Notícias do Agronegócio - boletim Nº 436 - 04/08/2015
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Este é um dos temas do 9º Congresso Brasileiro de Raças Zebuínas, programado para 17 a 19 de agosto de 2015, em Uberaba (MG) Uso da Genética zebuína aumenta lucro na pecuária Uma fazenda em Barra do G...((Portal Safras & Mercado/RS – 03/08/2015))
Este é um dos temas do 9º Congresso Brasileiro de Raças Zebuínas, programado para 17 a 19 de agosto de 2015, em Uberaba (MG) Uso da Genética zebuína aumenta lucro na pecuária Uma fazenda em Barra do Garças (MT), que investe em ciclo completo, tem margem de R$ 1.926,00 por hectare. Outra, na mesma região, tem lucro de apenas R$ 32,42 por hectare. Qual a diferença entre eles? Por que um projeto tem resultado econômico tão superior ao outro? A resposta é o uso de genética. Essa é uma das conclusões de inédito estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, realizado a pedido da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) que comparou os resultados obtidos por propriedades que têm rebanhos (bovino de corte ou de leite) com genética zebuína provada e outras consideradas típicas (ou modais). Segundo Sergio De Zen, professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea e responsável pelo trabalho, “a pesquisa comprovou o ganho de produtividade da fazenda como um todo, o que é especialmente importante no contexto de valorização da terra e de necessidade de melhor aproveitamento de todos os recursos naturais”. De Zen detalhará a contribuição da genética zebuína na pecuária em sua apresentação no 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, no dia 18 de agosto de 2015, a partir das 8h, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). O Congresso ocorrerá simultaneamente à 8ª Expo-Genética e discutirá, entre outros temas, os avanços na pecuária zebuína relacionados a produção, sustentabilidade, genômica e produtividade, entre outros tópicos. “A ExpoGenética e o Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas se tornaram referências sobre as novidades e atualizações relacionadas à pecuária zebuína no país. Assim, os dois eventos devem receber produtores, técnicos, especialistas e consultores de todas as regiões e também do exterior, transformando Uberaba, mais uma vez, na capital do zebu mundial”, ressalta Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora dos eventos. PROGRAMAÇÃO OFICIAL – 9ª Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas 17 de agosto (2ª feira) Genética e Sustentabilidade 8h - Abertura oficial 8h30 - Dimensões da sustentabilidade na pecuária brasileira: desafios e oportunidades. Geraldo Bueno Martha Júnior - Coordenador-Geral do Sistema Embrapa de Inteligência Estratégica – Agropensa 10h - Intervalo 10h30 as 12h - Mesa redonda Moderador: Luiz A. Josahkian - ABCZ Participantes: Fabyano Fonseca e Silva - UFV Fernando Flores Cardoso - Embrapa Pecuária Sul José Aurélio Garcia Bergmann - UFMG Henrique Torres Ventura - ABCZ 18 de agosto (3ª feira) Genética e Economia 8h30 - O que a genética pode agregar de valor na produção animal? Sérgio De Zen Professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ/USP 10h - Intervalo 10h30 às 12h - Mesa redonda Moderador: Juan Lebrón Casamada - ABCZ Participantes: Sérgio de Zen - ESALQ Lenira El Faro Zadra - Instituto de Zootecnia - APTA Urbano Abreu – Embrapa Pantanal Carlos Henrique Cavallari Machado - FAZU 19 de agosto (4ª feira) A Genômica na seleção das raças zebuínas. 8h - Estado da arte da seleção genômica nas raças zebuínas de corte e os desafios futuros. Luciana Correia de Almeida Regitano – Pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste 9h15 - Estado da arte da seleção genômica nas raças zebuínas leiteiras e os desafios futuros. Maria Gabriela Campolina D. Peixoto - Embrapa Gado de Leite 10h30 - Intervalo 11h às 12h - Mesa redonda Moderador: Luiz A. Josahkian - ABCZ Participantes: Luciana Correia de A. Regitano – Pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste Maria Gabriela Campolina D. Peixoto - Embrapa Gado de Leite Vânia Maldini Pena - CBMG Aníbal Eugênio Vercesi Filho – Instituto de Zootecnia – APTA (Revista Beef World Online/SP – 03/08/2015) (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/08/2015) (Jornal Diário de Franca Online/SP – 02/08/2015) (Portal Rural Soft/MG – 01/08/2015) (Jornal O Presente Rural Online/PR – 04/08/2015) (Portal Safras & Mercado/RS – 03/08/2015)((Portal Safras & Mercado/RS – 03/08/2015))
topoGenética, produtividade e sustentabilidade serão debatidas no evento Tocantins conta com um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos, especialmente com sangue Nelore, e vem se firmando como um importan...((Portal Conexão Tocantins/TO – 03/08/2015))
Genética, produtividade e sustentabilidade serão debatidas no evento Tocantins conta com um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos, especialmente com sangue Nelore, e vem se firmando como um importante polo produtor de carne bovina. Esses resultados estão diretamente ligados ao uso de reprodutores melhoradores, que têm produzido animais de boa qualidade para abate. A valorização da pecuária de Tocantins leva a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) a promover em Palmas, no dia 6 de agosto, mais uma Etapa do Circuito 100% Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (PMGZ). O evento será realizado no Hotel Girassol Plaza – Quadra 101 Norte, Rua Ns A Macedo, Lote 4, conjunto 2, S/N – Centro, a partir das 18h. Importantes nomes da produção e da pesquisa científica para o melhoramento genético bovino estarão presentes no evento, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. Entre os presentes, destaque para o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, além de Vanessa Barbosa, responsável técnica do Escritório Técnico Regional da ABCZ em Goiânia; Cristiano Botelho, gerente comercial do PMGZ; e Fabyano Fonseca e Silva, professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa. Para Eduardo Gomes, membro do Conselho Consultivo da ABCZ no estado, o Circuito 100% PMGZ traz à discussão um tema muito importante para o atual momento dos tocantinenses. “A cultura do criador no estado nos últimos 25 anos se fortaleceu com a utilização de touros melhoradores. Nos últimos 12 meses, a cotação do bezerro de qualidade saltou de R$ 800 / R$ 850 para R$ 1,1 mil a R$ 1,2 mil. Acompanhando esta movimentação, segue-se a valorização das fêmeas na mesma intensidade e dos reprodutores Nelore, que corrigiram os preços entre 30% e 35%, elevando as médias de preços nos leilões para R$ 8 mil a R$ 8,5 mil no mesmo período", informa Gomes. “O PMGZ é o maior programa de avaliação genética do Brasil e tem o respaldo da ABCZ. Com isso, proporciona um elevado nível de confiabilidade para o criador que o utiliza como ferramenta para acelerar e avançar no processo de seleção. Considero uma oportunidade extremamente valiosa este evento em nosso estado”, complementa Eduardo Gomes. O aumento de produtividade é o foco principal do PMGZ, informa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que giram em torno de 0,9 unidade animal/hectare, podem dobrar rapidamente. Para isso, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. Sobre o PMGZ – O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam a performance dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 22 anos em 2015, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje, o programa conta com 280 mil matrizes ativas e recebe mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já superou a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados, sendo o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 04/08/2015) (Portal Conexão Tocantins/TO – 03/08/2015)((Portal Conexão Tocantins/TO – 03/08/2015))
topoValorização no preço médios dos touros gera boas expectativas para mostra em Uberaba, MG. Parada obrigatória para selecionadores de todo o País, a Expogenética cumpre a sua 8ª edição entre os dias 16 ...((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
Valorização no preço médios dos touros gera boas expectativas para mostra em Uberaba, MG. Parada obrigatória para selecionadores de todo o País, a Expogenética cumpre a sua 8ª edição entre os dias 16 e 23 de agosto no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG. A mostra organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) é o principal palco de palestras técnicas sobre melhoramento genético, lançamento de sumário e venda de animais melhoradores, em sua maioria reprodutores. Este ano estão programados nove leilões, sendo oito deles com foco em touros e apenas um em matrizes. De acordo com o Banco de Dados da DBO, os oito remates do ano passado movimentaram R$ 11,2 milhões com a venda de 1.035 animais. Com a valorização no preço dos touros neste ano, a expectativa é a feira atinja a maior fatura da sua história. O recorde até então são os R$ 11,9 milhões por 1.220 animais de 2011. Durante a mostra também serão revelados os touros selecionados pelo Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens (PNAT) e matrizes do concurso “Cláudio Sabino de Carvalho”. (Revista DBO Online/SP – 03/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
topoA ABCZ participou pela primeira vez da Agrifam, Feira da Agricultura Familiar, realizada no município de Lençóis Paulista, em São Paulo. A 1ª oferta de touros zebuínos registrados aos produtores pauli...((Portal Página Rural/RS – 03/08/2015))
A ABCZ participou pela primeira vez da Agrifam, Feira da Agricultura Familiar, realizada no município de Lençóis Paulista, em São Paulo. A 1ª oferta de touros zebuínos registrados aos produtores paulistas pelo Pró-Genética marcou a entrada do programa em mais uma unidade da federação. Na mesma data foi firmado o convênio de cooperação técnica entre a entidade e o Governo paulista. O documento foi firmado pelo secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim e o diretor do Pró-Genética da ABCZ, Rivaldo Machado Borges Junior, tendo como testemunha o Secretário de Justiça de São Paulo, Sr. Aloísio de Toledo César. Prestigiaram a cerimônia o diretor da ABCZ Vilemondes Garcia de Andrade filho, o conselheiro da entidade em Minas Gerais, Fabiano França Mendonça, o gerente de Melhoramento/Pró-Genética, Lauro Fraga Almeida e o responsável pelo ETR de Bauru, Eric Costa. São Paulo é o 14º estado a assinar o convênio de cooperação técnica com a associação. O acordo garante apoio técnico da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada) ao pequeno produtor rural que investir em melhoramento genético por meio do Pró-Genética. “A extensão rural é fundamental para que o projeto dê certo. Por isso a parceria com os governos estaduais é tão importante”, afirma Rivaldo Machado Borges Junior, diretor do programa Pró-Genética da ABCZ. Para Borges, a Agrifam 2015 foi uma grande oportunidade de abrir o mercado de São Paulo, pois os resultados obtidos até agora nos outros estados comprovam que o investimento em genética zebuína alavanca a economia do pequeno produtor rural. O presidente da Fetaesp e idealizador da feira, Braz Albertini, comemorou a chegada da ABCZ para o rol de expositores da Agrifam. “É uma importante oportunidade para os pequenos produtores paulistas de carne e leite terem acesso a tecnologias que permitam a compra de reprodutores para o melhoramento genético de seu plantel”, afirmou Albertini. Na feira de Lençóis Paulista foram comercializados 4 de 13 touros ofertados, pela média de R$ 6.250,00. Em São Paulo já foi agendado o Pró-Genética de Botucatu no dia 26/11 e estão sendo definidas as datas para os eventos de Lins e Barretos. (Portal Página Rural/RS – 03/08/2015)((Portal Página Rural/RS – 03/08/2015))
topoOs animais são a primeira geração nascida por meio do programa de seleção da instituição. 265 rezes do rebanho da Embrapa Pantanal foram vendidas durante o 24º Leilão LeiloBoi Fazenda Novo Horizonte. ...((Portal Página Rural/RS – 03/08/2015))
Os animais são a primeira geração nascida por meio do programa de seleção da instituição. 265 rezes do rebanho da Embrapa Pantanal foram vendidas durante o 24º Leilão LeiloBoi Fazenda Novo Horizonte. O evento foi realizado no último dia 25 no Tatersal da LeiloBoi, na Fazenda Novo Horizonte, em Corumbá (MS). Ao todo, a venda dos bovinos da instituição arrecadou mais de 380 mil reais, com uma média de R$ 1.400 pagos por animal, aproximadamente. Foram vendidas 62 vacas, 52 bezerras e novilhas, 67 bezerros e garrotes, 20 touros e 12 tourunos – todos da raça Nelore – e 52 animais da raça Pantaneiro. De acordo com o pesquisador Ériklis Nogueira, da Embrapa Pantanal, esses bovinos são resultado do trabalho feito por meio do programa de seleção da Fazenda Nhumirim (campo experimental da instituição), iniciado junto à Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) em 2012. Eles também são avaliados pelo programa Geneplus, um serviço especializado de melhoramento genético animal da Embrapa. "Quando comparados com o animal comercial, eles têm um bom peso, uma boa condição racial. Isso valoriza os animais", diz Ériklis. Ainda de acordo com o pesquisador, o trabalho com bovinos selecionados, de boa genética, leva a uma maior eficiência da propriedade como um todo. "Eles vão ser mais precoces. Então, vão produzir carne em uma quantidade maior, com maior peso em menos tempo. Isso vai levar a um giro maior de abate de animais, o que vai trazer uma melhor remuneração e menor custo. Além do peso, você tem melhor produção leiteira das mães, maior fertilidade das fêmeas, precocidade para emprenhar das novilhas", finaliza. (Portal Página Rural/RS – 03/08/2015)((Portal Página Rural/RS – 03/08/2015))
topoO momento atual é de cautela para o setor agropecuário, mas um olhar um pouco mais para o futuro também aponta desafios. Ele vai ter de adotar profundas mudanças na gestão de seus negócios. Em 2015, o...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 04/08/2015))
O momento atual é de cautela para o setor agropecuário, mas um olhar um pouco mais para o futuro também aponta desafios. Ele vai ter de adotar profundas mudanças na gestão de seus negócios. Em 2015, o produtor passa por incertezas de preços das commodities, alta de juros e elevação da taxa de câmbio. Para os próximos anos, eles terão de repensar o sistema de produção e adotar a integração lavoura, pecuária e floresta, além de outras atividades, como a piscicultura. Essa multiplicidade de cultura minimiza os riscos, além de permitir uma movimentação contínua do caixa, com mais entradas de dinheiro. Esse foi um dos assuntos discutidos em encontro do setor de agronegócio promovido pela Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), nesta segunda (3). O evento continua nesta terça (4). Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro, cita por exemplo que a carne bovina, em uma linha de tempo de 150 anos, foi o único produto a subir de preços. Neste momento, as proteínas são um dos setores que menos perdem preços, devido à forte demanda externa e interna. Já o setor de grãos vive a ressaca da recuperação da produção e dos estoques. A integração dessas diversas culturas pode trazer nova estabilidade econômica e sustentabilidade para o setor. Paulo Herrmann, da John Deere, diz que esse novo sistema trará uma complexidade para a agropecuária. Uma das saídas é utilizar a extensão rural para levar os conhecimentos desse novo sistema para a prática nas fazendas. O problema é que a extensão rural pública não funciona, o que vai exigir uma participação do setor privado nessas operações. JUROS A alta da taxa de juros nos EUA, ainda não decidida, vai apimentar mais a volatilidade do câmbio, diz Alexandre Enrico Silva Figliolino, do Itaú BBA. "O produtor precisa olhar a gestão com carinho." As discussões no encontro apontaram também para os estoques. A Ásia, aproveitando a baixa de preços das commodities, eleva as compras e aumenta os estoques. A compra do produto brasileiro pelos importadores é facilitada também pelas características da comercialização no país. Um aumento da estocagem na propriedade permitiria o produtor fazer mais hedge e evitar o período de logística com preço alto, diz Ingo Plöger, do IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional. Na avaliação de Luiz Carlos Corrêa Carvalho, da Abag, o médio produtor vai ter de fazer estoques para evitar quedas nos preços. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 04/08/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 04/08/2015))
topoMatérias-primas batem recorde de venda em volume, mas sentem efeitos do preço internacional menor Governo brasileiro não espera uma recuperação de preços no curto prazo, dado o cenário internacional A...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 04/08/2015))
Matérias-primas batem recorde de venda em volume, mas sentem efeitos do preço internacional menor Governo brasileiro não espera uma recuperação de preços no curto prazo, dado o cenário internacional Apesar de ter exportado uma quantidade recorde de suas principais commodities nos sete primeiros meses deste ano, o Brasil viu suas receitas com exportações caírem 16% em relação ao mesmo período de 2014. A queda nos preços internacionais de produtos como petróleo, soja e minério de ferro (que estão entre os itens mais exportados pelo país) foi o principal fator que derrubou as vendas ao exterior. A quantidade de petróleo embarcada para outros países, por exemplo, cresceu 52% de janeiro a julho, mas a cotação do produto caiu praticamente pela metade. Considerando todos os produtos exportados pelo Brasil, a quantidade vendida cresceu 7%, mas os preços recuaram 21%. Ou seja, os exportadores brasileiros venderam mais, mas receberam menos dólares do que no mesmo período do ano passado. O governo estima que a alta do dólar ante o real tenha compensado parcialmente essas empresas, mas afirma que não fez as contas para medir esse impacto. Além da cotação menor das commodities, alguns dos principais parceiros do país vêm reduzindo seu apetite pelos produtos brasileiros. É o caso da China, que reduziu as compras em 19,4% ante os sete primeiros meses do ano passado. Com a desaceleração da sua economia, a China vem diminuindo a demanda por matéria-prima não só brasileira mas de todo o mundo, o que tem refletido na queda dos preços globais das commodities. As vendas ao exterior também têm sido prejudicadas pela demanda menor de parceiros comerciais como Mercosul e União Europeia. Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Apoio à Exportação da Secretaria de Comércio Exterior, afirmou que o governo brasileiro não espera uma recuperação de preços no curto prazo, dado o cenário internacional. SALDO NO AZUL Apesar da queda nas exportações, o Brasil voltou a registrar superavit comercial neste ano. Em julho, as exportações superaram as importações em US$ 2,4 bilhões, quinto mês seguido de resultados positivos. No acumulado do ano, o país tem saldo positivo de US$ 4,6 bilhões. No mesmo período de 2014, houve deficit de quase US$ 1 bilhão. A melhora no resultado se deve à redução de 25% nas importações, afetadas tanto pelos preços menores quanto pela queda na quantidade comprada pelos brasileiros. Entre os destaques está a redução de 41% no gasto com petróleo e derivados. As importações de produtos chineses recuaram 7,4% no ano, mas o país continua a ser o maior fornecedor de bens para o Brasil. Para o governo, a queda no volume de importações se deveu, principalmente, à atividade econômica mais fraca no Brasil neste ano. As exportações, por sua vez, recuaram 20% na comparação com julho do ano passado, no 11º mês consecutivo de contração nas vendas para o exterior. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 04/08/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 04/08/2015))
topoNa última semana o agronegócio foi tema de dois eventos, que reuniram quase 2 mil estudantes, professores e pesquisadores, produtores rurais, executivos de grandes empresas,lideranças política e empre...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 04/08/2015))
Na última semana o agronegócio foi tema de dois eventos, que reuniram quase 2 mil estudantes, professores e pesquisadores, produtores rurais, executivos de grandes empresas,lideranças política e empresarial e autoridades governamentais. O 53.º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (Sober), em João Pessoa, de natureza mais acadêmica, focou nas relações entre agricultura, meio ambiente e desenvolvimento, e o 14.º Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) em São Paulo, com o tema Sustentar é Integrar, indagou como as mudanças de hábitos e de renda impactam o agronegócio. A seguir, flashes dos debates. Na Sober, Ademar Romeiro,do Instituto de Economia da Unicamp, mostrou que o desenvolvimento da agricultura se baseou no binômio simplificação do processo produtivo, que se expressa na monocultura em larga escala,e uso abusivo dos recursos naturais. O desafio hoje é “reverter este processo, introduzir sistemas produtivos mais complexos, como a integração lavoura-pecuária-floresta, proteger o meio ambiente e continua relevando a produtividade total dos fatores”. Isto exige mudanças “radicais” de paradigmas tecnológicos e, principalmente, das mentalidades das partes envolvidas. Eduardo Assad, da Embrapa, comentou sobre os desafios da descarbonização, da conservação de água, da produção de alimentos limpos e da preservação e utilização da biodiversidade.Para o Brasil, as principais fontes de redução das emissões são o controle do desmatamento e da pecuária extensiva. Assad mostrou que “temos feito progressos nas duas frentes, mas que aindahámuitoaconquistar.”Aintensificaçãodapecuáriaearecuperaçãodas pastagens degradadas têm potencial para reduzir em 10 vezes a quantidade de emissão, mudando o status do boi de vilão para herói ambiental. E de quebra liberaria terras para outras atividades e reduziria a pressão sobre o desmatamento. Segundo ele, “o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) definiu e criou as ferramentas necessárias para mitigar as emissões, mas continua tropeçando na execução, concentrada nas áreas e nos produtores menos problemáticos, e praticamente inoperante onde é mais necessário”.José Ferres,do Ipea,mostrou que a racionalidade microeconômica nem sempre acompanha a lógica e determinantes macroinstitucionais: no caso da pecuária, os pecuaristas só investirão na recuperação das pastagens, se o sistema produtivo intensificado for rentável. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 04/08/2015)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 04/08/2015))
topoA esquerda é tida como inimiga do agronegócio. Não gosta nem de pronunciar a palavra. O ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), que representou a presidente Dilma Rousseff (PT) no Congr...((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
A esquerda é tida como inimiga do agronegócio. Não gosta nem de pronunciar a palavra. O ministro de Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB), que representou a presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso Nacional do Agronegócio, fez um discurso elogiando os resultados positivos obtidos pelo setor, mas nunca usou a palavra. Quando disse que o País vai enfrentar as atuais dificuldades se apoiando em suas qualidades, afirmou que “uma delas é a que vocês representam”, mas não falou em agronegócio. “O País pode dispensar muitas coisas, só não pode dispensar a produção de alimentos e de energia”, concluiu. (Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015)((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
topoUm grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã de ontem, a entrada do prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. O protesto, segundo militantes do mo...((Jornal O Globo/RJ – 04/08/2015))
Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, na manhã de ontem, a entrada do prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. O protesto, segundo militantes do movimento, era para chamar a atenção sobre a discussão da reforma agrária. Para eles, o projeto é prejudicado pela proposta de ajuste fiscal do ministro Joaquim Levy. Segundo a Polícia Militar, cerca de 700 pessoas começaram a acampar em frente ao ministério por volta das 5h. Os militantes quebraram a porta de vidro da portaria principal, e chegaram a ocupar o interior do prédio, bloqueando a entrada de funcionários. No fim da manhã, o ministério chegou a pedir a reintegração de posse do prédio, mas, até o início da noite, a liminar não havia sido divulgada. Os militantes só deixaram a área interna da Fazenda após serem atendidos, no fim da tarde, com a promessa de serem recebidos hoje por representantes da Secretaria-Geral da Presidência, da Casa Civil e dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, das Cidades e do Desenvolvimento Agrário, para uma reunião. Os militantes permanecem acampados na área externa do ministério. Enquanto o movimento tomava o prédio, Joaquim Levy estava no Palácio do Planalto em seu primeiro compromisso do dia, numa reunião de coordenação política. De acordo com o Ministério da Fazenda, sua localização não foi informada por “razões de segurança”. Os cortes do Levy têm prejudicado todos os brasileiros, mas especialmente a reforma agrária e os trabalhadores rurais. Se é para fazer ajuste, defendemos que ele seja feito sobre as grandes fortunas — disse Alexandre Conceição, da coordenação do MST. Esse é o terceiro protesto em que manifestantes ocupam o prédio da Fazenda neste ano. O último, feito por trabalhadores da agricultura familiar em maio, resultou em uma porta quebrada e o prédio tomado por um dia. AÇÃO EM 12 ESTADOS Além da manifestação em Brasília, prédios do Ministério da Fazenda em outros estados também foram alvo de protestos. De acordo com a coordenação do MST, pelo menos 12 capitais foram atingidas. Em Monte Alegre (MG), militantes queimaram pneus, bloqueando a BR-365. Em Porto Alegre, mais de 2 mil trabalhadores ocuparam prédio da Fazenda na capital gaúcha. Os agricultores chegaram pela manhã, e cobravam o assentamento de 2.100 famílias acampadas no estado; a reestruturação dos assentamentos; e a elaboração de um programa de produção de alimentos saudáveis. (Jornal O Globo/RJ – 04/08/2015)((Jornal O Globo/RJ – 04/08/2015))
topoO seguro agrícola, que até hoje não funciona perfeitamente no Brasil, vai ter uma nova tentativa nesta semana. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai apresentar um modelo de ...((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
O seguro agrícola, que até hoje não funciona perfeitamente no Brasil, vai ter uma nova tentativa nesta semana. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai apresentar um modelo de regulamento usando, primeiramente, a lavoura de soja. A informação foi divulgada por André Nassar, secretário nacional de Política Agricola, que representou a titular do Mapa, ministra Kátia Abreu, na abertura do 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio, aqui em São Paulo. Não entrou em detalhes, deixando-os para a ministra, no lançamento, mas garantiu que será uma mudança estrutural na forma de fazer seguro rural. O projeto piloto será feito com soja, cujos produtores terão parte do custo do seguro subsidiado com R$ 30 milhões que o ministério dispõe para isso. Em síntese, os produtores deverão se reunir em grupos, negociar com as seguradoras e apresentar uma carteira ao ministério, que selecionará as que poderão usufruir do subsídio. Serão habilitadas as lavouras que tiverem melhor histórico de produtividade, menor custo do prêmio e maior cobertura do seguro. (Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015)((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
topoA Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) assinou, na última quinta-feira (30), Protocolo de Intenções com o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) para promover o intercâmbio de ex...((Portal do Agronegócio/MG – 03/08/2015))
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) assinou, na última quinta-feira (30), Protocolo de Intenções com o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) para promover o intercâmbio de experiências voltadas à segurança alimentar e nutricional, por meio do fortalecimento da agricultura familiar. A cerimônia será realizada na sede da Companhia em Brasília, às 14h. O documento será assinado pelo presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos, e pelo diretor e representante do Centro de Excelência do PMA, Daniel Balaban. Dentre as ações previstas, o Protocolo dispõe sobre o apoio aos programas de acesso a mercados para agricultores familiares, transferência de renda e alimentação escolar, com uso de produtos locais e com envolvimento de processos produtivos sustentáveis. Entre suas atribuições, a Conab deverá disponibilizar técnicos para formação, capacitação e treinamento dirigido a pessoas e instituições dentro e fora do Brasil. “Haverá também apoio à participação de peritos da Companhia em missões de trabalho nas áreas vinculadas ao objetivo do Protocolo”, ressalta o presidente Rubens dos Santos. “Com isso, poderemos desenvolver ferramentas para partilhar conhecimentos sobre agricultura familiar e segurança alimentar e nutricional”, avalia. Na ocasião, o diretor do PMA, Daniel Balaban, apresentará a palestra “O Papel do Brasil na Cooperação Internacional”. Em seguida, o representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil, Manuel Otero, traçará um panorama das transformações da agricultura brasileira. (Portal do Agronegócio/MG – 03/08/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 03/08/2015))
topoO desejo de desenvolver a agricultura familiar em seu país fez com que a embaixadora colombiana, Patrícia Cárdenas, viesse ao Brasil. Ela se encontrou com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), ...((Portal Vermelho/RO - 04/08/2015))
O desejo de desenvolver a agricultura familiar em seu país fez com que a embaixadora colombiana, Patrícia Cárdenas, viesse ao Brasil. Ela se encontrou com o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, nesta segunda-feira (3), em Brasília. “Vamos trabalhar juntos”, disse o ministro. Patrus apresentou algumas políticas públicas destinadas aos agricultores familiares brasileiros, e confidenciou que estava em Bogotá, capital colombiana, quando recebeu o convite da presidenta Dilma Rousseff para ser ministro. “Eu me impressionei muito com a Colômbia. Antes de vir para o ministério, eu estava determinado a trabalhar no Congresso por uma maior aproximação entre os países”, afirmou. A embaixadora convidou Patrus para visitar novamente a Colômbia e a reposta foi positiva. Até o fim do semestre, o ministro vai de novo ao país vizinho, que conta com 75% de municípios agrícolas. “Queremos apoio para construir políticas públicas para a agricultura familiar colombiana, pois não temos muitas. Nós vemos o Brasil como exemplo, pois pode nos ensinar como colocar em prática os programas”, salientou Patrícia. Ela propôs uma cooperação entre os países para reforçar a agricultura familiar colombiana. “Podemos fazer uma colaboração muito intensa. Não é que o Brasil vai ensinar a Colômbia, mas com certeza vamos trocar experiências e conhecimentos sobre o tema”, avaliou. O secretário da Agricultura Familiar do MDA, Onaur Ruano, participou, em maio, de uma reunião no país vizinho. (Portal Vermelho/RO - 04/08/2015)((Portal Vermelho/RO - 04/08/2015))
topoA Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) abriu as inscrições de animais da raça Nelore para a 44ª Expoinel. A exposição acontece de 17 a 27 de setembro, no Parque Fernando Costa, em Ubera...((Portal Rural Soft/MG – 04/08/2015))
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) abriu as inscrições de animais da raça Nelore para a 44ª Expoinel. A exposição acontece de 17 a 27 de setembro, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). O prazo final para as inscrições é no dia 18 de setembro, no mesmo dia da data base, data em que é feito o cálculo de idade dos animais participantes, para a divisão das categorias em que os animais disputam durante a exposição, e nos campeonatos do Ranking do Nelore. Neste ano, a entrada dos animais acontece de 14 a 18 de setembro e o julgamento do Nelore de 20 a 27 de setembro e Nelore Mocho de 25 a 27. O valor das inscrições/argolas dos animais, reservadas até o dia 31 de agosto, é de R$275,00 para sócios da ACNB, com suas obrigações sociais em dia, e R$ 325,00 para não sócios. Após esta data, o valor sobe para R$ 325,00 para sócios da ACNB, com suas obrigações sociais em dia, e R$ 375,00 para não sócios. A programação da exposição conta este ano com 11 Leilões Oficiais da raça Nelore, com a terceira etapa de 2015 do Circuito Expocorte, com a ExpoBrahman e a exposição nacional da ABCGIL. Sobre a Expoinel A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), todos os anos, fecha o ano-calendário de exposições com a realização da Expoinel - evento que nos últimos anos se posicionou como o maior da raça Nelore no Brasil, de participação obrigatória para criadores e expositores que disputam o Ranking Nacional Nelore. A exposição é realizada sempre no mês de setembro, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). A ACNB promove dez dias de exposição com aproximadamente mil animais da raça Nelore. Durante a semana acontece a entrada dos animais no parque, as pesagens e diagnósticos de gestação, os julgamentos do Nelore e Nelore Mocho, 10 leilões oficiais e, neste ano, o Circuito ExpoCorte. A Expoinel está em sua 44ª edição e, há 3 anos, abriga também a Expobrahman, realizada pela Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB). (Portal Rural Soft/MG – 04/08/2015)((Portal Rural Soft/MG – 04/08/2015))
topoA Exphomig cresceu e movimentará o mercado do leite em todo o país. Uma das grandes novidades esse ano é a participação de outras raças de leite. O evento terá duas pistas de julgamento para receber a...((Portal Rural Soft/MG – 04/08/2015))
A Exphomig cresceu e movimentará o mercado do leite em todo o país. Uma das grandes novidades esse ano é a participação de outras raças de leite. O evento terá duas pistas de julgamento para receber as raças Holandês PB E VB, Girolando e Jersey e a expectativa é que tenha mais de 600 animais no parque de exposição. Haverá também palestras, leilão e a premiação máxima do gado Holandês no Estado, os "Melhores de Minas". O evento acontecerá no período de 7 a 12 de setembro, no Parque de Exposições Senador Bias Fortes, em Barbacena – MG. A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais – ACGHMG realiza a 24ª Exposição Estadual de Gado Holandês de Minas Gerais que faz parte do CIRCUITO HOLANDÊS DE EXPOSIÇÕES e está entre as três maiores e melhores exposições da raça Holandesa no Brasil. A organização planeja um evento inédito, com uma estrutura arrojada e confortável para acolher criadores, empresas e amigos de todo o Brasil. Com layout totalmente reformulado será criado ambientes propícios para as empresas fecharem bons negócios. A Exphomig é uma realização da ACGHMG, em parceria com a Prefeitura de Barbacena, com o apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Barbacena e do Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de Barbacena – Nughobar. (Portal Rural Soft/MG – 04/08/2015)((Portal Rural Soft/MG – 04/08/2015))
topoA adesão dos criadores à Expointer deste ano foi um pouco menor em relação ao ano passado. Dados da Secretaria da Agricultura e Pecuária divulgados ontem indicam uma redução de 3,53% na quantidade de ...((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
A adesão dos criadores à Expointer deste ano foi um pouco menor em relação ao ano passado. Dados da Secretaria da Agricultura e Pecuária divulgados ontem indicam uma redução de 3,53% na quantidade de animais inscritos. Neste ano, os criadores inscreveram 4.758 exemplares, contra 4.932 computados em 2014. Em percentual, a maior queda foi registrada nas raças bubalinas, com a presença de apenas sete animais, que representam redução de 58,82% sobre o ano passado. Em seguida, vêm os bovinos, com 406 inscritos e recuo de 16,8%. Entre os animais de leite, o Holandês inscreveu 137 animais, de 20 expositores gaúchos, queda de 28,6% em relação ao ano passado. Na opinião do presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), Marcos Tang, a raça atingiu um bom número de inscritos, "considerando-se todas as dificuldades que o produtor de leite e a sociedade em geral está passando em 2015". Quanto aos motivos da diminuição de inscrições, Tang cita os custos elevados e dificuldade de mão de obra para tocar as atividades em duas frentes, na propriedade e na exposição. Segundo ele, o criador só vai à feira quando considera possuir animais dignos de uma boa representação da sua marca. "O negócio não permite aventuras e passeios sem propósitos", afirma o presidente da Gadolando. Tang elenca fatores como transporte, trato dos animais, deslocamentos, custo com pessoal, refeições, alojamentos, preparador, produtos para preparo e eventuais medicações, que durante os nove dias do evento podem superar R$ 12 mil considerando a inscrição de 10 exemplares. Os maiores crescimento no número de inscrições ocorreram nos exemplares caprinos, alta de 29,03%, e nos zebuínos, crescimento de 28,17%. Os bovinos de corte tiveram queda de 8,51% nas adesões e os equinos, recuo de 9,92%. As inscrições de ovinos para a feira aumentam 13,12%, e a de caprinos, 29,03%. A Expointer, que acontece de 29 de agosto a 6 de setembro, será lançada oficialmente pelo governo do Estado e entidades parceiras nesta quarta-feira, em evento no Palácio Piratini. (Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015)((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
topoRemate na Bahia oferta Girolando, Guzerá, Nelore, Gir e Guzolando Em 25 julho, o Parque de Exposições Waldir Barreto, em Ruy Barbosa, BA, foi palco do 9º Leilão União Ruy Barbosa, que negociou 678 lot...((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
Remate na Bahia oferta Girolando, Guzerá, Nelore, Gir e Guzolando Em 25 julho, o Parque de Exposições Waldir Barreto, em Ruy Barbosa, BA, foi palco do 9º Leilão União Ruy Barbosa, que negociou 678 lotes de várias raças bovinas, incluindo bovinos de corte. O total movimentado foi R$ 1,1 milhão. Nos animais selecionados, o Girolando puxou a oferta, com 10 fêmeas à média de R$ 6.060. Também foram vendidos seis touros Guzerá a R$ 4.666; três Nelore a R$ 5.133; um Gir a R$ 3.600; e uma fêmea Guzolando a R$ 6.000. No gado comercial, foram vendidos 678 animais por R$ 1 milhão, média geral de R$ 1.484. A organização foi da ASJ Leilões, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 03/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
topoCom o maior MGT da história do programa Nelore Brasil, REM Caballero teve 10% de propriedade arrematada por R$ 465.000 pelo criador José Roberto Soares Abrindo o mês com chave de ouro, a Genética Adit...((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
Com o maior MGT da história do programa Nelore Brasil, REM Caballero teve 10% de propriedade arrematada por R$ 465.000 pelo criador José Roberto Soares Abrindo o mês com chave de ouro, a Genética Aditiva promoveu o seu 12º Mega Leilão de Touros, na tarde de 1º de agosto, no Tatersal de Elite da Acrissul, em Campo Grande, MS. A grife da família Coelho colocou à venda 412 touros com avaliação de 0,1 a 5% pelo Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), entre eles o de maior Mérito Genético Total (MGT) registrado na história do programa. As negociações somaram a receita de R$ 4,9 milhões, média geral de R$ 12.082. Na conversão por boi gordo, os touros saíram a 90,1 arrobas para pagamento à vista na praça (R$ 134/@). Todos eram filhos raçadores de destaque da Genética Aditiva, como REM USP, Torixoreu, Uponic, Quilano, Sagres, Quartuto, Quero Quero, Norturno e Rabino. Recorde de valorização - Em uma das ofertas mais aguardadas do ano, a Genética Aditiva abriu mão de 10% da propriedade de REM Caballero. O animal de 23 meses é filho de REM Uélico em vaca REM Torixoreu e registrou 32.47 de MGT no Nelore Brasil, maior avaliação nos 27 anos de história do programa da ANCP. A venda foi fechada em R$ 465.000, valorizando o animal em R$ 4,6 milhões, recorde nacional de preço. O novo sócio dos anfitriões é Luis Roberto Soares, da Fazenda Papuan, de Caldas Novas, GO. “É necessário muito estudo e ciência para alcançar maior produtividade no campo. Esses resultados são reflexo do nosso investimento de mais de três décadas em melhoramento genético”, destaca o responsável técnico da Genética Aditiva, Argeu Silveira. Fêmeas a pista – Os trabalhos foram retomados no dia seguinte, domingo, 2 de agosto, com o 5º Leilão Virtual de Novilhas. Passaram pelo martelo 105 fêmeas jovens à média de R$ 7.499, resultando na movimentação de R$ 787.440. “O mercado está atento à avaliação genética dos animais e estamos felizes pela valorização do nosso produto em função do seu potencial de produção”, conclui Argeu. No total, a dupla de leilões faturou R$ 5,7 milhões com a venda de 517 animais. Empresa do grupo Hélio Coelho, a Genética Aditiva atua há mais de 30 anos no agronegócio por meio das Fazendas Remanso e Canaã, em Rio Brilhante e Terrenos, respectivamente, ambas no Estado do Mato Grosso do Sul. Além do Nelore, a companhia também trabalha com as raças Montana, Pardo-Suiço, Gir Leiteiro, Girolando e equinos Crioulo. O remate de touros contou com organização da Programa Leilões, trabalhos do leiloeiro Adriano Barbosa e transmissão do Canal do Boi. Já o de novilhas, foi organizado pela própria Genética Aditiva e transmitido pelo Agro Canal, com captações de Adriano Idival. Ambos os tiveram pagamentos fixados em 24 parcelas, com exceção da venda de 10% de REM Caballero, fechada em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 03/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
topoVirtual negociou 100 reprodutores Nelore à média de R$ 8.676 Em 23 de julho, o Canal Rural transmitiu o 6º Leilão Virtual Touros Rolim & Missões Agropecuária, dois tradicionais criatórios de Tangará d...((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
Virtual negociou 100 reprodutores Nelore à média de R$ 8.676 Em 23 de julho, o Canal Rural transmitiu o 6º Leilão Virtual Touros Rolim & Missões Agropecuária, dois tradicionais criatórios de Tangará da Serra, MT. Foram vendidos 100 reprodutores de 30 a 35 meses à média de R$ 8.676, movimentando o total de R$ 867.690. Na cotação de boi gordo para pagamento à vista, os animais saíram a 67 arrobas na capital do Estado, Cuiabá (R$ 134/@). O evento contou com organização da Estância Bahia e captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 03/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
topoReprodutores saem a 73,5 arrobas em São Gabriel do Oeste Em 25 de julho, Gaspar da Cunha Miranda promoveu o 20º Leilão Nelore 3 Irmãos em São Gabriel do Oeste, no Centro-Norte do Mato Grosso do Sul. O...((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
Reprodutores saem a 73,5 arrobas em São Gabriel do Oeste Em 25 de julho, Gaspar da Cunha Miranda promoveu o 20º Leilão Nelore 3 Irmãos em São Gabriel do Oeste, no Centro-Norte do Mato Grosso do Sul. O remate foi focado no comércio de reprodutores e faturou R$ 344.880. Foram vendidos 35 touros a média de R$ 9.853, valor equivalente a 73,5 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na capital do Estado, Campo Grande, no dia do pregão (R$ 134/@). A organização do evento foi da Taquari Leilões, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 03/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 03/08/2015))
topoNesta década, a produção de carne vermelha deve atingir níveis de valorização semelhantes àqueles registrados na soja na década passada. A tendência, exposta durante o 14º Congresso Brasileiro do Agro...((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
Nesta década, a produção de carne vermelha deve atingir níveis de valorização semelhantes àqueles registrados na soja na década passada. A tendência, exposta durante o 14º Congresso Brasileiro do Agronegócio pelo sócio-consultor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, é fundamentada nos preços elevados da proteína vermelha. Ele lembra que o Brasil mantém o maior rebanho comercial do mundo, com 150 milhões de cabeças, com destaque para Mato Grosso, onde o rebanho bovino é de 28,5 milhões de animais. Entre os países detentores dos maiores rebanhos bovinos estão Índia, Estados Unidos, Argentina e Austrália, além do Brasil. “Atualmente o rebanho dos Estados Unidos é o menor da história”, comenta. “A alta nos preços pressionou demais as margens (de lucro) e os pecuaristas abateram mais fêmeas. Agora está em processo de recuperação”. Segundo ele, os preços da arroba do boi gordo vêm se recuperando no país. “Argentina e Austrália também estão com um rebanho menor”. Em Mato Grosso, a arroba do boi gordo atingiu a cotação média de R$ 127,99 na última sexta-feira (31) e o bezerro nelore de 12 meses a média de R$ 1,283 mil. Na semana passada, os analistas do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea) diagnosticaram a menor relação de troca entre o boi gordo e o bezerro com 12 meses já registrada nos últimos 7 anos. Apesar dessa situação que se consolida desde 2014 na bovinocultura de corte estadual, o atual momento do ciclo pecuário denota um cenário positivo para os investidores de cria. Já o setor de engorda poderá minimizar o impacto da reposição mais onerosa com o gestão na propriedade, dizem analistas. Essa valorização da bovinocultura de corte e o aumento do consumo de carne suína e de frango trouxe outra consequência: a manutenção dos preços do milho num patamar mais elevado, segundo o diretor administrativo e financeiro da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Nelson Piccoli. “O milho hoje está com um preço razoavelmente bom, apesar de estarmos em plena colheita”. Na sexta-feira (31) a saca do cereal foi comercializada a R$ 16 no Estado. Utilizado na nutrição animal, o incremento na demanda pelo cereal associado aos problemas climáticos de excesso de chuva nos Estados Unidos e no sul do Brasil garantiu a sustentação dos preços do grão num nível mais alto, expõe Piccoli. (Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015)((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
topoO Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária bovina em Mato Grosso, que considera o valor de tudo o que foi produzido no setor, cresceu 83,4% nos últimos 5 anos. Os números mostram uma projeção conside...((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
O Valor Bruto da Produção (VBP) da pecuária bovina em Mato Grosso, que considera o valor de tudo o que foi produzido no setor, cresceu 83,4% nos últimos 5 anos. Os números mostram uma projeção considerando o cenário para o fim deste ano. Se confirmada, a bovinocultura ainda pode crescer 2%, entre 2014 e 2015, caso os preços se mantenham. Com essa projeção, o VBP passaria de R$ 8,90 bilhões para R$ 9,08 bilhões, o que representaria aproximadamente 20% de todo o VBP da agropecuária do Estado. (Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015)((Jornal do Comercio/RS – 04/08/2015))
topoCampanha estava prevista e não altera busca pelo fim da vacinação no estado, diz presidente da Adapar O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz, afirmou que o re...((Portal Canal Rural/SP – 03/08/2015))
Campanha estava prevista e não altera busca pelo fim da vacinação no estado, diz presidente da Adapar O presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz, afirmou que o rebanho do estado será vacinado em novembro e que isto não significa que o governo deixará de buscar o status de livre de aftosa sem vacinação. – Os esforços continuam os mesmos [de conseguir o status de livre de aftosa sem vacinação]. Havia expectativa de alguns setores do agronegócio de que poderia ser feito neste ano [a não vacinação], mas vamos manter a vacinação – disse ele, ressaltando que a campanha de imunização dos animais estava prevista no calendário de ações da Adapar. Segundo Kroetz, ainda é preciso avançar nos trabalhos de fortalecimento da defesa sanitária do estado antes de entrar com o pedido oficial de fim da necessidade de vacinação. – Não desmarcamos [a vacinação de] novembro, nunca foi desmarcada. O processo [de fim da vacinação] inclui toda uma gama de trabalho, relatório, investigações, antes de ser realizado – afirmou. O Paraná reconquistou o status de livre de aftosa com vacinação em 2007. Em abril, a Secretaria de Agricultura deu entrada no processo de reconhecimento do território estadual como livre de aftosa sem vacinação. Para isso, o governo do Paraná tem até dois anos para cumprir normas técnicas e sanitárias exigidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Como zona livre de aftosa sem vacinação, o Paraná estaria habilitado para exportar carne a países com rigorosas exigências sanitárias, como a Austrália, o que poderia dobrar a receita e o volume das exportações de carne no estado. O estado ocupa a 10ª posição no ranking de estados com a maior cadeia produtiva de bovinos. São aproximadamente 9 milhões de cabeças que geram uma produção de 200 mil toneladas de carne por ano, segundo o governo paranaense. Debate A intenção do governo paranaense de conseguir o status internacional de livre de aftosa sem vacinação está gerando desconforto em muitos pecuaristas do estado, que temem um surto da doença pelo fato de o Paraná fazer divisa com três estados brasileiros e outros dois países. O presidente da Adapar disse que é legítimo que os produtores debatam a questão e que a possibilidade de fim da vacinação não será tomada de forma unilateral, mas compartilhada com o setor privado. – É ótimo que se discuta e que se chegue numa conclusão mais madura. Por enquanto, temos que fortalecer nossos sistemas para proteger o estado. Quando tudo estiver pronto, definido, será o momento de uma decisão, ainda assim dependendo de uma saudável discussão com o setor privado – afirmou. Para ele, a busca por segurança sanitária é incessante e o fim da vacinação mudaria o status do Paraná a um patamar bastante elevado, não somente para a questão da aftosa, mas muitas outras doenças. – A febre aftosa é uma medida do serviço veterinário de um local – disse. (Portal Canal Rural/SP – 03/08/2015)((Portal Canal Rural/SP – 03/08/2015))
topoA globalização resultou no aumento da comercialização internacional de animais e de seus subprodutos. Porém, as doenças infecciosas são uma das principais barreiras para a expansão deste comércio. Tod...((Portal Rural Centro/MS – 04/08/2015))
A globalização resultou no aumento da comercialização internacional de animais e de seus subprodutos. Porém, as doenças infecciosas são uma das principais barreiras para a expansão deste comércio. Todavia, para o Brasil se manter como o primeiro exportador mundial de carne bovina é necessário reforçar as medidas de controle sanitário, sendo o principal desafio manter e expandir a área livre de febre aftosa, especialmente porque outros países da América do Sul ainda são endêmicos ou apresentam surtos esporádicos da doença. Em países como o Brasil, cuja produção é caracterizada por deslocamentos entre propriedades e com distintos sistemas de criação, a identificação individual é importante para assegurar a rastreabilidade do processo produtivo. Para o produtor, antes mesmo da rastreabilidade em si, a identificação permite otimizar o controle interno da atividade pecuária, facilitando a gestão da propriedade rural. Concomitante ao crescimento da pecuária brasileira, o mercado global está cada vez mais atento tanto à qualidade da carne, como à inocuidade do produto final, à eficiência do sistema de produção, bem como à atenção ao bem-estar animal. Essas demandas foram desencadeadas pela exigência da sustentabilidade da cadeia produtiva, e foram intensificadas com a descoberta da doença da vaca louca em 1996, na Europa, além do constante risco da ocorrência de febre aftosa. Em adição, o mercado consumidor passou a exigir o rastreamento do alimento na cadeia produtiva, além da transparência no processo. Assim, é estratégico para o País adotar ações padronizadas que resultem em alimentos seguros, com garantia de origem, e associados à sustentabilidade produtiva. Para garantir a rastreabilidade de toda a vida do animal até a comercialização do produto final, qualquer sistema deve passar pelo controle individual. A identificação é a chave para o registro de todas as ocorrências e práticas de manejo. É um procedimento essencial que possibilita a avaliação do desempenho do rebanho e sua higidez sanitária, o que contribui para a tomada de decisões administrativas. Além disso, atende às normas e aos procedimentos em boas práticas agropecuárias, para garantir ao mercado alimentos de qualidade e livres de resíduos e contaminantes de qualquer natureza. Destaca-se, ainda, seu papel no sucesso das ações de defesa sanitária animal que, dependendo do sistema de identificação utilizado, pode fornecer informações relevantes em tempo real. Outra vantagem é que a adoção de um sistema de rastreio eficiente atende às exigências de comércio internacional e condições sanitárias regulamentadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Como exemplo desses benefícios, a identificação individual dos animais localizados na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul resultou no reconhecimento do local como zona livre de febre aftosa com vacinação pela OIE, quatro anos após a implementação da Zona de Alta Vigilância (ZAV) nesta fronteira. Destaca-se que o Estado possui doze municípios na linha de fronteira com o Paraguai, o que corresponde a 30% do território e 17% de seus bovinos. Entre os sistemas de identificação animal, a tatuagem na face interna do pavilhão auricular, marcas a ferro quente e brincos numerados são os mais utilizados. No entanto, a diversidade de raças e manejos, a tatuagem e marcação a ferro em animais de pelagem escura ou excesso de pelos, e os erros na transcrição manual de dados (associados ao labor e pouca eficiência) motivou a procura por métodos mais eficientes. Em relação à marcação a ferro quente, além do desconforto causado ao animal, pode danificar o couro se não atendidas as recomendações da Lei nº 4.714, de 29 de junho de 1965, com consequente redução do valor desse. No caso dos brincos, a perda anual varia entre 3% e 15%, de acordo com a raça e o tipo de ambiente, o que favorece erros no processo de rastreabilidade e perdas para o produtor. O brinco pode causar ainda um processo traumático e lesões da pele, o que propicia a instalação de infecções e bicheiras. Por outro lado, a utilização de dispositivos eletrônicos como transponders (RFID), balanças eletrônicas, GPS, leitores de códigos de barras, sensores de biometria, entre outros, é sem dúvida a forma mais segura e eficiente para identificação de animais, pois elimina erros na transcrição manual de dados, bem como a necessidade de contenção do animal. Com informações sobre as ocorrências relevantes ao longo da vida do animal como vacinas, regime alimentar, variação de peso, indícios de febre, ocorrência de cio e parto, entre outras, é possível rastrear a origem de problemas ao longo da cadeia de produção, além de permitir o monitoramento da saúde do animal, ajustar o manejo, além de embasar com segurança a tomada de decisão quanto a compra e venda de animais, e estimar a previsão de lucros, por exemplo. Assim, é possível atingir o efetivo controle da produção desde o nascimento dos animais até o fornecimento do produto final na gôndola, melhorando a produtividade e a eficiência do processo produtivo. Independente do método, a identificação individual de animais contribui de forma inconteste com informações para estratégias de combate a doenças, monitoramento da eficiência de vacinas, consolidação de sistemas de informação e vigilância nos âmbitos nacional e internacional, redução de inconsistências de identificação tanto durante a inspeção quanto em diagnóstico clínico e laboratorial, e otimização do efetivo controle de movimentação animal, seus produtos e subprodutos. É, portanto, elemento essencial em qualquer estratégia de segurança e defesa sanitária animal. (Portal Rural Centro/MS – 04/08/2015)((Portal Rural Centro/MS – 04/08/2015))
topoA alta na taxa básica de juros, anunciada na semana passada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, pode gerar um impacto negativo na indústria de carne bovina. A avaliação parte da Scot C...((Portal AgroLink/RS – 04/08/2015))
A alta na taxa básica de juros, anunciada na semana passada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, pode gerar um impacto negativo na indústria de carne bovina. A avaliação parte da Scot Consultoria, que prevê dificuldades para a operação dos frigoríficos. “A Selic nesse patamar deve dificultar ainda mais a recuperação da atividade industrial do país, refletindo na geração de empregos e, consequentemente, no poder de compra da população”, aponta, em nota, o analista da consultoria, Alex Lopes da Silva. Como agravante, como as indústrias operam, em geral, alavancadas, o custo operacional tende a subir, aponta o especialista. O impacto só não é maior porque o setor tem conseguido manter as margens para a comercialização. Em 12 meses, a receita com a venda da proteína bovina subiu 22%, bem acima da inflação medida pelo IPCA, o índice oficial do governo. Apesar disso, um arrefecimento no ciclo de alta dos preços também já é esperado pelo setor. Salto R$ 141,41 foi o valor da arroba bovina na última sexta-feira (31), conforme o Indicador ESALQ/BM&FBovespa. Preço médio da carne com osso no atacado já está praticamente igual ao pago pela arroba de boi em algumas regiões. (Portal AgroLink/RS – 04/08/2015)((Portal AgroLink/RS – 04/08/2015))
topoNo período de estiagem, entre junho e setembro, a baixa disponibilidade de forragem no pasto prejudica o desempenho de bovinos, resultando em perda de peso, declínio acentuado da produção de leite, di...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/08/2015))
No período de estiagem, entre junho e setembro, a baixa disponibilidade de forragem no pasto prejudica o desempenho de bovinos, resultando em perda de peso, declínio acentuado da produção de leite, diminuição da fertilidade e enfraquecimento geral do rebanho. Para manter a nutrição adequada dos animais, a suplementação alimentar é fundamental. As soluções para a alimentação dos rebanhos para este período são reforçadas pelos técnicos da área de produção animal da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro). São as alternativas disponíveis para reforçar a alimentação e assegurar o desenvolvimento dos rebanhos. De acordo com o zootecnista da Seagro, Marcos Fernandes, entre as alternativas para assegurar um melhor padrão alimentar, as que apresentam maior praticidade e economicidade estão, a utilização de capineiras, dos bancos de proteínas, da cana-de-açúcar + ureia e do diferimento de pastagens. O zootecnista explica que para ajudar na alimentação, nesse período, existem várias alternativas de alimentação que podem suprir as necessidades dos rebanhos, mas alerta que o pecuarista deve se antecipar à estiagem formando capineiras. “Geralmente um hectare de capineira, bem manejado, pode fornecer forragem para alimentar de dez a 12 vacas durante o ano”, afirma. Reforço alimentar Segundo ele, no Tocantins o capim-elefante e a cana-de-açúcar são as forrageiras mais utilizadas na formação de capineira, por sua elevada produção de matéria seca, bom valor nutritivo, resistência a pragas e doenças, além de ser bem aceito no paladar dos animais. Ainda de acordo com Marcos Fernandes outra tecnologia bastante utilizada são os bancos de proteínas, onde o produtor disponibiliza piquetes com cultivo exclusivo de uma leguminosa que servirá de pasto, durante um período restrito, cerca de três a quatro horas por dia, para vacas em lactação ou outros animais que necessitem. “E ainda, a mistura de cana-de-açúcar acrescida da ureia são fontes de energia e proteína e servem como suplemento alimentar para o gado bovino. Para obter melhor resultado o produtor deve disponibilizar bastante pasto seco”, enumera o zootecnista. Na prática O produtor rural Itamar Rodrigues Toledo, do município de Palmas, conta que todos os anos planeja para enfrentar o período mais seco, fazendo a suplementação alimentar e que com isso tem obtido bons resultados com a criação de gado de leite. “Mantenho uma pastagem irrigada e de sequeiro e planto milho para produzir silagem”, explica. “Tenho apoio do governo do Estado, por meio da Seagro e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), que disponibilizam técnicos para nos orientar, acompanhando o desenvolvimento da produção”. Itamar Rodrigues complementa que junto com a produtividade, também melhorou também o padrão genético do rebanho e a produção de leite que aumentou de cerca de 80 litros para 400 litros por dia. (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/08/2015)((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 03/08/2015))
topoSílvia Helena Guimarães, ao narrar a história de Os Monteiros Guimarães na História do Planalto Central, discorre também sobre o pioneirismo desta família sobre a criação dos primeiros animais currale...((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 03/08/2015))
Sílvia Helena Guimarães, ao narrar a história de Os Monteiros Guimarães na História do Planalto Central, discorre também sobre o pioneirismo desta família sobre a criação dos primeiros animais curraleiros e o posterior melhoramento genético com a raça Tabapuã. Em seu livro, a historiadora expõe que a família Guimarães, tradicional em Goiás, partiu de Portugal para aportar no Planalto Central ainda no Brasil Colônia. A família de Monteiro Guimarães, segundo a historiadora, foi formada por cavaleiros que participaram da luta pela independência portuguesa. Os seus patriarcas foram condecorados com o Brasão das Armas em 1494. A família é originária de Dom Martinho Guimarães, com ligação ao El Rei. Seus descendentes tiveram participação direta no processo de colonização do Planalto Central. Entre os episódios relevantes sobressaem as Entradas e Bandeiras, com a liderança do legendário Anhanguera. Após tomar a galera na praia da Saudade, no Tejo, os irmãos Guimarães desembarcaram em Salvador. Pelo Caminho da Escravaria aportaram na região do Planalto Central. Enfrentaram as intempéries e adversidades naturais da época, passando pelo rio São Francisco chegaram ao novo destino. Se havia a “febre do ouro”, eles continuaram fiéis às suas origens agropastoris. Nesse trajeto, eles pararam em Catalão, província de minerais, e posteriormente em Formosa. Nesta cidade suas vidas mudariam a então estratificação econômica e financeira da região. Isto, porque ocorreu uma peste que dizimou o plantel eqüino e de muares. Esses animais passaram a ter uma valorização incomum decorrente da lei da oferta e da procura. Eram vendidos ou trocados por ouro e diamantes. Silvia refere-se ao Cerrado de Goiás, do clima, das árvores como o ipê, jatobá, mogno, jacarandá, aroeira e o pau ferro. Observa, ainda, que grandes bacias fluem para a Amazônia, para o São Francisco e Platina. Discorre sobre as diversas expedições colonizadoras em direção ao Centro-Oeste e até de missionários em 1625 na região, sob a chefia de Cristóvão de Lisboa. Se havia a procura do ouro, havia também a busca dos índios, através do rio Tocantins. Se as pessoas fundam vilarejos, que posteriormente se transformam em cidades, é lógico que a sua população precisa de alimentos. Sílvia Helena Guimarães observa muito bem em sua obra que o gado vacum, cavalos e muares foram instalados inicialmente no litoral. Os animais eram criados soltos em locais nas proximidades das povoações. “Ao pé dos engenhos, das casas de farinha, comendo olho de cana e pisoteando mandiocais e milharais, incomodando os donos das plantações e roças, fazendo grandes estragos e gerando conflitos, às vezes até sangrentos, entre plantadores e criadores”, expõe a escritora em seu livro sobre a saga dos Guimarães. Essa situação foi provocando gradualmente maior interiorização do rebanho, conforme observa. Na ocupação dos sertões de Goiás e do Mato Grosso, as manadas contribuíram para a ocupação da vasta extensão territorial brasileira. Em Formosa, José Monteiro Guimarães e Thereza da Fonseca Borba Gato instalam-se na Fazenda Santo Antônio dos Guimarães, município de Formosa. O casal começa a criação de gado e de equinos. A terra é considerada fértil e a historiadora reconhece que a pecuária desempenhou grande papel na economia colonial. Na verdade, além da carne, fornecia à população couro para arreios, selas, roupas, telhados, portas e móveis. Os animais serviam ainda para o transporte do ouro das minas, entre outros serviços. Gradual e rapidamente, as fazendas foram se formando ao longo das estradas. A imensidão das terras se constituía em verdadeiros convites à criação de gado. As boiadas eram numerosas. As fazendas exigiam, como hoje, vaqueiros exímios no uso do laço. Ao vaqueiro exigia dinâmica, coragem e destreza. Os animais viviam soltos, muitas vezes se embrenhavam nas matas, dormindo ao relento e alimentando-se das ofertas da natureza e de suas roças. O vaqueiro bebia água da fonte, banhava-se nos rios e comia carne no calor do braseiro, conforme narra Sílvia com riqueza de detalhes. O vaqueiro conhecia a propriedade nos mínimos detalhes e com o cavalo ele se identificava plenamente. Bernardo Guimarães abriu até estradas escoamento da produção no vale do Paranã numa demonstração de que seus criatórios e as minas de ouro prosperaram. A historiadora ressalta que os Guimarães eram “apaixonados pelo campo, pela terra, pelos animais”. Eles viajaram por esse sertão adentro até às fronteiras com a Bolívia, com tropas que eram vendidas a peso de ouro. Eles transpunham muitos dos locais pioneiros em canoas conduzindo alimentos produzidos por suas fazendas. Nas fazendas dos Guimarães, o rebanho se reproduzia e garantia a alimentação das minas de ouro e das vilas mais próximas. A família plantava grandes lavouras de milho, mandioca, forneciam couro para arreamento, cavalos para transportes e para serem vendidos em diferentes regiões. Esses animais eram negociados além das divisas goianas, numa confirmação de que, além de bons fazendeiros, tornaram-se bons negociantes. Seu gado era vendido em Sorocaba (SP), notável feira na época, Mato Grosso e Minas Gerais. O gado da região era o curraleiro, descendente da raça Mirandesa da variedade Beiroa, da península ibérica. Em 1907, Salviano Monteiro Guimarães introduz em seu rebanho touros indianos, adquiridos do pecuarista José Gomes Louza, de Silvânia. Deu início, assim, ao surgimento, pela primeira vez na história da Zoologia, a raça Tabapuã, cruzamento da variedade curraleira mocha, de origem européia com bois indianos multimilenar em sua origem. Pelo que se visualiza, hoje, as minas de ouro foram esgotadas, mas a pecuária representa uma riqueza em plena ascensão no Centro-Oeste do Brasil. E, sem dúvida, deve-se isso a desbravadores e empreendedores como os Guimarães. (Jornal Diário da Manhã Online/GO – 03/08/2015)((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 03/08/2015))
topoA produção leiteira teve uma participação de R$ 4,8 bilhões – o equivalente a 6% – no Valor Bruto da Produção em 2014, no Paraná, segundo estimativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecime...((Portal Umuarama Ilustrada/MS – 03/08/2015))
A produção leiteira teve uma participação de R$ 4,8 bilhões – o equivalente a 6% – no Valor Bruto da Produção em 2014, no Paraná, segundo estimativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. O Estado abriga um rebanho leiteiro de 2,5 milhões de cabeças, com 1,7 milhão de vacas em lactação, e segundo o IBGE produziu 4,3 bilhões de litros em 2013, participando com 12,7 % da produção nacional. O número de vacas ordenhadas no Paraná (entre 2008 a 2013) cresceu 29%, chegando hoje a 1 milhão 715 mil e no mesmo período, a produção estadual cresceu 54% (atingindo 4 bilhões 347 milhões 493 mil litros). Graças aos incentivos oferecidos ao produtor de leite, a produção de Umuarama também vem aumentando nos últimos anos. Em 2009 o município produziu 20 milhões de litros e no ano passado a produção saltou para 27,3 milhões – um aumento de 35%. Neste ano, a perspectiva é de mais crescimento. Uma das ações que tem contribuído para este avanço é o Programa de Inseminação Artificial (PIA), criado na gestão do prefeito Moacir Silva. Uma das características implantadas com a composição da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, liderada pelo secretário Antônio Carlos Favaro, foi profissionalizar os pequenos agricultores e pecuaristas de leite, dando suporte, orientação e incentivos. “Com os estímulos certos e a motivação, os resultados surgem em todos os setores. Seja na produção de hortifrutigranjeiros, com a Cooperu, em outras culturas e principalmente no setor leiteiro, com o PIA e outras ações do Programa Pró-Leite, os resultados são surpreendentes. A produção vem aumentando e com isso o município arrecada mais e o produtor melhora sua qualidade”, avaliou o secretário. A inseminação artificial melhora a qualidade genética do rebanho e contribui para o aumento da produção diária de leite. Em 2009 o município contava com três inseminadores, dois deles nos distritos de Serra dos Dourados e Santa Eliza. Depois o veterinário Pedro Thiago Fenato, chefe da Divisão de Vigilância Sanitária Animal da Prefeitura, se juntou ao grupo. A Secretaria da Agricultura firmou parceria com o Sindicato Rural de Umuarama e através do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) passou a capacitar produtores interessados em aprender as técnicas de inseminação. “Além disso, adquirimos mais equipamentos – como botijões criogênicos que armazenam o sêmen a baixas temperaturas – e o número de inseminações saltou de 1.800/ano para mais de 3 mil. Aliado à melhoria genética, decidimos orientar os produtores para aperfeiçoar o manejo e as pastagens. Treinamos nossos técnicos e oferecemos consultoria para adequar a sanidade e oferecer uma alimentação melhor, mais farta e equilibrada”, acrescentou o secretário Favaro. O resultado foi o aumento significativo da produção. “O cenário evoluiu não apenas em litros de leite, mas também na qualidade e na redução dos custos – o que vem tornando a atividade muito mais lucrativa”, comentou o veterinário Pedro Thiago. Hoje o município conta com 18 botijões próprios e mais sete em parceria com produtores (totalizando 25), cada um com capacidade para até 700 doses de sêmen. Além disso, 33 pessoas estão capacitadas para realizar a inseminação – sendo a maioria os próprios criadores de gado de leite. Através de parcerias técnicas, o município oferece cursos sobre manejo reprodutivo e sanitário, estratégias para reduzir o intervalo entre partos, como ter mais animais produzindo por mais tempo – reduzindo o período seco –, melhoria das pastagens e suplementação alimentar, entre outros. “Atendemos cerca de 80 pequenas propriedades rurais, atualmente, e outros 40 estão aderindo à assistência técnica oferecida pelo município. Para ter acesso, o pecuarista precisa ter sua propriedade no município e estar em dia com os exames de sanidade animal”, atesta Pedro Thiago. O investimento de recursos no PIA nem é muito grande – cerca de R$ 100 mil por ano –, mas os resultados são significativos. “O programa é um dos braços do Pró-Leite, que tem um investimento muito maior por envolver outras áreas do segmento, mas tem uma participação fundamental. Depois que começa a utilizar a inseminação artificial, e a colher os frutos, o produtor jamais retorna para a pecuária leiteira pelo sistema tradicional”, completa o secretário Favaro. Produção dobrou com o mesmo rebanho Um exemplo disso são os produtores Jeferson e Marcelo Zubioli, que criam 26 vacas leiteiras das raças holandês, pardo suíço e jersey em uma propriedade na Estrada Jurupoca – 22 delas são crias do PIA. “Antes a nossa criação ocupava 6 alqueires de pastagens e produzia 200 litros por dia. Hoje, com a melhoria genética e o piqueteamento do pasto, conseguimos 400 litros por dia utilizando uma área de apenas dois alqueires de capim e grama”, explica Marcelo. A inseminação é feita pelo seu irmão Jeferson, que foi treinado graças ao convênio entre o município e o sindicato rural patronal. O sêmen é distribuído gratuitamente através do PIA. A orientação técnica mudou a visão dos produtores, que iniciaram a atividade leiteira em 1991, após a derrocada do café e experiências que não deram bom resultado com outras culturas. “A renda com 200 litros/dia só dava para o nosso sustento. Era impossível investir em qualquer melhoria do rebanho ou pastagem”, lembrou Jeferson. Agora a realidade é outra. Nos últimos dois anos a produção dobrou e os irmãos também conseguiram reduzir os custos. “Melhorou 200% e tudo isso sem aumentar o rebanho, sem ter de contratar funcionário. Agora podemos investir e resistir melhor quando o preço do leite não está muito atrativo”, completa. Com os piquetes a área plantada com pastagens foi reduzida e sobrou espaço para outras culturas, como milho e mandioca. O produtor destaca que a orientação técnica oferecida pelo município foi fundamental para a grande mudança que a atividade proporcionou. “No começo a gente nem acreditava que era possível criar o gado com menos pasto e ainda dobrar a produção. Agora sabemos que dá certo e que podemos aumentar ainda mais. Nossa meta é atingir 500 litros por dia até o final do ano e chegar a 600 litros no ano que vem”, acrescenta Marcelo Zubioli. O crescimento precisa ser gradativo. O produtor deve melhorar sua pastagem aos poucos, recuperando o solo e definindo as melhores variedades de pastagem. Os Zubioli plantaram 1,53 hectare de capim mombaça e 0,9 hectare com tifton, divididos em 40 piquetes. “As vacas são divididas em dois grupos e pastam cada dia em um piquete. Quando termina o ciclo, a grama já cresceu novamente no primeiro piquete e o rodízio é reiniciado. Assim as vacas têm grama farta o mês inteiro. Com as técnicas certas, às vezes até sobra pastagem”, explica o técnico em agropecuária João Evangelista Firmino, um dos primeiros inseminadores do PIA, que acompanhou a visita à propriedade. Preços reagem e animam produtores O setor lácteo teve nos últimos dois anos (2013/2014), um acréscimo nos preços pagos aos produtores, o que deu novo fôlego à atividade. Muitos recuperaram suas finanças e realizaram novos investimentos. Houve também o ingresso de novos criadores neste período. Ano passado, a média foi de R$ 0,98/litro. Os preços mantiveram-se firmes até outubro e começaram a cair em novembro, pelo efeito do crescimento da produção. O aumento dos estoques de leite no Paraná e outros Estados produtores e fornecedores contribui para a queda das cotações. A produção leiteira sofre impacto entre as épocas de safra e entressafra. Neste mês de julho, os preços reagiram e voltaram a subir para a satisfação dos produtores. O preço médio hoje varia entre R$ 0,90 e R$ 1,10 o litro. Os melhores preços dos últimos anos atraíram investimentos que ocasionaram o aumento da produção. A perspectiva é que se abram novos mercados para que esta produção escoe, auxiliando no equilíbrio da oferta doméstica. Novos investimentos por parte dos produtores dependem diretamente da rentabilidade da atividade, porém o aumento da produção com a redução de custos dá mais fôlego aos criadores, mesmo num momento de preço em baixa. “É essa tecnificação que faz a diferença. Atuando de forma mais profissional, com aumento da produção diária e um custo menor, o produtor absorve melhor a variação de preços e se anima ainda mais para um momento como agora, quando os preços começam a reagir”, explicou o secretário Antônio Favaro. (Portal Umuarama Ilustrada/MS – 03/08/2015)((Portal Umuarama Ilustrada/MS – 03/08/2015))
topoJá é sabido para o produtor que o período de transição da vaca leiteira, que compreende 21 dias antes e 21 após o parto, é um momento crítico e merece cuidados, já que nesse tempo o animal fica suscet...((Portal Cenário MT/MT – 04/08/2015))
Já é sabido para o produtor que o período de transição da vaca leiteira, que compreende 21 dias antes e 21 após o parto, é um momento crítico e merece cuidados, já que nesse tempo o animal fica suscetível a infecções, entre outros problemas de saúde. Ampliar esse período para 60 dias antes e 30 após o parto – o chamado 90 dias vitais da vaca – traz benefícios importantes para a saúde do animal e a sua performance de lactação. O tema será abordado pela Elanco na 15º edição do Interleite Brasil, que acontece nos dias 4 e 5 de agosto em Uberlândia, Minas Gerais. Aumentando o tempo de cuidados, passa-se a prestar atenção também ao período de secagem da vaca. O momento é importante para que o animal possa se preparar para um novo ciclo de lactação. Nas duas ou três semanas que antecedem o parto, a produção de neutrófilos e linfócitos da vaca – principais células do sistema imune inato do animal – pode sofrer uma redução de 25 a 40%1, o que pode ocasionar uma supressão do sistema imune, tornando a vaca mais suscetível a doenças pós-parto. Além da imunossupressão, a vaca apresenta uma queda energética depois de parir. As demandas essenciais de energia aumentam no início da lactação, período em o animal também perde o apetite, fazendo cair o consumo de ração. Resultado: a vaca acaba gastando sua reserva de gordura para compensar a energia necessária, além de ter seus níveis proteicos reduzidos. “Se não forem checadas, essas mudanças fisiológicas e metabólicas, combinadas a outras comuns nos 30 dias depois do parto, podem contribuir para impactos negativos na produtividade e ainda tornar a vida da vaca ameaçada. Os 90 dias vitais são importantes para que o produtor colha melhores frutos lá na frente, quando a vaca chega ao seu potencial máximo de lactação”, alerta Wagner Abreu, Consultor Técnico de Gado de Leite da Elanco. “Os 90 dias vitais reduzem as chances de infecções, o que potencialmente diminui o uso de antibióticos. Isso auxilia a manutenção da saúde das vacas, contribuindo para manter o suprimento de laticínios saudáveis e para reduzir os custos de produção. Os cuidados nessa fase são determinantes para a vaca alcançar com sucesso as fases de pico do ciclo de lactação, período no qual a contribuição para a rentabilidade da fazenda é maior”, complementa Jorge Ehrhardt, Gerente de Marketing de Gado de Leite da Elanco. Principais doenças da vaca nesse período As mudanças fisiológicas e metabólicas que as vacas leiteiras experimentam entre o período seco e 30 dias após o parto podem contribuir para um grupo altamente interligado de disfunções pós-parto. A imunossupressão no periparto pode acarretar diversas consequências negativas, diretas ou indiretas, deixando a vaca suscetível a doenças no pós-parto. Entre os problemas diretos estão mastite (inflamação da glândula mamária que afeta uma em cada seis vacas), retenção de placenta e metrite (inflamação da parede uterina).2,3,4 Essas doenças aumentam os gastos com tratamento, o descarte de leite e o risco de abate e mortalidade. Indiretamente, elas afetam a rentabilidade por meio da diminuição da produção futura, além de poderem impactar o sucesso das gestações seguintes. O balanço energético negativo comum nessa fase pode somar outros problemas, como deslocamento de abomaso (quarta câmara do estômago dos ruminantes, onde ocorre a digestão), cetose e disfunção ovariana. Dentre todos esses problemas, há ainda o aborrecimento e a frustração de se trabalhar com vacas doentes, o que gera estresse para produtores, veterinários e demais profissionais envolvidos em tomar decisões difíceis, como remoção do rebanho. Cuidados importantes nos 90 dias vitais Uma vez que haja um entendimento claro dos riscos e desafios enfrentados durante os 90 dias vitais, é possível gerenciar o balanço energético e equilibrar a função imune da vaca, ajudando-a a alcançar seu máximo potencial de lactação. Para isso, os produtores devem trabalhar junto com veterinários e nutricionistas, a fim de desenvolverem um programa abrangente que envolve cuidados como: • Manejos de gerenciamento, para fornecer o máximo conforto à vaca, interações sociais negativas mínimas e gestão adequada da alimentação durante todo o período de reprodução. • Ajuste da dieta e inclusão de suplementos alimentares, para melhorar a saúde da vaca antes e depois do parto, ao aprimorar a eficiência alimentar e apoiar o sistema imune. • Controle e prevenção de mastite, gerenciando de forma eficaz o meio ambiente, equipamentos de ordenha e as pessoas que lidam com a produção de leite. • Programas de monitoramento, para detectar e prevenir riscos de doenças virais e bacterianas, facilitar a identificação precoce de diagnósticos e melhorar as estratégias de prevenção de doenças. (Portal Cenário MT/MT – 04/08/2015)((Portal Cenário MT/MT – 04/08/2015))
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Municípios do Tocantins receberam incentivos da ordem de R$455.706,00 viabilizados também pela Caixa Econômica Federal A ministra Kátia Abreu (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA) anunciou nessa quinta-feira, 29, que já estão disponíveis recursos da ordem de R$ 455.706,00 para a aquisição de 88 tanques de resfriamento de leite, que serão distribuídos em propriedades rurais que trabalham com produção leiteira em vários municípios do Estado do Tocantins. Os recursos viabilizados pelo MAPA na Caixa Econômica Federal já foram repassados ao Estado do Tocantins, e serão gerenciados pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins). Dentre os 88 tanques de resfriamento de leite, 55 terão capacidade para 1.000 litros e os outros 33 para 500 litros, e irão atender, diretamente, os produtores rurais que já trabalham na cadeia produtiva leiteira. Os tanques serão instalados em diversas regiões do Estado, através de Cooperativas, Associações, Laticínios e grupos de produtores, que também já são parceiros dos programas de assistência técnica continuada e extensão rural executados pelo Sistema FAET/Senar, Sebrae e Ruraltins. Para a ministra Kátia Abreu, estes tanques vão ajudar no desenvolvimento da produção leiteira do Tocantins e na sua adequação às normas do programa de qualidade do leite do Ministério da Agricultura, regulamentadas pela Normativa Instrutiva 62/2011. “O mercado consumidor está mais exigente e quer alimentos seguros e oriundos de propriedades leiteiras que possuam boas práticas de produção”, destacou a ministra. Travessia Leite. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (SENAR-TO), em parceria com o Sebrae, já atende, através do Programa Travessia Leite, 1.834 propriedades rurais produtoras de leite em 89 municípios do Tocantins. O programa foi criado em 2013 para impulsionar a produção de leite e transformar as pequenas propriedades rurais em verdadeiras empresas do campo. Atualmente, o Travessia Leite trabalha com 52 técnicos e dois supervisores que fazem assistência técnica diretamente nas propriedades rurais cadastradas. (Revista Feed & Food Online/SP – 03/08/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 03/08/2015))
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