A raça sindi participará da Interláctea 2013, feira que substitui a antiga Feileite e acontecerá na cidade de Avaré (SP). Haverá Concurso Leiteiro da raça, organizado pela Associação Brasileira de Criadores de Sindi (ABCSindi) e coordenado pela equipe do PMGZ Leite, de 11 a 14 de novembro. As inscrições estão abertas e podem ser feitas na ABCSindi. Já estão confirmadas as participações dos criadores Antônio Abílio, Adáudio Castilho e José Eduardi Amaral. Durante a Interláctea 2013, haverá ponto de atendimento da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). A gerente do PMGZ Leite, Mariana Alencar, estará na feira para atender os criadores interessados em esclarecer dúvidas sobre o programa de melhoramento genético da ABCZ e sobre o zebu leiteiro.(Portal Jornal de Uberaba/MG – 23/10/2013)

O grupo francês Carrefour pode desistir do plano de abrir uma loja de alimentos de luxo na Place de la Madeleine em Paris, disse à Reuters uma fonte próxima ao assunto. O projeto, idealizado pelo ex-CEO Lars Olofsson e anunciado em 2011, contrasta com a estratégia atual de corte de gastos para reavivar as operações na França. O Carrefour enfrenta dificuldades no país, em parte devido ao formato de hipermercado, enquanto clientes sem tempo compram mais localmente e on-line. (Jornal Valor Econômico, Curtas/SP – 23/10/2013)

A comercialização da soja que está em fase de plantio em Mato Grosso chegou a 38,5% do volume total previsto para esta safra 2013/14 até setembro, 22,9 pontos percentuais a menos do que no mesmo mês do ano passado, quando estava em jogo a comercialização antecipada da safra 2012/13. As estimativas são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), ligado à federação de agricultura e pecuária do Estado (Famato).A comercialização não avançou muito no Estado, segundo o Imea, mesmo com a média dos preços futuros do grão acima dos R$ 50 por saca de 60 quilos, um patamar já considerado remunerador, durante boa parte do mês. Conforme o Imea, os produtores não comercializaram sua colheita "à espera de preços ainda melhores. Porém não foi o que aconteceu", de acordo com o instituto.Os preços da saca de soja na semana passada variaram de R$ 60,50, em Sapezal, a R$ 73,84, em Paranaguá. O custo médio total de produção, segundo o Imea, aumentou 23% na safra atual em comparação à passada. Os custos foram inflados sobretudo por mão de obra, insumos e sementes. Já a comercialização da soja colhida em 2012/13 chegou a 96,8% do total até setembro, 3,2 pontos percentuais a menos que no mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2012, 100% da soja da safra 2011/12 já havia sido vendida.No mercado mato-grossense de milho, chamam a atenção do Imea, no momento, o baixo nível dos preços praticados e a escassez de navios para acelerar o escoamento da produção voltada à exportação. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/10/2013)

Um dos fatores da valorização do cereal é a perspectiva de produção menor por conta da redução da área plantada, que será ocupada pela sojaOs preços do milho têm registrado variações distintas entre as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mas as altas têm prevalecido. De 14 a 21 de outubro, na média de todas as praças pesquisadas pelo Cepea, houve leve reação de 0,4% no mercado de balcão (pago ao produtor) e de 0,9% no de lotes (negociações entre empresas). Segundo pesquisadores do Cepea, além de os leilões governamentais realizados nos últimos meses terem ajudado no escoamento da produção recorde de milho, produtores não se mostram mais com tanta necessidade de "fazer caixa". Algumas cooperativas sinalizaram interesse em elevar os preços pagos aos produtores na tentativa de fazer com que mantenham a área de cultivo de milho na safra atual. Área menor Um dos fatores da valorização do milho é a perspectiva de uma produção menor por conta da redução da área plantada, que está dando espaço para a soja. A previsão é que os agricultores irão reduzir a área cultivada com o milho. A soja, que registrou maior valorização, transformou-se na primeira opção dos produtores. Muitos agricultores do Rio Grande do Sul, que levaram em conta o alto custo de produção, apostaram menos no milho. De acordo com a Emater, deve haver redução de 3% em todo o estado. Os produtores gastam, em média, R$ 2,5 mil para plantar um hectare de milho. Há um aumento de R$ 1 mil em relação ao custo para cultivar um hectare de soja, que sai por R$ 1,5 mil. Além disso, a soja está muito mais valorizada no mercado. Uma saca de 60 quilos do grão vale R$ 64,00. O preço pela saca de 60 quilos de milho é de R$ 23,00. Para piorar a situação dos produtores de milho, as empresas beneficiadoras se transferiram para outros estados. "Para a região de Goiás e Tocantins. Com isso, os grandes produtores de milho estão indo para lá também", disse Aglademir Martinello, técnico da Emater. A área de soja irá crescer 2,7%, a mesma proporção da queda do milho. Novo leilão A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, na sexta-feira (25), mais um leilão de prêmio equalizador pago ao produtor rural e/ou sua cooperativa. Os participantes deverão ter sede no Estado do Mato Grosso. A operação é para a venda e escoamento de 600 mil toneladas de milho em grãos, safra 2012/2013, de acordo com o aviso número 183, divulgado no site da Companhia. O participante (produtor rural ou sua cooperativa) deverá, obrigatoriamente, comprovar a venda e o escoamento do milho em grãos para os agentes econômicos criadores de aves, suínos e bovinos e suas cooperativas, indústria de ração para avicultura e suinocultura. Também estão incluídas as indústrias de alimentação humana e os comerciantes.(Jornal DCI/SP – 23/10/2013)

O novo relatório da FAO, sobre os efeitos do desperdício de alimentos global, revela que os custos econômicos diretos podem chegar a 750 mil milhões de dólares por ano. De acordo com o órgão, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos é desperdiçado anualmente. O estudo aponta que, anualmente, os alimentos produzidos, mas não consumidos, utilizam um volume de água equivalente ao fluxo anuãl do Rio Volga, na Rússia, e são responsáveis pela emissão de 3,3 milhões de toneladas de gases do efeito estufa na atmosfera. De acordo com o estudo da FAO, 54% do desperdício de alimentos no mundo ocorrem na fase inicial da produção, manipulação pós-colheita e armazenagem e os 46% restantes, nas etapas de processamento, distribuição e consumo.(Revista AgroAnalysis/SP –Outubro. 13 – pg 11)

As vendas externas de carne bovina cresceram 20,57% no acumulado de janeiro a agosto, totalizando 944 mil toneladas. Já o faturamento, alcançou US$ 4,168 bilhões, aumento de 14,12% em relação ao mesmo período de 2012, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), que prevê rendimento superior a US$ 6 bilhões, em 2013, com as exportações. A Rússia liderou o ranking de compradores internacionais da carne bovina brasileira em agosto, com 32 mil toneladas embarcadas, acima de Hong Kong, com 29 mil toneladas.(Revista AgroAnalysis/SP –Outubro. 13 – pg 10)

O Projeto de Lei n° 614612013, de autoria do deputado federal Adrian Mussi (PMDB/RJ), propõe que as pessoas físicas e jurídicas apliquem parte do imposto de renda devido em projetos ambientais aprovados pelo Ministério do Meio Ambiente. Pela proposta, as doações e patrocínios de projetos ambientais atenderão apenas unidades de conservação, pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, educação ambiental, manejo e extensão florestal, desenvolvimento institucional, certificações e projetos urbanísticos sustentáveis, aproveitamento econômico racional e sustentável da flora e fauna nativas e pagamento a provedores de serviços ambientais, nos termos da legislação ambiental.(Revista AgroAnalysis/SP –Outubro. 13 – pg 10)

O novo programa do governo catarinense, chamado de Um Milhão de Litros de Leite, foi lançado no dia 31 de agosto, em Braço do Norte. O projeto é realizado por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, em parceria com a Epagri-Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. O programa tem como objetivo melhorar a pastagem e, consequentemente, dobrar a produção atual de 500 mil litros/dia para 1 milhão de litros/dia, no período de cinco anos. Envolve cerca de 4 mil produtores de leite de 32 municípios do Sul do Estado.(Revista Balde Branco/SP – Outubro. 13 – pg 86)

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul requereu à Justiça a ocupação definitiva da Terra Indígena Yvy katu, localizada em Japorã, sul do estado. Na ação civil pública, o MPF pede o bloqueio imediato de R$ 3.218.028,17 no orçamento da União para assegurar a indenização à Agropecuária Pedra Branca, dona da Fazenda Remanso Guaçu, onde está a terra indígena. O MFP explica que a demarcação física já foi realizada e falta apenas a homologação pela Presidência da República. Segundo o MPF, o processo de demarcação começou a ser realizado pela Funai há 29 anos e foi interrompido várias vezes por causa dos recursos judiciais. Uma perícia judicial comprovou que os indígenas habitavam a área durante a colonização da região, de onde foram expulsos a partir de 1928 e confinados na reserva de Porto Lindo, no município de Amambai. Em junho de 2005, o Ministério da Justiça editou a Portaria nº 1289, declarando de posse permanente do grupo a Terra Indígena Ivy Katu, com área de 9.494 hectares. Enawenê-Nawê Em Mato Grosso, o MPF/MT obteve uma decisão limitar na Justiça Federal que determinou prazo de 30 dias para a Funai apresentar o relatório dos estudos sobre a Terra Indígena Enawenê-Nawê, que servirá para a análise do pleito de inclusão da região do Rio Preto nos limites da reserva. O MPF defende que é necessário corrigir o equívoco que, a despeito dos estudos antropológicos, desconsiderou o Rio Preto como área de uso e ocupação tradicional dos indígenas. Os procuradores argumentam que um dos principais rituais de pesca da etnia Enawenê-Nawê, realizado no rio Preto, está ameaçado há anos.(Jornal DCI/SP – 23/10/2013)

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem o texto da Medida Provisória 622/2013, que abre crédito extraordinário de R$ 380 milhões para produtores de etanol do Nordeste, e restrições à forma de fazer propaganda durante as eleições. As duas medidas deverão ainda tramitar no Senado. Ainda seriam votados o projeto sobre dívidas dos Estados e dos municípios e o novo Código Civil, mas essas votações não haviam começado até o fechamento desta edição. A MP 622/2013, segundo aprovado pela Câmara, abre crédito extraordinário de R$ 380 milhões para produtores de etanol combustível do Nordeste. Os recursos, de acordo com o texto, devem atender demandas da safra 2011/2012. Essa medida, segundo explicou o deputado Márcio Macedo (PT-SE), foi editada pelo governo para atender determinações de outra medida provisória, a 615/2013, aprovada pelo Congresso e convertida na Lei 12.865/2013. Como a lei decorrente da MP 615 estabeleceu subvenção de R$ 0,20 para as destilarias por cada litro de combustível produzido e comercializado no mercado brasileiro, foi necessário elaborar a MP 622 para criar o mecanismo de pagamento desse dinheiro. "Naquela emergência de seca foram aprovados recursos para a cadeia produtiva do etanol, aquela MP [615] respondia a essa demanda. Agora, essa [622] é a MP para honrar o crédito", afirmou. Já a aprovação da "minirreforma eleitoral", cujo texto principal foi aprovado semana passada, ocorreu nos destaques. Foi aprovada a proposta do líder do PMDB Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que sejam proibidas as propagandas de até quatro metros quadrados fixadas em bens particulares. Também foi aprovada a proibição do uso de outdoors eletrônicos e de bonecos ao longo das vias públicas nas campanhas. No Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos aprovou projeto pelo qual pequenas empresas que não teriam condições de, isoladamente, participar de licitação da administração pública para contratos de publicidade e propaganda poderão formar consórcio para disputar o certame.(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 23/10/2013)

Depois das críticas de Marina Silva (PSB) a um dos nomes mais conhecidos do agronegócio, o PSDB capricha nos elogios ao setor. Os tucanos querem reforçar a aproximação do partido a empresários do campo e pô-los ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), nome do partido para as eleições presidenciais de 2014. Marina, que aderiu ao partido do presidenciável Eduardo Campos (PE), disse recentemente que o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) era um "inimigo histórico dos trabalhadores rurais". A declaração jogou areia na aproximação de Caiado a Campos e desatou um bate boca. Caiado acusou Marina de intolerante afirmou que a crítica a ele era na verdade ao setor agropecuário, "o setor mais produtivo da economia, responsável por 23% do PIB", disse. Os tucanos perceberam a brecha. "O Eduardo talvez tivesse alguma entrada nesse setor, é possível que uma parte fosse mais sensível a ele, mas agora a tendência é que [os produtores] se aproximem mais da gente", disse Pimenta da Veiga, do PSDB de Minas Gerais, ontem ao Valor. "Estamos trabalhando isso". Veiga estrutura a campanha em Minas de Aécio e é o nome mais forte no partido hoje para disputar o governo de Minas. O PSDB, insiste ele, não disputa com o PSB e sim com o PT da presidente Dilma Rousseff. "Se tem algum setor que Eduardo tenha perdido espaço, o PT vai procurar ocupá-lo." E é isso o que os tucanos, diz, têm de impedir. "A questão [do apoio do agronegócio] precisa ser bem conduzida", disse Veiga, que esteve com Aécio ontem em Brasília. "Queremos nos aproximar mais desse setor." Dilma já tem alguns aliados importantes no campo. Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. O senador Blairo Maggi (PR-MT), um dos mais tradicionais e mais importantes produtores de soja do país. Outro aliado é José Batista Júnior, do frigorífico JBS-Friboi. Ex-presidente do PSB de Goiás, ele se filiou no início do ano ao PMDB. Júnior tenta se viabilizar como candidato a governo de Goiás e mudou de partido porque quer continuar apoiando Dilma. "O governo do PT sabe que não transitou bem no agronegócio, o que fez foi cooptar algumas lideranças do setor", disse Pimenta da Veiga. "Nossa visão do agronegócio é mais adequada, está mais de acordo com a modernidade que marca esse setor. É um dos mais modernos da economia". A força dos grandes produtores agropecuários está no Centro-oeste e no Sudeste, onde, respectivamente, o PSDB tem o governo de Goiás (Marconi Perillo) e o Tocantins (Siqueira Campos) e o de Minas Gerais (Antonio Anastasia) e São Paulo (Geraldo Alckmin). Aécio tem inúmeras ações, nas palavras de Veiga, para demonstrar sintonia com os produtores rurais. Quem faz uma lista de sugestões é o deputado federal pelo PSDB do Mato Grosso, Nilson Leitão. Primeiro: melhorar a logística do país para escoar a produção; depois, reduzir impostos para processar e industrializar produtos do campo e pôr fim a regras ambientais e de demarcação de terras indígenas que não prejudiquem o produtor. Parte dos problemas que o setor enfrenta hoje, o deputado põe no colo de Marina - no período em que foi ministra do Meio Ambiente no governo Lula. "O Eduardo estava buscando um diálogo com os produtores mas a entrada da Marina jogou por terra qualquer motivação do setor em estar com ele", disse Leitão. Seu Estado é tucano roxo nas disputas presidenciais - apesar das críticas vorazes de produtores da Amazônia a Fernando Henrique Cardoso quando ele aprovou medida que passou a limitar em 20% o desmatamento em propriedades rurais. Desde 2002, lembra o deputado, os candidatos do PSDB - José Serra e Geraldo Alckmin - venceram todas as eleições contra o PT. Em Goiás, diz Paulo de Jesus, presidente do PSDB no Estado, a tendência clara é Aécio e Perillo terem o apoio em peso do agronegócio. O partido está estruturando chapas com integrantes do setor e ainda deve herdar a ala ligada a Ronaldo Caiado, diz "O único [entre as lideranças do agronegócio] que seria aliado do Eduardo seria o Caiado e o pessoal dele vem para o nosso lado", diz o dirigente.(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 23/10/2013)

O Seminário Latino-americano de Políticas Agrária e Fundiária será realizado até 24 de outubro no auditório da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), prédio da sede II, 3º andar. Promovido pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, o evento receberá palestrantes da Argentina, México, Peru e Brasil. Os convidados apresentarão os desdobramentos da reforma agrária e políticas de assentamentos nos países. A ideia é traçar um mapa comparativo com as políticas que foram adotadas no Brasil. Pelo contexto atual, as políticas agrária e fundiária, referentes aos assentamentos, implantadas há quase 30 anos pelo governo de São Paulo, precisam ser revistas. (Não informada)

Por Tarso Veloso e Fernando Lopes | De Brasília e São Paulo Mesmo com uma flagrante desaceleração desde maio, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 3,31% nos primeiros sete meses deste ano, conforme cálculos conjuntos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq/USP). Esse resultado acumulado foi sustentado sobretudo pelos desempenhos dos segmentos primário da agropecuária (6,54%) e de insumos (4,04%), ainda que também tenha havido incrementos nos elos agroindustrial (0,96%) e de distribuição (2,22%), os únicos que em julho registraram performances mais positivas do que em junho (ver gráficos). E o grande destaque continua a ser a pecuária, que puxou a alta do segmento primário com uma variação positiva de 9,46% de janeiro a setembro. CNA e Cepea preveem um aumento de 16,73% no faturamento da pecuária em 2013, já que os preços médios estão 10% superiores aos de 2012 e o volume de produção pode crescer mais de 6%. A pecuária tem sido impulsionada por suínos e aves, para os quais CNA e Cepea estimam aumentos de 23,57% e 33,71% nos faturamentos, respectivamente. Mas os preços já estiveram melhores. Na agricultura, "o cenário mais favorável foi registrado para batata, trigo e tomate - que, mesmo desacelerando em julho, se manteve com expressiva alta no ano. Já a laranja enfrenta a realidade mais crítica, com movimento decrescente de preço e redução esperada na produção", conforme a análise divulgada pela CNA e pelo Cepea.((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 23/10/2013) (Portal AviSite/SP – 23/10/2013))

O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, promulgou, semana passada, o novo Código Florestal do Estado, que está contido na Lei nº 20.922, junto com o decreto nº 43.336, que trata sobre a proteção da Mata Atlântica. De acordo com informações da Bolsa Verde de Minas Gerais (BV Minas), a lei foi promulgada com três vetos, que a rigor alteram pouco a semelhança com o Código Florestal do País. O primeiro veto refere-se ao parágrafo 3º do artigo 12, que prevê supressão da vegetação nativa em Área de Preservação Permanente (APP) protetora de vereda para implantação de projetos de interesse social. O governador Antônio Anastasia informou que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) considera que o dispositivo não impõe qualquer restrição à supressão de vegetação nativa em APP protetora de Veredas, lembrando que a proteção desse ecossistema é constitucionalmente assegurada pelo §7º do artigo 214 da Constituição do Estado. "Para nós, o veto do governador ao barramento de Veredas foi jurídico e ambientalmente correto, além de coerente com a política de proteção das águas e da biodiversidade no Estado. O rio São Francisco, por exemplo, depende delas. Populações tradicionais e a fauna que habita o Cerrado nas regiões Norte e Noroeste de Minas certamente estão também gratas a ele", disse Maria Dalce Ricas, superintendente executiva da Associação Mineira de Defesa do Meio Ambiente (Amda). O segundo veto contemplou o artigo 123, inserido no capítulo de disposições transitórias, que versa sobre proteção das áreas consideradas prioritárias para conservação da biodiversidade em Minas Gerais. Na justificativa, o governador informa que a revogação da Lei nº 14.309, de 19 de junho de 2002, "poderá ensejar, de início, uma aparente lacuna no sistema jurídico estadual de proteção do meio ambiente" e que as regras de transição estabelecidas no artigo vetado (123), "quando comparadas à lei que ora se revoga, são insuficientes para garantir, na sua máxima eficácia, a proteção das áreas de importância biológica extrema e especial". O artigo 125, que dispõe sobre aumento de recursos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ecológico, para municípios que protejam o ecossistema Mata Seca, também foi vetado, por argumentos apresentados pela Secretaria da Fazenda, como desequilíbrio orçamentário que poderia afetar municípios que contam com esse recurso, cujo valor seria diminuído. Junto com os vetos, o governo publicou o decreto nº 46.336/13, que dispõe sobre o teor dos artigos vetados, além de complementar o disposto no parágrafo 8º do artigo 44 da lei que foi aprovada e que dispõe sobre a necessidade de lei para desafetação de Unidades de Conservação (UCs). O artigo 4º do decreto determina que, para cumprimento do disposto na nova lei, deverão ser elaborados estudos técnicos na forma da legislação vigente, resguardado o processo consultivo. O decreto determina também que a proteção e utilização dos fragmentos de Mata Atlântica e ecossistemas associados que não fazem parte do mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será feita de acordo com a Lei Federal 11.428/06, Lei da Mata Atlântica. Esses fragmentos estavam protegidos pelo artigo 27-A da Lei 14.309/02, por fazerem parte das áreas consideradas prioritárias para conservação da biodiversidade, revogada pela nova lei.(Portal Suino.com/SC – 22/10/2013)

A partir de hoje (22) a sigla Sindag – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola –, que denominou por muitos anos a entidade representativa da indústria de agroquímicos, será substituída por Sindiveg – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal. Além da alteração da razão social e da logomarca, o sindicato também contará com uma nova publicação editorial a partir do mês de janeiro de 2014, em substituição ao boletim informativo Conexão Sindag, editado desde 2008, cuja última edição circulará nos próximos dias.(Página Rural/RS – 22/10/2013)

O criador Carlos Novaes Guimarães cumpriu mais uma edição do seu tradicional remate para venda de touros, o 23º Joia Rara, realizado na tarde de sábado, 19 de outubro, no Recinto de Leilões Estância Orsi, em Campo Grande, MS. Foram vendidos 62 animais puros Nelore pelo total R$ 363.200. Os touros registraram preços de R$ 3.360 a R$ 13.970, lance dado pela Fazenda Roda Viva na compra de Bhinna, animal mais disputado do tatersal. Os outros exemplares renderam R$ 5.200 de média. Assim como já tem feito nas últimas edições, Cadu Novaes, como é chamado entre os amigos e parceiros de seleção, aproveitou a pista quente para vender algumas fêmeas. Desta vez foram ofertadas 17, à média de R$ 7.600. A organização ficou por conta da Correa da Costa, com trabalhos do leiloeiro Luciano Pires. Pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 22/10/2013)

O Grupo Camargo liderou mais um leilão em Cuiabá, MT. No dia 15 de outubro, foram vendidos 73 animais Nelore no 5º Virtual Camargo Solo, que faturou R$ 766.080 e fez média geral de R$ 10.595. Os machos renderam preços mais robustos, mas as fêmeas foram as mais vendidas. Desta categoria saíram 38 vacas, 18 novilhas e dez bezerras vendidas à média de R$ 9.967, com destaque para Elegance I FIV da M, que teve metade de seu passe comprado por R$ 56.800 pela Fazenda Pedra Azules. Entre os machos, a oferta foi dividida entre bezerros e reprodutores cotados a média de R$ 20.960. A organização foi da Programa, com transmissão do Canal Rural e trabalhos de Paulo Brasil. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 22/10/2013)

Foi tão numerosa a conquista de troféus pelos animais do rebanho bovino da Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte) na Pista de Julgamentos do Parque Aristófanes Fernandes, durante a “Festa do Boi 2013?, que muitos selecionadores de raças puras começam a defender a ideia de que, a partir das próximas exposições agropecuárias do Estado os plantéis da estatal sejam considerados “hors concours”, em razão da flagrante superioridade que apresentam. - A Emparn, repetindo o sucesso das edições anteriores da “Festa do Boi”, conquistou dezenas de prêmios nos julgamentos e no torneio leiteiro na exposição encerrada no último domingo, em Parnamirim. - No julgamento da raça Pardo-Suiça, ela ficou com o prêmio de “Melhor Expositor”, com 1.441 pontos, e “Melhor Criador”, com 1.400 pontos, com os animais criados na Estação Experimental de Cruzeta, na região Seridó, além de fazer a “Grande Campeã Fêmeas”, “Grande Campeã Júnior”, “Grande Campeã Novilha”, “Reservada Grande Campeã Fêmeas”, “Terceira Melhor Fêmea Jovem”, “Úbere Jovem” e “1º. Prêmio Progênie de Mãe”. - Nas raças zebuínas Gir e Guzerá, criadas na Fazenda Rockfeller (município de São Gonçalo do Amarante), a Emparn conquistou também diversos prêmios. Com o plantel de Gir ela obteve o prêmio de “Melhor Criador” e o segundo lugar como “Melhor Expositor”, além de fazer a “Campeã Bezerra”, a “Reservada Grande Campeã Vaca Adulta” e o “Reservado Grande Campeão Touro Adulto”. Na raça Guzerá, conquistou os prêmios de “Melhor Expositor” e “Melhor Criador”, destacando-se as treze premiações de “Grande Campeão”, “Grande Campeã”, e “Reservado Campeão” em várias categorias. - No Torneio Leiteiro das raças Guzerá e Gir os animais da Emparn também conquistaram muitos prêmios. O grande destaque ficou para a vaca “Emparn Roma” (considerada o “Melhor Úbere”), que foi a “Campeã da Raça Gir”, com 44,2 quilos de leite em três ordenhas, batendo o recorde da Festa do Boi para a raça. - Também foi premiada com a “Reservada Campeã”, com a vaca “Sophia TE da Emparn”, com 37,99 quilos de leite. - No Torneio da Raça Guzerá Leiteiro, a Emparn ficou com o prêmio de “Melhor Úbere” e o Terceiro Prêmio em produção de leite. - A Empresa de Pesquisa Agropecuária levou para o Parque Aristófanes Fernandes uma bem montada estrutura para mostrar ao público os trabalhos que desenvolve em suas estações experimentais, além de ter distribuído cartilhas, panfletos de orientação técnica e amostras de sementes de sorgo, feijão, milho e girassol.(Portal Jornal Hoje/SP -22/10/2013)

Começou hoje, 21, o torneio da raça Guzerá, como parte da programação da 50ª Exposição Agropecuária de Goiânia. Amanhã, 22, precisamente às 14 horas, inicia o torneio leiteiro do Gir, onde há expectativa de sagrar-se uma campeã mundial. O término do torneio do Guzerá se encerra dia 24 e do Gir no dia 25. De Goiânia saiu a campeã leiteira Gir do ano passado. A recordista deste ano ocorreu na Mega Leite, realizada em setembro em Uberlândia, Minas Gerais, com um animal de Planaltina, Entorno de Brasília. Palas TE Gavião, do criador Gabriel Verde, alcançou uma produção média de 64 quilos por dia. Se depender dos donos e dos tratadores, uma nova campeã está a caminho. As matrizes são bem alimentadas e neste calor reinante em Goiânia os climatizadores se fazem presentes nos pavilhões. Pelo menos neste primeiro momento, os tratores mantêm guardados a sete chaves os segredos que possam levar ao campeonato internacional e às premiações de uma moto no valor de R$5 mil. Pelo lado do Gir, onde as perspectivas são animadoras, 19 animais participam do torneio, dividido em três categorias: fêmea jovem, vaca jovem e vaca adulta. As matrizes presentes são de criadores de Goiás, Brasília, Minas Gerais e São Paulo. Com relação ao gado Guzerá, pela primeira vez se realiza um torneio numa exposição goiana. Em comparação ao Gir, as perspectivas são menos animadoras. A raça Guzerá ainda não alcançou um nível de produção a exemplo de outros rebanhos leiteiros. Os investimentos, no entanto, ocorrem objetivando o seu crescente melhoramento genético e expectativas de novos índices de produtividade. Leilão das mulas Foi bastante concorrido, segundo seus promotores, o 13º Leilão Toada da Braúna – Mulas Prontas e Jumentos. O evento transcorreu sábado no tatersal 3, sendo promovido pela Braúna Leilões. Segundo Bráulio Ferreira Neto, leiloeiro público oficial e rural, foram comercializados 27 animais. A média alcançada dos jumentos correspondeu a R$21 mil por cabeça, das mulas e burros R$7.500, e das mulas e burros xucros, R$3.200. Programação Início de uma série de palestras técnicas no Auditório Augusto Gontijo. Às 17,30 horas, palestra sobre gestão financeira no agronegócio. É palestrante Gustavo Melo, da Rehagro. E às 19,30 horas, palestra sobre manejo de pastagens, ganho de peso em sistema de manejo em regime de pasto, pelo professor Armélio Martins Rodrigues. Na seqüência, início do julgamento da raça nelore. Início ainda do torneio leiteiro da raça guzerá. E saída de animais Mangalarga, pesagem e diagnósticos de gestação da raça Tabapuã. Amanhã, 22, terça-feira. Julgamento da raça nelore. Data-base, mensuração e controle de animais Tabapuã. Início do torneio leiteiro do gir. Torneio leiteiro do guzerá. Entrada de animais da raça Mangalarga marchador. Leilão Qualidade Máxima, com transmissão do canal Rural, às 20 horas. Uma seqüência de três palestras está prevista. Às 18,30 horas, pecuária sustentável, tendo como palestrante Luiz Henrique Dantas Carrijo, diretor técnico da Integral; 19 horas, palestra sobre gado Senepol, uma nova realidade. Palestrante: Gilmar Goudard, presidente da ABCB Senegal; e planejamento e manejo nutricional da recria em regime de pasto. Palestrante: Divino Antônio Santana Lima, médico veterinário da DSM Tortuga. Está previsto também work shop da AGCZ/ANCP, no auditório Irom Gomes, no período da tarde, a partir das 15 horas. Palestras: seleção através do melhoramento genético, aplicação e resultados. Palestrante: Cláudio Magnobosco, pesquisador da Embrapa Cerrados; melhoramento na prática, por Carlos Viacava, da Nelore Mocho CV e vice-presidente da ANCP; Programa de Melhoramento Genético e Tecnológico ANCP, tendo como palestrante Juliana Leite, gerente técnica da ANCP. Um debate encerra o encontro. Às 20 horas, Leilão Qualidade Máxima, no Tatersal três, com transmissão pelo Canal Rural. Programa Leilões. Dia 23, quarta-feira. Entrada de eqüinos Mangalarga marchador, torneio leiteiro da raça guzerá, julgamento do nelore e data base do guzerá. Às 14 horas, work shop do PMCZ Leite, no auditório Irom Gomes, na sede da SGPA. Dia 24, quinta-feira. A cavalgada anteriormente prevista foi suspensa. Às 12 horas, Leilão Especial Reprodutores Nelore Goiás (AGN), com transmissão pelo Canal do Boi; Leilão Premium Elite, com transmissão pelo Canal Rural, Programa Leilões, às 20 horas, no tatersal 3. Início do julgamento do Tabapuã, julgamento do nelore e final do torneio leiteiro do guzerá. Dia 25, sexta-feira, início do julgamento do Mangalargamarchador, final do julgamento do Tabapuã, início do julgamento das raças guzerá e nelore, final do torneio leiteiro da raça gir e julgamento do gir de aptidão leiteira. Às 21 horas, 7º leilão de Girolando Especial Agropecuária Palma. Transmissão pelo Terra Viva, Embral Leilão. Dia 26, sábado, julgamento do nelore, Mangalarga marchador e do ir aptidão leiteira. Às 12 horas, 18º Leilão da AGT – Matrizes Goianas, no tatersal 3. E às 20 horas, Leilão de Criação e Sela, do Núcleo Mangalarga Marchador de Goiás, no tatersal 3. Dia 27, domingo, 12 horas, Leilão Nelore HP e Convidados. Programa Leilões, com transmissão pelo Canal Rural, no tatersal 3. Durante o dia, final de julgamento das raças nelore e do Mangalarga marchador. Saída dos animais a partir das 12 horas. (Portal SGPA/GO – 22/10/2013)

Cerca de 1.700 touros e fêmeas das raças Hereford, Braford, Angus e gado leiteiro estarão à venda na 82ª Expofeira de Santa Vitória do Palmar, entre os dias 29 de outubro e 6 de novembro, conforme informação do presidente do Sindicato Rural, Fábio Avancini Rodrigues, que, ontem, fez a apresentação da feira em Porto Alegre. Com a venda de máquinas agrícolas, que está super-aquecida, ele espera um movimento financeiro muito superior aos R$ 4 milhões de 2012. Um dos diferenciais da feira será a venda de produtos agropecuários, principalmente arroz, leite e derivados, sem o valor dos impostos que pesam sobre a produção rural. É um movimento para mostrar quanto a carga tributária pesa sobre os preços dos alimentos, segundo Luiz Carlos Fetterman, da Cite 73, da Federacite em Santa Vitória do Palmar.(Jornal do Comercio/RS – 23/10/2013)

Em relação ao nível de controle de custos das propriedades observamos que 50,8% fazem apenas o custo caixa, que é um controle do fluxo de caixa sem muito ordenamento, apenas levando em consideração a receita menos os custos diretos.Na sequência, 22,2% apresentam um controle de custos completo, onde nesse custo está incluso a depreciação e a diferenciação entre custo e investimentos e 27,0% das propriedades não apresentavam nenhum controle econômico da atividade. Outro fato importante é que 34,8% não apresentavam nenhum nível de informatização na propriedade, revelando a resistência do setor no uso de computadores.Durante a Rota, quando falávamos em proteção de preços, “travar” o preço da arroba, o termo era desconhecido por muitos. A maior dificuldade no uso da ferramenta para a pecuária é devido à falta de controle de custos, impossibilitando o pecuarista de saber realmente qual o melhor valor para negociar sua boiada no mercado futuro.Nas fazendas de engorda e ciclo completo visitadas, 74,1% não utilizavam nenhuma ferramentas de proteção de preços. Figura 3. O restante ficou dividido entre os contratos a termo com frigoríficos (13,0%), hedge (7,4%) e mercado de opções (5,6%).Apenas 32,8% dos pecuaristas recebiam alguma bonificação em sua boiada terminada, entre as bonificações destacamos o SISBOV, o novilho precoce e o programa Boi no Ponto. Considerações finais - A mudança no perfil do pecuarista ainda ocorre lentamente, principalmente quando falamos de gerenciamento econômico da atividade. A baixa rentabilidade dos últimos anos tem contribuído para forçar o pecuarista a obter melhores resultados, caso contrário, fica evidente a mudança de atividade para outras culturas que possibilitam uma rentabilidade maior. Este fato tem levado uma parcela de pecuaristas a aumentar a produtividade e melhorar a gestão do negócio, grupo que tende a se destacar com melhores resultados financeiros em médio e longo.(Jornal Agroin Agronegócio/MS – 23/10/2013)

43º Remate da Estância do Bolso, às 15h, no Parque de Exposições de São Gabriel, com 40 touros e 20 ventres Hereford e Braford.(Jornal do Comercio/RS – 23/10/2013)

Técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) se preparam para mais um etapa de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa, que começa no dia 1º de novembro. Hoje (23), os profissionais passam por capacitação para iniciar a vacinação assistida - com a supervisão de técnicos do Indea na região de fronteira com a Bolívia, uma faixa de 15 km no lado brasileiro. Serão estudadas estratégias para a ação executada.(Jornal A Gazeta/MT– 23/10/2013)

Até 31 de outubro, fazendas que fazem fronteira com a Bolívia serão notificadas da vacinação assistida para que a ação seja agendada. A imunização na fronteira é realizada desde 2007. Além disso, os técnicos inspecionam os animais para identificar qualquer suspeita de doenças. Os 15 km abrangem as cidades de Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Porto Esperidião e parte de Pontes e Lacerda, com 800 propriedades e um rebanho de 500 mil cabeças.(Jornal A Gazeta/MT– 23/10/2013)

Informações do sistema da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, revelaram que o índice de vacinação contra a brucelose no território paulista, durante o primeiro semestre de 2013, foi de 84,66% de imunização, num total de 523.813 cabeças de fêmeas bovinas e bubalinas, com idade entre três e oito meses. No histórico das vacinações, os dados mostram que o índice de vacinação vem aumentando. No ano passado, os índices foram de 81 ,75% no primeiro semestre e 81 ,98% no segundo semestre. Em fevereiro último, a CDA emitiu portaria que dispõe sobre os períodos para o cria­ dor vacinar e comprovar a vacinação. A cada semestre o criador deve atualizar sua ficha cadastra!. A portaria estabelece ainda que para receber leite in natura os estabelecimentos de beneficiamento de leite ou produtos lácteos devem exigir do fornecedor de matéria-prima o certificado de vacinação emitido pelo serviço oficial de defesa. E mais, o estabelecimento de origem do animal deve comprovar a vacinação contra a brucelose visando à emissão da guia de trânsito animal (GTA) para o trânsito de bovinos e bubalinos de qualquer faixa etária e para qualquer finalidade. (Revista Balde Branco/SP – Outubro. 13 – pg 86)

Angus Tabasco é o mais novo sanduíche da rede de fast-food fabricado com carne Angus. A carne Angus voltou aos holofotes neste mês, desta vez com o anúncio de mais um sanduíche pelo Mc Donalds: o Angus Tabasco. Disponível desde o último dia 10, o lanche permanece no cardápio das lojas da rede de fast-food, em todo o Brasil, até o final de 2013. Com o Angus Tabasco já são cinco os sanduíches de carne Angus lançados pelo McDonalds desde a parceria firmada com a Associação Brasileira de Angus, em 2011. O gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, vê com bons olhos o recente lançamento e reitera a importância da parceria dentro da estratégia de expansão do marketing da raça desenhada pela associação. "Ela tem nos permitido levar a marca Angus para um número cada vez maior de pessoas. Reforçando o conceito de que o Angus é sinônimo de qualidade superior em carne", afirma. "Somos a primeira rede a lançar um hambúrguer com carne de Angus no Brasil. Essa inovação e ousadia só foram possíveis graças à parceria estabelecida com a Associação Brasileira de Angus, o que nos permite oferecer um produto certificado e de qualidade para nossos consumidores", explica Celso Cruz, diretor de supply chain da Arcos Dorados, empresa que opera a marca McDonalds em 20 países da América Latina. Sobre o Programa Carne Angus Certificada - Completando 10 anos em 2013, o Programa Carne Angus Certificada apresenta números impressionantes em uma década de atividades. Com aproximadamente 20 mil abates em seu início, o programa deve fechar 2013 com quase 300 mil carcaças certificadas. Hoje, o principal programa de certificação de carne do País conta com parcerias com o McDonalds, no varejo (Zaffari) e na indústria frigorífica, com a qual mantém acordo com oito frigoríficos (Marfrig, Frigorífico Silva, VPJ, Cotripal, Aliança, Verdi, Frigol e JBS), presentes em sete dos principais estados produtores de carne (RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO) com 20 plantas frigoríficas. No programa, todo o processo industrial (do abate e tipificação das carcaças à embalagem do produto final), é acompanhado permanentemente pelos técnicos do Programa Carne Angus Certificada e auditado pela certificadora Ausmeat, da Austrália, o que confere reconhecimento e credibilidade internacional com a outorga do selo de certificação Ausqual. Mais informações no endereço eletrônico www.carneangus.org.br.(Portal Boi Pesado/SC – 22/10/2013)

O leilão, que ocorre a partir das 16h, no Parque Juventino Corrêa de Moura, durante a Expofeira Agropecuária de Dom Pedrito (RS), levará à pista 40 reprodutores Angus Puros Controlados (PC) Rústicos, frutos de um trabalho de seleção da Agropecuária Quiri que já dura quase 30 anos. São animais rústicos diferenciados, filhos de touros renomados e com alta aptidão para a produção de carne a pasto, segundo destaca uma das proprietárias da cabanha, Vivian Potter. “É uma seleção com a marca registrada do nosso trabalho. Ou seja, a busca por animais com traços que acreditamos serem fundamentais para produzir boa carne, com bom marmoreio e boa cobertura de gordura”, destaca Vivian.(Portal Do Agronegócio/MG – 23/10/2013)

Lotes de alta qualidade genética e tatersal lotado de compradores dispostos a investir. Assim foi o 12º Leilão Grupo Touros da Fronteira, realizado no dia 18 de outubro durante a Expofeira de Santana do Livramento, RS. Com a chancela da Associação Brasileira de Angus, foram negociados 232 animais selecionados por sete criatórios distintos. Nesta edição foram vendedoras as cabanhas Santa Inês, Cantagalo, Santa Rita, São Miguel do Sarandy, São Isabelino e Sigma Brangus, além da AML Agropecuária. Com a venda de exemplares Brangus, o faturamento superou R$ 1 milhão e rendeu média geral de R$ 4.386, cotação de acordo com o que vem sendo registrado neste segundo mês do circuito de primavera. Os Angus abarcaram 70% das negociações, com predomínio de exemplares PCs (puros por cruza), dos quais 90 fêmeas cotadas a R$ 1.933 e 27 touros negociados à base de R$ 7.450. Entre os POs (puros de origem), reprodutores registraram R$ 10.357 em 19 lotes, enquanto as 27 fêmeas saíram a R$ 3.200. A composta Brangus se apresentou com 41 reprodutores e 28 fêmeas. No primeiro grupo o registro médio ficou em R$ 7.189 e no segundo, a cotação foi de R$ 2.110. Alguns compradores se destacaram no remate. É o caso do criador local Carlos Renato Acosta Ferreira, titular da Estância Canta Galo, que levou para o plantel os lotes mais valorizados do leilão. O 12º Touros da Fronteira contou com a participação de mais de uma dezena de municípios gaúchos, que fecharam negócios na pista e pelo Canal Rural. A organização foi da Knorr Leilões, com trabalhos de Eduardo Knorr. Pagamentos em 15 parcelas (2, +2, +11 mensais) ou pelo Plano Safra.(Portal DBO/SP – 22/10/2013)

No dia 16 de outubro, o Remate de Produção Reculuta e São Bento faturou R$ 557.180 por 103 exemplares Polled Hereford e Braford vendidos durante a 75ª Expofeira de Santana do Livramento, RS. A média geral ficou em R$ 5.409. Os Hereford tomaram a frente dos negócios com 89 lotes por R$ 380.180. No grupo estavam 64 fêmeas à média de R$ 2.073 e 25 reprodutores cotados ao preço médio de R$ 9.900. De Braford foram negociados outros 14 touros a R$ 12.642. A oferta foi apresentada pelos criadores Juarez Flores Furtado, da Reculuta, e a dupla Carmen e Otto Manuel Alves, da São Bento, ambas no município. A organização foi da Knorr Leilões, para pagamentos em 15 parcelas.(Portal DBO/SP – 22/10/2013)

No sábado, 19 de outubro, durante a Feira de Santo Antônio, RS, criadores venderam 35 animais em um leilão multiraças, realizado no parque de exposições do município. O resultado deu em R$ 152.250, à média geral de R$ 4.350. Os exemplares Angus conduziram as negociações. Foram comercializados 11 reprodutores à média de R$ 5.168, além de dez fêmeas a R$ 1.800. O restante da oferta foi tomada por touros. Nove Braford saíram a R$ 5.755, preço similar ao registrado por três Brangus: R$ 5.266 cada. Por fim, dois Hereford renderam média de R$ 4.900. A organização ficou a cargo da Cambará.(Portal DBO/SP – 22/10/2013)

As cabanhas Carcávio, Pedra Grande e Santo Antônio uniram-se na Expofeira de Santana do Livramento, RS, para vender machos e fêmeas Braford. Com liquidez total, o leilão, que leva o nome dos criatórios, negociou 104 animais por R$ 483.600 na quinta-feira, 17 de outubro. Nos lotes estavam touros de dois e três anos, mais vacas e terneiras. Por categoria, os preços ficaram assim: machos R$ 7.717 fêmeas R$ 2.809. Os negócios foram conduzidos pela Balcão, com trabalhos de Fábio Crespo. Pagamentos em 15 parcelas, ou no plano safra.(Portal DBO/SP – 22/10/2013)

As estâncias Cambapytá e Sossego venderam 103 animais Angus na Expofeira de Santana do Livramento, RS. O remate, que cumpriu sua segunda edição no dia 12 de outubro, apurou R$ 450.900, fazendo média de R$ 4.377. Deste total ofertado, 75 eram fêmeas, entre puras e puras por cruza, com preços que variaram de R$ 2.357 a R$ 5 mil. Os touros vieram na sequência, com 28 lotes à média de R$ 7.955. A organização foi da Knorr, com trabalhos de Eduardo Knorr. Pagamentos em 15 parcelas, no Plano Safra ou à vista com desconto.(Portal DBO/SP – 22/10/2013)

Evento ocorre dia 24 de outubro e será oportunidade para que produtores conheçam novidades do mercado e iniciativas de sucesso. A cada ano o Brasil conquista espaço como um dos maiores produtores de leite do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção nacional foi estimada em 32,3 bilhões de litros, alta de 0,6% em relação a 2011. A taxa anual de crescimento tem sido de 4% ao ano na última década. O percentual representa um mercado estimado de R$ 26,8 bilhões e tem como seus principais produtores as regiões Sudeste (35,9%) e Sul (33%). São Paulo é o sexto maior fornecedor de leite para laticínios e exportação do Brasil. A promessa de crescimento de mercado leva em conta a extensão territorial do país e principalmente,pela adoção de práticas de otimização da produção leiteira. Para discutir este cenário, o Sebrae-SP promove o 5º Encontro Estadual de Leite, dia 24 de outubro, no Parque de Exposição Fernando Cruz Pimentel (Emapa), em Avaré. Direcionado a produtores, empresários, fornecedores; além de estudantes universitários em veterinária, zootecnia e agronegócios, o evento vai oferecer troca de experiências com especialistas do meio. Há a oportunidade de negócios com as exposições de fornecedores e novilhas. O encontro tem início às 9 horas, onde o Sebrae-SP vai conceder o prêmio “Produtividade com Qualidade” aos produtores que desenvolveram iniciativas que visaram a melhoria no manejo do gado, ordenha e com isso tiveram salto de qualidade em seu produto. Durante todo o dia, participantes terão a oportunidade de conhecer casos de sucesso no mercado pecuário. Entre os temas estão a importância do leite na produção; manejo na criação de bezerras, cuidados ao emprenhar a vaca e como ter alto rendimento em pequenas propriedades. Todos os depoimentos são de produtores da região, alémde especialistas da Faculdade de Medicina, Veterinária e Zootecnia da Unesp (FMVZ),Embrapa, Esalq-USP e da Elanco Brasil. “O interior paulista mostra uma diversidade de oportunidades por agregar indústrias, serviços e um alto desenvolvimento em seu agronegócio. Se observa, a cada ano, o aumento da produção de leite no Brasil e São Paulo tem mostrado que consegue desenvolver técnicas e aplicar junto ao seu rebanho para a qualidade do leite”, ressalta Ana Beatriz Lopes, analistado Escritório Regional do Sebrae-SP, em Botucatu, responsável pelo evento. Para o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, o encontro é momento em que os produtores conheçam mais sobre o mercado em expansão e aliem técnica a iniciativas empreendedoras. “Debater ideias que foram sucesso e aliar iniciativas de boa gestão, práticas de qualidade na produção do leite é essencial para que o produtor paulista passe a ganhar espaço dentro do mercado nacional”, frisa. Interessados podem fazer a inscrição para o evento na Cooperativa de Laticíniosde Avaré, pelo telefone (14) 37331600 ou pelo email produtor@leitesulista.com.br.(Jornal Agroin Agronegócio/MS – 23/10/2013)

A demanda do mercado consumidor de produtos lácteos no Brasil cresceu 3% na última década, impulsionada pelo crescimento das populações urbanas, o incremento da oferta de produtos derivados do leite e o aumento do poder aquisitivo da população, de acordo com a Embrapa. Atualmente, o consumo na­cional de leite é de 32 bilhões de litros e, conforme projeções do governo federal, a demanda potencial do País é de 40 bilhões de litros em 2021/22.(Revista AgroAnalysis/SP –Outubro. 13 – pg 10)

A SCOT Consultoria calcula anualmente os resultados econômicos das atividades agropecuárias, com a inclusão da pecuária leiteira. Dentre os sistemas analisados, temos a produção de leite de alta tecnologia. Este modelo preconiza a produção de 25,0 mil litros por hectare ao ano e é baseado na média de preços de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Em 2012, a rentabilidade para este sistema de produção foi de 7,7% ao ano. Para 2013, análises preliminares, comparando a média de janeiro a agosto de 2013 com o mesmo período de 2012, apontam para um melhor resultado para a atividade, com o resultado preliminar, segundo o critério citado, de 8,8% ao ano. As margens apertadas, em função da alta dos custos de produção, resultaram em um ano difícil para a pecuária leiteira em 2012. Com a quebra da safra norteamericana, causada pela estiagem no ano passado, os preços do milho e dos produtos do complexo soja (grão, farelo e óleo) ficaram elevados no mercado internacional e brasileiro. No caso do farelo de soja, o preço mais do que dobrou. A alta foi de 106,9% de janeiro a setembro do ano passado. Para referência, o preço do leite ao produtor subiu 2,8% em 2012. Isso diminuiu de forma sensível o poder de compra do pecuarista. O produtor sentiu a alta dos custos e reduziu os investimentos. Em dezembro de 2012, a alta acumulada em doze meses para o custo de produção, segundo o Índice Scot para o Custo de Pecuária Leiteira, foi de 11,8%. Porém, neste ano, os custos estão em queda. No acumulado de 2013, o preço do milho e do fareI o de soja caíram 32,3% e 11,9%, respectivamente. O Índice Scot, neste período, diminuiu em 3,9%. Para ajudar, o preço do leite passou a subir. Isso resultou do duplo efeito positivo do aumento do preço recebido pelas indústrias no atacado, diante da concorrência entre os laticínios para adquirir a matéria-prima. A média nacional ponderada do preço do leite em agosto foi de R$ 0,989/litro, com alta de 23,8% frente ao mesmo período do ano passado, cujo valor fora de R$ 0,799/litro. Face à queda dos custos de produção e alta no preço do leite, a margem de lucro do produtor, certamente, teve recuperação. Considerações finais Com relação aos custos, a queda do preço dos grãos, principalmente em relação ao fim do ano passado, deverá compensar, em parte, a alta do salário-mínimo e dos combustíveis. Porém, o principal componente da provável melhoria dos resultados econômicos para este ano deverá ser o preço do leite, que aumenta de forma intensa. Vale ressaltar que os dados são preliminares, e, considerando o dinamismo da atividade leiteira, esta ressalva não deve ser ignorada. Na hipótese da consolidação desse cenário, a expectativa é de que os investimentos aconteçam. O produtor precisa ganhar um tempo para colocar a casa em ordem, depois de um ano difícil como foi 2012.(Revista AgroAnalysis/SP –Outubro. 13 – pg 17)

NOS dias 24 e 25 de outubro, em Chapecó-SC, acontecerá o Simpósio Brasil Sul de Bovino­ cultura de Leite, reunindo profissionais das principais empresas de processamento de leite e derivados da região Sul do País. O evento conta com o apoio de várias entidades e empresas do setor. Com foco na qualidade do leite, o Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas está programando um evento técnico para debater temas como capacitação técnica de produtores, qualificação de mão de obra, inovação tecnológica, gestão da atividade leiteira, melhoramento genético de bovinos de leite e segurança alimentar. Mais informações, no site: NNW. nucleovet.com.br.(Revista Balde Branco/SP – Outubro. 13 – pg 86)

Pela segunda vez em três anos, organizações representando os produtores de leite e indústrias de lácteos dos Estados Unidos pediram que os legisladores do Estado de Wisconsin rejeitem os esforços de permitir vendas de leite cru diretamente aos consumidores. Em uma carta enviada aos senadores, a Federação Nacional de Produtores de Leite e a OJ Associação Internacional de Alimentos Lácteos destacam que os riscos inerentes aos produtos lácteos crus não valem qualquer suposto benefício aos consumidores ou produtores de lácteos não pasteurizados. As duas associações pediram aos legisladores para rejeitar a lei 236, que permitiria a venda direta de leite cru no Estado. Atualmente, a lei federal proíbe a venda interestadual de leite cru, mas permite que cada Estado regulamente as vendas dentro de suas fronteiras. Vários estados nos últimos anos consideraram a legislação para expandir as vendas de leite cru, segundo o site Dairy Herd.(Revista Balde Branco/SP – Outubro. 13 – pg 88)

De acordo com Secretaria de Agricultura, 65 famílias investem na atividade. Agricultores estão substituindo outras ocupações pela produção de leite. Por meio de um projeto criado e desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Içara, Sul de Santa Catarina, a produção de leite passou de mil litros para 10 mil litros diariamente nos últimos quatro anos. De acordo com a Secretaria de Agricultura, 65 famílias investem na atividade e na produção, conforme mostrou reportagem do Jornal do Almoço (veja vídeo) "Vimos que a cultura do leite poderia agregar valor e, a longo prazo, substituir outras culturas que não são tão viáveis ao município", explicou o secretário Silvio Viana. Ainda segundo ele, além de ter uma renda fixa mensalmente, a pecuária é uma atividade que oferece menos riscos para a saúde do produtor. "Ele trabalha com atividade livre de agrotóxicos e tantos produtos que fazem mal e não são recomendáveis", complementou ele. Para a família do produtor Realdo Viana, a troca da produção de fumo pela produção de leite foi positiva. "Agora temos um salário fixo. O fumo era apenas uma vez por ano e nem sabíamos se ia dar certo. Com o leite, temos dinheiro para receber mensalmente", disse o produtor.(Portal G1/RJ – 23/10/2013)

Encerra hoje, 23, em Cruz Alta, o 16º Fórum de Produção Pecuária-leite. Paralelamente ao Fórum, no campus da Universidade de Cruz Alta (Unicruz), ocorre o 3º Salão de Trabalhos Científicos, com exposição de trabalhos da Embrapa Pecuária Sul, Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Regional do Noroeste do RS, Universidade Fronteira Sul, Unicruz, Colégio Técnico Agrícola Sertão e Emater/RS-Ascar. Na abertura da solenidade, a reitora da Unicruz, Elizabeth Dorneles, agradeceu o apoio recebido para a realização do evento. “É vocação da Unicruz realizar pesquisas que atendam as demandas da nossa comunidade”, completou o coordenador do Fórum, professor Lucas Siqueira. Extensionistas da Emater/RS-Ascar e pequenos produtores de leite de 28 municípios da região Noroeste do Estado garantiram presença nos minicursos e fóruns temáticos. A iniciativa, segundo o gerente regional adjunto da Instituição, Antônio Altíssimo, aproxima produtores e corpo técnico da Emater/RS-Ascar de universidades e instituições de pesquisa, representada pela Embrapa. Também presente na noite de abertura, o prefeito de Cruz Alta, Juliano da Silva, falou sobre investimentos no setor leiteiro, um dos setores primários mais importantes para a economia do município. Obras de infraestrutura, como estradas, segundo o prefeito, são estratégicas para facilitar a logística de transporte do produto, das propriedades rurais até a indústria. Representantes de duas secretarias de governo, o coordenador regional da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Carlos da Silva dos Santos, e o diretor do Departamento de Agricultura Familiar, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), José Batista, deram ênfase ao Programa Leite Gaúcho - que capacita 30 mil famílias no Estado - e também discorreram sobre as linhas de crédito, por meio das quais o pequeno produtor tem feito melhorias nas pastagens e na genética dos animais, além de adquirir resfriadores de leite. Sobre os investimentos para a assistência técnica aos agricultores, amplamente defendidos durante o evento, José Batista lembrou da política de recuperação e fortalecimento da Emater/RS-Ascar, compromisso assumido pelo governador Tarso Genro. Em função dessa política, o governo gaúcho ampliou em 75% o orçamento da Instituição, em comparação com 2010, totalizando investimentos de R$ 170,5 milhões para o ano de 2013. Segundo Batista, essa decisão de governo tornou possível contratar aproximadamente 600 extensionistas para a Emater/RS-Ascar, além da compra de carros e computadores. Qualidade do leite Palestrante do evento, a médica veterinária e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Andreia Troller Pinto, abordou o tema Qualidade do leite: desafios da Instrução Normativa 62. Com base em pesquisas realizadas no Rio Grande do Sul sobre a qualidade do leite, a médica veterinária da Ufrgs concluiu que a assistência técnica, independentemente de ser oferecida pelo governo, cooperativas ou iniciativa privada, é fundamental para elevar os indicadores de qualidade do leite produzido no Estado a níveis internacionais. Sem assistência técnica, defendeu Andreia, investimentos em crédito, estradas e avanços na legislação se mostrarão ineficazes. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Pedro Urubatan Neto da Costa, um dos debatedores do evento, ofereceu outros elementos à pesquisa, também relacionados à prevenção, mas no ambiente externo ao da sala de ordenha. “Existem fatores de estresse, que deixam os animais suscetíveis a doenças”, disse Costa. “A falta de sombra e água nos piquetes e a exposição dos animais à sujeira são fatores que precisam ser melhorados nos nossos sistemas de produção”, completou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar. Presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Wilson Zanatta, defendeu investimentos em marketing para estimular o consumo de leite per capita no Brasil. “Temos de trabalhar para que o brasileiro consuma 220 litros de leite ao ano, que é a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde”, disse Zanatta. Atualmente, segundo o presidente do Sindilat/RS, o consumo de leite per capita no país é de 94 litros ao ano.(Portal Rádio Progresso De Ijui/SC – 22/10/2013)

Depois de sete meses de altas sucessivas e de ter atingido os maiores patamares dos últimos anos – o que incrementou a renda das famílias rurais em Santa Catarina – o preço pago aos produtores pelas indústrias lácteas na aquisição de leite estabilizou. E a tendência é iniciar um movimento de recuo. Os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para este mês de outubro pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado (Conseleite), reduziram 1,7%. “A retração é pequena e soma-se a do mês passado, quando havia baixado meio ponto percentual. Mas, na prática, significa que os preços estabilizaram e continuam fortemente atraentes”, explica o vice-presidente do Conseleite e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc), Nelton Rogério de Souza, reiterando que a produção de leite continua sendo uma das mais rentáveis atividades agropecuária de Santa Catarina. De acordo com projeção do Conseleite, o valor de referência para o leite-padrão baixa, neste mês, para R$ 0,9159 o litro. Mesmo assim, o ganho continua muito bom para o produtor, assinala Nelton, enfatizando que, neste momento, a atividade leiteira é a principal, do agronegócio catarinense, a irrigar o campo com recursos financeiros superiores a 180 milhões de reais por mês. Na segunda quinzena de novembro, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de outubro e a nova projeção para o mês seguinte. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços superiores. As industrias de processamento de leite estão pagando pela qualidade, o que representa até 15% a mais nos ganhos do pecuarista. Por isso, o produto acima do padrão tem mais valor de referência, ou seja, de R$ 1,0533. RAZÕES Nelton explica que as elevações nos preços do leite ao produtor nos últimos meses estavam sendo sustentadas pelo consumo aquecido da população que, mesmo com a valorização dos derivados lácteos no varejo, não deixava de adquirir esses produtos. Agora, os preços dos derivados tendem a se estabilizar, principalmente os do leite UHT, já que o consumo, possivelmente, não se sustentará – forçando a baixa dos preços. Simultaneamente, a produção de leite aumentou em praticamente todos os Estados. Por outro lado, os preços do leite UHT e do queijo mussarela no atacado chegaram ao limite, visto que o consumidor não deve absorver novos aumentos nos preços. Dessa forma, a tendência é que haja nova pequena e negativa variação nos valores dos derivados em novembro. Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 6 milhões de litros/dia.(Portal Agrolink/RS – 22/10/2013)