Notícias do Agronegócio - boletim Nº 438 - 06/08/2015 Voltar

Fazenda Nelore Jal (Araguaçu, TO), promove dia de campo em 8 de agosto para destacar diferenciais do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ)

A importância do uso de genética zebuína de qualidade, a importância da suplementação mineral e do correto manejo de pastagens e a preocupação com o bem estar animal são os temas principais do Dia de ...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 06/08/2015))


A importância do uso de genética zebuína de qualidade, a importância da suplementação mineral e do correto manejo de pastagens e a preocupação com o bem estar animal são os temas principais do Dia de Campo que a Fazenda Nelore Jal fará em Araguaçu (TO), no dia 8 de agosto de 2015, a partir das 9h. O evento também apresentará aos pecuaristas tocantinenses detalhes do Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), e suas ferramentas, destacando os benefícios para os pecuaristas em termos de aumento da produtividade e funcionalidade do gado. O Dia de Campo contará com apresentações teóricas e práticas, abordando as características genéticas dos animais, além de discutir soluções para os problemas do dia a dia das propriedades rurais. Para José Luiz Sanches Boteon, diretor da Nelore Jal, o dia de campo traz informações importantes aos pecuaristas da região e do estado sobre genética e bem estar animal, beneficiando o dia a dia da atividade. “Nossa região ainda é carente de informações de tecnologia moderna, manejo, pastagem, melhoramento genético. Assim, o evento é uma oportunidade importante para tirar dúvidas, apresentar nosso projeto e mostrar que o investimento em tecnologia realmente gera bons resultados”, ressalta José Luiz. A programação completa do dia de campo é a seguinte: 9h: Recepção e Café da Manhã 9:30: Apresentação da Fazenda / Gerente da Fazenda 9:45: Melhoramento Genético – ABCZ José Ribeiro Martins Neto – Técnico ETR – Palmas 10:20: Porque controlar plantas invasoras em pastagens e quanto essa ação pode influenciar no lucro da propriedade –Thiago Teixeira de Menezes (Dow AgroSciences) 10:50: Suplementação Estratégica a pasto –Jormando Moura Pereira Caixeta (DSM Tortuga) 11:15: Visita as estações / Apresentação técnica dos animais do programa PMGZ 12:15: Almoço Local: Nelore Jal (Fazenda Santa Cecília III) – Rodovia Araguaçu – Novo Planalto Km 7, Araguaçu (TO) (Portal Segs/SP – 05/08/2015) (Jornal Agroin Online/MS – 05/08/2015) (Portal Boi Pesado/SC – 05/08/2015) (Portal Página Rural/RS – 05/08/2015) (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 06/08/2015)((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 06/08/2015))

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Uberaba se transforma na capital mundial do Zebu

Para Luiz Cláudio Paranhos a exposição e o congresso são referências para os criadores O Brasil conta com o maior rebanho bovino comercial do mundo, são mais de 210 milhões de cabeças. Minas Gerais te...((Jornal Hoje em Dia Online/MG – 05/08/2015))


Para Luiz Cláudio Paranhos a exposição e o congresso são referências para os criadores O Brasil conta com o maior rebanho bovino comercial do mundo, são mais de 210 milhões de cabeças. Minas Gerais tem participação destacada na atividade, com cerca de 20 milhões de cabeças. A partir do dia 16 de agosto, e até o dia 23, criadores de boi, técnicos e especialistas da raça zebuína estarão no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), onde participam da 8ª ExpoGenética e do 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas. O pecuarista Luiz Cláudio Paranhos, presidente da ABCZ desde 2013, falou sobre a expectativa dos eventos e o crescimento da qualidade da raça no mundo. Quais as vantagens para o criador que utiliza a genética melhorada no rebanho? São várias as vantagens. Uma delas é identificar os animais que comprovadamente são mais produtivos, com possibilidade de ganhar peso mais rápido ou produzir maior volume de leite, animais mais férteis, enfim, capazes de produzir mais, com menos recursos e em menor tempo. A associação tem o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), que auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, o PGMZ tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo benefício. Por meio dele são disponibilizadas ao mercado informações genéticas consistentes, que atestam a performance dos rebanhos inscritos nas provas zootécnicas. A base de dados do PMGZ começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados milhares de rebanhos. O programa conta com 300 mil matrizes ativas e recebe mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já superou a marca dos 9 milhões de animais avaliados, sendo o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. Chegam aos criadores informações sobre a importância do melhoramento genético? A associação tem mais de 100 técnicos em campo, espalhados por todo o país, visitando fazendas, participando de dias de campo e eventos técnicos. O importante é estarmos eao lado dos pecuaristas e prestarmos a eles consultoria sobre como investir certo em genética e melhorar a produtividade. A ABCZ também tem o Pró-Genética, programa voltado para os pequenos e médios produtores, que disponibiliza ao mercado touros de qualidade genética superior. Essas avaliações genéticas são disponibilizadas no site da entidade, pelo sumário das raças zebuínas, com acesso aberto aos animais de interesse geral, como doadores de sêmen. A ABCZ busca difundir a genética zebuína brasileira para outros países? A ABCZ é a coordenadora do projeto Brazilian Cattle (BC), um grande programa de valorização da genética zebuína brasileira no exterior. Além da associação, participam do projeto empresas ligadas à cadeia da carne e do leite zebuíno, que se unem para levar a tecnologia brasileira para o exterior, especialmente América Latina e África. O BC participa de eventos e recebe missões de produtores e de jornalistas no Brasil, para troca de experiências e realização de negócios. Quais as novidades este ano na ExpoGenética? A ExpoGenética é um ótimo evento que tem como atrações especiais os avanços genéticos das raças zebuínas. A programação é diversificada e envolve discussão técnica e mostra de animais avaliados pelos mais importantes programas de melhoramento genético da pecuária zebuína, como o PMGZ. Durante a exposição há leilões de animais avaliados, lançamento de sumários de touros e capacitação profissional. A 8ª ExpoGenética acontecerá paralelamente ao 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, um importante fórum em que serão discutidos os avanços na pecuária zebuína relacionados à produção, sustentabilidade, genômica, produtividade, entre outros. O que se espera do evento? A ExpoGenética e o Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas se tornaram referências sobre as novidades e atualizações. Assim, os dois eventos devem receber produtores, técnicos, especialistas e consultores de todas as regiões e também do exterior, transformando Uberaba, mais uma vez, na capital mundial do zebu. Mais informações: www.abcz.org.br. (Jornal Hoje em Dia/MG – 05/08/2015) (Jornal Hoje em Dia Online/MG – 05/08/2015)((Jornal Hoje em Dia Online/MG – 05/08/2015))

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Uso da Genética zebuína aumenta lucro na pecuária

Uma fazenda em Barra do Garças (MT), que investe em ciclo completo, tem margem de R$ 1.926,00 por hectare. Outra, na mesma região, tem lucro de apenas R$ 32,42 por hectare. Qual a diferença entre eles...((Portal Cenário MT/MT – 06/08/2015))


Uma fazenda em Barra do Garças (MT), que investe em ciclo completo, tem margem de R$ 1.926,00 por hectare. Outra, na mesma região, tem lucro de apenas R$ 32,42 por hectare. Qual a diferença entre eles? Por que um projeto tem resultado econômico tão superior ao outro? A resposta é o uso de genética. Essa é uma das conclusões de inédito estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, realizado a pedido da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) que comparou os resultados obtidos por propriedades que têm rebanhos (bovino de corte ou de leite) com genética zebuína provada e outras consideradas típicas (ou modais). Segundo Sergio De Zen, professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea e responsável pelo trabalho, “a pesquisa comprovou o ganho de produtividade da fazenda como um todo, o que é especialmente importante no contexto de valorização da terra e de necessidade de melhor aproveitamento de todos os recursos naturais”. De Zen detalhará a contribuição da genética zebuína na pecuária em sua apresentação no 9º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, no dia 18 de agosto de 2015, a partir das 8h, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). O Congresso ocorrerá simultaneamente à 8ª Expo-Genética e discutirá, entre outros temas, os avanços na pecuária zebuína relacionados a produção, sustentabilidade, genômica e produtividade, entre outros tópicos. “A ExpoGenética e o Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas se tornaram referências sobre as novidades e atualizações relacionadas à pecuária zebuína no país. Assim, os dois eventos devem receber produtores, técnicos, especialistas e consultores de todas as regiões e também do exterior, transformando Uberaba, mais uma vez, na capital do zebu mundial”, ressalta Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), organizadora dos eventos. (Portal do Agronegócio/MG – 05/08/2015) (Portal Canal do Produtor/DF – 05/08/2015) (Blog Elena Santos/MT – 05/08/2015) (Portal Cenário MT/MT – 06/08/2015)((Portal Cenário MT/MT – 06/08/2015))

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Palmas sediará 9ª etapa do Circuito 100% PMGZ

Genética, produtividade e sustentabilidade serão debatidas no evento. Tocantins conta com um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos, especialmente com sangue Nelore, e vem se firmando como um importa...((Portal Fator Brasil/RJ – 05/08/2015))


Genética, produtividade e sustentabilidade serão debatidas no evento. Tocantins conta com um rebanho de mais de 8 milhões de bovinos, especialmente com sangue Nelore, e vem se firmando como um importante polo produtor de carne bovina. Esses resultados estão diretamente ligados ao uso de reprodutores melhoradores, que têm produzido animais de boa qualidade para abate. A valorização da pecuária de Tocantins leva a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) a promover em Palmas, no dia 06 de agosto(quinta-feira), mais uma Etapa do Circuito 100% Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (PMGZ). O evento será realizado no Hotel Girassol Plaza – Quadra 101 Norte, Rua Ns A Macedo, Lote 4, conjunto 2, S/N – Centro, a partir das 18h. Importantes nomes da produção e da pesquisa científica para o melhoramento genético bovino estarão presentes no evento, abordando o aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. Entre os presentes, destaque para o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, além de Vanessa Barbosa, responsável técnica do Escritório Técnico Regional da ABCZ em Goiânia; Cristiano Botelho, gerente comercial do PMGZ; e Fabyano Fonseca e Silva, professor e pesquisador da Universidade Federal de Viçosa. Para Eduardo Gomes, membro do Conselho Consultivo da ABCZ no estado, o Circuito 100% PMGZ traz à discussão um tema muito importante para o atual momento dos tocantinenses. “A cultura do criador no estado nos últimos 25 anos se fortaleceu com a utilização de touros melhoradores. Nos últimos 12 meses, a cotação do bezerro de qualidade saltou de R$ 800 / R$ 850 para R$ 1,1 mil a R$ 1,2 mil. Acompanhando esta movimentação, segue-se a valorização das fêmeas na mesma intensidade e dos reprodutores Nelore, que corrigiram os preços entre 30% e 35%, elevando as médias de preços nos leilões para R$ 8 mil a R$ 8,5 mil no mesmo período", informa Gomes. “O PMGZ é o maior programa de avaliação genética do Brasil e tem o respaldo da ABCZ. Com isso, proporciona um elevado nível de confiabilidade para o criador que o utiliza como ferramenta para acelerar e avançar no processo de seleção. Considero uma oportunidade extremamente valiosa este evento em nosso estado”, complementa Eduardo Gomes. O aumento de produtividade é o foco principal do PMGZ, informa o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que giram em torno de 0,9 unidade animal/hectare, podem dobrar rapidamente. Para isso, a qualidade da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. O PMGZ —– O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam a performance dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 22 anos em 2015, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje, o programa conta com 280 mil matrizes ativas e recebe mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já superou a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados, sendo o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. (Portal Fator Brasil/RJ – 05/08/2015)((Portal Fator Brasil/RJ – 05/08/2015))

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Crédito restrito desafia agronegócio brasileiro

Diretor da maior empresa de defensivos agrícolas do mundo diz que alta do dólar pode elevar preços no brasil O acesso dos produtores brasileiros ao crédito para financiar a próxima safra preocupa a Sy...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 06/08/2015))


Diretor da maior empresa de defensivos agrícolas do mundo diz que alta do dólar pode elevar preços no brasil O acesso dos produtores brasileiros ao crédito para financiar a próxima safra preocupa a Syngenta, líder mundial em defensivos agrícolas. O diretor de operações da multinacional suíça, Jon Parr, diz que o setor sente os efeitos da restrição ao crédito no Brasil –variável que pode influenciar o interesse dos agricultores no uso de tecnologia. Para minimizar os efeitos desse "ambiente desafiador", a empresa oferece os seus instrumentos de financiamento aos produtores. Parr diz que o câmbio também preocupa, mas afirma que a empresa pode aumentar preços para compensar a desvalorização do real. Em entrevista à Folha, o executivo ainda comentou a oferta de compra apresentada pela norte-americana Monsanto à Syngenta, em junho, no valor de US$ 45 bilhões. Segundo ele, a proposta do concorrente subvaloriza a empresa. Leia, a seguir, a entrevista. Folha - O mundo passa por um ciclo de baixa no preço das commodities. Como a Syngenta enfrenta este momento? Jon Parr - O baixo preço das commodities afeta a renda dos produtores e pode alterar o modo como eles plane- jam os seus negócios e como pretendem cuidar das lavouras. Mas eles não têm outra escolha a não ser plantar. O show continua. Uma das mensagens que passamos aos agricultores é que, mesmo mais baixos, os preços ainda são suficientes para ter um bom rendimento. E eu acho que os produtores em geral entendem isso bem. Eles não estarão propensos a assumir riscos com suas lavouras. Senão, arriscam perder tudo. Acho que os preços não são a principal preocupação. O que preocupa mais? Eu acho que a crise financeira tem impacto maior do que os preços das commodities –e esse é o caso particular de mercados emergentes. Há duas regiões-chave em que estamos enfrentando desafios grandes. Uma delas é a Rússia e a Ucrânia, e a outra é a América Latina. O desafio na América Latina são a desvalorização do câmbio e o aperto no crédito. A disponibilidade de crédito é um grande desafio para os produtores, porque é algo de que não conseguem escapar. A situação é mais preocupante no Brasil? Temos visto restrição de crédito na América Latina como um todo. A situação na Argentina é muito difícil neste momento. Mas, falando especificamente do Brasil, a situação no crédito é complicada. Os bancos estão nervosos, provavelmente por causa da situação politica, que está difícil, e porque provavelmente eles sabem que os ganhos dos produtores estão caindo por causa da queda no preço das commodities. É aí que o preço das commodities tem um efeito indireto na disponibilidade do crédito. Isso se torna um desafio tanto para os produtores como para distribuidores e varejistas com os quais trabalhamos. Como enfrentar isso? Se o produtor e o distribuidor não encontram funding para as suas operações, a vida fica difícil. Ao longo dos anos, a Syngenta desenvolveu soluções para ajudar os nossos clientes diretos e produtores. Isso funciona muito bem para nós, e a tendência é que toda a indústria se movimente nessa direção. O sr. mencionou as crises financeiras na Rússia e na América Latina. A China também preocupa? Não há uma crise financeira lá, mas há dúvidas sobre o que está acontecendo no mercado de ações. Eu não sou um especialista em China. O que eu posso comentar é que China e Ásia são importadores muito relevantes de commodities e são determinantes para os preços desses produtos. Mas eu tenho lido que os investidores estão voltando para as commodities, porque a comunidade financeira acredita que os preços tenham atingido o seu nível mais baixo. Os investidores, e isso inclui os chineses, estão vendo isso como oportunidade. Do ponto de vista do preço das commodities, a notícia é boa. Não posso comentar sobre o mercado de ações na China, que claramente está causando incertezas e preocupações, mas não há uma ligação imediata disso com a possibilidade de eles reduzirem a importação de alimentos. Como o sr. avalia o segundo semestre? Será possível ter um crescimento de vendas no Brasil, mesmo com esse ambiente desafiador? Esperamos uma continuidade do que vimos nos últimos 18 meses: um ambiente muito duro, particularmente para os produtores. Mas pode haver um alívio, se você considerar que os preços das commodities podem começar a reagir. Esperamos ter um bom desempenho, graças principalmente ao novo fungicida que lançamos no ano passado, o Elatus. Nós tivemos um bom início no primeiro semestre, mas a grande maioria do que vendemos se concentra no segundo semestre, que é o padrão do mercado brasileiro. Talvez a indústria registre menores vendas de inseticidas neste ano. Nós esperamos compensar isso com fungicidas. O câmbio pode influenciar o resultado? Estamos assistindo a uma desvalorização do real. A parte boa da agricultura é que muitos produtos são exportados e são cotados em dólares, o que cria um hedge [proteção] natural. O sistema é todo dolarizado. A nossa ambição é praticar os preços no Brasil o mais próximo possível dos preços em dólares. Fomos bem-sucedidos nisso no passado e podemos ser bem-sucedidos no futuro. Isso seria coerente com o que fizemos na Ucrânia e na Rússia, onde houve uma desvalorização muito mais dramática do que temos visto no Brasil. Foi uma desvalorização de 78% em 12 meses nesses dois países, e temos compensado toda essa perda com a moeda com o aumento de preços. O senhor acha que há espaço para alta de preços no Brasil? Acho que há espaço, considerando que o sistema é dolarizado. O real desafio é administrar essas flutuações de curto prazo. É por isso que nós colocamos foco em nossas soluções financeiras, tornando crédito disponível e seguro para os nossos clientes. Isso torna as coisas mais fáceis? Absolutamente não. Gostaria que o real permanecesse estável? Sim. Mas temos que trabalhar com o que temos. Hoje o Brasil é o segundo maior mercado para a Syngenta. O sr. acha que o país pode se tornar o número 1 nos próximos anos? O Brasil é um grande mercado, tremendamente importante, e o segundo, depois dos Estados Unidos, em termos de tamanho e de valor para a Syngenta. Nos últimos dez anos, o crescimento do mercado foi grande no Brasil. Se ele continuar crescendo no mesmo nível, é claro que passará em tamanho os EUA. Agora, eu não acho que o crescimento vai se manter naquele nível. Houve uma desaceleração para perto da estabilidade, em torno de 1% a 2%, se você olhar para os últimos 12 meses. Não acredito que o crescimento vai continuar tão baixo assim, acho que ele volta quando o preço das commodities subir. Mas eu não acho que ele vai necessariamente voltar ao nível dos últimos dez anos. E os Estados Unidos? Eu acho que o crescimento lá ficará levemente inferior ao que veremos no Brasil, e no futuro você poderia esperar o Brasil alcançar os EUA. Quando eu não sei. O que eu posso enfatizar é que o Brasil é um mercado enorme e importante para nós e que a agricultura é muito importante para o Brasil. A Syngenta recusou a proposta de compra da Monsanto. É uma questão de preço, que ainda poderia ser negociado, ou a empresa concluiu que a fusão não faz sentido? Não há negociações envolvendo a proposta da Monsanto porque não há nada nela que valha a pena ser negociado. O nosso conselho revisou a proposta e concluiu, de forma unânime, que ela não interessa. Pela nossa perspectiva, o assunto está encerrado, não temos interesse. Por quê? Primeiro, a Monsanto subestimou e simplificou as questões envolvendo a regulação antitruste. Nós acreditamos que isso seja uma ameaça séria à operação. Além disso, somos uma empresa que oferece soluções integradas [proteção de cultivos e sementes] e, para nós, não ficou claro o valor que a Monsanto iria colocar no nosso negócio de sementes. Esses aspectos carregam um risco enorme de execução, o que é uma ameaça de valor aos acionistas da Syngenta. E, finalmente, quando olhamos o preço que eles atribuíram à nossa companhia, pensamos que é totalmente inadequado. Ele não reflete as perspectivas em curso para a Syngenta. A fusão criaria um monopólio em alguns mercados? Cada mercado vai olhar para isso de maneira diferente, e aqui vem outra complexidade dessa proposta. Um acordo como esse não precisa apenas de aprovação dos EUA e da União Europeia, mas Índia, China, Brasil terão algo a dizer sobre isso. Cada um vai olhar isso de forma diferente, de acordo com as suas próprias circunstâncias. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 06/08/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 06/08/2015))

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Vanguarda Agro poderá ter nova redução de área plantada

A Vanguarda Agro, uma das maiores empresas produtoras de soja e algodão do País, poderá manter a área plantada na nova safra 2015/2016 ou até reduzir o plantio, disse ontem o presidente da companhia, ...((Jornal DCI/SP – 06/08/2015))


A Vanguarda Agro, uma das maiores empresas produtoras de soja e algodão do País, poderá manter a área plantada na nova safra 2015/2016 ou até reduzir o plantio, disse ontem o presidente da companhia, Arlindo Moura, em conferência com analistas. Na safra atual a área de todas as culturas plantadas pela Vanguarda foi de 248,2 mil hectares, queda de 12% ante 2013/2014. "Continuamos neste ano focados na melhoria dos resultados. Não estamos preocupados com crescimento de área. Eventualmente, podemos até ter uma redução de área, que está sendo negociada", disse o executivo, sem detalhar uma projeção. A empresa registrou lucro líquido de R$ 26 mil no segundo trimestre deste ano, ante prejuízo de R$ 29,9 milhões no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado na véspera. A V-Agro está em linha com a previsão de plantio no País nesta safra, que deverá ser marcada por aperto nas margens. A consultoria Céleres estimou esta semana um pequeno crescimento da área plantada com soja no Brasil, de 2,3%. (Jornal DCI/SP – 06/08/2015)((Jornal DCI/SP – 06/08/2015))

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País ainda tem mercados a conquistar

Mas é preciso investir em aumento da produção com sustentabilidade, na capacitação técnica e nas políticas públicas Os principais mercados mundiais, como o Japão, China, Rússia e países árabes, por ex...((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 06/08/2015))


Mas é preciso investir em aumento da produção com sustentabilidade, na capacitação técnica e nas políticas públicas Os principais mercados mundiais, como o Japão, China, Rússia e países árabes, por exemplo, que não são autossuficientes na produção de alimentos, já perceberam que o Brasil é o país com maior potencial de expandir a produção agropecuária para fornecer alimento para o mundo. Por isso, a tendência é que as relações comerciais sejam favorecidas. Mas, para que o Brasil conquiste esses mercados, e garanta o abastecimento interno e externo, é preciso continuar a investir em aumento da produção com sustentabilidade, na capacitação técnica e nas políticas públicas. "A produção brasileira vem crescendo nos últimos anos, mas ainda tem muito espaço para conquistar. O uso de tecnologias de ponta e de sistemas integrados permite que a produção aumente em uma mesma área, através do ganho em produtividade. As tecnologias desenvolvidas também permitem a realização de várias safras ao longo do ano. Exemplo disso, é a produção de milho na segunda safra, que vem apresentando recordes consecutivos. O País tem potencial, que precisa ser melhor explorado", disse o economista e sócio consultor da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros. A produção integrada através do sistema Lavoura-Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (IlPF) deve ser adotada por grande parte dos produtores do agronegócio ao longo dos próximos anos. Os investimentos em genética e no manejo também precisam ser priorizados. Produtividade - Segundo Barros, a pecuária nacional ainda está muito atrás dos Estados Unidos, por exemplo. Apesar de o Brasil ter o maior rebanho comercial do mundo, o País perde na produção de carne para os norte-americanos. Por isso, disse ele, é preciso investir no ganho da produtividade para conquistar novos mercados. "A tendência é que os preços da carne bovina continuem em alta, já que a demanda cresce mais que a produção. A expectativa em relação ao mercado chinês, por exemplo, é que nos próximos 10 anos, as importações subam entre 4 milhões e 5 milhões de toneladas e o Brasil precisa se prepara para aproveitar a oportunidade", disse Barros. Entre os desafios a serem superados tanto na agricultura como na pecuária brasileira, Barros destacou a dificuldade de acessar o crédito rural. Além da disponibilização, muitas vezes tardia, as altas taxas de juros e os prazos para quitação não atendem à demanda do setor e desestimula novos investimentos. Outro problema grave que trava a evolução da produção é a burocracia enfrentada na hora de registrar novas tecnologias e sementes. Segundo Barros, em média, são gasto sete anos para aprovar novas cultivares no País. Com toda a burocracia, o registro de novas tecnologias vem caindo significativamente nos últimos anos. Para se ter ideia, enquanto em 2006 foram aprovados 27 eventos, em 2013 ocorreu a aprovação de apenas um. Sem o acesso a essas tecnologias, o produtor brasileiro é prejudicado. Integração - Para o presidente da Jonh Deere Brasil, Paulo Herrmann, a utilização dos sistemas de Integração Lavoura-Pecuária e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é de fundamental importância para que o Brasil continue expandindo a produção agropecuária. A meta do País é chegar em 2020 com um total de 10 milhões de hectares cultivada com esse sistema. "Além das vantagens econômicas e de manejo do solo, o sistema também tem um enorme apelo ambiental, uma vez que nos projetos hoje já implantados, e que chegam a 3 milhões de hectares, o volume de carbono sequestrado por hectare chegou a 1,5 tonelada", afirmou Herrmann. Para que o sistema IlPF se desenvolva ainda mais, Herrmann entende ser necessário uma série de ajustes em termos de legislação, principalmente trabalhista. "Temos de capacitar o trabalhador do campo nos mesmos moldes do que é feito na indústria. Necessitamos hoje de um funcionário multidisciplinar, que atue nas três áreas: lavoura, pecuária e na atividade florestal", ressaltou Herrmann. Outra mudança necessária é em relação à revitalização da extensão rural, que deve ter um viés privado e não público. "O produtor precisa de assistência técnica para evoluir e a tendência é investir em empresas particulares", disse o presidente da Jonh Deere Brasil. (Jornal Diário do Comércio Online/MG – 06/08/2015)((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 06/08/2015))

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Número de frigoríficos em MS reduz 12% em 3 anos e preocupa setor produtivo

O número de frigoríficos em Mato Grosso do Sul caiu 12% em apenas três anos. Em 2012, o Estado tinha 25 indústrias frigoríficas ativas, este 2015 o parque industrial tem 22 frigoríficos em operação. A...((Portal Correio de Corumbá/MS – 05/08/2015))


O número de frigoríficos em Mato Grosso do Sul caiu 12% em apenas três anos. Em 2012, o Estado tinha 25 indústrias frigoríficas ativas, este 2015 o parque industrial tem 22 frigoríficos em operação. A informação é do estudo exclusivo realizado pela Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul. A redução de indústria deste segmento preocupa os produtores rurais do Estado por restringir o leque de opções de vendas do boi gordo. "Não é interessante para o produtor essa diminuição de frigoríficos. Quanto mais limitada a ponta compradora, menor é o poder de negociação da ponta vendedora, neste caso, o pecuarista", salienta a gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas. O levantamento da Famasul foi realizado com base em dados coletados junto a SFA/MS - Superintendência Federal da Agricultura, por meio das informações do SIF - Sistema de Inspeção Federal. "Essa metodologia foi escolhida considerando que as unidades frigoríficas com SIF são responsáveis por 96% do volume de abates no Estado". Segundo a gestora da Famasul, a diminuição dos frigoríficos é resultado da redução de oferta de boi gordo pronto para o abate e da forte contração da demanda internacional e interna. "A pecuária de corte de Mato Grosso Sul ainda sofre os efeitos da crise vivenciada em 2007 e que se seguiu até 2012, quando descapitalizados os criadores tiveram que abater as fêmeas, comprometendo assim a formação de rebanho", afirma. Os números apurados pela Famasul revelam que das 22 unidades em operação no Estado, nove são do grupo JBS, uma do Marfrig Alimentos, uma do Peri Alimentos e onze de outros grupos industriais. Atualmente, as indústrias trabalham com apenas 76% da capacidade de abate. (Portal Correio de Corumbá/MS – 05/08/2015)((Portal Correio de Corumbá/MS – 05/08/2015))

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Três novos assentamentos rurais são criados na Bahia, diz Incra

Portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta. Territórios estão em Sento Sé, São Desidério e em Sobradinho. Três assentamentos rurais foram criados na Bahia, em área de 3,3 mil...((Portal G1/BA – 05/08/2015))


Portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta. Territórios estão em Sento Sé, São Desidério e em Sobradinho. Três assentamentos rurais foram criados na Bahia, em área de 3,3 mil hectares, e que vai abrigar 140 famílias, de acordo com publicação do Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (5), com base em informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com o órgão, em 2015, foram criados sete assentamentos no estado, que abrigam 424 famílias. Além disso, o Incra informou que outras 10 áreas estão sendo pleiteadas na Justiça e, se elas foram concedidas, os novos assentamentos devem atender a 305 famílias. Dos três novos, dois foram constituídos através de desapropriação, sendo uma delas a Fazenda Barra, na cidade de Sento Sé, com capacidade de assentar 35 famílias em 1,6 mil hectares. Outra área foi a Águas Claras, que fica no município de São Desidério, no oeste baiano, que terá 24 famílias em 998,5 hectares de terras. O Fazenda Valle, que fica em Sobradinho, a terceira área, foi doada ao Incra pela prefeitura. Com isso, 81 famílias vão morar no local, que tem 714 hectares. De acordo com o Incra, a doação foi formalizada em 2008 para desocupação, por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), do Projeto Salitre, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e o Parnaíba (Codevasf). Segundo o Incra, as famílias assentadas devem se inscrever no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), condição para que elas integrem o Programa Brasil Sem Miséria, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). O Incra informou que técnicos devem ser deslocados para as áreas na próxima semana para formalizar o acesso das famílias no Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA). (Portal G1/BA – 05/08/2015)((Portal G1/BA – 05/08/2015))

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Superintendente do Incra em MT cai após onda de protestos

Indicado por Ságuas e Bezerra, Sotério não resistiu à pressão. Exoneração foi anunciada na ALMT Após 10 dias de manifestações nas rodovias de Mato Grosso, o superintendente do Incra no Estado, Salvado...((Portal O Documento/MT – 05/08/2015))


Indicado por Ságuas e Bezerra, Sotério não resistiu à pressão. Exoneração foi anunciada na ALMT Após 10 dias de manifestações nas rodovias de Mato Grosso, o superintendente do Incra no Estado, Salvador Sotério de Almeida (PT), deixou o cargo. O anúncio foi feito há pouco pelo deputado estadual José Carlos do Pátio (SDD) na tribuna da Assembleia Legislativa. Salvador Sotério de Almeida havia sido indicado para o cargo pelos deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Ságuas Moraes (PT). "Os movimentos sociais saíram vencedores desta luta e este cidadão acaba de cair do Incra", disse o deputado. Nos últimos dias, manifestantes ligados ao Movimento dos Sem Terras (MST) trancaram várias rodovias do Estado pedindo a exoneração do superintendente. “Desde que ele assumiu o cargo, não houve avanços no Estado. Fomos para Brasília e percebemos que o problema estava, realmente, em Mato Grosso. Por isso, exigimos sua substituição imediata e vamos continuar mobilizados até a exoneração”, explicou disse um manifestante durante um bloqueio no Norte do Estado. Com a saída de Salvador, a expectativa é de que os movimentos encerrem os bloqueios nas rodovias. (Portal O Documento/MT – 05/08/2015)((Portal O Documento/MT – 05/08/2015))

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Paulão se reúne com ministro para melhorar agricultura familiar em AL

O delegado do MDA em Alagoas, Estevão Oliveira também participou da reunião O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, recebeu, na quarta-feira (5), o deputado federal Paulão (PT/AL) e o d...((Portal Tribuna Hoje/AL – 06/08/2015))


O delegado do MDA em Alagoas, Estevão Oliveira também participou da reunião O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, recebeu, na quarta-feira (5), o deputado federal Paulão (PT/AL) e o delegado do MDA em Alagoas, Estêvão Oliveira. Eles discutiram propostas para alavancar a agricultura familiar no Estado e também a organização de um evento para lançar o Plano Safra 2015/2016 no agreste alagoano. (Portal Tribuna Hoje/AL – 06/08/2015)((Portal Tribuna Hoje/AL – 06/08/2015))

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Agricultores serão contemplados com programa de alimentos, em RO

Aquisição irá beneficiar 124 produtores de Ariquemes. Objetivo é garantir o acesso de alimentos em quantidade e qualidade. A Prefeitura de Ariquemes (RO), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Soc...((Portal G1/RO – 05/08/2015))


Aquisição irá beneficiar 124 produtores de Ariquemes. Objetivo é garantir o acesso de alimentos em quantidade e qualidade. A Prefeitura de Ariquemes (RO), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes), irá realizar na sexta-feira (7) a abertura do Programa de Aquisição de Alimento (PPA). Para 2015 o programa contemplará 124 agricultores, onde serão disponibilizadas R$ 5.500. As produções que forem coletadas serão contempladas a 51 entidades, entre escolas, creches, casas de apoio e o Banco de Alimentos do município. O objetivo do Programa é garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade e regularidade necessárias aos moradores que se encontram em situação de insegurança alimentar e nutricionais, além de promover a inclusão social no campo com o intuito de fortalecer a agricultura familiar. A administração do município busca promover meios para incentivar os produtores rurais, para que possam produzir cada vez mais, e realizando o programa com a compra direta, as produções terão um destino certo. O encontro acontece na sexta, às 8h, no Centro de Convivência do Programa Idade Viva, na Avenida Tancredo Neves, 3216, setor institucional. (Portal G1/RO – 05/08/2015)((Portal G1/RO – 05/08/2015))

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Gadolando apresenta prestação de contas da Expoleite/Fenasul

Minutos antes do início da cerimônia de lançamento da Expointer 2015, ontem, no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori recebeu o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Est...((Jornal do Comercio/RS – 06/08/2015))


Minutos antes do início da cerimônia de lançamento da Expointer 2015, ontem, no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori recebeu o presidente da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Estado (Gadolando), Marcos Tang, que entregou o relatório final da Expoleite/Fenasul 2015. Lang também anunciou que a próxima edição do evento ocorrerá entre os dias 18 e 22 de maio de 2016, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A edição realizada em maio deste ano totalizou R$ 1,7 milhão em comercialização de animais. Como o estacionamento é gratuito e os portões são abertos ao público, estima-se que 20 mil pessoas visitaram o parque durante os cinco dias do evento. De acordo com Tang, a novidade para Expoleite/Fenasul 2016 será a participação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (Abccc), que realizará classificatória para o freio de ouro. (Jornal do Comercio/RS – 06/08/2015)((Jornal do Comercio/RS – 06/08/2015))

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Cargill Nutrição Animal participa do 5º Leilão Nelore BRGN

A Cargill Nutrição Animal participa amanhã, 1º de agosto, do 5º Leilão Nelore BRGN da Embrapa Cerrados que acontecerá junto com o 1º Leilão Teste de Desempenho de Touros Jovens da Embrapa Cerrado. O e...((Portal do Agronegócio/MG – 05/08/2015))


A Cargill Nutrição Animal participa amanhã, 1º de agosto, do 5º Leilão Nelore BRGN da Embrapa Cerrados que acontecerá junto com o 1º Leilão Teste de Desempenho de Touros Jovens da Embrapa Cerrado. O evento será na sede da Embrapa Cerrado, na cidade de Planaltina/DF. Serão ofertados 70 touros e 30 animais comerciais da raça Nelore e cruzados, e a organização espera aproximadamente que 500 produtores participem. Na ocasião a Cargill será parceira do evento. Segundo informações do gerente de produtos da empresa, Gabriel Toledo, a parceria começou em abril deste ano quando foram estabelecidos os objetivos de desempenho necessário para esses animais. “Definimos a estratégia nutricional e fornecemos toda nossa tecnologia disponível para suplementação a pasto. Ser escolhido pela Embrapa para fazer parte de uma avaliação de desempenho de touros a pasto, valida a seriedade e tecnologia dos nossos programas nutricionais que buscam sempre oferecer o um passo a frente na definição da melhor estratégia da suplementação” explica o gerente. A parceria continuará já que em agosto, a Embrapa receberá novos animais que ficarão na instituição até julho de 2016 quando um novo leilão será realizado. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo website: https://www.embrapa.br/cerrados (Portal do Agronegócio/MG – 05/08/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 05/08/2015))

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UFU apresentará desempenho de touros Nelore em evento na Fazenda Capim Branco

Pesquisadores debaterão técnicas de melhoramento genético de bovinos de corte. A Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em parceria com a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), re...((Portal Fator Brasil/RJ – 06/08/2015))


Pesquisadores debaterão técnicas de melhoramento genético de bovinos de corte. A Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em parceria com a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), realizará o “4º Dia de Campo — Prova de Desempenho Individual de Touros Nelore”, no próximo dia 15 de agosto, a partir das 8 horas, na Fazenda Experimental Capim Branco da UFU, em Uberlândia-MG. Na ocasião acontecerá também o 3º Encontro Tecnológico sobre Melhoramento Genético de Bovinos de Corte. O evento tem apoio do Sindicato Rural de Uberlândia. As inscrições podem ser feitas gratuitamente até o dia 14 de agosto com Wagner da Fundap pelo telefone (34) 3228 7924. A Fazenda Experimental Capim Branco/UFU fica na Rodovia BR 365, saída para Ituiutaba, Km 632, à direita mais 1 km. Entrada do bairro Tocantins, ao lado do Condomínio Morada do Sol. Algar Telecom apresenta a 52ª Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru 2015 – realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia, de 28 de agosto a 07 de setembro, no Parque de Exposições Camaru, em Uberlândia-MG. O evento conta com patrocínio da Brahma. A feira este ano apresentará ampla programação técnica com exposição especializada e julgamento de bovinos e equinos, torneio leiteiro, leilões de elite, cavalgada, rodeio profissional e ações educativas para jovens e crianças. A programação de shows da feira terá presença dos maiores artistas do cenário nacional em uma mega estrutura montada no palco principal do parque. (Portal Fator Brasil/RJ – 06/08/2015)((Portal Fator Brasil/RJ – 06/08/2015))

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Sistema fará levantamento preciso de dados da pecuária do MS

Há seis anos fornecendo informações sobre o setor agrícola sul-mato-grossense, o Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), um programa da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soj...((Portal do Agronegócio/MG – 06/08/2015))


Há seis anos fornecendo informações sobre o setor agrícola sul-mato-grossense, o Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), um programa da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja), está sendo ampliado e passará a disponibilizar informações também da pecuária sul-mato-grossense. O anúncio foi feito pelo presidente eleito da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Mauricio Saito, no encerramento do Circuito Expocorte – Etapa Campo Grande, na última semana. A ferramenta de monitoramento da Aprosoja/MS, Famasul e do Governo do Estado, através da Sepaf - Secretaria de Produção e Agricultura Familiar, disponibiliza semanalmente dados de condições e ocupação de solo, andamento da safra, logística, armazenadores, pragas e doenças, de grãos e também cana-de-açúcar e eucalipto. Com a mesma base e precisão, a pecuária de corte também será monitorada e disponibilizará índices zootécnicos, levantamento de pastagens, estruturas frigoríficas, capacidade de abate entre outras informações. Na primeira análise são identificadas 57.291 propriedades rurais em Mato Grosso do Sul, 19 milhões de hectares de área de pastagem e um rebanho com mais de 20 milhões de cabeças, além de 22 unidades frigoríficas em operação. Na evolução do rebanho, no comparativo de maio de 2012 e 2015, na mesma área de produção, o aumento de peso da carcaça passou de 242 para 249 quilos. “Observando o histórico da pecuária, onde mostra a evolução do rebanho, é possível notar a evolução do setor e também a preocupação que o produtor rural tem em produzir mais, melhor e com sustentabilidade”, ressalta o secretário de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, que também participou do evento. As ações do GTPS – Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável também foram discutidas durante o Expocorte. O grupo formado em 2009, possui 50 associados representantes de diferentes segmentos que integram a cadeia da pecuária bovina no Brasil. O objetivo é debater princípios, práticas e padrões para serem adotados pelo setor. “O produtor que está no vermelho precisa pensar no veder. Desafio até 2022 é reduzir a área de pastagem, saindo de 189 milhões de hectares para 183 milhões e aumentar a produção que passaria de 212 milhões de cabeças para 227 milhões”, afirma o diretor tesoureiro do GTPS, atual diretor secretário da Famasul, Ruy Fachini. Participaram da etapa Campo Grande 1420 participantes, de 108 cidades brasileiras, sendo que, deste total, 50 são municípios de Mato Grosso do Sul, além de duas delegações estrangeiras. A próxima parada do Circuito é em Uberada, Minas Gerais, nos dias 24 e 25 de setembro. (Portal do Agronegócio/MG – 06/08/2015)((Portal do Agronegócio/MG – 06/08/2015))

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MT: abates têm novo desenho

O ano de 2014 encerrou com 12 frigoríficos com o Serviço de Inspeção Federal (SIF) fechados, plantas paralisadas em todas as regiões de Mato Grosso. Em 2015, somente nos primeiros sete meses desse ano...((Portal AgroLink/RS – 06/08/2015))


O ano de 2014 encerrou com 12 frigoríficos com o Serviço de Inspeção Federal (SIF) fechados, plantas paralisadas em todas as regiões de Mato Grosso. Em 2015, somente nos primeiros sete meses desse ano a desativação somou 20 unidades, apontando um crescimento de 75% nas paralisações. O centro sul e o norte, ambos com quatro plantas paralisadas, são as regiões com maior número de desativações. Já o médio norte tinha uma unidade operando no ano passado e neste ano está sem indústrias com o SIF em funcionamento. A crise sobre o segmento reflete a atual conjuntura econômica do país e especialmente, em Mato Grosso, a falta de animais prontos para abate, o que reduz a escala das indústrias e consequentemente afeta a capacidade instalada de produção e o lucro das unidades. Conforme levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em 2014 havia 29 plantas frigoríficas com SIF (certificação que permite o trânsito interestadual e a exportação da produção) em operação no Estado. Em 2015, até a segunda quinzena de julho, apenas 20 unidades. O Instituto avaliou as macrorregiões do Estado – sudeste, centro-sul, norte, nordeste, oeste, noroeste e médio-norte – e em todas há unidades paralisadas. A mais prejudicada é a médio norte que iniciou o ano sem nenhuma planta com SIF em atividade. Em função da importância da cadeia pecuária para o Estado e pelo volume de demissões que tem impactado especialmente no interior, o governador do Estado, Pedro Taques, construiu um entendimento junto ao segmento que resultou na unificação da alíquota na incidência do ICMS. Conforme o gerente de Projetos da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat), Fábio Silva, apesar de os números mostrarem impactos maiores em determinadas porções geográficas do Estado, não existe somente uma região prejudicada. “Mato Grosso como um todo é o maior prejudicado nessa história”. Questionado sobre o efeito das paralisações seqüenciais dos frigoríficos sobre o valor da arroba, bem como sobre a previsão de manutenção da valorização da commodity, Silva explica que a indústria passa por uma reestruturação da sua capacidade frigorífica instalada em Mato Grosso. “Entendemos que o Estado precisa passar por isso, mas, entendemos que essa reorganização interna da indústria não pode prejudicar o pecuarista mato-grossense. Portanto, espera-se que os preços permaneçam nos patamares atuais e que somente as questões mercadológicas influenciem o preço do boi gordo no Estado”. Somente no mês de julho, entre os dias 2 e 15, três plantas anunciaram a paralisação das operações, duas unidades da JBS Friboi, Cuiabá e Matupá e uma da Minerva Foods, em Mirassol D´Oeste. Juntas, as filiais de grandes empresas do setor no país e no exterior eliminaram 1,4 mil postos de trabalhos. X DA QUESTÃO - Mato Grosso detém o maior rebanho de bovinos do país, cerca de 28,5 milhões de cabeças, mas deve fechar o ano de 2015 com menor estoque de boi prontos para o abate dos últimos nove anos. São os bois com mais de 24 meses é que movimentam as escalas de abate dos frigoríficos e que preenchem a capacidade instalada das plantas. Conforme dados apurados pela Acrimat, por meio dos registros feitos pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT), estoque de animais machos prontos para abate é 3,9 milhões de cabeças. Esse resultado é reflexo do grande volume de matrizes encaminhadas para o abate entre os anos de 2011 e 2013, estratégia que comprometeu a oferta de animais para reposição nos anos seguintes e que começa a ser sentida em 2015. Em uma perspectiva para o curto prazo, para os próximos dois anos, a disponibilidade começa a melhorar em 2016, mas o grosso dos animais disponíveis para abate chegará somente em 2017, quando o estoque deverá ultrapassar mais de 4 milhões de cabeças aptas ao gancho. Esse resultado é reflexo do grande volume de matrizes encaminhadas para o abate entre os anos de 2011 e 2013, estratégia que comprometeu a oferta de animais para reposição nos anos seguintes e certamente atinge o pico de escassez em 2015. (Portal AgroLink/RS – 06/08/2015)((Portal AgroLink/RS – 06/08/2015))

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Reposição sobe mais que boi gordo e prejudica poder de compra do pecuarista no Pará

A relação de troca entre o boi gordo e os animais de reposição está entre as piores dos últimos treze meses no Pará. O fato se deve à valorização mais expressiva das categorias de reposição, frente à ...((Portal AgroLink/RS – 06/08/2015))


A relação de troca entre o boi gordo e os animais de reposição está entre as piores dos últimos treze meses no Pará. O fato se deve à valorização mais expressiva das categorias de reposição, frente à alta que teve o boi gordo no período. Em média, os preços das categorias de machos para reposição subiram 38,1% de julho de 2014 até o momento, enquanto a arroba do boi gordo teve valorização de 14,7% no mesmo intervalo. O bezerro desmamado (6@) foi a categoria que mais subiu em um ano no estado, com alta de 43,5%. Hoje o animal é comercializado por R$990,00, em média, frente a R$690,00 no mesmo período do ano passado. Em relação a junho deste ano, no entanto, o preço desta categoria caiu devido à menor procura. Mesmo que a oferta esteja reduzida, há resistência dos compradores aos preços pedidos pelos criadores. Em um mês a queda foi de 2,0%. Hoje é possível adquirir 2,10 bezerros desmamados com o valor da venda de um boi gordo (16,5@) no estado, redução de 20,1% se comparada à relação de troca do mesmo período do ano passado, de 2,63 bezerros por boi gordo. (Portal AgroLink/RS – 06/08/2015)((Portal AgroLink/RS – 06/08/2015))

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Nutrição do rebanho no período de seca

Suplemento alimentar é alternativa para nutrição do rebanho no período de seca. No período de estiagem, entre junho e setembro, a baixa disponibilidade de forragem no pasto prejudica o desempenho de b...((Revista Agron Online/MS – 05/08/2015))


Suplemento alimentar é alternativa para nutrição do rebanho no período de seca. No período de estiagem, entre junho e setembro, a baixa disponibilidade de forragem no pasto prejudica o desempenho de bovinos, resultando em perda de peso, declínio acentuado da produção de leite, diminuição da fertilidade e enfraquecimento geral do rebanho. Para manter a nutrição adequada dos animais, a suplementação alimentar é fundamental. As soluções para a alimentação dos rebanhos para este período são reforçadas pelos técnicos da área de produção animal da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro). São as alternativas disponíveis para reforçar a alimentação e assegurar o desenvolvimento dos rebanhos. De acordo com o zootecnista da Seagro, Marcos Fernandes, entre as alternativas para assegurar um melhor padrão alimentar, as que apresentam maior praticidade e economicidade estão, a utilização de capineiras, dos bancos de proteínas, da cana-de-açúcar + ureia e do diferimento de pastagens. O zootecnista explica que para ajudar na alimentação, nesse período, existem várias alternativas de alimentação que podem suprir as necessidades dos rebanhos, mas alerta que o pecuarista deve se antecipar à estiagem formando capineiras. “Geralmente um hectare de capineira, bem manejado, pode fornecer forragem para alimentar de dez a 12 vacas durante o ano”, afirma. Reforço alimentar Segundo ele, no Tocantins o capim-elefante e a cana-de-açúcar são as forrageiras mais utilizadas na formação de capineira, por sua elevada produção de matéria seca, bom valor nutritivo, resistência a pragas e doenças, além de ser bem aceito no paladar dos animais. Ainda de acordo com Marcos Fernandes outra tecnologia bastante utilizada são os bancos de proteínas, onde o produtor disponibiliza piquetes com cultivo exclusivo de uma leguminosa que servirá de pasto, durante um período restrito, cerca de três a quatro horas por dia, para vacas em lactação ou outros animais que necessitem. “E ainda, a mistura de cana-de-açúcar acrescida da ureia são fontes de energia e proteína e servem como suplemento alimentar para o gado bovino. Para obter melhor resultado o produtor deve disponibilizar bastante pasto seco”, enumera o zootecnista. Na prática O produtor rural Itamar Rodrigues Toledo, do município de Palmas, conta que todos os anos planeja para enfrentar o período mais seco, fazendo a suplementação alimentar e que com isso tem obtido bons resultados com a criação de gado de leite. “Mantenho uma pastagem irrigada e de sequeiro e planto milho para produzir silagem”, explica. “Tenho apoio do governo do Estado, por meio da Seagro e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), que disponibilizam técnicos para nos orientar, acompanhando o desenvolvimento da produção”. Itamar Rodrigues complementa que junto com a produtividade, também melhorou também o padrão genético do rebanho e a produção de leite que aumentou de cerca de 80 litros para 400 litros por dia. (Revista Agron Online/MS – 05/08/2015)((Revista Agron Online/MS – 05/08/2015))

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3ª etapa do Circuito Boi Verde acontece em Redenção (PA)

O abate técnico acontece nos dias 12 e 13 de agosto no Frigorífico JBS, com premiação no dia 15 A terceira etapa do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças (CBV) acontece entre os dias 12 e 15 d...((Revista Feed & Food Online/SP – 05/08/2015))


O abate técnico acontece nos dias 12 e 13 de agosto no Frigorífico JBS, com premiação no dia 15 A terceira etapa do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças (CBV) acontece entre os dias 12 e 15 de agosto, no frigorífico JBS em Redenção, no Pará. A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP), com apoio do frigorífico JBS (São Paulo/SP) e da Associação dos Criadores de Nelore do Norte do Brasil (Acnnb), espera avaliar nesta etapa aproximadamente 600 animais da raça Nelore de 10 pecuaristas do Estado do Pará e região. A etapa de Redenção, completa 4 anos em 2015, e a programação desta 3ª etapa de 2015 é composta por três dias de atividades, sendo que o primeiro dia, 12 de agosto, é reservado para a avaliação in vivo dos animais, o segundo dia, 13 de agosto, é dedicado ao abate técnico e avaliação das carcaças na indústria e no último dia acontece a premiação e confraternização dos participantes. A premiação será realizada no dia 15 de agosto, na Chácara Agropecuária Mafra. De acordo com Guilherme Alves, Gerente de Produto da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e responsável pela realização das etapas do circuito – “Redenção é a única região do estado do Pará que recebe o Circuito Boi Verde. Por isso, é de extrema importância a divulgação do trabalho dos pecuaristas participantes, que querem cada vez mais, elevar a qualidade de seus animais”. Inscrições. Os pecuaristas interessados em participar da 3ª Etapa do CBV pode realizar a inscrição junto ao setor de compra de bovinos no frigorífico JBS de Redenção. Os lotes deverão ser inscritos em nome do proprietário com o número de animais até o início dos abates. Para participar do circuito não precisa ser sócio da ACNB e não há custo de inscrição. (Revista Feed & Food Online/SP – 05/08/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 05/08/2015))

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Pesquisadores criam substância que inibe infecção por mal da vaca louca

Politiofeno deu resultados positivos em teste com roedores. Estudos apontam que será possível criação de novos medicamentos. Pesquisadores europeus criaram uma substância que bloqueia a infecção em ro...((Portal G1/RJ – 05/08/2015))


Politiofeno deu resultados positivos em teste com roedores. Estudos apontam que será possível criação de novos medicamentos. Pesquisadores europeus criaram uma substância que bloqueia a infecção em roedores por agentes da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como mal da vaca louca. Esse é um importante passo para o desenvolvimento do primeiro medicamento contra a doença, que também afeta seres humanos, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (5). Esta substância, chamada politiofeno, previne a aglutinação tóxica de agentes infecciosos (príons) no cérebro, informaram os pesquisadores no artigo publicado na revista "Science Translational Medicine". Quando as proteínas que formam os príons sofrem mutação, elas podem infectar o cérebro e causar uma doença neurodegenerativa rara, muitas vezes fatal, como a EEB em vacas, ou a nova variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (nvMCJ) em seres humanos. Estes agentes infecciosos se multiplicam desencadeando nas proteínas saudáveis uma reação de aglutinação, que provoca a formação de longas cadeias de fibras muito tóxicas para os neurônios. Os pesquisadores testaram uma ampla gama de politiofenos em ratos infectados com príons para determinar quais os mais eficientes em matéria de neutralização, e conseguiram criar novos politiofenos com capacidades aumentadas de bloqueio, minimizando os danos ao cérebro. O politiofeno mais promissor, que prolongou a vida dos infectados em mais de 80%, foi testado contra duas matrizes de príons e parece ter agido desde as primeiras fases do fenômeno de aglutinação, segundo os pesquisadores do Instituto de Neurologia da Universidade de Zurique (Suíça) e do Instituto de biologia e química de proteínas da Universidade de Lyon (França). De acordo com eles, esta descoberta pode permitir a criação de uma nova classe de medicamentos. O primeiro diagnóstico de EEB foi feito no Reino Unido em 1986, durante uma epidemia que durou vários anos e que se espalhou para outros países da Europa e de todo o mundo. Suspeita de ser a causa da doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos, a doença da vaca louca provocou uma abandono por parte dos consumidores de carne bovina e uma grave crise no setor. Centenas de milhares de ruminantes foram abatidos. (Portal G1/RJ – 05/08/2015)((Portal G1/RJ – 05/08/2015))

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PR: Produção leiteira cresce 35% em seis anos

Umuarama - A produção leiteira teve uma participação de R$ 4,8 bilhões – o equivalente a 6% – no Valor Bruto da Produção em 2014, no Paraná, segundo estimativa da Secretaria de Estado da Agricultura e...((Portal AgroLink/RS – 06/08/2015))


Umuarama - A produção leiteira teve uma participação de R$ 4,8 bilhões – o equivalente a 6% – no Valor Bruto da Produção em 2014, no Paraná, segundo estimativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. O Estado abriga um rebanho leiteiro de 2,5 milhões de cabeças, com 1,7 milhão de vacas em lactação, e segundo o IBGE produziu 4,3 bilhões de litros em 2013, participando com 12,7 % da produção nacional. O número de vacas ordenhadas no Paraná (entre 2008 a 2013) cresceu 29%, chegando hoje a 1 milhão 715 mil e no mesmo período, a produção estadual cresceu 54% (atingindo 4 bilhões 347 milhões 493 mil litros). Graças aos incentivos oferecidos ao produtor de leite, a produção de Umuarama também vem aumentando nos últimos anos. Em 2009 o município produziu 20 milhões de litros e no ano passado a produção saltou para 27,3 milhões – um aumento de 35%. Neste ano, a perspectiva é de mais crescimento. Uma das ações que tem contribuído para este avanço é o Programa de Inseminação Artificial (PIA), criado na gestão do prefeito Moacir Silva. Uma das características implantadas com a composição da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, liderada pelo secretário Antônio Carlos Favaro, foi profissionalizar os pequenos agricultores e pecuaristas de leite, dando suporte, orientação e incentivos. “Com os estímulos certos e a motivação, os resultados surgem em todos os setores. Seja na produção de hortifrutigranjeiros, com a Cooperu, em outras culturas e principalmente no setor leiteiro, com o PIA e outras ações do Programa Pró-Leite, os resultados são surpreendentes. A produção vem aumentando e com isso o município arrecada mais e o produtor melhora sua qualidade”, avaliou o secretário. A inseminação artificial melhora a qualidade genética do rebanho e contribui para o aumento da produção diária de leite. Em 2009 o município contava com três inseminadores, dois deles nos distritos de Serra dos Dourados e Santa Eliza. Depois o veterinário Pedro Thiago Fenato, chefe da Divisão de Vigilância Sanitária Animal da Prefeitura, se juntou ao grupo. A Secretaria da Agricultura firmou parceria com o Sindicato Rural de Umuarama e através do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) passou a capacitar produtores interessados em aprender as técnicas de inseminação. “Além disso, adquirimos mais equipamentos – como botijões criogênicos que armazenam o sêmen a baixas temperaturas – e o número de inseminações saltou de 1.800/ano para mais de 3 mil. Aliado à melhoria genética, decidimos orientar os produtores para aperfeiçoar o manejo e as pastagens. Treinamos nossos técnicos e oferecemos consultoria para adequar a sanidade e oferecer uma alimentação melhor, mais farta e equilibrada”, acrescentou o secretário Favaro. O resultado foi o aumento significativo da produção. “O cenário evoluiu não apenas em litros de leite, mas também na qualidade e na redução dos custos – o que vem tornando a atividade muito mais lucrativa”, comentou o veterinário Pedro Thiago. Hoje o município conta com 18 botijões próprios e mais sete em parceria com produtores (totalizando 25), cada um com capacidade para até 700 doses de sêmen. Além disso, 33 pessoas estão capacitadas para realizar a inseminação – sendo a maioria os próprios criadores de gado de leite. Através de parcerias técnicas, o município oferece cursos sobre manejo reprodutivo e sanitário, estratégias para reduzir o intervalo entre partos, como ter mais animais produzindo por mais tempo – reduzindo o período seco –, melhoria das pastagens e suplementação alimentar, entre outros. “Atendemos cerca de 80 pequenas propriedades rurais, atualmente, e outros 40 estão aderindo à assistência técnica oferecida pelo município. Para ter acesso, o pecuarista precisa ter sua propriedade no município e estar em dia com os exames de sanidade animal”, atesta Pedro Thiago. O investimento de recursos no PIA nem é muito grande – cerca de R$ 100 mil por ano –, mas os resultados são significativos. “O programa é um dos braços do Pró-Leite, que tem um investimento muito maior por envolver outras áreas do segmento, mas tem uma participação fundamental. Depois que começa a utilizar a inseminação artificial, e a colher os frutos, o produtor jamais retorna para a pecuária leiteira pelo sistema tradicional”, completa o secretário Favaro. Produção dobrou com o mesmo rebanho Um exemplo disso são os produtores Jeferson e Marcelo Zubioli, que criam 26 vacas leiteiras das raças holandês, pardo suíço e jersey em uma propriedade na Estrada Jurupoca – 22 delas são crias do PIA. “Antes a nossa criação ocupava 6 alqueires de pastagens e produzia 200 litros por dia. Hoje, com a melhoria genética e o piqueteamento do pasto, conseguimos 400 litros por dia utilizando uma área de apenas dois alqueires de capim e grama”, explica Marcelo. A inseminação é feita pelo seu irmão Jeferson, que foi treinado graças ao convênio entre o município e o sindicato rural patronal. O sêmen é distribuído gratuitamente através do PIA. A orientação técnica mudou a visão dos produtores, que iniciaram a atividade leiteira em 1991, após a derrocada do café e experiências que não deram bom resultado com outras culturas. “A renda com 200 litros/dia só dava para o nosso sustento. Era impossível investir em qualquer melhoria do rebanho ou pastagem”, lembrou Jeferson. Agora a realidade é outra. Nos últimos dois anos a produção dobrou e os irmãos também conseguiram reduzir os custos. “Melhorou 200% e tudo isso sem aumentar o rebanho, sem ter de contratar funcionário. Agora podemos investir e resistir melhor quando o preço do leite não está muito atrativo”, completa. Com os piquetes a área plantada com pastagens foi reduzida e sobrou espaço para outras culturas, como milho e mandioca. O produtor destaca que a orientação técnica oferecida pelo município foi fundamental para a grande mudança que a atividade proporcionou. “No começo a gente nem acreditava que era possível criar o gado com menos pasto e ainda dobrar a produção. Agora sabemos que dá certo e que podemos aumentar ainda mais. Nossa meta é atingir 500 litros por dia até o final do ano e chegar a 600 litros no ano que vem”, acrescenta Marcelo Zubioli. O crescimento precisa ser gradativo. O produtor deve melhorar sua pastagem aos poucos, recuperando o solo e definindo as melhores variedades de pastagem. Os Zubioli plantaram 1,53 hectare de capim mombaça e 0,9 hectare com tifton, divididos em 40 piquetes. “As vacas são divididas em dois grupos e pastam cada dia em um piquete. Quando termina o ciclo, a grama já cresceu novamente no primeiro piquete e o rodízio é reiniciado. Assim as vacas têm grama farta o mês inteiro. Com as técnicas certas, às vezes até sobra pastagem”, explica o técnico em agropecuária João Evangelista Firmino, um dos primeiros inseminadores do PIA, que acompanhou a visita à propriedade. Preços reagem e animam produtores O setor lácteo teve nos últimos dois anos (2013/2014), um acréscimo nos preços pagos aos produtores, o que deu novo fôlego à atividade. Muitos recuperaram suas finanças e realizaram novos investimentos. Houve também o ingresso de novos criadores neste período. Ano passado, a média foi de R$ 0,98/litro. Os preços mantiveram-se firmes até outubro e começaram a cair em novembro, pelo efeito do crescimento da produção. O aumento dos estoques de leite no Paraná e outros Estados produtores e fornecedores contribui para a queda das cotações. A produção leiteira sofre impacto entre as épocas de safra e entressafra. Neste mês de julho, os preços reagiram e voltaram a subir para a satisfação dos produtores. O preço médio hoje varia entre R$ 0,90 e R$ 1,10 o litro. Os melhores preços dos últimos anos atraíram investimentos que ocasionaram o aumento da produção. A perspectiva é que se abram novos mercados para que esta produção escoe, auxiliando no equilíbrio da oferta doméstica. Novos investimentos por parte dos produtores dependem diretamente da rentabilidade da atividade, porém o aumento da produção com a redução de custos dá mais fôlego aos criadores, mesmo num momento de preço em baixa. “É essa tecnificação que faz a diferença. Atuando de forma mais profissional, com aumento da produção diária e um custo menor, o produtor absorve melhor a variação de preços e se anima ainda mais para um momento como agora, quando os preços começam a reagir”, explicou o secretário Antônio Favaro. (Portal AgroLink/RS – 06/08/2015)((Portal AgroLink/RS – 06/08/2015))

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RS: melhoramento genético em bovinos de leite é tema de palestra em Dois Lajeados

Um grupo de agricultores de Dois Lajeados participou, na terça-feira (04), de palestra sobre melhoramento genético em bovinos de leite. A atividade, ministrada pelo médico veterinário da Emater/RS-Asc...((Portal Página Rural/RS – 05/08/2015))


Um grupo de agricultores de Dois Lajeados participou, na terça-feira (04), de palestra sobre melhoramento genético em bovinos de leite. A atividade, ministrada pelo médico veterinário da Emater/RS-Ascar Ricardo Gutierrez Oliveira, foi realizada no CTG Potro Sem Dono. A organização do evento - parte de uma série de ações que vem sendo realizadas em Dois Lajeados, visando à qualificação e ao aumento da produção de leite - foi da Emater/RS-Ascar, com o apoio da Prefeitura Municipal e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Na ocasião, Oliveira abordou os principais aspectos relacionados ao tema, ressaltando o fato de o produtor ser o principal responsável pelo melhoramento genético de seu rebanho. Em muitos casos, o resultado alcançado dependerá das escolhas de cada um, enfatizou. Para o veterinário, o bovinocultor de leite precisa, cada vez mais, conhecer as características dos seus animais, bem como o material genético que está sendo utilizado em cada inseminação. Algo que possibilitará definir o padrão genético pretendido para o rebanho, observou. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar de Dois Lajeados, Fábio Balerini, ressalta o fato de o município, assim como muitos outros da região, ter a bovinocultura de leite como uma das principais fontes de renda para as famílias rurais. No município, são 140 famílias que comercializam cerca de 10 milhões de litros de leite ao ano. Nesse sentido, a atividade teve o objetivo de levar informações, esclarecer dúvidas e conscientizar os produtores sobre a importância da implantação do melhoramento genético nos rebanhos, enfatizou. (Portal Página Rural/RS – 05/08/2015)((Portal Página Rural/RS – 05/08/2015))

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Suplemento alimentar dado às vacas leiteiras poderá reduzir emissões de metano

Um novo suplemento alimentar para as vacas leiteiras poderá fazer cair em 30% as emissões de metano, gás com efeito de estufa produzido na sua digestão, sendo por isso um elemento promissor contra o a...((Portal RPT Noticias/SP- 05/08/2015))


Um novo suplemento alimentar para as vacas leiteiras poderá fazer cair em 30% as emissões de metano, gás com efeito de estufa produzido na sua digestão, sendo por isso um elemento promissor contra o aquecimento global, segundo a AFP. Os bovinos na pecuária produzem cerca de 44% das emissões mundiais de metano, resultantes das atividades humanas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), explicam os autores de um estudo publicado na última edição dos relatórios da Academia Americana de Ciências (PNAS). A fermentação no rúmen dos bovinos, ovinos e caprinos, uma das quatro cavidades do seu estômago, produz o metano que resulta da ação de micro-organismos durante a digestão, mas estes animais devem expelir estes gases para sobreviver. As vacas leiteiras expelem cerca de 450 a 550 gramas de metano por dia. Os cientistas descobriram que uma substância batizada de 3-nitrooxypropanol (3-NOP), desenvolvida pela firma holandesa `DSM Nutritional Products`, dada como suplemento alimentar, bloqueia uma enzima necessária para a formação do metano no rúmen sem afetar a digestão. Esta pesquisa, realizada durante três meses nos estábulos da Universidade Estadual da Pensilvânia (Estados Unidos) em condições iguais às que se encontram os animais criados na pecuária e nas unidades industriais de produção de laticínios, mostrou também que este novo inibidor de metano permite um ganho de peso 80% superior aos animais do grupo de controle. Este ganho de massa corporal explica-se pelo carbono que não foi utilizado na formação do metano e que o organismo usou para produzir mais tecido. A sua saúde não foi afetada e a quantidade de leite produzido não reduziu, segundo Alexander Hristov, professor de nutrição daquela universidade e principal autor desta pesquisa. Em anos anteriores, várias equipas científicas testaram inúmeras substâncias químicas, especialmente nitratos, para diminuir a produção de metano dos ruminantes, permitindo reduções até 60%, afirmou Hristov. "Mas esses agentes tiveram de ser abandonados devido aos efeitos nocivos para a saúde e os riscos para a segurança alimentar e ambiente", acrescentou. "Se a Agência Norte-Americana de Produtos Alimentares e Medicamentos (FDA) aprovar este inibidor de metano, isso poderá ter um importante impacto nas emissões de gás de efeito de estufa proveniente da pecuária", afirmou o professor Hristov à agência noticiosa AFP. Este novo suplemento alimentar vai ainda ser objeto de investigações para confirmar os resultados. Segundo o professor, o custo deve reduzir o suficiente ao ser produzido industrialmente e, por isso, não ser impedimento para os criadores de gado. Para Sesnon Endowed, professor de ciência animal na Universidade da Califórnia, em Davis, que não participou nesta pesquisa, "30% é muito e pode fazer uma grande diferença nos gases de efeito de estufa no setor agrícola", acrescentando que "é muito diferente do que está a ser feito atualmente para minimizar a produção do metano dos ruminantes, que consiste sobretudo em modificar o regime alimentar". No total, a agricultura contribui para 24% das emissões mundiais de gases de efeito de estufa, CO2 e metano, essencialmente. (Portal RPT Noticias/SP- 05/08/2015)((Portal RPT Noticias/SP- 05/08/2015))

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INIMIGA DE LONGA DATA

PARA A MASTITE, COMO ALERTA MARCOS VEIGA DOS SANTOS, AINDA VALE A MÁXIMA: PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR QUANDO O ASSUNTO É MASTITE NA BOVINOCULTURA DE LEITE, UMA VERDADE SEMPRE VEM À TONA: “A melh...((Revista Feed & Food/SP – Agosto.2015))


PARA A MASTITE, COMO ALERTA MARCOS VEIGA DOS SANTOS, AINDA VALE A MÁXIMA: PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR QUANDO O ASSUNTO É MASTITE NA BOVINOCULTURA DE LEITE, UMA VERDADE SEMPRE VEM À TONA: “A melhor forma de controlar a enfermidade é a prevenção”. Quem faz a constatação é o professor do departamento de Nutrição e Produção Animal da Universidade de São Paulo (VNP/USP, Campus Pirassununga/SP), Marcos Veiga dos Santos. “De forma geral, o produtor de leite brasileiro se preocupa muito com o tratamento da Mastite e pouco com estratégias de prevenção. Este fato coloca a enfermidade com aquela que mais demanda antibióticos e causa prejuízos na atividade, pois afeta tanto a qualidade quanto a quantidade do leite produzido e industrializável”, inicia o especialista. Nesta temática, o professor apresentou durante o Simpósio do Leite, em Erechim (RS), dados provenientes de um estudo desenvolvido pelo grupo de pesquisa do Laboratório Qualileite, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), no qual, aproximadamente 4,6 mil vacas estão sendo monitoradas, distribuídas em 20 rebanhos nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Um dado que logo chama a atenção é a taxa de animais acometidos pela Mastite: 8 a 10%. O professor, no entanto, faz uma ressalva: “Apesar de um número significativo de vacas envolvido no estudo, não é possível afirmar que a prevalência de Mastite Clínica do País seja de 8 a 10%. Entretanto, os rebanhos incluídos apresentam um perfil que reflete a heterogeneidade dos sistemas de produção de leite no Brasil, o que sugere a possibilidade de que a prevalência da enfermidade em território nacional possa estar dentro desta faixa de variação”. Índice este considerado alto pelo especialista, uma vez que valores inferiores a 3% de incidência são metas aceitáveis de controle da doença em rebanhos leiteiros, afirma. Doença multifatorial e influenciada por diversos fatores, como clima, estação do ano, ambiente de alojamento/ordenha e manejo, tais combinações podem influenciar nos índices da enfermidade: “Não apenas entre regiões, mas mesmo entre rebanhos vizinhos. A taxa de prevalência de Mastite Clínica dependerá dos fatores de risco inerentes à fazenda e das estratégias de prevenção e controle realizados na propriedade”. Deste modo, estratégias visando o conforto e o bem-estar dos animais são primordiais. “Instalações e locais limpos e secos reduzem o risco de infecções por patógenos ambientais. Além disso, a manutenção da sanidade geral das vacas por meio de adequados programas sanitários e o oferecimento de dietas que atendam às necessidades nutricionais são vistos como indispensáveis na prevenção da Mastite”, informa o professor. Até mesmo uma lesão na mão ou antebraço do ordenhador pode ser a causa do problema. E Santos complementa: “A Streptococcus agalactiae, uma espécie bacteriana de transmissão contagiosa, é um patógeno obrigatório do úbere e, apesar de praticamente erradicada em rebanhos de vários países desenvolvidos na produção leiteira, como Estados Unidos e alguns europeus, ainda apresenta alta prevalência no Brasil. Um bom manejo de ordenha associado a protocolos terapêuticos direcionados com uso de antimicrobianos, bem como a inclusão de adequado programa de biossegurança, evitando-se comprar vacas de rebanhos não confiáveis, são práticas que auxiliarão na erradicação deste patógeno no campo”. ATENÇÃO REDOBRADA. Dependendo do agente causador predominante na propriedade, a forma de transmissão da Mastite pode ser classificada como Ambiental , quando ocorre do ambiente para a glândula mamária, ou Contagiosa, quando é transmitida de uma glândula mamária infectada para uma sadia. Nos estudos coordenados pelo professor da USP, mais de 73% dos casos foram causados por patógenos considerados ambientais, os quais, em sua maioria, invadem a glândula mamária de maneira oportunista, informa e pondera: “A maioria destes micro-organismos causadores de Mastite não são patógenos obrigatórios do úbere, ou seja, apresentam outro reservatório primário além da glândula mamária. Desta forma, a erradicação de bactérias com potencial contagioso de transmissão é praticamente inviável”. Ainda, uma série de fatores precisa ser considerada quanto à influência sobre a resistência e risco de infecções intramamárias: “Características individuais da vaca como a idade, estágio e número de lactações, potencial produtivo, integridade física dos tetos e o acometimento prévio por casos da doença”, cita Santos e continua: “Estudos demonstram que vacas mais velhas, com mais de três lactações, assim como vacas com maior potencial de produção de leite e que passaram por um ou mais casos prévios da enfermidade são mais predispostas a apresentarem infecções crônicas e casos recorrentes de Mastite Clínica”. Diante das possibilidades, ao se deparar com um rebanho acometido pela Mastite, o primeiro passo é a realização de um diagnóstico da situação. “É preciso definir a forma da doença prevalente e o perfil de transmissão. Além disso, uma avaliação minuciosa das instalações, do comportamento dos colaboradores e do manejo deverá ser realizada a fim de que sejam elencados pontos críticos e fatores de risco para a Mastite”. Na seqüência, os esforços deverão ser direcionados no sentido de combater as infecções intramamárias intercorrentes, considerando o reservatório primário da infecção (ambiente ou glândula mamária). “Além disso, novas práticas de manejo e mudanças em nível de instalações e equipamentos deverão ser implementadas, considerando os pontos críticos e fatores de risco identificados durante o diagnóstico de situação”, completa. PROGREDIR SEMPRE. Além de gerar benefícios zootécnicos e econômicos ao produtor de leite, o controle da Mastite é uma questão ética com os animais e consumidores. Contudo, para fazer um trabalho bem feito, é imprescindível o auxílio de um médico veterinário, destaca Santos. “A maior parte dos rebanhos brasileiros são tratados via antimicrobianos de forma abusiva e não direcionada ao agente causador da doença, sem consulta prévia com um especialista. Esta situação contribui para o aumento dos custos do rebanho, além de ser um fator de risco ao aumento da resistência dos patógenos aos antimicrobianos utilizados no tratamento da Mastite”. A preocupação com a qualidade do leite, segundo o especialista, é algo relativamente novo no Brasil. “Há pouco mais de uma década, o País ainda não possuía uma legislação direcionada para a produção leiteira que instituísse limites mínimos de qualidade do leite produzido”. Assim, mesmo longe do ideal, acompanhando os passos da atividade como um todo, o controle da Mastite está em processo de evolução, conforme explica: “Canais de informação, principalmente via mídia impressa e eletrônica, estão mais disponíveis, não apenas aos produtores e técnicos do setor leiteiro, mas aos consumidores de produtos lácteos, os quais estão mais exigentes”. (Revista Feed & Food/SP – Agosto.2015)((Revista Feed & Food/SP – Agosto.2015))

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