Notícias do Agronegócio - boletim Nº 237 - 22/09/2014
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A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e a coordenação regional da coligação “Minas pra Você/Com a Força do Povo” se manifestaram ontem, por meio de nota conjunta, para posicionar que o ...(Portal JM Online/MG – 20/09/2014)
A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e a coordenação regional da coligação “Minas pra Você/Com a Força do Povo” se manifestaram ontem, por meio de nota conjunta, para posicionar que o encontro com lideranças rurais não estava previsto na agenda do vice-presidente Michel Temer (PMDB) em Uberaba esta semana. A nota justifica que a ABCZ apenas cedeu a sede à coordenação da campanha de Temer para uma reunião com prefeitos, candidatos, militantes e lideranças regionais. Conforme o texto, o evento não estava relacionado à associação e também não havia sido programado encontro com a diretoria da entidade. No entanto, a ABCZ havia posicionado anteriormente à reportagem do Jornal da Manhã que a ausência dos dirigentes na reunião ocorreu por incompatibilidade de agenda. Segundo informações repassadas pela assessoria de imprensa da entidade, o presidente e os diretores da ABCZ já tinham agendas prévias confirmadas e os compromissos não poderiam ser desmarcados para a participação no evento. Coordenador regional da campanha da aliança PT/PMDB, o prefeito Paulo Piau afirma que houve um desencontro de informações. Segundo ele, a sede da ABCZ foi escolhida como local da reunião devido à proximidade do aeroporto de Uberaba. “Não houve por parte da entidade ou da coordenação da campanha qualquer intenção de se evitar o debate, tão salutar em tempos eleitorais”, continua a nota. Piau também reagiu quanto a ter se mantido neutro nas eleições estaduais até agora. Em nota, o peemedebista afirmou estar ativo no processo eleitoral desde o primeiro dia de campanha, inclusive encabeçando a coordenação regional dos candidatos do PT e PMDB.(Portal JM Online/MG – 20/09/2014)
topoGrife de Élson Castilho despeja no mercado 140 animais com avaliação do PMGZ e Nelore Qualitas Completando 15 anos de pecuária Élson Catilho levou a sua produção de machos e fêmeas à pista de Goiânia,...(Portal DBO/SP – 19/09/2014)
Grife de Élson Castilho despeja no mercado 140 animais com avaliação do PMGZ e Nelore Qualitas Completando 15 anos de pecuária Élson Catilho levou a sua produção de machos e fêmeas à pista de Goiânia, GO, em 17 de setembro, para o 1º Leilão Reprodutores BSB Agropecuária, como parte da agenda da 7ª Goiás Genética. Passaram pelo recinto 140 lotes avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos, da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), e Nelore Qualitas, retirados de Jussara, à 50km da capital do Estado. A fatura foi de R$ 782.600, com média geral de R$ 5.590. O principal foco foi a venda de touros, com 102 animais comercializados à média de R$ 6.818. Na cotação do dia, os animais saíram por 56,3 arrobas de boi gordo para pagamento à vista em Goiânia (121/@). O total movimentado pelos machos foi de R$ 695.480. Também foram à venda 38 bezerras, fruto de um trabalho voltado à precocidade, onde as fêmeas são desafiadas a emprenhar aos 14 e 24 meses. A média categoria foi de R$ 2.292, respondendo pela movimentação de R$ 87.120. A organização foi da Estância Bahia, com captação de lances coordenada por Adriano Barbosa, pagamentos fixados em 24 parcelas e transmissão do Canal do Boi.(Portal DBO/SP – 19/09/2014)
topoO vice-presidente da República Michel Temer, que busca a reeleição juntamente com a presidente Dilma Rousseff, foi recebido, na manhã de ontem (18), pelo prefeito Paulo Piau, o deputado estadual Tony ...(Portal Jornal de Uberaba/MG – 19/09/2014)
O vice-presidente da República Michel Temer, que busca a reeleição juntamente com a presidente Dilma Rousseff, foi recebido, na manhã de ontem (18), pelo prefeito Paulo Piau, o deputado estadual Tony Carlos (PMDB) e os candidatos ao Senado, Josué da Silva, e ao vice-governo de Minas, Antônio Andrade, no Aeroporto Mário Franco. Em seguida, ele seguiu para uma reunião com os produtores rurais na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Ao ser questionado sobre quais seriam as propostas apresentadas aos ruralistas, Temer disse que o agronegócio é um dos fundamentos do país, porque é um suporte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Nós daremos muito atenção a toda a produção rural no Brasil. O governo já investiu bilhões em matéria de agronegócio. Primeiramente, vou ouvi-los para saber quais são as reivindicações e, depois, vamos acolhê-las, conforme estamos fazendo em vários Estados brasileiros. Sei que, em Uberaba, Toninho Andrade e Josué também têm se pautado assim”, afirmou. Lembrando que a presidente Dilma Rousseff foi vaiada na abertura da ABCZ, em maio deste ano, Temer foi indagado se estava tentando fazer esse contato para “aparar as arestas” e respondeu que isso é passado. “O que acontece é que temos eleição pela frente e o pessoal do agronegócio sabe o que tem sido feito por eles ao longo dos anos. Por isso, temos a plena convicção de que, se não tivermos apoio total, será quase total, principalmente em Minas Gerais”, disse Temer, agradecendo o apoio recebido em Uberaba, tendo em vista que as principais lideranças peemedebistas estavam prestigiando a sua vinda. “Piau, quando estava na Câmara Federal, foi um grande líder e, hoje, quando nos convidou, não tive dúvida de que viria ao município para ser aplaudido”, ressaltou. Candidatura própria - Como o PMDB diz que vai lançar candidatura própria em 2018, o candidato foi questionado se julgava-se apto para disputar o pleito e respondeu que estava apto para lançar um candidato. A respeito do crescimento de Marina Silva, ele analisou que a presidente Dilma Rousseff não vem perdendo espaço, tanto é que sempre está em primeiro lugar nas pesquisas . No primeiro momento, Marina cresceu devido à comoção geral com a morte do candidato Eduardo Campos. Mas, depois, as coisas foram minimizadas e voltaram ao normal. Sobre o comentário feito por José Sarney, de que a candidata Marina tinha cara de santinha e cara de ódio, Temer analisou que não faz comentário sobre candidatos, e, sim, sobre ideias. “Tenho preocupação com uma afirmação de que ela governará com pessoas, e com os melhores. Portanto, os melhores são frutos da sua subjetividade, enquanto que um sistema democrático tem que governar com os partidos”, explicou. Melhor divisão - Sobre o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ele disse que é algo que está permanentemente sendo desonerada. “Compreendo que os municípios perderam muito devido às desonerações que se deram para incentivar a produção no país. Quero registrar que a Dilma já vem dizendo, inclusive no horário político, que será feita uma revisão do pacto federativo, o que significa que vamos privilegiar os municípios”, afirmou Temer. Ao ser indagado sobre informações de que o PMDB estava irritado com o PT, pois estava sendo deixado de lado na articulação da campanha, ele respondeu que faz, sim, esse trabalho, mas do lado do seu partido. “Nós, do PMDB, estamos comandando uma parte da campanha e com muito sucesso. Segunda-feira, estive em dois eventos em Campinas; depois, fui ao Maranhão; ontem [anteontem], estava no Rio de Janeiro e hoje [ontem] estou aqui em Uberaba. Do lado do PMDB, junto com os companheiros, nós fazemos a campanha da presidente”, concluiu.(Portal Jornal de Uberaba/MG – 19/09/2014)
topoA Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realizou ontem, 19 de setembro, durante a 43ª Expoinel - exposição que acontece até dia 28 de setembro no Parque Fernando Costa em Uberaba (MG) - ...(Portal Jornal Dia a Dia/MG – 20/09/2014)
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realizou ontem, 19 de setembro, durante a 43ª Expoinel - exposição que acontece até dia 28 de setembro no Parque Fernando Costa em Uberaba (MG) - a preparação dos animais para a pista de julgamento. Durante todo o dia a equipe realizou a pesagem e controle dos animais, além do diagnóstico de gestação das fêmeas Nelore e Nelore Mocho. No total foram 942 animais avaliados e inscritos para participar da 43ª Expoinel, sendo que 851 são Nelore Padrão e 91 animais são Nelore Mocho. O procedimento é uma das medidas que antecedem os julgamentos, que começam no próximo domingo, dia 21 de setembro com término previsto para o dia 28 de setembro para Nelore, e para Nelore Mocho os julgamentos começam dia 26 com término previsto pata o dia 28 de setembro. A ACNB, em conjunto com a ABCZ e CJRZ, definiu os nomes dos jurados que atuarão na 43ª Expoinel, são eles: Lourenço de Almeida Botelho, José Ferreira Pankowskin e Lucyana Malossi Queiroz para o Nelore Padrão e Luís Renato Tiveron para o Nelore Mocho. Os animais da raça Nelore inscritos passarão por criteriosa avaliação, e os jurados deverão seguir com rigor as regras de julgamento, na busca de um animal equilibrado produtor de carne. Em conjunto com a 43ª Expoinel, assim como no ano passado, será realizada a 10ª Expobrahman. Para mais informações sobre entre em contato com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) no telefone (11) 3293-8900.(Portal Jornal Dia a Dia/MG – 20/09/2014)
topoO vice-presidente Michel Temer (PMDB), candidato à reeleição na chapa de Dilma Rousseff (PT), afirmou ontem que o aumento da desigualdade não reflete no cotidiano do brasileiro. Ele justificou a decla...(Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 19/09/2014)
O vice-presidente Michel Temer (PMDB), candidato à reeleição na chapa de Dilma Rousseff (PT), afirmou ontem que o aumento da desigualdade não reflete no cotidiano do brasileiro. Ele justificou a declaração, dada em Uberaba (MG), citando que os trabalhadores do país vivem a situação de "pleno emprego", enquanto que países da União Europeia enfrentam o desemprego. De acordo com dados do IBGE divulgados ontem, no penúltimo ano do governo Dilma, o processo contínuo de melhora da distribuição de renda se estancou e já sinaliza um retrocesso nessa tendência, vivida pelo país desde o Plano Real. O índice de Gini, medida de desigualdade, passou de 0,496, em 2012, para 0,498, em 2013, no indicador que mensura exclusivamente a distribuição dos rendimentos do trabalho. Quanto mais próximo de zero, melhor a situação. O vice-presidente esteve na cidade do Triângulo Mineiro para um encontro com lideranças peemedebistas e de partidos aliados ao governo federal. Depois de Uberaba, Temer seguiria para Uberlândia, também na região. "Aqui [Brasil] não há reflexos disso. No cotidiano, no dia a dia, não há reflexos desse índice", disse Temer. Mesmo assim, o vice-presidente destacou que ainda será feita uma análise aprofundada sobre os índices para compreender que fatores foram considerados no resultado. O encontro foi realizado na sede da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), no parque Fernando Costa, onde a presidente Dilma Rousseff foi vaiada em maio durante a abertura da Expozebu. O vice-presidente havia adiantado em entrevista que esperava ouvir as reivindicações do setor rural na visita, mas as lideranças do segmento agropecuário não participaram da reunião na sede da entidade. Nem mesmo o presidente da ABCZ, Luiz Carlos Paranhos, estava presente para recepcionar o aliado de Dilma. Com isso, o peemedebista conversou apenas com a militância dos partidos aliados. A assessoria de imprensa da ABCZ informou que os dirigentes da entidade já estavam com compromissos marcados nesta semana e não houve possibilidade de adiar as agendas quando houve a confirmação da vinda do candidato do PMDB. Apesar da incompatibilidade de agendas, o departamento posiciona que a associação se prontificou a receber o vice-presidente cedendo o espaço para a reunião política. No encontro com aliados, o vice-presidente declarou que o país experimentou uma fase de ascensão social generalizada em função das políticas adotadas no atual governo.(Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 19/09/2014)
topoPesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, estimam que o PIB do agronegócio crescerá no máximo 3,8% em 2014. No primeiro semestre, o avanço foi de 1,9%, j...(Portal Rural Centro/MS – 22/09/2014)
Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, estimam que o PIB do agronegócio crescerá no máximo 3,8% em 2014. No primeiro semestre, o avanço foi de 1,9%, justificado pelas perspectivas de aumento da produção agropecuária e maior patamar de preços na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Variações climáticas, no entanto, podem levar a ajustes nas estimativas atuais de produção nacional e mundial. Em 2013, o PIB do agronegócio estimado pelo Cepea, com apoio financeiro a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), cresceu 3,92%, foi da ordem de R$ 1,1 trilhão e representou 22,5% do PIB nacional. O segmento primário da pecuária se destacou nos primeiros seis meses deste ano, acumulando alta de 5,52%; o “dentro da porteira” da agricultura cresceu 2,91%. Por outro lado, a agroindústria agropecuária avançou apenas 0,10%. Entre as 13 indústrias analisadas pelo Cepea, sete fecharam o período em baixa. (Relatório sobre desempenho em junho) A queda da participação da agroindústria no PIB do Agronegócio é uma tendência apontada pelos pesquisadores responsáveis pelo cálculo. Conforme o professor da Esalq/USP Geraldo Barros, coordenador do Cepea, nos últimos 10 anos, o PIB do Agronegócio cresceu à taxa anual de 2,7%, com a agropecuária (“dentro da porteira”) na marca de 3,8% e agroindústria, de 2%. Em 2013, o segmento de insumos representou 12% do PIB Agro, a agropecuária, 29%, a agroindústria, 28% e o segmento de serviços, 31%. Em 1995, explica Barros, a agroindústria representava 35% e a agropecuária, 24%. A perda de participação da agroindústria indica que o agronegócio não tem conseguido avançar nos segmentos de maior valor agregado, em boa parte devido às dificuldades enfrentadas na exportação de produtos manufaturados, comenta. “Nas nossas exportações predominam as matérias-primas e semiprocessados, enquanto os processados e os produtos frescos (frutas, flores, por exemplo) enfrentam barreiras comerciais ou não atendem às exigências de qualidade e sanitárias.” Por sua vez, o aumento relativo do segmento primário, conforme Barros, é explicado pelo crescimento da produtividade no campo, decorrente de avanços tecnológicos. Segundo o coordenador do Cepea, de 1980 a 2000, período em que o preço real dos produtos agropecuários caiu aproximadamente 60%, a produtividade também cresceu perto de 60%. Com esse significativo avanço, em termos médios, a rentabilidade do setor praticamente se manteve, enquanto a produção (volume) aumentou 85%. A elevação da produtividade, por outro lado, também tem sido fundamental para conter o aumento da área explorada e, portanto, o processo de desmatamento. De 2000 a 2010, estudos de Barros mostram que a produtividade da agropecuária cresceu ainda mais, 73% – enquanto que a produtividade do conjunto da economia permaneceu praticamente estável – e a produção agro, 65%. Nesse período, diferentemente do anterior, os preços internacionais disparam devido à forte demanda mundial. O Real, no entanto, se valorizou, limitando o efeito médio no preço ao produtor brasileiro. Com tal desempenho no campo, as exportações também se potencializaram. Conforme levantamentos do Cepea, o volume embarcado de produtos do agronegócio mais que triplicou (aumento de 220%) entre 2000 e junho de 2014. Em termos de receita, especificamente no primeiro semestre de 2014, somaram cerca de U$$ 50 bilhões. Diante de tal cenário, Barros destaca que o grande desafio é manter o ritmo de crescimento da produtividade, ou seja, a competitividade do agronegócio. “A resposta passa pelo desenvolvimento de pesquisas e disponibilização de tais resultados aos produtores, em especial aos pequenos”, pondera. CONTRIBUIÇÕES PARA A SOCIEDADE - O avanço da produtividade e produção no campo beneficiou largamente os consumidores urbanos. Em seus estudos, Barros destaca as contribuições no período de 1995 a 2013, quando o PIB em volume do setor agropecuário (“dentro da porteira”) cresceu 3,6% ao ano em média (contra 2,9% da economia toda), sendo que os preços reais dos alimentos caíram 8% nesses 18 anos, mesmo considerando-se a alta ocorrida a partir de 2008 devido ao boom internacional das commodities. “O agronegócio foi fundamental para a redução da desigualdade de renda e da pobreza. Foi possível promover a elevação em 160% do salário mínimo real, o que foi essencial para limitar a inflação dos preços dos alimentos – não se consideram aqui as altas temporárias por razoes climáticas, por exemplo. Essa elevação do salário, ao lado do Bolsa Família e outros programas, que também foram beneficiados pelo comportamento dos preços dos alimentos, foram importantes para a redução da desigualdade e da pobreza.” Ao mesmo tempo, segundo o professor, o agronegócio acumulou saldo comercial de US$ 730 bilhões, contribuindo significativamente para superação de diversas crises internacionais e favorecendo a confortável reserva de divisas com que o Brasil conta atualmente.(Portal Rural Centro/MS – 22/09/2014)
topoUm grupo de pesquisadores liderado pelo doutor Marcelo Dias Baruffi, coordenador do Laboratório de Glicolmunologia do Departamento de Análise Clínica, Toxicológicas e Bromatológicas da Faculdade de Ci...(Portal Agro Link/RS – 22/09/2014)
Um grupo de pesquisadores liderado pelo doutor Marcelo Dias Baruffi, coordenador do Laboratório de Glicolmunologia do Departamento de Análise Clínica, Toxicológicas e Bromatológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (USP), estuda diferentes categorias de moléculas bioativas há mais de 14 anos. Em 2010, o grupo elaborou um produto para melhorar a fertilidade de fêmeas bovinas, em parceria com a Inprenha Biotecnologia e Desenvolvimento Avançado, empresa do setor produtivo pecuário. O produto batizado como a marca fantasia de Tolerana previne a perda ou a mortalidade de crias e aumenta a taxa de prenhez em bovinos. O mecanismo biológico da ação pró-fertilidade proporcionado pela substância indica que pode estar associado ao aumento da tolerância materno-fetal. Testes de campo iniciados em 2010 e com ciclo experimental quase esgotado, coordenados pela Inprenha, sediada em Jaboticabal, revelaram que a produtividade nos rebanhos aumentou em taxas tidas como impactantes para o setor agropecuário - entre 7% a 16% com o uso da Tolerana, que pode ser aplicada por inseminação artificial ou transferência de embriões. Nos dois mil testes realizados, os bezerros nasceram fortes e saudáveis. As perdas foram mínimas - irrelevantes até. “O produto que nós criamos diminui sensivelmente a perda de crias. Sua utilização aumentou a eficiência de nascimentos de bezerros e, até agora, não tiveram nenhum tipo de má formação ou coisa semelhante. Pelo contrário, mostram-se saudáveis”, explicou o doutor Marcelo. A Tolerana compõe uma tecnologia aplicável à reprodução animal com patente depositada e concedida no Brasil e na África do Sul, o primeiro país estrangeiro a reconhecer a eficácia da substância, quinta-feira passada (11). Além disso, a tecnologia ribeirão-pretana tem sua patente depositada no Japão, Estados Unidos, Rússia, Índia e China. A USP e a Inprenha são co-titulares da patente. O produto que já está em processo de registro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) deverá ser lançado no mercado provavelmente até o próximo ano. A Inprenha foi licenciada pela Universidade São Paulo para produzir e comercializar a Tolerana. “O aumento da prenhez bovina deve produzir um grande impacto no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que possui cerca de 210 milhões de cabeças de gado, um dos maiores produtores de carne e leite do mundo”, arriscou o professor Marcelo Dias Baruffi.(Portal Agro Link/RS – 22/09/2014)
topoO pilar desse novo mercado é o Cadastro Ambiental Rural, mais conhecido pela sigla CAR. Pelo prazo estabelecido, até meados de 2016, ele deve concentrar informações de todas as 5,8 milhões de propried...(Jornal A Gazeta/MT – 22/09/2014)
O pilar desse novo mercado é o Cadastro Ambiental Rural, mais conhecido pela sigla CAR. Pelo prazo estabelecido, até meados de 2016, ele deve concentrar informações de todas as 5,8 milhões de propriedades rurais que cobrem cerca de metade do território nacional. O prazo para o cadastramento começou em maio deste ano e vai até maio do ano que vem, com a possibilidade de um ano de prorrogação. O preenchimento é feito pela internet, mas a informar alguns dados técnicos exige acompanhamento de um especialista em meio ambiente. Os estados já têm o seu CAR. Mas o governo federal está centralizando as informações num cadastro nacional. Segundo Raimundo Deus dará Filho, diretor do Departamento de Gestão Estratégica do Ministério do Meio Ambiente, a “beleza” do CAR é o georreferenciamento. Além de informações básicas, como nome do proprietário e registro do imóvel, é obrigatório postar imagens de satélite da fazenda. “O CAR de fato faz uma fotografia da área rural, garantindo que a propriedade não só existe, como está nas condições e no local informados”, diz Deusdará. O governo já comprou imagens de satélite até 2017 para referendar os dados. O CAR foi desenhado para monitorar e garantir a preservação do meio ambiente. Vai informar o tamanho do passivo ambiental do agronegócio. Hoje estima-se que as fazendas utilizaram irregularmente cerca de 40 milhões de hectares - que precisam ser reflorestados ou compensados com a compra ou o arrendamento de matas, no que o governo batizou de Programa de Regularização Ambiental, o PRA. O CAR foi projetado para ser uma ferramenta minuciosa, capaz de amparar outros serviços. Já se sabe que terá impacto no sistema de crédito. A partir de 2017, quem não estiver no cadastro não terá acesso a financiamentos agrícolas. O CAR não permite a sobreposição de imagens de satélites, assim, pode contribuir para definir as fronteiras e os donos das propriedades. Hoje o produtor não declara o que cultiva, mas se essa pergunta for incluída no questionário, será possível ter um raio X com o que, onde e como se planta no país. “O CAR trará informações tão completas que não será um mero cadastro, mas um robusto instrumento de políticas públicas”, diz Deus dará.(Jornal A Gazeta/MT – 22/09/2014)
topoPropriedades são as primeiras a serem regularizadas dentro das novas regras do Código Florestal. Produtores atendidos passam a ter acesso a financiamentos e programas do governo. O agricultor Geraldo ...(Portal Jornal Dia a Dia/MG – 21/09/2014)
Propriedades são as primeiras a serem regularizadas dentro das novas regras do Código Florestal. Produtores atendidos passam a ter acesso a financiamentos e programas do governo. O agricultor Geraldo Ferreira da Silva, do município de Plácido Castro (AC), teve sua propriedade rural embargada depois que uma queimada atingiu o terreno de 75 hectares durante a seca de 2005. Sem acesso a programas do governo federal ou a financiamento junto a bancos para comprar equipamentos e implementos agrícolas, o agricultor viu a propriedade definhar, ameaçando o sustento da sua família. Geraldo foi o primeiro agricultor a ter sua propriedade regularizada e a receber o Cadastro Ambiental Rural (CAR) dentro do Programa de Regularização Ambiental (PRA), implementado com o a entrada em vigor do novo Código Florestal. O agricultor recebeu o CAR da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que anunciou ontem a regularização ambiental para 7 mil assentamentos do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), em todo o país. De acordo com a nova lei, o produtor que estiver irregular terá agora que aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) e recuperar a área degradada. A partir daí, poderá ter acesso aos recursos do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), terá a possibilidade de recorrer ao crédito nos bancos oficiais e passará a atender aos requisitos ambientais para a regularização fundiária de sua terra. O Incra conta com orçamento de R$7 milhões para promover a regularização de assentamentos em todo o País. Izabella lembrou que no passado, os assentados eram vistos como desmatadores da Amazônia. Os números do desmatamento apontam que, a partir de 2005, houve uma redução de mais de 64% nas taxas de desmatamento nos assentamentos do Incra.(Portal Jornal Dia a Dia/MG – 21/09/2014)
topoDe onde saiu a oferta de Helenita, a recordista de preço comercializada em 50% por R$ 600 mil, saiu, também, bovinos e equinos extraordinários O que antes estava perdido no tempo, neste ano o Brasil p...(Portal do Agronegócio/MG – 22/09/2014)
De onde saiu a oferta de Helenita, a recordista de preço comercializada em 50% por R$ 600 mil, saiu, também, bovinos e equinos extraordinários O que antes estava perdido no tempo, neste ano o Brasil privilegiou-se ao observar a eficiência de Ituiutaba em produzir leite com os melhores animais da raça Girolando. Não bastasse a façanha, os garanhões Quarto de Milha também sobressaíram (e encantaram). A 40ª Exposição Agropecuária de Ituiutaba, a Expopec 2014, aconteceu entre 12 e 16 de setembro, no Parque de Exposições JK. Há algum tempo os habitantes de Ituiutaba presenciavam como atração central da Expopec apenas os shows, uma vez que não havia a exposição de animais durante a feira. Motivados por trazer novamente a relevância da pecuária para a cidade, os organizadores José Renato, Flávio Humberto e Teobaldo Marquez resgataram com competência a tradição que se havia perdido. “Nós vimos na feira muitos parceiros visitando e participando, coisas que há dez anos eu não via aqui na cidade, pois não tinha gado nos pavilhões. Eu fiquei muito feliz em resgatar isso com o pessoal de Ituiutaba. A cidade merece isso e muito mais”, declara Teobaldo Marquez. Atentos à essa questão, os organizadores prepararam a exposição de animais Gir Leiteiro, Girolando, Senepol e Nelore. Além dos bovinos, houve também exibição de belos exemplares Quarto de Milha, happy hour, leilões, provas equestres (Team Penning e Três Tambores), exposição de pequenos animais, torneio leiteiro e julgamento de Girolando. Os visitantes conferiram a qualidade dos animais da raça Gir Leiteiro e Girolando, expostos nos pavilhões e, no Leilão Ituiutaba Mais Genética Mais Leite tiveram a oportunidade de adquirir animais certeiros e de alta produção. “Nós nos propusemos a mostrar o potencial que Ituiutaba tem. No leilão de gado, fizemos a recordista de preço. Aqui nós conseguimos colocar cinco recordistas no mesmo palco e nenhuma andou mais de 120 km para estar na exposição”, declara José Renato. A magnitude do evento foi comprovada com a venda de 50% da Helenita Fiv Alegre (Teatro da Silvânia x Patativa Markowicz) bi Recordista Mundial de Produção Girolando 1/4, com média de 70,183 kg e pico de 78,910 kg, por 30 parcelas de R$ 20.000,00, ou seja, a Expopec 2014 presenciou o investimento de R$ 600.000,00 em metade de um único animal. Ela honrou o leilão, mas a grandiosidade do evento deve ser compartilhada com todos os lotes, que saíram com uma média total geral de R$ 34.457,14. O Quarto de Milha também fez as honras da feira. Com a casa cheia no Leilão Ituiutaba União da Raça, os lotes saíram por R$ 841.200,00, com média de R$ 24.034,00. As vendas de coberturas por R$ 132.000,00, totalizando o faturamento de R$ 973.200,00. “No leilão do ano passado, comercializamos a metade do que vendemos neste. O leilão de cavalos superou as expectativas com preços acima da média”, aponta Teobaldo Marquez. A feira rendeu bons negócios, e a sensação relatada pelos organizadores é de meta alcançada, o que os estimula a preparar a Expopec 2015 com entusiasmo ainda maior. Novas parcerias já se manifestaram para o ano que vem, gerando expectativas para os pecuaristas. “No próximo ano terá o leilão da Mac Senepol e Parceiros, ofertando doadoras na Expopec 2015”, afirma o expositor Marcos Camargo Mota, da Mac Senepol. Um dos organizadores relata, no final do evento, as conclusões observadas na feira. “Para a nossa surpresa, o gado de genética mais alta foi o que vendeu melhor. Assim dá para observar que tem espaço para comercializar animais de alto calibre”, acrescenta Flávio Humberto. Além do leite e dos animais Senepol, já se comentava no encerramento a parceria com criadores de Nelore.(Portal do Agronegócio/MG – 22/09/2014)
topoPara atender a expectativa de aumento da produção nacional de leite em 2014, os criadores de raças leiteiras estão intensificando os investimentos em melhoramento genético. No Nordeste, onde o Índice ...(Portal Rural Centro/MS – 22/09/2014)
Para atender a expectativa de aumento da produção nacional de leite em 2014, os criadores de raças leiteiras estão intensificando os investimentos em melhoramento genético. No Nordeste, onde o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) apontou a maior alta de produção do país (10,07% na Bahia) no período de junho para julho/14, os criadores da raça Girolando estão ganhando reforço na área de assistência técnica para garantir o acesso à genética de ponta. Diretores e técnicos da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando visitaram o Nordeste para lançar mais uma unidade de atendimento na região e para promover uma série de reuniões com pecuaristas nordestinos. O Ceará passa a sediar o quinto Escritório Técnico Avançado (ETA) da Girolando no país. Os produtores cearenses receberão assistência técnica do médico veterinário Cléssio Moreira na área de registro genealógico de animais, de controle leiteiro da produção e de melhoramento genético. A medida visa atender a forte demanda na região pelos serviços da entidade, que é delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para execução do registro genealógico da raça em todo o Brasil. No Ceará está uma das maiores fazendas produtoras de leite do país: a CIALNE (Cia de Alimentos do Nordeste), que pertence ao quadro de associados da Girolando. A diretoria da entidade visitou a fazenda durante a passagem pelo Ceará. A CIALNE produz diariamente mais de 30.000 litros de leite com vacas Girolando. Reuniões com criadores Além do Ceará, a diretoria da Girolando visitou outros Estados com crescente produção leiteira no Nordeste. Na Bahia, foram realizadas reuniões com criadores e a inspeção do Escritório Técnico Regional (ETR) da Girolando em Feira de Santana. No Rio Grande do Norte, ocorreu uma reunião com produtores rurais para apresentar os projetos da entidade para 2014. Em Pernambuco, onde a entidade também tem um ETR na capital Recife, a diretoria reuniu com criadores e inspecionou a unidade. Foi apresentado o técnico Thiago Almeida, que passa a realizar os atendimentos aos pecuaristas dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte. “Será uma nova etapa no Nordeste para a raça, que já é responsável por grande parte da produção local”, destaca o presidente da Girolando Jônadan Ma, que realizou as visitas no Nordeste acompanhado dos diretores Nelson Ariza e Jorge Sampaio e do superintendente técnico Leandro Paiva.(Portal Rural Centro/MS – 22/09/2014)
topoEvento celebra os 76 anos do patriarca da marca, Carlos Cavalheira Peixoto, falecido em 2009 Com mais de 38 anos de seleção em Itarumã, GO, a criadora Márcia Rute Esteves Peixoto promoveu o primeiro l...(Portal DBO/SP – 19/09/2014)
Evento celebra os 76 anos do patriarca da marca, Carlos Cavalheira Peixoto, falecido em 2009 Com mais de 38 anos de seleção em Itarumã, GO, a criadora Márcia Rute Esteves Peixoto promoveu o primeiro leilão virtual da Nelore Jaguará, na noite de 15 de novembro ao vivo pelo Canal Rural. A comercialização de 153 lotes de machos, fêmeas e prenhezes arrecadou R$ 795.360, média geral de R$ 5.198. Os machos lideraram as vendas com 81 reprodutores à média de R$ 5.517, respondendo pela receita de R$ 446.880. O criador Paulo Sexto Mota desembolsou R$ 33.600 para adquirir um lote com seis animais, com idades de 46 a 48 meses, na maior negociação do pregão. O preço médio para as 70 fêmeas foi de R$ 4.429, perfazendo o total de R$ 310.080. As duas prenhezes saíram, cada uma, por R$ 19.200. A Nelore Jaraguá iniciou sua seleção de Nelore em 1976, sob o comando de Carlos Alberto Cavalheira Peixoto e Márcia Rute Esteves Peixoto. A base do plantel foi formada com base na genética Nova Índia , de Nenê Costa. Cavalheiro Peixoto faleceu em 2009 e na data do pregão, 15 de setembro, completaria 76 anos. A organização foi da Programa Leilões, com captação de lances coordenada por Paulo Marcus Brasil, para pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 19/09/2014)
topoInstituto de Zootecnia de Sertãozinho, SP, negocia 110 animais das raças Nelore, Guzerá e Caracu Em 11 de setembro, o Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, no interior de São Paulo, colocou a venda 1...(Portal DBO/SP – 19/09/2014)
Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, SP, negocia 110 animais das raças Nelore, Guzerá e Caracu Em 11 de setembro, o Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, no interior de São Paulo, colocou a venda 110 animais com a linhagem IZ ao vivo pelo Canal do Boi. O Nelore foi a raça mais negociada, com 61 lotes por R$ 304.920. A média dos 42 touros foi de R$ 5.343 e das 19 fêmeas de R$ 4.236. A raça Guzerá movimentou R$ 75.600 com 25 lotes. Os 13 machos atingiram média de R$ 3.669, enquanto as 12 fêmeas foram cotadas a R$ 2.325. O Caracu complementou a oferta, com 24 animais por R$ 113.200. Do grupo saíram 14 reprodutores à média de R$ 5.935 e dez matrizes a R$ 3.010. No fim do evento, a mesa de lances registrou a fatura de R$ 493.720, com média geral de R$ 4.488. A organização foi da Central Leilões, com captação de lances coordenada por Lourenço Miguel Campo para pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 19/09/2014)
topoTrata-se de palestra para os acadêmicos apresentando as vantagens na criação da raça para a produção de leite, padrão racial, além dos trabalhos desenvolvidos para o melhoramento genético do Girolando...(Portal Notícias da Pecuária/MG – 19/09/2014)
Trata-se de palestra para os acadêmicos apresentando as vantagens na criação da raça para a produção de leite, padrão racial, além dos trabalhos desenvolvidos para o melhoramento genético do Girolando. O Superintendente Técnico da Associação Brasileira da Raça Girolando, Drº Leandro Paiva, será o responsável pelas palestras, nas quais serão abordadas os seguintes assuntos: origem, formação e expansão do Girolando. Veja a programação: 25 de Setembro Local: Anhanguera UNIDERP Agrárias (Anfiteatro) Horário: 13 às 17 horas Endereço: Rua Alexandre Herculano, 1.400 - Jardim Veraneio 26 de Setembro Local: UCDB - Universidade Católica Dom Bosco (HOVET) Horário: 07h30 às 11h00 Endereço: Av. Tamandaré, 6.000 - Jardim Seminário. Ao final das palestras, o Núcleo Girolando de Mato Grosso do Sul fará o sorteio de um exemplar do livro “Girolando - Edição Especial”, dos escritores Celso Menezes e Ivan Luiz Ledic. As palestras são gratuitas. Mais informações pelo telefone (67) 3342.9287 ou site www.ncgms.com.br.(Portal Notícias da Pecuária/MG – 19/09/2014)
topoO boi mais disputado hoje do Brasil está pastando a quase 3 mil quilômetros de distância do porto de Santos, a principal porta de saída da carne bovina brasileira para o exterior. Ele fica em Rondônia...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/09/2014)
O boi mais disputado hoje do Brasil está pastando a quase 3 mil quilômetros de distância do porto de Santos, a principal porta de saída da carne bovina brasileira para o exterior. Ele fica em Rondônia, cravado no bioma amazônico, onde a disputa por cada cabeça tornou-se tal que o preço do animal abatido no Estado já é o que mais rápido se aproxima do valor cobrado no mercado-referência de São Paulo. Com condições climáticas favoráveis à criação, terra mais acessível e declarada livre de aftosa com vacinação desde 2003, Rondônia consolidou-se na última década como um novo polo de investimento do setor. Há hoje no Estado 20 estabelecimentos frigoríficos com inspeção federal - grande parte com habilitação para exportação e um rebanho que deverá ultrapassar novamente este ano as 12 milhões de cabeças. Âncora da economia no processo de colonização do Norte, a madeira perdeu espaço para a pecuária em termos de importância para o Estado. Quase 40% do PIB de Rondônia depende da atividade. Com abertura do mercado externo, grandes frigoríficos como JBS, Minerva e Marfrig, entraram no território, em muitos casos comprando unidades locais já existentes. "Rondônia era o pior lugar para vender boi, proporcionalmente", afirma Maurício Palma Nogueira, sócio e coordenador de pecuária da Agroconsult. "Hoje, a densidade de frigoríficos é muito alta". "É certamente o boi mais disputado do país", acrescenta Fernando Sampaio, diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). A pecuária não é uma atividade nova na região. No processo de ocupação da Amazônia, nos anos 70, a floresta era derrubada para incentivar a entrada do boi e, posteriormente, dos grãos - um capítulo da história brasileira norteado pela máxima do governo militar de "integrar para não entregar a Amazônia [aos estrangeiros]". Diferentemente de outros Estados produtores, Rondônia tem alguns atributos que chamaram a atenção da indústria de carne. Um deles é o clima favorável. As pastagens que entrecortam a floresta crescem aos borbotões devido à combinação de um período de chuvas que se estende por até dez meses do ano e ao calor, que apressa a fotossíntese do capim. Outra vantagem é a maior regularização fundiária - algo que o Pará, também grande produtor de bovinos do bioma amazônico, não tem. E isso, claro, aliado ao preço da terra - cinco vezes mais barata que no Sudeste. "Se no Centro-Oeste a média pluviométrica é de 1.800 milímetros de chuva por ano, em Rondônia vai para 2.200, 2.500 milímetros", afirma Leonel Almeida, gerente de Pecuária da Marfrig Global Foods, que em 2006 adquiriu duas plantas no Estado, em Chupinguaia e Rolim de Moura, com abate de 350 mil cabeças por ano. Não é insignificante para a Marfrig, diz o executivo. "Representa 15% do abate total da companhia". Nada disso faria diferença, no entanto, sem a inclusão de Rondônia na zona livre de aftosa com vacinação, em 2003, na esteira do que já vinha ocorrendo em outros Estados brasileiros desde 2000. A abertura para o comércio global foi vital para dar fôlego ao setor. Ao mesmo tempo, acirrou a competição com as demais regiões produtoras ainda não contempladas com a liberação para exportar - caso de algumas áreas do Pará. A guinada da pecuária foi constante e quase homogênea. Mas em alguns municípios já há discrepâncias que saltam aos olhos. Segundo o IBGE, Jaru tem 55 mil habitantes e 436 mil cabeças de boi. Em Chupinguaia, onde a Marfrig está posicionada, a proporção é de 228 mil bois para 9,8 mil pessoas. Toda essa movimentação acabou por estreitar o chamado "diferencial de base" do boi - o preço negociado nas principais praças do país. Segundo a Scot Consultoria, a arroba do boi gordo subiu de R$ 78,04 (valor médio) para R$ 122, 54 em São Paulo entre 2009 e 2014 (janeiro a agosto). No mesmo período, saiu de uma média de R$ 66,48, e para R$ 106,98 no Norte de Mato Grosso, de R$ 69,57 a R$ 110,10 em Paragominas (PA) e de R$ 67,17 a R$ 114,79 em Rondônia. Ou seja: o boi "rondoniense" se valorizou mais que os animais abatidos no restante da Amazônia Legal. "De modo geral, os Estados mais distantes de São Paulo têm encurtado a diferença de preços", diz Hyberville Neto, da Scot. E o que números mostram é que em Rondônia isso tem ocorrido mais rápido. Em 2013, o Estado foi responsável por quase 9% de toda carne bovina exportada pelo Brasil - 70% do que foi abatido ali embarcou para 33 países. O restante abasteceu grandes mercados do Sudeste. Com 12 milhões de cabeças de bois contabilizadas em 2013, Rondônia ainda está bem atrás de Mato Grosso (28 milhões) e Pará (18 milhões de cabeças). Mas especialistas acreditam que há forte potencial de expansão da atividade. O que ambientalistas se questionam (e o setor de carnes tenta se cercar) é se essa expansão se dará de modo sustentável ou se a história econômica da região continuará a ser contada à custa da floresta.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/09/2014)
topoA ocupação da Amazônia está intrinsicamente associada à derrubada da floresta para venda de madeira, que abre espaço para o boi e depois para a soja. Nos últimos anos, diante da pressão da sociedade e...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/09/2014)
A ocupação da Amazônia está intrinsicamente associada à derrubada da floresta para venda de madeira, que abre espaço para o boi e depois para a soja. Nos últimos anos, diante da pressão da sociedade e do Ministério Público, frigoríficos e varejistas acordaram em monitorar a cadeia da carne para assegurar a procedência do boi. Além de tentar estancar o desmate ilegal, a iniciativa visava manter a integridade de áreas indígenas e do trabalhador. Na esteira desse entendimento, a indústria constituiu, em 2009, um Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) para formular ações e critérios para uma nova maneira de se fazer pecuária no país - em contraponto à "velha escola" de gestão agrícola. De lá para cá, foram selecionadas seis regiões que passaram a desenvolver projetos de conscientização e práticas de administração sustentáveis - dois em Mato Grosso, um em Mato Grosso do Sul, um na Bahia e dois no Pará. Agora, essas ações chegam a Rondônia. O foco do GTPS está voltado para Rolim de Moura, município com expressivo rebanho e plantas da JBS, Minerva e Marfrig. Segundo Rodrigo Cascalles, agrônomo da ONG Imaflora (membro do grupo), o momento atual é de identificação de lideranças. Serão elas os "multiplicadores" que farão a sustentabilidade ganhar escala. A chegada ao Estado é vista como crucial pela expansão do rebanho que está por vir. O desmatamento em Rondônia voltou a crescer - foram 932 Km2 no último ano, numa reversão da tendência de queda dos últimos cinco anos. O puxador do desmate tem sido as obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio e a migração populacional provocada por esses empreendimentos. Mas a história da Amazônia mostra que mais gente na floresta significa menos árvores e a chegada do boi. A indústria quer agir antes para não reviver a tormenta do passado.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/09/2014)
topoA indústria frigorífica de Mato Grosso do Sul abateu quase 995 mil bovinos no segundo trimestre de 2014, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com...(Jornal O Estado MS/MS – 22/09/2014)
A indústria frigorífica de Mato Grosso do Sul abateu quase 995 mil bovinos no segundo trimestre de 2014, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o resultado, o setor registra queda de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando 1,016 milhão de cabeças foram abatidas no Estado. Os números agrupam os abates de bois, vacas, novilhos e novilhas. Conforme os dados do IBGE, a queda nos números é ainda mais acentuada quando os dados do 2º trimestre deste ano são comparados com os três primeiros meses do ano. De janeiro a abril foram abatidas pouco mais de 1,041 milhão de cabeças, o que representa redução de 4,4% na atividade da indústria. Na contramão da bovinocultura de corte, os produtores de suínos registraram crescimento de 7,5% no número de animais abatidos, foram 1.931 cabeças a mais que o mesmo período do ano passado, quando os frigoríficos receberam 25.854 suínos de produtores do Estado. O processamento e carne de frango pela indústria cresceu 1,2%, segundo o IBGE. Produção e industrialização de couro e leite tiveram resultados positivos A aquisição de couro (crue curtido) também teve resultado positivo na comparação anual. Entre maio e julho, o setor registrou crescimento de 5,5%. Segundo os dados, 1,113 milhão de unidades de couro cru foram adquiridos pela indústria. Na aquisição de couro curtido, foram quase 1,114 milhão de unidades. Os bovinocultores de leite também tiveram motivos para comemorar. O IBGE aponta que 55.080 mil litros foram industrializados em Mato Grosso do Sul no 2º semestre de 2014, crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 46.588 mil litros de leite foram industrializados no Estado.(Jornal O Estado MS/MS – 22/09/2014)
topoUma das empresas que tem os programas mais tradicionais de melhoramento genético da pecuária brasileira, a Agropecuária Jacarezinho, vai realizar o seu 27º leilão de reprodutores no dia 26 de setembro...(Jornal A Gazeta/MT – 22/09/2014)
Uma das empresas que tem os programas mais tradicionais de melhoramento genético da pecuária brasileira, a Agropecuária Jacarezinho, vai realizar o seu 27º leilão de reprodutores no dia 26 de setembro, a partir das 14 horas. Serão colocados à venda 350 touros Nelore com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP) e 100 novilhas prenhez de Fertilização in vitro (FIV) e 60 novilhas safra 2012 selecionadas para produção de bezerros de qualidade. De acordo com os organizadores, a safra 2012 está forte, com opções de linhagens abertas e animais bem recriados no Oeste da Bahia. Conforme Ian Hill, diretor da Agropecuária Jacarezinho, o leilão será todo planejado para o comprador, com baterias de opções, frete grátis para cargas fechadas e descontos progressivos. Sendo uma ótima oportunidade para aquisição de animais com potencial genético exemplar. As vendas no leilão serão parceladas em 14 vezes (02+02+10) ou em pagamento à vista com 6% de desconto. Dessa forma, o leilão abre a comercialização de touros e novilhas da safra de 2012 da Jacarezinho, reforçando a temporada de oferta de animais de produção a pasto certificados para fornecimento imediato para todo o país. O 27º Leilão da Jacarezinho terá transmissão pelo Canal Terra Viva direto da Granja do Torto, em Brasília (DF) e estará ao cargo da Leiloeira Grupo Estância Bahia. Segundo os organizadores, será uma grande oportunidade para investidores dos pólos pecuários do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste adquirirem nova safra de animais da mais alta qualidade genética e comprovadamente provados. No período da manhã do dia 26 de setembro, a Jacarezinho promoverá mesa redonda entre especialistas e produtores convidados sobre temas como Diferença Esperada na Progênie (DEP) Genômica. Também será discutido o Futuro da Pecuária, com assuntos como: tendências da pecuária até o final do ano, as perspectivas para 2015, os rumos da exportação de carne e o comportamento dos preços. Todos estes temas serão discutidos pelo economista Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro Consultoria, no evento especial que a Agropecuária Jacarezinho promoverá no dia 25 de setembro, a partir das 19:30h, no Restaurante Bier Fass Pontão do Lago Sul, em Brasília (DF). Mais informações podem ser obtidas no site: www.agrojacarezinho.com.br, facebook. com/agropecuaria.jacarezinho ou telefone (77) 3612-3100.(Jornal A Gazeta/MT – 22/09/2014)
topoNa grande extensão rural de Jarinu, no estado de São Paulo, os bairros que sobrevivem da lavoura passam por dias de aflição. A água que abastece plantações e dá de beber ao gado é praticamente contada...(Portal Agro Link/RS – 22/09/2014)
Na grande extensão rural de Jarinu, no estado de São Paulo, os bairros que sobrevivem da lavoura passam por dias de aflição. A água que abastece plantações e dá de beber ao gado é praticamente contada e só ainda é viável pelas alternativas próprias de cada produtor. Agricultores, em sua maioria, bombeiam água de nascentes ou córregos que estão em seus terrenos e outros já preparam reserva ou barragens para conseguir armazenar. A duras penas, poços dão conta da água utilizada para consumo familiar. A preocupação de agricultores se concentra nos bairros Olaria, Chavi, Breu e Pinheirinho, percorridos pelo programa JJ nos Bairros. “Estou gastando uma nota para não deixar morrer de fome e sede as minhas vacas. O capim está seco”, contou Henrique Biasini, 85 anos, que cuida de 20 cabeças de gado em uma propriedade no Olaria. Com alguns ajudantes e rodeado de seus cachorros, ele toca o movimento de um maquinário que retira terra e prepara uma reserva. “Tenho que fazer isso. Neste ano, o canal secou”, lamenta. “Tínhamos uma nascente que abastecia cinco casas. Secou. Agora, só usamos o poço. Estamos sempre economizando para não faltar. O motor puxa água para a plantação”, diz também Adélio Carmo Menino Rosa que, aos 80 anos, ainda toca suas lavouras de repolho, tomate e uva. “Não tendo água para nós muda a vida de todos. Você vai ver quanto custará o quilo do feijão”, frisa Adélio, que já viu em suas terras plantações de diversos tipos de fruta - café, poncã e, agora, uva. “Estão querendo lacrar a bomba da represa. O que tem de valor hoje é o celular, o que fazemos na lavoura não tem valor”, lamenta. A reclamação de Adélio é a mesma de outros colegas da colheita. José Antonio Vieira, que planta morangos, também depende da água bombeada de uma fonte. “Sempre trabalhei aqui. Nasci no sítio. Uso a água com medo que cortem”, diz. Jardim Bonança - No Jardim Bonança, divisa com o Olaria, há água encanada, mas segundo moradores, há falta de abastecimento sem aviso no período da manhã. Segundo a assessoria da Sabesp, houve o rompimento da válvula que bombeia a água para o bairro e não houve tempo suficiente para avisar os moradores. A manutenção do caso isolado foi feita. Segundo a nota, hoje, todas as casas têm água.(Portal Agro Link/RS – 22/09/2014)
topoUberaba registra casos de bovinos infectados pelo parasita Tripanossoma vivax. O fato preocupa produtores por causa do risco de perdas, principalmente porque dezenas de animais já foram contaminados e...(Portal Agro Link/RS – 22/09/2014)
Uberaba registra casos de bovinos infectados pelo parasita Tripanossoma vivax. O fato preocupa produtores por causa do risco de perdas, principalmente porque dezenas de animais já foram contaminados em algumas propriedades. O sinal de alerta foi dado pelo Sindicato Rural para adotar medidas de prevenção da doença tripanossomíase, que, apesar de não ser transmitida ao homem, está preocupando as autoridades, principalmente quanto ao medicamento, que é importado. No Brasil, a doença foi observada inicialmente na região Norte do país e, há alguns anos, no Centro-Oeste, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Em Minas Gerais, inclusive em Uberaba, na última semana, foram diagnosticados surtos em rebanhos principalmente em bacias leiteiras. A doença é transmitida por moscas hematófilas e agulhas contaminadas, quando usado o mesmo material em vários animais durante a injeção de ocitocina, na hora da ordenha, para facilitar a liberação do leite. “Estamos preocupados, pois é uma doença que está se alastrando e pode levar à morte, caso não seja tratada”, explica o médico veterinário do Sindicato Rural, Domingos Sávio Guerra. Ao mesmo tempo, ele tranquiliza a população, afirmando que não há riscos de o homem também contrair a doença ao comer a carne ou beber o leite do animal infectado, ou até mesmo ao ser picado pela mosca. Ele apenas pode ser um hospedeiro intermediário, transmissor do parasita. Segundo Sávio, conforme levantamento divulgado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária, acredita-se que no Triângulo Mineiro em torno de 20% a 30% dos rebanhos estejam contaminados. “Várias entidades estão mobilizadas nesta causa. Em Uberaba, o Hospital Veterinário está nos ajudando no diagnóstico da doença, e a Certrim vai realizar no dia 29 de setembro uma palestra para produtores, explicando sobre a doença. Enfim, a intenção é controlar a situação e evitar perdas para os produtores”, explica. Sávio revela que esta é uma doença tratável e que existe medicamento para isso, mas as doses não são produzidas no Brasil. É possível adquiri-las somente por meio do Ministério da Agricultura. O ideal é ter esse remédio em estoque para que seja utilizado assim que necessário. E para que isso aconteça, as entidades estão se mobilizando para fazer essa reivindicação ao Ministério da Agricultura, de forma a diminuir o prejuízo e a disseminação da doença.(Portal Agro Link/RS – 22/09/2014)
topoCriadores de todo o país se preparam para o início da estação de monta. Negócios estão acelerados em Mato Grosso do Sul. Os criadores de todo o país se preparam para o início da estação de monta. A bu...(Portal G1/SP – 22/09/2014)
Criadores de todo o país se preparam para o início da estação de monta. Negócios estão acelerados em Mato Grosso do Sul. Os criadores de todo o país se preparam para o início da estação de monta. A busca por touros reprodutores causou aumento no preço do animal. Os negócios estão acelerados Em Mato Grosso do Sul. O pecuarista Jerônimo Machado cria touros reprodutores da raça nelore na fazenda Olho Dágua em Terenos, na região central de Mato Grosso do Sul. O trabalho de seleção e avaliação genética é realizado há mais de 15 anos na propriedade. Os animais disponíveis são vendidos em leilões e na fazenda. A comercialização é realizada com criadores de todo o país. "A gente tem desenvolvido essa logística de entregar para um criador seja no Pará, na Bahia ou no Acre. Então, isso tem facilitado muito aumentado nosso leque de clientes. Não ficamos restritos aos criadores do Mato Grosso do Sul”, diz Machado. O período que antecede o início da estação de monta é considerado melhor momento para comercialização de reprodutores. Dos 250 touros disponibilizados na fazenda este ano, 60% já foram vendidos. Com a procura maior, o preço pago por animal subiu. "Esse ano está muito aquecido. Os preços, em geral, tanto de bezerro quanto de boi gordo subiram consideravelmente. Nós estamos com preços em ascensão. A gente sente que a demanda também está mais aquecida. Eu já vendi 60% da safra de touros, o que acontece normalmente acontece só no mês de novembro”, completa Machado. Apesar do aumento no preço, tem criador que não se importa em pagar mais por animais de qualidade. Todos os anos, o pecuarista Antônio Trigo vai a Mato Grosso do Sul para comprar os reprodutores que utiliza na estação de monta. O volume e o preço dos touros comercializados também já aumentaram na empresa de leilões em Campo Grande. “É o melhor momento porque estamos perto da estação de monta. Esse ano nós tivemos um aumento em relação ao ano passado já de 16% na quantidade de touros vendidos e um valor que nós conseguimos a mais, devido a vários fatores como o aumento na arroba, de 23% no aumento touro", avalia Aguiar Pereira, diretor da leiloeira.(Portal G1/SP – 22/09/2014)
topoA aquisição de leite pela indústria brasileira cresceu 8,4% no 2º trimestre de 2014, o que representa o melhor resultado do setor no período. Ao contrário da bovinocultura de corte, que apresentou ret...(Jornal O Estado MS/MS – 22/09/2014)
A aquisição de leite pela indústria brasileira cresceu 8,4% no 2º trimestre de 2014, o que representa o melhor resultado do setor no período. Ao contrário da bovinocultura de corte, que apresentou retração. No mesmo período, a produção de ovos de galinha foi de 694,322 milhões de dúzias, um crescimento de 2%, segundo dados do levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O abate de suínos apresentou aumento de 0,6% em relação ao 2º trimestre de 2013, enquanto o de bovinos e o de frangos apresentou reduções de 0,2% e de 2,7%, respectivamente. Foram abatidas 8,517 milhões de cabeças de bovinos, 9,151 milhões de cabeças de suínos e 1,379 bilhão de cabeças de frangos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. A aquisição de couro inteiro de bovinos foi de 9,125 milhões de unidades, queda de 5,9% em relação ao mesmo trimestre de 2013. Produção e industrialização de leite apresentaram os melhores resultados No 2º trimestre de 2014 foram adquiridos pelas indústrias processadoras de leite 5,785 bilhões de litros do produto, indicativo de aumento de 8,4% sobre o 2º trimestre de 2013 e queda de 6,5% sobre o 1º trimestre de 2014. A industrialização, por sua vez, foi de 5,761 bilhões de litros ou o mesmo que 8,2% de aumento sobre o mesmo período de 2013 e queda de 6,6% sobre o volume registrado no 1º trimestre de 2014. Regionalmente, verificou-se que o Sudeste foi responsável por 41,0% da aquisição nacional de leite, o Sul por 33,8% e o Centro-Oeste por 14,4% no 2º trimestre de 2014. O Nordeste do país contribuiu com 5,7% da aquisição e o Norte com 5,1%. Tomando por base o 2º trimestre de 2013, observou-se certo ganho relativo de participação das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sul e o Norte apresentaram redução. (Jornal O Estado MS/MS – 22/09/2014)
topoA produção leiteira vem crescendo significativamente em Mato Grosso. Crescimento que foi ainda mais incrementada com a implantação do Projeto BaldeCheio, inserido no Programa da Cadeia Produtiva do Le...(Jornal A Gazeta/MT – 22/09/2014)
A produção leiteira vem crescendo significativamente em Mato Grosso. Crescimento que foi ainda mais incrementada com a implantação do Projeto BaldeCheio, inserido no Programa da Cadeia Produtiva do Leite, desenvolvido no Estado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com prefeituras. Conforme Aureliano Pinheiro, gestor do projeto Cadeia Produtiva do Leite, o objetivo é intensificar o uso racional da terra, com vistas a gerar renda para o produtor, cumprindo a lei ambiental e a conservação do meio ambiente. A iniciativa abrange 150 propriedades em 30 municípios mato-grossenses. Em Nossa Senhora do Livramento, por exemplo, 15 pequenos produtores sendo acompanhados desde de junho de 2013, quando o Sebrae esteve no local difundindo a o projeto. O produtor Ronilton Jorge dos Santos e sua esposa Avelina Bonfim da Rocha Santos estavam presentes e deram seus nomes para participar do projeto. Desde então, a propriedade do Ronilton, o Sítio 4 R, localizado no assentamento Capão das Antas, passou a ser assistida pelo técnico José Carlos da Silva, contratado pela prefeitura do município após receber capacitação da metodologia do Balde Cheio, criada pela Embrapa Pecuária Sudeste São Carlos (SP) objetivando levar ferramentas de gestão à cadeia produtiva do leite em todo o país. Para ser inserido no projeto o produtor tem que se adaptar a algumas regras, sendo a principal delas fazer anotações e controle diário da produtividade na propriedade. De acordo com Ronilton, quando ele adquiriu a propriedade não tinha conhecimento de como planejar sua produção. Havia vontade de fazer, mas faltava conhecimento técnico. “Sou eletrotécnico, trabalhei muito tempo na indústria, mas como minha origem é rural sempre quis voltar para o campo e esta terra foi a oportunidade ideal”. Conforme o produtor, quando chegou à propriedade já sabia que sua vocação seria trabalhar na produção de leite, mas não tinha ideia de como transformar isso realidade e lucro. “Depois de participar de uma palestra organizada pelo Sebrae e conhecer o Projeto Balde Cheio, soube que com organização e seguindo a metodologia doprojeto conseguiria trabalhar com a atividade que se identificava mais e que teria os resultados desejados. Isso porque já estavam trabalhando há um tempo e sem nenhum resultado”. Um exemplo, segundo o produtor, era no plantio de capim. Algumas pessoas falavam para ele colocar determinado adubo, que geralmente tinha um valor mais caro e não dava o resultado esperado. Contudo, depois do acompanhamento técnico, de fazer análise de solo e trabalhar com a criação de piquetes, as coisas começaram a dar resultado positivo. De acordo com as anotações de Ronilton, em agosto de 2013, quando entrou no programa, a média mensal de fabricação era de 33 queijos, 10 requeijões, 11 potes de doce e comercialização de 119 litros de leite in natura. Depois de 1 ano de trabalho, em agosto de 2014, fazendo uma comparação, ele vendeu 175 litros de leite in natura, e sua produção foi de 147 queijos, 58 requeijões e 47 potes de doces. Há ano, ele eu tirava leite de 4 vacas e hoje são 5. Já a receita bruta mensal na propriedade em agosto de 2013 foi de R$ 846,50. Já em agosto de 2014 chegou a R$ 2.891. A comercialização dos produtos é realizada em parte na cidade, outra na propriedade, onde os clientes mais fieis já se habituarem em ir buscar, principalmente nos finais de semana. Já na cidade, geralmente eles vão apenas fazer entregas dos produtos vendidos por telefone. Vale ressaltar que Ronilton trabalha na ordenha e manejo dos animais da propriedade e a fabricação dos queijos e doces fica por conta da esposa Avelina. Na avaliação do consultor técnico do Sebrae, Fernando Bueno, não há dúvidas que as mudanças foram muito significativas. Antes ele chegou a pagar aluguel de pasto e ainda comprar cana-de-açúcar para alimentar o gado, hoje sobra área em sua propriedade. Em agosto de 2013, Ronilton tirava 900 litros de leite por mês, numa média de 30 litros/dia. Hoje, ordenha 50 litros/dia que corresponde a 1.500 litros/ mês. Na época haviam 4 vacas produzindo, hoje são 5. Ou seja, a produção praticamente dobrou com o aumento de apenas 1 animal. Outro ponto a destacar é que antes ele utilizava praticamente toda a propriedade de 15 hectares (ha) com o manejo do gado e hoje utiliza apenas 1.1 ha. “A partir do Projeto Balde Cheio fiz o melhoramento de 0,7 hectares de pastagens e plantei 0,4 de cana-de-açúcar”, conta. Ainda falando em números, o consultor do Sebrae explica que os resultados de Ronilton e da esposa também são acima da média. O preço de leite na região gira em torno de R$ 0,80, porém ele comercializa o litro de leite in natura na propriedade a R$ 1,50 e consegue agregar valor com a fabricação de doce, queijo, requeijão. Na contabilidade final, pode-se dizer que vende seu leite a R$ 2,30. “A comercialização neste valor é um talento dessa família. O que nós do projeto trabalhamos com todos é para diminuir o custo de produção”, explica o engenheiro agrônomo Fernando Bueno, responsável pelo treinamento técnicos que atuam no atendimento dos pequenos produtores inseridos no projeto.(Jornal A Gazeta/MT – 22/09/2014)
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