Notícias do Agronegócio - boletim Nº 381 - 14/05/2015
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No meio da enxurrada de más notícias acerca da economia brasileira, as vendas nos leilões da ExpoZebu 2015, encerrada domingo passado, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, fecharam muito bem e animaram a...((Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2015) (Blog Elena Santos/MT – 13/05/2015))
No meio da enxurrada de más notícias acerca da economia brasileira, as vendas nos leilões da ExpoZebu 2015, encerrada domingo passado, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, fecharam muito bem e animaram ainda mais o setor da pecuária de corte. Foram realizados 34 leilões e o faturamento emplacou R$ 46,433 milhões, com média geral de R$ 31.352,42 por cabeça de gado zebu. A média em 2015 superou em 3% a alcançada no ano passado, informa a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora da ExpoZebu. Eu estive em Uberaba na semana passada. Conversei com pecuaristas como José Luiz Niemeyer dos Santos, Jonas Barcelos, Claudia Junqueira e Jaiminho Miranda, além do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Todos eles conseguiram média expressiva em seus leilões e atribuíram ao bom momento da pecuária de corte as médias altas obtidas pelos seus animais. O leilões Noite dos Campeões, por exemplo, conseguiu a média de R$ 232 mil por 24 cabeças de nelore de elite. Veja o que disse um dos organizadores, José Luiz Niemeyer: "A ExpoZebu refletiu a boa fase da pecuária de corte da pecuária de corte. Além disso, aqui em Uberaba é negociado somente gado de alta qualidade."((Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2015) (Blog Elena Santos/MT – 13/05/2015))
topoBrasília receberá etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), no dia 13 de maio, a partir das 13h, na AgroBrasília – Parque Tecnológico Ivaldo Cenci...((Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2015) (Portal Vida no Campo/BA – 13/05/2015) (Portal Boi Pesado/SC – 13/05/2015) (Portal Site da Carne/SC – 13/05/2015) (Blog Elena Santos/MT – 13/05/2015))
Brasília receberá etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), no dia 13 de maio, a partir das 13h, na AgroBrasília – Parque Tecnológico Ivaldo Cenci - BR 251 Km 05 – PAD-D – Auditório Buriti. O evento reunirá grandes nomes da produção e de pesquisa científica para o melhoramento genético bovino, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. As inscrições são gratuitas e já estão abertas no site da entidade: www.abcz.org.br. O evento contará com nomes importantes da produção pecuária nacional, tais como Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, Superintendente Técnico da ABCZ, Fabyano Fonseca e Silva, pesquisador da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Roberto Risolia, líder de sustentabilidade da Dow AgroScience e membro do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), William J. A. P. Sousa, da DSM Tortuga, e Adriano Varela Galvão, criador de Guzerá, entre outros. Além de Dow e DSM, o Circuito tem apoio da Marfrig Global Foods. O aumento de produtividade é o foco principal nos trabalhos de melhoramento genético, diz o presidente da ABCZ. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que beiram 0,9 unidade animal / hectare, podem ser multiplicadas em várias vezes. Para tal, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o PMGZ – O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 21 anos em 2014, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados – o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. “Toda nossa expertise em melhoramento genético, avalizada por esse enorme banco de informações que detemos, estará à disposição dos presentes à etapa de Recife do Circuito 100% PMGZ. Além disso, debateremos o que há de mais atual na produção de carne e leite no País, unindo diferentes elos da cadeia pecuária, como produtores, indústria frigorífica, pesquisadores e empresas de pastagem e nutrição”, enfatiza o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho. ((Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2015) (Portal Vida no Campo/BA – 13/05/2015) (Portal Boi Pesado/SC – 13/05/2015) (Portal Site da Carne/SC – 13/05/2015) (Blog Elena Santos/MT – 13/05/2015))
topoValor fica abaixo do previsto pelos organizadores e estável em relação a 2014 A Expozebu 2015, realizada de 3 a 10 deste mês em Uberaba, no Triângulo Mineiro, movimentou R$ 46,432 milhões nos 34 leilõ...(Portal Canal Rural/SP – 13/05/2015)
Valor fica abaixo do previsto pelos organizadores e estável em relação a 2014 A Expozebu 2015, realizada de 3 a 10 deste mês em Uberaba, no Triângulo Mineiro, movimentou R$ 46,432 milhões nos 34 leilões promovidos, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), promotora do evento. Apesar de o valor ficar abaixo do previsto pelo presidente da entidade, Luiz Carlos Paranhos, de uma cifra em torno de R$ 50 milhões, ficou praticamente estável (-0,8%) ao obtido no ano passado. Em 2014, foram realizados 36 leilões que levantaram R$ 46,821 milhões. Segundo a ABCZ, o resultado é positivo diante do cenário macroeconômico e político nacional desfavorável e considerando que neste ano foram realizados dois leilões a menos. A entidade disse não ter conseguido ainda calcular o volume financeiro em negócios paralelos, mas a previsão é de cerca de R$ 120 milhões, montante parecido com o do ano passado. Conheça os campeões da Expozebu 2015 Na edição deste ano, o valor médio por animal foi de R$ 31.352,42, 3% acima da média registrada no ano passado, com a comercialização de 1.481 cabeças ante 1.540 animais de 2014. O exemplar mais caro foi a fêmea da raça Nelore Predileta da Santarém, que teve 50% de sua posse negociada a R$ 1,104 milhão. Além dos leilões, ocorreram vendas de animais em quatro shoppings mas o volume ainda está sendo contabilizado. O público chegou a quase 200 mil visitantes, entre eles 362 estrangeiros de 23 países. No ano passado, 240.107 pessoas que visitaram a feira. A Expozebu contou com 1.824 animais inscritos de dez raças zebuínas. Já o concurso leiteiro teve a participação de 34 fêmeas da raça Gir, 20 Guzerá e 10 da raça Sindi, totalizando 64 animais. Paralela à Expozebu aconteceu a Expozebu Dinâmica com a visita de 12 mil pessoas nos três dias de evento.(Portal Canal Rural/SP – 13/05/2015)
topoSe a cana-de-açúcar fez a riqueza do Recife, o ouro a de Vila Rica, o café a de São Paulo, Uberaba é uma dádiva do zebu. Subespécie multirracial, originária da Índia, como a jaca e a manga, introduzid...((Portal Vida no Campo/BA – 13/05/2015) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 13/05/2015))
Se a cana-de-açúcar fez a riqueza do Recife, o ouro a de Vila Rica, o café a de São Paulo, Uberaba é uma dádiva do zebu. Subespécie multirracial, originária da Índia, como a jaca e a manga, introduzida por volta de 1870, o boi rústico encontrou no Triângulo Mineiro seu habitat perfeito. Na observação literária do escritor Mário Palmério, coube ao uberabense “botar mais sangue zebu na vacada de cria”, isto é, fazer melhoramentos genéticos que distinguem a região como um nicho econômico-científico da agropecuária no Brasil. Entre outras proezas de laboratório, a Ciência no Brasil marcou um gol de placa ao realizar, com inteligência e recursos exclusivamente nacionais, o sequenciamento do genoma de raças zebuínas. A façanha foi empreendida apenas três anos depois do pioneiro sequenciamento do genoma do boi, realizado por um consórcio de 300 cientistas de 25 países. O feito brasileiro abre caminho para um futurismo genético no qual o produtor poderá determinar, antes de a cria nascer, sua produção de leite, resistência a doenças e maciez do filé mignon. O que ainda é futuro em outros países já é presente no Brasil, graças a um extraordinário avanço no experimento científico e na inovação tecnológica obtida por nossos centros de pesquisa em associação com os produtores. Ao contrário do que parece, a agropecuária desses países concorre ferozmente com a brasileira na exportação de carnes, de boi e frango, e de grãos, como soja e milho, além de frutas e açúcar. O Brasil responde com qualidade e produtividade. Apesar da queda dos preços internacionais, o aumento do volume exportado manteve em 2014 um rendimento próximo dos US$100 bilhões faturados em 2013. Com expansão de 6,91% em 2014, a pecuária salvou a economia de um déficit crítico num ano em que o PIB cresceu apenas 0,1%. Mas essa galinha de ovos de ouro da economia brasileira é incompreendida porque preconceitos urbanoides, sustentados por desinformação, interesses externos e uma legislação inadequada, durante anos caracterizaram o homem do campo como um delinquente a desmatar e semear agrotóxicos. Até o nosso boi tem sido estigmatizado por arrotar em demasia e produzir o gás metano que aumenta o efeito estufa na atmosfera. Das leis, ao menos, começamos a cuidar, removendo o código penal verde que reprimia a atividade rural. Quando relatamos na Câmara dos Deputados o projeto do novo Código Florestal, inscrevemos na futura lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, a filosofia ambivalente de que a agropecuária tem de ser tão protegida quanto a natureza.((Portal Vida no Campo/BA – 13/05/2015) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 13/05/2015))
topoAté onde o boi brasileiro vai em sua marcha de valorização ninguém sabe, mas que ele não para e segue em alta no segundo semestre de 2015 o setor tem certeza. A principal feira das raças zebuínas - qu...(Revista Beef World Online/SP – 14/05/2015)
Até onde o boi brasileiro vai em sua marcha de valorização ninguém sabe, mas que ele não para e segue em alta no segundo semestre de 2015 o setor tem certeza. A principal feira das raças zebuínas - que respondem por dois terços do rebanho bovino brasileiro -, mostrou, na última semana, tendência de a arroba ultrapassar a barreira de R$ 150 e chegar a R$ 160, um novo número que mobiliza a cadeia produtiva, força mudanças no consumo interno e redimensiona as exportações. As discussões da 81.ª Expozebu, realizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, apontam que baixas serão pequenas e temporárias. A expectativa é que o preço ao criador bata recorde atrás de recorde. E que a marca de R$ 150/arroba seja rompida no mercado físico em agosto. A crise econômica brasileira interrompe o crescimento e até limita o consumo interno, mas a bovinocultura prevê que os Estados Unidos anunciem, em agosto, liberação à carne brasileira, o que representará um passaporte para Canadá, Chile, México e outros países da América Central. Conforme o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a questão é que o padrão brasileiro vai ganhar nova aceitação. Os Estados Unidos, em si, que importam 1 milhão de toneladas ao ano, devem comprar pouco e teriam interesse por carne magra, da parte dianteira. O Brasil tende a registrar recuo pouco significativo no consumo interno de 40 quilos de carne vermelha por pessoa ao ano por causa da crise, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos. “O que vai balizar o preço da arroba é o mercado externo”, assegura. “Se a gente a gente começar a exportar muito, a arroba pode chegar a R$ 160, a R$ 165. Se a gente continuar no mesmo patamar do ano passado, pode chegar a R$ 156”, afirma Paranhos, considerando os preços do mercado futuro. O preço mínimo da arroba de boi gordo para agosto era de R$ 152,50 ontem na BMF&Bovespa. Nos contratos de outubro, o piso chegava a R$ 153,96. O bezerro bate em R$ 1,5 mil, numa resposta aos apelos do mercado por aumento na produção, mas de resultado no longo prazo, esperado para daqui cinco anos. Isso significa que cortes como a picanha devem passar de R$ 70 por quilo ao consumidor em 2015. Para quatro pessoas, essa opção deve ter custo de R$ 100 no açougue. Se os Estados Unidos e novos mercados correlatos estimulam a demanda no segundo semestre, o crescimento do consumo global estimula os preços no longo prazo. Mas a cadeia produtiva não prevê aumento no rebanho nacional muito além das 210 milhões de cabeças atuais, mesmo que o país, maior exportador do alimento, eleve sua participação de 25% para 44,5% do mercado global em menos de uma década. “Se hoje a gente exporta de 1,8 milhões a 2 milhões de toneladas, vamos exportar 4 milhões de toneladas para atender a demanda mundial daqui a cinco anos. Ao invés de produzir 10 milhões, vamos ter que produzir 12 ou 13 milhões para não desabastecer o mercado interno”, afirma Paranhos. Para que isso ocorra sem aumento no rebanho, o setor investe em genética, manejo, logística, aponta. A tendência de alta nas cotações do boi depende de aumento nas vendas externas de carne vermelha. Abertura Está previsto para agosto anúncio do governo norte-americano autorizando entrada de carne bovina brasileira no país. Pecuária brasileira espera, a partir disso, elevar embarques para América Central e Chile. Mercado interno Inflação de 8%, déficit fiscal de 7% e variação negativa no PIB mostram desequilíbro econômico e ameaçam, analisa o consultor da pecuária Roberto Gianetti da Fonseca, da Kaduna Consultoria. Setor avalia, no entanto, que redução no consumo deve ser pequena, apesar de o churrasco estar cada vez mais caro. “Teremos que enfrentar período de baixo crescimento para tornar a equilibrar a inflação a níveis confortáveis”, analisa Gianetti. Exportações O acréscimo esperado na demanda global é de 9 milhões de toneladas de carne bovina. O volume se aproxima da produção anual brasileira, que deve saltar de 10 para 12 milhões de toneladas nos próximos anos para cumprir as previsões do setor. Cadeia lida com atritos primários Os pecuaristas brasileiros têm dados concretos para tranquilizar o mercado consumidor. Estão evoluindo a passos largos na produtividade por animal. Porém, ainda enfrentam problemas primários como a desconfiança que impera na relação com os frigoríficos e a insatisfação com as políticas públicas. Os animais precisavam de 4 a 5 anos para chegarem à fase do abate há uma década, mas agora estão prontos com 2,5 anos em confinamento ou 3 anos no pasto, compara o pecuarista Gustavo Salvo, com plantel de 2 mil bovinos em Cuvelo ((MG). Porém, quem investe em melhoramento genético, com avanços também na qualidade da carne, não recebe “um centavo” a mais dos frigoríficos, reclama. “Só existe adicional para quem oferece um grande volume de carne, pelo fornecimento regular aos frigoríficos.” Esse diferencial é de cerca de R$ 5 por arroba, ou seja, cerca de 3%. As cotações ainda se estabelecem muito em função de critérios dos frigoríficos, o que desestimula respostas imediatas na produção, com o produtor sempre em posição de desconfiança, acrescenta o pecuarista Milton Dias Filho, que detém 5 mil bovinos em Itacarambi (MG). As fazendas maiores detém suas próprias balanças e são monitoradas pelos frigoríficos. As que não detém enviam funcionários para acompanhar a pesagem e o abate nas indústrias. E, mesmo com esses procedimentos, os produtores sentem falta de regulação e segurança. “Não temos parceria ou estímulo. Todo o ganho que alcançamos em produtividade e qualidade só nos dá retorno da porteira para dentro. O mercado fica de costas para o produtor”, acrescenta Salvo. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) aponta que ainda é possível avançar em produtividade. Os abates podem passar a ocorrer entre 18 e 20 meses e a concentração de animais, evoluir de 1 para 1,5 animal por hectare.(Revista Beef World Online/SP – 14/05/2015)
topoÍndice pode ser aceitável para custeio da produção, mas terá impacto direto em expansões Nem 6%, como gostariam os agricultores e pecuaristas, nem 9%, como pleiteou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy...(Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 13/05/215)
Índice pode ser aceitável para custeio da produção, mas terá impacto direto em expansões Nem 6%, como gostariam os agricultores e pecuaristas, nem 9%, como pleiteou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. A taxa média de juros do campo vai superar a inflação e fechar em 8,75%, conforme uma fonte ligada à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que pediu que não fosse identificada. Apesar de ficar abaixo do que estimava Levy, o índice vai travar investimentos rurais, na avaliação de representantes do setor. “Se esta taxa vigorar, o homem do campo vai fazer o arroz com feijão, o básico”, afirma o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Cláudio Paranhos. O fato de a agricultura responder por cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) nacional deveria ser suficiente para que o governo segurasse a taxa, conforme defende o presidente da ABCZ. O índice será divulgado no Plano Safra Agrícola e Pecuário, o PAP 2015/16, que estava agendado para o próximo dia 19, mas foi adiado sem uma nova previsão. Os recursos para o crédito agrícola, ainda de acordo com a fonte, serão mantidos em R$ 156 bilhões, como na safra anterior. Os juros na última edição do Plano Safra giravam entre 4,5% e 6,5%. Custeio x Investimento Para o custeio da produção, a taxa ainda terá alguma aceitação, conforme afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, João Cruz. No entanto, para as linhas de investimento, cujos prazos de financiamento são maiores, a expectativa é a de que haja debandada do produtor. “Fazer empréstimos de longo prazo a altas taxas não é vantajoso, principalmente quando acreditamos em uma melhora do cenário econômico, como é o nosso caso”, diz Cruz. Na prática As estimativas dos representantes do setor são comprovadas pelos produtores. De acordo com José de Castro Rodrigues Netto, proprietário da fazenda Santana da Serra, em Cajuru, interior de São Paulo, não há dúvidas de que com juros em 8,75%, muitos produtores deixarão de comprar máquinas e expandir as propriedades. Principalmente o pequeno produtor. “O pequeno será mais prejudicado, pois ele não tem escala na venda dos produtos”, afirma. Criador gir leiteiro, ele possui 500 cabeças de gado em um terreno de 500 hectares. Joaquim Noronha, proprietário da fazenda Terra Vermelha, em Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo, concorda. Com 700 cabeças de gir leiteiro, ele garante que não vai deixar de investir na produção, mas afirma que fará restrições pontuais. “Se eu precisar de financiamento para fazer alguma ampliação, vou deixar para o futuro”, lamenta. Neste caso, os empregos que seriam gerados são empurrados para o futuro, assim como a produção industrial que seria impulsionada no caso da venda de máquinas. “Se eu precisar de um trator, não vou comprar agora. Não se esta taxa de 8,75% for aprovada. Certamente vou esperar a situação melhorar”. Sobre o montante esperado a ser liberado, de R$ 156 milhões, o diretor da ABCZ e presidente da comissão de corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antônio Pitangui de Salvo, afirma que é suficiente. “Neste caso não temos como reclamar. O valor é suficiente. O homem do campo teve facilidade no crédito na última safra e esperamos que continue assim. O problema é a taxa”, comenta.(Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 13/05/215)
topoAlheio à crise, o comércio de sêmen vai manter, neste ano, pelo menos o crescimento registrado entre 2013 e 2014, de 4,5%, segundo o presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbi...(Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 13/05/215)
Alheio à crise, o comércio de sêmen vai manter, neste ano, pelo menos o crescimento registrado entre 2013 e 2014, de 4,5%, segundo o presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Carlos Vivacqua. Representantes de empresas que atuam no setor são mais otimistas e estimam alta de pelo menos 12%. Além do preço valorizado do bezerro, que ultrapassa a marca dos R$ 1.400, Vivacqua afirma que há demanda de sobra nos pastos. Hoje, 12% das vacas em idade fértil são inseminadas. “Há uma demanda reprimida de 88%. Estes índices transformam o Brasil no maior mercado potencial do mundo”, afirma. Em 2014, o comércio de sêmen para consumo final movimentou US$ 12 milhões no Brasil. Quando a prestação de serviço é contabilizada, o montante sobe para US$ 13,6 milhões. Como prestação de serviço, o presidente da Asbia inclui as extrações que são realizadas no rebanho do próprio fazendeiro, com o objetivo de manter a linhagem. “O uso de genética tem aumentado cada vez mais no Brasil, com o objetivo de melhorar o rebanho”, afirma Vivacqua. Alta Produtividade De acordo com Tiago Carrara, gerente de mercado da Alta Genetics, central de genética com unidade em Uberaba, a cotação do bezerro valorizada tem enchido os olhos dos produtores, que buscam aumentar o lucro do rebanho. Carrara comenta que a genética é responsável por 25% da produtividade de um animal. “O produtor sabe que melhorando a genética o lucro aumenta”, diz o gerente de mercado. Nessa linha, ele espera crescer, pelo menos, 17% a mais do que no ano passado na venda de sêmen destinada ao gado de corte. No geral, incluindo o gado leiteiro, a previsão é aumentar em pelo menos 12% o comércio. Os índices são os mesmos registrados entre 2013 e 2014. Das 200 milhões de cabeças de gado que há no Brasil, 60 milhões são fêmeas. Pouco mais de 6 milhões são inseminadas A empresa possui unidades em nove países, de onde atende todos os continentes. A partir da central de Uberaba, no entanto, ela exporta sêmen para a América do Sul e Panamá, principalmente. As raças zebuínas são o carro-chefe das exportações a partir do Brasil. “Exportamos para onde o país tem acordo internacional. Este é o nosso único empecilho”, diz. Na central uberabense da Alta existem 278 touros geneticamente melhorados. A dose varia de R$ 12 a R$ 3 mil. Vale lembrar que uma dose não é garantia de que a vaca ficará prenhe. O presidente da comissão de gado de corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antônio Pitangui de Salvo, ressalta que a carne vermelha está entre os últimos produtos retirados do carrinho de compras em momentos de piora da situação econômica. “As pessoas que ascenderam na classe social não deixam de consumir produtos lácteos e carne vermelha. É mais um ponto que fortalece o mercado”, justifica Salvo. Lucro garantido e ampliado com melhoramento genético Investir em melhoramento genético do gado pode significar lucro de até R$ 1.926 por hectare, enquanto um produtor que não se preocupa com a manipulação dos genes tem apenas R$ 32 de lucro na mesma base de comparação. Os números, levantados em uma fazenda do Mato Grosso a partir da criação de animais da raça nelore, são resultado de uma pesquisa inédita realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), a pedido da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Na pesquisa foram analisadas diversas propriedades do país, comparando-as a terrenos próximos e similares em condições de clima, vegetação e tratamento dos animais. “Sempre soubemos que investir em genética resultaria em lucro, mas a pesquisa comprova”, afirma o superintendente de Marketing da ABCZ e um dos responsáveis pela pesquisa, Juan Carlos Lebron Casamada. “É importante lembrar que as condições com que o animal é criado também fazem diferença. A genética é uma das ferramentas utilizadas, mas é uma ferramenta extremamente poderosa”, completa. O produtor de girolando Luiz Fernando Machado Borges sabe da importância de investir em genética na prática. Membro de uma tradicional família de criadores de Uberaba, ele diz que a qualidade dos animais é muito superior. Tanto que Borges vende os bezerros machos com genes modificados a R$ 10 mil. Se não fossem os genes, os animais seriam comercializados a cerca de R$ 1.400. Isso agora, que a cotação do gado está em alta. Benefícios A propriedade que utiliza animais com genes modificados conquista melhorias como um todo. Segundo a pesquisa, o aproveitamento ambiental das fazendas é 41% maior (redução de gases e consumo de pasto x ganho de peso, por exemplo) no caso dos gados de corte e de 14,3% no gado de leite. O salário e o número de funcionários por hectare aumenta 50% nas fazendas de corte e 38% nas de leite. “Como o lucro é maior, há mais aproveitamento do espaço e distribuição de renda”, afirma Casamada.(Jornal Hoje Em Dia Online/SP – 13/05/215)
topoA combinação entre valorização do dólar, melhor desempenho operacional e ganhos de mais de R$ 700 milhões com instrumentos de hedge impulsionou os ganhos da JBS no primeiro trimestre de 2015. A empres...(Jornal Valor Econômico/SP – 14/05/2015)
A combinação entre valorização do dólar, melhor desempenho operacional e ganhos de mais de R$ 700 milhões com instrumentos de hedge impulsionou os ganhos da JBS no primeiro trimestre de 2015. A empresa brasileira encerrou o período com lucro líquido de R$ 1,393 bilhão, 20 vezes mais do que no mesmo intervalo do ano passado (R$ 69,979 milhões). No primeiro trimestre, a JBS teve forte crescimento na receita com as vendas, puxada tanto pela valorização do dólar sobre o real quanto pelo aumento no volume vendido na maior parte de sua divisões. Nesse contexto, a receita líquida da JBS atingiu R$ 33,819 bilhões no primeiro trimestre, incremento de 28% na comparação com os R$ 26,419 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2014. Na mesma base de comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 57,6%, somando R$ 2,757 bilhões. A margem Ebitda ajustada também cresceu, passando de 6,6% no primeiro trimestre do ano passado para 8,8%. No lado financeiro, a JBS foi beneficiada por ganhos com hedge. A companhia tem como política proteger quase toda sua exposição cambial, o que a coloca em posição oposta à dos concorrentes, que tiveram forte prejuízo “não-caixa” no primeiro trimestre devido ao impacto da valorização do real sobre as dívidas em dólar. No primeiro trimestre, o resultado financeiro da JBS foi positivo em R$ 83,862 milhões, ante a perda financeira de R$ 869,326 milhões do mesmo período de 2014. Esse resultado foi puxado pela diferença positiva de R$ 730 milhões entre os ganhos de R$ 4,488 bilhões com derivativos (instrumentos de hedge) e a perda de R$ 3,756 bilhões com variação cambial ativa e passiva. No lado operacional, a empresa também se beneficiou da melhor margem em praticamente todas as divisões JBS Foods, Pilgrims e JBS USA tiveram melhor desempenho. A única exceção ficou por conta da JBS Mercosul, que reúne as operações de carne na região. Essa divisão foi impactada pela forte alta dos preços do gado e pela fraca demanda no Brasil e no exterior, o que derrubando a margem Ebitda de 10,4% para 5,6%.(Jornal Valor Econômico/SP – 14/05/2015)
topoUm sonho que aos poucos foi se concretizando e se tornou realidade para os moradores do assentamento Roberto Martins de Melo, localizado no município de Minaçu, a 513 quilômetros de Goiânia. Um grupo ...(Portal Rural Centro/MS – 14/05/2015)
Um sonho que aos poucos foi se concretizando e se tornou realidade para os moradores do assentamento Roberto Martins de Melo, localizado no município de Minaçu, a 513 quilômetros de Goiânia. Um grupo de 18 mulheres inaugurou, na última sexta-feira (8), um abatedouro de frango, que visa atender a cidade e região. A iniciativa faz parte do curso Com Licença Vou à Luta, disponibilizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) em parceria com o Sindicato Rural (SR) da cidade. Segundo o presidente do SR de Minaçu, Ian Carvalho, o desejo de construir um abatedouro no município, incentivou não só as mulheres, mas também os órgãos públicos e empresas privadas da região. “Elas tinham um sonho e estavam dispostas a colocar em prática. O que fizemos foi financiar parte desse sonho de acordo com o alcance de todos envolvidos”, ressalta. Com o auxílio dos parceiros, o frigorífico que pertence ao assentamento, recebeu maquinários novos e tecnologias avançadas para a saúde das aves. “Além da qualidade da água e a disponibilização de energia elétrica para contribuir com as matrizes, para que os animais saiam saudáveis e com a genética acessível condizentes com o mercado, o frigorifico receberá as certificações exigidas pelos órgãos de fiscalização”, explica Ian. No processo de criação, cada família ficará responsável peles cuidados alimentares e sanitários das aves, além da separação dos frangos prontos para o abate, tudo feito na própria propriedade. Em seguida, serão levados para o abatedouro. A separação será feita de acordo com os tamanhos e peso de cada um, além dos requisitos de qualidade e saúde das aves. No total, o abatedouro envolverá cerca de 80 famílias do assentamento.Presidente do SR de Minaçu fredoxcarvalho 72 Para o presidente, tudo isso é motivo para celebrar e reconhecer a união de todos em prol do desenvolvimento da região. “É nítido nesse caso, perceber o empenho em melhorar a renda familiar dos envolvidos, com uma simples ação novos caminhos se abriram e possibilitaram em breve a expansão do negócio, o que para Minaçu será muito importante”, pontua. A visão de crescimento das mulheres, também chamou a atenção do supervisor regional do Senar Goiás, Dirceu Borges, que elogiou o trabalho realizado pelas famílias envolvidas. “Essas famílias foram atrás do sonho e abraçaram o espírito empreendedor de crescer e modificar a realidade em que elas vivem. Nós do Senar estamos orgulhosos do trabalho desenvolvido na criação do abatedouro”, destacou o supervisor. Denise 2014 fredoxcarvalho 107Com Licença Vou à Luta A frase caracteriza a realidade das 18 mulheres envolvidas, a partir de um sonho, as lutas diárias das donas de casa e proprietárias rurais passaram a se resumir em encontros semanais. O curso Com Licença Vou à Luta, realizado em cinco módulos, levou conhecimento e disposição as participantes. Denise Francisca Reges, de 27 anos é um exemplo. A proprietária rural, avançou e passou a enxergar na avicultura e nos processos de administração, mudanças para o futuro da sua família. Com um tempo regrado, devido aos cuidados com sua casa e filhos, a proprietária rural disponibiliza também, parte do seu tempo, nos cuidados com sua horta, que aprendeu através do curso de hortaliça do Senar. “Tive que mudar meus horários para conciliar atenção aos meus filhos e a dedicação com minha horta, quando fui chamada para juntar as mulheres, percebi uma forma de aumentar ainda mais minha renda”. Mas no começo, as incertezas fizeram parte da vida de Denise, mesmo com o apoio da família e das amigas, a proprietária rural precisou de um empurrãozinho para juntar-se as 17 mulheres. “Senti que não conseguiria fazer duas coisas ao mesmo tempo, por isso, não recusei no começo. Com o tempo, fui percebendo que a nossa criação de frango poderia crescer e traz mais lucros, aí resolvi participar do projeto”, esclarece. Solenidade Estiveram presentes na inauguração do abatedouro, o prefeito de Minaçu, Maurício Rodrigues, além de parte do seu secretariado. Os parceiros envolvidos no projeto como a Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja) e representantes da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa (Furnas) em Minaçu.(Portal Rural Centro/MS – 14/05/2015)
topoO PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio fechou o primeiro bimestre de 2015 com alta de 1,31% em relação ao período no ano passado. O bom desempenho foi impulsionado pelo resultado positivo dos se...(Portal Cenário MT/MT – 13/05/2015)
O PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio fechou o primeiro bimestre de 2015 com alta de 1,31% em relação ao período no ano passado. O bom desempenho foi impulsionado pelo resultado positivo dos segmentos básico, indústria e serviços do setor, especialmente a agropecuária, que liderou a expansão, com crescimento de 2,45%. É o que revela o levantamento do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/USP), financiado pela FAEMG, SENAR-MG e SEAPA. Com o crescimento de 0,47% em fevereiro/15, a renda do agronegócio mineiro estimada para o ano é de R$ 164,618 bilhões (a preços de fevereiro/15). Desse valor, estima-se que R$ 78,002 bilhões (47,76%) sejam resultantes do ramo da agricultura e R$ 86,616 bilhões (52,24%) do pecuário. No segundo mês do ano, o resultado positivo, ainda que tímido, aconteceu devido à contribuição dos setores básico (0,97%), indústria (0,06%) e serviços (0,57%). Trazendo reflexos da situação econômica do país, o segmento de insumos apresentou taxa negativa de crescimento de 1,92%. “Os fertilizantes e corretivos de solo, por exemplo, apresentaram retração no volume e a comercialização também ficou comprometida pela greve dos caminhoneiros, que aconteceu naquele mês. Outro fator foi o encarecimento de insumos importados pela desvalorização cambial”, explica Aline Veloso, coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG. As atividades agrícolas dentro da porteira apresentaram elevação de 17,54% em relação ao ano passado, ainda que a estiagem do início do ano já tenha impactado a produção. A valorização foi vista principalmente nos preços dos produtos e, consequentemente, aumento do faturamento. Isso pode ser observado para café (36,66%), batata (71,74%), laranja (8,45%), banana (6,65%) e feijão (59,11%). Nas atividades pecuárias, aconteceu avanço de 1,13% no mês, considerando-se apenas a variação nos preços dos produtos analisados, especialmente da bovinocultura (bois, 23,29%, e vacas, 22,85%), ovos (9,44%) e leite (6,30%). De acordo com a coordenadora, o crescimento dentro da porteira poderia, nesse relatório, já ter apresentado contribuições ainda melhores, se os dados de produção dos setores de pecuária já tivessem sido publicados pelo IBGE, bem como dados de processamento de cana-de-açúcar, soja e café, aumentando a contribuição para o item indústria: “Como a periodicidade da publicação do IBGE é trimestral, somente a partir de junho será possível analisar mais adequadamente a contribuição dos setores de pecuária”.(Portal Cenário MT/MT – 13/05/2015)
topoO superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, foi exonerado ontem pela ministra Kátia Abreu, em cumprimento à ordem do juiz federal José Paulo Baltazar Júnior,...(Jornal Valor Econômico/SP – 14/05/2015)
O superintendente do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, Francisco Signor, foi exonerado ontem pela ministra Kátia Abreu, em cumprimento à ordem do juiz federal José Paulo Baltazar Júnior, da 11ª vara federal de Porto Alegre, por suspeita de participar de um esquema de corrupção investigado pela Operação Semilla. Há 12 anos no cargo, Signor foi afastado junto com o servidor Sérgio Luiz da Silva Sobrosa. A superintendência foi assumida interinamente pelo adjunto José Euclides Severo. A operação conjunta da PF, do Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria Geral da União (CGU) incluiu o cumprimento, em Porto Alegre e Sapucaia do Sul, de seis mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva. Além de Signore Sobrosa, os demais envolvidos são Elidiana Maróstica, ex-assessora de Signor, e o marido dela, Ricardo Souza Lemos, dono da empresa Delta Compensados, que também teria participação no recebimento e na distribuição de propinas. Os crimes investigados incluem corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo a Polícia Federal, o grupo agia em benefício de empresas do setor agropecuário e agroindustrial “mediante a redução dos valores de multas aplicadas, manutenção de processos de autos de infração sobre estados por longo espaço de tempo, avocação de processos para evitar a cobrança das multas, e em determinados casos, agilização de procedimentos de liberação”. E que “em algumas circunstâncias havia um tratamento diferenciado para empresas e empresários que solicitavam providências não convencionais à administração estadual do órgão, tais como a remoção de fiscais federais agropecuários muito rigorosos”. Algumas empresas eram inclusive avisadas das fiscalizações. “Outra prática também flagrada na investigação envolveu pagamentos de propina a agentes públicos por empresa prestadora de serviços relacionados aos eventos promovidos” pela superintendência regional do Ministério da Agricultura no Rio Grande do Sul, informou a Polícia Federal. Conforme o MPF, as investigações começaram em novembro de 2013. O procurador da República Adriano dos Santos Raldi acrescentou que “supostas influências” no andamento das fiscalizações relativas à Operação Leite Compensado, do Ministério Público Estadual, que apura casos de adulteração de leite no Estado, reforçaram ainda mais as evidências contra os suspeitos. A seção do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa) no Rio Grande do Sul informou que alertou o MPF, em setembro de 2013,sobre a “interferência do superintendente na atividade de fiscalização”. De acordo com a Anffa, Signor não é fiscal agropecuário de carreira e é proprietário de uma empresa de transporte de alimentos.(Jornal Valor Econômico/SP – 14/05/2015)
topoCritério adotado foi dos escolhidos serem funcionários de carreira e que conhecem a estrutura do órgão Pelo fato do cargo estar vago desde o início deste mês, com o pedido de exoneração de Celso Cesta...(Portal Mídia Max/MS – 13/05/2015)
Critério adotado foi dos escolhidos serem funcionários de carreira e que conhecem a estrutura do órgão Pelo fato do cargo estar vago desde o início deste mês, com o pedido de exoneração de Celso Cestari, servidores do Incra de Mato Grosso do Sul realizaram uma assembleia e escolheram dois nomes para assumir as direção da superintendência local. Levando em consideração o critério de serem servidores de carreira, os dois nomes “eleitos” foram os do atual superintendente substituto Sidnei Ferreira de Almeida e Celso Menezes de Souza. Os servidores encaminharam correspondência para todos os deputados federais e senadores pedindo que interfiram junto ao Governo Federal na indicação. No documento afirmam também que já acenam com a possibilidade de mobilização por reivindicação salarial. Transtorno A ocupação do prédio da superintendência do Incra-MS por representantes do Movimento Sem Terra Brasileiro e Movimento Agricultura Familiar desde a manhã de terça-feira (12) tem causado transtorno para quem precisa dos serviços do órgão. A proprietária rural Vânia Lúcia Soriano do Carmo de 51 anos chegou às lagrimas ao reclamar da falta de atendimento. Ela afirmou que viajou mais de 400 quilômetros da divisa com São Paulo até Campo Grande, para tentar regularizar a documentação de suas terras em Bataguassu, mas não conseguiu. “O Incra não aceita documentação por email então tivemos que vir pessoalmente e não fomos atendidos. Não estou reclamando do pessoal dos movimentos que tem todo o direito de fazer suas reivindicações, mas o Incra deveria disponibilizar uma forma de atendimento para evitar situações como estas”, afirmou ao deixar o local desolada.(Portal Mídia Max/MS – 13/05/2015)
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Representantes dos trabalhadores rurais estão em Porto Velho se reunindo com o Governo do Estado de Rondônia e secretarias para negociação de políticas públicas e melhorias na qualidade de vida no campo. As reuniões acontecem nestas quarta (13) e quinta-feiras (14) na sede da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os encontros antecedem o Grito da Terra, ato de mobilização que acontece de 19 a 21 de maio, e deve trazer cerca de quatro mil trabalhadores rurais às ruas de Porto velho. Participam das reuniões 50 líderes rurais, divididos em duas comissões que se reúnem na Seagri e no Incra. As discussões também devem acontecer com representantes dos bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal, além da Eletrobrás e Embrapa. Entre os pedidos, os trabalhadores reivindicam mudança na política de assistência técnica do governo e participação do estado no programa Minha Casa Minha Vida Rural, cujos recursos são fornecidos apenas pela União, além do Programa Luz Para Todos, já que, segundo o movimento, mais de 20 mil famílias vivem no escuro em assentamentos. De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Rondônia (Fetagro), Fabio Menezes, o ato pede aos bancos o retorno dos programas de financiamentos e investimentos nas áreas rurais. "São quatro meses com agricultura familiar parada, porque os bancos não liberam financiamento". "Negociamos uma extensa pauta com as unidades federais e estaduais, que vai desde a regularização ambiental e fundiária, a conflitos agrários. O que não conseguirmos, intensificaremos com a mobilização do Grito da Terra no dia 19", ressaltou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Rondônia, Itamar Ferreira, que participou das reuniões. Entre os líderes rurais estavam presidentes dos sindicatos dos trabalhadores rurais de todo o Estado. "Precisamos de atenção. Não queremos o peixe, queremos a linha e o anzol. Queremos fazer uma pescaria de qualidade. O campo vive sem a cidade, mas a cidade não vive sem o campo", finalizou Luiz Pires, do sindicato de Porto Velho. Grito da Terra O Grito da Terra começa na próxima terça-feira (19) pelo centro da cidade e no palácio do governo, com uma caminhada reunindo cerca de quatro mil trabalhadores, que também devem ir ao Incra, para falar sobre os conflitos no campo e reforma agrária no estado. No dia 21, o ato encerra com uma etapa de preparação da Marcha das Margaridas, que acontece em agosto em Brasília (DF), com a participação de mulheres trabalhadoras rurais, pedindo pelo combate à violência à mulher, reivindicando pela estrutura da delegacia da mulher e a construção da Casa da Mulher Brasileira. "Buscamos nossos direitos, como trabalhadoras do campo, da cidade, das águas e das florestas. A mulher tem conquistado espaço, e através da marcha já conseguimos muitas prioridades, como o salário maternidade e aposentadoria", explicou a a trabalhadora Veronice Zariza.(Portal O Nortão/RO- 13/05/2015)
topoO preço da vacina contra a febre aftosa teve um leve variação no último ano. O aumento no valor médio cotado para as doses foi de 0,4%, sendo R$ 1,51 em abril deste ano, de acordo com dados do Institu...(Portal Rural Centro/MS – 14/05/2015)
O preço da vacina contra a febre aftosa teve um leve variação no último ano. O aumento no valor médio cotado para as doses foi de 0,4%, sendo R$ 1,51 em abril deste ano, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Com a valorização de 19,1% no preço da arroba no mesmo período, a relação de troca entre a arroba do boi gordo por doses da vacina melhorou 18,6% neste período, podendo-se adquirir 88,5 doses do produto com a venda de uma arroba. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Olmir Cividini, ressalta a importância da vacinação dos animais nesta campanha. Conforme ele, o Estado se mantém livre da doença com vacinação há 18 anos devido o esforço dos pecuaristas em imunizar o rebanho. "O controle sanitário é importante para manter a competitividade da carne bovina em relação aos demais mercados", pontua. Na campanha de maio, que é a primeira do calendário de vacinação contra a aftosa, devem ser vacinados cerca de 13 milhões de animais com idades entre 0 a 24 meses. Em novembro os pecuaristas devem imunizar todo o rebanho, de todas as idades. Além da aftosa, os pecuaristas devem aproveitar o manejo do gado para imunizar as fêmeas, com idade entre três e oito meses, contra a brucelose. Penalidade Quem não vacinou o gado no período estipulado pela campanha vai pagar multa de 2,25 em UPF (Unidade Padrão de Financiamento), o equivalente a R$ 245 por cabeça de gado não vacinado, além da suspensão no movimento das fichas sanitárias dos inadimplentes junto aos escritórios do Indea-MT. Proposta A Acrimat, juntamente com a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), apresentou ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) e à Delegacia de Agricultura do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) uma proposta para alterar o calendário de vacinação: de novembro para maio a imunização de todo o rebanho e de maio para novembro a vacinação dos animais de 0 a 24 meses. Já se cogita também a possibilidade de Mato Grosso ficar livre da febre aftosa sem vacinação a partir de 2020.(Portal Rural Centro/MS – 14/05/2015)
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Sem grandes alterações nas referências do mercado do boi gordo na última terça-feira (12/5). A oferta está melhor, se comparada com a situação de um mês atrás. O ritmo das vendas de carne com osso diminuiu, passada a primeira semana do mês e os feriados, quando o mercado ficou mais aquecido. As vendas mais expressivas da semana normalmente ocorrem entre quarta-feira e quinta-feira, quando o comportamento das cotações fica melhor definido. No entanto, o cenário aponta para desajuste entre estoque e demanda, o que enfraquece as cotações. O ritmo fraco das exportações favorece o cenário. É difícil adquirir animais por valores menores que a referência. Alguns negócios são concretizados, mas boa parte das negociações trava pela resistência dos pecuaristas.(Revista Beef World Online/SP – 13/05/2015)
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Animais adultos já são muito valorizados, mas poucas pessoas sabem do mercado de embriões, que envolve muito dinheiro e é um comércio forte no Brasil O que você faria com R$ 100 mil? Uma viagem pela Europa? Adquiria uma joia? Pode ter certeza que muitos produtores rurais preferem investir esse valor em um embrião de cavalo ou de boi. A busca por filhotes com material genético rigorosamente selecionado pode valer centenas de milhares de reais. O material bovino é vendido, em média, por R$ 40 mil, mas os valores podem chegar a R$ 250 mil, dependendo da raça do animal. Os embriões de cavalos também movimentam altas cifras, principalmente quando se trata do mangalarga marchador, podendo bater na casa dos R$ 200 mil.Graças às pesquisas ligadas às melhorias dos processos de fertilização, o Brasil é destaque mundial no quesito qualidade genética. Segundo Múcio Túlio Alvim, diretor-presidente da Cenatte Embriões, de todos os embriões bovinos produzidos no mundo, em 2013, 75% eram de origem brasileira. A estimativa é que esse número tenha caído, atualmente, devido ao maior investimento de outros países nesse ramo. De acordo com o médico-veterinário Lineu Brandão Júnior, a revenda de materiais genéticos aumenta a cada ano. O valor mais caro que ele afirma ter conhecimento é de um embrião de boi, da raça nelore, que foi vendido por R$ 250 mil. "O maior comércio, em Minas, acontece em Uberaba, na época das exposições. Nos leilões, existem vacas que são vendidas por até R$ 1,5 milhão", destaca o especialista. Já nos eventos que envolvem cavalos da raça mangalarga marchador, alguns animais são vendidos por até R$ 3 milhões. Entenda a fertilização A geração do embrião bovino acontece por meio da fertilização in vitro, como explica Lineu."Normalmente, os oócitos [células germinativas que dão origem aos óvulos] da vaca são aspirados utilizando um ultrassom e uma bomba de vácuo. Eles são levados para o laboratório e maturados para se transformar em óvulo. Estes, então, são fecundados com o sêmen do touro, e os embriões são cultivados em estufa por mais sete dias. Após esse período, eles são transferidos ou congelados", esclarece o médico veterinário. O armazenamento dos embriões é feito com nitrogênio líquido à temperatura de -196ºC, e podem ser guardados por tempo indeterminado. De acordo com Múcio Túlio, da Cenatte, as chances de um embrião vingar é de, aproximadamente, 45%. "Normalmente, vende-se uma prenhez já confirmada. O risco existe, mas os animais utilizados já foram provados, anteriormente, então, a chance de dar certo aumenta", confirma o empresário. No cavalo, o processo é diferente. A fertilização acontece dentro da própria doadora. A égua é inseminada ou coberta com o garanhão e depois o embrião é retirado e congelado.(Portal Encontro/MG – 13/05/2015)
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Mesmo diante da crise nas usinas do setor sucroenergético e com o movimento de baixa nas commodities em grão, produtores mineiros enxergam tendência de substituição das criações de gado de corte e leiteiro por plantio de Cana-de-açúcar, Soja e Milho em função da rentabilidade na região e viabilidade Logística. No município de Uberaba (MG), o produtor Vermondes Rodrigues mantém 1,52 mil hectares, sendo apenas 300 hectares de pasto e mais de mil para a cana, além de uma criação de Suínos. "A Cana-de-açúcar, no momento, está remunerando na mesma intensidade que o boi", conta. Em geral, a arroba bovina tem sido comercializada na margem de R$ 140. As informações foram dadas durante participação do pecuarista na coleta de dados da terceira etapa do Rally da Pecuária, promovido pela consultoria Agroconsult em parceria com a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Para Rodrigues, que conta com cerca de 700 cabeças de gado, a proximidade dos portos do Sudeste favorece a Logística de escoamento e tem feito com que a região se mostre "vocacionada" à produção Agrícola, o que pode acarretar um possível detrimento do boi a médio e longo prazo. "Na verdade, existe uma tendência de reversão, com a produção de bovinos caminhando mais para o Centro-Oeste também". Ao partir do pressuposto que o movimento de preços na Agricultura é cíclico, é possível visualizar uma melhoria para os valores das commodities em grão nos próximos anos, exatamente no período em que o produtor vê essa convergência entre a recuperação das margens para Soja e Milho e alta de plantio em lavouras mineiras. "No curto prazo, acredito que o preço da arroba possa avançar ainda mais sem perdas muito expressivas no mercado doméstico, por um advento cultural do brasileiro em não abandonar o consumo mesmo com de valores altos."(Portal Boi Pesado/SC – 13/05/2015)
topoDentre os bovinos que mais despertam a atenção dos expositores na 70ª Exposição Agropecuária de Goiás está o touro Objuan FIV do Muro. No disputado campeonato nacional na 81ª Exposição Internacional d...(Jornal Diário da Manhã Online/GO – 13/05/2015)
Dentre os bovinos que mais despertam a atenção dos expositores na 70ª Exposição Agropecuária de Goiás está o touro Objuan FIV do Muro. No disputado campeonato nacional na 81ª Exposição Internacional do Zebu (Expo Zebu) na raça nelore, foi o grande campeão. Por todo o seu porte e potencial genético, venceu dezenas de concorrentes também de reconhecido pedigree. É, sem dúvida, a estrela máxima da Pecuária, pelo menos até o momento. O touro está exposto no Pavilhão 14. O animal pertence a Carlos Muradaio de Curitiba, Paraná. Mas Objuan foi criado numa fazenda de Mato Grosso do Sul. O dono, segundo o tratador, não vende o animal por preço nenhum, porque o importante no negócio é a revenda do sêmen. É um touro que no mercado não sairia por menos de R$ 1.600 mil. O animal é tratado com todo o carinho em seu pavilhão e seu tratador não se esquece de dar banho do touro praticamente todos os dias. Abertura oficial O governador em exercício José Eliton abriu oficialmente, ontem, a 70ª Exposição Agropecuária do Estado e a 30ª Exposição Internacional de Animais. Durante a solenidade, José Eliton destacou os esforços do governo do Estado para fortalecer o setor produtivo primário que, segundo ele, é o que tem grande potencial para capacitar Goiás para superar mais facilmente o cenário de crise que passa o Brasil. A solenidade de abertura da feira, promovida pela Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), contou também com a presença de prefeitos goianos, parlamentares e dos embaixadores da Líbia, Tunísia, Guiné Bissau, Holanda, Bielorrússia, Mongólia e Filipinas, entre outras autoridades, representantes do setor produtivo. Construindo o agronegócio O governador em exercício enalteceu o trabalho da diretoria da SGPA e a trajetória da entidade, que, desde o seu criador, Altamiro de Moura Pacheco, até os dias atuais, em que está sob a liderança de Hugo Goldfeld, tem ajudado a construir e a preservar a história e a tradição goiana. Disse que, por meio daquela exposição, Goiás celebra um dos momentos mais importantes de sua história, celebra a convergência das famílias que vão ali se divertir, buscar conhecimento e oportunidades de adquirirem produtos através dos leilões de alta qualidade. Conforme enfatizou José Eliton, a 70ª Exposição Agropecuária é uma festa que demonstra o dinamismo do setor produtivo goiano. “Especialmente da produção primária do Estado de Goiás, muito bem representada pelas nossas tradições, às quais a exposição acaba por resgatar e por consolidar”, disse. Evolução da agropecuária Ainda na solenidade, o governador em exercício lembrou que, na década de 90, foi o setor produtivo o responsável pelo equilíbrio das taxas inflacionárias brasileiras, pelo controle da economia, na medida em que sustentou as bases do Plano Real. “Hoje, passados mais de 20 anos desse advento da estabilidade nacional, é mais uma vez a agricultura e a pecuária as responsáveis por resgatar o Brasil, nesse momento transitório difícil por que passa o país”, afirmou. Segundo o vice-governador, a exposição simboliza o protagonismo, a pujança e a força do setor produtivo de Goiás, que tem incorporado tecnologias e registrado nos últimos anos um salto de qualidade gigantesco na produtividade. Nesse sentido, ele exemplificou citando o trabalho que é feito em Goiás pela Emater que está resgatando todo o seu parque de pesquisas e investindo no fomento de pesquisas para o agronegócio. A Emater é jurisdicionada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED). Superávit na balança Ainda neste contexto, José Eliton destacou que é a produção primária a responsável pelo superávit na balança comercial goiana. “Até o mês de janeiro, a carne era o principal produto de exportação, agora, em função da sazonalidade, é a soja que mantém os índices altos da exportação dos produtos goianos que estão em diversos cantos do mundo”, justificou, convicto de que o estado continuará avançando e superando as dificuldades. E ressaltou que o governo do Estado está implementando políticas públicas que visam colocar Goiás como referencial em indicadores econômicos quando comparados com os do Brasil. “Estamos investindo em diversas áreas da agropecuária para o fortalecimento do setor, justamente para propiciar ao Estado as condições necessárias para superarmos mais rapidamente o momento de crise”, encerrou. Avaliação da SGPA O presidente da SGPA, Hugo Goldfeld, fez uma explanação dos dados positivos concedidos ao Brasil pela atividade pecuária. Hoje, o rebanho compreende 209 milhões de bovinos, dos quais são abatidos 49 milhões. Disse dos números significativos da exportação de carne brasileira, da participação do PIB na economia entre outras considerações. Em sua visão, esse reflexo é oriundo do investimento dos pecuaristas em tecnologia, em melhoramento genético. Mas lamentou, por outro lado, da burocracia, dos altos custos operacionais, do uso político e ideológico nas questões ambientais, trabalhistas rurais e das terras indígenas. Leilões da Pecuária Estão previstos os seguintes leilões na 70ª Exposição Agropecuária de Goiás: Hoje, às 21h, Leilão Amigos do Nelore, no Tatersal 3, com transmissão pelo Canal Rural. Dia 15, às 17h, 1º Leilão Goiana Pampa Show e, às 20h, Leilão de Muares e Asininos da Raça Pega, no Tatersal 3. Dia 16, 12h, 25º Leilão Nelore Limoeiro, na Goiás Leilões. Com transmissão pelo Canal do Boi. No mesmo dia e horário, 21º Leilão AGT – Força do Tabapuã, no tatersal 3. Dia 17, 12h, 16º Leilão Ouro do Nelore, no tatersal 3, com transmissão pelo Canal Rural. Dia 19, 20h, Leilão AGQM, no tatersal 3, com transmissão pelo Canal Rural. Leilão Alge Genética Senepol – 80 touros de Goiás para o Brasil, leilão virtual. Dia 21, 20h, 3º Leilão Alge Genética Senepol, 40 doadoras de Goiás para o Brasil, leilão virtual. Dia 24, 12h, 26º Novilho Precoce, na Boiadeiro Leilões. Participação da SED À imprensa, José Eliton falou da participação do Governo de Goiás na 70ª Exposição Agropecuária, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que mantém um estande no parque agropecuário durante todo o evento. “A nossa presença aqui visa fomentar, discutir, as questões de interesse do setor produtivo e mostrar os programas desenvolvidos pela secretaria, pelo governo”, disse.(Jornal Diário da Manhã Online/GO – 13/05/2015)
topoAs cooperativas do ramo agropecuário de Mato Grosso são uma potencia. Estão registradas no Sistema OCB/MT 69 cooperativas do setor pecuário e as 30 maiores voltadas para o agronegócio, produzem em 2,4...(Portal O Documento/MT – 13/05/2015)
As cooperativas do ramo agropecuário de Mato Grosso são uma potencia. Estão registradas no Sistema OCB/MT 69 cooperativas do setor pecuário e as 30 maiores voltadas para o agronegócio, produzem em 2,4 milhões de hectares, com faturamento direto de R$ 4,48 bilhões, ativo total de R$ 1,68 bilhão, possuem 1.546 associados e empregam 1.262 pessoas. Esses são dados de 2013 levantados pela Organização das Cooperativas de Mato Grosso em 2014. Para potencializar esses números e construir uma rede de negócios para as cooperativas do ramo “Agro” operarem em conjunto, o Sistema OCB/MT, a Aprosoja e a Ampa realizam o V Fórum de Dirigentes Cooperativistas do Agronegócio, nos próximos dias 15 e 16 de maio, em Cuiabá, na sede da Aprosoja/Ampa. No primeiro dia a programação conta com uma palestra com professor Fábio Chaddad, que acompanha todo o processo de construção da rede das cooperativas do Ramo do Agronegócio de Mato Grosso que começou em 2011; apresentação do Sistema de Monitoramento Fiscal e Contábil das Cooperativas – resultados e oportunidades de melhoria na gestão de Cooperativas, que será feita pelo Sistema OCB/MT; apresentação das melhores práticas de gestão de Cooperativas: A Unicotton – Gestão de Recursos Humanos; Cooami – Sistema de Pool de Compras online; e a Coacen – Gestão Comercial; e uma palestra internacional com Mario Mondelli, Secretário de Política Agrícola do Uruguai, que vai falar de Intercooperação de Cooperativas no Uruguai. No sábado, a programação continua no Auditório do Edifício Cloves Vettorato (Aprosoja/Ampa) com a apresentação da Coabra: Modelo de intercooperação nos Fertilizantes – Oportunidades e Desafios. No final da manhã será feita uma avaliação do evento e a programação do próximo Fórum, que acontecerá em novembro deste ano.(Portal O Documento/MT – 13/05/2015)
topoA Prefeitura de Jales, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente, vem desenvolvendo um importante trabalho em benefício dos agricultores. O município fornece maqui...(Portal Região Noroeste/SP – 14/05/2015)
A Prefeitura de Jales, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente, vem desenvolvendo um importante trabalho em benefício dos agricultores. O município fornece maquinários e implementos agrícolas que auxiliam na produção e armazenamento de silagem. A silagem é muito utilizada na pecuária leiteira para alimentação do gado na entressafra, quando as pastagens enfraquecem devido ao pastoreio intensivo e pela falta de chuvas. A técnica é baseada no corte da forragem, colocação no silo, compactação e proteção através de vedação com lonas plásticas. Os tipos mais conhecidos de silagem são as de milho, sorgo e cana de açúcar, porém o mais utilizado na região de Jales é o silo do tipo superfície, que gera menores perdas durante a retirada do material para ser fornecido aos animais. De acordo com a engenheira agrônoma da pasta, Silvia Andreu Avelhaneda Pigari, o auxílio aos agricultores na confecção e no armazenamento da silagem garante um futuro sem preocupação com alimento para o gado, principalmente no período do inverno. "Muitos produtores no município utilizam os serviços da prefeitura. Para atender a todos, o trabalho é feito com agendamento na secretaria através do telefone 3621-6688. É cobrada uma taxa a cada hora trabalhada do maquinário”, completa. Silvia informou que a relação custo benefício deve ser considerada na lavoura, por isso a importância de um bom planejamento antes de iniciadas as etapas para produção de silagem. Em um exemplo, a agrônoma citou o caso do produtor rural José Paulo Ramin, morador do sítio Santa Lúcia no córrego da Peroba, que optou pela silagem de sorgo devido aos custos da lavoura que são considerados mais em conta do que a de milho e cana. “Adotando técnicas adequadas de planejamento para a execução da silagem, a alimentação do rebanho no período da entressafra estará garantida”, concluiu Silvia.(Portal Região Noroeste/SP – 14/05/2015)
topoEm mais uma etapa da Operação Leite Compensado, que investiga casos de adulteração de leite, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) cumpriu ontem seis mandados de prisão preventiva...(Jornal Valor Econômico/SP – 14/05/2015)
Em mais uma etapa da Operação Leite Compensado, que investiga casos de adulteração de leite, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) cumpriu ontem seis mandados de prisão preventiva, três de prisão cautelar e oito mandados de busca e apreensão nos municípios gaúchos de Campinas do Sul, Jacutinga e Quatro Irmãos. De acordo com o Ministério Público, desta vez, os casos envolviam a adição de água no leite cru refrigerado entregue pela Transportadora Odair à Cooperativa de Pequenos Agropecuaristas de Campinas do Sul (Coopasul). Além da adição de água, laudos realizados por laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura detectaram a presença de produtos como sal, açúcar e amido de milho no leite. Também houve casos de leite com acidez elevada, o que indica adição de soro de leite, informou o Ministério Público. De acordo com o MP, o proprietário da transportadora, Odair Melati, foi preso preventivamente pela fraude. Também foram presos três motoristas ligados à empresa, além do presidente da Coopasul, Ariel Narzeti, e do laboratorista Douglas Bonfante. Em comunicado, o MP informou que, segundo o Ministério da Agricultura, a Coopasul entrega leite, “regularmente”, para a Cootal (Taquara), a Lactalis (Fazenda Vila Nova), Lativale (responsável pela marca Tangará, em Estrela), Piracanjuba (Santa Catarina), Tambinho (Erechim) e Frizzo (Planalto). Por meio de sua assessoria, o Laticínios Bela Vista, dono da marca Piracanjuba, informou que “recebeu apenas uma pequena parte do leite comercializado pela Coopasul e garante que 100% do leite recebido está de acordo com as mais rígidas normas internacionais de qualidade”. Informou ainda “que possui um rígido controle de qualidade de todo o leite recebido pela empresa e que, antes do descarregamento, o leite de cada caminhão é submetido a dezenas de análises laboratoriais, o que resulta em mais de 3.000 análises por dia”. Já a francesa Lactalis, que comprou a unidade de Fazenda Vila Nova da LBR-Lácteos Brasil, informou que “garante a qualidade de todos os seus produtos através de rigorosos controles de qualidade aplicados a todas as matérias-primas utilizadas na fabricação de seus produtos”. Assim, segundo a empresa, “qualquer irregularidade na matéria-prima recebida acarreta a sua imediata rejeição e consequente devolução por parte da Lactalis. Dessa forma, a Lactalis assegura que todos os ingredientes utilizados na fabricação de seus produtos possuem o mais alto nível de qualidade”. Segundo o Ministério Público, será feita a rastreabilidade dos lotes de leite em desconformidade para que sejam retirados das prateleiras.(Jornal Valor Econômico/SP – 14/05/2015)
topoTransportadora e cooperativa no Norte do Rio Grande do Sul participavam de esquema para mascarar produto azedo. Pouco mais de dois anos após a primeira operação Leite Compensado, completados na semana...(Jornal do Comercio/RS – 14/05/2015)
Transportadora e cooperativa no Norte do Rio Grande do Sul participavam de esquema para mascarar produto azedo. Pouco mais de dois anos após a primeira operação Leite Compensado, completados na semana passada, a oitava etapa da investigação, deflagrada ontem pela manhã, acabou com mais seis presos no Norte do Estado. Os presos, ligados a Transportes Odair e à Cooperativa de Pequenos Agropecuaristas de Campinas do Sul (Coopasul), eram responsáveis por um esquema de adulteração que mascarava a adição de leite azedo a cargas de leite comum. A operação, que cumpriu mandados também em Jacutinga e Quatro Irmãos, ainda resultou em medidas cautelares contra outras três pessoas ligadas ao esquema. Segundo o promotor do Ministério Público Estadual, Mauro Rockenbach, três motoristas ligados à transportadora, Vilmar Bonfante, Franciel Lazari e Ezequiel Sakrczewski, sob as ordens do proprietário da empresa, Odair Melati, eram responsáveis por mascarar com produtos químicos a adição de leite impróprio para o consumo em cargas, maiores, de leite bom, além de aumentar o volume também com água. "Por economia, nas propriedades rurais mais distantes e com produção menor, eles buscavam leite de até quatro dias. O leite não resiste a esse tempo", afirma o promotor. Pela legislação, o leite, altamente perecível, precisa ser recolhido em no máximo 48 horas. Para neutralizar o leite, eles utilizavam substâncias como soda cáustica e ureia. Os produtos foram encontrados em um galpão na sede da empresa. Os motoristas e o proprietário da empresa acabaram presos. O presidente da Coopasul, Ariel Narzeti, e o laboratorista, Douglas Bonfante, também foram presos preventivamente. "A cooperativa recebia o leite, que já estava adulterado, e também mascarava o resultado das análises para poder aceitá-lo", conta Rockenbach. Além dos seis, a esposa de Melati e sócia da transportadora, Delair Melati, a produtora rural Lídia Poganski, que cedia o talão de produtor para "esquentar" a maior quantidade de leite decorrente da adição, e o contador da transportadora, Hélio Marengo, que adequava o Imposto de Renda de Lídia à fraude, receberam medidas cautelares penais. Além de estarem proibidos de trabalhar com o segmento daqui para frente, eles precisavam comparecer regularmente à Justiça para informar endereço e pedir autorização para saírem do município. A Coopasul entrega, regularmente, leite para pelo menos seis indústrias, em Taquara (Cootal), Fazenda Vila Nova (Lactalis), Estrela (Lativale, sob a marca Tangará), Erechim (Tambinho) e Planalto (Frizzo), além de Santa Catarina (Piracanjuba).(Jornal do Comercio/RS – 14/05/2015)
topoNo mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos caíram 0,1% na segunda quinzena de abril, em relação à primeira metade do mês....(Portal Scot Consultoria/SP - 13/05/2015)
No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos caíram 0,1% na segunda quinzena de abril, em relação à primeira metade do mês. Embora pouco representativa, a queda nos preços dos lácteos na metade final de abril sinaliza um consumo mais retraído, mesmo em momento de estoques mais regulados. Foi a quinta alta consecutiva de preço do leite longa vida no mercado atacadista, mas ainda assim, o preço vigente está 1,9% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Mesmo com os estoques menores em relação ao início do ano, os laticínios encontram dificuldade em repassar as altas de preços da matéria-prima, para os produtos lácteos, especialmente para o leite longa vida. No varejo, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos na segunda quinzena de abril subiram 0,4% em relação à primeira metade do mês. Quer saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção da pecuária leiteira e expectativas para o setor?(Portal Scot Consultoria/SP - 13/05/2015)
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