Uma das ideias é a possibilidade de o lastro dos recebíveis ser substituído ao longo da emissão, o que não é permitido nas regras do CRI. "No caso do agronegócio, as safras possuem prazos curtos, ao contrário do crédito imobiliário", diz Buranello. A CVM já deu aval à chamada "revolvência" do lastro do CRA em consultas de participantes. Os especialistas também defendem a possibilidade de títulos com correção pelo dólar. "Como o preço de vários produtos agrícolas é definido de acordo com as cotações em bolsas internacionais, seria uma forma de hedge (proteção) natural para o produtor", diz Buranello. A criação de uma norma paras as ofertas de CRA seria importante ainda para definir de forma clara o que pode ou não ser usado como lastro para os recebíveis, segundo o advogado.(Jornal Valor Econômico, Finanças/SP - 01/09/2014)
topoOnde estaremos em 2025? Deparei-me outro dia com essa pergunta. Gente boa do Brasil e do exterior tenta responder a essa indagação. Mas o fato é que todos nós deveríamos fazer sempre essa pergunta a n...(Portal do Agronegócio/MG – 01/09/2014)
Onde estaremos em 2025? Deparei-me outro dia com essa pergunta. Gente boa do Brasil e do exterior tenta responder a essa indagação. Mas o fato é que todos nós deveríamos fazer sempre essa pergunta a nós mesmos, olhando para um futuro mais distante. O agronegócio, por exemplo, vive um momento de rica inquietação em tecnologia, perfil de consumo alimentar, demografia dos mercados e organização dos sistemas de produção de alimentos. O setor está se transformando em todo o mundo e merece reflexões sobre onde tudo isso vai dar e que rumos teremos pela frente para seguir. O Instituto para o Futuro¹, por exemplo, já fez algumas apostas sobre tendências disruptivas do agronegócio, alinhando primeiro um eixo estratégico de transformação estrutural: a reorganização dos sistemas de produção agropecuária de modelos baseados em recursos intensivos para alternativas de baixo impacto na ambiência. Sob esse guarda-chuva, por exemplo, despontam estudos para agricultura sem solo e com baixo uso de água – tanto em ambientes internos, como externos. Ou então projetos já desenvolvendo protótipos de robô que utilizam a teoria de games para automatizar tarefas complexas de cultivo. E, ainda, a incorporação de áreas antes desertificadas e recuperadas pela combinação de produção animal e projetos preservacionistas. Surgem também novos alimentos, não tradicionais, como um substituto vegetal de ovos², mais barato, sustentável e em teste na produção industrial de maioneses. Sem contar substitutos para a carne de aves, que já mereceram inclusive a atenção de um jornal peso pesado como o New York Times. No âmbito dos hábitos alimentares, fala-se na perda de espaço do alimento rápido para uma experiência mais consciente de alimentação. A bordo dessa mudança teríamos, inclusive, novidades como o uso de sensores para monitoramento da velocidade das refeições e um aumento geral da habilidade de cozinhar, até com o emprego de câmeras para feed back instantâneo para melhor aprendizado das pessoas. Sem falar de programas inteligentes para gerenciamento do estoque nas geladeiras e recomendação de refeições. Ou então da possibilidade de alimentação líquida, inodora e com os nutrientes para manter um organismo em funcionamento – como a bebida Soylent, que em 2013 recebeu investimentos de 1,3 milhões de dólares para produção em escala. Nos próximos 10 a 15 anos, provavelmente o Brasil ainda vai ter seu maior protagonismo no agronegócio. Essa crença já está inclusive instalada na cabeça da população, conforme revelam pesquisas de opinião recentes em grandes capitais do país. Para o agronegócio, portanto, não tem como não estar pelo menos sintonizado com essas “fantasias de futuro”, como muitas vezes são chamadas. Afinal, um dia também se chamou a revolução verde e a biotecnologia de fantasias. Por Coriolano Xavier, membro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS); Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. (1) Institute For The Future, Palo Alto, Califórnia - USA (2) Hampton Creek Foods, Beyond Eggs. (Portal do Agronegócio/MG – 01/09/2014)
topoOs representantes dos Ministérios da Agricultura da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai reuniram-se em Assunção, no Paraguai, nos dias 21 e 22 de agosto, para a XXVIII reunião do Con...(Portal Rural Centro/MS – 01/09/2014)
Os representantes dos Ministérios da Agricultura da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai reuniram-se em Assunção, no Paraguai, nos dias 21 e 22 de agosto, para a XXVIII reunião do Conselho Agropecuário do Sul (CAS). Os principais temas abordados foram agricultura sustentável e compras públicas na agricultura. Nas duas declarações da reunião, os membros do CAS se comprometeram a adotar medidas conjuntas planejadas, que permitam ações de adaptação aos efeitos causados pelas mudanças climáticas e para a conservação do solo. No âmbito da agricultura sustentável, o grupo declarou que vai apoiar a pesquisa, a inovação e o uso de novas tecnologias que contribuam de modo sustentável para uma maior produção de alimentos. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gerardo Fontelles, que representou o Mapa na reunião do CAS, o encontro foi positivo, pois serviu de diálogo entre os países que fazem parte do Conselho. “O Brasil e o Paraguai têm experiência no assunto das compras públicas orientadas para a agricultura familiar, por exemplo. Por isso foi possível uma troca de conhecimentos sobre o assunto”, explicou. Os países do CAS também decidiram adotar intervenções conjuntas planejadas para adaptação aos efeitos causados pela mudança climática, para reduzir as emissões de efeito estufa, a qual traz resultados para a agricultura, para a população rural e para a segurança alimentar global. Para melhorar o intercâmbio de informações entre os países do CAS, o grupo definiu que nos próximos encontros o tema da agricultura sustentável deve ser feito por meio de um enfoque multidisciplinar, que possa ser adaptável e flexível de acordo com as problemáticas específicas de cada país. Outro tema em destaque foi a necessidade de se fazer o intercâmbio de experiências no tema “uso e manejo dos solos para a agricultura”, com maior difusão de informação técnica, econômica e de experiências na região. A segunda reunião deste ano do CAS contou também com a participação de grupos especializados em políticas como a Rede de Coordenação de Políticas Agropecuárias (REDPA), o Comitê Veterinário Permanente (CVP) e o Comitê de Sanidade Vegetal (COSAVE). O CAS foi fundado em 2003 e tem como objetivo promover a articulação do sistema agropecuário desses países, debater e desenvolver ações e políticas públicas para o setor. As reuniões são realizadas duas vezes por ano. Atualmente o presidente do CAS é o ministro da Agricultura do Chile, Carlos Furche.(Portal Rural Centro/MS – 01/09/2014)
topoA colheita das culturas de inverno no segundo semestre de 2014 é um fator que deve contribuir para a continuidade das taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária ao longo de 20...(Portal Agrosoft/MG – 01/09/2014)
A colheita das culturas de inverno no segundo semestre de 2014 é um fator que deve contribuir para a continuidade das taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária ao longo de 2014. Destaque também pode vir do segmento de carnes e do café, apesar da queda na safra brasileira em função de problemas climáticos. A análise é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). "Os preços internacionais do café em alta podem compensar a queda da produção nesta safra, ocasionada pela seca" avalia o coordenador do departamento econômico da CNA, Renato Conchon. Entre as culturas de inverno, destaque para o trigo, cuja colheita deve ser 35,7% maior em 2014, segundo a mais recente estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os triticultores devem colher, neste ano, uma safra recorde de 7,503 milhões de toneladas, ante 5,527 milhões de toneladas em 2013. Conchon lembra que os preços do trigo não estão bons no momento, mas que a produção deve compensar o aspecto econômico negativo. "O preço baixo do cereal se deve principalmente ao nível elevado de estoques mundiais" afirma. O segmento de carnes é outro que deve contribuir para o crescimento do PIB da agropecuária em 2014, a partir do segundo semestre. No caso da pecuária de corte, os frigoríficos têm pago mais pelos animais prontos devido à limitada oferta de bovinos para o abate. O mercado externo também está aquecido. As vendas de carne bovina aumentaram 16,7% no período de janeiro a julho de 2014 (US$ 3,3 bilhões), na comparação com 2013. E a expectativa é de manutenção do ritmo de venda, especialmente em função da decisão da China de retirar o embargo imposto à carne bovina do Brasil. O PIB da agropecuária cresceu 0,2% no segundo semestre de 2014 ante o trimestre anterior, segundo números divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor foi o único segmento que apresentou variação positiva no período, quando o PIB total do país caiu 0,6%. No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB da agropecuária cresceu 1,1%.(Portal Agrosoft/MG – 01/09/2014)
topoTrabalhadores sem terra ocuparam, na madrugada de ontem (31/08/14), uma fazenda localizada entre as cidades Goianas de Alexânia e Corumbá (GO), a cerca de 150 quilômetros de Brasília. Segundo o Movime...(Portal Agrosoft/MG – 01/09/2014)
Trabalhadores sem terra ocuparam, na madrugada de ontem (31/08/14), uma fazenda localizada entre as cidades Goianas de Alexânia e Corumbá (GO), a cerca de 150 quilômetros de Brasília. Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a propriedade tem cerca de 20 mil hectares e abriga a Agropecuária Santa Mônica, da qual o senador e candidato ao governo do Ceará, Eunício Oliveira (PMDB), é um dos donos. Um hectare corresponde aproximadamente às medidas de um campo de futebol oficial. Na declaração de bens que entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador informou ser dono de uma fazenda chamada Santa Mônica, em Alexânia, além de vários imóveis rurais no interior de Goiás. A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do parlamentar, que informou que ainda não conseguiu conversar com Oliveira, que está fazendo campanha no Ceará, e que vai divulgar uma nota sobre o assunto assim que conseguir mais informações. De acordo com o MST, a ação dessa madrugada é a maior feita pelo movimento em Goiás nos últimos dez anos. O movimento garante que ao menos 3 mil famílias participam da ocupação. Ainda de acordo com o movimento, a iniciativa visa a alertar a sociedade para o fato de que a maior parte dos deputados e senadores da atual legislatura representa os interesses dos grandes produtores rurais, em detrimento dos produtores familiares e trabalhadores do campo. Fazenda ocupada pelo MST em Goiás é produtiva, garante senador A assessoria do senador e candidato ao governo do Ceará, Eunício Oliveira (PMDB), confirmou que a fazenda ocupada por trabalhadores sem terra, na madrugada de ontem (31/08/14), pertence ao parlamentar. Segundo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cerca de 3 mil famílias ocuparam a área de 20 mil hectares. Em nota, a equipe de Oliveira garante que a propriedade rural, localizada entre as cidades Goianas de Alexânia e Corumbá, é produtiva e opera há mais de 25 anos em uma região livre de conflitos agrários. Assegura também que a Fazenda Santa Mônica cumpre todas as normas da legislação tributária, trabalhista e ambiental, razão pela qual o grupo classifica a ação do MST como "um ato surpreendente". "Confiamos na atuação das autoridades, em todas as esferas de responsabilidade, no sentido de, o mais rápido possível, apresentarem soluções pacíficas para o caso", acrescenta a nota. Assessores do senador informaram à reportagem que um representante legal da Agropecuária Santa Mônica está se deslocando para o local. Segundo o MST, a ocupação visa a alertar a sociedade para o fato de que a maior parte dos deputados e senadores da atual legislatura representa os interesses dos grandes produtores rurais, em detrimento dos produtores familiares e trabalhadores do campo, de onde famílias são expulsas pela especulação fundiária.(Portal Agrosoft/MG – 01/09/2014)
topoTeve pré-lançamento no sábado, em Esteio, a Expoleite 2015. O evento ocorrerá entre os dias 27 e 31 de maio, no Parque Assis Brasil. O presidente da Gadolando, Marcos Tang, aposta na ampliação do núme...(Jornal Correio do Povo/RS - 01/09/2014)
Teve pré-lançamento no sábado, em Esteio, a Expoleite 2015. O evento ocorrerá entre os dias 27 e 31 de maio, no Parque Assis Brasil. O presidente da Gadolando, Marcos Tang, aposta na ampliação do número de expositores e destacou a possibilidade de o evento ter novas espécies e raças. “Queremos aperfeiçoar e continuar a trabalhar junto com a Gadolando, disse o secretário da Agricultura, Claudio Fioreze, lembrando que esta será a primeira Expoleite com participação do Instituto Gaúcho do Leite.(Jornal Correio do Povo/RS - 01/09/2014)
topoForam conhecidos ontem os vencedores da 5ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro. A grande campeã é a vaca Badalada (box 2233), da fazenda Santo Antônio, de Nova Alvorada. A reservada é a fêmea Canela das ...(Jornal Correio do Povo/RS - 01/09/2014)
Foram conhecidos ontem os vencedores da 5ª Exposição Gaúcha de Gir Leiteiro. A grande campeã é a vaca Badalada (box 2233), da fazenda Santo Antônio, de Nova Alvorada. A reservada é a fêmea Canela das Nogueiras (box 2222), fazenda das Nogueiras, de Caxias do Sul. Entre os machos, os criadores inverteram as posições. O touro Apolo das Nogueiras (box 2144) chegou ao tricampeonato e Diamante (box 2142) foi o reservado. Já a melhor novilha da raça foi Sa Flor (Box 2173), da fazenda Santo Antônio.(Jornal Correio do Povo/RS - 01/09/2014)
topoA grande campeã Girolando foi Aurora das Nogueiras (box 2106), da Fazenda das Nogueiras, de Caxias do Sul, de José Adalmir do Amaral. Em 2013, a fêmea já havia arrematado o título. O jurado da Associa...(Jornal Correio do Povo/RS - 01/09/2014)
A grande campeã Girolando foi Aurora das Nogueiras (box 2106), da Fazenda das Nogueiras, de Caxias do Sul, de José Adalmir do Amaral. Em 2013, a fêmea já havia arrematado o título. O jurado da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jucelino Alves Ferreira, explica que a homogeneidade dela foi decisiva. “Ela é harmônica, proporcional, equilibrada, tem mais comprimento de corpo e persistência de lactação.”(Jornal Correio do Povo/RS - 01/09/2014)
topoA 54ª edição do leilão de Carlos Viacava acontece durante a 38ª Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau (Faive), no parque de exposições de Presidente Venceslau, Estado de São Paulo. O...(Portal Beef World/SP – 29/08/2014)
A 54ª edição do leilão de Carlos Viacava acontece durante a 38ª Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau (Faive), no parque de exposições de Presidente Venceslau, Estado de São Paulo. O remate será transmitido ao vivo pelo Canal do Boi, no dia 31 de agosto às 13 horas. Desde 1986 a marca CV vem fortalecendo seu plantel com inovações e tecnologias de melhoramento genético. Para esta edição do leilão serão ofertados 190 touros Nelore rústicos, férteis e precoces do ano de 2012. Todos com avaliações genéticas pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), média de 22 meses de idade, pesando aproximadamente 600 kg. De acordo com o criador Ricardo Viacava - "É um leilão tradicional em Presidente Venceslau, estamos na 54ª edição do leilãoda marca CV e as expectativas não poderiam ser melhores. O mercado de bezerro está bem aquecido. É uma ótima opção para quem quer renovar o plantel com touros jovens e de qualidade". O 54° Leilão Nelore Mocho CV é Oficial! Para mais informações sobre o leilão ligue (11) 3168-8001.(Portal Beef World/SP – 29/08/2014)
topoGrife de Marcelo Ribeiro Mendonça arrecadou R$ 938.400 com a venda de 173 animais Na segunda-feira, 25 de agosto, Marcelo Ribeiro Mendonça exibiu o seu trabalho de produção de reprodutores a pasto em ...(Portal DBO/SP – 29/08/2014)
Grife de Marcelo Ribeiro Mendonça arrecadou R$ 938.400 com a venda de 173 animais Na segunda-feira, 25 de agosto, Marcelo Ribeiro Mendonça exibiu o seu trabalho de produção de reprodutores a pasto em Tangará da Serra, no Sudeste do Mato Grosso, no Leilão Virtual Touros Genética Colorado – edição 2014. Foram comercializados 173 animais à média de R$ 5.424, perfazendo arrecadação de R$ 938.400. A maior negociação foi fechada com Frigorífico Raja, que desembolsou R$ 25.200 para arrematar um lote com cinco machos com idades entre 15 e 33 meses. A empresa ainda adquiriu outros produtos e encerrou o evento como principal comprador, sendo responsável pela movimentação de R$ 379.680. Além do tralho de produção, no Mato Grosso, a Nelore Colorado atua na seleção de animais de elite em Salles Oliveira, no interior de São Paulo. A organização do evento foi da Programa Leilões, com captação de lances coordenada por Paulo Marcus Brasil e pagamentos fixados em 24 parcelas. A transmissão foi do Canal Rural.(Portal DBO/SP – 29/08/2014)
topoTouros selecionados por Haroldo Quartim Barbosa fizeram média de R$ 6.000 Haroldo de Sá Quartim Barbosa, promoveu em 26 de agosto, o 28º Leilão Virtual Marca Sol Guzerá, colocando a venda 61 touros se...(Portal DBO/SP – 29/08/2014)
Touros selecionados por Haroldo Quartim Barbosa fizeram média de R$ 6.000 Haroldo de Sá Quartim Barbosa, promoveu em 26 de agosto, o 28º Leilão Virtual Marca Sol Guzerá, colocando a venda 61 touros selecionados na Fazenda Negrinha, em Parapuã, SP, desde 1997. O evento foi transmitido ao vivo pelo Canal do Boi e arrecadou R$ 366.000. A média ficou em R$ 6.000. Na troca por boi gordo, o valor corresponde a 48 arrobas para pagamento à vista na praça de Araçatuba, SP, no dia do leilão (R$ 125/@). As negociações foram seladas na batida do martelo do leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Central Leilões.(Portal DBO/SP – 29/08/2014)
topoUma das principais maneiras de agregar valor à produção é apostando no cultivo de produtos orgânicos, como a criação de aves caipiras que podem ser em torno de 50% mais rentáveis ao pecuarista.(Jornal DCI/SP - 01/09/2014)
Uma das principais maneiras de agregar valor à produção é apostando no cultivo de produtos orgânicos, como a criação de aves caipiras que podem ser em torno de 50% mais rentáveis ao pecuarista.(Jornal DCI/SP - 01/09/2014)
topoA capacitação é um dos pilares do Programa Pecuária Sustentável na Prática do GTPS, em parceria com a Novilho Precoce MS, que propõe ampliar o número de fazendas inscritas no Programa BPA (Boas Prátic...(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
A capacitação é um dos pilares do Programa Pecuária Sustentável na Prática do GTPS, em parceria com a Novilho Precoce MS, que propõe ampliar o número de fazendas inscritas no Programa BPA (Boas Práticas Agropecuárias) da Embrapa Gado de Corte tornando os sistemas mais rentáveis e produtivos. Nessa etapa, os associados junto com seus gerentes e capatazes participaram do Curso de Manejo Racional de Bovinos no CEM (Centro de Manejo Racional). A programação aconteceu entre os dias 24 e 28 de agosto em Guairaçá (PR). O curso foi ministrado pelo médico veterinário e consultor da Beckhauser, Renato dos Santos. Foram abordados em sala de aula os conceitos sobre Bem-Estar Animal, o impacto nos resultados da produção. Segundo relatos dos próprios, de 55 a 65% de todas as contusões e hematomas ocorrem durante o manejo pré-abate então, o curso teve o objetivo de ajudar a evitar esses problemas. A intenção é beneficiar toda a cadeia produtiva, o pecuarista e a indústria, pois minimizando essas contusões é possível melhorar o rendimento de carcaça dos animais. Profissionais puderam aplicar na prática os conceitos vistos em aula Além dos conceitos apresentados em sala, no último dia do curso foi feita uma aula prática com atividades como identificação dos pontos críticos do curral, sugestões para melhorias de instalações, exercícios de trabalho em equipe e comunicação, o próprio manejo em si, transferindo lotes de animais de uma manga para outra com o uso da bandeirola. Para o pecuarista Alexandre Scaff Raffi, “esse foi o curso mais importante de todos que já foram feitos pelo BPA, pois vai impactardentro do manejo produtivo da fazenda, foi uma experiência fantástica”. O capataz da Fazenda Boa Esperança, Marcio Theodoro, avaliou o curso. “Vai melhorar muito as nossas condições de trabalho, como em afinamento, encerra, chegada com o boi, trabalhos no mangueiro, estruturas de mangueiro, tudo isto que foi visto aqui, e principalmente respeitar o animal de forma geral”. Segundo Ezequiel Rodrigues do Valle, diretor de Sustentabilidade da Novilho Precoce MS e coordenador do Programa de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa Gado de Corte, “o curso foi muito mais do que manejo racional, tivemos depoimentos relacionados à filosofia de vida, que complementou bastante as informações que recebemos durante este período”. (com assessoria de imprensa)(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
topoCom economia voltada para a atividade pecuária e alto potencial de produção, o desafio da agropecuária tradicionalmente praticada na região leste de Mato Grosso do Sul é a recuperação das áreas degrad...(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
Com economia voltada para a atividade pecuária e alto potencial de produção, o desafio da agropecuária tradicionalmente praticada na região leste de Mato Grosso do Sul é a recuperação das áreas degradadas. "Somos desafiados pelo clima e pelas condições do solo, mas precisamos reerguer a pecuária local, porque o mundo nunca precisou tanto do alimento que produzimos", destaca o presidente do Sindicato Rural de Bataguassu, Manoel Agripino Cecílio de Lima, que tomou posse na sexta-feira (29). Lima substitui sua irmã, Dora Angela Cecílio de Lima, na liderança da entidade, que ficou no cargo desde 2012. "Além da recuperação das áreas degradadas que podem aumentar a produção local também precisamos de metodologias pra unirmos ainda mais os produtores rurais na busca por melhorias", ressaltou Dora, agora diretora do sindicato.(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
topoAnemia infecciosa equina é uma doença grave e sem tratamento. Em entrevista para o jornal O Estado, o médico veterinário Francisco Assis fala sobre essa doença que, devido a gravidade, é controlada pe...(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
Anemia infecciosa equina é uma doença grave e sem tratamento. Em entrevista para o jornal O Estado, o médico veterinário Francisco Assis fala sobre essa doença que, devido a gravidade, é controlada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O especialista revela que entre os profissionais da área a doença chega a ser comparada com a Aids. “Chamamos de Aids equina, e em algumas regiões, por exemplo, no pantanal, o animal é identificado com a doença. Então é comunicado para o órgão de defesa municipal e depois federal, que existe um animal soro positivo, mas isso somente em área endêmica como o Pantanal.” A anemia é transmitida por mutucas e também pelo uso compartilhado da tralha de arreio, embocadura e freios. O médico veterinário alerta que a falta de controle e a não realização de exames periódicos em propriedades vizinhas. A recomendação de Assis é que os animais sejam colocados a, pelo menos, 200 metros de distância da divisa entre as propriedades. O entrevistado comenta também as outras formas de prevenir essa doença. “Antes de tudo, todo o animal que for entrar na fazenda precisa estar com esse exame em dia, que tem 60 dias de validade, num laboratório credenciado.” Existem apenas seis laboratórios em Mato Grosso do Sul, dois em Campo Grande e as demais em outros municípios do Estado. As exigências do Ministério da Agricultura pedem que os laboratórios programem o sistema de qualidade, e os laboratórios de anemia infecciosa precisam implantar a norma ISO 17.025, além de serem credenciados pelo Inmetro.(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
topoO Estado: Como descobrir se o cavalo está com anemia? Francisco: Anemia infecciosa eqüina muito raramente apresenta sintomas e a única forma de se descobrir por meio de um exame que é o Imunodifusão e...(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
O Estado: Como descobrir se o cavalo está com anemia? Francisco: Anemia infecciosa eqüina muito raramente apresenta sintomas e a única forma de se descobrir por meio de um exame que é o Imunodifusão em Gel de Àgar, efetuada com antígeno registrado no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e em laboratório credenciado pelo Mapa. Os equinos podem apresentar sintomas, mas é bem raro, e quando apresentam é difícil o proprietário chamar um médico veterinário para avaliar o cavalo, fazer um diagnóstico, e mesmo assim por meio de um exame para confirmar a doença. O Estado: Isso causa alta mortalidade entre os equinos? Francisco: Não, mas é uma doença controlada pelo Mapa, então o animal apresenta a anemia infecciosa, ele precisa ser sacrificado, não há tratamento, porque ainda não chegaram a um tratamento. Chamamos de Aids equina, em algumas regiões, por exemplo, no Pantanal, o animal é identificado coma doença. Então é comunicado para o órgão de defesa municipal e depois federal, que existe um animal soro positivo, mas isso somente em área endêmica como o antanal. No planalto, o animal precisa ser sacrificado, a propriedade é interditada, e todos os animais da propriedade que tiveram contato com o equino contaminado e também os animais das propriedades vizinhas precisam fazer o exame, alias , dois exames para confirmar se estão negativos para a doença. Ou seja, todos os animais da propriedade onde estava o equino com anemia e todos os animais da propriedade vizinha precisam fazer o exame. O Estado: Essa anemia é comum? Francisco: Não é que é comum, não é erradicada, mas ela existe, tanto é que é uma doença de notificação obrigatória em equino, e ela varia de região. No Pantanal tem uma prevalência maior, por causa dos animais de lá e do habitat deles a doença pode ser transmitida por mutucas, e nessa região infelizmente é comum essas moscas, onde há uma maior disseminação dessa doença. Outra forma de contaminação é na reprodução, com tralha de arreio, embocadura de um animal que passa para outro, então, às vezes, o animal é contaminado porque é colocada a mesma tralha num cavalo sem anemia. Na hora de vacinar, algumas pessoas usam a mesma agulha em mais de um animal, isso são formas de disseminação. Todo o animal que precisa transitar, por exemplo, que tem que viajar ou participar de uma aglomeração como exposições, leilões, provas de laço, comitiva, é feito o exame de anemia infecciosa equina, tem que ser feito, é uma obrigatoriedade para diagnosticar o animal. Se o produtor quiser fazer o exame para identificar, ele pode optar, tem produtores que fazem anualmente e outros semanalmente, isso é para quem não quer ter a doença na propriedade, mas o recomendado é semestralmente. Para o produtor que tem que viajar, precisa transitar com os cavalos, é legislação fazer o exame de anemia, porque senão, pode ser multado. O Estado: Quantos laboratórios existem em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul? Francisco: Existem dois laboratórios que fazem esses exames, credenciados, e se não me engano são cinco ou seis no Estado, e outros estão em processo de novo credenciamento. As exigências do Ministério da Agricultura pedem que os laboratórios programem o sistema de qualidade, e os laboratórios de anemia infecciosa precisam implantar uma norma, chamada ISO 17.025 e ser creditada pelo Inmetro. Os laboratórios que não começaram a se adequar, ou não fizeram pedido de novo credenciamento, foram descredenciados. Todos os laboratórios do Brasil precisaram fazer essa adequação. Quando estavam com um laboratório só no Estado, os produtores precisavam mandar para São Paulo para análise e isso causava transtorno porque os exames demoravam a retornar. O Ministério da Agricultura quer qualidade e os laboratórios de Mato Grosso do Sul precisam se adaptar a isso. Um exame para ficar pronto são necessários no mínimo 48 horas, aqui a gente pede de 48h a 72h. O índice de mortalidade do animal é baixo, porque ele não morre, vira uma doença crônica, e com capacidade de disseminar a doença para outros animais, por isso precisa ser sacrificado, e tem que ser feito o levantamento dos outros animais. O cavalo quando infectado apresenta febre, uma lesão no peitoral do animal, o cavalo emagrece, mas se o produtor não se atentar a isso, o cavalo acaba se recuperando sozinho, o que faz com que a doença vire crônica. O produtor tem que entender que o exame requer qualidade, e com isso, o preço do exame subiu um pouco, por causa dessa adequação dos laboratórios. O dono do cavalo precisa entender que não tem como negligenciar esse exame, porque não tem tratamento. Não adianta só um produtor tomar todos os cuidados, o vizinho precisa também tomar esse cuidado. Não é um exame simples, as pessoas hoje em dia fazem o exame só para tirar a guia de trânsito, e alguns só vão dar atenção a essa doença quando o produtor tiver um animal dentro da fazenda dele doente, e aí vai precisar sacrificar o animal, vai ter que perder o cavalo, fazer os exames de todos os outros animais, e isso causa um transtorno enorme. Não é uma doença simples, tanto é que existe um programa nacional para o controle dessa doença, que o Mapa coordena, junto com os órgãos de defesa estaduais. O Estado: Quais as formas de prevenção da anemia? Francisco: Antes de tudo, todo o animal que for entrar na fazenda precisa estar com esse exame em dia, que tem 60 dias de validade, num laboratório credenciado. Segundo, todos os materiais de arreio dos animais não podem ser emprestados para outras pessoas e nem passar de animal para animal, cada cavalo deve ter sua tralha. Se não tiver jeito e tiver que emprestar, é fundamental que a tralha seja esterilizada, senão, não há como ter o controle da fazenda, como vai emprestar de um animal para outro, isso é complicado. O dono de um cavalo de R$ 300 mil não vai a um leilão e vai emprestar um freio para outro cavalo que ele desconhece, é loucura. Terceiro, incentivar os vizinhos a fazerem os exames nos cavalos deles também para ter o controle e evitar a entrada de animais infectados. Caso o vizinho não tenha esse controle, o indicado é manter os animais distantes da cerca desse vizinho, no mínimo, com 200 metros de distância. É importante também não utilizar agulha em vários animais, é bom sempre trocar as agulhas em um momento de vacinação. Algo importante de saber é que quem pode coletar o sangue para fazer o exame é só um médico veterinário, só ele pode encaminhar para o laboratório os exames dos cavalos, isso é sério.(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
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Mais uma vez a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), participa da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), aberta dia 30 de agosto e que prossegue até 7 de setembro, em Esteio-RS, com a participação dos Centros de Pesquisa de todo o país. Este ano, a Unidade Gado de Corte, depois de alguns anos ausente, retorna ao evento apresentando seus mais recentes produtos e serviços . A começar pela régua de manejo de pastagem, uma ferramenta que chegou para facilitar a vida do produtor de gado de corte. O instrumento tem o objetivo de apontar o momento correto de entrada e saída do gado na pastagem, indicando a altura certa de vários capins. A régua pode ser utilizada em Brachiaria humidicola Comum, Brachiaria decumbens cultivar Basilisk, Brachiaria brizantha, cultivares Marandu, Xaraés e BRSPiatã e de três cultivares do gênero Panicum, Panicum maximum X Panicum infestus cultivar Massai, Panicum maximum cultivares Tanzânia-1 e Mombaça. Em pastejo contínuo, ela prescreve o momento de aumentar ou reduzir a lotação do pasto. Altura máxima de capim, aumento de número de animais no piquete é o raciocínio, aplicado também à altura mínima. Já em rotacionado, a régua aponta quando de a entrada e retirada de animais na pastagem. A taxa de lotação mais adequada corresponde àquela que permitir o consumo de toda a forragem entre as alturas de entrada e saída, em um período de 1 a 7 dias. Falando-se em capim, na Expointer a Gado de Corte apresenta sua nova variedade de braquiária, BRS Paiaguás, e de panicum, BRS Zuri. Pasto degradado é um problema sério e a estimativa é de que cerca de 70% das pastagens cultivadas estejam em algum grau de degradação ou degradadas. A BRS Paiaguás mostrou ser uma boa alternativa para recuperar pasto com agricultura e é o primeiro material selecionado para integração lavoura-pecuária. Como pasto demostrou resultados vantajosos em termos de ganho médio diário e taxas de lotação em unidades animal por hectare (UA/ha), na média de três ciclos de águas e três de secas. A nova cultivar de Panicum maximum, a BRS Zuri, tem alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, e é indicada como mais uma opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e também em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo referido fungo. Ela apresenta, ainda, alta resistência à cigarinhadas pastagens sendo sugerida para manejo sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta e vigoroso em condições de solo com alta fertilidade. E para auxiliar na tomada de decisão do pecuarista e na avaliação do benefício: custo da suplementação no período da seca, a Embrapa disponibilizou o Suplementa Certo, primeiro aplicativo para smartphones e tablets, com sistema operacional Android, desenvolvido com o objetivo de ajudar na escolha de produtos e estratégias pertinentes a nutrição de bovinos de corte. O App permite comparar, dentro de um mesmo tipo de suplementação, produtos de diferentes marcas de produtos, comparando entre os tipos distintos de suplementação - com sal proteinado e semiconfinamento.(Jornal A Gazeta/MT - 01/09/2014)
topoA média de utilização da capacidade industrial instalada chegou a 46,6% em Mato Grosso, de janeiro a julho, no entanto, o recuo foi de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são d...(Portal Agro Notícias/MT – 01/09/2014)
A média de utilização da capacidade industrial instalada chegou a 46,6% em Mato Grosso, de janeiro a julho, no entanto, o recuo foi de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Noroeste lidea com 89,4%, seguido do Norte, 49,3%; Médio-Norte 46,2%; Oeste 45,6%; Centro-Sul 43,9%; Sudeste 43,4% e Nordeste 36,2%. O Imea destaca que no período, pouco mais de 3,2 milhões de cabeças de gado foram enviados aos abatedouros em Mato Grosso. Na média mensal, houve recuso de 9,09% em relação ao mesmo período do ano passado. O Norte lidera com 738,6 mil; seguido do Oeste, 532,3 mil; Sudeste 499,4 mil; Noroeste 471,8 mil; Nordeste 453,1 mil; Centro-Sul 368,1 mil e Médio-Norte 137,5 mil. Os números mostram que as exportações já atingiram pouco mais de 186,3 mil Toneladas Equivalentes a Carcaça (TEC), tendo como principal destino a Venezuela, com quem foram negociados pouco mais de US$ 188,3 milhões.(Portal Agro Notícias/MT – 01/09/2014)
topoNo pavilhão internacional da 37ª Expointer, diariamente, em três horários, o Sindilat apresenta a Vitrine do Leite, com informações sobre o produto. Nestes tempos de periódicos problemas de adulteraçã...(Jornal do Comercio/RS - 01/09/2014)
No pavilhão internacional da 37ª Expointer, diariamente, em três horários, o Sindilat apresenta a Vitrine do Leite, com informações sobre o produto. Nestes tempos de periódicos problemas de adulteração do alimento, é importante conhecer o que as indústrias estão fazendo para preservá-lo e garantir sua qualidade.(Jornal do Comercio/RS - 01/09/2014)
topoA MercoAgro Carne & Leite 2014 acontece de 9 a 12 de setembro, com lançamentos que serão apresentados pelas cerca de 650 marcas em Chapecó/SC. O evento contará ainda com uma série de atividades parale...(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
A MercoAgro Carne & Leite 2014 acontece de 9 a 12 de setembro, com lançamentos que serão apresentados pelas cerca de 650 marcas em Chapecó/SC. O evento contará ainda com uma série de atividades paralelas e um dos destaques será a realização do I Workshop do Leite, que é voltado para a disseminação de conhecimento técnico e científico e destinado a profissionais ligados à indústria de processamento de leite. O workshop está programado para o dia 11 de setembro, das 8h15 às 13h30, no Auditório do Pavilhão Vermelho do Parque de Exposições Tancredo Neves (Efapi). O evento é organizado pelo Senai de Chapecó e a expectativa é de um público de cerca de 100 participantes.(Jornal O Estado MS/MS - 01/09/2014)
topoProdução aumentou 16% nos últimos três anos no estado. Mais de 130 mil famílias vivem do leite no Rio Grande do Sul. Cooperativas e criadores de gado do Rio Grande do Sul estão investindo na produção ...(Portal G1/SP – 31/09/2014)
Produção aumentou 16% nos últimos três anos no estado. Mais de 130 mil famílias vivem do leite no Rio Grande do Sul. Cooperativas e criadores de gado do Rio Grande do Sul estão investindo na produção de leite. No sítio do produtor César Soldi, em Nova Bréscia, o manejo é bem caprichado. A propriedade tem 27 hectares, 12 ocupados por vacas de leite. Com os bons preços dos últimos anos, ele conseguiu investir na criação. No ano passado construiu uma área coberta, com uma boa cama, que oferece conforto para os animais. “Gastei em torno de 80 mil na estrutura, sem as máquinas. No total foram cerca de 130, 140 mil reais”, afirma Soldi. Pra construir, César fez um financiamento pelo Pronaf e consegue pagar a conta porque está recebendo mais pelo litro de leite. Em torno de R$ 0,97. Ele é associado da Cosuel, a cooperativa do município de Encantado, que criou um programa pra ajudar o produtor a melhorar a qualidade do leite e a renda da família. “Nesta parceria com a cooperativa tenho todos os insumos praticamente a preço de custo, mais toda a assistência técnica. Se eu fosse pagar por isso tudo gastaria uns 20% mais”, declara. Com boa assistência e dedicação, ele vem conseguindo melhorar a produtividade. Com 22 vacas, César está produzindo 530 litros de leite por dia, o que dá uma média de 24 litros por animal. O próximo investimento na propriedade vai ser aumentar o rebanho e melhorar a genética dos animais. Hoje César tem vacas da raça jersey, holandesa e outras mestiças. A ideia é trocar tudo por holandês “Estamos montando um projeto pra dobrar a quantidade de animais, ficar em torno de 50 animais e subir a média também. Calculo em torno de 100 mil. Eu estou bastante animado. A gente consegue ganhar dinheiro com o que agente gosta de fazer”, diz. A produção do César vai para uma unidade da Cosuel, no município de Arroio do Meio. Construída há dois anos, fabrica leite em pó, longa vida, creme de leite e bebidas lácteas. “Essa unidade atingiu um valor ao redor de 100 milhões de reais. Nos últimos 10 anos a nossa cooperativa vem tendo um crescimento muito forte de pecuária leiteira. Então este parque industrial foi necessário para atender essa demanda que o nosso quadro social vem criando”, declara Carlos Alberto Freitas, presidente da cooperativa. A cooperativa recebe por dia cerca de 900 mil litros de leite. Até o ano que vem essa capacidade deve aumentar em quase 50% e passar para um milhão e trezentos mil litros por dia. Esse crescimento no setor vem acontecendo em todo o estado. Como explica o diretor do Instituto Gaúcho do Leite, Ardêmio Heineck. “Estão sendo mantidos preços ascendentes, que estimulam o produtor a ficar na atividade. Ao mesmo tempo está havendo uma expansão do consumo nacional, o consumo per capita subiu bastante, cerca de 140 litros por pessoa para hoje cerca de 170, podendo chegar a 250. Então tem espaço e horizonte. A perspectiva é extremamente promissora”, declara. Um problema da produção de leite do estado tem sido as fraudes. Desde 2013 casos de adulteração do leite com água oxigenada, álcool e soda cáustica estão sendo investigados. Uma situação que preocupa técnicos e produtores. “É uma minoria que pratica, mas essa minoria está identificada e será extirpada. Estamos criando mecanismos de penalização para o fraudado. Então, nesta linha, o mercado se expande sim, até porque o mercado tem convicção de que o lácteo gaúcho está sendo fiscalizado”, completa Heineck. O Rio Grande do Sul produz mais de quatro milhões de litros por ano, e divide com o Paraná o segundo lugar em produção leiteira no país. O primeiro é Minas Gerais.(Portal G1/SP – 31/09/2014)
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU