Notícias do Agronegócio - boletim Nº 236 - 19/09/2014 Voltar

Sem presença de ruralistas, Temer se reúne com militância na ABCZ

Cumprindo agenda política em Uberaba ontem, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) participou de reunião na sede da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), mas não se encontrou com lideranç...(Portal JM Online/MG – 19/09/2014)


Cumprindo agenda política em Uberaba ontem, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) participou de reunião na sede da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), mas não se encontrou com lideranças rurais. Temer havia adiantado em entrevista coletiva que aproveitaria a agenda na entidade para ouvir as reivindicações do setor do agronegócio. Este seria o primeiro contato com os ruralistas desde maio, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) foi vaiada por representantes do segmento durante a abertura da ExpoZebu. No entanto, os ruralistas não participaram da reunião na sede da entidade. Nem mesmo o presidente da ABCZ, Luiz Carlos Paranhos, estava presente para recepcionar o aliado de Dilma. Com isso, o peemedebista conversou apenas com a militância dos partidos aliados. A assessoria de imprensa da ABCZ informou que os dirigentes da entidade já estavam com compromissos marcados nesta semana e não houve possibilidade de adiar as agendas quando houve a confirmação da vinda do candidato do PMDB. Apesar da incompatibilidade de agendas, o departamento ressaltou que a associação se prontificou em ceder o espaço para a reunião política. No encontro com aliados, o vice-presidente declarou que o país experimentou uma fase de ascensão social generalizada em função das políticas adotadas no atual governo. Segundo ele, essa mudança na realidade socioeconômica representou uma nova fase da democracia brasileira, marcada pela cobrança de eficiência nos serviços públicos. Temer ainda defendeu que a gestão está respondendo às reivindicações. De acordo com o peemedebista, o governo federal já liberou R$180 bilhões para projetos de mobilidade urbana no país. “BRTs e metrôs não são obras que aparecem de um dia para o outro, mas [os resultados] vão aparecer nos próximos quatro anos”, encerrou.(Portal JM Online/MG – 19/09/2014)

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PrudenMocho celebra jubileu de prata em grande estilo

Na tarde de 13 de setembro, o PrudenMocho chegou ao seu jubileu de prata com oferta de 97 animais durante a 51ª Exposição Agropecuária de Presidente Prudente, no Oeste de São Paulo. A oferta comandada...(Não informada.)


Na tarde de 13 de setembro, o PrudenMocho chegou ao seu jubileu de prata com oferta de 97 animais durante a 51ª Exposição Agropecuária de Presidente Prudente, no Oeste de São Paulo. A oferta comandada por Rubens Eduardo Ferreira, Eny e João Geraldo Bordon movimentou R$ 803.280, com a venda de touros e novilhas Nelore Mocho, além de dois lotes de cavalos Paint Horse. Os reprodutores foram os grandes protagonistas do dia, com 84 lotes comercializados à média de R$ 8.880, com dois touros filhos de Beijing de Naviraí sendo cotados a R$ 20.400. Na conversão por boi gordo o preço foi equivalente a 68,8 arrobas para pagamento à vista na praça de Araçatuba, SP, (R$ 129/@). A categoria movimentou R$ 745.920. Também passaram pelo tatersal 11 novilhas prenhas arrematadas à média de R$ 3.556, somando R$ 39.120. Todos os animais saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ); Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP); e Geneplus, da Embrapa. A oferta ficou completa com a venda de um casal Paint Horse da seleção de Rubens Eduardo Ferreira. A égua saiu por R$ 9.600 e o macho por outros R$ 8.640. Média nas alturas - De acordo com Banco de Dados da DBO, foi a segunda maior média para touros Nelore Mocho do ano, ficando atrás apenas do registro de R$ 18.900 para 40 animais do 16º Naviraí Camparino, em agosto, no fechamento da 7ª Expogenética. O pregão contou com organização da Leilosul e transmissão do Canal do Boi. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Éder Benite, o Catatau, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Não informada.)

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SP: Presidente Prudente e São José do Rio Preto recebem projeto “Zebu na Universidade”

Duas universidades paulistas receberão esta semana o projeto “Zebu na Universidade”. Hoje (18), às 19h, a assessora do Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), Bruna Hortolani, ministrará...(Portal Página Rural/RS – 18/09/2014)


Duas universidades paulistas receberão esta semana o projeto “Zebu na Universidade”. Hoje (18), às 19h, a assessora do Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), Bruna Hortolani, ministrará palestra para estudantes do curso de Medicina Veterinária da Unoeste, em Presidente Prudente (SP). Amanhã (19), o diretor acadêmico da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Carlos Henrique Cavallari Machado, ministra palestra na Unorp, em São José do Rio Preto (SP). O evento está agendado para as 19h30. No dia 9 de setembro, o Zebu na Universidade foi realizado no Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos (Unifeob), na cidade de São João da Boa Vista (SP). O evento teve a participação de 70 estudantes do curso de Medicina Veterinária. O grupo recebeu do palestrante Carlos Henrique Cavallari Machado informações atualizadas sobre as atividades pecuárias desenvolvidas com base na genética de raças zebuínas. Cavallari abordou a origem, a formação e a expansão do rebanho zebuíno, falou das vantagens produtivas e reprodutivas das raças indianas nas cadeias da carne e do leite, demonstrou a relevância dos animais dentro da economia e esclareceu questões sobre a criação, o manejo e o temperamento do gado. “A seleção zootécnica das raças zebuínas é recente se comparada a outras, e tudo que se produz e edita hoje em termos de estudos, pesquisas e cartilhas, por exemplo, está vinculado de alguma forma ao trabalho da ABCZ. Depois da palestra a universidade visitada recebe livros especializados doados pela entidade, para somar ao acervo de sua biblioteca. É por essas razões que o projeto Zebu na Universidade vem sendo tão bem recebido na esfera educacional”, disse.(Portal Página Rural/RS – 18/09/2014)

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MT: Pró-Genética viabiliza melhoramento genético no Mato Grosso, destaca ABCZ

Pelo segundo ano consecutivo o município de Novo Santo Antônio (MT) sediou uma feira de Touros do Pró Genética. O evento foi realizado às margens do Rio das Mortes, no dia 06 de setembro, na Chácara R...(Portal Página Rural/RS – 18/09/2014)


Pelo segundo ano consecutivo o município de Novo Santo Antônio (MT) sediou uma feira de Touros do Pró Genética. O evento foi realizado às margens do Rio das Mortes, no dia 06 de setembro, na Chácara Reiner, com o apoio de parceiros como a Famato, Aliança da Terra, Associação dos Pequenos Produtores Agrícolas de Santo Antônio do Rio das Mortes (Apepasa) e outras entidades de atuação local. Foram comercializados 30 touros melhoradores, sendo 28 animais Nelore e 2 Gir. “O perfil das propriedades pecuárias do Mato Grosso é determinado por uma maioria de unidades extensivas. Esse tipo de feira contribui para que os produtores rurais de menor porte possam incrementar a atividade com genética melhoradora e se estabelecer no mercado com produtos mais competitivo”, explica o gerente do Pró-Genética da ABCZ, Lauro Fraga Almeida. O prefeito de Novo Santo Antônio, Eduardo Penno, considera o Programa muito importante para o futuro da região. “Através do Pró-Genética o setor dá um primeiro passo para melhorar o rebanho e começar a valorizar e remunerar o pequeno produtor” afirmou. O diretor geral da Aliança da Terra, Marcos Reis, ressaltou a oportunidade levada até os pequenos produtores, “Estamos construindo uma nova região que deixa de ser conhecida como o Vale dos Esquecidos e passará a ser o Vale da Esperança”, conclui. No dia 13 de setembro o cronograma do Pro-Genética foi cumprido no município de Confresa, onde foram vendidos mais 15 reprodutores. “Essas duas feiras venderam 45 touros para 26 produtores rurais dos municípios de Novo Santo Antonio, Serra Nova Dourada, Confresa e Porto Alegre do Norte. Com este convênio firmado recentemente junto a ABCZ, estamos expandindo nossas ações que objetivam democratizar a genética melhoradora para os produtores rurais e transferir, além de tecnologia, também conhecimento. Esse pacote com certeza eleva a qualidade de vida das famílias rurais que trabalham com bovinocultura”, afirmou o vice-presidente da Famato (Região I), Arnaldo de Campos. Seminários Nos dias que antecedem as Feiras de Touros Pró Genética, é sempre realizado um seminário sobre temas relacionados à pecuária. Os palestrantes abordam questões sobre o melhoramento genético, manejo, bem estar animal, sanidade, pastagens, sustentabilidade da pecuária e gestão. As próximas feiras de touros do Pró-Genética no Centro-Oeste serão no dia 19/09 em Ipameri (GO) e 20/09 em Bom Jesus do Araguaia (MT).(Portal Página Rural/RS – 18/09/2014)

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GO: Pró-Genética estreia em Goiás e segue forte em Minas

Na sexta-feira (19), será realizada a primeira Feira de Touros do Pró-Genética no estado de Goiás com expectativa de comercializar 49 touros das raças nelore, tabapuã, gir e sindi. A oferta acontece e...(Portal Página Rural/RS – 18/09/2014)


Na sexta-feira (19), será realizada a primeira Feira de Touros do Pró-Genética no estado de Goiás com expectativa de comercializar 49 touros das raças nelore, tabapuã, gir e sindi. A oferta acontece em Ipameri é realizado em Ipameri o Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética). Uma forma de compensar o difícil acesso dos pequenos produtores aos leilões, o que acaba por dificultar o melhoramento genético do rebanho. A Feira de Touros que terá início às 8h e seguirá até as 17h, é uma inciativa da ABCZ, viabilizada com apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás (Seagro), por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO), e também recebe a atenção de diversos parceiros, dentre eles as prefeituras, sindicatos rurais e Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). O gerente de Agronegócio da Seagro, Rogério de Carvalho Ramos destacou também a ação de treinamento promovida pela ABCZ. “Antes das feiras do Pró-Genética, um seminário congrega palestras que enfocam temas como o uso de touros melhorados nos rebanhos de corte e de leite, melhoria das pastagens, gestão do agronegócio, bem estar animal e outros assuntos interessantes, conduzido por técnicos da ABCZ, Emater-GO e da Seagro. Esse trabalho contribui muito para a evolução dos conceitos e dos modelos de produção dos pecuaristas”, diz. Na Feira de Touros de Ipameri serão ofertados 67 reprodutores zebuínos registrados. Os interessados poderão obter financiamento bancário, com condições diferenciadas, além de assessoria técnica no momento da aquisição. O próximo em Goiás evento é no dia 27/09 em Jussara. Veja outros eventos do Pró-Genética desta semana: Monte Alegre de Minas (MG), 19/09 Padre Paraíso (MG), 19/09 Jaguaraçú (MG), 20/09 Bom Jesus do Araguaia (MT), 20/09.(Portal Página Rural/RS – 18/09/2014)

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Temer diz que alta da desigualdade não reflete na vida do brasileiro

O índice de Gini, medida de desigualdade, passou de 0,496, em 2012, para 0,498, em 2013, no indicador que mensura exclusivamente a distribuição dos rendimentos do trabalho. O vice-presidente Michel Te...(Portal O Tempo/MG – 18/09/2014)


O índice de Gini, medida de desigualdade, passou de 0,496, em 2012, para 0,498, em 2013, no indicador que mensura exclusivamente a distribuição dos rendimentos do trabalho. O vice-presidente Michel Temer (PMDB), candidato à reeleição na chapa de Dilma Rousseff (PT), afirmou nesta quinta-feira (18) que o aumento da desigualdade não reflete no cotidiano do brasileiro. Ele justificou a declaração, dada em Uberaba (MG), citando que os trabalhadores do país vivem a situação de "pleno emprego", enquanto que países da União Europeia enfrentam o desemprego. De acordo com dados do IBGE divulgados nesta quinta, no penúltimo ano do governo Dilma, o processo contínuo de melhora da distribuição de renda se estancou e já sinaliza um retrocesso nessa tendência, vivida pelo país desde o Plano Real. O índice de Gini, medida de desigualdade, passou de 0,496, em 2012, para 0,498, em 2013, no indicador que mensura exclusivamente a distribuição dos rendimentos do trabalho. Quanto mais próximo de zero, melhor a situação. O vice-presidente esteve na cidade do Triângulo Mineiro para um encontro com lideranças peemedebistas e de partidos aliados ao governo federal. Depois de Uberaba, Temer seguiria para Uberlândia, também na região. "Aqui [Brasil] não há reflexos disso. No cotidiano, no dia a dia, não há reflexos desse índice", disse Temer. Mesmo assim, o vice-presidente destacou que ainda será feita uma análise aprofundada sobre os índices para compreender que fatores foram considerados no resultado. O encontro foi realizado na sede da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), no parque Fernando Costa, onde a presidente Dilma Rousseff foi vaiada em maio durante a abertura da Expozebu. O vice-presidente havia adiantado em entrevista que esperava ouvir as reivindicações do setor rural na visita, mas as lideranças do segmento agropecuário não participaram da reunião na sede da entidade. Nem mesmo o presidente da ABCZ, Luiz Carlos Paranhos, estava presente para recepcionar o aliado de Dilma. Com isso, o peemedebista conversou apenas com a militância dos partidos aliados. A assessoria de imprensa da ABCZ informou que os dirigentes da entidade já estavam com compromissos marcados nesta semana e não houve possibilidade de adiar as agendas quando houve a confirmação da vinda do candidato do PMDB. Apesar da incompatibilidade de agendas, o departamento posiciona que a associação se prontificou a receber o vice-presidente cedendo o espaço para a reunião política. No encontro com aliados, o vice-presidente declarou que o país experimentou uma fase de ascensão social generalizada em função das políticas adotadas no atual governo. Segundo ele, essa mudança na realidade sócio-econômica representou uma nova fase da democracia brasileira, marcada pela cobrança de eficiência nos serviços públicos. Temer ainda defendeu que a gestão está respondendo às reivindicações. De acordo com o peemedebista, o governo federal já liberou R$ 180 bilhões para projetos de mobilidade urbana no país. "BRTs [vias de trânsito rápido para ônibus] e metrôs não são obras que aparecem de um dia para o outro, mas [os resultados] vão aparecer nos próximos quatro anos", afirmou.(Portal O Tempo/MG – 18/09/2014)

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Abates de bovinos e de frangos recuam

Os abates de bovinos no país totalizaram 8,517 milhões de cabeças no segundo trimestre, ligeira queda de 0,2% ante igual intervalo do ano passado, conforme pesquisa do IBGE divulgada ontem. O abate de...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 19/09/2014)


Os abates de bovinos no país totalizaram 8,517 milhões de cabeças no segundo trimestre, ligeira queda de 0,2% ante igual intervalo do ano passado, conforme pesquisa do IBGE divulgada ontem. O abate de frango também recuou no país no segundo trimestre, para 1,379 bilhão de cabeças, queda de 2,7% sobre o mesmo período de 2013.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 19/09/2014)

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Itaituba fervilha com promessa de desenvolvimento

Tratores revolvem a terra sob um sol escaldante, num constante vai e vem para limar do chão os troncos de árvores e os últimos resquícios de vegetação amazônica. A alguns metros dali, uma fila de cami...(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/09/2014)


Tratores revolvem a terra sob um sol escaldante, num constante vai e vem para limar do chão os troncos de árvores e os últimos resquícios de vegetação amazônica. A alguns metros dali, uma fila de caminhões carregados de soja do Mato Grosso aguarda o momento para desembarcar os grãos, que seguirão seu caminho em grandes barcaças pelo rio Tapajós até encontrar os navios graneleiros e seguir viagem mundo afora. O pequeno distrito de Miritituba, que faz parte do município de Itaituba, no oeste do Pará, foi escolhido por um grupo de empresas para sediar empreendimentos portuários, em um novo corredor logístico que promete escoar uma importante parcela da produção do agronegócio brasileiro. E toda a região vive a expectativa de se tornar a nova fronteira para a infraestrutura na Amazônia. Até 2022, a bacia do Tapajós, que se estende do Mato Grosso ao Pará, deve receber oito terminais portuários e seis usinas hidrelétricas, além da conclusão dos trabalhos de pavimentação da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém. Com seus cerca de 100 mil habitantes, Itaituba fervilha com a promessa de uma nova era de desenvolvimento. A cidade, que tem 70% de sua economia baseada no garimpo de ouro, já passou por ciclos extrativistas que não trouxeram prosperidade perene, caso do próprio ouro, da madeira e da pecuária. Agora, a preocupação é de que o novo momento econômico traga um desenvolvimento mais ordenado para a cidade. Uma onda migratória já está prevista - gente que vai chegar para trabalhar na construção das hidrelétricas e dos portos: a prefeitura do município estima que serão mais de 50 mil novos habitantes nos próximos dez anos. "Não queremos repetir a experiência de Altamira. Queremos desenvolvimento sim, mas ordenado, planejado" diz Nayá Fonseca, procuradora geral de Itaituba. Ela faz menção ao inchaço populacional enfrentado pelo município paraense a partir do início das obras da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Subitamente, Altamira viu sua população saltar de 100 mil habitantes (dados do Censo de 2010) para mais de 140 mil em pouco mais de dois anos. Embora apenas um terminal portuário esteja operando e a maior parte dos empreendimentos ainda na fase de licenciamento ambiental, alguns efeitos do boom da infraestrutura já podem ser sentidos em Itaituba. A cidade sente os efeitos da especulação imobiliária, com casas e terrenos sendo vendidos a preços inflacionados - uma casa que há um ano valia R$ 300 mil hoje está à venda por R$ 600 mil, e terrenos que custavam R$ 400 mil hoje são oferecidos a R$ 8 milhões. Nos últimos doze meses, o município também registrou um aumento de 50% nos atendimentos nos postos de saúde e em seu único hospital e já teme o aumento de casos de prostituição e uso de drogas como o crack. "Estamos revisando nosso plano diretor para que atenda a um planejamento urbanístico, com zonas bem definidas para abrigar a indústria e os serviços que virão com os portos", diz a procuradora. O município também está engajado em uma agenda de desenvolvimento sustentável com empresas e ONGs. Entre as prioridades, estão a capacitação da mão de obra local e a aprovação de um plano de saneamento básico para Itaituba - no cenário atual, o esgoto corre a céu aberto até desembocar no Tapajós, a coleta de lixo é precária e o abastecimento de água chega a apenas 20% das residências. Confiantes no futuro, trabalhadores já chegam para trabalhar nos terminais de carga. É o caso de José Castro Silva, gerente do pátio de triagem da estação de transbordo da Bunge em Miritituba - o primeiro terminal que entrou em operação, há quatro meses. Silva, que trabalhava no ramo da construção em Manaus, veio aproveitar a maré de progresso em Itaituba e os salários promissores para a região, entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil. A princípio chegou sozinho, mas logo trouxe a esposa e três filhos para morar na cidade. "Aproveitei a oportunidade e estou satisfeito. Em Manaus a vida estava mais difícil, com trânsito e custo de vida alto" diz Silva. Em poucos meses, a rotina da família se ajeitou: a filha mais velha está matriculada em uma faculdade de administração em Itaituba e os planos incluem financiar uma casa. "Pretendo fincar raízes aqui", diz Silva, de olho no vai e vem dos caminhões que estacionam no pátio, cerca de 200 veículos, todos os dias - devem chegar a 400 por dia no auge da safra da soja. A estação de transbordo da Bunge em Miritituba é fruto de uma parceria com o grupo Amaggi e faz parte de um investimento de R$ 700 milhões em infraestrutura portuária e logística para escoar a produção de soja do Mato Grosso pelo Norte do país. "Essa nova rota de exportação, que privilegia o modal hidroviário, reduz em aproximadamente 20% a distância entre os grãos brasileiros e a Europa, desafogando o sistema logístico do Sudeste, que há muito tempo trabalha acima do limite", afirma Martus Tavares, vice-presidente de assuntos corporativos da Bunge. Além do empreendimento da Bunge que já opera desde abril, outros dois terminais portuários receberam licenças ambientais e começam a ser construídos lado a lado em Miritituba. Um deles é a estação de transbordo da Cianport (joint-venture entre as empresas Fiagril e Agrosoja, ambas do Mato Grosso), um investimento de R$ 37 milhões, que deve gerar 120 empregos diretos e indiretos. "A expectativa é movimentar 500 mil toneladas de grãos no início da operação de transbordo, prevista para julho de 2015, até atingir 4,5 milhões de toneladas em 2018", diz Luiz Antônio Pagot, consultor da Cianport. Também teve início a construção de um terminal de cargas que será operado pela Hidrovias do Brasil S/A, empresa controlada pelo fundo P2 Brasil, criado por Pátria Investimentos e Promon. Os trabalhos de preparo do terreno começaram há cerca de 40 dias, e a previsão é de que o terminal entre em operação na safra 2015/2016. A construção dos terminais portuários anima o empresariado local. Depois de realizar os trabalhos de terraplanagem e fornecer materiais de construção para o terminal da Bunge, a empresa Acari, de Itaituba, preparava - literalmente - o terreno para o empreendimento da Hidrovias do Brasil. "Montamos estrutura e reforçamos o maquinário para aproveitar as oportunidades, já que as empresas estão chegando com a intenção contratar mão de obra e prestadores de serviços da própria região", diz Hugo Márcio, sócio diretor da Acari. A empresa começou com um negócio de extração de areia fundada pelo pai de Márcio e hoje emprega 80 pessoas em Itaituba - 25 só na terraplanagem do futuro terminal, com a perspectiva de 30 novas contratações para os próximos meses. "Os portos já estão movimentando nossa economia, e esperamos que isso continue com as hidrelétricas do Tapajós."(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/09/2014)

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Agronegócio de problema a solução

Foi necessária a evolução de quase uma década de governança ambiental no Brasil para que o mundo começasse a reconhecer que o desmatamento na Amazônia Legal está em queda e que o agronegócio, outrora ...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 19/09/2014)


Foi necessária a evolução de quase uma década de governança ambiental no Brasil para que o mundo começasse a reconhecer que o desmatamento na Amazônia Legal está em queda e que o agronegócio, outrora visto como vilão da destruição da floresta, vem contribuindo significativamente para a sustentabilidade na produção de alimentos. O Brasil está mostrando que é possível produzir alimentos e conservar os recursos naturais no bioma Amazônia. As safras brasileiras aumentam a cada ano,as exportações do agronegócio colocam o País no topo do ranking mundial, enquanto o desflorestamento vem caindo,conforme dados do Ministério do Meio Ambiente baseados em levantamentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A discussão nos parece que está migrando para a necessidade de reforma da política para evitar que as terras públicas e devolutas continuem sendo alvo de desmatamento especulativo. A imprensa internacional e os cientistas especializados em aquecimento global impulsionaram o debate sobre o papel negativo do Brasil na conservação do chamado “pulmão do mundo”, a floresta amazônica. Porém, aqui e ali, atualmente, surgem opiniões abalizadas, como a expressa em junho pela Unionof Concerned Scientists no relatório sobre histórias de sucesso no desmatamento em 17 países tropicais. O documento lembra que 60%da floresta amazônica pertence ao Brasil e que 80% dela sobrevive. A redução das emissões de gases de efeito estufa no País – redução superior a 750 milhões de toneladas de CO2 equivalente, anualmente,noperíodo2001-2011–se deve à diminuição do desmatamento na Amazônia e a mudanças no uso da terra, segundo o relatório. OBrasil é o país que mais reduziu o desmatamento e as emissões. Esse resultado foi possível graças a políticas públicas como criação de unidades de conservação, implementação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia(PPCDAM),zoneamento ecológico-econômico da Amazônia Legal, lista de áreas embargadas do Ibama, incentivo ao manejo florestal, sistema de detecção de desmatamentos e incêndios em tempo real e, desde 2012, o novoCódigo Florestal. O desmatamento no bioma Amazônia caiu do pico de 27.772 km², em 2004, para 5.891 km² (no período de agosto de 2012 a julho de 2013).(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 19/09/2014)

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Interdição parcial em frigorífico

Parcialmente interditada desde quarta-feira, a planta 2 do Frigorífico Nova Araçá, em Nova Araçá, deve ter os setores de embalagem, corte, paletização e descarga reativados ainda hoje pelo Ministério ...(Jornal Correio do Povo/RS – 19/09/2014)


Parcialmente interditada desde quarta-feira, a planta 2 do Frigorífico Nova Araçá, em Nova Araçá, deve ter os setores de embalagem, corte, paletização e descarga reativados ainda hoje pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Segundo o procurador Ricardo Garcia, que coordena a força-tarefa do MPT, os proprietários já providenciaram cerca de 80% das adequações exigidas. “Identificamos insegurança em algumas máquinas e eles imediatamente fizeram adequações”, disse. “Mas o mais importante foi o compromisso que assumiram de contratar mais 100 funcionários para diminuir o ritmo do processo produtivo nos setores que referi”, completou. Com 1,2 mil funcionários, a empresa abate, em média, 172 mil frangos/dia. Do total de abates, a planta interditada responde por 12 mil. Nenhum integrante da direção da empresa foi localizado no fim da tarde de ontem.(Jornal Correio do Povo/RS – 19/09/2014)

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Cadastramento rural ajuda a limitar as ocorrências

"Não existe bala de prata contra o desmatamento", afirma Justiniano de Queiroz Netto, gestor do Programa Municípios Verdes (PMV) do governo do Pará, que tem como meta zerar o desmatamento no Estado at...(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/09/2014)


"Não existe bala de prata contra o desmatamento", afirma Justiniano de Queiroz Netto, gestor do Programa Municípios Verdes (PMV) do governo do Pará, que tem como meta zerar o desmatamento no Estado até 2020. Mesmo distante da solução cabal - de agosto de 2013 a julho de 2014 o número de alertas de desmatamento aumentou em 22% no Estado - as ações do programa criado em 2011 têm bons resultados e ajudam o Pará a vislumbrar um horizonte mais claro em sua relação com a floresta. Nos três primeiros anos do PMV, a retirada de cobertura vegetal nativa no Pará caiu 21%, enquanto a redução média na Amazônia Legal foi de 9%. De agosto de 2013 a janeiro de 2014, o recuo alcançou 30% no Estado, segundo dados do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um passo decisivo para a eficiência das ações de combate e contenção foi o avanço do Estado na adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), do Ministério do Meio Ambiente. Em 2013, cerca de 37 mil imóveis rurais ingressaram no cadastro, totalizando mais de 105 mil imóveis rurais - ou 60% da área cadastrável no Estado. O CAR possibilita a gestão in loco das ocorrências observadas por satélite e o controle dos limites das áreas produtivas e restritas em cada propriedade. "O desmatamento está aumentando e nós sabemos onde. (O combate) é uma agenda que depende de estratégias", diz Netto. Em um Estado com área equivalente a duas vezes o território da França, a municipalização da gestão ambiental é a chave do programa. A proposta do PMV é articular municípios, sociedade civil, iniciativa privada, Ibama e os Ministérios Públicos Federal e Estadual no combate ao desmatamento e no incentivo à produção rural sustentável. "Tudo começa com um pacto com a sociedade local, que deve entender que desmatamento não é sinônimo de desenvolvimento; que o desenvolvimento está ligado à sustentabilidade", afirma Justiniano Netto. A adesão ao programa é voluntária. Porém, o ingresso ocorre por meio da assinatura do Pacto pelo Desmatamento Zero, junto ao Ministério Público Federal, o que garante estabilidade jurídica e política para a continuidade do programa. "O município não pode desistir de forma unilateral", explica. O secretário municipal de Meio Ambiente de Paragominas, Felipe Zagalo, afirma que o documento torna o compromisso do município impessoal: "A pressão pelo aumento de áreas é enorme, mas nenhum prefeito quer estar envolvido com o desmatamento", diz. Dos 144 municípios paraenses, 104 aderiram ao Municípios Verdes. Seis conseguiram sair da lista dos desmatadores da Amazônia mantida pelo Ministério do Meio Ambiente. Outros cinco estão próximos de deixar o rol, que, entre outras penalidades, impede o acesso a financiamento e embarga o comércio da produção rural local. O Programa Municípios Verdes atua em duas frentes: a articulação interinstitucional e a regulação ambiental. A articulação inicia com a criação de um comitê gestor para estabelecer metas e estratégias em cada município. Também envolve ações de impacto local, como o estabelecimento do licenciamento ambiental em nível municipal, o treinamento de pessoal e o acesso do município ao sistema de CAR da Secretaria do Meio Ambiente do Pará. O PMV funciona como secretaria especial da Casa Civil e, do ponto de vista da regulação, atua na revisão e atualização das normas de sustentabilidade no estado. O Governo do Pará criou em 2013 o ICMS Verde, que repassa aos municípios parte da arrecadação com o tributo estadual, de acordo com critérios ambientais. Também no ano passado, um decreto governamental garantiu aos municípios participantes do programa acesso a um processo especial de regularização fundiária, condicionado ao cumprimento das metas do programa. A experiência de Paragominas foi a inspiração para o PMV. O município de 103 mil habitantes no Leste do Pará ocupou o posto de maior desmatador do Brasil e em dois anos virou o jogo para se tornar referência em sustentabilidade. Para isso assumiu plenamente a gestão ambiental. "Depois da municipalização, todos os nossos problemas são resolvidos aqui e com mais agilidade", afirma Zagalo. O sistema de emissão de licença ambiental por meio de audiências é um exemplo da inovação do município. O primeiro encontro é marcado para cerca de 20 dias após o processo ser protocolado pelo proprietário. Fábio Patto Kanegae, diretor administrativo da New Agro Comércio e Representações obteve em agosto a licença para um projeto da empresa. Ele afirma que, além de ajudar no planejamento, o procedimento traz segurança e evita problemas com fiscalização: "Todas as confrontações, limites e formas legais do projeto são tratados na audiência e você sai sabendo de fato o que pode fazer na propriedade", afirma. "Da entrada à liberação não deu 60 dias. Antes, quando era em Belém, chegava a levar mais de um ano", conta. Nos próximos meses, o Programa Municípios Verdes se prepara para expandir a atuação, com foco sobretudo nos municípios menos povoados ou com dificuldades orçamentárias. O programa aprovou junto ao Fundo Amazônia do BNDES um projeto no valor de R$ 82,4 milhões para realizar e entregar ações direto ao produtor sem onerar o município. Da primeira parcela já na conta do programa, R$ 10 milhões serão licitados para a realização do CAR. O projeto prevê a criação de 11 bases locais para atender de três a quatro municípios cada. "O Pará é grande e pretendemos ter essa capilaridade por meio de consultorias", explica Justiniano Netto.(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/09/2014)

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Propostas no MT focam as operações do agronegócio

No começo de setembro, o Mato Grosso figurou com destaque nas notícias sobre estatísticas ambientais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e não foi por um bom motivo. Entre agosto de 2...(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/09/2014)


No começo de setembro, o Mato Grosso figurou com destaque nas notícias sobre estatísticas ambientais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e não foi por um bom motivo. Entre agosto de 2012 e julho de 2013, em relação ao ano imediatamente anterior, o Estado apresentou aumento de 50,1% na área desmatada, ocupando o segundo lugar entre os Estados da Amazônia Legal, com 1.139 km2 atingidos. Para atacar problemas ambientais como este e, ao mesmo tempo, explorar os potenciais econômicos locais, os candidatos que lideram as pesquisas eleitorais para o governo estadual defendem propostas que vão da revisão da legislação à criação de novas políticas de estímulo à produção sustentável. Para Pedro Taques, do PDT, é imprescindível sistematizar, revisar e simplificar a legislação ambiental estadual com objetivo de torná-la mais eficaz. "No nosso Estado, a aplicação da política ambiental é baseada em instrumentos de comando e controle, apoia-se em ações repressivas. Ao mesmo tempo, as políticas setoriais - como as de recursos hídricos, resíduos sólidos e mudanças climáticas - ainda carecem de regulamentação", argumenta. Para ele, o Estado tem hoje ações dispersas dos setores público e privado, que devem ser conduzidas por uma gestão "mais eficiente e transparente." Lúdio Cabral, do PT, considera fundamental revisar e implementar o Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE). "É o principal instrumento de gestão do território mato-grossense, pois define as diretrizes do uso sustentável dos recursos naturais", afirma. Ele diz também que pretende criar um programa de estímulo ao desenvolvimento da agroecologia e da produção orgânica de alimentos, como recurso para geração de empregos e fonte de renda para as comunidades. Com uma economia predominantemente voltada para a agropecuária - que detém cerca de 30% de seu Produto Interno Bruto (PIB), de R$ 71,8 bilhões em 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, o Mato Grosso é o terceiro maior Estado do país em território, possuindo três grande biomas - Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal-, além de três grandes bacias hidrográficas. É o principal produtor de soja e o maior criador de gado do Brasil, combinação que muitos especialistas consideram fatal para as florestas. Conforme estudo divulgado recentemente pela organização Forest Trends, a derrubada ilegal de florestas entre os anos de 2000 e 2012 no Brasil ocorreu para dar lugar à pecuária e à soja. Em seu programa, Lúdio Cabral propõe fortalecer o Plano de Prevenção e Combate a Desmatamento e Queimadas de Mato Grosso (PPCDQMT), criar e implementar Unidades de Conservação; implementar uma política de manejo e uso sustentável da cadeia de produtos florestais e criar o Fórum Estadual de Áreas Protegidas, entre outras ações. No programa de Taques, o caminho é a promoção de políticas integradas, a elaboração e execução de projetos eficientes na gestão de diversas áreas setoriais, como as de conservação da biodiversidade, gestão de recursos hídricos e resíduos sólidos, estruturação da política de redução de emissões e de mudanças climáticas, redução dos índices de desmatamento e de focos de calor. Estratégica para a economia local e do país, a agropecuária precisa ser estimulada a avançar em direção ao desenvolvimento sustentável, na visão dos dois candidatos, que também concordam com a necessidade de explorar novas atividades que agreguem valor à agropecuária, e com o incentivo à diversificação econômica. Para tornar viável o crescimento, Taques diz que o licenciamento ambiental deve ser descentralizado e é preciso promover a regularização fundiária dos imóveis rurais. Segundo Cabral, há 52 grupos sociais, comunidades ou movimentos já mapeados no Estado, além de 47 etnias indígenas, por isso é importante investir em obras de saneamento ambiental para todos os municípios. Os candidatos também destacam a agricultura familiar para a melhoria social e o desenvolvimento sustentável.(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/09/2014)

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Pela primeira vez, candidatos à Presidência procuram agronegócio

O setor de agronegócio vive momentos de indefinições e em busca de definições. O lado bom deste momento é que, pela primeira vez em um ano de eleições, os principais candidatos à Presidência da Repúbl...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/09/2014)


O setor de agronegócio vive momentos de indefinições e em busca de definições. O lado bom deste momento é que, pela primeira vez em um ano de eleições, os principais candidatos à Presidência da República procuraram as entidades de classe em busca de um programa de governo. A avaliação é do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. "Antes, procurávamos os candidatos para sugerir pontos a serem incorporados no programa de governo e não éramos ouvidos." Essa mudança de comportamento dos candidatos, diz, ocorre devido à mídia, que fez a sociedade entender a importância do agronegócio. Esta transferiu essa necessidade para a classe política. O setor estará bem representado no próximo governo, segundo o ex-ministro. Na previsão de Rodrigues, a reeleição de Dilma levará a senadora Kátia Abreu para o posto de ministro da Agricultura. Um governo da Marina da Silva terá Marcos Jank, enquanto o Aécio Neves prometeu um ministro forte e proveniente da classe rural. O ex-ministro não arriscou um nome no caso da vitória do candidato do PSDB, mas especulações no mercado indicam que João Sampaio, ex-secretário de Agricultura de São Paulo, poderia fazer parte desse eventual governo. Mas nenhum ministro vai resolver os problemas da agropecuária se nada mudar na estrutura do governo. Os instrumentos dos quais o ministro da Agricultura dispõe atualmente não são suficientes para um bom exercício. Quando se trata de portos, de estradas e até de aprovações de novos insumos para o setor, as decisões estão nas mãos de outros ministros. "É preciso que haja uma estratégia de governo e de planejamento conjunto", afirma. Mas, só pelo fato de os candidatos estarem interessados no agronegócio, é provável que haja uma visão proativa. Para mostrar esses momentos de indefinições e necessidade de correções de rumos, o setor se reúne neste sábado (20) em Campinas (SP) para apontar a perda de confiança na estrutura atual e o que tem de ser feito. Rodrigues, presidente do Lide Agronegócios, que promove o evento, diz que é necessário o confronto das visões de interlocutores do governo e do setor acadêmico. O momento é de derretimento dos preços das commodities, mas os custos continuam elevados. Diante desse novo cenário do agronegócio, é urgente uma solução para os principais problemas. Entre eles, Rodrigues inclui logística, que afeta principalmente os produtores das novas fronteiras agrícolas. O setor sofre ainda da ausência de uma política de renda, que incorpore crédito, seguro e preço, bem como de uma política comercial. Quanto a esta última, Rodrigues, que foi ministro no primeiro mandato de Lula (2003-2006) diz que "não há cabimento ficar pendurado no Mercosul e não fazer acordo com União Europeia, China e outras regiões. Não é necessário um abandono do Mercosul, mas um redesenho". Rodrigues destaca ainda a necessidade do desenvolvimento de tecnologias, que são a alavanca da produtividade. A tecnologia tem de ter um peso maior no Estado, mas não deve ficar restrita à Embrapa, mas aos demais órgãos, hoje praticamente sem recursos e desmontados. Um dos grandes problemas no setor é o de governança. Enquanto o mundo todo tem um órgão só decidindo sobre políticas agrícolas, de floresta e pesca, o país divide essas decisões por várias pastas. "É um desperdício de Orçamento e de trombadas de decisões. O ministro da Agricultura deveria ser o gerente de uma estratégia do governo."(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 19/09/2014)

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Exposição internacional de gado nelore reúne criadores em MG

Criadores de várias partes do país participam de mais uma edição da Expoinel, a feira internacional de gado nelore. O evento, que está sendo realizado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, termina no dia ...(Portal G1/SP – 19/08/2014)


Criadores de várias partes do país participam de mais uma edição da Expoinel, a feira internacional de gado nelore. O evento, que está sendo realizado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, termina no dia 28 de setembro. O Parque Fernando Costa, em Uberaba, é elite do rebanho brasileiro de nelore. Na fazenda aonde o veterinário Felipe Andrade, no Triângulo Mineiro, vieram 30 exemplares. “Em feiras em que há muitos animais e fazendeiros de excelência a gente comprova que o nosso serviço está sendo bem feito e a gente tem a chance de mostrar que nossos animais são superiores”, diz. Cerca de mil animais devem passar pela pista de julgamento durante os dez dias de feira. O número recorde de participação tem deixado a competição ainda mais acirrada. “A gente vai perceber durante os julgamentos que a diferença entre os animais é mínima. Então, para tirar o grande campeão dentro de uma feira destas, o jurado tem que se apegar a detalhes”, diz Marcos Petegato, gerente da Associação dos Criadores de Nelore. Os julgamentos começam no final de semana. Os animais serão divididos em campeonatos por idade. Os vencedores de cada categoria disputam o prêmio de grande campeão. Um garrote de mais de 13 meses e mais de 700 quilos é uma das apostas do zootecnista Antônio do Nascimento Júnior. “Desde os oito meses ele vem sendo premiado”, diz.(Portal G1/SP – 19/08/2014)

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Tourada Terra Grande sai a R$ 7.255 no TO

A Fazenda Santa Helena, em Paraíso do Tocantins, no Centro do Estado, foi palco do 15º Leilão Touros Grupo Terra Grande, na tarde de domingo 14 de setembro. O criador André Curado encheu a pista com 1...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


A Fazenda Santa Helena, em Paraíso do Tocantins, no Centro do Estado, foi palco do 15º Leilão Touros Grupo Terra Grande, na tarde de domingo 14 de setembro. O criador André Curado encheu a pista com 187 reprodutores Nelore PO, avaliados pelo programa de melhoramento genético Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. O remate movimentou R$ 1,3 milhão, com preço médio de R$ 7.255. Na cotação do dia, o valor é equivalente a 61,4 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Norte do Tocantins (R$ 118/@). A maior negociação foi fechada com a Fazenda Santa Clara, que desembolsou R$ 39.600 para arrematar 50% da propriedade de Bálsamo TG, reprodutor de 35 meses, filho de 2538 TH da Caracol em vaca Visual da Zeb. Alta oferta - De acordo Banco de Dados da DBO, foi o 12º Leilão de Touros realizado em Tocantins em 2014. Até o momento o foram comercializados 907 reprodutores no Estado por R$ 6,6 milhões, média geral de R$ 7.360 Conduzido por André Curado, o Grupo Terra Grande iniciou suas atividades em 1971 com foco na cria, recria e engorda. Com o passar dos anos, a marca passou a investir na produção de animais melhoradores, como reprodutores e matrizes. Atualmente, o trabalho é realizado em quatro propriedades espalhadas pelo Estado do Tocantins. A condução dos trabalhos foi feita pelo leiloeiro Eduardo Gomes, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal do Boi.(Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Leilão Bonito tem a alta produção do Centro-Oeste

Reforçando a oferta da Zagaia Nelo Cup, em Bonito, no Oeste do Mato Grosso do Sul, os criadores do Centro-Oeste do País, José Pedro Budib, Thiago Moraes Salomão, Ricardo Goulart Filho, Cícero Antônio ...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


Reforçando a oferta da Zagaia Nelo Cup, em Bonito, no Oeste do Mato Grosso do Sul, os criadores do Centro-Oeste do País, José Pedro Budib, Thiago Moraes Salomão, Ricardo Goulart Filho, Cícero Antônio de Souza, Clenon de Barros Loyola e José Irineu Filho promoveram em 12 de setembro, o Leilão Bonito – Nelore Elite 2014, nas dependências do Zagaia Eco Resort. Com foco na venda de fêmeas, passaram pelo martelo 17 animais com a genética trabalhada pelos anfitriões e convidados especiais de todo o País. A receita foi de R$ 656.600, com preço médio geral de R$ 40.406. O faturamento foi alavancado pela comercialização de 16 bezerras, novilhas e vacas por R$ 639.800, média de R$ 41.954. A doadora Jordânia II Pacaembu, levada pela Matpar e Juliano Sanches, foi o animais mais valorizado da noite ao ter 33% de sua propriedade arremata por R$ 32.000 pelo criador Wilson Rodrigues de França. O único macho da oferta saiu por R$ 16.800. A organização do evento foi da Programa Leilões, com trabalhos de Paulo Marcus Brasil e pagamentos fixados em 24 parcelas. A transmissão foi do Canal Rural.(Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Touros do Pará debuta em Castanhal

Em 12 de setembro, a cidade de Castanhal, na região metropolitana de Bélem, PA, foi palco da estreia do Leilão Touros do Pará. O remate fez parte da agenda da 46ª Exposição e Feira Agropecuária do mun...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


Em 12 de setembro, a cidade de Castanhal, na região metropolitana de Bélem, PA, foi palco da estreia do Leilão Touros do Pará. O remate fez parte da agenda da 46ª Exposição e Feira Agropecuária do município (Expofac) e forrou a pista com 28 animais das raças Nelore, Brahman, Guzerá e Girolando, além de 82 cabeças de gado de corte. A fatura foi de R$ 230.650, média geral de R$ 2.077. A receita foi puxada pela venda de oito reprodutores Brahman à média de R$ 4.690, respondendo pela receita de R$ 37.520. O Nelore foi a segunda categoria de maior oferta, com sete touros por R$ 31.780, média de R$ 4.540. Além dos animais com aptidão para produção de carne, as raças leiteiras também tiveram destaque. A média dos seis touros Gir foi de R$ 4.608, perfazendo R$ 27.650, e das cinco fêmeas Girolando foi de R$ 4.060, totalizando R$ 20.300. Os dois machos Guzerá saíram, cada um, por R$ 4.900. O gado de corte movimentou R$ 103.600, com a venda de 83 cabeças à média de R$ 1.248. A organização do evento foi da Plantel Assessoria e Consultoria, com pagamentos fixados em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Expopec 2014 resgata a pecuária no interior de Minas Gerais

Este ano, além dos shows, a apresentação de animais no evento foi também, uma das grandes atrações. Segundo informações da assessoria de imprensa do evento, "motivados por trazer novamente a relevânci...(Portal Noticias da Pecuária/MS – 18/09/2014)


Este ano, além dos shows, a apresentação de animais no evento foi também, uma das grandes atrações. Segundo informações da assessoria de imprensa do evento, "motivados por trazer novamente a relevância da pecuária para a cidade, os organizadores José Renato, Flávio Humberto e Teobaldo Marquez resgataram com competência a tradição que se havia perdido". Clique aqui e veja a Galeria de Fotos! Os organizadores prepararam a exposição de animais Gir Leiteiro, Girolando, Senepol e Nelore. Além dos bovinos, houve também exibição de belos exemplares Quarto de Milha, happy hour, leilões, provas equestres (Team Penning e Três Tambores), exposição de pequenos animais, torneio leiteiro e julgamento de Girolando. Os visitantes conferiram a qualidade dos animais da raça Gir Leiteiro e Girolando, expostos nos pavilhões e, no Leilão Ituiutaba Mais Genética Mais Leite tiveram a oportunidade de adquirir animais certeiros e de alta produção. “Nós nos propusemos a mostrar o potencial que Ituiutaba tem. No leilão de gado, fizemos a recordista de preço. Aqui nós conseguimos colocar cinco recordistas no mesmo palco e nenhuma andou mais de 120 km para estar na exposição”, declara José Renato. A magnitude do evento foi comprovada com a venda de 50% da Helenita Fiv Alegre (Teatro da Silvânia x Patativa Markowicz) bi Recordista Mundial de Produção Girolando 1/4, com média de 70,183 kg e pico de 78,910 kg, por 30 parcelas de R$ 20.000,00, ou seja, a Expopec 2014 presenciou o investimento de R$ 600.000,00 em metade de um único animal. Ela honrou o leilão, mas a grandiosidade do evento deve ser compartilhada com todos os lotes, que saíram com uma média total geral de R$ 34.457,14. O Quarto de Milha também fez as honras da feira. Com a casa cheia no Leilão Ituiutaba União da Raça, os lotes saíram por R$ 841.200,00, com média de R$ 24.034,00. As vendas de coberturas por R$ 132.000,00, totalizando o faturamento de R$ 973.200,00. “No leilão do ano passado, comercializamos a metade do que vendemos neste. O leilão de cavalos superou as expectativas com preços acima da média”, aponta Teobaldo Marquez. A feira rendeu bons negócios, e a sensação relatada pelos organizadores é de meta alcançada, o que os estimula a preparar a Expopec 2015 com entusiasmo ainda maior. Informações Berrante Comunicação.(Portal Noticias da Pecuária/MS – 18/09/2014)

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Faeg discute legislação trabalhista e mercado de boi no interior de Goiás

Com o intuito de alertar os produtores rurais sobre legislação trabalhista e mercado pecuário, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) realizou nesta semana duas edições do programa Camp...(Portal Rural Centro/MS – 19/09/2014)


Com o intuito de alertar os produtores rurais sobre legislação trabalhista e mercado pecuário, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) realizou nesta semana duas edições do programa Campo em Ordem. Desta vez, os municípios participantes foram Mozarlândia e Nova Crixás e os eventos foram realizados nos dias 10 e 11, respectivamente. Para isso, contou com a presença da assessora jurídica da federação, Rosirene Curado; presidente da Comissão de Pecuária de Corte, Maurício Velloso e da assessora técnica da Faeg para a área de pecuária de corte, Christiane Rossi. A principal pauta debatida foi a NR-31, que dispõe sobre Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura. A Faeg vem, desde a publicação da norma, desenvolvendo várias ações de conscientização do produtor rural. Entre as abordagens estão: a forma correta de contratação dos funcionários e de mão de obra terceirizada, as exigências acerca das instalações da propriedade para com o trabalhador, dos equipamentos de proteção individual, dos cursos de capacitação dos funcionários e esclarecimentos sobre o trabalho degradante. Na sequência, Christiane falou sobre o mercado do boi e também sobre o programa Pesebem, da Faeg, que instala balanças em frigoríficos goianos. O intuito é aumentar a relação de confiança entre produtor e frigorífico, por meio de relatório impresso que compara as duas balanças. Em 10 anos de existência, o programa já soma mais de 6 milhões de gados abatidos. Produtor rural da cidade de Itapuranga, Luiz Gonçalves participou do evento em Mozarlândia e afirma que a realização foi de suma importância para a classe. “Dessa forma podemos conhecer não só nossos direitos, mas também nossos deveres. Essa reunião esclarece nossas dúvidas, mostra que estamos um pouco atrasados em nossa legislação e que precisamos adequá-la. É melhor termos consciência do nosso papel antes de termos um problema grave e argumentar que não sabíamos. Esse é o papel da federação e para nós foi excelente! completou.(Portal Rural Centro/MS – 19/09/2014)

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Abates recuam no Estado

No segundo semestre deste ano, em comparação com igual momento do ano passado, recuo no processamento é de 9% O abate de bovinos, em Mato Grosso, recuou 9,2% no segundo trimestre deste ano em comparaç...(Portal Diário de Cuiabá/MT – 19/09/2014)


No segundo semestre deste ano, em comparação com igual momento do ano passado, recuo no processamento é de 9% O abate de bovinos, em Mato Grosso, recuou 9,2% no segundo trimestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre os meses de abril, maio e junho, a indústria frigorífica estadual abateu 1,30 milhão de cabeças contra 1,44 milhão em 2013. A retração foi observada tanto entre machos como em fêmeas. Apesar da retração anual, o Estado, que detém o maior rebanho bovinos do país, segue como o maior processador do país, seguido Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Como aponta a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), todos os três primeiros do ranking nacional apresentaram queda na comparação anual. No país, foram abatidas 8,51 milhões de cabeças de bovinos, 0,2% menor que o registrado no 2º trimestre de 2013 (8,53 milhões de cabeças). A queda ocorrida neste último comparativo, apesar de pequena (-19.862 cabeças), quebra a série de dez aumentos consecutivos nos comparativos anuais dos mesmos trimestres. Os três estados da região Centro-Oeste – que ocupam as três primeiras posições – respondem juntos por 37,5% do abate nacional. No trimestre passado, Mato Grosso abateu 643.884 bois e 437.362 vacas. No mesmo intervalo de 2013, foram 711.345 bois e 515.668 vacas. Conforme analistas, a retração pode ser efeito do mercado, com a alta da arroba e uma maior cautela por parte da indústria. A arroba no mesmo intervalo, por exemplo, passou da casa dos R$ 90 para R$ 117,75. EXPORTAÇÕES – Apesar de uma oferta maior menor no final do primeiro semestre deste ano, no Estado, as exportações de cortes bovinos estão em ascensão, indicando que o ritmo dos abates evoluiu em agosto. Conforme análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as exportações mato-grossenses seguem em ritmo forte. Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), agosto foi o segundo melhor mês do ano, com um aumento de 8,19% no volume embarcado na comparação com julho, e de 6,10% em valor. No entanto, a previsão de que a Rússia, Irã e Egito aumentariam suas compras graças ao fim dos embargos e a liberação de mais frigoríficos aptos a exportar não se confirmou. O que realmente tem alavancado as exportações mato-grossenses é o maior apetite de países que já importam há um bom tempo, como a Venezuela e o complexo China, Hong Kong e Macao, que juntos foram os grandes responsáveis por essa alta no volume total embarcado do Estado. “Portanto, o que se nota é que, apesar de alguns indicadores econômicos (PIB e inflação) não serem tão bons fazendo com que a demanda interna apresente um viés de leve queda, a demanda externa pela carne bovina mato-grossense está se mantendo forte, o que é confirmado pelos dados atuais, fazendo com que essa seja um dos motivos para a sustentação do preço elevado da arroba do boi”. Ainda conforme os analistas do Imea, o cenário vislumbrado para as exportações futuras mato-grossenses é otimista, já que países como a Rússia, Irã e Egito podem melhorar ainda mais este cenário, quando de fato começarem a comprar grandes volumes do Estado, demanda vai impactar no volume de abates. Na segunda semana de setembro, por exemplo, esboça um indicador de que houve reação nos abates: As escalas de abate das indústrias frigoríficas tiveram um leve aumento, fechando semana em média de 6,48 dias.(Portal Diário de Cuiabá/MT – 19/09/2014)

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Valorização da arroba do boi gordo causa disparada no preço do bezerro

A valorização da arroba do boi gordo está interferindo no mercado de bezerro. Os criadores de São Paulo vão buscar os animais cada vez mais longe das propriedades, mas nem assim conseguem escapar da a...(Portal G1/SP – 19/08/2014)


A valorização da arroba do boi gordo está interferindo no mercado de bezerro. Os criadores de São Paulo vão buscar os animais cada vez mais longe das propriedades, mas nem assim conseguem escapar da alta. O pecuarista Sérgio Przepiorka pagou quase R$ 1,1 mil por bezerro. O produtor, que trabalha com engorda de gado em Rancharia, no oeste de São Paulo, diz que nunca viu um preço tão elevado. Essa é a realidade os pecuaristas de todo o estado enfrentam ao fazer a reposição do rebanho. A oferta de produto é pequena e o valor é alto. “Quando você comprar na Bahia, no Tocantins ou no Pará, o pessoal pede um bezerro lá em cima. Você vai pagar frete e imposto. Vai chegar aqui a R$ 1,2 mil. Vamos falar para dar-se por satisfeito porque aqui não tem mesmo”, diz Przepiorka. Com a oferta em baixa, o preço disparou e está batendo recordes históricos. O valor do bezerro nelore de oito a 12 meses registrado pelo Centro de Economia Aplicada da USP (Cepea) no último dia 16 atingiu o maior patamar desde que o centro começou a acompanhar o mercado do boi, em 2000, quando foi registrada a cotação de R$ 1.087,73. A alta na arroba do boi gordo é resultado de um ano com chuvas escassas e pastagens secas, além do aumento nas exportações. Já a alta no preço dos bezerros é consequência do aquecimento do mercado. Para o analista de mercado Junio Ambrosio, outro fator importante é a falta de matrizes. “Há vários anos, como a carne vinha muito barata, a matança de fêmeas foi indiscriminada. Então, hoje está se sentindo o reflexo. Não tem mais bezerro no mercado para repor os bois gordos que estão indo para o frigorífico. Com a volta das chuvas nos meses de outubro e novembro, vai aumentar a procura por esses bezerros e não está tendo no mercado”, diz Ambrosio.(Portal G1/SP – 19/08/2014)

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Gordura em alta: População mais consciente sobre os benefícios da proteína animal

Mídia pode ser uma das justificativas para aumento da demanda. Desmitificação de assuntos que rondam a carne vermelha contribuem para orientar os consumidores Informações recentemente divulgadas indic...(Portal Feed & Food/SP – 18/09/2014)


Mídia pode ser uma das justificativas para aumento da demanda. Desmitificação de assuntos que rondam a carne vermelha contribuem para orientar os consumidores Informações recentemente divulgadas indicando que a gordura dietética pode não ser esse bicho papão nutricional que vêm dizendo que é, há 50 anos parecem estar mudando as economias referentes à demanda de carnes vermelhas, disse o economista pecuário Len Steiner na Conferência de Previsões da Associação Norte-Americana de Carnes. Em uma visão geral das mudanças nas condições econômicas afetando o consumo de carnes e a produção globalmente, o gerente da Steiner Consulting Group explicou o desafio que os preços recordes no mercado, agora para a carne bovina, apresentam para os cálculos de sua equipe. Os preços no mercado foram marcadamente maiores do que seus cálculos indicaram que seriam, mesmo levando em consideração a situação da escassa oferta doméstica. O fator oculto, disse ele, parecia ser um deslocamento da curva da demanda: os consumidores dos Estados Unidos estão demandando sua carne bovina, mesmo com os preços mais altos que normalmente prejudicariam as vendas e o consumo. O que parece estar impulsionando a demanda é a onda de cobertura da mídia, primeiramente, dos resultados de uma meta-análise dos dados de saúde existentes divulgados em março de 2014 que questiona a ligação entre gordura saturada e doença do coração; e segundo, a divulgação em abril do livro, “The Big, Fat Surprise: Why butter, meat and cheese belong in a healthy diet”. “Muito do que foi falado pelos nutricionistas nos últimos 40, 50 anos está simplesmente errado”, disse Steiner. “Temos razão para acreditar que- a mudança na curva da demanda- é uma grande parte do que ocorreu nesse ano. Não poderíamos ter os preços que pagamos hoje pela carne bovina e suína nesse ano com a velha curva de demanda”. A previsão para os preços de proteínas em 2014 e 2015, segundo projeções de Steiner, é de que a carne bovina fresca terminará o ano 32,4% acima dos preços de 2013, com os preços em 2015 aumentando mais 12,5%. Ao mesmo tempo, a carne 50/50 trim, com preços 38,6% maiores em 2014, desacelerará no próximo ano, aumentando somente 5,6%.(Portal Feed & Food/SP – 18/09/2014)

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Tecnologias para a produção de leite chamam atenção de público em RO

As tecnologias voltadas para a produção de leite com qualidade chamaram a atenção dos cerca de 350 produtores, técnicos, empresários e estudantes durante o Dia de Campo de Sistema de Produção de Leite...(Portal Rural Centro/MS – 19/09/2014)


As tecnologias voltadas para a produção de leite com qualidade chamaram a atenção dos cerca de 350 produtores, técnicos, empresários e estudantes durante o Dia de Campo de Sistema de Produção de Leite da Embrapa. O evento aconteceu no dia 3 de setembro em Presidente Médici, Rondônia, e superou as expectativas dos organizadores tanto em número de público e também por conseguir reunir todos os seguimentos envolvidos na cadeia de pecuária de leite da região. “Acredito que este dia de campo conseguiu sensibilizar sobre a importância do uso de tecnologias e práticas simples que podem mudar a realidade da produção de leite do estado”, afirma o médico veterinário da Embrapa Rondônia, Rhuan Lima. O estado de Rondônia é o maior produtor de leite da região Norte e responde sozinho por 43,2% de toda produção regional, ficando em 9º lugar no ranking nacional de estados produtores, com uma produção de 717 milhões litros por ano (IBGE, pesquisa pecuária municipal 2012). As microrregiões de Ji-Paraná e Porto Velho se destacam regionalmente, pois possuem, respectivamente, a primeira e segunda maior produção de litros por dia, são consideradas as demais microrregiões do Norte (IBGE, pesquisa pecuária municipal 2012). Os dados também mostram que houve uma queda considerável na produção de leite em Rondônia quando comparada à produção de 2010, que atingiu o pico de cerca de 803 milhões, de litros (IBGE, pesquisa pecuária municipal 2010). “O crescimento na produção que observamos até o ano de 2010 foi, em grande parte, devido à expansão de áreas de pastagens, bem como o aumento do rebanho bovino. Neste momento precisamos retornar o crescimento da nossa produção leiteira, porém agora com o enfoque em aumento de produtividade”, explica Rhuan Lima. Segundo médico veterinário, o cenário atual da pecuária de leite do estado permite considerável aumento da produção de leite por meio da adoção de tecnologias, levando em consideração o baixo índice de tecnificação das propriedades leiteiras do estado. “Assim, a incorporação de técnicas recomendadas para as condições de Rondônia permitirão o aumento de produção sem a necessidade de abertura de novas áreas e ampliação do rebanho. É isso que queremos levar aos produtores nos dias de campo”, conclui. Para o técnico Fausto Lima Faria de Souza, o monitoramento da mastite e a nutrição do gado foram os temas que mais chamaram sua a atenção. “Eu já conhecia muitos dos assuntos das palestras, mas pude me atualizar sobre outros temas e saí com informações importantes para colocar em prática”, destaca. O técnico e produtor Alexandre Soares, também saiu com informações novas. “Gostei muito e acho importante que tenham mais, as pessoas precisam se conscientizar disso, principalmente da alimentação correta do gado, o controle integrado de carrapatos e o controle de mastite”, enfatiza. O produtor Maxweel Tolentino de Oliveira destacou a importância de terem mais eventos assim no estado. “Os temas foram muito interessantes, é preciso levar isso aos quatro cantos do estado”. Estes e outros participantes puderam conferir durante o dia de campo de leite tecnologias que podem contribuir para o aumento da produção, melhoria da qualidade do leite e redução dos custos de manejo para a pecuária leiteria do estado. Foram apresentadas cinco estações que com temas de grande importância para o setor leiteiro de Rondônia: Alternativas de alimentação no período seco; Adequação ambiental da propriedade leiteira; Qualidade do leite e controle de mastite; Boas práticas de reprodução; e controle integrado de carrapatos e mosca-do-chifre. A estação de Boas Práticas Reprodutivas demonstrou para o produtor a importância do controle reprodutivo do rebanho, com a apresentação de um método simples e prático para o produtor estimar o nível de produtividade e eficiência reprodutiva de sua propriedade. Além disso, a estação mostrou algumas ferramentas que podem ser aplicadas diretamente aos sistemas de produção de leite de Rondônia para aumentar a fertilidade do rebanho. O pesquisador da Embrapa Rondônia, Luiz Pfeifer, conduziu a estação. A pesquisadora Juliana Dias falou sobre tecnologias para obtenção de leite com baixa contagem de bactérias e para o controle da mastite. Ela apresentou a experiência de implantação e avaliação do programa de controle da mastite nos sistemas de produção de búfalos e bovinos leiteiros dos campos experimentais da Embrapa Rondônia, buscando a melhoria da qualidade do leite e a adequação aos limites estabelecidos na legislação. “O dia de campo é uma importante estratégia de transferência de conhecimento e de interação com os elos da cadeia produtiva. Estavam presentes no evento produtores, representantes e técnicos dos laticínios, extensionistas, docentes e estudantes, público que pode ser multiplicador destes conhecimentos”, explica a pesquisadora. Nesta estação também foi apresentada a planilha utilizada nos campos experimentais da Embrapa Rondônia para gerenciamento da sanidade da glândula mamária, que está disponível no portal da Unidade: https://www.embrapa.br/documents/1354309/1529241/Controle+Mensal+Mastite/508fe99c-8ead-4a77-a171-e58b1f7d4d17. O controle integrado de carrapatos e mosca-do-chifre foi outro assunto levado para o dia de campo. O pesquisador da Embrapa Rondônia, Fábio Barbieri, destacou que a realização de tratamentos para o controle do carrapato dos bovinos mostra-se como um importante fator para a seleção de indivíduos resistentes nas populações de mosca-dos-chifres. “Um tratamento parasiticida para o controle de uma das espécies invariavelmente acaba por também determinar o controle da outra, uma vez que os bovinos são os principais hospedeiros tanto da moscas-dos-chifres quanto do carrapato dos bovinos e, ambas as espécies em sua fase parasitária permanecem todo o tempo sobre os animais”, explica Barbieri. Para saber melhor sobre este assunto, a Embrapa Rondônia possui uma publicação disponível em seu portal na internet, que pode ser acessada diretamente pelo link: http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CPAF-RO-2010/14571/1/350-carrapato.pdf. Para saber como realizar a coleta e o envio de carrapatos para o teste de eficácia de carrapaticidas, leia o passo a passo disponibilizado pela Embrapa Rondônia, disponível também em seu portal, em Publicações, ou diretamente neste link: https://www.embrapa.br/rondonia/busca-de-publicacoes/-/publicacao/860117/como-realizar-a-coleta-e-o-envio-de-carrapatos-para-o-teste-de-eficacia-de-carrapaticidas. O evento O Dia de Campo de Sistema de Produção de Leite é uma realização da Embrapa Rondônia, por meio do projeto TecLeite, e conta com o apoio da Emater-RO, da Idaron e do Laticínio Flor de Rondônia.(Portal Rural Centro/MS – 19/09/2014)

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Produção de leite cresce 8,4% no 2º trimestre de 2014, diz IBGE

Sudeste foi responsável por 41,0% da aquisição nacional do produto Segundo a Pesquisa Trimestral do Leite realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quinta-fei...(Portal Feed & Food/SP – 18/09/2014)


Sudeste foi responsável por 41,0% da aquisição nacional do produto Segundo a Pesquisa Trimestral do Leite realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quinta-feira, 18, no 2º trimestre de 2014 foram adquiridos, pelas indústrias processadoras de leite, 5,785 bilhões de litros do produto, indicativo de aumento de 8,4% sobre o 2º trimestre de 2013 e queda de 6,5% sobre o 1º trimestre de 2014. A industrialização, por sua vez, foi de 5,761 bilhões de litros ou o mesmo que 8,2% de aumento sobre o mesmo período de 2013 e queda de 6,6% sobre o volume registrado no 1º trimestre de 2014. No comparativo mensal com o mesmo período de 2013, a aquisição manteve-se relativamente crescente em todos os meses do 2º trimestre de 2014, tendo registrado em maio a maior variação. Em janeiro houve a maior aquisição absoluta de leite do 1º semestre de 2014. Regionalmente verificou-se que o Sudeste foi responsável por 41,0% da aquisição nacional de leite, o Sul por 33,8% e o Centro-Oeste por 14,4% no 2º trimestre de 2014. O Nordeste do País contribuiu com 5,7% da aquisição e o Norte com 5,1%. Tomando por base o 2º trimestre de 2013 observou-se certo ganho relativo de participação das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto que o Sul e o Norte apresentaram redução. No comparativo com o 2º trimestre de 2013, a aquisição de leite feita pelos estabelecimentos investigados pela pesquisa teve aumento relativo no 2º trimestre de 2014: 20,9% no Nordeste; 11,4% no Centro-Oeste; 8,6% no Sudeste e 7,1% no Sul. Apenas a Região Norte registrou queda na captação do produto, o que ocorreu sobretudo em Rondônia (-6,1%). As justificativas estariam nos preços baixos do produto, no início da colheita da safra de café na região de Cacoal o que teria deslocado mão-de-obra da atividade pecuária e na paralisação de estabelecimentos. Quando o comparativo é feito entre o 2º trimestre de 2014 e o trimestre imediatamente anterior observam-se quedas na aquisição de leite em todas as regiões, exceto na Nordeste que teve aumento de 6,0%. Nela somente a Bahia registrou leve queda na aquisição devido a problemas climáticos (falta de chuvas) que acometeram determinadas regiões do estado; à redução no número de fornecedores do produto e ainda a paralisações de estabelecimentos. Minas Gerais e São Paulo alavancaram a queda ocorrida no Sudeste, sendo registrado relatos de queda de produtividade dado à entrada do período de seca (entressafra do leite), o que teria impactado a aquisição regional do produto. No Sul do país as quedas foram maiores no Rio Grande do Sul e no Paraná, onde o frio e as fortes chuvas afetaram as pastagens e a retirada do produto do campo em determinadas áreas. No Centro-Oeste todos os estados apresentaram queda em suas aquisições, sendo mais sensível àquela registrada no Estado de Goiás, justificada pelo período de estiagens na região e que ocasionou a maior concorrência pelo produto. Minas Gerais é o estado que mais adquire leite, cerca de 27,4% do total nacional no 2º trimestre de 2014. Na sequência destacam-se o Rio Grande do Sul com 13,5%, o Paraná com 11,6%, Goiás com 10,9% e São Paulo com 10,2% de participação. Confira o gráfico abaixo. No cenário externo as vendas brasileiras de leite in natura registraram aumento em termos de volume no comparativo com o 2º trimestre de 2013. Quando o comparativo é estabelecido com o trimestre imediatamente anterior houve queda nesta variável. Os principais destinos da produção brasileira de leite in natura foram Bolívia, África do Sul, Siri Lanka e Estados Unidos, pela ordem. No comércio externo de leite em pó houve aumentos no período em análise, comparativamente, tanto ao mesmo período de 2013, quanto com relação ao trimestre imediatamente anterior. Os principais destinos da produção brasileira de leite em pó foram Venezuela, Cuba, Argélia, Egito, Costa do Marfim e Cuba.(Portal Feed & Food/SP – 18/09/2014)

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O leite spot tem que acabar

Todo fim de semana, chova ou faça sol, o médico Marcos Tang, de 47 anos, se afasta de suas funções em dois grandes hospitais de Porto Alegre e sobe a Serra Gaúcha para cobrir a folga do irmão mais nov...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


Todo fim de semana, chova ou faça sol, o médico Marcos Tang, de 47 anos, se afasta de suas funções em dois grandes hospitais de Porto Alegre e sobe a Serra Gaúcha para cobrir a folga do irmão mais novo, Itamar Tang, no sítio leiteiro da família em Farroupilha, a 110 quilômetros da capital. “De sábado de manhã até o entardecer de domingo, eu fico por lá trabalhando”, diz Marcos, que se formou em medicina graças à produção de leite na pequena propriedade familiar. Em apenas 15 hectares, a Granja Tang produz hoje 1.500 litros/dia e há 11 anos participa com sucesso das principais feiras e exposições de gado Holandês no Rio Grande do Sul. No sítio, com apenas um empregado, além de Marcos e Itamar, trabalham os pais, Orlando e Iracema. Além do leite, o lucro vem da venda de matrizes de boa genética. “Se eu tivesse 20 vaquilhonas prenhas, venderia todas agora mesmo por bom preço”, diz Tang, advertindo, porém, que só a genética não garante o sucesso. Segundo ele, o item mais importante na produção é a alimentação. Em segundo lugar, vem o manejo, que não dispensa a presença do dono. Só depois vem a genética, mas nenhum desses três itens fundamentais funciona sem a sanidade dos animais, da ordenha e da logística de abastecimento da indústria de lácteos.(Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Tratamento da mastite começa no laboratório

Estima-se que cerca de 30% dos rebanhos brasileiros apresentem CCS (contagem de células somáticas – que indicam presença de mastite no rebanho) média do tanque acima de 600.000 células/mililitro, o qu...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


Estima-se que cerca de 30% dos rebanhos brasileiros apresentem CCS (contagem de células somáticas – que indicam presença de mastite no rebanho) média do tanque acima de 600.000 células/mililitro, o que significa que em média aproximadamente 40% das vacas em lactação apresentam mastite subclínica. Além disso, em alguns rebanhos a incidência média de mastite clínica por mês é maior do que 5% das vacas em lactação. Tal situação resulta em redução do preço do leite e em aumentos dos custos de produção, uma vez que vacas com alta CCS têm menor produção, maior risco de descarte da vaca, redução do desempenho reprodutivo, custos de medicamentos e descarte do leite com resíduos dos antibióticos utilizados no tratamento das vacas doentes. Sendo assim, é cada vez mais comum que os produtores e veterinários responsáveis pela saúde do úbere busquem soluções para reduzir a ocorrência da mastite nos rebanhos. Contudo, para reduzir a CCS de um rebanho, um dos primeiros passos é responder à seguinte questão: quais são as vacas doentes e quais as causas da mastite? Assim, será possível escolher medidas mais específicas para o rebanho, visando ao controle e à prevenção. Dentre as medidas mais importantes, destacam-se o tratamento durante a lactação, o tratamento na secagem, a segregação de vacas com mastite crônica (contagiosa) e o descarte de vacas com mastite crônica. De forma simplificada, para identificar as causas da mastite é essencial ter duas informações principais: a CCS individual das vacas durante pelo menos dois meses consecutivos e a cultura microbiológica das vacas com mastite subclínica (com CCS acima de 200.000 células/mililitro) e das vacas com mastite clínica. Os resultados de cultura microbiológica são informações fundamentais para a identificação dos principais agentes causadores de mastite do rebanho e para monitoramento do aparecimento de novos agentes. Além disso, a informação sobre as causas da mastite pode ser usada para a definição de protocolos e avaliação do sucesso de tratamentos da mastite.(Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Verminose cede com controle estratégico

Quando decidiu se dedicar exclusivamente à atividade leiteira, em 2001, o pecuarista Nelson Luiz Olbermann, de São Valério do Sul, noroeste do Rio Grande do Sul, apostou em medidas para profissionaliz...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


Quando decidiu se dedicar exclusivamente à atividade leiteira, em 2001, o pecuarista Nelson Luiz Olbermann, de São Valério do Sul, noroeste do Rio Grande do Sul, apostou em medidas para profissionalizar a produção e deixar para trás problemas como verminoses e carrapatos. Os animais, que eram alimentados com capim cortado no cocho e ficavam concentrados em sistema de pastejo contínuo, passaram a ser alimentados em sistema de pastejo rotacionado e a vermifugação deixou de ser feita só quando os animais estavam doentes. O resultado dessas mudanças pode ser visto na produção. Antes, os prejuízos causados por carrapato e verminose eram frequentes e a média de produção por vaca era de 14 a 15 litros/dia, com total de 120 litros/dia. “As vacas retornavam para uma nova inseminação, atrasavam o começo da lactação e produziam menos leite”, conta Olbermann. Hoje, a produção é de 320 litros/dia, média diária de 20 a 25 litros por animal. “Um mês de leite é igual a 2 hectares de soja, mesmo quando a produção é pequena”, compara o produtor. Na propriedade de 7 hectares, ele mantém 37 animais, sendo 15 vacas (13 em lactação), 4 machos e 18 novilhas. A área de pasto é de 3,5 hectares, que foram divididos em 34 piquetes com tifton no verão e azevém e aveia no inverno. No primeiro dia do ciclo, as vacas em lactação são colocadas no piquete com pasto novo. No segundo dia, esse mesmo piquete recebe as novilhas acima de 8 meses e vacas secas, e as vacas em lactação avançam para o piquete seguinte. As bezerras ficam nos bezerreiros ou terneireiras, como são chamadas no Sul do País. De maio a setembro os animais recebem complemento com silagem no cocho e sal mineral. A propriedade também passou a ter um controle mais rigoroso da vermifugação dos animais. “Antes a ação era curativa. Quando notávamos que o animal parava de se alimentar chamávamos um veterinário ou medicávamos por conta própria”, lembra o produtor. No novo modelo, com foco na prevenção, as novilhas recebem doses de ivermectina a 1% a cada três meses a partir da desmama até entrarem em produção, o que acontece em média aos 14 meses para as vacas Holandesas e aos 12 meses para as da raça Jersey. As vacas também recebem ivermectina 1% no período seco e não são medicadas durante a lactação, para evitar resíduos do antiparasitário no leite. Saiba mais , leia a edição impressa de Mundo do Leite nº 68.(Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Pasto a longo prazo

É no inverno que o "bicho pega" em relação à falta de pasto para garantir a produtividade média do rebanho leiteiro. Quem não providenciou comida no verão ou na safrinha muitas vezes tem de recorrer à...(Portal DBO/SP – 18/09/2014)


É no inverno que o "bicho pega" em relação à falta de pasto para garantir a produtividade média do rebanho leiteiro. Quem não providenciou comida no verão ou na safrinha muitas vezes tem de recorrer à compora de volumoso deterceiros, além do concentrado , o que encarece a produção. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), de Piracicaba, SP, os concentrados já representam 42% do “custo operacional efetivo” da atividade leiteira. Se, além desta despesa significativa, o produtor ainda tiver de arcar com a compra de volumoso de terceiros, o negócio resvala na inviabilidade financeira. Daí a importância do manejo racional de pastagens, que faz com que o pecuarista garanta uma boa alimentação do rebanho na maior parte do ano. Para a estação atual, o inverno, por exemplo, há opções de gramíneas adaptadas às baixas temperaturas e ricas em nutrientes, além da já conhecida silagem, feita de milho, cana-de-açúcar ou, no caso da Região Nordeste, a palma forrageira. Já em criatórios confinados, a nutrição de vacas depende basicamente da capacidade de produção de alimentos conservados, principalmente das silagens. Em sistemas exclusivamente a pasto, o desempenho animal depende de um número muito maior de fatores, como a espécie forrageira, o manejo correto da planta, as condições climáticas e de conforto (locais de sombreamento, distância de bebedouros e sala de ordenha). “Na criação a pasto há, efetivamente, um número maior de fatores que precisam ser controlados pelo produtor”, confirma o engenheiro agrônomo Marcelo de Rezende, da Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira (Cooperideal), de Londrina (PR). Assim, o planejamento da pastagem é a base de tudo e algo que deve ser pensado a longo prazo pelo produtor de leite, segundo o engenheiro agrônomo André Luiz Monteiro Novo, pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). O pesquisador explica que o pecuarista deve “pensar” o pasto já projetando a disponibilidade do volumoso nos próximos dois ou três anos. “Este planejamento deve incluir, ainda, um suporte adequado ao crescimento do rebanho.” Ou seja, também não adianta elevar muito a produtividade do pasto se não há animais suficientes para consumi-lo. Isso também é sinônimo de prejuízo. A reportagem completa está na edição 68 de Mundo do Leite, confira. (Portal DBO/SP – 18/09/2014)

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Surto de protozoário atinge rebanho bovino em Uberaba 19/09/2014

O médico veterinário do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba (SRU), Domingos Sávio Guerra Pedroso, alerta para um surto de Trypanosoma vivax em bovinos, caprinos, equinos e ovinos no município, ...(Jornal de Uberaba Online/MG – 19/09/2014)


O médico veterinário do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba (SRU), Domingos Sávio Guerra Pedroso, alerta para um surto de Trypanosoma vivax em bovinos, caprinos, equinos e ovinos no município, que está vitimando rebanho leiteiro. Segundo o médico veterinário, o protozoário é considerado uma das 10 principais zoonoses (doenças que é transmitida ao homem), junto com a brucelose, tuberculose bovina, cisticercose (canjiquinha), leptospirose (doença da urina do rato), entre outras. Em 2013, vários rebanhos leiteiros de propriedades nas cidades de Uberaba, Campo Florido e Veríssimo foram vitimados pelo protozoário Tripossoma Vivax. Localização e contaminação Pedroso explica que, no Brasil, a doença foi observada inicialmente na região norte do país e, há alguns anos, no Centro-Oeste, nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, causando muitas mortes de animais e prejuízos para os produtores. “Em Uberaba, foi detectado numa propriedade onde já ocorreram 15 mortes de animais e há outros em tratamento sintomático que podem ir a óbito. Na cidade do Prata, foram mais de 450 mortes de vacas leiteiras”, advertiu. Domingos relata que o Tripanossoma vivax é uma doença de difícil diagnóstico e, com uma parceria do SRU com o Hospital Veterinário de Uberaba, o diagnóstico está sendo realizado pelo exame de esfregaço de sangue com pesquisa no hemoparasita (método Buffy Coat) e sorologia para tripanossomia. “O protozoário ataca as células hemáticas do animal, causa anemia, debilidade e fraqueza, vindo outras doenças oportunistas, ocasionando o óbito. Nem sempre a causa da morte é o protozoário. É um protozoário específico para o gado. Acredita-se que a transmissão ocorra mecanicamente através da tabanídeos (mosca mutuca), que pica o animal contaminado, ou com agulhas contaminadas (quando o produtor usa ocitocina, hormônio que ajuda a liberação do leite)”, esclareceu.(Jornal de Uberaba Online/MG – 19/09/2014)

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