Notícias do Agronegócio - boletim Nº 267 - 03/11/2014 Voltar

MG: dia de campo apresenta melhoramento genético da raça Nelore

A ABCZ, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Fazenda Mundo Novo promoveram na manhã desta sexta-feira (31), o Dia de Campo do Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos),...(Portal Página Rural/RS – 31/10/2014)


A ABCZ, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Fazenda Mundo Novo promoveram na manhã desta sexta-feira (31), o Dia de Campo do Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), na fazenda localizada na BR 050 (km 125), em Uberaba/MG. O Dia de Campo contou com a presença de diversos pecuaristas da região, que buscaram no evento conhecimento em setores essenciais para a evolução do rebanho bovino zebuíno, como nutrição animal, pastagens, melhoramento genético e bem estar animal. A programação do evento incluiu: Apresentação da Fazenda Mundo Novo, feita pelo criador Eduardo Penteado Cardoso; Palestra sobre Nutrição Mineral ministrada por Fernando Penteado Cardoso Filho (Connan Nutrição Animal), bem como apresentações sobre Pastagens (Diego Bicudo – Representante da Dow AgroSciences), Melhoramento Genético (Luiz Antonio Josahkian e Bruna Hortolani – ABCZ) e Bem Estar Animal (Adriano Gomes Pascoa – Grupo Etco). No local, os representantes da ABCZ fizeram uma apresentação prática com animais da raça nelore participantes das Provas de Ganho em Peso, uma das ferramentas do Pmgz. Sobre a Fazenda A Fazenda Mundo Novo, que sediou o evento, é uma das fazendas brasileiras que mais realizam Provas de Ganho em Peso com animais zebuínos da raça nelore, com o objetivo de avaliar o desempenho dos bovinos (machos) nas características de ganho em peso, para identificar touros de alto padrão produtivo e com biótipo adequado para gerar descendentes aptos para a produção de carne bovina. A fazenda Mundo Novo realiza 8 provas de Ganho em Peso por ano e avalia todos os machos do rebanho nestas provas. A Fazenda Mundo Novo também é referência nacional graças a linhagem Nelore Lemgruber, introduzida no Brasil em 1878, e cujos animais vem sendo criados e selecionados a pasto, ao natural, durante todo esse tempo. Nos últimos 30 anos, seu melhoramento passou a priorizar as características de Adaptação ao Ambiente (a pasto, com predominância de Brachiaria), Fertilidade (precocidade e longevidade), Aptidão Econômica (ganho de peso, conformação e terminação da carcaça, temperamento, tolerância a parasitas, etc.) e Características Raciais (registros de nascimento e definitivo). O objetivo é a obtenção de animais rústicos e eficientes, capazes de produzir a carne vermelha dentro do contexto de uma pecuária sustentável, progressista e lucrativa, e ao mesmo tempo adaptada à extensão e ao meio ambiente do país. Desde 1980, foram adotados métodos científicos de avaliação genética, sendo um dos primeiros rebanhos a realizar mensurações de Perímetro Escrotal e a adotar provas de desempenho individual a pasto. (Portal Página Rural/RS – 31/10/2014)

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BRF abre ciclo de expansão e já avalia aquisições inteligentes

Passado um necessário período de ajustes, a BRF está pronta para inaugurar um novo ciclo de crescimento, nos mercados doméstico e internacional. Essa foi a principal mensagem transmitida pelos princip...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 03/11/2014)


Passado um necessário período de ajustes, a BRF está pronta para inaugurar um novo ciclo de crescimento, nos mercados doméstico e internacional. Essa foi a principal mensagem transmitida pelos principais executivos da companhia em encontro com analistas realizado na manhã da última sexta-feira na capital de São Paulo. Animado pelos resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano, o empresário Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da empresa, afirmou que o cenário é "extremamente positivo" para a BRF. Segundo ele, o crescimento previsto não será apenas orgânico. Vai se dar também com "aquisições inteligentes", principalmente no exterior. Embalada por demandas firmes dentro e fora do país e forte redução de custos, derivada da queda dos preços de grãos como milho e soja, a BRF encerrou o intervalo entre julho e setembro deste ano com lucro líquido de R$ 624 milhões, 117,5% maior que no mesmo período de 2013. O Ebitda da companhia cresceu 61,3% na comparação, para R$ 1,2 bilhão, a margem Ebitda subiu de 9,9% para 15,2% e a receita operacional líquida cresceu 5,3%, para quase R$ 8 bilhões. "Somos a empresa mais sólida do setor", disse Claudio Galeazzi, CEO global da BRF. Sexta-feira talvez tenha sido o último encontro de Galeazzi com jornalistas e analistas de mercado como CEO Global da BRF. No cargo desde o segundo trimestre de 2013, Galeazzi deixará o cargo no fim do ano. A partir de 5 de janeiro de 2015, o comando executivo da BRF passará às mãos de Pedro Faria. Um dos sócios da gestora de recursos Tarpon, que detém pouco mais de 10% do capital da BRF, Faria atualmente é o CEO internacional da companhia. Segundo ele, a empresa "está muito forte, muito robusta", vive seu "melhor momento" e vai continuar investindo para manter um patamar de rentabilidade "diferenciado e crescente". Conforme Galeazzi, boa parte dos investimentos será destinada à modernização e à automação das unidades de produção existentes. Mas, com a alavancagem em queda, a BRF não esconde que suas ambições vão muito além disso. Além de "aquisições inteligentes" no exterior, como realçou Abilio, Pedro Faria deixou aberta a possibilidade de compras também no mercado doméstico. Em algumas áreas, ele reconhece que a empresa tem pouco espaço para crescer por já contar com participações de mercado expressivas, mas em outras, como frango in natura, Faria disse que podem surgir oportunidades. "Temos apenas 6% de market share nesse segmento", afirma. Mas a prioridade de Faria, neste momento, é formar seu "time" e estabelecer bases sólidas para que essas oportunidades não sejam desperdiçadas em tempos de alavancagem em queda e geração contínua de caixa. Faria assumirá o novo cargo credenciado, de acordo com Abilio, por um "excelente trabalho no mercado internacional", onde a empresa "estava muito desarrumada". A "arrumação" levou ao fechamento de escritórios e demissões, segundo ele, mas obteve bons resultados. Animado com o resultado das eleições no Brasil, Abilio considera que, apesar das turbulências que ganharam força nos últimos meses, os fundamentos da economia continuam "sólidos" e, projeta que a demanda doméstica continuará firme. Para o empresário, "2015 será melhor que 2014". A companhia também tem grande expectativa em relação ao potencial de crescimento de suas operações no Oriente Médio. Em agosto, a BRF fechou acordo para adquirir 75% da área de distribuição de alimentos congelados da Alyasra, do Kuwait, por US$ 160 milhões, negócio que deve ser concluído neste trimestre, disse o diretor financeiro da companhia, Augusto Ribeiro Junior, após reunião com analistas no Rio. E, no dia 26 de novembro, vai inaugurar a fábrica de processados que está construindo em Abu Dhabi, a maior do gênero na região. Segundo Ribeiro, o foco da expansão internacional do grupo são os mercados emergentes, devido ao potencial de crescimento do consumo desses países, com destaque para China. O diretor explicou que a ênfase dada ao Oriente Médio neste primeiro momento se deve ao fato de a região já conhecer a marca "Sadia" há 40 anos. Além de Emirados Árabes e Kuwait, ele também citou Omã e Arábia Saudita, como países de interesse para a companhia. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 03/11/2014)

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Sucessão familiar é alternativa para viabilidade dos negócios

O setor de agronegócios representa um futuro muito rentável para o agricultor no Brasil, mesmo diante de todas as instabilidades econômicas, a produção de alimentos e insumos agrícolas lideram o merca...(Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)


O setor de agronegócios representa um futuro muito rentável para o agricultor no Brasil, mesmo diante de todas as instabilidades econômicas, a produção de alimentos e insumos agrícolas lideram o mercado e mantêm o Brasil como um dos maiores fornecedores mundiais. Mas, para a manutenção desse cenário, em curto e longo prazo, é preciso fomentar a consciência da preservação do negócio familiar, bem como, o planejamento da sucessão. A agricultura familiar representa hoje 70% da produção de alimentos no país e há oito milhões de jovens, entre 15 e 29 anos, que vivem no campo, segundo dados do IBGE. Um pesquisa da Emater, de 2013, destaca que 54% dos homens e 74% das mulheres não pretendem continuar na zona rural. Esses dados refletem uma realidade de desconhecimento e despreparo desses jovens para a continuidade dos negócios da família. “Ainda hoje o planejamento sucessório é pouco adotado entre as famílias que se dedicam ao agronegócio. Com alguns cuidados e orientação, é possível continuar a ter um negócio rentável mesmo após o falecimento do patriarca”, por exemplo, comenta Dr. Ubirajara Costódio Filho, sócio-fundador do escritório de advocacia Hilú, Costódio & Caron Baptista. Segundo ele, se o patrimônio não foi compartilhado em vida entre os herdeiros, nem houver testamento, os herdeiros poderão litigar, durante anos, no processo de inventário, para resolver a partilha dos bens. “Além da questão patrimonial propriamente dita, a falta de um planejamento sucessório adequado muitas vezes dá margem para litígios judiciais entre os herdeiros, por longos anos, sobre quem assumirá a direção da empresa e negócios, o que gera muitos prejuízos e insegurança para todos. Por outro lado, se o patriarca não quiser passar tudo ainda em vida, pode deixar um testamento e celebrar acordo de sócios para preestabelecer as diretrizes de sucessão na empresa”, esclarece o advogado. Além disso, a ausência de tal planejamento acaba custando mais caro, pois as despesas com tributos e inventário onerarão os herdeiros, sem que estes tenham se preparado para suportar tais encargos. “Essas são algumas das razões que explicam as inúmeras vantagens do planejamento sucessório”, conclui Costódio Filho. Manter a empresa na família passa também por iniciar uma gestão compartilhada, com a troca de experiências entre duas gerações (pais e filhos) pode ser fundamental para a gestão do negócio, garantindo seu crescimento e prever possíveis riscos que possam comprometer os resultados financeiros de toda a família. (Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)

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DF: novas lideranças para o agronegócio começam a ser formadas

Um dos maiores desafios para a continuidade do crescimento do agronegócio brasileiro é a formação de novas lideranças. Decididas a contribuir com a preparação de jovens para cumprir com essa missão, a...(Portal Página Rural/RS – 03/11/2014)


Um dos maiores desafios para a continuidade do crescimento do agronegócio brasileiro é a formação de novas lideranças. Decididas a contribuir com a preparação de jovens para cumprir com essa missão, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) lançaram na última sexta-feira (31) o Programa CNA Jovem – Jovens liderando o Agro. A cerimônia contou com a presença de 133 selecionados para ingressar no programa, do secretário-executivo do Senar, Daniel Carrara; do vice-presidente diretor da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Ridel; do superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, do Superintendente do Senar/DF, Mansueto Lunardi, e do coordenador da Fundação Instituto de Adminitração (FIA), Claudio Antonio Pinheiro Machado Filho. Técnicos do Departamento de Educação Profissional e Promoção Social (Depps) e do Departamento de Inovação e Conhecimento (DIC) do Senar, professores da FIA e lideranças do setor também participaram da solenidade. O secretário-executivo do Senar, Daniel Carrara, que começou a sua trajetória como superintendente do Sindicato Rural do Distrito Federal aos 23 anos de idade, contou um pouco de sua história para destacar a importância do encarar novos desafios e assumir posições de liderança desde cedo. Ele apresentou a estrutura do Sistema CNA/Senar, os novos projetos e ressaltou a necessidade de formar pessoas para sucederem os líderes do setor agropecuário e ocuparem os espaços existentes para fazer o agronegócio crescer. “Vocês já são vencedores e fazem parte de uma elite selecionada pelos maiores líderes do agronegócio do Brasil. Precisamos de pessoas com vontade, com conhecimento para executar e atitude para acertar, principal virtude de um líder na minha opinião. Daqui a 20 anos vocês estarão ocupando posições de liderança e irão lembrar desse momento. Vocês estão aqui para cumprir uma missão com a agropecuária brasileira e com o nosso Sistema”, declarou. O programa vai preparar jovens do meio rural de todo o País, com idade entre 22 e 35 anos, para impulsionar ainda mais o setor empresarial rural. Os selecionados serão capacitados através de um curso de formação com aproximadamente 300 horas/aula e uma metodologia inovadora, que permitirá o desenvolvimento pessoal e profissional deles como líderes. Ao final, os cinco candidatos que se destacarem durante o processo formativo serão indicados como Líderes Jovens da CNA e farão uma visita técnica à China para conhecer instituições de pesquisa, modelos de empreendedorismo e prospecção de negócios. Na cerimônia de abertura, eles registraram as suas expectativas em relação ao programa em um painel do CNA Jovem. Líderes são essenciais para o futuro do Agro O presidente da Famasul, Eduardo Ridel, salientou o “papel-chave” que as lideranças terão na nova fase da agropecuária brasileira, que evoluiu e alcançou o sucesso ao longo dos últimos 40 anos. Para ele, alimentar o mundo nos próximos anos é o grande desafio daqui para frente e o Brasil é o único país que pode responder a esse chamado de produção com sustentabilidade, bem-estar nas criações, respeito aos trabalhadores e responsabilidade social. “Uma das maneiras de cumprir isso não é só a tecnologia, mas formar lideranças. Daqui para frente precisaremos de líderes espalhados por esse Brasil. Pessoas com inovação, ânimo, vontade e orgulho da nossa atividade. Nós acreditamos no papel de transformação do agro para o Brasil e depositamos em vocês esperança, renovação, sucesso e dedicação. A CNA e o Senar, ao proporcionar esse tipo de formação, acompanha as mudanças para continuar fazendo da agropecuária um caso de êxito e de orgulho para nossos filhos e para as futuras gerações”, ressaltou. Representante da entidade responsável pela formação dos participantes, o coordenador da FIA e professor da Universidade de São Paulo (USP), Claudio Machado Filho, destacou que o CNA Jovem é um programa inovador, sem similares no Brasil e nem em experiências internacionais. Segundo ele, a CNA, o Senar e as entidades formadoras desenvolveram um programa de excelência para preparar jovens capazes de continuar com o legado deixado pelos atuais líderes do setor – que transformaram a agropecuária num dos alicerces da economia brasileira -, e enfrentar os desafios que virão. Entre as características dos futuros líderes, ele aponta a postura firme com princípios; saber ouvir e respeitar as diferenças; ser motivador e implementador e ter capacidade interagir com outras lideranças na busca de objetivos, ou seja, “ser um farol para os produtores e um radar junto à sociedade”. “O resultado desse programa nós veremos daqui a 10 anos, quando vocês estiverem olhando algo que começou, um marco que hoje estamos vivenciando aqui com as maiores lideranças do agronegócio brasileiro. Vocês sentirão orgulho de fazer parte da primeira turma. O sucesso do agronegócio brasileiro será construído por todos nós que estamos aqui” concluiu o professor Claudio. CNA Jovem O programa terá quatro encontros presenciais (64 horas) e atividades de EaD (72 horas). Em paralelo, os alunos farão um curso EaD de inglês (120 horas). A formação vai associar o conhecimento das temáticas de interesse do agronegócio com a prática de tomada de decisões através de desafios práticos, elaboração de planos de negócios, business games, visitas técnicas e desenvolvimento de competências comportamentais e de comunicação. O processo de formação dos jovens será realizado por três entidades: Fundação Instituto de Administração (FIA), HSM Experience e EF – Education First. (Portal Página Rural/RS – 03/11/2014)

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Agronegócio continua a atrair estrangeiros

A agropecuária brasileira segue nos radares dos investidores estrangeiros, que têm marcado presença através de operações de fusão e aquisição. Entretanto, a falta de clareza em alguns setores, a polít...(Portal Agro Notícias/MT – 31/10/2014)


A agropecuária brasileira segue nos radares dos investidores estrangeiros, que têm marcado presença através de operações de fusão e aquisição. Entretanto, a falta de clareza em alguns setores, a política adotada no País e a estimativa de margens baixas nas commodities devem impor cautela a estes investimentos em 2015. De acordo com dados consolidados pelo Rabobank, em 2013, 60% das transações de fusões e aquisições no País assessoradas e concluídas pelo banco foram realizadas com participação de companhias internacionais, principalmente as norte-americanas ou asiáticas. "O segmento de fertilizantes líquidos, por exemplo, apresenta um crescimento expressivo. Mesmo sendo um nicho relativamente pequeno, ele vem atraindo muitos investimentos estratégicos", diz o especialista em Mergers & Acquisitions do Rabobank, Rodolfo Hirsch. O sócio da Demarest Advogados no segmento de Agronegócios, Renato Buranello, acrescenta que a área de insumos agrícolas como um todo, assim como as de sementes e grãos tendem a conseguir boas oportunidades no mercado investidor. Cautela "Neste ano o Brasil ficou meio parado no que se refere a investimentos porque havia uma disputa eleitoral na qual o governo poderia mudar de direção. Com a reeleição da presidente Dilma, o cenário está mais claro porque os investidores já conhecem as posições dela, mas a palavra do momento é cautela, uma vez que ainda não está definida qual será a política macroeconômica", explica o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira. Outra questão que pode reduzir a vinda de estrangeiros é expectativa de queda nas margens de preço e rentabilidade das commodities. Para o sócio da GO Associados, Fábio Silveira, este recuo nos rendimentos da produção vai impactar negativamente no próximo ano. "Será necessário controle de custos e cautela. Tivemos situações de excelentes captações de renda, produção e área plantada. Agora entraremos em um ano de ajustes", explica o executivo da GO Associados. Investimento direto Dados do Banco Central mostram que o capital direto investido na agropecuária passou de US$ 559 mi, em 2013, para US$ 193 mi no comparativo anual para o acumulado do ano até setembro. Isso devido a uma limitação do governo federal para aquisição de terras por estrangeiros. "Isso precisa ser revisto para que tenhamos acesso a investimentos maiores. Esta é uma das coisas que trava o capital de entrar no País", critica o presidente da SRB. Diante disso, o capital fica limitado à entrada através de companhias do setor. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mauro Lopes, este fator viabilizou a participação externa indireta e favoreceu a exploração de grãos, insumos e alimentos processados, como as carnes. (Portal Agro Notícias/MT – 31/10/2014)

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Diretor-executivo da Agraer fala sobre políticas públicas e o desenvolvimento da agricultura familiar

Natural do Rio de Janeiro, o atual diretor-executivo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), José Alexandre Ramos Trannin, fala sobre o trabalho da instituição, que envolve, e...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)


Natural do Rio de Janeiro, o atual diretor-executivo da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), José Alexandre Ramos Trannin, fala sobre o trabalho da instituição, que envolve, entre outros aspectos, pesquisa agropecuária e assistência técnica ao produtor rural. Devido à necessidade de realizar um trabalho mais amplo, a agência, que conta com mais de 500 funcionários, recebeu mudanças que começaram em 2007, passando a atender, entre outras, a questão da regularização de terra. De acordo com Trannin, Mato Grosso do Sul abriga 70 mil agricultores familiares, sendo que, do total, 32 mil são atendidos pela Agraer. Entre as políticas públicas voltadas para o setor, o diretor destaca o programa Aldeia Produtiva. Segundo ele, o governo do Estado investiu 12 milhões de reais para atender os indígenas. “Esse programa se desenvolveu durante três anos e nós conseguimos fazer com que o atendimento realmente chegasse até o índio, que precisava desse trabalho”, afirma. Para Trannin, o resultado do trabalho de assistência técnica e extensão rural é importante, uma vez que o produtor tem mais acesso a informações de crédito e sobre os programas federais, como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). “É todo um processo que vai até a propriedade e faz com que o agricultor possa melhorar sua condição de tecnologia e, dessa forma, melhorar sua renda e condição de vida”, pontua o diretor, que destaca: “É fundamental que o próximo governo invista em assistência técnica e extensão rural”. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)

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Levamos informações para os pequenos

O Estado - Como é o trabalho da Agraer? José Alexandre Ramos Trannin – A Agraer é uma autarquia estadual que faz pesquisa agropecuária, tal como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)


O Estado - Como é o trabalho da Agraer? José Alexandre Ramos Trannin – A Agraer é uma autarquia estadual que faz pesquisa agropecuária, tal como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), só que voltada para a agricultura familiar. Realizamos assistência técnica e extensão rural com o produtor, regularização fundiária e cartografia, e fazemos o abastecimento por meio da Ceasa (Central de Abastecimento). Essas são as atividades principais hoje da agência em Mato Grosso do Sul. Temos mais de 500 funcionários na Agraer, sendo 22 pesquisadores, 11 com doutorado, 280 técnicos de campo para atender o agricultor familiar, e o restante é da cartografia – cerca de 80 pessoas - ou técnicos de apoio e de execução de trabalhos a campo e também administrativos. As mudanças na Agência começaram em 2007, com a necessidade de realizar um trabalho mais amplo, atendendo tanto a questão da regularização de terra como a questão do agricultor familiar. É bom dizer que Mato Grosso do Sul tem 70 mil agricultores familiares e, destes, a Agraer atende 32 mil. Ou seja, os movimentos sociais, o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), as consultorias particulares fazem um trabalho junto com o agricultor familiar para que todos sejam atendidos, porque só a Agraer atende praticamente a metade deles. O Estado - Quais as políticas públicas voltadas para o setor? Trannin - Quando o governador André Puccinelli assumiu foram criadas várias políticas. Ele criou uma política voltada para os indígenas, chamada Aldeia Produtiva, onde investiu, só do governo do Estado, R$ 12 milhões. Esse programa se desenvolveu durante três anos e nós conseguimos fazer com que o atendimento realmente chegasse até o índio, que precisava desse trabalho. Depois, ele realizou um trabalho para os assentados de Mato Grosso do Sul, inclusive com colocação de água em alguns assentamentos. Também foram distribuídos insumos. Então, nós demos sementes, adubos, patrulha mecanizada. Fomos estruturando os assentamentos para trabalhar. E para aqueles agricultores familiares fora dos assentamentos, nós fizemos projetos de assistência técnica e projeto de crédito ao Banco do Brasil, possibilitando melhores condições de plantar e melhorando a situação de vida dos trabalhadores. Ficamos surpresos quanto ao resultado desses trabalhos. Temos dito e mostrado que a assistência técnica é um fator muito positivo ao agricultor, porque leva informação de crédito, informações dos programas federais, como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), dos programas do Estado ligados à saúde e a educação, então, é todo um processo que vai até a propriedade e faz com que o agricultor possa melhorar sua condição de tecnologia e, dessa forma, melhorar sua renda e condição de vida. Nós levamos informações para os pequenos produtores, fazemos treinamentos, capacitação, reuniões e dias de campo para mostrar o resultado dos trabalhos, ou seja, usamos todas as metodologias de extensão rural para que eles tenham o maior número de informações. O último programa que nós implantamos por meio da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) foi o Leite Forte, com assistência técnica mais específica, mais dirigida ao produtor, onde o técnico atende a um menor número de produtores. É uma experiência que estamos fazendo aqui e o resultado foi excelente. Os produtores estão muito satisfeitos. O projeto Leite forte é tecnologia e pesquisa, mais insumos e equipamentos. Por exemplo, nós estamos distribuindo resfriador, ordenhadeiras, entre outros. Então, esse conjunto de ações faz com que o produtor produza mais. Já existe produtor que recebeu kit irrigação e dobrou a área dele por conta própria, pelo rendimento que ele teve. Agora, muitos produtores estão nos procurando para aderir ao programa, e a gente sabe que o recurso financeiro é pouco, isso é convênio com o governo federal, de onde vem os recursos para o produtor rural. O Estado - Todos esses programas estão em andamento? Trannin - Sim. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) é uma linha de financiamento que existe desde 1997, com condições especiais para os trabalhadores. O Mais Alimentos é um financiamento de máquinas e equipamentos para os agricultores familiares com juros muito facilitados. Assim como eles, o PNA e o PAA também estão em vigor. Não importa se o programa é federal ou estadual, nós da extensão rural levamos até o agricultor familiar para melhorar a condição de vida dele. E o resultado mexe com a economia local, principalmente nos pequenos municípios rurais do Estado. Quando investimos alto em projetos, envolvendo todos os produtores do município, o dinheiro gira dentro da localidade, então, o comércio melhora. Além disso, o produtor investe no desenvolvimento do negócio, comprando insumos, por exemplo. Então, toda a cadeia produtiva da agricultura é movimentada em função dessas iniciativas, além da indústria e do comércio. Havia uma reclamação muito grande sobre a falta de local para o agricultor familiar comercializar dentro da Ceasa, onde tínhamos algumas pedras (local utilizado para comercialização de hortigranjeiros) disponíveis. Então, o André Puccinelli criou um pavilhão neste ano, chamado Centro de Comercialização daAgricultura Familiar. É um local próprio e específico para o agricultor familiar fazer sua comercialização, seja ele produtor individual, de associação ou cooperativa. Hoje, são 96 produtores credenciados para comercializar nesse espaço. O Estado - O que é preciso ser feito para melhorar a condição dos agricultores familiares? Trannin - É fundamental que o próximo governo invista em assistência técnica e extensão rural, uma forma defazer os programas do governo federal chegarem até o maior interessado, o agricultor familiar. Muitas vezes, ele não tem essa informação, não acompanha no rádio, na TV, no jornal, não tem informação de associação. Então, essa assistência técnica tem que chegar a ele. Os programas e insumos que existem atualmente facilitam a vida do produtor. Mas, quando falamos nessa assistência, não quer dizer que a Agraer tem que fazer tudo. É o conjunto da sociedade que tem que fazer esse atendimento ao trabalhador. Em Mato Grosso do Sul, o número de agricultores familiares aumentou consideravelmente nas décadas de 90 e 2000, quando os assentamentos foram criados. No Estado, nós temos 11 assentamentos do governo e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) tem 200. Essa soma representa um número Grande de agricultores, tanto que chegou a 70 mil. Lá atrás, em 1980, eram cerca de 32 mil. O número dobrou. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)

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Famílias de assentamentos em MS receberão assistência com investimento de R$ 9,5 mi

Incra publicou chamada pública para selecionar empresas para incrementar a produção Um total de 3.135 famílias dos assentamentos Itamarati, Dorcelina Folador, Lagoa Grande, Nova Era, Boa Vista – todos...(Portal Agro Link/RS – 03/11/2014)


Incra publicou chamada pública para selecionar empresas para incrementar a produção Um total de 3.135 famílias dos assentamentos Itamarati, Dorcelina Folador, Lagoa Grande, Nova Era, Boa Vista – todos na região Sul de Mato Grosso do Sul -, receberão assistência técnica a partir do começo de 2015. O investimento será de R$ 9,5 milhões. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrícola (Incra) publicou esta semana a Chamada Pública 01/2014 para selecionar empresas de assistência técnica e extensão rural para incrementar a produção nos assentamentos da região, que produzem grãos (soja, milho, trigo, feijão), leite e hortifrutigranjeiros. As empresas a serem contratadas atuarão no planejamento, execução e avaliação dos processos de organização social, além da implantação de atividades produtivas sustentáveis familiares e coletivas e nos processos de comercialização da produção. “Não adianta produzir aquilo que se acha bom, mas não tem mercado. Garantir a compra dos produtos é um dos passos mais importantes para a segurança da produção, e isto só se consegue com orientação técnica.”, assegurou o superintendente do Incra/MS, Celso Cestari. A partir do início de 2015, prazo estimado para início dos trabalhos de assistência técnica no complexo Itamarati, o atendimento abrangerá mais 3.135 famílias em 16 assentamentos, totalizando de 13.122 famílias atendidas. O investimento total no atendimento às famílias orientadas no Estado chega a R$ 23,5 milhões. (Portal Agro Link/RS – 03/11/2014)

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Minas ganha programa Pró-Fêmeas para aumentar produção leiteira

Maior produtor de leite do país, o Estado de Minas Gerais prepara-se para ampliar os investimentos no melhoramento genético das fêmeas de seu rebanho bovino e, com isso, aumentar os índices de produti...(Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)


Maior produtor de leite do país, o Estado de Minas Gerais prepara-se para ampliar os investimentos no melhoramento genético das fêmeas de seu rebanho bovino e, com isso, aumentar os índices de produtividade das propriedades rurais de menor porte. Em reunião ocorrida ontem (28/10/14), em Belo Horizonte, ficou definida a criação do Pró-Fêmeas, programa que garantirá a pequenos e médios produtores a aquisição de matrizes de alto valor genético utilizando linhas de crédito com baixa taxa de juros e prazo maior de carência. A reunião contou com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, da EMATER-MG, da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A solenidade de assinatura do convênio entre as entidades parceiras para implantação do programa deve ocorrer até o final de 2014. O Pró-Fêmeas faz parte do projeto de ampliação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino de Minas Gerais (Pró-Genética), que até então só permitia a comercialização de touros registrados. Assim como o Pró-Genética, o Pró-Fêmeas fará a maior parte da comercialização por meio de feiras, que serão realizadas em vários municípios de Minas Gerais a partir de 2015. “O Estado é referência em genética bovina leiteira não só no Brasil como em outros países da América Latina e o programa facilitará o acesso a essa genética superior para os pequenos e os médios produtores. Para os criadores de Girolando, o programa abrirá um mercado importante. Será um grande salto para a raça no maior Estado produtor de leite do Brasil e com maior rebanho de Girolando”, destaca o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Ma. A entidade é sediada em Uberaba (MG), cidade considerada polo mundial de genética bovina. Minas Gerais tem atualmente cerca de 3,2 milhões de vacas leiteiras, dentro de um rebanho leiteiro de 6,5 milhões de cabeças, segundo dados do Anualpec 2014. A maior parte dos animais são Girolando, raça que corresponde a 80% da produção nacional de leite. Dentro desse cenário, o Pró-Fêmeas terá a parceria da Associação de Girolando, cujos técnicos ficarão responsáveis pela inspeção das fêmeas a serem comercializadas nas feiras ou em leilões chancelados pelo programa. Todas os animais colocados à venda deverão ser portadoras do Registro Genealógico, emitido pela entidade, ter produção de leite compatível com o exigido pelo programa, dentre outros critérios a serem definidos. (Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)

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ACNB e Marfrig ampliam o Programa de Qualidade Nelore Natural

Iniciativa visa fornecer ao mercado carne Nelore com alto padrão de qualidade e reconhecer o trabalho dos produtores Com o objetivo de beneficiar os produtores e prepará-los para atender às exigências...(Portal Feed & Food/SP – 31/10/2014)


Iniciativa visa fornecer ao mercado carne Nelore com alto padrão de qualidade e reconhecer o trabalho dos produtores Com o objetivo de beneficiar os produtores e prepará-los para atender às exigências dos consumidores de carne Nelore do Estado de São Paulo, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) ampliou a parceria com a Marfrig Global Foods (São Paulo/SP), por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Lançado em 2001, até então o programa contemplava quatro estados brasileiros (MT, MS, GO e RO) e agora chega a São Paulo, com mais duas unidades em Promissão (SP). O Programa de Qualidade Nelore Natural tem como objetivo fornecer ao mercado carne bovina com identificação de origem e qualidade controlada, para isso, a alimentação dos animais deve ter uma base forrageira e seguir as normas do programa. Para participar do PQNN, o pecuarista deve ser associado da ACNB e concordar com o termo de adesão e responsabilidade do programa. Para o presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, Pedro Gustavo Novis, esta expansão mostra o comprometimento da associação e da Marfrig com o Programa de Qualidade Nelore Natural. “Sempre que alcançamos as metas já nos preparamos para novos desafios. Queremos expandir cada vez mais o programa e levar carne de qualidade para os consumidores de todo o Brasil”, afirma Novis. No Programa de Qualidade Nelore Natural, os técnicos da ACNB visitam as propriedades e acompanham desde o início da produção até a classificação dos animais no momento do abate. No frigorífico, as carcaças dos animais provenientes das fazendas participantes do PQNN são avaliadas e aquelas que apresentam idade inferior aos limites máximos e que, de acordo com o sexo, se enquadram nos padrões de peso e acabamento, são embaladas com o rótulo da linha “Marfrig Nelore Natural” e o produtor recebe uma premiação pela qualidade do animal. Segundo o gerente de produto da ACNB, Guilherme Alves, as duas unidades de Promissão foram selecionadas para iniciar a expansão do programa na região Sudeste, permitindo agregar maior valor aos animais e beneficiando os produtores da região. “Vamos ter a oportunidade de levar os benefícios do programa a mais um Estado. São mais duas unidades, mais uma região e mais pecuaristas participando do programa, isto é uma grande vitória para nós”, completa Alves. O gado criado a pasto, como ocorre no Programa de Qualidade Nelore Natural, tem muito mais benefícios para a saúde, pois apresenta características que são extremamente benéficas à saúde: com menos gordura total, menos gordura saturada, mais vitamina E, riboflavina, vitamina B, cálcio, magnésio e potássio e, ainda, mais Ômega 3 do que Ômega 6. A carne Nelore Natural é extremamente magra em sua porção vermelha, pois a gordura que contribui para o sabor está localizada na porção extramuscular, o que oferece ao consumidor a possibilidade da separação no momento do preparo ou do consumo. “Como uma empresa que está voltada para o segmento Premium, nós da Marfrig consideramos fundamental os avanços que o Programa de Qualidade Nelore Natural tem proporcionado, com melhorias significativas em termos de rendimento de carcaça, por exemplo”, comenta o diretor de Compra de Gado da Marfrig Global Foods, José Pedro Crespo. “Com a inclusão das duas unidades de Promissão (SP) no programa, consumidor e produtor serão beneficiados”, completa Crespo. Tabela de Premiação. Por meio do PQNN, os pecuaristas associados da ACNB tem a oportunidade de receber premiações sobre o valor da arroba de seus animais da raça Nelore. As premiações variam de acordo com a qualidade dos animais abatidos. Em 2012, foram abatidos 357.464 mil animais da raça Nelore de 351 pecuaristas. Já em 2013, o Programa de Qualidade Nelore Natural registrou o abate de 377.397 animais de 356 pecuaristas. As unidades do Marfrig participantes do programa são Tangará da Serra (MT), Paranatinga (MT), Bataguassu (MS), Paranaíba (MS), Mineiros (GO), Rio Verde (GO), Rolim de Moura (RO) e, a partir de setembro, Promissão 1 (SP) e Promissão 2 (SP). (Portal Feed & Food/SP – 31/10/2014)

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Maciez do Nelore

A qualidade de carne de animais da raça Nelore foi dos pontos debatidos nos painéis do seminário da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), no mês de abril, em Ribeirão Preto São Paul...(Portal DBO/SP – 31/10/2014)


A qualidade de carne de animais da raça Nelore foi dos pontos debatidos nos painéis do seminário da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), no mês de abril, em Ribeirão Preto São Paulo. A entidade foi criada a partir de um núcleo de pesquisas da USP de Ribeirão Preto e tem hoje um dos sistemas de avaliação mais difundidos do Brasil. O Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore (PMGRN), hoje Nelore Brasil, surgiu em 1988 a partir da colaboração dos criadores Cláudio Sabino Carvalho e Newton Camargo de Araújo em disponibilizar os dados de seus animais para os pesquisadores da entidade. O programas foi um dos primeiros a utilizar o perímetro escrotal como critério para seleção na raça Nelore, com realização de mensurações mensais da desmama aos 550 dias de idade. (Portal DBO/SP – 31/10/2014)

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Nelore Fest já tem data definida

A tradicional Nelore Fest, conhecida como Oscar da Pecuária Nacional, acontecerá no dia 11 de dezembro, quinta-feira. Promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a festa reúne ...(Portal Agro Link/RS – 31/10/2014)


A tradicional Nelore Fest, conhecida como Oscar da Pecuária Nacional, acontecerá no dia 11 de dezembro, quinta-feira. Promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a festa reúne os principais representantes de um dos setores de maior importância para a economia nacional, a pecuária, e por mais um ano a festa será realizada no Leopolldo Itaim, buffet localizado na capital paulista. Para este ano, os organizadores esperam receber cerca de 400 convidados, de diversos setores da pecuária, entre criadores, expositores, pecuaristas, selecionadores de genética, recriadores, invernistas, confinadores, frigoríficos, assessores pecuários, consultores de campo, técnicos e pesquisadores. Também participam do evento personalidades, grandes empresários e investidores do mercado agropecuário. De acordo com André Locateli, Gerente Executivo da ACNB - "A Nelore Fest é um momento de celebração de conquistas. Reunimos em um mesmo ambiente representantes dos diversos elos da cadeia produtiva, valorizando aqueles que trabalham em prol do melhoramento da raça e da atividade pecuária nacional". Entre as categorias que serão premiadas, teremos as tradicionais premiações aos vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. Entre as homenagens que serão entregues, serão chamados os principais envolvidos nos 60 anos da associação. Além dessas premiações, acontecerá, pela primeira vez, a entrega dos troféus aos vencedores da Liga dos Campeões e da Super Copa do Ranking Nacional, duas novas disputas instituídas no ano calendário 2013/2014, encerrado no mês de setembro. A festa marca o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore, momento de renovação para iniciar o próximo ano. A Nelore Fest tem como objetivo valorizar criadores, profissionais e personalidades que se destacaram ao longo do ano, além de fortalecer laços de amizade e de negócios da família Nelorista. Os convites para o evento estarão disponíveis a partir do dia 10 de novembro pelo telefone (11) 3293-8900 da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). (Portal Agro Link/RS – 31/10/2014)

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CRV Lagoa lança edição 2015 do Catálogo de Corte Zebu

A CRV Lagoa lança seu Catálogo de Corte Zebu 2015, com reprodutores das raças Nelore, Nelore Mocho, Brahman, Guzerá, Sindi e Tabapuã. A publicação foi produzida a partir da nova estratégia global da m...(Portal Notícias da Pecuária/MS – 31/10/2014)


A CRV Lagoa lança seu Catálogo de Corte Zebu 2015, com reprodutores das raças Nelore, Nelore Mocho, Brahman, Guzerá, Sindi e Tabapuã. A publicação foi produzida a partir da nova estratégia global da marca do grupo CRV e da CRV Lagoa, baseada no slogan “o rebanho faz a diferença”, que acompanha as grandes transformações da pecuária de corte na maneira de produzir, pois tanto as demandas ambientais quanto as sociais e econômicas têm pressionado o criador a buscar uma maior produtividade em seus negócios. “Os touros são apresentados de acordo com sistemas de produção, de forma didática e atraente, com embasamento em conceito técnicos e aplicações práticas. O objetivo é auxiliar os pecuaristas a conquistar resultados realmente superiores, identificando produtos que melhor atendam às necessidades de sua propriedade”, explica Paul Vriesekoop, diretor-presidente da CRV Lagoa. (Portal Notícias da Pecuária/MS – 31/10/2014)

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Rondonia festeja adoção do programa "Mais Leite 2018"

Em nova visita ao Estado, agora para lançar o Escritorio Tecnico Avançado, o presidente nacional da Associação dos Criadores de Girolando, Jonadan Ma, reuniu-se com pecuaristas do leite em Cacoal, Ji-...(Portal Tudo Rondônia/RO – 31/10/2014)


Em nova visita ao Estado, agora para lançar o Escritorio Tecnico Avançado, o presidente nacional da Associação dos Criadores de Girolando, Jonadan Ma, reuniu-se com pecuaristas do leite em Cacoal, Ji-Paraná, Ouro Preto e Jaru. Para Jonadan, Rondonia tem clima, pastagem, dinamismo e competência para tornar-se um dos cinco maiores produtores de leite do Brasil. "Instalaremos o ETA no próximo sábado em Ariquemes, no Dia de Campo da fazenda GIMA, de Gilberto Miranda, numa demonstração de confiança na pecuária leiteira de Rondônia, para facilitar a consolidação do rebanho Girolando da região visando a obtenção de genética de boa qualidade". Em todas as cidades, pecuaristas se entusiasmaram com o "Projeto Mais Leite 2018", parceria da Leiteria Fresquinho, Secretária Estadual de Agricultura, EMATER, Banco da Amazônia e pecuaristas mineiros. O projeto prevê o financiamento rural de 2 hectares de pasto irrigado e rotacionado, ordenha balde ao pé com resfriador, 10 novilhas Girolando prenhes de fêmea, de alta lactação, e um touro melhorador Girolando. Com seleção e assistência técnica da EMATER, o Projeto será executado primeiro em Porto Velho, e depois extendido a todo o Estado. Hoje pela manhã, mais de 100 pecuaristas esperam Jonadan Ma em União Bandeirantes, para um encontro e palestra sobre "qualidade genética e boas práticas de reprodução".(Portal Tudo Rondônia/RO – 31/10/2014)

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Pirataria coloca saúde animal em risco

Medicamentos veterinários piratas causam doenças de pele e intoxicação em 90% dos casos. O uso de medicamentos veterinários piratas, além de ser crime e resultar em multa, traz graves consequências à ...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)


Medicamentos veterinários piratas causam doenças de pele e intoxicação em 90% dos casos. O uso de medicamentos veterinários piratas, além de ser crime e resultar em multa, traz graves consequências à saúde animal e humana. Segundo o médico veterinário Fábio Battiston, problemas de pele e intoxicação são os mais comuns e, nos casos mais sérios, o uso desse tipo de substância pode levar ao óbito. De acordo com ele, o uso desses medicamentos se tornou comum devido à facilidade no acesso. Battiston explica que os produtos são trazidos de fora, importados de países como o Paraguai, que faz fronteira com Mato Grosso do Sul. “Esses produtos pirateados têm a bula em inglês ou espanhol, o que prejudica na hora de saber a dose para aplicar no animal que pode ser intoxicado, tanto quem aplica quanto o bicho”, afirma. Outra agravante para as situações de risco é a falta de orientação na hora da compra e aplicação das substâncias. O especialista acrescenta que a bula dos medicamentos piratas, na maioria das vezes, vem escrita em inglês ou espanhol. Conforme o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, Josélio Andrade Moura, é preciso atenção na hora de procurar opções mais baratas para a medicação usada no rebanho. Os produtos estão divididos em duas categorias os produtos piratas, que tentam imitar medicamentos produzidos por grandes laboratórios e credenciados pelas autoridades sanitárias, e os medicamentos falsos fabricados a partir de princípios ativos de eficácia não comprovada e de origem desconhecida. Produtores acabam vítimas de pirataria sem ter conhecimento O representante da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária ressalta que a verificação da idoneidade do fornecedor também é importante, para evitar que o produtor não seja enganado na hora da compra. “Em um caso mais recente, no Rio Grande do Sul, o uso desses medicamentos matou o rebanho inteiro de um produtor que aplicou injeções piratas sem ter consciência disso”, Moura. Em casos como este, a maior arma do produtor é a denúncia às autoridades sanitárias e a entidades como a sociedade dos profissionais da área, além do relato entre os próprios produtores. “Os próprios produtores que foram vítimas desses produtos alertam os colegas e outras pessoas a não usarem, pois tiveram prejuízos. O Ministério Público também está fazendo uma campanha de combate muito boa, o que tem ajudado bastante”, finaliza. Para tentar combater a pirataria desses produtos foi criado o site www.denuncieprodvetpirata. com.br, além da Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários, desenvolvida pelo Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), com o apoio da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)

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Manejo sustentável garante ganhos econômicos e ambientais ao produtor

A reforma do pasto traz benefícios não só para o rebanho, mas também para o meio ambiente. De acordo com o instrutor do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul), Bruno C...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)


A reforma do pasto traz benefícios não só para o rebanho, mas também para o meio ambiente. De acordo com o instrutor do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul), Bruno Cubas, o Estado tem atualmente 80% de suas pastagens degradadas, segundo as informações da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), fator que pode prejudicar o bem-estar animal e provocar a perda de nutrientes do solo. Para incentivar essa prática sustentável, a entidade oferece nesta semana, de hoje (3) a 7 de novembro, a capacitação em “Manejo de Pastagens” nos municípios de Camapuã, Campo Grande e Terenos. Cubas relata que os investimentos iniciais são o maior empecilho para a adoção constante dessa prática na propriedade. “Hoje, o produtor busca muito mais pela reforma de pastagem, mas o que muitas vezes o impede é o custo, que gira em torno de R$ 1,5 e R$ 2 mil por hectare. É importante recuperar em pouco tempo este desembolso inicial, uma vez que esta mudança na propriedade resultará no aumento da produção, considerando que o gado engordará mais e com mais rapidez”. O curso tem limite de até 15 vagas e carga horária de 24 horas. Para saber mais, entre em contato com os Sindicatos Rurais de Camapuã (67 3286-1168), Campo Grande (67 3341-2696) ou Terenos (67 3246-0234). (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)

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Manejo ideal inclui vacinas e uso de vermífugo para bovinos

A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa 2014 já está em andamento e vai até 30 de novembro. Em Mato Grosso do Sul, a vacinação deve ser feita em animais com idade abaixo dos 24 ...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)


A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa 2014 já está em andamento e vai até 30 de novembro. Em Mato Grosso do Sul, a vacinação deve ser feita em animais com idade abaixo dos 24 meses. O calendário vale para as propriedades localizadas na região do Planalto. No Pantanal, vai até 15 de dezembro. De acordo com o médico veterinário Argeu Silveira, a vacina contra a aftosa tem eficácia de 99% e pode ser potencializada se for aplicada com um vermífugo. “Hoje, temos uma vacina completamente eficiente e os pecuaristas precisam entender o quanto ela é importante, pois pode prejudicar todo o rebanho do Estado se apenas um animal for diagnosticado”, comenta. Sobre a aftosa, Silveira ressalta o alto índice de contágio do vírus “De Sete Quedas a Costa Rica ou Alcinópolis tem uma distância de 700 quilômetros, mas mesmo assim, todos os animais podem estar contaminados”, exemplifica o profissional. O veterinário comenta que a febre aftosa é viral, altamente contagiosa e que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A enfermidade é transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios, sendo que o vírus também pode ser transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas que entraram em contato com os animais doentes. De acordo com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), durante a primeira etapa da vacinação, 97,55% do rebanho brasileiro foi vacinado. Até o final de 2013, a população total de bovinos e bubalinos era de 212,4 milhões de cabeças. Após a vacinação dos animais, o produtor precisa apresentar a relação dos animais vacinados e a nota fiscal da vacina nos escritórios do serviço veterinário oficial para comprovar a vacinação do rebanho. Os serviços veterinários estaduais têm o prazo de 30 dias para encaminhar ao Ministério da Agricultura o relatório das atividades da campanha. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)

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Vacinação de bovinos no Pantanal terminará em dezembro

A vacinação contra a febre aftosa do rebanho de bovinos e bubalinos na região do Pantanal Mato-grossense terá período diferenciado. Os pecuaristas terão 45 dias para realizar o trabalho de imunização ...(Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)


A vacinação contra a febre aftosa do rebanho de bovinos e bubalinos na região do Pantanal Mato-grossense terá período diferenciado. Os pecuaristas terão 45 dias para realizar o trabalho de imunização do rebanho. A campanha terá início nesta sábado (1) e segueirá até o dia 15 de dezembro. Nas demais regiões do estado a vacinação seguirá por todo o mês de novembro. A expectativa da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) é de que, no total, 28,5 milhões de cabeças sejam vacinadas nesta segunda etapa da campanha. primeira etapa da aftosa foi realizada entre os dias 1º e 31 de maio, imunizando 12 milhões de animais, com idades entre 0 a 24 meses. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, lembra que a vacinação dos animais é uma obrigação do pecuarista. “Há 18 anos Mato Grosso é livre da doença, com vacinação, e precisamos manter essa condição”. Ele ressalta ainda que os produtores têm até o dia 10 de dezembro para comunicar, junto ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) a imunização os animais. Já a comunicação da vacinação na região do Pantanal deve ser feita até o dia 15 de dezembro. O pecuarista que não vacinar será multado, devendo pagar 2,25 Unidades Padrão Fiscal (UPF), ou R$ 240,14. Para àqueles que vacinaram, mas não fizeram a comunicação dentro do prazo estipulado, a penalidade é de suspensão na emissão da Guia de Transporte Animal (GTA) por um período de 30 dias. (Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)

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Minas elimina ICMS para ovinos e caprinos

A partir deste sábado (1º de novembro), produtores mineiros de ovinos e caprinos estarão isentos da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para a comerciali...(Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)


A partir deste sábado (1º de novembro), produtores mineiros de ovinos e caprinos estarão isentos da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para a comercialização de animais vivos, nas transações interestaduais. A isenção é um benefício importante para fomentar a atividade e atrair frigoríficos para o Estado. As novas regras foram explicadas aos produtores e representantes do segmento em reunião realizada nesta quarta-feira (29), na secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na Cidade Administrativa (BH). O produtor estará isento da cobrança de um percentual médio de 12% de ICMS na comercialização dos animais vivos. Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Merlo, esta é uma demanda antiga dos produtores. “Esta solicitação foi encaminhada à Seapa por meio da Câmara Técnica de Caprino e Ovinocultura e levamos o assunto para análise da Secretaria de Fazenda. Existem convênios do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que isentam vários estados da cobrança do ICMS no mesmo segmento e solicitamos a inclusão de Minas, equiparando o estado aos outros que já usufruem do benefício”, explica o secretário André Merlo. A isenção fiscal na comercialização de ovinos e caprinos tem período de validade de 1º de novembro próximo até 31 março de 2016. A principal expectativa é atrair novos empreendedores para o estado. De acordo com o Coordenador da Assessoria de Pecuária da Secretaria da Agricultura, Bruno Barros de Oliveira, Minas não dispõe, atualmente, de frigoríficos com Serviço de Inspeção Estadual (SIE) habilitado para o abate de ovinos e caprinos. “A isenção é uma forma de estimular os produtores, aquecer a demanda, aumentar a competitividade e atrair empreendedores interessados no processamento da carne. O objetivo é que o estado deixe de vender a matéria-prima para comercializar o produto final, com maior valor agregado com ganhos para toda a cadeia produtiva”, explica. O coordenador da Seapa acrescenta, ainda, que os produtos comestíveis resultantes do abate, dentro do Estado, já têm tratamento diferenciado com um crédito presumido de 0,1% na saída da carne industrializada do estado. Segundo o Censo Pecuário do IBGE, o rebanho caprino mineiro conta com aproximadamente 115 mil animais. Os ovinos somam cerca de 226 mil cabeças. Apesar da crescente presença em todas as regiões do Estado, a participação mineira no rebanho nacional ainda é tímida. “Daí a importância de medidas que estimulem a expansão da atividade, passando pela cadeia produtiva até o consumidor final”, afirma o Coordenador Bruno de Barros. (Portal Rural Centro/MS – 03/11/2014)

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Carnes nobres custam até R$ 460 o quilo

O mercado de luxo não se limita a roupas, sapatos, joias caríssimas e carros. Um segmento que vem ganhando espaço entre seletos consumidores é o de carnes nobres. Hoje há casas especializadas que ofer...(Portal Agro Link/RS – 03/11/2014)


O mercado de luxo não se limita a roupas, sapatos, joias caríssimas e carros. Um segmento que vem ganhando espaço entre seletos consumidores é o de carnes nobres. Hoje há casas especializadas que oferecem chorizo Kobe por R$ 460 o quilo e têm um público específico, que reúne empresários, industriais, advogados e magistrados. Geralmente os clientes compram estas carnes para preparar refeições para poucas pessoas. Mas este tipo de carne tem vários motivos para ter o custo elevado para o consumidor final. Uma das mais cobiçadas é a carne Kobe, que tem como origem a região de mesmo nome no Japão. Ela é obtida da raça wagyu, criada de forma artesanal. O boi recebe cuidados como massagem e consome cerveja, com o objetivo de abrir o apetite e ajudar na formação da carne. Segundo o proprietário da casa de carnes nobres Bull Prime de Curitiba, Marcos Canan, a raça wagyu é criada em confinamento, para permitir que o animal faça o mínimo de esforço possível, o que impede a formação de tantas fibras musculares. Assim, a carne fica com maior quantidade de gordura entremeada, o chamado marmoreio, conferindo-lhe mais maciez. O nível de marmoreio varia de uma escala de dois a 12. Quanto mais próximo de 12 maior é a maciez. Ele comercializa a carne Kobe resfriada, comprada de um produtor de São Paulo que trouxe sêmen e embrião do Japão. O nível de marmoreio desta carne é oito. Canan também importa o mesmo produto da Austrália e do Uruguai. No entanto, 70% das compras de Kobe da casa são feitas em São Paulo. A casa também oferece jantar a R$ 290 por pessoa, com direito a sequência de carne Kobe que inclui carpaccio, chorizo com risoto, assado de tira com farofa e ancho com salada que somam 400 gramas de carne. O tíquete médio da loja é de R$ 350. O proprietário explica que alguns clientes pedem para tirar a etiqueta de preço da carne para não terem "problemas" com a esposa em casa. Entre os cortes mais caros estão o chorizo Kobe premium (R$ 459 o quilo) e a picanha kobe beef (R$ 279). A casa comercializa ainda a linha black das raças Angus e Hereford. Este tipo de boi é criado a campo por 12 meses, depois vai para o confinamento por 180 dias e, em seguida, vai para o abate. Entre as principais características estão maciez, sabor e padronização do corte. Oferece cortes como mignon, alcatra, fraldinha, picanha, chorizo, ancho e miolo da paleta. O mais caro é picanha (R$ 109 o quilo) e o mais barato o miolo da paleta (R$ 45 o quilo). Canan conta que o avô é pecuarista de gado de corte em Cianorte. "Quando eu era criança, muitas vezes passava três meses nas minhas férias na propriedade do meu avô", recorda. Aí começou a familiaridade com o meio. Ele também tem criação de cordeiro em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, com cerca de 500 animais. O advogado Maurício Aguiar é um dos consumidores que aprecia carnes nobres. Na última semana gastou R$ 500 na compra de picanha black para fazer um churrasco para oito pessoas. "Prefiro as carnes nobres porque o produto tem sempre a mesma qualidade", afirma. (Portal Agro Link/RS – 03/11/2014)

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Cavalos morrem em Tangará da Serra (MT) com fungo em capim Massai

Embrapa elaborou comunicado técnico com orientações a criadores. Com a chuva, o capim alto deita e o fungo se instala nas folhas. Pelos nutrientes e rápido crescimento, o capim Massai é predominante n...(Portal G1/SP – 01/11/2014)


Embrapa elaborou comunicado técnico com orientações a criadores. Com a chuva, o capim alto deita e o fungo se instala nas folhas. Pelos nutrientes e rápido crescimento, o capim Massai é predominante nas pastagens que servem de alimento para equinos. Mas na região de Tangará da Serra, região Centro-sul de Mato Grosso, alguns cavalos que ingeriram esse capim tiveram uma cólica muito forte que levou alguns destes animais à morte. Apesar de vários casos suspeitos no país, ainda não existe um consenso entre os especialistas de que o Massai seria o causador do problema. Mas a Embrapa já elaborou um comunicado técnico em que orienta os criadores a evitar que os animais se alimentem dessa variedade na época das chuvas, fase em que o capim cresce muito e deita. É nessa hora que pode aparecer um fungo que seria na verdade o causador da cólica em alguns animais. A criadora de cavalos Maristela Brandelero conta que a potra Zafira ficou órfã com 50 dias de vida. A mãe do animal morreu após uma cólica forte e ela acredita que foi devido à ingestão de capim Massai. “Ele é muito bom, mas tem esse detalhe. Agora não se explica porque o capim está dando cólica. Uns falam que o capim tem que estar mais raspado, mas quando deu a cólica na égua, meu capim estava bem baixinho”, lembra. Em sua propriedade ainda estão quatro animais que consomem o capim Massai porque não comem braquiária. “Agora nós integramos com o capim Mombaça, que o cavalo come bem”, diz a criadora. O capim Massai, além de nutritivo, é de fácil manejo, cresce muito rápido. Ele foi introduzido na região mais recentemente como uma alternativa à braquiária, que é usada para alimentação do gado porque os equinos não comem. O médico veterinário que cuidou da égua doente, Edson Yofhio Kaneya, conta que já atendeu outros casos parecidos anteriormente. “Durante o ano, atendi seis animais com episódio de cólica associado à ingestão de capim Massai. Dentre seis, dois vieram a óbito”, afirma. Ele alerta para os sintomas que podem indicar uma possível intoxicação com o capim. “O animal fica apático, deixa de se alimentar, bate o casco no chão. Isso é um sintoma de o animal está tendo dor. Ele também observa o aumento de volume na região do vazio do animal. O animal pode evoluir para um quadro mais agudo de cólica onde ele vai deitar e rolar, esse é um quadro característico de cólica”, explica. O profissional recomenda que os criadores procurem um veterinário assim que perceberem os sintomas, pois quando o tratamento é iniciado no começo da cólica, é quando há mais chance de recuperação do animal. Valdemir Ponciano dos Santos é criador de cavalos há 15 anos e também perdeu um animal recentemente, com a mesma suspeita de consumo do capim Massai. Ele diz que ouvia falar que o capim vinha causando esse problema, mas não acreditava porque não tinha tido nenhum caso na propriedade. “Só essa última vez que tivemos isso aí. Na verdade, não podemos falar que foi o Massai, mas sim que a gente tratava com esse capim a época. Ficou a desconfiança, porque teve muito comentário. Depois dessa desconfiança, acabamos trocando o capim”, conta ele. Mesmo preocupado com as ocorrências, o criador Brysciten da Silva Nunes, que tem alguns cavalos em Tangará da Serra, não planeja substituir o capim Massai por outro tipo de pastagem. Ele adota alguns cuidados no manejo e tem conseguido manter os animais saudáveis. "Sempre deixamos ele ficar baixo, não muito alto pelo fato de ele ser um capim fino ele deita. Creio que seja isso que faz ter o fungo. Já faz quatro anos que temos a chácara aqui a gente tem a égua e outro cavalo e nunca deu cólica. A gente sempre fica esperto com esse assunto" O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) orienta os criadores a registrar os casos de cólica abdominal que podem ter relação com o capim. “Sempre muito importante fazer essa comunicação ao Indea para que tenhamos o controle. Nos casos onde não há atendimento por um veterinário particular, nós do Indea vamos até a propriedade para fazer esse atendimento e saber se é uma doença não infecciosa ou não”, diz Nelson Vicentin Júnior, médico veterinário Indea. (Portal G1/SP – 01/11/2014)

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Herbicida Poquer® da Adama foi aprovado na fase de dessecação para controle do capim amargoso resistente

O herbicida Poquer®, da ADAMA, já pode ser utilizado pelo agricultor na fase de dessecação para o cultivo da soja. A liberação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atende às...(Portal do Agronegócio/MG – 03/11/2014)


O herbicida Poquer®, da ADAMA, já pode ser utilizado pelo agricultor na fase de dessecação para o cultivo da soja. A liberação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atende às necessidades do agricultor, que poderá se beneficiar dos efeitos positivos da aplicação para combater a planta daninha resistente, capim amargoso, que tem aumentado significativamente em diversas regiões do País. “O Poquer® é uma solução eficiente e de aplicação simples”, afirma Ernesto Benetti, gerente de desenvolvimento de produtos da Adama. O crescimento das ocorrências de capim amargoso nas lavouras verificou-se depois do uso continuado da soja RR, que originalmente permitia o uso do glifosato com eficiência. Porém a gramínea criou resistência e não respondeu mais à antiga solução. “Sem a prevenção, essa daninha pode causar prejuízos de até 80% ao agricultor”, alerta Benetti. Ele explica que o amargoso é mais recorrente nas regiões mais quentes. O Poquer® tem apresentado ainda excelentes resultados na aplicação pós emergente na soja RR para controlar o milho voluntário, outra grande preocupação recente do agricultor, causada principalmente pelo aumento das áreas plantadas de milho safrinha RR. (Portal do Agronegócio/MG – 03/11/2014)

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Preço ao produtor recua em outubro, diz Cepea

Os estoques elevados de leite nas indústrias, o aumento da captação e também a demanda enfraquecida no atacado e varejo pressionaram os valores pagos ao produtor em todas as regiões que compõem a “méd...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)


Os estoques elevados de leite nas indústrias, o aumento da captação e também a demanda enfraquecida no atacado e varejo pressionaram os valores pagos ao produtor em todas as regiões que compõem a “média Brasil” (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC) do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP em outubro. O preço médio bruto recuou 1,94% e o líquido, 2,12%, indo para R$ 1,0685 e R$ 0,9824/litro respectivamente. Isso significa que o valor bruto está 8,16% abaixo da média deflacionada (IPCA de setembro/14) de outubro de 2013 e que a perda real da média líquida é de 6,4%. De setembro para outubro, Santa Catarina e Goiás foram os Estados que apresentaram as maiores quedas mensais nos preços médios líquidos de 5,86% e 3,41%, respectivamente, indo para R$ 0,9092/litro e a R$ 1,0105/litro. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 03/11/2014)

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Estiagem reduz rebanho leiteiro baiano

Depois de amargar mais de quatro anos de seca, os rebanhos bovinos do semiárido da Bahia foramdizimados ou vendidos, afetando a produção de carne, mas também do leite e seus derivados. Dados da Pesqui...(Jornal A Tarde/BA – 03/11/2014)


Depois de amargar mais de quatro anos de seca, os rebanhos bovinos do semiárido da Bahia foramdizimados ou vendidos, afetando a produção de carne, mas também do leite e seus derivados. Dados da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) entre os anos de 2010 e 2012 mostram os efeitos da estiagem. O número de vacas ordenhadas na Bahia variou negativamente desde 2010, quando eram 2.211.683 animais, passando a 2.104.008 em 2011, e chegando a 1.943.015 cabeças em 2012. A produção de leite também decresceu ao longo destes anos, indo de 1.238.547 de litros, em 2010, para 1.181.339 em 2011 e 1.079.097 em 2012. Os números de 2013 serão divulgados pelo IBGE em dezembro próximo. Recuperação “O quadro é mais grave quando se trata de vacas leiteiras, que tem que, recuperar o peso corporal, serem inseminadas de forma natural ou artificial, passarem por uma gestação de 11 meses, até voltaram a produzir leite, num processo que demora até dois anos”, lembra Paulo Cintra, presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite do Estado da Bahia (Sindileite - BA). A situação só não é pior, ressalva,devido ao tamanho e diversidade de micro climas da Bahia. Ele explica que com a seca, a produção leiteira se deslocou para as regiões sul e extremo sul. Novas fábricas foram abertas e outras tiveram sua linha de produção duplicadas. Mas Paulo Cintra acredita que o período de estiagem, que consumiu as reservas forrageiras dos criadores baiano, obrigou o setor a buscar novas saídas. Entre estas a adoção de técnicas aplicadas por criadores de Israel que, em Negev, um dos desertos mais secos do mundo, alcança repetidos recordes mundiais de produção leiteira. Ele ressalva porém, que é uma tecnologia cara,masque dá resultado, dependendo da ação governamental trazer para terras baianas esta nova forma de produção de leite. (Jornal A Tarde/BA – 03/11/2014)

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Com recorde em produtividade de leite, pecuária de Israel é exemplo

Os agrônomos de Israel foram pioneiros em biotecnologia agrícola, irrigação gota-a-gota, solarização dos solos e na reciclagem de águas de esgoto para uso agrícola. Eles prosseguiram coma manufaturaçã...(Jornal A Tarde/BA – 03/11/2014)


Os agrônomos de Israel foram pioneiros em biotecnologia agrícola, irrigação gota-a-gota, solarização dos solos e na reciclagem de águas de esgoto para uso agrícola. Eles prosseguiram coma manufaturação de produtos comercializáveis, desde sementes e biopesticidas produzidos pela engenharia genética a plásticos foto-degradáveis e sistemas computadorizados para irrigação e fertilização do rebanho. Os recordes de produtividade também se verificam na produção de leite, que, em Israel, está em cerca de 12 mil litros por vaca ao ano, a maior do mundo (no Brasil, a media não chega a 1.500 litros).Através da produção de esperma e óvulos de gado de raça, o país elevou o nível de seu rebanho. Manejo Na contramão, em dez anos, o número de fazendas de leite no país caiu 30%, enquanto a produção aumentou 9%. Na maioria das propriedades não existe pasto. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas, a exemplo do que ocorre no Brasil,são as técnicas de manejo adotadas. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada. (Jornal A Tarde/BA – 03/11/2014)

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