Notícias do Agronegócio - boletim Nº 380 - 13/05/2015 Voltar

Parques tecnológicos são promessa para alta tecnologia, diz Aldo Rebelo

Ministro afirmou que investimento nos parques é o caminho para o Brasil gerar uma economia baseada no conhecimento O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, visitou, na última sexta-f...((Portal Brasil/DF – 12/05/2015) (Portal Vermelho/SP – 12/05/2015))


Ministro afirmou que investimento nos parques é o caminho para o Brasil gerar uma economia baseada no conhecimento O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, visitou, na última sexta-feira (8), o Parque Tecnológico de Uberaba e afirmou que o investimento em parques tecnológicos é o caminho para o Brasil gerar indústrias e serviços de alta tecnologia. "Nós valorizamos os parques tecnológicos porque são a semente e a promessa do País para a alta tecnologia", disse. Aldo Rebelo reiterou que o País precisa gerar empregos de alta tecnologia. “Esse objetivo só pode ser alcançado com instrumentos como os parques tecnológicos", afirmou. Já em operação, com área de mais de 10 milhões de metros quadrados (m²), o complexo integra o Programa Inova Uberaba, com a intenção de transformar a cidade em referência nacional em ciência, tecnologia e inovação (CT&I). O espaço oferece mais de 200 lotes de aproximadamente 1300 m² para empresas, indústrias e instituições de ensino e pesquisa, laboratórios, salas de reuniões e videoconferência, anfiteatros e centro de convenções. Entre os principais campos do conhecimento estão agronegócio, biotecnologia, energia, tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e setor aeroespacial. "O parque tecnológico é a promessa de um futuro e uma economia baseada no conhecimento, em ciência, pesquisa aplicada e processos que construam alternativas e opções de desenvolvimento para o Brasil", ressaltou Aldo Rebelo. O ministro reforçou que o governo federal, por meio da Pasta, tem "todo interesse em apoiar o projeto para que o parque se torne uma referência para o município, para a região, o Estado, e também para o Brasil". Ele reforçou a importância desses centros para a junção dos diversos atores que promovem o desenvolvimento do País. "Eles unem ciência, universidade, professores, empresários, poder público e sociedade", lembrou. O prefeito Paulo Piau destacou que "há 20 anos, ciência e tecnologia era considerado gasto e não investimento". "Estamos, hoje, em um momento importante para consolidar, definitivamente, o Parque Tecnológico de Uberaba", afirmou. Zebu Durante a visita, o ministro também conheceu as instalações de instituições de pesquisa, ensino e inovação da cidade, a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e a Universidade de Uberaba (Uniube). Ele também visitou 81ª ExpoZebu, onde foi apresentado aos projetos de CT&I da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O ministro foi recebido pelo presidente da entidade, Luiz Claudio Paranhos. Aldo Rebelo destacou o papel importante do município como referência no melhoramento genético da espécie Zebu. "Uberaba é referência para o Ministério, porque tem um dos melhores projetos de parque tecnológico do país e é a sede da ABCZ", comentou. "O Brasil deve muito ao zebu pela ampliação da oferta de carne para nossa população. Há algumas décadas, a carne de boi era luxo para a maioria dos brasileiros, e, graças a pesquisa e ao investimento e desenvolvimento dessa raça no Brasil, temos hoje uma oferta que usamos para consumo interno e exportamos", afirmou. Ele destacou que o Ministério "aposta em inovação no setor agropecuário para garantir a continuidade da excelência e competividade do Brasil em proteína animal, em grãos, e a ABCZ tem um projeto importante para manter atualizada a pesquisa e a inovação do nosso rebanho". E acrescentou: "O esforço desses produtores ajuda a equilibrar a balança comercial do Brasil e Uberaba é o berço do zebu no Brasil". Economia Aldo Rebelo afirmou que as áreas prioritárias e essenciais de CT&I "não irão sofrer prejuízos" com o ajuste fiscal do governo. "Não se trata de uma meta, um programa de governo. A contingência é passageira", disse. Ele reforçou que é preciso manter em funcionamento e atendidas as áreas essenciais e aproveitar "a vida das instituições", não apenas de ciência e pesquisa, mas todas elas, para quando esse ajuste passar. "E ele vai passar, e será breve", pontuou. "E vamos ter na vanguarda dessa retomada as cidades que apostaram na economia do conhecimento, que buscaram suas alternativas." Investimentos Desde 2004, Uberaba recebeu mais de R$ 16 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sendo pouco mais de R$ 14 milhões da Finep/MCTI e cerca de R$ 1,7 milhão via Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). O programa Ciência sem Fronteiras aportou R$ 162 mil a pesquisadores do município. Em 2014, 14 estudantes da Uniube receberam bolsas do programa de intercâmbio estudantil.((Portal Brasil/DF – 12/05/2015) (Portal Vermelho/SP – 12/05/2015))

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ExpoZebu 2015 termina com faturamento de R$46,4 milhões

A 81ª edição da ExpoZebu terminou no último domingo (10/05) com um faturamento de R$ 46.432.940,00, valor referente às vendas de animais ocorridas em 34 leilões. A maior feira de zebuínos, promovida e...((Jornal O Presente Rural Online/PR - 12/05/2015) (Portal Fator Brasil/RJ - 13/05/2015))


A 81ª edição da ExpoZebu terminou no último domingo (10/05) com um faturamento de R$ 46.432.940,00, valor referente às vendas de animais ocorridas em 34 leilões. A maior feira de zebuínos, promovida entre os dias 3 a 10 de maio, em Uberaba (MG), encerrou com uma média por animal 3% maior que a registrada em 2014, atingindo um valor por animal de R$31.352,42. Ao todo foram comercializados 1.481 animais. O exemplar mais caro foi a fêmea da raça Nelore, Predileta da Santarém, vendido 50% de sua posse por R$ 1.104.000,00. Além dos leilões ocorreram vendas de animais em quatro shoppings, porém a comercialização ainda está sendo apurada. Com um público que chegou a quase 200 mil visitantes, as mais de 120 empresas expostas na ExpoZebu e na ExpoZebu Dinâmica puderam apresentar e comercializar seus produtos, entre esses máquinas e implementos agrícolas, veículos, troncos e balanças, sêmen, animais, embriões, roupas e acessórios, móveis e outros segmentos relacionados ao agronegócio. A feira teve transmissão ao vivo pelo site da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG). As visitas mostraram a importância da feira para o mercado nacional e internacional. Passaram pelo Parque Fernando Costa 362 estrangeiros de 23 países. Muitos deles firmaram negócios nos leilões e empresas do setor com unidade em Uberaba, adquirindo material genético e animais de diversas raças, além de produtos do setor. A ExpoZebu também foi visitada por autoridades políticas. A feira sediou o debate político promovido pela Frente Parlamentar Agropecuária, que contou com a presença de diversos deputados, incluindo o presidente da Câmara Eduardo Cunha. Muitas autoridades marcaram presença em todos os dias de evento, dentre embaixadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores. O governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, assinou o protocolo de intenções com a ABCZ para a ampliação das pesquisas sobre o zebu dentro do Estado de São Paulo. Já o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, conheceu o projeto sobre a “Aplicação da genômica na seleção das raças zebuínas”, feito em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Novidades. A Vitrine da Carne foi a grande novidade deste ano. O público pode conferir como são feitos os cortes e a limpeza da carne, além do preparo de receitas com cada corte. Também foram realizadas durante a ExpoZebu a “Oficina de Culinária Zebu” e a “Vitrine do Leite”, com chefs de cozinha ensinando a preparar receitas a base de leite e de carne. Outra novidade foi o lançamento do Centro de Referência da Pecuária Brasileira – Zebu (Crpb-z). O portal concentra um acervo completo (vídeos, depoimentos, fotos, reportagens, livros, pesquisas e outros documentos) de informações ligadas aos mais diferentes segmentos da atividade (pesquisa, genética, economia, produção, sustentabilidade, meio ambiente etc.). Competições de animais. A ExpoZebu contou com 1.824 animais inscritos de nove raças zebuínas. Os grandes campeões do julgamento foram premiados no dia 9 de maio. A lista completa está no site da feira (www.abcz.org.br/expozebu). Já o concurso leiteiro registrou três novos recordes. A competição teve a participação de 34 fêmeas da raça Gir, 20 Guzerá e 10 da raça Sindi, totalizando 64 animais. A grande campeã da raça Gir Leiteiro e nova Recordista Mundial foi Alma Viva FCD, da fazenda Lumiar Agropecuária LTDA (Brasília/DF), pertencente ao criador Pedro Passos. Alma produziu 71,130 kg de leite quebrando o recorde que era da Fêmea Ampola FIV com 70,593 kg. Entre as vacas Sindi, o recorde ficou com a fêmea do criador Adaldio Castilho, da Reunidas Castilho, de Novo Horizonte, interior de São Paulo. Belga produziu 36,980 kg. O recorde anterior era de 32,602 kg. Na raça Guzerá quem levou o prêmio foi a Sociedade Educacional de Uberaba (Uniube), com a Fêmea Jovem Malina, que atingiu 36 kg de leite. O recorde anterior era de 31,510 kg. ExpoZebu Dinâmica. Paralela à ExpoZebu, aconteceu a ExpoZebu Dinâmica na Estância Orestes Prata Tibery Jr., localizada em Uberaba. Ao todo mais de 12 mil pessoas estiveram presentes nos três dias de evento. Com a proposta de disseminar as últimas tecnologias em pecuária de corte de leite para produtores de pequeno, médio e grande porte, a feira foi considerada, pelos seus parceiros, um verdadeiro sucesso. A ExpoZebu Dinâmica foi realizada pela ABCZ e Araiby, com o patrocínio da Caixa, Coca-Cola, Dow AgroSciences, LS Tractor e Sebrae. Ações culturais. O projeto Zebu na Escola e Zebu na Universidade marcou a presença de crianças e universitários durante a feira. A equipe do Museu do Zebu lançou este ano a 2ª Edição da Revista “Turma do Zebuzinho”, que esse ano teve como tema: “Zebu Produtivo e Sustentável”. Ao todo, mais de dois mil estudantes participaram de todas as atividades desenvolvidas pela equipe. Entre a programação estava o Museu ao Céu Aberto e a 32ª Mostra do Museu com o tema “A Produtividade do Zebu: Das origens à Era Virtual” e o espaço de grafitagem, feito por artistas que retrataram a história do Zebu no Brasil.((Jornal O Presente Rural Online/PR - 12/05/2015) (Portal Fator Brasil/RJ - 13/05/2015))

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Circuito 100% PMGZ leva palestras e discussões sobre produtividade e sustentabilidade na pecuária para Brasília

Brasília receberá etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), no dia 13 de maio, a partir das 13h, na AgroBrasília – Parque Tecnológico Ivaldo Cenci...(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)


Brasília receberá etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), no dia 13 de maio, a partir das 13h, na AgroBrasília – Parque Tecnológico Ivaldo Cenci - BR 251 Km 05 – PAD-D – Auditório Buriti. O evento reunirá grandes nomes da produção e de pesquisa científica para o melhoramento genético bovino, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. As inscrições são gratuitas e já estão abertas no site da entidade: www.abcz.org.br. O evento contará com nomes importantes da produção pecuária nacional, tais como Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, Superintendente Técnico da ABCZ, Fabyano Fonseca e Silva, pesquisador da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Roberto Risolia, líder de sustentabilidade da Dow AgroScience e membro do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), William J. A. P. Sousa, da DSM Tortuga, e Adriano Varela Galvão, criador de Guzerá, entre outros. Além de Dow e DSM, o Circuito tem apoio da Marfrig Global Foods. O aumento de produtividade é o foco principal nos trabalhos de melhoramento genético, diz o presidente da ABCZ. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que beiram 0,9 unidade animal / hectare, podem ser multiplicadas em várias vezes. Para tal, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o PMGZ – O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 21 anos em 2014, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados – o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. “Toda nossa expertise em melhoramento genético, avalizada por esse enorme banco de informações que detemos, estará à disposição dos presentes à etapa de Recife do Circuito 100% PMGZ. Além disso, debateremos o que há de mais atual na produção de carne e leite no País, unindo diferentes elos da cadeia pecuária, como produtores, indústria frigorífica, pesquisadores e empresas de pastagem e nutrição”, enfatiza o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho. Confira a programação da etapa de Brasília do Circuito 100% PMGZ: Programação: 13h – Abertura: Luiz Claudio Paranhos, Presidente da ABCZ 13h15 – Palestra: “O PMGZ como ferramenta no contexto da Sustentabilidade” – Luiz Antônio Josahkian, Superintendente Técnico ABCZ, e Cristiano Botelho, Gerente Comercial PMGZ 14h15– Palestra: Como a genética pode contribuir para a produção de carne e leite sustentável? – Fabyano Fonseca e Silva, Universidade Federal de Viçosa (UFV) 14h45 – Palestra: O que o mundo espera do Brasil em termos de produção sustentável? Roberto Risolia (Líder de Sustentabilidade da Dow AgroSciences 15h15 – Palestra: Novas Tecnologias para Ruminantes – William J. A. P. Sousa, da DSM Tortuga 15h45 – Coffee Break 16h15 – Case de Sucesso: Adriano Varela Galvão (Guzerá da Capital – Fazenda Entre Rios), de Planaltina (DF) 16h45 – Mesa Redonda: Luiz Claudio Paranhos (Presidente da ABCZ) / Cristiano Botelho (Gerente Comercial ABCZ) / Fabyano Fonseca e Silva (Professor da Universidade Federal de Viçosa – UFV) Roberto Risolia (Dow e Membro do GTPS) / William J. A. P. Sousa – (DSM/Tortuga) Moderador: Luiz Antônio Josahkian (PMGZ/ABCZ) Local: AgroBrasília – Parque Tecnológico Ivaldo Cenci - BR 251 Km 05 – PAD-DF – Brasília/DF – Auditório: Buriti(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)

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Uberaba, dádiva do zebu

Se a cana-de-açúcar fez a riqueza do Recife, o ouro a de Vila Rica, o café a de São Paulo, Uberaba é uma dádiva do zebu. Subespécie multirracial, originária da Índia, como a jaca e a manga, introduzid...((Portal do Agronegócio/MG – 12/05/2015) (Jornal Agro Valor Online/CE – 12/05/2015))


Se a cana-de-açúcar fez a riqueza do Recife, o ouro a de Vila Rica, o café a de São Paulo, Uberaba é uma dádiva do zebu. Subespécie multirracial, originária da Índia, como a jaca e a manga, introduzida por volta de 1870, o boi rústico encontrou no Triângulo Mineiro seu habitat perfeito. Na observação literária do escritor Mário Palmério, coube ao uberabense “botar mais sangue zebu na vacada de cria”, isto é, fazer melhoramentos genéticos que distinguem a região como um nicho econômico-científico da agropecuária no Brasil. Entre outras proezas de laboratório, a Ciência no Brasil marcou um gol de placa ao realizar, com inteligência e recursos exclusivamente nacionais, o sequenciamento do genoma de raças zebuínas. A façanha foi empreendida apenas três anos depois do pioneiro sequenciamento do genoma do boi, realizado por um consórcio de 300 cientistas de 25 países. O feito brasileiro abre caminho para um futurismo genético no qual o produtor poderá determinar, antes de a cria nascer, sua produção de leite, resistência a doenças e maciez do filé mignon. O que ainda é futuro em outros países já é presente no Brasil, graças a um extraordinário avanço no experimento científico e na inovação tecnológica obtida por nossos centros de pesquisa em associação com os produtores. Ao contrário do que parece, a agropecuária desses países concorre ferozmente com a brasileira na exportação de carnes, de boi e frango, e de grãos, como soja e milho, além de frutas e açúcar. O Brasil responde com qualidade e produtividade. Apesar da queda dos preços internacionais, o aumento do volume exportado manteve em 2014 um rendimento próximo dos US$100 bilhões faturados em 2013. Com expansão de 6,91% em 2014, a pecuária salvou a economia de um déficit crítico num ano em que o PIB cresceu apenas 0,1%. Mas essa galinha de ovos de ouro da economia brasileira é incompreendida porque preconceitos urbanoides, sustentados por desinformação, interesses externos e uma legislação inadequada, durante anos caracterizaram o homem do campo como um delinquente a desmatar e semear agrotóxicos. Até o nosso boi tem sido estigmatizado por arrotar em demasia e produzir o gás metano que aumenta o efeito estufa na atmosfera. Das leis, ao menos, começamos a cuidar, removendo o código penal verde que reprimia a atividade rural. Quando relatamos na Câmara dos Deputados o projeto do novo Código Florestal, inscrevemos na futura lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012, a filosofia ambivalente de que a agropecuária tem de ser tão protegida quanto a natureza.((Portal do Agronegócio/MG – 12/05/2015) (Jornal Agro Valor Online/CE – 12/05/2015))

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32 leilões faturam R$ 46,433 milhões na ExpoZebu

Movimento foi expressivo e traduziu a boa fase da pecuária de corte No meio da enxurrada de más notícias acerca da economia brasileira, as vendas nos leilões da ExpoZebu 2015, encerrada domingo passad...(Portal SBA/SP – 12/05/2015)


Movimento foi expressivo e traduziu a boa fase da pecuária de corte No meio da enxurrada de más notícias acerca da economia brasileira, as vendas nos leilões da ExpoZebu 2015, encerrada domingo passado, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, fecharam muito bem e animaram ainda mais o setor da pecuária de corte. Foram realizados 34 leilões e o faturamento emplacou R$ 46,433 milhões, com média geral de R$ 31.352,42 por cabeça de gado zebu. A média em 2015 superou em 3% a alcançada no ano passado, informa a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora da ExpoZebu. Eu estive em Uberaba na semana passada. Conversei com pecuaristas como José Luiz Niemeyer dos Santos, Jonas Barcelos, Claudia Junqueira e Jaiminho Miranda, além do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Todos eles conseguiram média expressiva em seus leilões e atribuíram ao bom momento da pecuária de corte as médias altas obtidas pelos seus animais. O leilões Noite dos Campeões, por exemplo, conseguiu a média de R$ 232 mil por 24 cabeças de nelore de elite. Veja o que disse um dos organizadores, José Luiz Niemeyer: “A ExpoZebu refletiu a boa fase da pecuária de corte da pecuária de corte. Além disso, aqui em Uberaba é negociado somente gado de alta qualidade.”(Portal SBA/SP – 12/05/2015)

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CRV Lagoa participará da BeefExpo 2015 com a proposta de apresentar soluções para a pecuária nacional

A CRV Lagoa levará um time de gerentes e consultores de campo para apresentar soluções para o Agronegócio na BeefExpo 2015. Para a empresa, esta é uma oportunidade que agrega visibilidade à marca. “Pr...(Revista Mundo do Agronegócio/MG – 12/05/2015)


A CRV Lagoa levará um time de gerentes e consultores de campo para apresentar soluções para o Agronegócio na BeefExpo 2015. Para a empresa, esta é uma oportunidade que agrega visibilidade à marca. “Principalmente pelo fato da CRV Lagoa estar presente em quase todos os países da América Latina”, pontua Welington Shiroma, gerente de área e de atendimento ao cliente. O maior evento latino-americano da Pecuária de Corte acontece nos dias 21 e 22 de outubro, em Foz do Iguaçu (PR). De acordo com o gerente, a empresa busca atender clientes que irão participar do evento e prospectar os que ainda não são, mostrando o quanto a CRV Lagoa pode ajudá-los a desenvolver o rebanho ideal, através de seus produtos e serviços. “Estávamos carentes de um evento desse porte em nosso setor, para reunir todos os elos da cadeia produtiva da Pecuária de Corte”, avalia. A empresa irá promover uma palestra técnica durante a BeefExpo, para mostrar os benefícios e a importância do melhoramento genético. “A CRV Lagoa é conhecida por ser a empresa mais inovadora do mercado, trazendo sempre produtos e serviços para melhorar o rebanho e a vida dos pecuaristas. E na BeefExpo não seria diferente, mas vamos fazer um suspense e deixar a surpresa para lá”, completa Shiroma. BeefExpo na mídia As mais importantes mídias da América Latina, com foco na Pecuária de Corte, divulgam o evento: Norte Ganadero, México Ganadero, Radio Casado con El Campo, Agro Revenda, Revista BeefWorld, Agrolink, Elitte Rural, Folha Agrícola, Publique, Safras&Mercado, Sistema Brasileiro do Agronegócio, Canal do Boi, Agron, Mundo do Agronegócio, Grupo Agro, Boi Pesado, Rural Centro, Boi a Pasto e SindiRural. Apoios São parceiras do evento as principais entidades latino-americanas do setor, como Iguassu Convention Bureau, Sociedade Rural Brasileira, Itamaraty, Seab/PR, Asbia, Núcleo Feminino do Agronegócio, Sistema Ocepar, Sistema Famasul, Itaipu, Sindirações, Agrifatto, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne e Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais. A Embrapa é coorganizadora da BeefExpo. As maiores associações do Agronegócio da América Latina também apoiam o evento: Asociación Rural del Paraguay, Sociedad Rural Argentina, Asociación Rural del Uruguay, Charolais Uruguay, Associação Brasileira de Limousin, Associação Nacional dos Confinadores, Associação Brasileira de Angus, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Associação Brasileira de Hereford e Braford, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio. Sobre a BeefExpo 2015 A BeefExpo 2015 – uma visão 360o da Pecuária de Corte – é um evento único e inovador, pois, irá reunir palestras de gestão e inovação tecnológica, conhecimento, relacionamento e festa no mesmo ambiente, além dos maiores pecuaristas do Brasil e da América Latina, para discutir a Pecuária do futuro. A feira exclusiva de negócios contará com a presença das principais empresas do segmento, abordando as inovações de Equipamentos, Genética, Nutrição, Processamento, Reprodução, Instalações e de Saúde Animal. Paralelamente à grande feira, acontecem os painéis simultâneos, o Beef Management e o Beef 360º. O evento contará com tradução simultânea para espanhol, inglês e português, já que são aguardados participantes de mais de 35 países. Além de homenagens aos melhores pecuaristas e profissionais do setor no Prêmio Melhores do Ano BeefWorld edição 2015, o Prêmio 50 Maiores Confinadores do Brasil e aos Melhores Trabalhos Científicos. Ainda será promovido o Festival da Carne Bovina, que irá proporcionar uma grande confraternização na sede do evento, o Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, com total estrutura, conforto e facilidades para os participantes. O hotel oferece amplas áreas de lazer, praça de entretenimento e diversão para todas as idades, com serviços de alta qualidade. A cidade de Foz do Iguaçu (PR) foi eleita devido à sua localização estratégica, próximo a produtores e às fronteiras com outros países, como Argentina e Paraguai, além da grande infraestrutura turística oferecida, abrindo as portas para que pessoas de toda a América Latina estejam presentes no melhor evento da Pecuária de Corte latino-americano. Sobre a SafewayAgro Há mais de 15 anos no mercado, a SafewayAgro se consolidou como uma das mais importantes promotoras de eventos do Agronegócio do Brasil. Desde 2001, realizando a cada dois anos a PorkExpo, maior e melhor evento da Suinocultura mundial, a empresa lança este ano a BeefExpo, maior evento latino-americano da Pecuária de Corte. Forte como o mercado da proteína animal e com a marca associada à inovação, experiência, confiança e credibilidade, a SafewayAgro ainda se destaca no setor de Agronegócio com publicações de grande relevância nas áreas de Pecuária de Corte, Suinocultura e Avicultura, com as revistas BeefWorld, PorkWorld e AveWorld, além de portais de notícias que oferecem conteúdo diferenciado e atual. Informações: Evento: BeefExpo 2015 – Uma visão 360º da Pecuária de Corte Data: 21 e 22 de outubro Local: Recanto Cataratas – Thermas Resort & Convention Realização: SafewayAgro – Comunicação para o Agronegócio Telefone: 19. 3305.2295 E-mail: contato@sspe.com.br Hotsite: www.beefexpo.com.br Facebook: www.facebook.com.br/beefexpo Para mais informações sobre o evento Thais Carvalho – marketing@sspe.com.br(Revista Mundo do Agronegócio/MG – 12/05/2015)

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Zootecnistas fortalecem desenvolvimento do agronegócio em MS

Neste dia 13 de maio é comemorado o dia do Zootecnista. A data é marcada pela inauguração do primeiro curso de Zootecnia no Brasil, na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, em 1966. Perto de com...(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)


Neste dia 13 de maio é comemorado o dia do Zootecnista. A data é marcada pela inauguração do primeiro curso de Zootecnia no Brasil, na cidade de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, em 1966. Perto de completar 50 anos, a profissão comemora sua grande expansão e hoje tem 537 inscritos no Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul (CRMV/MS), número que tende a crescer, já que o Brasil possui 112 cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Mas você sabe o que um Zootecnista faz? O trabalho deste profissional abrange um conjunto de atividades e habilidades para desenvolver, promover e controlar a produção e rentabilidade dos animais úteis ao homem, assim como as tecnologias dos produtos de origem animal. Para o Presidente do CRMV/MS, João Vieira de Almeida Neto, “a profissão a cada ano consolida-se no mercado de trabalho devido à competência dos profissionais, que tem grande importância para o desenvolvimento do agronegócio no nosso Estado”. Áreas de atuação O profissional zootecnista atua em diversas áreas, entre elas: - Nutrição e manejo alimentar dos animais de produção, pets e silvestres - Melhoramento genético animal - Agronegócio e cadeia produtiva - Gestão das propriedades rurais - Conservação dos recursos animais e ambientais - Manejo e conservação de pastagens - Comportamento e Bem-estar animal - Manejo da fauna e de animais silvestres - Construções e instalações para animais de produção, pets e silvestres - Sistemas de criação de organismos aquáticos - Ensino e pesquisa em produção animal - Planejamento e administração de eventos agropecuários Locais de atuação Tendo em vista as várias áreas de atuação do zootecnista, os locais em que ele atua também são diversos e incluem: - Indústrias de Ração e de outros produtos animais; - Propriedades Rurais - Laboratórios - Criatórios de animais de produção - Zoológicos - Instituições de Ensino e Pesquisa - Cooperativas rurais e de crédito - Exposições e feiras agropecuárias(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)

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Megaferrovia deixa MT mais competitivo no agronegócio

Trilhos que vão cortar o Estado tornarão commodities locais mais atrativas à Ásia China, Brasil e Peru preparam acordo preliminar para construir uma megaferrovia que ligaria os países sul-americanos, ...(Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 13/05/2015)


Trilhos que vão cortar o Estado tornarão commodities locais mais atrativas à Ásia China, Brasil e Peru preparam acordo preliminar para construir uma megaferrovia que ligaria os países sul-americanos, criando um corredor de trilhos entre o Atlântico e o Pacífico. A obra é estimada em R$ 30 bilhões. Pelo desenho original, a Transoceânica começa no Rio de Janeiro, passa por MG, GO, MT, RO e AC e, de lá, segue para o Peru. O governo brasileiro incluirá trechos da ferrovia Transoceânica no plano de investimentos que a presidente Dilma Rousseff irá anunciar em junho. Na semana que vem, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, desembarca em Brasília para fechar parcerias com o Palácio do Planalto. A ideia é que empresas do país asiático participem dos futuros leilões para levar alguns dos trechos do pacote. Ministros e técnicos da Esplanada afirmam que as negociações estão avançadas no trecho Campinorte, que liga Goiás a Lucas do Rio Verde (MT), cinturão brasileiro do agronegócio, por onde passa a maior parte da produção nacional de grãos. Há trechos brasileiros que já haviam sido lançados no programa de concessões de Dilma de 2012, mas até hoje não foram licitados. A construção de um empreendimento que mudaria o mapa do sistema logístico internacional encontra fortes ressalvas pelo alto custo de construção para cortar a Cordilheira dos Andes. COMPETITIVA - Já entusiastas do projeto, entre eles a presidente Dilma, argumentam que o trecho entre os dois países abriria uma saída para os produtos brasileiros pelo Pacífico, tornando-os mais competitivos. A soja brasileira, por exemplo, tem dois caminhos para chegar à China: os portos de Santos (SP) e Belém (PA). No primeiro, são 30 dias de viagem pelo Atlântico. No segundo, saindo de Belém, via canal do Panamá, são 35 dias. Uma viagem do Peru à China leva prazo semelhante. A grande diferença, aí, está no tempo entre a região produtora, Mato Grosso, e o porto. A China depende dos produtos agrícolas brasileiros, mas quer uma alternativa ao canal do Panamá, sob influência dos EUA. A necessidade de uma rota concorrente acabou elevando o interesse pelo pacote de concessões para ferrovias de Dilma. Em novembro, Brasil, China e Peru já haviam assinado um memorando de entendimento nesse sentido. O objetivo, agora, é avançar um pouco mais e tentar fechar cronogramas para a realização de estudos técnicos. Em julho de 2014, Dilma e o líder chinês, Xi Jinping, ratificaram cooperação permitindo investimentos chineses em ferrovias brasileiras. A nova fase das concessões se dará por outorga onerosa (ganha a empresa que der o maior lance), ao contrário do sistema adotado em 2012. No desenho antigo, que quase não despertou interesse do setor privado, o Tesouro Nacional ajudava a bancar as iniciativas. Hoje, porém, não há recursos para isso.(Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 13/05/2015)

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Frigoríficos do Brasil mostram que regras podem proteger florestas, diz estudo

O compromisso assumido pelos processadores de carne do Brasil de só comprar gado de fazendas que pararam de desmatar a floresta amazônica no Pará levou a uma queda acentuada na derrubada de árvores, d...(Portal Agro Olhar/MT – 12/05/2015)


O compromisso assumido pelos processadores de carne do Brasil de só comprar gado de fazendas que pararam de desmatar a floresta amazônica no Pará levou a uma queda acentuada na derrubada de árvores, disseram pesquisadores. Historicamente, a expansão do pasto para o gado acelerou o desmatamento na Amazônia brasileira, onde os rebanhos ocupam cerca de dois terços das terras devastadas. Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison revelou que, antes dos acordos feitos em 2009, quase quatro dos dez fornecedores diretos da JBS, a maior empresa do setor no mundo, eram responsáveis pelo desmatamento recente. Até 2013 esse número havia caído para quatro em cem. "O agronegócio pode levar a grandes mudanças nos locais em questão", disse Holly Gibbs, professora de geografia e estudos ambientais da Universidade de Wisconsin-Madison e co-autora do estudo publicado nesta terça-feira no periódico Conservation Letters. Em outro estudo do início deste ano, Holly e sua equipe descobriram que, depois que grandes empresas assinaram um pacto em 2006 para não comprar soja plantada em terras desmatadas na Amazônia brasileira, só cerca de um por cento da expansão no plantio da soja ocorreu às custas da floresta --antes a cifra era de 30 por cento. "Os frigoríficos e os comerciantes de soja estão na linha de frente do desmatamento, por isso acompanham os produtores --agricultores e pecuaristas diariamente, e podem bloquear imediatamente o acesso ao mercado", explicou Holly à Thomson Reuters Foundation. O compromisso assumido em 2009 pela indústria de carne bovina do Brasil --que detém o maior rebanho comercial do mundo-- produziu resultados em questão de meses, muito mais rápido que políticas nacionais como o Código Florestal, acrescentou Holly. Depois que os acordos foram fechados, os abatedouros passaram a boicotar o gado de alguns pecuaristas onde se praticava o desmatamento, contribuindo com a queda rápida no número de fornecedores atuando em terras desmatadas. O pacto com os abatedouros, resultado da pressão de grupos ambientalistas e da Procuradoria-Geral do Pará, estipulou também que os pecuaristas precisam registrar suas propriedades no Cadastro Ambiental Rural. Antes dos acordos, só 2 por cento dos fornecedores da JBS o haviam feito, mas cinco meses mais tarde quase 60 por cento já haviam registrado suas propriedades, e até 2013 a cifra já era de 96 por cento, segundo o estudo. Entre os 56 pecuaristas pesquisados, 85 por cento disseram tê-lo feito para poder vender à JBS. Nos últimos 18 meses, aproximadamente, muitas multinacionais anunciaram que não irão mais obter commodities como azeite de dendê e soja de fornecedores que derrubam florestas. Os resultados do estudo dão a entender que isso pode ter um grande impacto, mas a pesquisa teve uma abrangência limitada, cobrindo só 30 por cento do gado abatido no Pará.(Portal Agro Olhar/MT – 12/05/2015)

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Kátia Abreu anuncia Plano Matopiba

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, fará o lançamento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba em quatro cidades do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Esses ...(Revista Ave World Online/SP – 13/05/2015)


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, fará o lançamento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba em quatro cidades do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Esses Estados formam a região, uma das principais áreas em expansão na produção de grãos do mundo. O Matopiba, cujo nome é um acrônimo formado com as iniciais dos estados que o formam, é considerado a última fronteira agrícola mundial e atualmente representa 12,8% da produção de grãos no Brasil. É estratégico para a ascensão social dos pequenos produtores locais e para o incremento da produção sustentável e da exportação agropecuária do país.(Revista Ave World Online/SP – 13/05/2015)

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Governo Federal avança na definição de normas de inspeção sanitária para agricultura familiar

Os produtos certificados da agroindústria familiar, que atendem as normas exigidas pela inspeção sanitária, poderão circular em todo o Brasil. Isso significa que as inspeções e fiscalizações dos produ...(Portal Boi Pesado/SC – 12/05/2015)


Os produtos certificados da agroindústria familiar, que atendem as normas exigidas pela inspeção sanitária, poderão circular em todo o Brasil. Isso significa que as inspeções e fiscalizações dos produtos de origem animal e vegetal, e dos insumos, serão realizadas de maneira uniforme, harmônica e equivalente a todas as unidades da federação e municípios. A medida está na alteração dos artigos 151 e 153 do anexo do Decreto 5.741/2006, que aperfeiçoa o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). De acordo com o secretário Nacional da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Onaur Ruano, a equivalência de serviços permite alcançar os mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos produtos, possibilitando que um empreendimento agroindustrial, uma vez aderido ao Suasa, possa comercializar em todo o País. "A iniciativa vai beneficiar um crescente número de estabelecimentos agroindustriais da agricultura familiar, que já estão aptos a serem incluídos no Suasa", destaca Ruano. Outra conquista é que as unidades da federação aderidas passam a ter competência para análise da documentação e realização de auditoria técnico-administrativa, para o reconhecimento da equivalência dos serviços de inspeção dos municípios e consórcios de municípios, para a posterior aprovação final do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). "O objetivo é descentralizar as ações de adesão, desburocratizar e agilizar o processo, além de reconhecer a legitimidade dos consórcios de municípios", explica o diretor de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Marcelo Piccin. A análise e a auditoria terão 90 dias para serem realizadas e o Mapa terá 30 dias para aprovação. "Destravar gargalos e barreiras para estimular e apoiar o desenvolvimento dessas agroindústrias significa, também, trazê-las para a formalidade, com a inclusão no circuito comercial, dinamizando as economias locais, gerando oportunidades de trabalho e renda aos agricultores familiares e maior produção de alimentos sustentáveis e saudáveis, contribuindo, ainda, para a redução dos preços de alimentos e controle da inflação", pontua Piccin. Para o secretário Onaur Ruano, essas alterações na legislação do Suasa representam uma importante conquista para a agricultura familiar brasileira, porém ainda há outros passos a serem dados. "É necessário ainda, por exemplo, a regulamentação do artigo 7º do decreto do Suasa, para adequar ao tamanho e escala da agroindústria familiar, às exigências estruturais e burocráticas para o seu registro sanitário e o processamento artesanal pela agricultura familiar", completa. Agroindústrias familiares Segundo o Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2006, aproximadamente 300 mil famílias declararam que tem renda oriunda do processamento agroindustrial familiar e processamento artesanal. Essas agroindústrias utilizam mão de obra familiar, matéria-prima majoritariamente própria e são controladas quanto à manutenção da qualidade higiênico-sanitária de seus produtos.(Portal Boi Pesado/SC – 12/05/2015)

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Embrapa é um ativo excepcional, diz ministra Kátia Abreu

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) defendeu nesta terça-feira (12) a formação de alianças para fortalecer a pesquisa agropecuária e destacou a que Embrapa é um "ativo excep...(Portal Site da Carne/SC – 12/05/2015)


A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) defendeu nesta terça-feira (12) a formação de alianças para fortalecer a pesquisa agropecuária e destacou a que Embrapa é um "ativo excepcional" para o país. Ela participou da entrega do Prêmio Frederico de Menezes Veiga e Embrapa Reportagem. Kátia Abreu disse que uma das prioridades de sua gestão no Mapa é a realização de alianças entre Embrapa e outras instituições, a fim de captar recursos da iniciativa privada para pesquisa e inovação. "A Embrapa hoje é um ativo excepcional. Estou descobrindo todos os dias como ministra de Estado o interesse e a voracidade dos outros países em ter parcerias com a Embrapa. Temos a maior disposição e alegria em dividir conhecimento, mas queremos que esses países abram as portas dos seus mercados para os nossos produtos", reforçou a ministra. "Forneceremos conhecimento, mas queremos, em contrapartida, numa cooperação madura e adulta, que esses países recebam produtos brasileiros sem barreiras sanitárias ou comerciais."(Portal Site da Carne/SC – 12/05/2015)

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ABCGIL/ Embrapa divulga o 23º Grupo do sumário do Gir Leiteiro

Com a divulgação do grupo e a atualização do ranking geral da raça, Alta alcança 70% dos 20 primeiros touros provados para leite com sêmen disponível para comercialização. Uberaba (MG)— No ano em que ...(Portal Fator Brasil/RJ – 13/05/2015)


Com a divulgação do grupo e a atualização do ranking geral da raça, Alta alcança 70% dos 20 primeiros touros provados para leite com sêmen disponível para comercialização. Uberaba (MG)— No ano em que o Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro completa 30 anos, quem comemora é a Alta. A cada ano a divulgação dos sumários do teste de progênie da raça comprova as escolhas certas realizadas e fortalecem a bateria Alta. Dentre os primeiros colocados do 23º grupo, quatro grandes touros são da bateria Alta: Único TE CAL, com PTA para leite de 488.4; Faraó FIV de Brasília com PTA de 471.9; Hargo Kubera com PTA de 454.4 e Fomento TE Giroeste com PTA de 444.8. Os 20 touros participantes do grupo tiveram sêmen distribuído entre os anos de 2007 e 2008 e filhas nascidas entre 2008 e 2011. Ao todo foram 476 filhas nascidas e avaliadas em 165 rebanhos. “O teste de progênie é a avalição real do desempenho das filhas dos touros para determinada característica. Ele dá a garantia de que se o touro for positivo e usado corretamente, será realmente melhorador. Hoje, estamos divulgando uma lista de touros que vão realmente contribuir para o aumento da produção”, disse o diretor da Epamig, Rui da Silva Verneque. Quando o assunto é o ranking geral da raça, dentre os 20 primeiros com sêmen disponível para comercialização, 70% estão na bateria Alta, ou seja, dos 20 melhores touros para leite da raça, 14 compõem a bateria Alta. São eles: Tabu TE CAL (627.4); Casper TE de Kubera(PTA 604.6); Urânio TE da Silvânia (PTA 599.5); Facho TE de Kubera (PTA 582.0); Barbante TE de Kubera (PTA 526.4); Atlântico TE da Silvânia (PTA 490.2); Único TE CAL (PTA 488.4), Vaidoso da Silvânia (PTA 477.5); Faraó FIV de Brasília (PTA 471.9); Calibre TE de Brasília (PTA 466.9); Modelo TE de Brasília (PTA 458.1); HargoKubera (PTA 454.4); Fomento TE Giroeste (PTA 444.8) e PH Uisque (PTA 443.6). Outros touros também se destacaram: Diego BJS (PTA 414.4), Astro (PTA 412.5) e Faraoh TE de Kubera (PTA 391.0). Para chegar ao resultado do ranking geral da raça, o banco de dados do programa de avaliação possui 32.849 vacas, 12.819 filhas de touros em teste e 20.660 companheiras contemporâneas para avaliação. Ao todo, são 358 touros avaliados, desde o início do teste de progênie, desses, 316 dispõem de PTA positivo para leite e 131 com resultados positivos para linear. A média fenotípica e a base genética da raça foram de 3.042kg, para produção de leite em 305 dias, teor de gordura 4,09% e proteína 3,18%. Todos os resultados apresentados pela Embrapa e EPAMIG confirmaram que a tendência genética da raça vem crescendo ano após ano, mostrando que o objetivo do melhoramento do rebanho Gir Leiteiro está sendo alcançado. “O aumento e a evolução da raça nos mostram que, os critérios de seleção utilizados hoje nos rebanhos são realmente bons. As pessoas que estão usando cada vez touros provados identificados pelos catálogos, ou seja, comprova que está sendo não só bem conduzida, mas bem utilizada”, diz Marcos Vinícius Barbosa da Silva, Pesquisador da Embrapa Gado de Leite.(Portal Fator Brasil/RJ – 13/05/2015)

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Pérolas do Nelore fatura R$ 1,2 milhão

Nova Trindade reúne prenhezes das principais linhagens do Nelore na ExpoZebu. Maior cotação vai para o acasalamento entre Essência TE Guadalupe e Big Ben da Santa Nice Na véspera dos grandes campeonat...(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)


Nova Trindade reúne prenhezes das principais linhagens do Nelore na ExpoZebu. Maior cotação vai para o acasalamento entre Essência TE Guadalupe e Big Ben da Santa Nice Na véspera dos grandes campeonatos da 81ª ExpoZebu, Paulo Afonso Frias Trindade Júnior recebeu convidados no Tatersal Rubico Carvalho, em Uberaba, MG, para o tradicional Leilão Pérolas do Nelore. Passaram pelo martelo do leiloeiro Nilson Francisco Genovesi, 39 prenhezes procedentes das principais linhagens da raça. As negociações movimentaram R$ 1,1 milhão, resultando na média geral de R$ 29.907. A maior negociação da noite foi fechada com o pecuarista sul-mato-grossense, Cícero Antônio de Souza, da Nelore 42, que desembolsou R$ 52.800 para arrematar o acasalamento entre um clone da matriz Essência TE Guadalupe (TN2) com Big Ben da Santa Nice junto a AgroZurita. O encontro entre os dois animais já produziu as Campeãs Nacionais Elegance II da Unimar e Dalila TE, além de Javanesa TE Gualupe, mãe ESPN Javanesa, que se sagrou Grande Campeã da ExpoZebu, no dia seguinte. No encerramento dos trabalhos, Alfredo Zamlutti Júnior, da Agropecuária Zamlutti, foi o principal comprador da noite, com investimento total de R$ 158.400. O evento contou com organização da Programa Leilões e captação de lances pra pagamentos fixados em 24 parcelas.(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)

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Caminho da Índia tem oferta parelha de fêmeas e prenhezes

Quarteto de Gir Leiteiro negocia produção de Gir Leiteiro na ExpoZebu Em 8 de março, os criadores Maria Tereza Calil, da Fazenda Paraíso; Miller Cresta, da Fazenda Ribeirão Grande; Getúlio Vilela, do ...(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)


Quarteto de Gir Leiteiro negocia produção de Gir Leiteiro na ExpoZebu Em 8 de março, os criadores Maria Tereza Calil, da Fazenda Paraíso; Miller Cresta, da Fazenda Ribeirão Grande; Getúlio Vilela, do Grupo Cinco Estrelas; Pedro Otoniel e Clélia Vieira, do Gir Transol; promoveram o 7º Leilão Caminho da Índia, como parte da agenda comercial da 81ª ExpoZebu, em Uberaba, MG. Foram vendidos 25 lotes por R$ 677.490, média geral de R$ 27.995. A oferta foi parelha, com média de R$ 31.750 para 12 prenhezes ; e de R$ 24.302 para 13 fêmeas. Entre elas estava a matriz de 65 meses, Bandeira, arrematada em 10% por R$ 42.000 pela Fazenda Córrego Branco. A condução dos trabalhos foi feita pelo leiloeiro Agnaldo Agostinho, com captação de lances para pagamentos em 30 parcelas. A organização foi da Remate Leilões e a transmissão do Canal Terraviva.(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)

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Nelore Natural bonifica 15% dos animais

Animais não castrados são "calcanhar de aquiles" do programa realizado em parceria com a Marfrig Os machos não castrados continuam sendo o “calcanhar de aquiles” do Programa Qualidade Nelore Natural (...(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)


Animais não castrados são "calcanhar de aquiles" do programa realizado em parceria com a Marfrig Os machos não castrados continuam sendo o “calcanhar de aquiles” do Programa Qualidade Nelore Natural (PQNN), desenvolvido em parceria com a Associação dos Criadores de Nelore Brasil (ACNB), avalia José Pedro Azeredo Crespo, diretor comercial da Marfrig. Segundo ele, apenas 15% dos animais inteiros entregues ao programa em 2014 atingiram o padrão de qualidade desejado, recebendo, assim, algum ágio (variação de 1% a 3%) sobre o valor de mercado da arroba do boi gordo. “O grande desafio do programa é buscar alternativas capazes de colocar cobertura de gordura nesse animal produzido a pasto e não castrado", afirma o executivo, que sugere aos produtores o uso de suplementação nas fazendas participantes do PQNN. “Já temos casos bem-sucedidos de pecuaristas no Mato Grosso, por exemplo, que partiram para o semiconfinamento”, declara ele, que faz elogios ao “Projeto 7-7-7”, aplicado em propriedades daquele Estado, que visa produzir 7@ na desmama, 7@ na recria e 7@ na engorda e terminação, abatendo o animal com 21@ aos 24 meses de idade. Esse conceito é desenvolvido por pesquisadores do Polo Regional da Alta Mogiana, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. (O sistema foi tema de reportagem na Revista DBO de abril) Segundo Crespo, no ano passado, somente 37% dos animais inteiros do programa PQNN registraram gordura mediana e uniforme (acima de 3mmm). Para efeito de comparação, entre animais castrados, 87% dos bovinos alcançaram o padrão de gordura almejado pelo frigorífico. Entre as vacas e novilhas, 88% apresentaram gordura mediana e uniforme. No total, o Programa Nelore Natural, com dez plantadas habilitadas atualmente, em cinco Estados do País (SP, MS, GO, MT e RO), registrou 62 mil animais classificados ao longo do ano passado. Os machos castrados responderam por 25% do total abatido em 2014; as vacas e novilhas, por 36% das matanças; e os machos inteiros, pelos 39% restantes.(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)

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Tradição tem o trabalho de Waldir Junqueira de Andrade

Remate celebra sua 31ª edição com a venda de 147 animais Girolando, Holandês, Gir e Indolando Em 9 de maio, o criador Waldir Junqueira de Andrade abriu as porteiras da Fazenda SantAna, em Lins, SP, pa...(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)


Remate celebra sua 31ª edição com a venda de 147 animais Girolando, Holandês, Gir e Indolando Em 9 de maio, o criador Waldir Junqueira de Andrade abriu as porteiras da Fazenda SantAna, em Lins, SP, para o 31º Leilão da Tradição, colocando à venda 147 animais de raças leiteiras. O criador está entre os maiores produtores de leite do País, com 15 mil litros de leite/dia juntando produção de suas propriedades em São Paulo e Mato Grosso do Sul. As vendas somaram R$ 788.100, registrando a média geral de R$ 5.361. A maior oferta foi de Girolando com 126 exemplares à média de R$ 5.289, respondendo pela movimentação de R$ 666.450. Do grupo saíram 17 bezerras a R$ 3.970; 35 novilhas a R$ 5.280; 69 vacas a R$ 5.656; e cinco touros a R$ 5.000. Entre eles estava Investigador Lins, arrematado por R$ 16.500 pela Alta Genetics. No gado Holandês, 14 animais movimentaram R$ 88.500. As vacas puxaram oferta com sete exemplares à média de R$ 6.985. Também foram negociados cinco machos à R$ 5.940 e duas novilhas a R$ 4.950. Completaram a oferta as raças Gir Leiteiro e Indolando. A primeira foi representada por dois machos a R$ 3.900 e uma vaca a R$ 5.100. Já no Indolando, duas bezerras saíram a R$ 4.500; uma novilha a R$ 6.000; e um touro a R$ 5.250. A organização foi da Embral Leilões e a transmissão do Canal Rural. Os negócios foram selados na batida de martelo do leiloeiro Wellerson Silva e Eduardo Vaz, com pagamentos fixados em 30 parcelas.(Revista DBO Online/SP – 12/05/2015)

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RS: Gadolando lança Expoleite Fenasul 2015 no Palácio Piratini

Foi de casa cheia o Leite com Café promovido na manhã desta terça feira (12), no galpão Crioulo do Palácio Piratini.O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, participou do lançamento oficia...(Portal Página Rural/RS – 12/05/2015)


Foi de casa cheia o Leite com Café promovido na manhã desta terça feira (12), no galpão Crioulo do Palácio Piratini.O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, participou do lançamento oficial da Expoleite Fenasul 2015. Entre os presentes estiveram dirigentes das entidades participantes e representativas da cadeia produtiva do leite, autoridades e jornalistas. Ao final do Leite com Café houve um brinde com leite junto a novilha V.B. Lavone Lavanguard, de propriedade da Granja e Cabanha VB, Eldorado do Sul/RS. A 38ª Expoleite e 11ª Fenasul está marcada para acontecer de 27 a 31 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio. Estão confirmadas participações das raças Holandês, Jersey, Girolando, Gir Leiteiro (bovinos de leite), Angus (bovinos de corte), Árabe , Mangalarga (equinos) e Aves. Também sediará a 13ª Feira do Terneiro, Terneiras e Vaquilhonas, com a 4ª Feira de Ventres Selecionados além de Seminários e Simpósios. Marcos Tang, presidente da Gadolando, ressaltou a importância dos patrocinadores e apoiadores para o bom andamento do evento. Falou ainda do objetivo de refletir o melhor possível um segmento da importância do leite. Já o governador Sartori reforçou dizendo do desafio de qualidade. "Devemos transformar a Expoleite em um modelo de superioridade do leite gaúcho em relação ao resto do país". Lembrou ainda que a área do leite movimenta vários setores como transporte, gerando muitos empregos e trabalho para o homem do campo. Ao final desejou um bom evento para todos. A Expoleite Fenasul é uma promoção da Associação os Criadores de Gado Holandês do RS e da Secretaria da Agricultura e Pecuária do RS.(Portal Página Rural/RS – 12/05/2015)

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Girolando salta fronteiras

Acordo assinado no mês passado na Bolívia entre duas associações de criadores deve projetar o Brasil como exportador de tecnologia e de genética bovina leiteira para países da América Latina e da Áfri...(Revista Globo Rural/SP – Maio. 15)


Acordo assinado no mês passado na Bolívia entre duas associações de criadores deve projetar o Brasil como exportador de tecnologia e de genética bovina leiteira para países da América Latina e da África, A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Associação Boliviana dos Criadores de Zebu (Asocebu) elaboraram um termo de cooperação técnico-científica para transferência de tecnologia na área de melhoramento genético e de registro genealógico. Assinaram o termo o presidente da Girolando, Jônadan Ma, e o presidente da Asocebu, Erwin Rek A oficialização da parceria ocorreu durante uma feira agropecuária no parque de exposições de Santa Cruz de La Sierra. A próxima etapa da parceria será a capacitação dos técnicos bolivianos para o serviço de registro de animais e a aplicação das ferramentas do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG). O treinamento será realizado no segundo semestre de 2015 em duas etapas, sendo uma no Brasil e outra na Bolívia, Apenas os profissionais aprovados em teste serão habilitados para efetuar os registros na Bolívia, Em 2014, a associação brasileira treinou 15 técnicos da Asocebu na Bolívia, A expectativa de Jônadan Ma é expandir o planteI de girolando na Bolívia, refletindo na produção de leite daquele país, e depois expandir para Colômbia, Venezuela, Equador, República Dominicana e Costa Rica, E a raça girolando, nascida no Brasil, marcou seu congresso nacional para os dias 19 a 21 de novembro próximo em Belo Horizonte (MG).(Revista Globo Rural/SP – Maio. 15)

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Associação dos Criadores de Nelore espera repetir vendas de 2014

A venda de material genético de bovinos da raça nelore em leilões oficiais deve ficar estável em 2015, atingindo entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões, informou o gerente executivo da Associação dos C...(Portal Boi Pesado/SC – 12/05/2015)


A venda de material genético de bovinos da raça nelore em leilões oficiais deve ficar estável em 2015, atingindo entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões, informou o gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), André Locateli. "A manutenção dos mesmos patamares do ano passado, em razão do atual cenário macroeconômico, seria bastante interessante". Segundo Locateli, a pecuária vai na contramão da crise econômica, apresentando liquidez e preços da arroba em níveis superiores, o que pode estimular investimentos. "Poderíamos até ter crescimento nas vendas não fosse o ambiente macroeconômico ruim. O que podemos garantir, por enquanto, é que não teremos queda", ressaltou. Para este ano são previstos 100 leilões oficiais, mesmo número de 2014. Locateli comentou que o grande desafio da cadeia de carne continua sendo a adoção maciça do uso de tecnologias que melhorem a qualidade do produto. Segundo ele, embora a raça nelore, que representa cerca de 80% do rebanho nacional de corte, com 110 milhões de cabeças, possa ser produzida com baixo custo, um salto de qualidade só ocorrerá com investimentos em tecnologia. O executivo diz que atualmente não há falta de recursos para investir em melhoramento genético. "O principal entrave é a burocracia para obter dinheiro nas linhas de financiamento", ressaltou. Por isso, atualmente, a remuneração da atividade tem sido propícia para investir em tecnologia na pecuária e no melhoramento de rebanhos, visto que, hoje, os preços dos animais são sustentados justamente pela falta de oferta de animais de reposição. Já no exterior, a venda de material genético atrai países das Américas do Sul e Central, como o México, embora este comércio ainda enfrente entraves sanitários por falta de acordos sanitários de exportação de material genético. Sobre a Ásia, Locateli informou que o interesse também é crescente. Até a Índia, terra de origem da raça, se interessou pela genética do nelore brasileiro. "Recebi a visita de uma organização não governamental que quer o material genético brasileiro para melhorar o rebanho em aldeias", contou. "Mérito dos criadores e institutos de zootecnia", destacou.(Portal Boi Pesado/SC – 12/05/2015)

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Pecuaristas dos EUA ampliam rebanhos e preço do boi recua

Pela primeira vez em quase dez anos, os criadores da principal região de produção de gado bovino dos Estados Unidos estão ampliando seus rebanhos, apostando que a trégua atual numa seca de vários anos...(Jornal Valor Econômico/SP – 13/05/2015)


Pela primeira vez em quase dez anos, os criadores da principal região de produção de gado bovino dos Estados Unidos estão ampliando seus rebanhos, apostando que a trégua atual numa seca de vários anos vai continuar. O movimento dos pecuaristas está empurrando para baixo os preços do boi, que atingiram recordes de alta em 2014. Isso pode levar a uma queda nas cotações da carne nos supermercados americanos, embora os preços dos filés e hambúrgueres ainda não tenham recuado dos recordes atuais. “Três anos atrás, não tínhamos pasto para alimentar uma cabra, quanto mais uma vaca”, diz o pecuarista Rex McCloy, enquanto observava os bezerros recém-nascidos em sua ampla fazenda em Morse, no Estado do Texas. Agora, ele e seus filhos estão aumentando o rebanho, no intuito de lucrar com os preços altos do boi e gastos menores com ração. Tal entusiasmo renovado na região das Grandes Planícies, que corta os EUA a partir do Texas, ajudou o rebanho bovino americano a se expandir em 2014 pela primeira vez em oito anos, embora a oferta permaneça próxima da mínima de 60 anos atingida em 2013. Os preços do boi e da carne nos EUA dispararam no ano passado, depois que quatro anos de seca severa dizimaram os rebanhos das Grandes Planícies. Mas a expectativa de que os estoques irão crescer está levando alguns investidores a apostar em um período longo de preços menores para gado pronto para o abate. “Estou pessimista”, afirma Dennis Smith, corretor da Archer Financial Services baseado em Chicago. “Em minha opinião, o mercado de boi já atingiu seu pico no futuro previsível.” Os preços no mercado futuro de boi caíram cerca de 9% este ano, em parte devido à melhora no cenário de oferta. A queda no número de animais foi compensada parcialmente por operadores de confinamentos que engordam bois para o abate e os vendem para os frigoríficos, que levaram os animais a pesos recorde. Na terça-feira, os futuros do boi para entrega em junho subiram 1,225 centavo de dólar (0,82%), para US$ 1,51475 a libra (cerca de 0,45 quilo), na bolsa de Chicago. Ainda assim, os preços caíram 11,42% desde o recorde de US$ 1,71 registrado no segundo semestre do ano passado. Até agora, os consumidores americanos ainda não se beneficiaram muito com a expansão do rebanho. Esse fato é ressaltado por um relatório divulgado nesta semana pelo Departamento de Agricultura dos EUA, o USDA, que elevou para cerca de 1,4 milhão de toneladas a previsão de importação de carne do país, 6% a mais que em 2014, uma vez que o suprimento doméstico foi reforçado por carne proveniente da Austrália, Brasil, México e Nova Zelândia. O USDA estima que os preços da carne no varejo ainda subirão entre 5% a 6% este ano, mas já bem abaixo dos 12% registrados em 2014. O ciclo de vida relativamente longo de um bovino é uma das causas do aperto da oferta de curto prazo. Para cada bezerra que nasce, o pecuarista tem que decidir se envia o animal para a engorda ou o reserva para reprodução. Normalmente, novilhas não são usadas para reprodução até que atinjam uma idade entre 10 e 18 meses, o que faz com que alguns analistas estimem que a produção de carne bovina dos Estados Unidos não começará a crescer antes de 2016. Mas, mesmo em lugares como o norte do Texas, onde ainda paira a incerteza sobre o fim da seca, o mercado de boi altista de 2014 renovou o otimismo de que criar vacas e novilhas para procriar é novamente um negócio lucrativo. McCloy, que tem 60 anos, e seus dois filhos investiram cerca de US$ 3 milhões desde meados de 2013 para adicionar 2.100 bovinos ao seu rebanho. Foi uma grande mudança para a família, que antes se dedicava principalmente ao plantio de algodão, milho, trigo e soja. Mas os preços dos grãos despencaram nos últimos três anos devido ao crescimento da produção americana e global. “Por cinco ou dez anos, os preços foram altos o suficiente para sustentar o foco na lavoura, mas isso acabou”, diz Mike McCloy, filho mais velho de Rex. “A margem praticamente acabou, então faz sentido priorizar a pecuária.” Os preços no mercado futuro do boi vendido aos confinamentos saltaram 32% no ano passado, na Bolsa de Chicago. Os preços recorde deram a pecuaristas como os McCloys mais dinheiro para investir na ampliação do rebanho. A cotação dos futuros do boi gordo recuou 2% no acumulado do ano, uma vez que operadores de confinamentos reduziram os preços que estão dispostos a pagar pelos jovens novilhos, em face da queda da receita com o gado bovino pronto para o abate. “O ano passado, de longe, deu os melhores retornos da história [a este segmento do setor]”, diz Jim Robb, diretor do Centro de Informação de Marketing de Pecuária, uma associação do setor. O rebanho bovino americano caiu 5,5% nos últimos dez anos diante da consolidação do setor de carnes e das secas registradas no centro e no sul dos EUA. Durante os períodos de seca e calor extremo, quando os pastos e as plantações de grãos secam, os custos dos pecuaristas disparam, o que força muitos a reduzir o rebanho para ter menos animais para alimentar. Mas a seca perdeu força. Até o dia 5 de maio, 29,6% do Texas registrava algum nível de seca, abaixo dos 83,4% do mesmo período do ano anterior, segundo o Monitor de Seca dos EUA. Nacionalmente, 37% do rebanho bovino do país está em uma área afetada pela estiagem, ante 48% um ano atrás. Nem todos os pecuaristas estão otimistas. Muitos continuam preocupados com o alto custo da terra para criar rebanhos maiores e da reprodução. Outros estão limitados pela escassez de mão de obra em algumas regiões. Poucos quilômetros além da fazenda dos McCloys, James Lieb diz que provavelmente não aumentará seu rebanho por alguns anos. Lieb, de 48 anos, e sua família possuem cerca de 130 animais, embora esperem, um dia, poder retornar para algo em torno de 175, o número de cabeças que tinham antes de a seca chegar, em 2011. “Não quero gastar US$ 2 mil ou US$ 2.500 por uma novilha de reprodução e não saber se vou poder ter lucro em 2016”, diz Lieb. “Não tenho certeza de que a seca acabou.”(Jornal Valor Econômico/SP – 13/05/2015)

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Carne bovina: exportações atingem US$ 447 milhões em abril/15

Com um incremento de embarques para a Rússia, Venezuela, Irã e Argélia, a indústria de carne bovina brasileira registrou um faturamento de US$ 447 milhões nas exportações em abril, com embarques de ma...(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)


Com um incremento de embarques para a Rússia, Venezuela, Irã e Argélia, a indústria de carne bovina brasileira registrou um faturamento de US$ 447 milhões nas exportações em abril, com embarques de mais de 107 mil toneladas. Comparado a março, os embarques para a Rússia aumentaram 23% em volume (22 mil toneladas) e 22% em faturamento (US$ 71 milhões). Já a Venezuela comprou 71% mais que no mês anterior, totalizando 8,6 mil toneladas. O faturamento também cresceu 71%, somando US$ 48,5 milhões. O Irã importou 10,9 mil toneladas (24% de aumento) com faturamento de US$ 40 milhões (crescimento de 26%). Destaque também para a Argélia com 59% de crescimento em volume (3 mil toneladas) e 57% em faturamento (US$ 13 milhões). No total do mês de abril, foram registradas quedas tanto em faturamento como volume, ambos em 7%, se comparados com o mês anterior. Os países que registraram maiores quedas no mês foram Hong Kong, Egito e Chile. A carne in natura seguiu como a categoria de produtos mais exportada, atingindo um faturamento de US$ 347 milhões no mês, com crescimento de 2% em relação ao mês anterior. Vale destacar que a categoria tripas cresceu 183% em faturamento e 168% em volume em relação a março de 2015. No acumulado do ano, o Brasil exportou mais de 426 mil toneladas de carne bovina - queda de 15% em comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento nos quatro primeiros meses de 2015 soma US$ 1,8 bilhão (17% menos que o ano anterior). Porém, a expectativa do setor é que o quadro mude a partir do segundo semestre, com a retomada de importantes mercados, como a China. De acordo com o presidente da ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, Antônio Jorge Camardelli, a reabertura de mercados como Arábia Saudita, bem como a volta dos embarques para a África do Sul e Iraque, também devem contribuir para o aumento das exportações no segundo semestre. “No final de maio teremos a visita técnica da Arábia Saudita. Com a reabertura desse mercado, também podemos chegar a outros países como Bahrein, Catar e Kuwait. Esse cenário nos mostra a real possibilidade de recuperar a retração que o setor registrou nesse início de 2015”, afirma Camardelli.(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)

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Produção pecuária intensiva no Pantanal

Estratégias para produzir (e ganhar) mais em menos tempo Com o uso de técnicas de manejo e planos de ação que envolvem a desmama precoce de bezerros, melhoramento genético, formação de pastagens, supl...(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)


Estratégias para produzir (e ganhar) mais em menos tempo Com o uso de técnicas de manejo e planos de ação que envolvem a desmama precoce de bezerros, melhoramento genético, formação de pastagens, suplementação alimentar e inseminação artificial, Mário Ubirajara Junior diz que passou a trabalhar com a produção pecuária intensiva nas propriedades da Marca Âncora. “A principal razão é acelerar a receita das fazendas e melhorar os índices, de forma geral – e, dessa forma, ganhar mais”, afirma Mário. De acordo com o pecuarista, os índices que melhoraram de forma mais significativa com a intensificação foram a prenhez e o ganho de peso dos animais. “A gente introduziu o melhoramento genético na fazenda e, com a suplementação, os ganhos em tempo de abate foram muito grandes”, diz. Para o responsável técnico da Marca Âncora, Lourival Lucena, “de seis meses a um ano nós conseguimos mostrar resultados – desde que você invista dentro da realidade da sua propriedade”. Os ganhos promovidos pela intensificação da pecuária podem ser verificados nos resultados de pesquisas promovidas pela Embrapa Pantanal e parceiros. Por meio da desmama precoce e da inseminação artificial em tempo fixo - IATF (em que o veterinário faz uma sincronização dos cios e insemina um grande número de animais em um dia, podendo chegar a 400 vacas), por exemplo, o pesquisador Ériklis Nogueira, da Embrapa Pantanal, afirma que foi possível elevar a taxa de prenhez de 60% para mais de 90% no final da estação de monta em fazendas da região pantaneira. “Um resultado bastante significativo, que melhora - e muito - a rentabilidade do produtor pelo aumento de produtividade”, diz Ériklis. Ele cita ainda a avaliação das pesquisas sobre o investimento nesse tipo de atividade: a cada R$ 1 investido na intensificação da pecuária, o produtor recebe um retorno médio de R$ 1,70. Para chegar a esses valores, o pesquisador afirma que o manejo e a gestão da propriedade são aliados importantes para definir em que áreas investir e de que formas é possível aprimorar a intensificação na fazenda. “É uma atividade em que você rapidamente tem retorno, que melhora de forma significativa o uso da terra, produzindo mais em uma mesma área com baixos impactos ao meio ambiente”, finaliza.(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)

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Tecnologia reduz em 30% tempo para criar gado com 21 arrobas

Produzir mais e melhor em menor tempo deve ser o sonho de qualquer produtor rural. Mas para conseguir resultados satisfatórios é necessário planejamento. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de...(Portal AgroSoft/MG – 13/02/2015)


Produzir mais e melhor em menor tempo deve ser o sonho de qualquer produtor rural. Mas para conseguir resultados satisfatórios é necessário planejamento. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), desenvolveu tecnologia inédita para a produção de gado de corte. O trabalho foi conduzido no Polo Regional da Alta Mogiana da APTA, localizado em Colina, interior paulista. O chamado “Boi 7.7.7? tem como resultado um animal com sete arrobas na desmama, sete na recria e outras sete na engorda, totalizando 21 arrobas no momento do abate. Esse resultado é obtido em dois anos no máximo. No sistema tradicional de produção são necessários, no mínimo, três anos para o animal atingir 18 arrobas. Além da produção precoce, a tecnologia pode aumentar em até 30% os lucros dos pecuaristas. Produtores de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rondônia já começaram a adotar a tecnologia da APTA. As pesquisas para o desenvolvimento do Boi 7.7.7 começaram a ser realizadas há cerca de dez anos. Este ano, os resultados estão sendo apresentados pela primeira vez para o grande público durante o Circuito Expocorte 2015. Todos os cinco circuitos que compõem o evento, realizados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Roraima — principais regiões brasileiras de produção de gado de corte –, terão o trabalho da APTA como discussão central. O primeiro circuito foi realizado em 11 e 12 de março de 2015. Os próximos estão programados para 29 a 30 de junho, 24 a 25 de setembro, 29 a 30 de outubro e 25 e 26 de novembro de 2015. A produção de bovinos com qualidade e tempo 30% menor requer planejamento e estratégias. “É necessário que sejam utilizadas diversas ferramentas para atingir esse resultado. O trabalho envolve, principalmente, manejo de pasto e suplementação alimentar”, explica Gustavo Rezende Siqueira, pesquisador da APTA. A dosagem da suplementação varia de acordo com o peso do animal: quanto maior, maior a dosagem. “Essa suplementação ajuda no ganho de peso e não causa nenhum prejuízo para a saúde do animal. Pelo contrário, ela proporciona melhor bem estar a ele”, afirma o pesquisador da APTA, Flavio Dutra de Resende. Em uma produção normal, os produtores conseguem fazer o giro – como é chamado o período entre o início da produção até o abate – em três anos. Com a tecnologia APTA, é possível fazer um giro e meio nesse período. Essa precocidade do sistema é importante para toda a cadeia de produção. “Tempo é dinheiro. Essa redução no tempo de permanência do animal no pasto aumenta em até 30% os lucros dos produtores”, afirma Resende. Apesar de os custos de produção serem maiores, os pecuaristas conseguem produzir mais em uma mesma área e ter produtos com qualidade superior para comercialização. Produzir em menor tempo também traz benefícios para os consumidores e o ambiente. Os consumidores terão à disposição carne com melhor qualidade, com sabor, maciez e coloração atrativa. “O consumidor escolhe o produto na gôndola do mercado pela cor. Quanto mais velha a carne, mais escura, o que gera desinteresse pelo produto. A carne mais nova é melhor em tudo, em comparação com a velha”, afirma Resende. O Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, ressalta que além do aspecto econômico e de qualidade do produto que será usado pelos consumidores, a nova tecnologia tem importância ambiental. “A precocidade na produção de gado significa menores emissões do gás metano à atmosfera, considerado o segundo maior contribuinte para o aquecimento da Terra”, afirma. De acordo com o Coordenador da APTA, Orlando Melo de Castro, como entidade gestora e executora da pesquisa agrícola, é necessário nortear as ações a fim de atender às necessidades dos setores de produção, que só podem ter êxito se tiverem seus produtos bem aceitos pelos mercados consumidores. “No caso da pecuária, é necessário produzir considerando a qualidade exigida pelos comércios, a sanidade dos rebanhos e a viabilidade econômica, além de minimizar os impactos ao ambiente. Nesse cenário, a tecnologia do Boi 7.7.7 atende a todos os quesitos. É uma grande contribuição da APTA a um setor altamente relevante para a economia nacional”, avalia Castro. A tecnologia da APTA viabiliza também a produção de animais inteiros, ou seja, não castrados, com mais gordura de cobertura. De acordo com Resende, o animal inteiro engorda mais rápido do que o castrado, porém, a camada de gordura de cobertura, importante para a proteção da carcaça durante o resfriamento, é menor. O pesquisador da APTA explica que a carcaça é conservada nos frigoríficos em câmeras refrigeradas e se a camada de gordura de cobertura for mais fina, a carne fica enrijecida. “É a mesma coisa que acontece com a gente. Por exemplo, se estamos sem camisa e entramos em uma sala com ar condicionado a 17ºC, tendemos a encolher de frio. Agora, se estamos mais bem agasalhados e entramos nesse ambiente, não temos esse problema. A gordura de cobertura é importante para proteger a carne”, exemplifica. Opinião do usuário Alaor Ávila Filho, pecuarista de Indiana, Goiás, é um dos usuários da tecnologia chamada Boi 7.7.7, desenvolvida pela APTA. Ávila começou a adotar o sistema de suplementação intensiva, em 2014, e aprova os resultados. Antes desse novo método, conseguia engordar até seis arrobas por cabeça, por ano. Agora, são alcançadas 11 arrobas. A lotação de animais passou de 1,5 animais UA/ha para 2,4 UA/ha, de 450 kg cada. Ávila conseguia produzir, em média, 15 arrobas por hectare, por ano. No histórico da sua propriedade, a melhor produção, até então, era de 20 arrobas por hectare. Com a pesquisa paulista, o produtor goiano consegue produzir, atualmente, 31 arrobas, por hectare, por ano. “Foram três mudanças substanciais ao adotar a tecnologia da APTA. O investimento inicial foi três vezes maior, mas como a produtividade foi muito mais alta, o custo da arroba produzida caiu pela metade. Com isso a rentabilidade da operação aumentou substancialmente”, afirma. Para se ter uma ideia, na safra 2012/2013, Ávila obteve lucro líquido de R$ 900,00, por hectare. Com a adoção do sistema Boi 7.7.7, esse valor saltou para R$ 2.060,00, por hectare de lucro líquido, ou seja, descontados todos os custos de produção. “Esse sistema requer organização e estratégia. Recomendo ao produtor ter um consultor para auxiliar, além de planejamento, estratégias e informações sobre custos, metas. Se o produtor for bem organizado, esse sistema da APTA é imbatível”, considera Ávila. Com a tecnologia da APTA, o produtor conseguiu mudar a estratégia de seu negócio. Na safra de 2014/2015, ele começou a comprar animais de sete arrobas, engordando mais sete e levando para um confinamento terceirizado, onde é feita a engorda das sete arrobas finais para abate. “Com essa mudança no meu sistema de criação, minha produção saltou de cerca de 1380 animais, por ano, para 2500?, conta. Toda a produção de Ávila é certificada e exportada. O rebanho é composto por animais muito precoces, com abate até no máximo 26 meses. A qualidade da alimentação e a idade garantem uma carne bovina de excelência aos consumidores. Polo Regional da Alta Mogiana O Polo Regional da Alta Mogiana é uma das 14 unidades de pesquisa regional da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), que é composta ainda pelos seis Institutos de Pesquisa agrícola do Estado. O Polo Regional da Alta Mogiana, localizado em Colina, interior paulista, é formado por 2.480 hectares, sendo 30% dessa área usada para reserva de mata. Além dos trabalhos com pecuária de corte, os pesquisadores da Unidade da APTA trabalham para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do leite em pasto. Há também pesquisas para o desenvolvimento de cavalos da raça Brasileiro de Hipismo, disponibilizados para a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Os trabalhos da unidade contemplam ainda avaliação de híbridos de milho e feijão, apoiando o programa de melhoramento genético do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, com o objetivo de ampliar a produtividade das plantas, o desenvolvimento de novos materiais de seringueira e produção de citros adensado e controle do greening. A Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) é a maior instituição estadual de pesquisas no Brasil e a segundo maior do País. Em 2013, 1.531 projetos de pesquisa estiveram em desenvolvimento na APTA, nas áreas de agroexportação, grãos e fibras, proteína animal, hortícolas e agronegócios especiais, desenvolvimento regional, políticas públicas e bens de capital e informações. Só em 2013, foram produzidos 386 mil quilos de sementes básicas, destinadas à multiplicação comercial para o atendimento da demanda dos agricultores. Esses materiais levam à obtenção de altas produtividades nas lavouras, associadas a ganhos de qualidade na produção final.(Portal AgroSoft/MG – 13/02/2015)

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Febre aftosa, estamos no caminho certo

Embora a campanha não seja exatamente uma novidade para a grande maioria dos criadores, nunca é demais relembrar alguns pontos que fazem toda a diferença para que o processo de vacinação tenha sucesso...(Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2015)


Embora a campanha não seja exatamente uma novidade para a grande maioria dos criadores, nunca é demais relembrar alguns pontos que fazem toda a diferença para que o processo de vacinação tenha sucesso sem maiores contratempos. Nesse sentido, o planejamento é essencial, pois como a campanha é regionalizada, o produtor deve estar atento para não perder o período estipulado, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a sua região ou estado, para realizar a vacinação. Por questões epidemiológicas, na maioria das regiões as campanhas ocorrem em duas etapas e para diferentes categorias, sendo mais comum ser dividida em animais de até 24 meses, ou em todo o rebanho, a chamada “etapa cheia” ou “mamando a caducando”. Essa ordem pode variar entre as campanhas, conforme decisão do Mapa. A conservação da vacina é outro ponto crítico no processo. É fundamental se certificar que a vacina esteja refrigerada, entre 2°C e 8°C, desde a compra até o momento da aplicação nos animais. Isso pode ser feito mantendo os frascos em caixas térmicas com três partes de gelo reutilizável e uma parte de vacina, durante o transporte até o momento da aplicação. Para percursos longos é recomendado levar caixas térmicas com gelo reutilizável adicional para reposição. Na propriedade, o mais indicado é que os frascos fiquem armazenados, até o uso, em um refrigerador com termômetro que indique máxima e mínima temperaturas e que não seja aberto frequentemente. A febre aftosa é uma doença que afeta animais de casco bipartido, como por exemplo, bovinos, búfalos, suínos, caprinos, ovinos e animais silvestres de casco fendido, mas somente devem ser vacinados bovinos e búfalos, sempre com 5 mL de vacina, independente da idade do animal, conforme o calendário de vacinação do Ministério. O local de escolha para aplicação é a tábua do pescoço, mas a vacina pode ser aplicada tanto no músculo (intramuscular) quanto embaixo da pele (subcutânea). Destaca-se ainda a contribuição de uma boa higiene no resultado final, pois a condição de limpeza do local escolhido para aplicar a vacina, o asseio das mãos do vacinador, a condição das pistolas e a utilização de agulhas limpas, em bom estado de conservação e trocadas frequentemente (a cada 10 animais ou a cada preenchimento da pistola), pode evitar a formação de reações vacinais exacerbadas. Não menos importante, se deve assegurar que o rebanho esteja saudável, descansado e seja manejado de forma tranquila, de preferência nas horas mais frescas do dia, respeitando seu comportamento natural e assim oferecendo condições para que expresse seu melhor potencial imunológico. É o chamado efeito protetor do rebanho, que pode ser definido como a resistência da população à introdução ou disseminação do agente infeccioso. Por isso é essencial que cada produtor faça a sua parte, pois se apenas um deixar de vacinar todos perdem. Apesar das perdas severas na produção de carne e leite, a principal perda causada pela febre aftosa é comercial, pela imposição de barreiras comerciais às regiões onde ocorreu o foco, com incalculáveis prejuízos econômicos e sociais. É uma doença que não respeita fronteiras e os países só estarão tranquilos quando todos os vizinhos estiverem certificados como áreas livres com ou sem vacinação. O Brasil, com seus 208 milhões de cabeças, maior exportador de carne bovina e o segundo maior produtor está trabalhando intensamente para tornar isso uma realidade. Vale notar que é em virtude do esforço conjunto e contínuo de diferentes atores, em campanhas passadas, bem sucedidas, que podemos comemorar nove anos sem a ocorrência de focos de febre aftosa no Brasil. Portanto, as expectativas e resultados positivos de uma “etapa de maio” refletem em todos os elos da cadeia pecuária bovina, culminando no consumidor final. Faça sua parte! Vanessa Felipe de Souza - Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS).(Portal do Agronegócio/MG – 13/05/2015)

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Mercado do bezerro vive momento de bons preços

O mercado do boi vive momento de bons preços, e a maior alta de toda a cadeia produtiva é a dos animais de reposição para a engorda - os bezerros e bois magros. O pecuarista Décio Fonseca tem experiên...(Revista Beef World Online/SP – 13/05/2015)


O mercado do boi vive momento de bons preços, e a maior alta de toda a cadeia produtiva é a dos animais de reposição para a engorda - os bezerros e bois magros. O pecuarista Décio Fonseca tem experiência na cria, recria e engorda, no município de Bandeirantes, Mato Grosso do Sul. Mas desde o ano passado, ele está dando mais atenção aos animais de reposição, comprando bezerro e vendendo boi magro. O primeiro lote de bezerros que comprou, ele pagou R$ 1 mil em cada cabeça que pesava em torno de R$ 200. Vendeu oito meses depois, já como boi magro a R$ 1,6 mil. “O mercado é bastante comprador e eu procurei diversificar um pouco. Nós tivemos a favor a alta da arroba, a valorização do gado, e em pouco tivemos um resultado satisfatório”, conta o pecuarista. Se ele está vendendo o boi magro mais caro, Décio também passou a pagar mais pelos bezerros que comprou. Pelos relatos dos criadores da região, houve uma época que com a venda de um boi gordo era possível comprar até quatro bezerros. Ao longo do tempo, essa relação foi mudando, até chegar ao ano passado, quando o valor de um boi gordo correspondia ao preço de 2,2 bezerros, ou seja, um lote com dez animais, já prontos para o abate, era possível comprar 22 desmamas. Em 2015, a matemática ficou mais apertada. Os mesmos dez bois já gordos só compram 17 bezerros. Na Famasul, Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul, a economista Adriana Mascarenhas, conta os motivos para essa valorização dos animais de recria. “Até 2006, o preço do bezerro estava muito em baixa e houve nesse período um abate excessivo de fêmeas. Sem fêmeas não tem cria, e você reduz a oferta de bezerros, o bezerro volta a subir, há uma retenção de fêmeas. Tivemos um equilíbrio no ano de 2010 do preço do bezerro aonde houve novamente um abate mais expressivo de fêmeas, e o resultado disso a gente observa nessa redução na oferta de bezerros”. Com essa nova realidade na compra e venda de animais de reposição, o criador de boi gordo conhecido como invernista teve que criar maneiras para fazer o investimento render mais. É o caso da fazenda São Francisco, no município de Camapuã. No local a estratégia de engorda dói modificada. Tiraram o sal mineral e passou a dar ração para o gado na fase de terminação. “A ideia é que eles ganhem mais peso e aproveitem melhor as pastagens e com isso a gente pode colocar mais peso no animal já tem mesmo e com isso tentar diminuir a diferença que está existindo na reposição”, explica Fúlvio Ribeiro, administrador da fazenda.(Revista Beef World Online/SP – 13/05/2015)

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Benefícios da correta suplementação na recria

Do nascimento até o momento do abate, o animal passará pelas fases de cria, recria e engorda. Um grande número de propriedades faz o ciclo completo, enquanto outras realizam duas ou somente uma das fa...(Portal Fator Brasil/RJ – 13/05/2015)


Do nascimento até o momento do abate, o animal passará pelas fases de cria, recria e engorda. Um grande número de propriedades faz o ciclo completo, enquanto outras realizam duas ou somente uma das fases. Na fase de cria, o peso a desmama é um índice zootécnico essencial para mensurar a eficiência da propriedade. Nos últimos anos, avanços tecnológicos (genética e nutrição) possibilitaram o incremento no peso a desmama dos bezerros. Desmamar um animal mais pesado proporciona ao criador maior remuneração, caso ele venda os animais para propriedades de recria, ou reduzirá a idade de abate, se o pecuarista realizar o ciclo completo. No momento atual, caracterizado pelo elevado valor da arroba do bezerro, é fundamental maximizar o ganho de peso desta categoria animal. Em fazendas que se preocupam com tal categoria, não é incomum observar bezerros desmamados acima de 210 kg, aos oito meses de idade. Para obtenção deste índice, normalmente vacas permanecem em pastos com boa oferta e qualidade de forragem, o que permite nascimentos no início do período chuvoso. Algumas propriedades adotam o sistema de alimentação privativa, popularmente conhecido como creep-feeding. Neste sistema, bezerros normalmente recebem um suplemento proteico/energético, que propicia ganho adicional de aproximadamente uma arroba até a desmama. Estes bezerros, no pós-desmama (fase de recria), representam o principal desafio para os pecuaristas. Dentre os motivos, que explicam esta afirmação, estão: estresse “emocional” da separação, estresse pela mudança de ambiente e, principalmente, déficit nutricional. O déficit nutricional é decorrente do momento da desmama, o qual coincide com o início do período seco, caracterizado pela menor oferta e qualidade das forragens. Infelizmente, em muitos casos, os animais desmamados são conduzidos para os piores pastos da propriedade, visto que as melhores áreas normalmente são destinadas aos animais já em fase de engorda. É compreensível em propriedades destinadas as fases de recria e engorda, que os melhores piquetes sejam utilizados por animais que serão abatidos naquele ano. No entanto, ao disponibilizar aos animais recém desmamados a forragem de menor valor nutricional, o pecuarista precisa estar ciente do baixo desempenho que os animais apresentaram, principalmente se provenientes de um plano nutricional que contemplava a suplementação proteica, energética e mineral. Portanto, assim como ocorre nas demais fases da criação, é necessário estabelecer um plano nutricional para a fase de recria. Esta fase contempla duas estações (seca e águas) e, normalmente, tem duração de 12 meses. O pecuarista precisa estabelecer quantas arrobas os animais ganharão neste período. Para maximizar o uso da terra, são necessárias pelo menos seis arrobas em 365 dias. Algumas propriedades estabelecem metas de sete arrobas, no mesmo período. Se a meta for seis arrobas na recria, considerando seis meses de estação seca e necessidade de ganho de 30 a 45 kg de Peso Vivo no período, os animais precisarão ganhar, respectivamente, 165 e 250 g/dia. Já na estação chuvosa, nos seis meses consecutivos, é necessário atingir de 135 a 150 kg de Peso Vivo no período, o que corresponderá a 750 e 830 g/dia, respectivamente. Para o cumprimento destas metas, no período seco, é fundamental a suplementação, pelo menos, com um proteinado de baixo consumo (pelo menos 1,0 g/kg de Peso Vivo), com no mínimo 30% de Proteína Bruta. No entanto, se o ganho de peso esperado for superior a 45 kg em 180 dias, é recomendado o fornecimento de um suplemento proteico/energético com pelo menos 30% de Proteína Bruta, cujo consumo irá variar de 2,0 a 3,0 g/kg de Peso Vivo. No período das águas, visando ganho de peso superior aos tradicionais 500 g/dia, é fundamental o fornecimento de um suplemento que além de minerais, forneça proteína e energia. Estes suplementos, preferencialmente composto de proteína verdadeira (farelos), propiciam ganhos diários adicionais próximos de 300 g/dia, a partir de um consumo de 1,5 a 2,0 g/kg de Peso Vivo. Em função da maior qualidade da forragem, não há necessidade de se trabalhar com suplementos com teor de proteína bruta superior a 20%. Estabelecer uma meta para a atividade, executar um plano nutricional condizente com a meta preconizada e a avaliação econômica do projeto, certamente permitirá ao pecuarista uma tomada de decisão mais precisa. Para justificar o valor investido na criação/aquisição bezerro e agregar valor no momento da venda/engorda, é primordial uma recria bem executada. Qualquer erro na recria, poderá apagar o benefício da cria e comprometer o resultado na engorda/terminação. Perfil—A Guabi Nutrição e Saúde Animal, empresa que há mais de 40 anos se dedica ao desenvolvimento e fabricação de produtos de alta qualidade e confiabilidade para a nutrição e saúde de todos os animais. Hoje é uma das maiores fabricante de rações e suplementos do Brasil, sempre focada em atender às necessidades de diferentes espécies, em todas as fases produtivas. Fortemente presente nas áreas de negócios em nutrição para peixes, camarões e equinos, além de ruminantes, soluções em núcleos e premixes e produtos para pequenos e médios produtores, a Guabi atualmente conta com seis unidades fabris localizadas nos estados de São Paulo (em Sales Oliveira,SP), Minas Gerais (em de Pará de Minas e Além Paraíba), Goiás (em Anápolis), Mato Grosso (em Rondonópolis) e Pernambuco (em Goiana), além do Escritório Nacional em Campinas/SP e dois Centros de Distribuição, em Natal/RN e Pecém/CE.(Portal Fator Brasil/RJ – 13/05/2015)

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Assistência técnica é um dos maiores desafios para pecuária leiteira

Dando continuidade à capacitação e agregando conhecimento ao melhoramento produtivo da bacia leiteira de Goiás, cerca de 60 técnicos que acompanham fazendas voltadas para o melhoramento e rentabilidad...(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)


Dando continuidade à capacitação e agregando conhecimento ao melhoramento produtivo da bacia leiteira de Goiás, cerca de 60 técnicos que acompanham fazendas voltadas para o melhoramento e rentabilidade do leite nos quatro cantos do estado, participam do Encontro de Técnicos Goiás Mais Leite – Metodologia Balde Cheio 2015. Os técnicos chegaram à Goiânia nesta segunda-feira (11) e ficaram até a próxima sexta-feira (15), onde participam de palestras, orientações sobre a metodologia e novos conhecimentos relacionados a área. Apresentando os pontos alcançados desde a implantação do programa e as mudanças significativas na renda do pequeno produtor rural, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), José Mário Schreiner elogiou o trabalho desenvolvido pelos técnicos e deu as boas-vindas aos novos integrantes do programa. “Depositamos hoje uma expectativa muito grande na metodologia Balde Cheio, por isso que a cada dia o programa está ampliando. Mas apesar de tudo isso, temos um desafio pela frente, que é a questão da assistência técnica, o acompanhamento, que se faz fundamental aos nossos produtores rurais”, enfatiza. Um dos fatores que segundo José Mário, dificulta o processo de melhoramento da produção, é a falta de informação e conhecimento dos produtores. Realidade que está presente nas produções diárias do homem do campo. “Cerca de 85 mil famílias do nosso estado precisam de um apoio e um acompanhamento técnico mais extensivo na produção. E uma das dificuldades é a falta de acesso às novas tecnologias, que muitas vezes dificultam o aumento da renda”. O presidente, cobrou empenho dos técnicos para que esse número diminua gradativamente. Educação e Assistência Técnica Para mudar a realidade no campo, e equipar a situação frente à agricultura de economias mais desenvolvidas e que auxiliem o trabalho dos produtores rurais, o superintendente da entidade, Eurípedes Bassamurfo da Costa, ressaltou sobre um trabalho mais completo que não envolve apenas as técnicas simples de manejo, mas um trabalho que fortaleça os vínculos entre produtor e técnicos na restauração da renda tirada do leite. “Onde existe perspectiva de crescimento, técnicos e produtores devem caminhar juntos. As novas formas de produção e manejos devem ser aplicadas para que o resultado seja o diferencial na produção. As novas tecnologias, são os fatores fundamentais para a mudança”, ressalta. Para Bassamurfo, o programa Goiás Mais Leite vai além da assistência técnica, ele agrega profissionalização e educação, além de um novo olhar sobre as novas demandas do mercado. “A cada dia vemos uma mudança no cenário econômico, e isso é um fator fundamental para a bacia leiteira de Goiás. Com novos conhecimentos, técnicos e produtores rurais transformarão o Estado em pioneiro na produção”, destaca. O médico veterinário e técnico do Balde Cheio da cidade de Cezarina, Bruno de Sousa, começou o trabalho de assistência técnica com os produtores rurais do município há quatro anos. A adesão segundo ele, superou as expectativas e grande parte dos produtores adotaram a metodologia com sucesso. No total, 25 produtores têm em sua produção diária as técnicas do programa. Desde a implantação, o melhoramento teve um avanço significativo no que antes era dificuldade para os produtores da região. “Indiscutivelmente todos os participantes teve um destaque, alguns se sobressaíram e melhoraram mais do que os outros. Teve caso de produtores, triplicar em dois anos a sua produção, alguns já estão com a irrigação montada, e olha que nosso trabalho ainda está na metade”, destaca o técnico. Hoje, além dos produtores que já fazem parte do programa, outros pretendem investir no melhoramento da atividade leiteira da cidade, usando como exemplo os próprios colegas que aderiram ao programa. “Mesmo os que não participam do programa, o interesse em aumentar a produção diária de leite, fez com que as procuras pela profissionalização através dos cursos do Senar Goiás voltados para a área leiteira, voltem os olhares para o avanço na produção”.(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)

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Hipocalcemia provoca perdas econômicas, produtivas e reprodutivas

O cálcio é um fator de grande importância no período de transição das vacas leiteiras. Uma demanda muito grande de cálcio é exigida para a produção de colostro, podendo chegar a nove vezes a quantidad...(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)


O cálcio é um fator de grande importância no período de transição das vacas leiteiras. Uma demanda muito grande de cálcio é exigida para a produção de colostro, podendo chegar a nove vezes a quantidade de cálcio disponível no soro sanguíneo para dez litros de colostro. Esta demanda pode ser suprida pela absorção de cálcio pelo intestino ou pela reabsorção óssea, porém esta pode levar mais tempo ocasionando no animal um quadro de Hipocalcemia. A Hipocalcemia pode ocorrer de duas formas: clínica e subclínica. A clínica também conhecida por febre do leite ou síndrome da vaca caída pode ser caracterizada por fraqueza, incoordenação, tremores musculares, decúbito, etc. Ocorre normalmente de 24 a 48 horas pós-parto. Logo que a doença for diagnosticada o animal deve ser tratado com soluções de borogluconato de cálcio endovenoso. Segundo o médico veterinário da Bayer Saúde Animal, Eduardo Ichikawa, a hipocalcemia subclínica não possui sinais evidentes, porém sabemos que sua incidência é de 50% ou mais nos rebanhos leiteiros. “Esta doença pode provocar grandes perdas econômicas, produtivas e reprodutivas, pois, o cálcio está intimamente relacionado com a contração muscular e um déficit nos níveis de cálcio pode levar o animal a sofrer problemas durante o parto, retenção de placenta, torção de abomaso e até mesmo a mastite, já que os esfíncteres dos tetos terão dificuldades em se fecharem após a ordenha”, destaca. Para evitar os problemas decorrentes da Hipocalcemia subclínica alguns produtores utilizam aplicações de cálcio injetável logo após o parto. O que possui um efeito muito reduzido já que as soluções de cálcio injetáveis possuem uma ação muito rápida, no máximo duas horas. Uma ferramenta muito eficiente e prática para a prevenção da hipocalcemia subclínica seria a administração via oral de formiato de cálcio (Calfon Oral®), este não causa irritações no trato gastrointestinal dos animais e disponibiliza altos níveis de cálcio por muito mais tempo, além de possuir elevados níveis de magnésio e palatabilizantes que facilitam sua administração.(Portal Rural Centro/MS – 13/05/2015)

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Com queda na demanda, setor leiteiro do RS cobra incentivos

Representantes do setor leiteiro do Rio Grande do Sul aproveitaram o lançamento oficial da 15ª Expoleite Fenasul 2015, nesta terça-feira, (12/5), para cobrar uma política de incentivo à exportação que...(Revista Globo Rural Online/SP – 12/05/2015)


Representantes do setor leiteiro do Rio Grande do Sul aproveitaram o lançamento oficial da 15ª Expoleite Fenasul 2015, nesta terça-feira, (12/5), para cobrar uma política de incentivo à exportação que ajude o Estado a se reerguer da crise causada pelos casos de fraude no leite. Segundo eles, a busca por novos mercados deve acompanhar as ações que já vêm sendo tomadas para certificar a qualidade do leite gaúcho e reconquistar a confiança do consumidor nacional. O presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS (Gadolando), Marcos Tang, lembrou que os primeiros meses do ano são tradicionalmente ruins por uma questão sazonal - a oferta é ampla, graças às boas condições das pastagens, e o consumo cai por causa do calor. "Este início de ano foi especialmente ruim porque teve uma remuneração mais baixa do que o normal para o período. As fraudes retraíram mais ainda o consumo e, principalmente, dificultaram o escoamento (da produção) para outros Estados", disse. Hoje, segundo ele, o preço pago ao produtor está em torno de R$ 0,90 o litro. "Tem um componente sazonal, então este valor tem que melhorar em maio e junho", avaliou, lembrando que a crise foi potencializada pelo fato de que algumas indústrias saíram do mercado, o que pressionou ainda mais os preços e fez com que muitos produtores ficassem sem receber. Dos cerca de 10 milhões de litros de leite que o Rio Grande do Sul produz diariamente, somente 4 milhões são consumidos no Estado. O maior destino do leite gaúcho é o mercado paulista. "Temos que focar na qualidade e abrir mercado. Precisamos de uma política linear, exequível e contínua, sem sobressaltos. Isso é fundamental para um Estado que consome apenas 40% do que produz", disse Tang. Atualmente, de acordo com o presidente da Gadolando, o RS exporta apenas 5% do leite que produz, para países como México e Venezuela. "Falta credenciar mais indústrias para exportação", falou. O secretário da Agricultura, Ernani Polo, afirmou que a busca por novos mercados é um trabalho direcionado a todas as cadeias produtivas, mas disse que, no caso do leite, o governo tem feito um "esforço concentrado" para estimular o crescimento do setor. "A cadeia produtiva do leite é responsável por 7% do PIB aqui no Rio Grande do Sul", revelou. Segundo o secretário, a Rússia e outros destinos da Europa estão na mira do Estado. "São países que têm potencial para comprar o leite gaúcho, mas para isso temos que superar alguns entraves, principalmente no que diz respeito à habilitação de plantas (produtoras de leite) à exportação", falou. Desde o início deste ano o RS vem pedindo apoio do governo federal para acelerar os trâmites que permitam a qualificação das indústrias para vender o produto ao exterior. Polo irá a Brasília nesta quarta-feira (13/5) para mais uma rodada de negociação com o Ministério da Agricultura. "Vou reiterar a necessidade da habilitação de novas plantas para que possamos escoar o excedente da nossa produção" disse o secretário. Ele acrescentou que, em paralelo, o governo gaúcho está discutindo a criação de uma legislação estadual que trate do transporte e da comercialização de leite, na tentativa de zelar pelo controle e qualidade no decorrer do processo produtivo. "Buscamos algo integrado e que seja exequível. Por isso estamos fazendo um estudo técnico. Estamos trabalhando em conjunto com as entidades", explicou. De acordo com o secretário, as normas, quando concluídas, serão apresentadas por meio de projeto de Lei do Executivo.(Revista Globo Rural Online/SP – 12/05/2015)

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Projeto busca melhoria da qualidade e competitividade do leite

Pilares serão assistência técnica, sanidade animal e linhas de crédito específicas para a modernização do setor. Brasília (DF)— Após cerca de dois meses de discussões entre representantes da Secretari...(Portal Fator Brasil/RJ – 13/05/2015)


Pilares serão assistência técnica, sanidade animal e linhas de crédito específicas para a modernização do setor. Brasília (DF)— Após cerca de dois meses de discussões entre representantes da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), da Secretaria de Defesa Animal (SDA), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora) e da Associação Viva Lácteos, o Projeto de Melhoria da Competitividade do Setor Lácteo Brasileiro foi apresentado para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, no dia 12 de maio (terça-feira). O projeto visa a alinhar as políticas públicas do Ministério da Agricultura para o setor, a fim de qualificar ainda mais a produção nacional, fazendo com que a competitividade aumente em relação ao mercado internacional. “Pretendemos trabalhar concomitantemente a ampliação do consumo interno e a abertura de novos mercados, atuando como parceiros do setor produtivo e induzindo o desenvolvimento da competitividade nacional e internacional”, afirmou a ministra Kátia Abreu. Os principais pilares do projeto serão a assistência técnica, a abertura de linhas específicas para a modernização e otimização de custos no setor, a sanidade animal, a qualidade e a promoção do consumo de leite. Os estados prioritários serão o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás, maiores produtores de leite do país. No entanto, o projeto poderá ser ampliado para outros estados. A proposta de assistência técnica tem como objetivo a ascensão dos produtores de leite das classes D e E, para a classe C, por meio da transferência de conhecimento técnico e gerencial. A meta será atender um grupo de aproximadamente 80 mil produtores em um período de quatro anos. Outra meta apresentada no projeto é fazer com que o leite chegue às plataformas das indústrias com melhoria no padrão de qualidade. Para tanto, serão realizadas ações de atualização para produtores e funcionários das fazendas e para técnicos das indústrias e de cooperativas, além de educação continuada para os transportadores. Qualidade do leite —Para melhorar a qualidade do leite produzido nos estados beneficiados, foram estipuladas algumas metas. Entre elas, a reestruturação do Programa Nacional de Qualidade do Leite (PNQL), que tem coordenação do ministério e participação do setor privado e da comunidade científica; a criação do Sistema Nacional de Monitoramento Espacial e Temoral para Melhoria da Qualidade e Competitividade do Leite (SIMQL), que conterá dados analisados pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle de Qualidade do Leite (RBQL); o aprimoramento do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF) e da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) e o fortalecimento da Rede de Laboratórios. Linha de crédito —Com relação às linhas de crédito específicas para a melhoria da produção, a intenção é otimizar os custos da produção e promover o investimento em tecnologias para a modernização da atividade. “Isso irá contribuir para a melhoria da qualidade do leite, que consequentemente aumentará a competitividade das indústrias, em função do maior rendimento dos produtos”, disse Kátia Abreu. Sanidade animal —O projeto vai contribuir para a revisão do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), sendo que a principal proposta de alteração é a categorização dos estados em classes e níveis de controle. As classes serão determinadas pelas prevalências, estimadas por estudos padronizados e realizados pelos serviços veterinários oficiais. Para estabelecer os níveis, será avaliada a execução das ações de defesa sanitária animal, apresentada pelo serviço veterinário estadual e aprovada pelo Mapa. Para os próximos dois anos, a previsão é de que no mínimo 80% das bezerras sejam vacinadas contra a brucelose.(Portal Fator Brasil/RJ – 13/05/2015)

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