Notícias do Agronegócio - boletim Nº 232 - 15/09/2014
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Quando a época da estação de monta vai se aproximando no Brasil Central, começa a corrida pelos melhores reprodutores disponíveis. E não existem fronteiras nessa hora. O pecuarista vai buscá-los onde ...(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014) (Jornal O Estado MS/MS – 15/09/2014)
Quando a época da estação de monta vai se aproximando no Brasil Central, começa a corrida pelos melhores reprodutores disponíveis. E não existem fronteiras nessa hora. O pecuarista vai buscá-los onde quer que estejam. Uma recomendação para quem deseja produzir um gado uniforme, com rendimento de carcaça e qualidade de carne pode ser o Leilão Fazendas SantAnna, que ocorre no próximo domingo, dia 21 de setembro, às 14 horas, em Rancharia (SP), com transmissão pelo Canal Terraviva. Para comemorar 25 anos de leilão e também quatro décadas na seleção da raça Nelore, Jovelino Carvalho Mineiro Filho, proprietário da Fazenda SantAnna, vai comercializar 200 touros Nelore e Brahman PO e POI, avaliados pelos principais programas de melhoramento genético existentes no país: o PMGZ, da ABCZ/Embrapa e o ANCP/USP. São touros precoces e rústicos, que agregam ganho de peso, além de possuírem aprumos corrigidos. Seguem com exame andrológico positivo, RGD e estão prontos para o trabalho a campo, em qualquer condição de manejo e clima. “A oferta de reprodutores com avaliaçãogenética ainda é pequena, comparada à demanda atual. Neste leilão, vamos oferecer o que existe de mais moderno e adaptado ao sistema produtivo preferido dos pecuaristas: a cobertura a campo”, destaca. Os investidores contarão com uma série de vantagens, entre elas, pagamento em 24 parcelas (2+2+2+18) e frete gratuito para cargas fechadas de 15 touros para qualquer região do país, dentro da malha rodoviária. Em São Paulo e Paraná, em especial, vale para qualquer quantidade. Pré-lance pelo www.mfrural.com.br A fazenda SantAnna é conhecida pelo foco na produtividade e funcionalidade dos touros e matrizes, sendo adepta de programas de avaliação genética. É a primeira fazenda brasileira a exportar genética para a América do Norte. Seus animais destacam-se nos principais sumários das raças zebuínas e seguem cobertos pelo serviço de pós-venda da propriedade. A seleção Nelore completa 40 anos e também é pioneira na formação do Brangus nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, ainda nos idos de 1986. O Brahman chegou à fazenda dez anos depois. Desde 1989 oferece genética no seu leilão anual sem interrupções. É também reconhecida por ajudar a desvendar o genoma do gado Nelore e entender a importância dessa tecnologia na produção de carne de qualidade.(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014) (Jornal O Estado MS/MS – 15/09/2014)
topoParceria terá sua primeira ação no próximo dia 13, na Feira de Touros de Confresa (MT). Pequenos e médios produtores de Mato Grosso já podem contar com o suporte do programa Pró-Genética. A novidade f...(Portal Fator Brasil/RJ – 13/09/2014)
Parceria terá sua primeira ação no próximo dia 13, na Feira de Touros de Confresa (MT). Pequenos e médios produtores de Mato Grosso já podem contar com o suporte do programa Pró-Genética. A novidade foi selada após assinatura de acordo na última semana, na sede da Famato, em Cuiabá (MT), entre a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que leva ao estado com o maior rebanho bovino do País o programa de melhoramento genético do rebanho bovino de corte e de leite das raças zebuínas. Mato Grosso é o quinto Estado a receber o projeto. As ações do Pró-Genética em MT já terão início no próximo dia 13.09, com a Feira de Touros de Confresa (MT). “Trata-se de um acerto histórico de cooperação técnica entre as entidades, que encerra uma negociação que vinha há anos”, diz o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos. Criado há oito anos, o Pró-Genética tem o objetivo de estimular o aumento da produção de carne e de leite nas pequenas e médias propriedades rurais, por meio do uso de touros zebuínos Puros de Origem (PO), proporcionando ao pequeno e médio produtor possibilidades de aumento de renda através do aumento da produtividade e redução de custos. Para que os pequenos e médios produtores tenham acesso aos reprodutores melhorados, a ABCZ realiza feiras e leilões onde os touros são comercializados a preços acessíveis. Além disso, são realizadas palestras informativas para os pecuaristas. Desde a criação do programa, mais de sete mil animais já foram comercializados. "Trazer esse programa para Mato Grosso é uma grande vitória. Os nossos pequenos e médios produtores não vão aos grandes leilões. Dessa forma, deixam de ter acesso à genética melhorada. O Pró-Genética permite esse acesso, por meio das feiras que são realizadas nos municípios, colocando à disposição desses produtores os touros para financiamento em condições especiais. O programa nos trará um ganho social enorme" observa o vice-presidente da Região I da Famato, Arnaldo Campos, que lembra que a entidade atende 87 sindicatos de produtores no Estado. Luiz Cláudio Paranhos destaca os benefícios do animal geneticamente melhorado. "O animal melhorado traz váriascaracterísticas para a propriedade, como, por exemplo, o ganho de peso na desmama. Além disso, um bezerro filho de touro registrado vale de 10% a 20% a mais do que um bezerro comum. No leite, vale o mesmo raciocínio: quando o produtor adquire um animal provado tem certeza de que as filhas daqueles reprodutores serão matrizes boas de leite", afirma Paranhos. Demanda alta – Correspondendo às expectativas após a confirmação do acordo, a demanda por animais geneticamente superiores a preços acessíveis já se mostra grande. Presente ao evento da assinatura, o presidente do Sindicato Rural de Brasnorte, Aldo Rezende Telles Junior, pretende levar as feiras do Pró-Genética para o município. "Nós já temos um programa de melhoramento genético em Brasnorte e agora queremos fornecer a genética melhorada para os pequenos e médios produtores. Além disso, queremos levar informações a esses produtores, para que eles possam melhorar a produção e renda", conta. Na ocasião, o presidente da ABCZ esteve acompanhado do diretor Rivaldo Machado Borges Junior, do Superintendente Técnico Luiz Antonio Josahkian, do conselheiro Francisco Castro, do técnico André Lourenço Borges e de toda a equipe técnica da ABCZ em Cuiabá. Também participaram da cerimônia o presidente em exercício da Famato, Normando Corral, e representantes da Secretaria de Estado, de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), superintendência do Ministério da Agricultura em Mato Grosso (Mapa) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), da Organização das Cooperativas do Brasileiras (OCB/MT) e da Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat).(Portal Fator Brasil/RJ – 13/09/2014)
topoMato Grosso é o quinto estado brasileiro a implantar o programa Pró-Genética de melhoramento genético do rebanho bovino de corte e de leite das raças zebuínas, desenvolvido pela a Associação Brasileir...(Portal A Tribuna/MT – 13/09/2014)
Mato Grosso é o quinto estado brasileiro a implantar o programa Pró-Genética de melhoramento genético do rebanho bovino de corte e de leite das raças zebuínas, desenvolvido pela a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). O programa chega ao Estado por meio de uma parceria firmada, nesta semana, entre a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a ABCZ. Criado há oito anos, o Pró-Genética tem o objetivo de estimular o aumento da produção de carne e de leite nas pequenas e médias propriedades rurais, por meio do uso de touros zebuínos Puros de Origem (PO), proporcionando ao pequeno e médio produtor rural possibilidades de aumento de renda através do aumento da produtividade. Para que os pequenos e médios produtores tenham acesso aos reprodutores melhorados, a ABCZ realiza feiras e leilões onde os touros são comercializados a preços acessíveis. Além disso, são realizadas palestras informativas para os produtores. Desde a criação do programa, mais de sete mil animais já foram comercializados. “Trazer esse programa para Mato Grosso é uma grande vitória. Os nossos pequenos e médios produtores não vão aos grandes leilões, dessa forma deixam de ter acesso à genética melhorada. O Pró-Genética permite esse acesso, por meio das feiras que são realizadas nos municípios, colocando à disposição desses produtores os touros para financiamento” observa o vice-presidente da Região I da Famato, Arnaldo Campos. O presidente ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, destaca os benefícios do animal geneticamente melhorado. “O animal melhorado traz várias características para a propriedade, como, por exemplo, o ganho de peso na desmama, um bezerro filho de touro registrado vale de 10% a 20% a mais do que um bezerro comum. No leite a mesma coisa, quando o produtor adquire um animal provado tem certeza de que as filhas daqueles reprodutores serão matrizes boas de leite”, afirma Paranhos. O presidente do Sindicato Rural de Brasnorte, Aldo Rezende Telles Junior, pretende levar as feiras do Pró-Genética para o município. “Nós já temos um programa de melhoramento genético em Brasnorte e agora queremos fornecer a genética melhorada para os pequenos e médios produtores. Além disso, queremos levar informações a esses produtores, para que eles possam melhorar a produção e renda”, conta. Participaram da cerimônia o presidente em exercício da Famato, Normando Corral, e representantes da Secretaria de Estado, de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf-MT), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), superintendência do Ministério da Agricultura em Mato Grosso (Mapa) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetagri), da Organização das Cooperativas do Brasileiras (OCB/MT) e da Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat).(Portal A Tribuna/MT – 13/09/2014)
topoO Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) divulgou na semana passada, o valor das exportações do agronegócio, que registraram o montante de US$ 67,61 bilhões, de janeiro a agosto de...(Jornal O Estado MS/MS – 15/09/2014)
O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) divulgou na semana passada, o valor das exportações do agronegócio, que registraram o montante de US$ 67,61 bilhões, de janeiro a agosto de 2014. O complexo soja foi destaque no período, com exportações que alcançaram a cifra de US$ 27,25 bilhões e aumento de 9,5% no valor. A soja em grãos foi o principal produto exportado do setor, e atingiu 41,97 milhões de toneladas (+13,0%). O setor de carnes foi o segundo que mais exportou entre janeiro e agosto deste ano e atingiu o valor de US$ 11,34 bilhões, o que representou 16,8% na participação das exportações do agronegócio. No setor, a carne bovina teve aumento na quantidade exportada (+9,0%) e no preço médio de exportação (+3,5%), registrando vendas externas de US$ 4,71 bilhões no período.(Jornal O Estado MS/MS – 15/09/2014)
topoVinte e dois frigoríficos que atuam em Mato Grosso assinaram acordo com o Ministério Público Federal no qual se comprometem a monitorar a regularidade ambiental e trabalhista dos pecuaristas fornecedo...(Portal Agro Notícias/MT – 15/09/2014)
Vinte e dois frigoríficos que atuam em Mato Grosso assinaram acordo com o Ministério Público Federal no qual se comprometem a monitorar a regularidade ambiental e trabalhista dos pecuaristas fornecedores de animais para o abate. Os acordos mais recentes foram firmados há duas semanas. As primeiras tratativas do Ministério Público Federal junto aos frigoríficos instalados em Mato Grosso iniciaram em 2009. No ano passado, foram propostas 21 ações civis públicas contra empresas do ramo por comprarem de fornecedores que descumpriam a legislação ambiental e trabalhista. A maioria das empresas processadas assinaram, posteriormente, os acordos. Assim, os processos foram extintos em contrapartida ao compromisso da regularização que os frigoríficos firmaram com o MPF. “Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e é um dever coletivo garantir o usufruto desse direito. Os frigoríficos que assinam esse acordo pela regularização da cadeia produtiva da carne assumem o compromisso de atuarem como protagonistas de mudanças sustentáveis nas exigências para a manutenção das relações comerciais”, afirmou o procurador da República Rafael da Silva Rocha, integrante do Grupo de Trabalho Amazônia, do Ministério Público Federal. Com a assinatura do TAC, os frigoríficos assumem o compromisso de não comprar animais para o abate oriundo de propriedades que tenham a sua produção associada ao trabalho escravo, à grilagem de terras, à violência agrária, ao desmatamento ilegal; ou que produzam sobre terras indígenas, unidades de conservação, áreas pertencentes a comunidades quilombolas e terras devolutas. Ainda na semana passada foram realizadas reuniões com 18 representantes de sindicatos e frigoríficos e com representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso. O objetivo foi dialogar com as empresas que já assinaram o termo de ajustamento de conduta com o MPF e saber do cumprimento das obrigações assumidas. Participaram das reuniões os procuradores da República Rafael da Silva Rocha, Ronaldo Queiroz e Rodrigo Timoteo da Costa e Silva. Em cumprimento ao acordo, o Ministério Público Federal já recebeu os primeiros Manuais de Procedimentos elaborados pelos frigoríficos. O manual é o documento no qual as empresas detalham os procedimentos adotados no dia a dia de trabalho para verificar o cumprimento das cláusulas pela regularização socioambiental da cadeia produtiva da carne . Cadastro ambiental rural – Uma das exigências previstas no acordo entre o MPF e os frigoríficos é que as empresas exijam dos seus fornecedores a adesão ao cadastro ambiental rural (CAR), na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) . O CAR é o registro obrigatório do imóvel ural junto à Sema, para fins de controle e monitoramento, sendo uma fase inicial do licenciamento ambiental das propriedades rurais. Para os procuradores da República, o acordo entre MPF e frigoríficos aumenta as exigência de regularidade da atividade econômica do pecuarista que fornece para os frigoríficos e passa a ser um incentivo para a adesão ao CAR. De acordo com o procurador do Estado de Mato Grosso Carlos Teodoro Irigaray, 70 mil propriedades rurais mato-grossenses aderiram ao CAR. A Sema já emitiu o cadastro para 50% delas. Monitoramento – Ainda na semana passada, a empresa Agrotools e a organização não-governamental Imazon apresentaram ferramentas de consulta ao Ministério do Trabalho, Secretaria de Meio Ambiente e outras bases de dados públicas que são utilizadas pelos frigoríficos no monitoramento da regularidade dos seus fornecedores. Segundo o procurador da República Ronaldo Queiroz, o MPF não está indicando um software, mas proporcionou a oportunidade do contato entre os desenvolvedores da ferramenta e os empresários que estão em busca de agilizar a forma de monitorar os fornecedores de animais para o abate. (Portal Agro Notícias/MT – 15/09/2014)
topoA superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tatiana Palermo, defendeu o envolvimento do Brasil nas negociações que resultem em acordos bilat...(Jornal DCI/SP – 15/09/2014)
A superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tatiana Palermo, defendeu o envolvimento do Brasil nas negociações que resultem em acordos bilaterais, para que o País possa ampliar sua participação no comércio mundial. Segundo ela, esta é uma das alternativas para reduzir as altas tarifas, cotas e outras barreiras que dificultam maior expansão das exportações brasileiras de produtos agropecuários. "Precisamos negociar com países grandes e garantindo acesso a mercados", afirmou. Segundo ela, os acordos comerciais assinados pelo Brasil e que já estão em vigor representam acesso a pouco mais de 6% do mercado mundial. "Precisamos sair da posição de defesa comercial para o ataque", afirmou. "Os rumos da política de comércio exterior do Brasil" foi o tema de um seminário, realizado esta semana em São Paulo, organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Tatiane lembrou que o setor tem sustentado o superávit da balança comercial do Brasil.(Jornal DCI/SP – 15/09/2014)
topoProdução Artesanal de Alimentos Saudáveis e Beneficiamento Caseiro da Mandioca foram alguns dos cursos oferecidos pelo Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul aos traba...(Portal Rural Centro/MS – 15/09/2014)
Produção Artesanal de Alimentos Saudáveis e Beneficiamento Caseiro da Mandioca foram alguns dos cursos oferecidos pelo Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul aos trabalhadores rurais e indígenas de Antônio João, que agora almejam a comercialização do que é produzido com orientações técnicas nas aldeias. A demanda pelas capacitações partiu do Sindicato Rural do município, junto com a Cooperativa Raiz da Roça, que estimulam a diversificação da fonte de renda na região Sul do Estado. Entre Guaranis Kaiowás e profissionais do campo, 130 receberam certificados do Senar, na quinta-feira 4, durante a abertura da 18ª Feira Agroindustrial de Antônio João. De acordo com o cacique da aldeia Campestre e estudante de matemática na UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Joel Aquino, a perspectiva é de que até 2015 os indígenas iniciem a comercialização dos produtos desenvolvidos nas capacitações. “Que essa parceria com Sindicato Rural sirva de exemplo para outros municípios”, destacou o cacique. “A mídia coloca no jornal um cenário de conflito com os produtores rurais, sem apontar o real culpado. O que o índio precisa é de coisas para trabalhar e trabalhamos porque sabemos que o mesmo direito de vocês é nosso também. Agradecemos os cursos do Senar”. Durante a certificação de indígenas e trabalhadores rurais, a presidente do Sindicato Rural de Antonio João, Roseli Ruiz, tratou da relevância do trabalho dos indígenas e dos problemas gerados pela omissão do Governo Federal nas questões fundiárias. “Os cursos contribuem para uma renda extra familiar, já temos contatos direto com lojas dos aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro que se interessam na comercialização do que é produzido aqui. Há respeito entre produtores e indígenas, mas vivemos em um País com irresponsabilidade estatal imensa”, afirmou Roseli. “Não se trata de problema étnico, mas de política internacional que de olhos nas nossas riquezas usam os indígenas para acirrar um embate”, ressaltou. Para o diretor secretário do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Ruy Fachini, a região de fronteira do Estado é privilegiada por ter mulheres na liderança dos sindicatos rurais que incentivam o convívio social e estimulam o profissionalismo indígena. “Maria Neide Casagrande, na presidência do sindicato de Tacuru, e Roseli Ruiz, no comando de Antônio João, movimentam esta região e fazem a diferença estimulando a união e o empreendedorismo. Produtores e indígenas são reféns de um embate e por questões ideológicas pagam o preço”, enfatizou Fachini. A certificação do Senar/MS aconteceu durante a abertura da Feira Agroindustrial do município que se estende até o dia 7 de setembro. Simultaneamente acontece a 12° Festa do Tomate, com o objetivo de valorizar a produção local. Durante a programação, a população de Antonio João e região poderá participar de leilões, bailes, shows, teatro infantil, apresentações de grupos de dança e desfiles.(Portal Rural Centro/MS – 15/09/2014)
topoEvento revela que é possível modificar produtos de origem animal, desenvolvendo alimentos mais nutritivos e saudáveis. O Brasil tem conseguido saltos considerados espetaculares na pecuária de corte de...(Jornal Diário da Manhã Online/GO – 12/09/2014)
Evento revela que é possível modificar produtos de origem animal, desenvolvendo alimentos mais nutritivos e saudáveis. O Brasil tem conseguido saltos considerados espetaculares na pecuária de corte de leite em decorrência do processo contínuo de melhoramento genético. Goiás participa dessa evolução. Há uma maior oferta de carnes e leite, com mais qualidade e a preços acessíveis aos consumidores. A exportação é favorecida com esses investimentos. A decorrência desses interesses se vê no auditório lotado de produtores e de estudantes de Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica e de Zootecnia na quarta versão da Goiás Genética, uma promoção da Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ) com o apoio da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA). O evento começou dia 6, e se prolongará até o dia 17, no Auditório Augusto Gontijo, do Parque Agropecuário de Goiânia. Na solenidade de abertura do encontro ocorreu uma palestra aguardada por todos, ministrada pelo professor doutor em Ciência Genética, Guilherme Rosa, da Universidade de Wisconsin, Estados Unidos. O tema da palestra, utilização de ferramentas genômicas no melhoramento genético das raças zebuínas, aborda o melhoramento das raças zebu no Brasil. Entre as quais, o nelore, mais destinado ao corte, gir, girolando, guzerá, tabanel, tabapuã, que têm origem na Índia e se adaptaram ao clima brasileiro. As raças são resistentes ao carrapato, suportam mais às adversidades que o gado de origem europeia, como o calor, à sede, entre outros fatores. Durante a Goiás Genética, os participantes goianos e de outros Estados participam de palestras que darão melhor orientação e capacitação quanto ao uso das novas tecnologias na área de melhoramento animal, para serem aplicadas nas fazendas. “O curso discute metodologias estatísticas modernas para a análise de dados genéticos e genômicos, com ênfase no melhoramento genético animal”, observou o professor. Foram ofertadas outras palestras, com Fausto Pereira Lima, que discorreu sobre seleção de animais, Maria Lúcia Lima, com as características de comportamento do zebu em curral para adoção do manejo racional nas fazendas brasileiras. Giorgio Lorenzo Arnaldi, produtor de tabapuã, falou sobre um novo projeto de exposição de pista sustentável. Houve, ainda, apresentação dos programas de melhoramento genético pelo moderador Otoni Verdi Filho. Houve ainda um leilão Embrapa-AGCZ, no Tatersal do Parque Agropecuário. Clarismino Pereira Júnior, presidente da AGCZ, se mostrou animado com a iniciativa que se apresenta vitoriosa. Advogado e pecuarista, ele destaca que os benefícios desse trabalho impactam diretamente no mercado consumidor. “Isso significa, por exemplo, que se poderá produzir não apenas carne mais barata, como também de maior qualidade, mais macia e com menos gordura”, explicou. Da mesma maneira, afirma que com a genômica é possível modificar os constituintes de outros produtos de origem animal, como leite e ovos, desenvolvendo alimentos mais nutritivos e saudáveis. “Conforme os pesquisadores, além de melhorar o desempenho animal para o cenário produtivo, a genômica objetiva aumentar os índices reprodutivos, a produção de leite, o rendimento da carcaça e a performance para o mercado de equinos, e também promover a conversão alimentar (quantidade de ração consumida para que o animal atinja determinado tamanho/peso).(Jornal Diário da Manhã Online/GO – 12/09/2014)
topoO Spazio Eventos, em Feira de Santa, no Centro-Norte da Baia, foi o local escolhido pelo Roberto Freire para servir de palco da Liquidação do Plantel de Elite Nelore Fama, na noite de 10 de setembro. ...(Portal DBO/SP – 12/09/2014)
O Spazio Eventos, em Feira de Santa, no Centro-Norte da Baia, foi o local escolhido pelo Roberto Freire para servir de palco da Liquidação do Plantel de Elite Nelore Fama, na noite de 10 de setembro. Empresário do setor varejista de móveis, Freire resolveu se desfazer dos seus animais de genética refinada por não ter tempo suficiente para se dedicar à atividade. Com foco na venda de fêmeas, o remate negociou 21 animais por pouco mais de R$ 1 milhão, média geral de R$ 48.824. O grande destaque foi a negociação de 66% de Viatina TE J.Galera por R$ 148.800 com a Nelore Maramóveis. A matriz de 68 meses é filha de Bitelo da SS em Ryatna 12 TE da Sabiá e saiu do pregão com pregão inseminada de Jhelum FIV Ipê Ouro e com prenhez de fêmea de Ghandi PO da NI. No total, as fêmeas movimentaram R$ 930.000, com 19 lotes à média de R$ 49.812. Também passaram pelo martelo dois machos, negociados por R$ 79.200. O evento teve organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. O martelo esteve sob o comando do leiloeiro Aníbal Ferreira, com pagamentos fixados em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 12/09/2014)
topoA 51ª Exposição Agropecuária de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi palco de uma dobradinha de leilões na tarde de 6 de agosto. Ambos, com animais avaliados pelo Nelore Brasil, da Associação Naciona...(Portal DBO/SP – 12/09/2014)
A 51ª Exposição Agropecuária de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi palco de uma dobradinha de leilões na tarde de 6 de agosto. Ambos, com animais avaliados pelo Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). As vendas tiveram inicio com o 3º Leilão da Prova de Touros UFU/ANCP, com oferta de animais da prova de ganho de peso da Universidade Federal de Uberlândia. O remate foi organizado pela Associação Nacional dos Criadores de Nelore do Triângulo Mineiro (ACNTM) e apurou R$ 304.800 com a venda de 37 touros à média de R$ 8.240. Na conversão por boi gordo, os animais foram cotados a 69,2 arrobas para pagamento à vista na praça (R$ 119/@). O destaque foi a venda de 50% do touro 2995 PO da Laçada, fechada em R$ 26.400 com a Agropecuária Luz. Os trabalhos foram retomados com o Leilão de animais jovens Nelore VC, que negociou 100 bezerras e 100 bezerros por R$ 520.000. A média para as fêmeas foi de R$ 2.350 e para os machos de R$ 2.850. Juntos, os remates negociaram 237 animais por 824.800. Ambos tiveram organização da Central Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Lourenço Miguel, pagamentos em 24 parcelas e transmissão do Canal do Boi.(Portal DBO/SP – 12/09/2014)
topoComo parte da programação da 7ª Goiás Genética, em Goiânia, GO, o criador Aldoardo Alves Pereira fechou a Churrascaria Montana Grill para receber amigos e convidados em sua estreia na raça Nelore. O L...(Portal DBO/SP – 12/09/2014)
Como parte da programação da 7ª Goiás Genética, em Goiânia, GO, o criador Aldoardo Alves Pereira fechou a Churrascaria Montana Grill para receber amigos e convidados em sua estreia na raça Nelore. O Leilão Virtual de Touros Paulete arrecadou pouco mais de R$ 1 milhão com a venda de 160 animais com a genética trabalhada no interior de Goiás há 22 anos. Abastecendo o mercado para a estação de monta, foram comercializados 120 reprodutores à média de R$ 7.739, valor equivalente a 64,4 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na capital, Goiânia, no dia do pregão (R$ 121/@). O grande destaque ficou por conta de 1717 da Paulete, filho de Funcionário de Naviraí em vaca Provador da IZ. O animal de 34 meses teve 50% de sua propriedade arrematada por R$ 19.200. Além dos touros, o remate também abriu espaço para a venda de fêmeas. Foram comercializadas 40 matrizes ao preço médio de R$ 3.384, correspondendo a receita de R$ 135.360. Todos os animais saíram com avaliação genética do Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). O trabalho da Paulete Agropecuária teve início em 1992 com a compra da Fazenda Paulete I na cidade de Niquelândia, no Norte de Goiás. A grife já se dedicou à raça Bonsmara, mas hoje trabalha exclusivamente com Nelore, em propriedades espalhadas pelo município de Porangatu, também no Norte de Estado. A seleção tem como foco as características de produção de leite, precocidade, ossatura, carcaça profunda e fertilidade. As vendas foram seladas na batida do martelo do leiloeiro Adriano Barbosa, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas (2+2+20). A organização foi da Estância Bahia e a transmissão do Canal Terraviva.(Portal DBO/SP – 12/09/2014)
topoOs dois leilões realizados entre a tarde e a noite de sábado, no Parque de Exposição João Martins da Silva, renderam mais de R$ 300 mil. Foram vendidos cavalos da raça mangalarga, jumentos pêga, muare...(Portal Municípios Em Foco/BA – 14/09/2014)
Os dois leilões realizados entre a tarde e a noite de sábado, no Parque de Exposição João Martins da Silva, renderam mais de R$ 300 mil. Foram vendidos cavalos da raça mangalarga, jumentos pêga, muares, mais gado das raças nelore e girolando. O Leilão Girolando da Princesa, com 19 lotes de fêmeas, rendeu mais de R$ 90 mil, quantia considerada boa pela equipe do leiloeiro. Os animais, de acordo com o catálogo, são de excelentes lactações – ou estavam acompanhadas de filhotes ou prenhes. A arrecadação no III Leilão Forte, que vendeu 21 lotes, passou de R$ 210 mil. Os resultados financeiros foram considerados excelentes, tanto pelos organizadores como pelo leiloeiro. Destaque para a participação ativa dos presentes, que travaram belas disputas. Os animais levados à pista são de excelentes qualidades – com destaque para a genética. Descendem de grandes campeões e já tem seus títulos. O primeiro lote, Xodó TA, foi vendido por R$ 28 mil. O animal mais barato foi adquirido por R$ 7,5 mil. Os valores foram divididos em 35 vezes.(Portal Municípios Em Foco/BA – 14/09/2014)
topoA Prefeitura de Rio Brilhante está leiloando 59 bovinos de leite, entre vacas, bois, touros e garrotes. O pregão presencial acontece na quarta-feira (17), a partir das 10 horas na Fundação de Capacita...(Jornal O Estado MS/MS – 15/09/2014)
A Prefeitura de Rio Brilhante está leiloando 59 bovinos de leite, entre vacas, bois, touros e garrotes. O pregão presencial acontece na quarta-feira (17), a partir das 10 horas na Fundação de Capacitação Rural Oacir Vidal, instalada no km 314 da rodovia BR-163. Todos os 11 lotes podem ser vistoriados no mesmo local do leilão presencial hoje (15) e amanhã (16) nos intervalos entre 8 e 11 horas e 13 e 16 horas. Os interessados, no entanto, têm a oportunidade de ofertar lances também via internet. O pregão on-line já está aberto e pode ser acessado pelo Portal da Casa de Leilões por meio do seguinte link: www.casadeleiloes.com. br/externo/lotes/140.(Jornal O Estado MS/MS – 15/09/2014)
topoUma técnica por meio da qual é possível reduzir em mais de 50% o tempo que seria necessário para o melhoramento genético do rebanho bubalino. Trata-se de um projeto de pesquisa inovador em transferênc...(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014)
Uma técnica por meio da qual é possível reduzir em mais de 50% o tempo que seria necessário para o melhoramento genético do rebanho bubalino. Trata-se de um projeto de pesquisa inovador em transferência de embriões de búfalos produzidos in vitro, realizado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) em parceria com o Departamento de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), empresa In Vitro Brasil S.A. e o Sítio Paineiras da Ingaí. De acordo com os pesquisadores a tecnologia é amplamente utilizada em bovinos, mas em búfalos são poucos os trabalhos realizados. Das quatro gestações geradas pela técnica de produção in vitro de embriões, nasceram duas bezerras no dia 31 de maio de 2014, uma no dia 08 de junho e um bezerro no dia 13 de junho. A Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento (UPD) da APTA, em Registro, é uma das poucas unidades de pesquisas do Brasil a realizar trabalhos exclusivamente com búfalos, com pesquisas iniciadas há 28 anos. O objetivo da técnica é produzir embriões a partir de oócitos coletados diretamente dos ovários de doadoras com alta produção leiteira, fertilizá-los em laboratório com sêmen de reprodutores provados, produzindo assim, embriões de elevado potencial genético. Esses embriões são implantados em fêmeas de baixa produção, a fim de melhorar a produtividade do plantel. Nos primeiros trabalhos realizados na Unidade da APTA, um terço das búfalas receptoras tiveram gestação positiva após a transferência de embriões, eficiência similar à observada em bovinos. Na pesquisa, o Sítio Paineiras da Ingaí fornece o material genético (oócitos e sêmen) de seus animais, a empresa In Vitro Brasil S.A.,com expertise no processo de produção de embriões, realiza a coleta do material e a fertilização in vitro. A APTA prepara suas receptoras para a transferência dos embriões. De acordo com o pesquisador da APTA, Nelcio Antonio Tonizza de Carvalho, com o uso da inseminação artificial, é possível transformar um rebanho de baixa produtividade em mediano em cerca de duas a três gerações, ou seja, de oito a doze anos. O pesquisador explica que com a nova tecnologia, se pode transformar qualquer rebanho em excelente em apenas uma geração, o que corresponde a cerca de quatro anos, pois os animais produzidos terão, por origem, tanto o touro quanto a fêmea, elevada produtividade.(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014)
topoAos cinco anos e meio de idade, a matriz PWM Linda AS, da raça Simental - linhagem sul-africana, está no auge de sua forma produtiva e reprodutiva. Sua indiscutível qualidade genética e beleza racial ...(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014)
Aos cinco anos e meio de idade, a matriz PWM Linda AS, da raça Simental - linhagem sul-africana, está no auge de sua forma produtiva e reprodutiva. Sua indiscutível qualidade genética e beleza racial acabam de ser reconhecidas também pela Associação dos Criadores de Simental da África do Sul, que estampou a foto de Linda na capa do catálogo da 50ª Exposição Nacional da Raça Simental daquele país. Filha de PWM Erbaino AS e de PWM Forbidden Fruit AS, Linda descende da vitoriosa genética sul-africana, que valoriza a funcionalidade e a adaptabilidade às condições climáticas mais exigentes. Sua qualidade zootécnica também já lhe deu uma série de prêmios nas mais concorridas exposições da raça Simental no Brasil, como o título de Grande Campeã Nacional 2012.(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014)
topoA 2ª edição do Dia D, promovida ontem pelo grupo Pitangueira em Maçambará, encerrou com a venda de dez touros da raça Braford, de 5 a 7 anos, a um preço médio de R$ 7,5 mil. Oanimal mais caro saiu por...(Jornal Correio do Povo/RS – 13/09/2014)
A 2ª edição do Dia D, promovida ontem pelo grupo Pitangueira em Maçambará, encerrou com a venda de dez touros da raça Braford, de 5 a 7 anos, a um preço médio de R$ 7,5 mil. Oanimal mais caro saiu por R$ 8,2 mil. “Foram poucos animais, mas os clientes saíram satisfeitos”, disse a diretora de marketing do Grupo Pintangueira, Fabíola Lopes. O público de cerca de 250 pessoas teve a oportunidade de observar os animais que irão à venda nos remates de primavera (120 touros e 60 fêmeas). A Pitangueira anunciou ainda a lista dos cinco maiores clientes, que serão premiados com doses de sêmen dos principais touros, por meio do Programa Recompensa Pitangueira.(Jornal Correio do Povo/RS – 13/09/2014)
topoEntre os dias 12 e 14 de setembro, o grupo Gerar (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho) promoverá um encontro em Caldas Novas (GO) para discutir inovações, pesquisas e análises genéti...(Portal Rural Centro/MS – 15/09/2014)
Entre os dias 12 e 14 de setembro, o grupo Gerar (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho) promoverá um encontro em Caldas Novas (GO) para discutir inovações, pesquisas e análises genéticas referentes às técnicas de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) e TETF (Transferência de Embriões em Tempo Fixo) aplicadas em inúmeras fazendas brasileiras. Criado em 2006, o grupo organizado pela Zoetis, reunirá 45 veterinários autônomos de Goiás (GO), Vale do Araguaia (MT) e Triângulo Mineiro (MG) especializados em reprodução e que compartilharão seus conhecimentos a partir da divulgação dos dados gerados nas fazendas - focadas em gado de corte -, atendidas por meio dessas técnicas. As palestras já foram realizadas em cinco estados (Paraná, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Maranhão) e, em outubro de 2014, a cidade de Porto Seguro (BA) será a última a sediar o encontro. Com oito anos de atuação, o grupo atende fazendas com rebanho estimado em 1,1 milhão de matrizes, das quais 610 mil foram inseminadas por meio da técnica de IATF e obtém dados que incluem o touro utilizado, o dia da inseminação, diagnóstico de prenhez, além da análise do material obtido. Coordenador do grupo, o Gerente da Linha Reprodutiva da Unidade de Negócios Bovinos da Zoetis, Mauro Meneghetti, reafirmou a importância da iniciativa: “Por meio desse encontro, podemos contribuir para a atualização técnica dos profissionais, discutir os resultados obtidos em relação à IATF e TETF, além de apresentar o extenso portfólio da Zoetis, que conta com soluções completas e eficazes para garantir a reprodução dos rebanhos”.(Portal Rural Centro/MS – 15/09/2014)
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Visando estreitar o relacionamento com um de seus principais mercados importadores de carne bovina, a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) estará presente na World Food Moscow – uma das maiores feiras de alimentos do mundo. O evento, que acontece de 15 a 18 de setembro, em Moscou, Rússia, espera receber mais de 30.000 profissionais, entre atacadistas, varejistas, distribuidores, proprietários e gestores, gerentes, da Rússia e da CEI, Europa Oriental e Ásia Central. A participação brasileira no evento russo também contará com estandes do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex/Brasil). Com representantes de 11 empresas associadas confirmadas (JBS, Marfrig, Minerva, Mataboi, Frigol, Frialto, Frisa, Cooperfrigu, Barra Mansa, Agra e Frigoestrela), a ABIEC, em parceria com a Apex-Brasil, vai levar mais de 250 quilos de picanha, filé mignon e filés de costela para a realização de churrascos durante o evento. O objetivo da degustação é mostrar a qualidade do produto nacional, que hoje é exportado para mais de 150 países. A Rússia é atualmente um dos países que mais importam carne brasileira. Somente em 2014 (janeiro a agosto), foram exportadas 218,2 mil toneladas de carne para o País, que ocupa a segunda posição no ranking dos maiores importadores do produto nacional. ”Recentemente, a Rússia liberou a habilitação de mais plantas brasileiras para exportação. É um mercado muito importante para o Brasil, onde ainda temos espaço para crescer e ampliar vendas”, afirma Antonio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC. O espaço da ABIEC na World Food Moscow estará no Pavilhão 3 – estande J 211.(Portal Rural Centro/MS – 15/09/2014)
topoMato Grosso do Sul destinou ao exterior 92,88 mil toneladas de carne bovina neste ano, volume 22,6% maior que as exportações de igual período do ano passado, que totalizaram 75,71 mil toneladas. Esta ...(Portal Agro Link/RS – 15/09/2014)
Mato Grosso do Sul destinou ao exterior 92,88 mil toneladas de carne bovina neste ano, volume 22,6% maior que as exportações de igual período do ano passado, que totalizaram 75,71 mil toneladas. Esta alta é a segunda maior entre os principais estados exportadores do produto, ficando atrás apenas de Mato Grosso. O incremento possibilitou acréscimo de 28% na receita, de US$ 320,87 milhões para R$ 410,96 milhões. Em todo o País, as vendas externas de carne superaram a marca de um milhão de toneladas. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O avanço das exportações de carne ocorre em momento de alta dos preços. A partir dos dados do Mdic, o consultor de comércio exterior Aldo Barrigosse observa que o valor médio da tonelada do produto subiu 4,4% no mercado externo, de US$ 4.238,12 para US$ 4.424,65. Este comportamento refletiu no mercado doméstico. “A arroba está acima da casa dos R$ 120”, nota Barrigosse.(Portal Agro Link/RS – 15/09/2014)
topoCapim verde traz benefícios na produção de leite e saúde dos animais. A lotação pode passar de uma unidade animal por hectare para até 12. Pequenos produtores do Norte de Mato Grosso estão investindo ...(Portal G1/SP – 15/09/2014)
Capim verde traz benefícios na produção de leite e saúde dos animais. A lotação pode passar de uma unidade animal por hectare para até 12. Pequenos produtores do Norte de Mato Grosso estão investindo na irrigação de pastagens para enfrentar o período de seca. A pastagens verde em plena entressafra traz benefícios na produção de leite e na saúde dos animais. Com um pequeno riacho correndo no fundo da casa, o pecuarista e produtor de leite, Carlos Beker, descobriu há três anos que poderia tirar proveito e mudar a paisagem e o rendimento da propriedade com a irrigação. “Era difícil, era cortar cana, a cana seca no tempo de seca, capim seca, não tinha jeito”, lembra ele, que é assentado há 15 anos em Sinop, na região Norte. O produtor procurou orientações do engenheiro agrícola Daniel Carmo, que é especializado em irrigação. “É um sistema que captamos água ou de rio ou de reservatório e distribuímos via tubulação, em setores. No caso, aqui são oito setores. Através destes oito setores, são 20 aspersores por setor", conta o engenheiro. No início, o produtor ficou apreensivo com os gastos. Há três anos, irrigou dois dos 70 hectares, que tiveram um investimento de pouco mais de R$ 12 mil, mas sentiu logo a diferença na produção das 12 vacas leiteiras. “Eu tirava de 38 a 40 litros de leite por dia, de nove vacas. Começei a colocar as vacas no capim irrigado e, com nove dias, as mesmas nove vacas deram 101 litros. Uma irrigação dessa aqui, se você tiver de 10 a 15 vacas, ele se paga tudo em um ano", calcula Becker. Além disso, ele destaca que os gastos com a energia compensam o investimento, já que em seis meses que usa a irrigação, gasta R$ 1,8 mil de energia e se fosse comprar o mesmo valor em trato para os animais, não duraria 40 dias. O aumento de rendimento é reflexo direto da alimentação melhor dos animais. Manter o capim verde o ano inteiro pode influenciar até na reprodução do rebanho, como explica o médico veterinário Flávio Lisboa. “A irrigação proporciona ao animal ter a planta, que é o alimento próprio dele, de boa qualidade. Quando você faz a rotação, você oferece ao animal uma planta que está com todos os nutrientes dele, e isso só o verde tem. Melhora a capacidade de leite, melhora a saúde do animal e consequentemente tem uma vida reprodutiva mais saudável, mais eficiente", diz. Daniel Carmo explica como funciona o pastejo rotacionado na propriedade de Carlos Becker, que foi dividida em 53 piquetes. “No momento que os animais passaram no primeiro piquete, no primeiro dia, logo após, o produtor irriga a área e entra com adubação, isso faz com que o pasto rapidamente se desenvolva, cresça, e só no 24º dia os animais voltaram para este mesmo piquete." Segundo o engenheiro agrícola, a lotação pode passar de uma unidade animal por hectare para até 12 unidades animais por hectare com o campo verde. Ele afirma que é possível ter um sistema de irrigação em áreas onde não há um riacho como de Becker. Em outra propriedade da região, foi aberto um poço e a água é bombeada e armazenada em um reservatório de 20 mil litros.(Portal G1/SP – 15/09/2014)
topoA falta de chuvas no primeiro semestre de 2014 gerou um aumento de 30% no custo do boi magro. Para diminuir esse custo, o produtor deve melhorar a média de consumo alimentar no confinamento. A meta ho...(Portal Beef World/SP – 14/09/2014)
A falta de chuvas no primeiro semestre de 2014 gerou um aumento de 30% no custo do boi magro. Para diminuir esse custo, o produtor deve melhorar a média de consumo alimentar no confinamento. A meta hoje é de 145 Kg de matéria seca, por arroba produzida. A estiagem produziu um aumento de até 20% no custo de alimentação nos confinamentos. Alguns componentes, como o bagaço da cana-de-açúcar, tiveram uma valorização de 30%. Em algumas regiões, tivemos falta de oferta. O especialista em nutrição animal André Melo e diz que o pecuarista deve adotar algumas estratégias para reverter este quadro. Buscar fontes alternativas de fibra, como a silagem de cana, a silagem de milho ou a silagem de sorgo para ser uma alternativa ao bagaço de cana. A outra opção é buscar dietas mais eficientes. Faz mais sentido buscar dietas que proporcionem um ganho de peso mais favorável. Por exemplo, ao invés de utilizar o milho seco, você pode trabalhar com grão úmido ou um sorgo reidratado, onde você consegue mais amido para reaproveitamento. Assim você consegue melhorar sua arroba produzida – orienta Melo.(Portal Beef World/SP – 14/09/2014)
topoFabricante de Santa Maria atrai pecuaristas do país com coleira que mede o bem-estar animal. Está indo para o Uruguai um dos maiores exportadores de leite e derivados da América do Sul e reconhecido p...(Jornal Zero Hora Online/RS – 14/09/2014)
Fabricante de Santa Maria atrai pecuaristas do país com coleira que mede o bem-estar animal. Está indo para o Uruguai um dos maiores exportadores de leite e derivados da América do Sul e reconhecido pela qualidade uma tecnologia gaúcha para controle do bem-estar de rebanhos bovinos. Interessados na coleira para vacas desenvolvida por dois irmãos de Santa Maria, pecuaristas do país vizinho devem estreitar em breve os laços com Chip Inside, fabricante da C-Tech. Com um chip, a coleira para controle animal foi apresentada comercialmente na Expointer deste ano pela primeira vez. O equipamento chamou a atenção por monitorar o conforto e possíveis problemas em vacas leiteiras ao quantificar o tempo de ruminação e de movimentação de cada uma. A ferramenta detecta, ainda, a ocorrência de cio, o que ajuda o produtor a ampliar a produtividade do rebanho Com a demanda aberta pelos visitantes do Mercosul em Esteio, o diretor-executivo da empresa, Thiago Martins, viaja para o Uruguai nos próximos meses para acertar as condições de exportação. Pretendíamos ir para o mercado uruguaio somente após o segundo semestre de 2015. Com a demanda apresentada na feira, estamos estudando a possibilidade de anteciparmos essa meta e entrar nesse mercado em três meses – comemora Martins. Na Expointer de 2013, a Chip Inside havia apresentado a coleira ainda em fase final de desenvolvimento, o que impossibilitou as vendas. Mas foi dos contatos feitos naquele ano que veio o primeiro cliente. Nos próximos dias, outros dois produtores do Rio Grande do Sul, um deles com animais campeões da Expoleite-Fenasul (realizada em maio), também receberão os chips. Em geral, nos procuram aqueles criadores que já têm preocupação com a produtividade. Eles percebem que, cada vez mais, será necessário melhorar o sistema produtivo com a inserção de novas tecnologias. Além disso, o mercado exige mais controle sobre os níveis de conforto e bem- estar dos animais, o que interfere na qualidade do leite – complementa Martins. Como funciona o equipamento As medições O dispositivo fica preso ao pescoço do animal por uma coleira e registra, ao longo do dia, quanto tempo a vaca rumina, fica em atividade ou parada. As informações são armazenadas até que vá para o local de ordenha, onde é instalado um portal com antenas que captam esses dados. A análise As informações são organizados por um software que individualiza padrões de comportamento. Se o animal apresentar menor atividade e menos ruminação, isso pode ser sinal de desconforto, provocado pelos primeiros sintomas de alguma doença, por exemplo, ou ferimento no casco. EstÍmulo à prevenção Sem acompanhamento individualizado, algumas doenças podem ser percebidas apenas em estágio já avançado. Como a informação é captada por animal, o produtor sabe que determinada vaca rumina, por exemplo, oito horas por dia, em média. Se passou para sete horas, é necessário acompanhar. É provável que, no dia seguinte, rumine ainda menos, o que reduz a produção e afeta a saúde do animal. Mais precisãoAo combinar análise de movimentação da vaca com a do nível de ruminação, a C-Tech indica o período de cio com 90% certeza, segundo a fabricante. Equipamentos semelhantes produzidos em outros países, de acordo com a Chip Inside, indicariam cio com entre 78% a 80% de exatidão.(Jornal Zero Hora Online/RS – 14/09/2014)
topoEm parceria com o Sebrae e o Senai, o Ministério da Agricultura dará início hoje, no Rio Grande do Sul, ao projeto piloto do Programa de Alimento Seguro da Cadeia do Leite (Pas/Leite). Ao todo, um tra...(Jornal Correio do Povo/RS – 15/09/2014)
Em parceria com o Sebrae e o Senai, o Ministério da Agricultura dará início hoje, no Rio Grande do Sul, ao projeto piloto do Programa de Alimento Seguro da Cadeia do Leite (Pas/Leite). Ao todo, um transportador e 14 propriedades, além do laticínio Santa Clara, participarão de cursos teóricos e práticos, com vistas ao melhoramento do leite tipo B. Durante sete meses, pelo menos um consultor de cada entidade será escalado para auxiliar cada elo da cadeia a promover adequações de boas práticas de produção.(Jornal Correio do Povo/RS – 15/09/2014)
topoOs cuidados com os cascos podem aumentar a produtividade de vacas leiteiras em até 10%. Entretanto, o mercado de trabalho é carente deste tipo de mão de obra qualificada. Para preencher esta lacuna os...(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014)
Os cuidados com os cascos podem aumentar a produtividade de vacas leiteiras em até 10%. Entretanto, o mercado de trabalho é carente deste tipo de mão de obra qualificada. Para preencher esta lacuna os paulistas estão pagando até R$ 1 mil para participar de um curso de capacitação em casqueamento. A intenção é que o retorno do investimento seja positivo, já que o casqueador bem treinado recebe cerca de R$ 60, por animal casqueado. Em Mato Grosso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) oferece gratuitamente aos produtores e trabalhadores rurais o treinamento de 24 horas “Casqueamento Preventivo de Bovinos”. Durante a capacitação o participante recebe orientações sobre a função e finalidade do casqueamento, ferramentas e como utilizá-las, anatomia dos cascos, tipos de cascos, métodos de casqueamento (parte teórica) e prática no casqueamento (demonstração da técnica). O médico veterinário do Grupo Cinco Estrelas, Alamir Borges, informa que na fazenda onde trabalha são realizados dois tipos de casqueamento: o preventivo e o curativo. “O casqueamento preventivo é um manejo que permite através do aparo funcional dos casos reestabelecer o aprumo do animale a distribuição do peso entre as unhas e o curativo é aquele que trata de alguma infecção já estabelecida”, explica o veterinário. De acordo com Borges, o plantel da fazenda conta com cerca de 400 cabeças de gado de elite e comercial das raças Gir leiteiro e Girolando. “Fazemos o tratamento até mesmo no gado comercial pelomenos duas vezes por ano. Agora, nos animais de elite o casqueamento é feito de cinco a seis vezes ao ano, sempre 30 dias antes da participação dele em exposições”. O veterinário alerta que se o cuidado não for tomado o pecuarista sofre o risco de ver o seu rebanho ter a vida útil reduzida. “Pode haver um descarte precoce desse animal, pois ele pode sentir dor no local, parar de comer, de beber água e consequentementeperder peso e reduzir a produção de leite”. De acordo com o produtor de gado Girolando da região de Cáceres, Luciano Lacerda, manter os cascos do gado em dia é muito mais do que estética é uma preocupação com a saúde e o bem estar do animal. Atualmente ele cria 400 cabeças de gado. “Não temos mão de obra em Mato Grosso para fazer este trabalho. Tenho conhecimento de dois profissionais que trabalham com gado de elite e que cobram R$ 40 por animal”, informou. “Minha intenção é formar a mão de obra na minha propriedade para ser um trabalho de rotina. Para isso conta com parceria do Senar -MT”, antecipa. Para mais informações procure o sindicato rural do seu município. Acesse o site do Senar-MT http:// www.sistemafamato.org.br/portal/sindicatos/ e pesquise os contatos.(Jornal A Gazeta/MT – 15/09/2014)
topoCom investimento de R$ 2 bilhões feito para reforçar a presença no Brasil, Lactalis adquiriu 11 fábricas da BRF e quatro da LBR nas últimas semanas. O mercado gaúcho de leite começa a ser redesenhado ...(Jornal Zero Hora Online/RS – 15/09/2014)
Com investimento de R$ 2 bilhões feito para reforçar a presença no Brasil, Lactalis adquiriu 11 fábricas da BRF e quatro da LBR nas últimas semanas. O mercado gaúcho de leite começa a ser redesenhado com a iminência de ter um novo líder no setor. A partir da compra de fábricas e marcas de outras empresas, a francesa Lactalis, um dos maiores grupos de lácteos do mundo, terá no Rio Grande do Sul seis unidades e capacidade instalada de 5,2 milhões de litros por dia. O volume equivale a quase 30% do potencial de todas as fábricas existentes no Estado, que têm capacidade para beneficiar 18 milhões de litros/dia. A confirmação dos negócios depende apenas do consentimento do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como analistas avaliam que as transações serão aprovadas sem restrições, o grupo francês, que opera com marcas como Président, deve rivalizar com a Nestlé pela condição de maior captador de leite no país. O conglomerado suíço consumiu 2 bilhões de litros em 2013 mas o fim da parceria com a neozelandesa Fonterra deve alterar os números neste ano. Com R$ 2,05 bilhões de investimento, a Lactalis arrematou no país, nas últimas semanas, 11 laticínios da BRF e quatro unidades da LBR. No Estado, a líder BRF está prestes a sair de campo no setor lácteo. Enquanto a Lactalis mantém silêncio sobre o negócio, começam a ser feitas projeções de como a entrada da multinacional mexe com o mercado gaúcho, que tem uma das maiores bacias leiteiras do país e está entre as que mais crescem, com produção diária de quase 11 milhões de litros. Para Osmar Redin, diretor da Associação Gaúcha de Laticínios e Laticinistas (AGL), a grande interrogação é sobre a política de relacionamento com os produtores. Uma dúvida é se vai oferecer ou não assistência técnica, como fazem as cooperativas. Por enquanto, tudo é especulação, mas creio que seguirá o sistema da Nestlé, de trabalhar com produtores com maior volume de leite e diferencial de qualidade, enquanto os menores se acomodam em cooperativas — opina Redin. Presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês no Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang tem a mesma dúvida que Redin em relação à estratégia da Lactalis no Estado, embora avalie que o investimento do grupo europeu possa ser uma oportunidade para abrir novos mercados para os lácteos. — O que não pode é chegar e tirar os bons produtores das cooperativas avalia Tang. Criador em Fazenda Vilanova, no Vale do Taquari, onde está uma das unidades adquiridas pela Lactalis, Celso Petter, 40 anos, acha que será positiva a entrada do grupo francês no Estado. O pecuarista tem 200 bovinos, entre os quais cem vacas em lactação, e avalia que esse movimento pode favorecer quem está na atividade. A concorrência é sempre muito bem-vinda. Hoje, a situação está difícil. Tem produtor da região que não consegue receber o pagamento de algumas indústrias diz Petter, dono de uma ordenha diária de 3,4 mil litros de leite. Mais foco no mercado externo A condição de multinacional e a característica de ser voltada à produção de derivados podem tornar a Lactalis uma oportunidade para as pretensões de desenvolvimento do setor leiteiro gaúcho. O perfil da empresa abre a possibilidade de maior produção de queijos, iogurtes, bebidas lácteas e novas linhas que o grupo francês poderá introduzir, considerados de maior valor em comparação com o leite de caixinha. Precisamos trabalhar com toda a cadeia industrial na diversificação de produtos. Isso pode abrir novos mercados. Há grande espaço para crescer — diz o presidente da comissão do leite da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Jorge Rodrigues, explicando que isso também ajudaria a diminuir a capacidade ociosa dos laticínios gaúchos, acima de 30%. Osmar Redin, diretor da Associação Gaúcha de Laticínios e Laticinistas (AGL), considera positivo o fato de o grupo francês ser focado em lácteos, enquanto a BRF, por exemplo, tem o seu principal negócio em carnes — herdando suas divisões de leite em aquisições. A inserção internacional da empresa poderia favorecer uma futura aposta em exportações, mas também abrir espaço para mais importações quando os preços forem favoráveis, pondera Redin. Analista do setor de leite da Scot Consultoria, Rafael de Lima Filho afirma que a chegada da Lactalis mostra o potencial de crescimento do setor no Brasil nos próximos anos. Além da expansão do consumo no próprio mercado interno, o país tem capacidade para ajudar a atender grande parte do aumento previsto para a demanda mundial nos próximos anos. O consumo mundial de lácteos está crescendo, e o Brasil é um dos poucos lugares do mundo que pode aumentar a oferta para atender o mercado. Hoje, exportamos apenas 0,5% do que produzimos Rafael de Lima Filho, Analista de leite da Scot Consultoria Os números da companhia No mundo A Lactalis é um dos maiores grupos de lácteos no mundo, ao lado das também multinacionais Nestlé e Danone, com faturamento de 16 bilhões de euros (R$ 47,5 bilhões) registrados no ano passado. Com histórico de crescimento baseado principalmente na aquisição de outras empresas, o grupo francês soma mais de 60 mil empregados em 70 países, administrando 200 fábricas espalhadas pelo mundo. Entre os derivados do leite, os queijos são o principal negócio da empresa atualmente, respondendo por 34% do volume total de vendas. Uma das maiores aquisições feitas pela companhia foi a da italiana Parmalat, em 2011. No Brasil, a marca já era utilizada pela LBR e só agora passará às mãos do grupo francês. No Brasil e no Estado O grupo entrou no Brasil no ano passado, quando comprou a paulista Balkis, especializada em queijos. No mercado de leite, o ingresso começou a se consolidar no mês passado, quando pagou R$ 250 milhões por quatro unidades da LBR Lácteos (resultado da fusão da gaúcha Bom gosto com a LeitBom), que devido ao processo de recuperação judicial está vendendo ativos no país. Com a compra, a empresa poderá usar a marca Parmalat no Brasil. No Rio Grande do Sul, além da unidade da LBR em Fazenda Vilanova, o pacote inclui unidades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. No início deste mês, comprou a divisão de lácteos da BRF por R$ 1,8 bilhão, incluindo o uso das marcas Batavo e Elegê.(Jornal Zero Hora Online/RS – 15/09/2014)
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