Notícias do Agronegócio - boletim Nº 456 - 01/09/2015 Voltar

Presidente da ABCZ é indicado para presidência da Câmara Setorial da Carne

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, foi nomeado pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, para assumir a presidência d...((Jornal Agroin Online/MS – 31/08/2015))


O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos, foi nomeado pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, para assumir a presidência da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina. Luiz Claudio Paranhos pres ABCZ jpg baixa 2 Paranhos substituirá Antenor Nogueira, diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Neste ano, a Câmara teve apenas uma reunião, realizada em 2 de julho, data em que foi elaborada lista com três candidatos ao cargo. Zootecnista formado pela FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba), com MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio, Luiz Claudio Paranhos é diretor da Japaranduba Fazendas Reunidas Ltda., com 28 anos de atuação nas áreas Administrativo-Financeira de propriedade rural, comercialização de bovinos para cria, recria, engorda e reprodução e planejamento zootécnico de pecuária seletiva e de pecuária de corte. Luiz Claudio Paranhos foi diretor da ABCZ nas gestões 2004/2007, 2007/2010 e 2010/2013. Membro do Conselho Técnico da Raça Nelore da ABCZ, nas gestões 2004/2007, 2007/2010 e 2010/2013. É presidente da ABCZ desde agosto de 2013. Atua ainda como presidente do Conselho Deliberativo da FUNDAGRI (Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias), mantenedora da FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba), gestão 2013/2016. É ainda membro do COSAG/FIESP (Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), 2014/2016. (Jornal Agroin Online/MS – 31/08/2015)((Jornal Agroin Online/MS – 31/08/2015))

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Faturamento dos leilões da ExpoGenética 2015 cresce 56% e valoriza a genética zebuína de qualidade

A ExpoGenética 2015 foi um sucesso Os nove leilões de reprodutores (machos e fêmeas) faturaram R$ 17.364.640,00, com o excepcional crescimento de 56% sobre a receita dos oito remates da edição do ano ...((Jornal Agroin Online/MS – 31/08/2015))


A ExpoGenética 2015 foi um sucesso Os nove leilões de reprodutores (machos e fêmeas) faturaram R$ 17.364.640,00, com o excepcional crescimento de 56% sobre a receita dos oito remates da edição do ano passado (R$ 11.125.020,00). Confirmando o bom momento da pecuária, com alta demanda por genética de qualidade superior, foram vendidos em leilões 1.393 animais: aumento de 41% sobre o volume comercializado em 2014 (985 cabeças). “Esses números relatam a essência da ExpoGenética 2015. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) acertou em cheio no formato do evento, que potencializa a venda de genética zebuína de alto padrão, resultado do trabalho incansável dos maiores programas de melhoramento genético da pecuária brasileira. Destaque ao PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens), da ABCZ, que demonstrou um avanço bastante consistente em indicadores de produtividade”, ressalta Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. Outro indicador que confirma o sucesso da ExpoGenética é o preço médio por animal vendido nos leilões: R$ 12.465,64. Na exposição de 2014, o valor já tinha sido bom (R$ 11.294,44). O aumento foi de 10%. “Em todos os aspectos, a ExpoGenética 2015 comprovou ser um evento que determina tendências e contribui cada vez mais para a multiplicação de animais de qualidade genética superior. Além disso, mostrou que a pecuária profissional, de ciclo curto e que busca resultados consistentes, passa por um momento realmente muito positivo. Os criadores estão conscientes de que o investimento em genética é determinante para impulsionar a produtividade nas fazendas, aumentar a oferta de bezerros e contribuir para o aumento da oferta de carne bovina de qualidade”, explica Paranhos. (Portal do Agronegócio/MG – 31/08/2015) (Blog Elena Santos/MT – 31/08/2015) (Jornal Dia Dia Online/MS - 31/08/2015) (Jornal Agroin Online/MS – 31/08/2015)((Jornal Agroin Online/MS – 31/08/2015))

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GO: Goiás Genética apresenta tecnologias e lançamento do Cartão Rural

A Goiás Genética – Edição 2015, que será realizada de 8 a 12 de setembro, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO), traz tecnologias capazes de maximizar resultados. Os visitan...((Portal Página Rural/RS – 31/08/2015))


A Goiás Genética – Edição 2015, que será realizada de 8 a 12 de setembro, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO), traz tecnologias capazes de maximizar resultados. Os visitantes e criadores terão a oportunidade de conhecer as últimas tecnologias de melhoramento genético que podem auxiliar na otimização dos resultados já que os programas de melhoramento genético permitem identificar no rebanho características particulares de cada animal e, desta maneira, auxiliar nas tomadas de decisões. “Dessa forma, a probabilidade de acerto é bem maior, se comparada a uma seleção empírica”, informa o presidente da Associação Goiana dos Criadores de Zebu (Agcz), Clarismino Junior. Por meio de programas de melhoramento genético também é possível obter maior eficácia na fertilidade do rebanho; aumentar os índices de ganho de peso; diminuir o intervalo entre gerações; ajudar os criadores a produzirem animais prontos para abates mais jovens; evidenciar os animais mais precocemente; proporcionar ao consumidor carne de melhor qualidade; colocar à venda animais testados e agregar valor a eles, diminuindo o custo de produção por unidade. Por meio de palestras, workshops e apresentação de programas do gênero, a Goiás Genética tem por objetivo difundir essas e outras tecnologias de melhoramento genético. Neste ano, o tema central do evento será a pecuária de ciclo curto e eficiência de produção. Serão realizadas ainda exposições de animais e dois leilões. A expectativa de público é de 10 mil pessoas. A entrada e as inscrições para as atividades que constam na programação são gratuitas. No dia 8, além da abertura acadêmica, estão previstas duas palestras que devem movimentar o auditório Augusto França Gontijo, cujos temas são “Recursos hídricos - Produção sustentável no cerrado” e “Avaliação genética na vida de selecionador”. Também está agendada atividade prática nos currais com a médica veterinária Ana Elisa Bardi. Cartão Rural Já no dia 9 o governador do Estado de Goiás Marconi Perillo ministrará a palestra “A pecuária no contexto econômico brasileiro” e lançará o Cartão Rural. Com ele o produtor terá sua rotina facilitada, pois poderá emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) com a apresentação deste cartão em qualquer agência do Vapt Vupt. Outra exposição que deve chamar a atenção dos participantes no dia 10 de setembro é a que trata do tema “Avaliação de carcaça na seleção de bovinos de corte”, ministrada pelo professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, Roberto Daniel Sainz Gonzalez. Segundo o presidente da Agcz, Clarismino Junior, um dos diferenciais da Goiás Genética é o seu caráter informativo, o que justifica o investimento da entidade organizadora da feira no ciclo de palestras com profissionais de renome e workshops. “O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, porém ainda enfrenta desafios para produzir mais, com maior qualidade e em menor espaço. O País passa por um momento de recessão econômica e o evento busca contribuir com a difusão de novas tecnologias de melhoramento genético, apresentação de soluções eficientes e de baixo custo, que contribuem para a sustentabilidade do meio ambiente”, explica. Saiba mais sobre a Goiás Genética – edição 2015 - Expectativa de faturamento com comercialização de animais e material genético: acima de R$ 2 milhões; - 50 expositores, criadores dos estados de GO, MT, MS, TO, SP, DF e MG vão expor seus animais em dez pavilhões; - 250 animais das raças nelore e tabapuã estarão expostos; - 11 instituições de ensino superior dos cursos de veterinária, zootecnia, engenharias florestal e ambiental marcarão presença com a participação de mais de 500 acadêmicos; - Em Goiás, 95% do rebanho é de zebuínos; - Atrações: palestras, workshops, exposições e leilões; - Expectativa de público: 10 mil pessoas - Informações: www.agcz.com.br / (62) 3203-1212 - Realização: Associação Goiana dos Criadores de Zebu (Agcz) - Apoio institucional: Governo de Goiás, Prefeitura de Goiânia, Sgpa, Embrapa, Fundepec-Goiás, ABCZ, Faeg/Senar e Sebrae (Portal Página Rural/RS – 31/08/2015)((Portal Página Rural/RS – 31/08/2015))

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FAZU - Pasto de qualidade influencia no aumento de produção de leite

Com mais de 37 bilhões de litros de leite produzidos anualmente, o Brasil tem o desafio de melhorar a qualidade de suas pastagens para viabilizar o aumento da produção leiteira. Segundo o especialista...((Portal O Leite/SC – 31/08/2015))


Com mais de 37 bilhões de litros de leite produzidos anualmente, o Brasil tem o desafio de melhorar a qualidade de suas pastagens para viabilizar o aumento da produção leiteira. Segundo o especialista e professor da FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) Adilson Aguiar, mais de 95% do volume de leite produzido anualmente no país vem de fazendas com sistema a pasto. Esse número reforça a necessidade de reduzir quantidade de áreas degradadas de pastagem no Brasil. Segundo a Embrapa, metade dos pastos encontra-se em algum estágio de degradação. Para implantar um sistema de produção de leite a pasto eficiente, o primeiro passo é escolher as espécies forrageiras corretas para a região. “Outro passo importante é implantar uma infraestrutura de uma pastagem adequada, com piquetes, fontes de água, cochos, sombreamento e corredores de acesso. Vale lembrar que o manejo do pastejo também interfere no resultado. Se realizado de forma correta, permite que as vacas alcancem uma eficiente utilização de forragem da melhor qualidade, durante o ano inteiro, sem comprometer a sustentabilidade da pastagem”, diz Adilson Aguiar. Segundo o especialista, a qualidade do pasto pode ser prejudicada com o surgimento de pragas e plantas invasoras, que reduzem a produtividade do capim em virtude da competição por água, luz, nutrientes e espaço físico. Em alguns casos, essas plantas invasoras dificultam o acesso dos animais ao capim ou são tóxicas, afetando o desempenho individual dos bovinos. Os métodos de controle de plantas invasoras e de insetos pragas e a implantação e manejo de pastagem serão temas abordados pelo professor da FAZU durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Nacional da Raça Girolando, que acontecerá de 19 a 21 de novembro, em Belo Horizonte (MG). Aguiar ministrará a palestra “Sistemas de Produção de Leite a Pasto com Gado Girolando” no dia 20 de novembro, das 9h40 às 10h20, no Ouro Minas Palace Hotel. “Vou mostrar como o pecuarista deve realizar o planejamento alimentar de uma fazenda leiteira em sistema de pastejo, como promover a correção, adubação e irrigação do solo da pastagem e qual a importância do melhoramento genético de animais para um sistema de produção de leite em pasto eficiente. Além disso, vou abordar a suplementação de rebanhos leiteiros neste tipo de sistema e apresentar os resultados técnicos e econômicos de fazendas que produzem leite em pastagens com a raça Girolando”, explica o professor da FAZU. A expectativa é de mais de 500 pessoas, incluindo um grande número de estrangeiros, participem do Congresso. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo site . A programação completa de todas as palestras e visitas técnicas também está disponível no site. (Portal O Leite/SC – 31/08/2015)((Portal O Leite/SC – 31/08/2015))

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Gado verde

O Brasil reúne condições únicas para desenvolver sua pecuária: muita terra, insolação, chuva e tecnologia. Maior exportador de carne no mundo, o país, no entanto, tem também uma vocação ímpar para a p...((Jornal Folha de S Paulo, Opinião/SP – 01/09/2015))


O Brasil reúne condições únicas para desenvolver sua pecuária: muita terra, insolação, chuva e tecnologia. Maior exportador de carne no mundo, o país, no entanto, tem também uma vocação ímpar para a perda de oportunidades. É velho de décadas o diagnóstico de que a pecuária bovina brasileira tem baixa produtividade, com menos de uma cabeça por hectare (10 mil m2) de pastagem. Pouco se faz para mudar essa realidade. Com um rebanho de 211 milhões de reses, o país produziu em 2013 seus 9,1 milhões de toneladas de carne. Os Estados Unidos, com 88 milhões de bois e vacas, faturou 11,7 milhões de toneladas. A criação lá é mais intensiva, com amplo recurso ao confinamento e suplementação alimentar. Tampouco é nova a constatação de que o padrão extensivo da pecuária nacional sempre cresceu pela incorporação de novas áreas (leia-se: desmatamento). Nada menos que 2,2 milhões de km2 –um quarto do território– são ocupados por pastagens. Pior, a maior parte delas está degradada, invadida por cupins e ervas daninhas. Não há razão para prosseguir dessa maneira arcaica. Simulação da Universidade Federal de Minas Gerais mostrou que o Brasil poderia chegar a 2030 com 250 milhões de cabeças em 1,74 milhão de km2. A taxa de ocupação, segundo o relatório "Cenários para Pecuária de Corte Amazônica", teria de subir para 1,5 cabeça/hectare. A produção aumentaria de 53 kg de carne por hectare para 87 kg/ha. A precondição é disseminar boas práticas, um modelo já bem sedimentado pela Embrapa. Claro está que seria preciso fazer um investimento, a começar pela recuperação de pastos degradados. A despesa pode ultrapassar R$ 2.500 por hectare. O estudo da UFMG calculou que seriam necessários R$ 740 milhões por ano para reformar 360 mil km2 de pastagens (área correspondente a um Estado de São Paulo e meio) numa década. Com a intensificação, porém, 460 mil km2 seriam liberados para a agricultura de grãos sem derrubar uma árvore. Além de pôr um ponto final na necessidade de desmatar, tal modernização traria o benefício adicional de reduzir as emissões de gases do efeito estufa (como o metano produzido na digestão do capim). Estima-se que o equivalente a 115 milhões de toneladas anuais de gás carbônico deixariam de ser produzidas. É quase um décimo de toda a poluição climática que o Brasil produz hoje, o mesmo que retirar das ruas e estradas uma frota impensável de 115 milhões de carros. E ninguém sairia perdendo com isso. (Jornal Folha de S Paulo, Opinião/SP – 01/09/2015)((Jornal Folha de S Paulo, Opinião/SP – 01/09/2015))

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É possível aumentar os abates no Estado

Volta e meia, os frigoríficos instalados no Rio Grande do Sul reclamam que o Estado não tem oferta de gado suficiente para atender à demanda da indústria e também não consegue formar excedentes para e...((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))


Volta e meia, os frigoríficos instalados no Rio Grande do Sul reclamam que o Estado não tem oferta de gado suficiente para atender à demanda da indústria e também não consegue formar excedentes para exportação. É clássico, por exemplo, que, há muito tempo, deixou de atender à chamada Cota Hilton exportação de carne de altíssima qualidade, que consegue melhor preço por falta de produção. Por tudo isso, é instigante o desafio lançado, ontem, na Expointer, em Esteio, pelo criador e confinador paulista de Simental Luiz Antonio Queiroz (Fazenda Jaguaretê, de Eldorado Sul), pelo presidente do frigorífico Marfrig, o uruguaio Martin Secco, e pelo gerente regional do frigorífico, Diego Brasil, para o Estado aumentar de 2,1 milhões de abates por ano para 3,2 milhões, num período de cinco anos. Isso significa incrementar 1 milhão de abates/ano ao longo de meia década, o que não só aumentaria a disponibilidade de carne com a qualidade do gado europeu criado no Sul, como também geraria mais de 50 mil empregos na cadeia produtiva, do campo à indústria e comercialização. Segundo eles, não precisaria aumentar a área destinada à pecuária, mas, sim, aumentar a produtividade, diminuir a idade de abate, melhorando pastagens e o manejo e adotando a terminação dos animais em confinamento. Queiroz garantiu que quem está seguindo o programa da Jaguaretê aumentou em 60% sua produção e abate bois com 18/24 meses com 58% de rendimento de carcaça. (Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015)((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))

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Para os árabes

A Agropecuária Caty, de Santana do Livramento, está com uma novidade em matéria de carne na Expointer, carne de animais hereford e braford de alta qualidade abatidos conforme preceitos árabes. Assim c...((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))


A Agropecuária Caty, de Santana do Livramento, está com uma novidade em matéria de carne na Expointer, carne de animais hereford e braford de alta qualidade abatidos conforme preceitos árabes. Assim como os judeus já exigem há anos um abate especial para que a carne que compram seja “kosher”, oriunda de animais abatidos conforme a lei judaica, os árabes passaram a comprar carne brasileira quando os animais são abatidos de acordo com sua religião. Um representante muçulmano faz uma oração na hora do abate e a carne pode ser consumida sem problemas pelos árabes. Está “descontaminada”. De acordo com Adroaldo Pötter, dono da Agropecuária Caty, o produto está sendo colocado no mercado em cidades brasileiras de grande população de origem árabe e preparada para possível exportação para o Oriente Médio. (Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015)((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))

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Sanidade animal e vegetal vai reunir representantes de 36 países em Brasília

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, disse hoje (31) que a Reunião Interamericana de Serviços Nacionais de Sanidade Animal, Vegetal e Inocuidade dos Alimentos frente aos D...((Jornal Diário de Pernambuco Online/PE - 31/08/2015))


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, disse hoje (31) que a Reunião Interamericana de Serviços Nacionais de Sanidade Animal, Vegetal e Inocuidade dos Alimentos frente aos Desafios do Comércio Internacional (Risavia 2015) será um “marco” para a agricultura brasileira. O evento reunirá representantes de 36 países interamericanos, quarta (2) e quinta-feira (3) desta semana, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Na reunião, organizada pelo ministério e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), serão debatidas formas de harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias, com o objetivo de ganhar competitividade no mercado global, de acordo com conversa que a ministra teve na tarde de hoje com o diretor-geral do IICA, Victor Villalobos. Segundo ela, será uma oportunidade para a agricultura brasileira mostrar o trabalho sério, de defesa animal, que vem sendo feito no país. “Há também outros exemplos excelentes nas Américas, que podem contribuir com todos”, disse a ministra, e destacou a importância de se manter um diálogo “permanente e profícuo” entre todos os países americanos. Em comunicado distribuído pelo ministério, Kátia Abreu diz que a defesa animal e vegetal é a prioridade de sua gestão. “Com nosso clima tropical favorável a pragas e doenças, priorizamos a sanidade porque entendemos que é a razão de ser do ministério. Realizar esse evento aqui em Brasília significa muito para nós”, afirmou. (Jornal Diário de Pernambuco Online/PE - 31/08/2015)((Jornal Diário de Pernambuco Online/PE - 31/08/2015))

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O INCRA vai ficar algemado, também, pela bancada do boi?

Por causa da pressão da bancada do boi, latifundiários poderão continuar a explorar mão de obra escrava com total tranqüilidade. Se ainda pudesse sobreviver alguma dúvida sobre o poder da bancada cong...((Revista Carta Maior Online/SP – 31/08/2015))


Por causa da pressão da bancada do boi, latifundiários poderão continuar a explorar mão de obra escrava com total tranqüilidade. Se ainda pudesse sobreviver alguma dúvida sobre o poder da bancada congressual do boi frente ao Poder Executivo da União, ela se dissipa totalmente, com uma notícia recente da Agência Globo, publicada no dia 28 deste agosto: “O Palácio do Planalto determinou a derrubada de um ato editado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que, entre outras medidas, estabelece regras para a desapropriação de terras nas quais autoridades flagrarem trabalhadores em condições análogas às de escravos, para que sejam transformadas em assentamentos rurais. Depois de ser pressionado pela bancada ruralista, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, determinou à Advocacia-Geral da União (AGU) que conteste a Instrução Normativa 83/2015, publicada no início deste mês no Diário Oficial da União. A AGU deve se manifestar nos próximos dias. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promete reagir caso o ato seja anulado.” Quem acompanhou os trabalhos do Congresso Nacional para discutir e votar o projeto de emenda da nossa Constituição, prevendo punir a exploração do trabalho escravo, teve oportunidade de avaliar o poder da bancada do boi para tergiversar, explorar firulas de ordem regimental, atrapalhar e obstruir a sua votação. Mesmo incluída na Constituição, na forma atual do artigo 243, toda a discussão em torno de tema tão importante resultou em vitória dessa bancada, pois ela foi aprovada sem qualquer efeito prático. A redação da emenda deixou o trabalho escravo dependente de definição a ser feita por lei posterior. A escravidão e a multidão de escravos que fiquem sofrendo das crueldades inerentes a um estado desumano e perverso, até que o Congresso defina isso, se um dia alcançar fazê-lo. É o que “normalmente” (?) acontece com toda a tentativa de se oferecer garantias de respeito à dignidade humana e a direitos humanos fundamentais sociais, quando se pretende sustenta-las em lei: é indispensável prorrogar qualquer proposta que, mesmo remotamente, coloque em risco quem tira proveito econômico dessa iniquidade. Abolida a escravidão em 1888, ainda no tempo do império (!), dia 13 de maio de 2015 se completou 127 anos da chamada “lei áurea”. Pelo menos no entendimento das/os parlamentares da bancada do boi, bem mais de um século ainda não foi tempo suficiente para se saber exatamente o que seja ausência de liberdade, subordinação de alguém à condição de escravo. O Incra, uma autarquia praticamente abandonada pelo governo da União há anos, ousou dar sentido ao apelido dado à lei de libertação dos escravos. “Áurea”, é a cor do ouro, identificando a liberdade conquistada pelo povo negro como excelente, brilhante. A instrução normativa 83/2015, cumprindo o disposto na Constituição Federal e no Estatuto da Terra, tratou de sustentar a legalidade da fiscalização de onde, como e quando o trabalho escravo ainda existe aqui no Brasil, para poder, quem sabe, dar alguma sustentação jurídica ao referido artigo 243 da Constituição. Quem seria capaz de imaginar como inconstitucional, ilegal, injusta, uma atividade administrativa como essa, projetada na dita Instrução? Alguém pode-se dizer a favor do trabalho escravo? - A bancada do boi parece achar que sim e, de acordo com a notícia, o próprio Ministro Mercadante também. Que o ouro da lei libertária fique apenas figurado como de liberdade. A bancada do boi acha mais conveniente ficar com o da pecúnia, o dinheiro do seu lucro, por sinal uma palavra que vem do latim: pecus, cuja tradução literal é gado. Se algum latifundiário for flagrado explorando trabalho escravo, recomende-se às/aos escravas/os terem paciência com a manutenção desse regime, ele deve assim prosseguir pois a lei não definiu ainda o que até os bois sabem o que seja, pois são tratados por eles em muitas fazendas do país. Para algumas conclusões a pressão da bancada do boi serviu: assim como já fez com quase todo o capítulo da Constituição Federal, relacionado com a reforma agrária, com quase todo o Estatuto da Terra, vai manter quem ela representa e estiver explorando trabalho escravo, continuar auferindo o nefando lucro extraído do trabalho servil, em prefeita tranquilidade e segurança; depois vai provar a cumplicidade - outra palavra não cabe - do governo da União com essa barbárie, se esse continuar tão submisso às suas reivindicações e, finalmente, vai matar as esperanças de quem ainda acreditava haver no Poder Executivo da União algum interesse, mesmo remoto, de implementar a política pública de reforma agrária no país, apoiando o Incra em tudo o que a dita autarquia sempre necessita e nunca recebe. Isso não acontece com as reivindicações da bancada do boi. Mesmo assim, se pela lei de proteção aos animais o boi tem o direito de ser defendido contra maus tratos, não seria demais esperar-se da bancada representativa da economia nele sustentada no Congresso Nacional - já que o seu poder se mostra tão superior ao do Estado - dedicasse às/aos trabalhadoras/es mantidas/os em regime de escravidão, senão superior, o mesmo cuidado com que se dedica aos seus animais. (Revista Carta Maior Online/SP – 31/08/2015)((Revista Carta Maior Online/SP – 31/08/2015))

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Entenda o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)

Conheça o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar e saiba como solicitar o benefício. Com mais de 2,6 milhões de famílias beneficiadas, o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar ...((Portal Brasil/DF – 31/08/2015))


Conheça o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar e saiba como solicitar o benefício. Com mais de 2,6 milhões de famílias beneficiadas, o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) transformou a vida dos brasileiros residentes no campo e, hoje, é exemplo mundial de política pública de sucesso. Nesses 20 anos, 5.379 munícipios foram contemplados com cerca de R$ 156 bilhões em projetos cujo financiamento partiu de contratos assinados no âmbito do Pronaf. O caminho para conseguir usufruir do programa é muito simples. O primeiro passo é o agricultor familiar com renda de até R$ 360 mil definir qual projeto pretende desenvolver. Obrigatoriamente, a ideia deve ter como finalidade a geração de renda para agricultores familiares ou assentados da reforma agrária. Entretanto, os recursos podem ser utilizados desde o custeio da safra até investimentos em máquinas, equipamentos e infraestrutura. Projeto esboçado, é a hora da família procurar o sindicato rural ou a Emater para conseguir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Em seguida, com o documento em mãos, o agricultor deve procurar a Assistência Técnica e Extensão Rural do município para elaboração do Projeto Técnico de Financiamento. Ideia posta no papel, é preciso encaminhá-la ao agente financeiro responsável pela análise e aprovação de crédito. As linhas de créditos oferecidas pela Pronaf podem sem consultadas aqui. Podem participar do programa agricultores familiares cuja renda familiar bruta alcançou, nos 12 meses que antecedem a solicitação do Pronaf, até R$ 360 mil. O agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas. Não pode participar quem tiver contratado operação de investimento sob a égide do Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera) ou contratado o limite de operações ou de valor de crédito de investimento para estruturação no âmbito do Pronaf. Para os beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário, o interessado deve procurar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a Unidade Técnica Estadual (UTE). (Portal Brasil/DF – 31/08/2015)((Portal Brasil/DF – 31/08/2015))

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Nelore Grendene coloca 1.000 touros em pista

Terceira edição do evento registrou a média de R$ 11.064 e faturamento de R$ 11 milhões, em Cáceres, MT. Tímido da Grendene foi valorizado em R$ 540.000 Com apresentações de lotes individuais, triplos...((Revista DBO Online/SP – 31/08/2015))


Terceira edição do evento registrou a média de R$ 11.064 e faturamento de R$ 11 milhões, em Cáceres, MT. Tímido da Grendene foi valorizado em R$ 540.000 Com apresentações de lotes individuais, triplos, quíntuplos e de até quase vinte animais, Pedro Grendene promoveu a 3ª edição do Leilão 1.000 Touros Nelore Grendene, na tarde de 30 de agosto, na sede da Fazenda Ressaca, em Cáceres, MT. Em pouco mais de oito horas, o leiloeiro Adriano Barbosa bateu seu martelo para selar a venda de 1.000 reprodutores por R$ 11 milhões, recorde de faturamento do remate. A média foi de R$ 11,064, valor equivalente a 87,8 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Sudoeste do Mato Grosso (R$ 126/@). Os preços subiram cerca de 44% em relação aos R$ 7.700 do ano anterior, de acordo com o Banco de Dados da DBO. A maior disputa foi pela venda de 33% de Tímido da Grendene, filho de Quinado IZ em vaca Rambo da MN. O anfitrião recebe como sócios os criadores Fracis Maris Cruz e João Oliveira Neto, que desembolsaram R$ 180.000 para vencer a disputa, valorizando o animal em R$ 540.000. Todos os exemplares em pista saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), e Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). O rebanho também participa do Boi com Bula, da BrasilcomZ. 1.000 Touros - Pedro Grendene cria Nelore há mais de 30 anos em propriedades no Mato Grosso e São Paulo. O Leilão 1.000 Touros é fruto de um projeto de acasalamento adotado pelo grupo há mais de duas décadas, com a intensificação das técnicas de Fertilização In Vitro (FIV) e Transferência de Embriões (TE). A organização do remate foi da Estância Bahia e a transmissão do Canal Terraviva. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas, com exceção de Tímido da Grendene, que foi vendido em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 31/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 31/08/2015))

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Zebu a campo

"O julgamento a campo é uma novidade que tem como principal objetivo valorizar o desempenho dos reprodutores Brahman em condições similares à de uma fazenda. A ideia foi bem aceita pelos criadores", A...((Revista DBO Online/SP – 01/09/2015))


"O julgamento a campo é uma novidade que tem como principal objetivo valorizar o desempenho dos reprodutores Brahman em condições similares à de uma fazenda. A ideia foi bem aceita pelos criadores", Alexandre Ferreira, ACBB A XI ExpoBrahman acontece em Uberaba, MG, entre os dias 17 e 27 de setembro, de forma conjunta com a Expoinel e Nacional do Girolando. Este ano a mostra traz, pela segunda vez, o Julgamento de Brahman a Campo, onde foi incorporada a categoria Master, que irá julgar animais de 36 e 48 meses. A Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), entidade encarregada da organização do evento, espera reunir em pista mais de 350 animais. (Revista DBO Online/SP – 01/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 01/09/2015))

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Goiás Genética

Evento mostrará formas de aumentar a produtividade dos animais e será marcado por lançamento de cartão que facilita emissão da GTA Considerado o carro-chefe da economia goiana pelo seu bom desempenho,...((Revista DBO Online/SP – 31/08/2015))


Evento mostrará formas de aumentar a produtividade dos animais e será marcado por lançamento de cartão que facilita emissão da GTA Considerado o carro-chefe da economia goiana pelo seu bom desempenho, o segmento de pecuária também vem buscando formas de lidar com a crise econômica que assola o País. Diante desse cenário, a Goiás Genética – Edição 2015, que será realizada de 8 a 12 de setembro, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO), traz tecnologias capazes de maximizar resultados. Os visitantes e criadores terão a oportunidade de conhecer as últimas tecnologias de melhoramento genético que podem auxiliar na otimização dos resultados, já que os programas de melhoramento genético permitem identificar no rebanho características particulares de cada animal e, desta maneira, auxiliar nas tomadas de decisões. “Dessa forma, a probabilidade de acerto é bem maior, se comparada a uma seleção empírica”, informa o presidente da Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), Clarismino Junior. Por meio de programas de melhoramento genético também é possível obter maior eficácia na fertilidade do rebanho; aumentar os índices de ganho de peso; diminuir o intervalo entre gerações; ajudar os criadores a produzir animais prontos para abate mais jovens; evidenciar os animais mais precocemente; proporcionar ao consumidor carne de melhor qualidade; colocar à venda animais testados e agregar valor a eles, diminuindo o custo de produção por unidade. Por meio de palestras, workshops e apresentação de programas do gênero, a Goiás Genética tem por objetivo difundir essas e outras tecnologias de melhoramento genético. Neste ano, o tema central do evento será a pecuária de ciclo curto e eficiência de produção. Serão realizadas ainda exposições de animais e dois leilões. A expectativa de público é de 10 mil pessoas. A entrada e as inscrições para as atividades que constam na programação são gratuitas. No dia 8, além da abertura acadêmica, estão previstas duas palestras que devem movimentar o auditório Augusto França Gontijo, cujos temas são “Recursos hídricos - Produção sustentável no cerrado” e “Avaliação genética na vida de selecionador”. Também está agendada atividade prática nos currais com a médica veterinária Ana Elisa Bardi. Cartão Rural - Já no dia 9 o governador do Estado de Goiás Marconi Perillo ministrará a palestra “A pecuária no contexto econômico brasileiro” e lançará o Cartão Rural. Com ele o produtor terá sua rotina facilitada, pois poderá emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) com a apresentação deste cartão em qualquer agência do Vapt Vupt. Outra exposição que deve chamar a atenção dos participantes no dia 10 de setembro é a que trata do tema “Avaliação de carcaça na seleção de bovinos de corte”, ministrada pelo professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, Roberto Daniel Sainz Gonzalez. Segundo o presidente da AGCZ, Clarismino Junior, um dos diferenciais da Goiás Genética é o seu caráter informativo, o que justifica o investimento da entidade organizadora da feira no ciclo de palestras com profissionais de renome e workshops. “O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, porém ainda enfrenta desafios para produzir mais, com maior qualidade e em menor espaço. O País passa por um momento de recessão econômica e o evento busca contribuir com a difusão de novas tecnologias de melhoramento genético, apresentação de soluções eficientes e de baixo custo, que contribuem para a sustentabilidade do meio ambiente”, explica. (Revista DBO Online/SP – 31/08/2015)((Revista DBO Online/SP – 31/08/2015))

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MG: países da América Latina preparam acordo para importar experiência brasileira com a criação da raça Girolando

Guatemala, Colômbia, Costa Rica e outros países da América Latina devem firmar este ano parceria com o Brasil na área de pecuária leiteira. A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando está em n...((Portal Página Rural/RS – 31/08/2015))


Guatemala, Colômbia, Costa Rica e outros países da América Latina devem firmar este ano parceria com o Brasil na área de pecuária leiteira. A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando está em negociação com entidades pecuárias desses países para assinatura de termo de cooperação técnica para execução do serviço de registro genealógico de animais e do programa de melhoramento genético. "São países com condições climáticas e de pastagem propícias para a criação de animais da raça Girolando, porém com sistemas de produção pouco tecnificados. Já o Brasil tem grande know-how na seleção de Girolando, que hoje é o carro-chefe da produção de leite no país. Com a assinatura desses acordos, iremos exportar nosso know-how, contribuindo para o crescimento da pecuária leiteira na América Latina.", destaca Leandro Paiva, superintendente técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. O Brasil é o país de origem da raça Girolando e detentor do maior rebanho da raça. Na América Latina, a raça já é criada em alguns países, mas em um número bastante reduzido de fazendas. A expectativa com os acordos que serão fechados na região é expandir esses rebanhos, tanto das Américas quanto da África. Uma das características da raça que vem atraindo os investidores internacionais é sua capacidade de produzir em sistemas diversos (extensivo, sem intensivo ou intensivo), desde o mais simples ao mais tecnificado. Atualmente, com os investimentos em melhoramento genético, as vacas tiveram um salto significativo de produção, atingindo em torno 5.398 kg por vaca, em 305 dias de lactação. Outra vantagem econômica é a longevidade das fêmeas, ou seja, a taxa de reposição do rebanho é menor. "Mesmo em condições adversas, tanto machos quanto fêmeas apresentam bons índices de fertilidade. Também são animais que entram em fase de reprodução rapidamente, o que reduz os custos com a criação até o início da vida produtiva.", esclarece Paiva, que ministrará palestra "Panorama da Raça Girolando no Brasil e no Mundo" durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando/2º Congresso Brasileiro da Raça Girolando, no dia 20 de novembro, em Belo Horizonte (MG). A expectativa é de que as associações de criadores que estão firmando o termo de cooperação técnica com a Associação de Girolando participem do Congresso, que está agendado para o período de 19 a 21 de novembro. São esperadas mais de 500 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros. (Portal Página Rural/RS – 31/08/2015)((Portal Página Rural/RS – 31/08/2015))

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Tabapuã sofre incremento racial em Goiás

O Tabapuã é uma raça brasileira fruto de cruzamentos entre o gado mocho nacional e animais de origem indiana. Foi na década de 40, no município de Tabapuã (SP), que a raça assumiu as características q...((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 31/08/2015))


O Tabapuã é uma raça brasileira fruto de cruzamentos entre o gado mocho nacional e animais de origem indiana. Foi na década de 40, no município de Tabapuã (SP), que a raça assumiu as características que perduram até hoje. Mas sua história começa em 1907 na região de Leopoldo de Bulhões, em Goiás. O fazendeiro José Gomes Louza se interessou pelos reprodutores zebus e importou alguns animais da Índia. Os irmãos Salviano e Gabriel Guimarães, de Planaltina, adquiriram três desses touros e iniciaram cruzamentos com o gado mocho de seu próprio rebanho. Dali surgiu os primeiros zebuínos mochos no Brasil. Em 1912, vários desses animais já eram expostos na feira da Cidade de Goiás. Já na década de 30, Lourival Louza, neto de José Gomes, se dedicou ao cruzamento desses animais com o Nelore e deu origem ao gado anelorado mocho ou baio mocho, como ficou conhecido. O sangue do Guzerá e do Gir foram introduzidos mais tarde e também fazem parte da formação do Tabapuã. Nos anos 40 o gado mocho começou a se espalhar por outras regiões. Júlio do Valle, proprietário da Fazenda São José dos Dourados, levou alguns desses animais de Goiás para São Paulo e presenteou o amigo Alberto Ortenblad, da Fazenda Água Milagrosa, com um garrote zebuíno mocho. Com interesse em desenvolver bovinos com melhores qualidades, a família Ortenblad criou em 1943 um planejamento zootécnico elaborado. Cem matrizes da raça Nelore foram separadas para as experiências com o touro T-0, como foi chamado o garrote mestiço. Os trabalhos e resultados foram registrados em detalhes. Foi a partir desses cruzamentos que a coloração branco-acinzentada do Nelore predominou nos animais, que permaneceram sem chifres como o gado mocho. Os bons resultados chamaram a atenção do mercado nos anos seguintes. Em 1970, o Ministério da Agricultura recomendou que o Tabapuã fosse incluído entre as raças zebuínas, ainda como “tipo”. A Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), então, foi encarregada de realizar o registro genealógico da espécie. Em dez anos, o Tabapuã precisaria mostrar através de análises e provas as características que o diferenciavam de outros zebuínos. Entre 1970 e 1980, o Tabapuã ganhou 80% das pesagens de que participou e em 1981 foi definitivamente reconhecido como raça. O terceiro neozebuíno a ser formado no mundo, depois do Brahman e do Indubrasil. Por ser o primeiro entre esses a surgir a partir de um planejamento específico, o Tabapuã é considerado a maior conquista da zootecnia brasileira dos últimos cem anos. As vantagens do desse animal para reprodução se destacam entre os zebuínos. Com pouca idade no primeiro parto, as matrizes apresentam alto índice de fertilidade e a habilidade materna da raça garante bom desenvolvimento para os bezerros. Entre os 14 e 16 meses, as fêmeas atingem em média 25% de fertilidade. Entre os 16 e 18 meses, 50% e entre 18 e 20 meses, mais de 60%. Algumas fazendas já registram 95% de sucessos em inseminação artificial. As matrizes Tabapuã também apresentam boa produção de leite. Essa característica faz com que os bezerros da raça tenham desempenho superior a outros zebuínos da mesma idade. Aos 120 dias, por exemplo, eles chegam a 118 quilos em média e na desmama já estão com 200 quilos. A idade do primeiro parto e o intervalo entre os partos seguintes são a base do índice de natalidade. Bons resultados nesse campo significam maior lucro para o produtor. Nesse quesito, o Tabapuã comprova seu valor todos os anos nas feiras e exposições de que participa. A docilidade é uma das características mais prezadas pelos criadores. Sem chifres, a raça é mansa e por isso não se estressa ou perde peso durante vacinações, pesagens e transporte. Também não se envolve em brigas e lida melhor com alimentação no cocho. Por isso, aceita com facilidade o confinamento. Todas essas características se unem à rusticidade e resistência da raça e formam o gado ideal, que dá menos trabalho e mais resultado para o pecuarista. É considerado o zebu mais precoce. Os animais são campeões de peso já aos 205 dias e mantêm essa vantagem ao longo do seu desenvolvimento. Em média, os bois chegam à fase de abate aos 30 meses. O Nelore, por exemplo, costuma ser abatido a partir dos 40 meses de idade. Essa é uma característica própria da raça. Seja no pasto ou em confinamento, os animais têm bom ganho de peso e demonstram acabamento de carcaça exemplar. A precocidade do gado é um fator valioso e ele mostra suas vantagens na balança. A taxa de inbreeding (um programa sistemático de criação de animais de relacionamentos próximos. Isto geralmente se refere para acasalamentos entre pai e filha, mãe e filho e irmão e irmã) elevada dá ao Tabapuã a habilidade de extinguir defeitos e perpetuar qualidades. Por isso, sua utilização em cruzamentos com outras raças tem crescido vertiginosamente. Seja em gado de leite ou de corte, as melhorias que o Tabapuã pode trazer ao rebanho são de interesse de muitos criadores. Experiências com o Nelore têm produzido grandes resultados. O Tabanel, fruto desse cruzamento, é exemplo das possibilidades e benefícios da genética Tabapuã. Outro destaque é o Tabolando, vindo da cruza com o gado holandês e voltado para a produção leiteira. Animais mais fortes, dóceis e com melhor desempenho são o objetivo dessas iniciativas, que têm sucesso confirmado. A raça também tem sido utilizada para melhoria do gado europeu. Entre os zebus, é a que melhor se adapta à região sul do país. Por isso, tem participação importante em experimentos com o Hereford, por exemplo. O sangue do Tabapuã tem reduzido a mortalidade e aumentado a longevidade dos rebanhos gaúchos. Ou seja, tem gerado mais lucratividade para o produtor. (Jornal Diário da Manhã Online/GO – 31/08/2015)((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 31/08/2015))

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Sintéticos em alta

"A comercialização de sêmen e touros Braford cresceu muito nos últimos anos. Essa demanda tem sido puxada em função do crescente uso da raça no cruzamento F1, fechando a trinca com Angus e Nelore", Ce...((Revista DBO Online/SP – 01/09/2015))


"A comercialização de sêmen e touros Braford cresceu muito nos últimos anos. Essa demanda tem sido puxada em função do crescente uso da raça no cruzamento F1, fechando a trinca com Angus e Nelore", Celina Maciel, Cabanha Bela Vista O Braford foi o grande destaque no circuito de leilões de primavera no Rio Grande do Sul no ano passado. A raça participou de 41 remates, movimentando o total de R$ 3.107, com 1.145 reprodutores negociados à média de R$ 9.135, valorização de R$ 1.100 sobre o ano anterior, de acordo com o Banco de Dados da DBO. Um dos destaques do grupo foi o 50º Leilão da Estância Bela Vista, em Santana do Livramento, onde foram vendidos 83 animais por R$ 1 milhão. A média de 17.021 por 38 reprodutores foi a maior já registrada pela raça no País (Revista DBO Online/SP – 01/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 01/09/2015))

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Gado perfeito

"A linhagem Golias possui todos os pré-requisitos para o gado perfeito e pode mudar a cara do Nelore brasileiro em qualidade de carne, precocidade de acabamento, temperamento e habilidade materna", Fá...((Revista DBO Online/SP – 01/09/2015))


"A linhagem Golias possui todos os pré-requisitos para o gado perfeito e pode mudar a cara do Nelore brasileiro em qualidade de carne, precocidade de acabamento, temperamento e habilidade materna", Fábio Almeida Filho, Nelore do Golias Com objetivo de resgatar a linhagem de um dos grandes raçadores da raça Nelore, Fábio Souza de Almeida Filho iniciou o projeto Nelore do Golias, em 1990. O criador traçou o objetivo de “olhar o boi por dentro”, valorizando características, como Área de Olho de Lombo (AOL), maciez e marmoreio. Embora tenha sua genética reconhecida e valorizada em todo o País, Golias não congelou sêmen e teve apenas 11 filhos que o fizeram (Revista DBO Online/SP – 01/09/2015)((Revista DBO Online/SP – 01/09/2015))

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Grupo de Trabalho de sanidade da CNA debate defesa contra febre aftosa no Brasil

O tema de maior interesse é a possibilidade de o Brasil se tornar livre de aftosa sem vacinação do rebanho perante a OIE A febre aftosa é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, que acomete bovin...((Revista Feed & Food Online/SP – 31/08/2015))


O tema de maior interesse é a possibilidade de o Brasil se tornar livre de aftosa sem vacinação do rebanho perante a OIE A febre aftosa é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, que acomete bovinos, ovinos, caprinos e suínos. Ela causa grandes perdas produtivas, além da interrupção da comercialização da carne e derivados e de animais vivos para o mercado internacional. Para discutir a situação atual e os rumos do status da febre aftosa no País, o Grupo de Trabalho de Sanidade da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA, Brasília/DF) se reuniu, em Brasília, para uma reunião. A consultora em defesa agropecuária da CNA, Tania Lyra, apresentou a situação atual da febre no Brasil, com destaque no histórico do rebanho bovino brasileiro num paralelo aos casos da aftosa e prejuízos no decorrer dos anos frente ao mercado internacional de carnes. Lyra também comentou sobre os últimos casos registrados no Brasil e nos países fronteiriços, com base em dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) 2015 da OIE para a condição sanitária de febre aftosa no mundo. “O Serviço Veterinário Oficial é muito competente nesse aspecto e contribuiu para o status sanitário brasileiro atual”, observou. Tania Lyra também falou sobre a necessidade de estratégias em áreas livres da febre com e sem vacinação e reforçou a necessidade de recaracterização dos circuitos pecuários, com ênfase na prevenção, nas barreiras e nas emergências diante de um possível foco. Por fim, demonstrou a importância da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (COSALFA), bem como a extrema necessidade de fundos federais para manutenção da sanidade agropecuária, principalmente nas fronteiras internacionais. No encontro, o diretor do Departamento de Saúde Animal do MAPA, Guilherme Marques, explicou que “a pecuária brasileira se encontra numa provável estabilidade sanitária, num momento em que o status do País deve avançar”. Marques avaliou o motivo pelo qual é exercida a vacinação contra febre aftosa, que é custeada pelo produtor, e considerou o histórico de focos da doença no Brasil destacando que países vizinhos melhoraram suas condições de sanidade. Também apontou que estudos do ministério indicam que não há circulação viral no País como resultado do empenho do produtor brasileiro que cumpre seu papel de vacinar e denunciar a minoria que não vacina o próprio rebanho. Esse esforço conjunto permite reconhecimento internacional pela sanidade brasileira bem como sustenta as exportações de carnes. O assessor técnico de bovinocultura de corte da CNA, Rafael Linhares, apresentou as propostas separadas do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e da Tuberculose, comentando sobre os principais pontos que requerem opinião do MAPA, tais como médico veterinário habilitado para exames de triagem na propriedade, marcação de animais positivos com a letra P, custos inerentes ao produtor, comunicação online, exame de Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) e ELISA no diagnóstico de brucelose e tuberculose. (Revista Feed & Food Online/SP – 31/08/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 31/08/2015))

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Zoetis lança hemoparasiticida injetável

Imidofort B12 atua no combate à tristeza parasitária bovina com um único tratamento A Zoetis (São Paulo/SP) apresenta mais um novo produto para bovinos, o Imidofort B12, um hemoparasiticida injetável ...((Revista Feed & Food Online/SP – 31/08/2015))


Imidofort B12 atua no combate à tristeza parasitária bovina com um único tratamento A Zoetis (São Paulo/SP) apresenta mais um novo produto para bovinos, o Imidofort B12, um hemoparasiticida injetável indicado no tratamento da Anaplasmose e da Babesiose dos bovinos – enfermidades hemolíticas transmitidas aos bovinos pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus e por insetos hematófagos (Stomoxys calcitrans, tabanídeos, culicídeos), constituindo um complexo infeccioso-parasitário popularmente conhecido como Tristeza Parasitária Bovina (TPB). No Brasil, a enfermidade ocorre em quase todo território e o prejuízo estimado atinge de USD 500 milhões ao ano, em decorrência da queda de produtividade do animal, gastos com medicamentos e mão de obra. “É justamente por reconhecer a importância e os prejuízos causados pela enfermidade, que estamos ampliando o nosso portfólio e trazendo mais uma solução para ajudar o pecuarista a garantir a sanidade e produtividade do seu rebanho. É um produto desenvolvido no Brasil para o Brasil”, afirma o gerente de Marketing e Serviços Técnicos da Unidade de Negócios de Bovinos, Rodrigo Valarelli. Tanto a Babesiose quanto a Anaplasmose apresentam sintomas muito semelhantes, o que dificulta o diagnóstico diferencial no campo e, portanto, um tratamento eficaz exige o combate às duas doenças (Babesiose e Anaplasmose), simultaneamente. “Com o Imidofort B12 o produtor tem em mãos o tratamento completo da doença. O dipropionato de imidocarb possui alta eficácia contra Babesia sp. e Anaplasma sp. A vitamina B12 desempenha papel importante na recuperação do quadro de anemia causado pela doença”, afirma o gerente da Linha Leite da unidade de Negócios Bovinos, Fernando Braga. O lançamento do medicamento acontecerá durante a 38ª Expointer, considerada a maior feira a céu aberto da América Latina, que acontece de 29 de agosto e 06 de setembro de 2015, em Esteio (RS). (Revista Feed & Food Online/SP – 31/08/2015)((Revista Feed & Food Online/SP – 31/08/2015))

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Carne bovina produzida nos pampas terá selo

Alianza del Pastizal vai certificar toda carne bovina produzida no bioma As carnes produzidas no bioma Pampa terão o selo Alianza del Pastizal a partir do ano que vem. O anúncio foi feito hoje, durant...((Revista Globo Rural Online/SP – 31/08/2015))


Alianza del Pastizal vai certificar toda carne bovina produzida no bioma As carnes produzidas no bioma Pampa terão o selo Alianza del Pastizal a partir do ano que vem. O anúncio foi feito hoje, durante o lançamento do selo, que aconteceu na 38ª Expointer. A etiqueta, que reconhece a carne produzida em áreas de campos nativos do Bioma Pampa, deverá ser concedida até o final deste ano. "O selo da Alianza del Pastizal permitirá aos consumidores identificar e selecionar a carne produzida de forma alinhada à conservação do meio ambiente, que preserva importantes superfícies de campos nativos, vegetação original e predominante dos pampas sul-americanos", garante o coordenador da Alianza del Pastizal no Brasil, Marcelo Fett Pinto. Apenas no Rio Grande do Sul, 110 propriedades já integram a Alianza, o equivalente a uma área total de 120 mil hectares. Considerando os quatro países participantes da iniciativa - Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai -, são mais de 400 mil hectares de área. O secretário de agricultura do Rio Grande do Sul, Ernani Polo elogiou a iniciativa e salientou o avanço: "Considero uma importante evolução no sentido de se ter um produto com mais qualidade. É exatamente o que os mercados exigem. No momento que você tiver essa condição, poderá acessar mercados que remunerem mais pelo produto. É um projeto interessante, e precisamos avançar nesse caminho". A Alianza del Pastizal, estabelecida em 2006 pela organização BirdLife Internacional e Save Brasil, tem como finalidade associar a produção agropecuária sustentável no Bioma Pampa com a conservação da biodiversidade, trabalhando diretamente com os produtores rurais. (Revista Globo Rural Online/SP – 31/08/2015)((Revista Globo Rural Online/SP – 31/08/2015))

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Até 2030, pecuária terá que investir R$ 50 bi, diz estudo

Para atingir o cenário ideal traçado pelo estudo, a pecuária brasileira precisará de um aumento de produtividade e de investimentos Ceder área para permitir o avanço esperado para a agricultura brasil...((Revista Beef World Online/SP – 31/08/2015))


Para atingir o cenário ideal traçado pelo estudo, a pecuária brasileira precisará de um aumento de produtividade e de investimentos Ceder área para permitir o avanço esperado para a agricultura brasileira até 2030 e também para o reflorestamento exigido pelo Código Florestal, exigirá da pecuária brasileira, um aumento de produtividade de mais de 75% e investimentos superiores a R$ 50 bilhões no período, levando-se em conta que a demanda por carne bovina seguirá em ascensão no país e no exterior. Essa é uma das conclusões do estudo "Cenários para a Pecuária de Corte Amazônica", que será divulgado hoje. Liderado pelos professores Britaldo Soares Filho e Fabiano Alvim, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o trabalho ajuda a embasar o governo federal para a COP21, conferência sobre o clima que acontecerá em Paris no fim deste ano. Em setembro, o estudo será apresentado ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar. Segundo Alvim, o cenário ideal traçado pelo estudo contempla forte aporte em tecnologias, com adubação e rotação de pastagens e maior utilização dos sistemas de engorda intensiva e semi-intensiva – os confinamentos ou semiconfinamentos, quando o boi é tratado com ração. Recentemente, a Associação Brasileira de Exportadores de Carnes (Abiec) divulgou estudo semelhante, mas com projeções até 2035. O estudo em questão foi elaborado pela consultoria paulista Agroicone, uma das apoiadoras do projeto liderado pelos professores da UFMG. Ainda no cenário ideal traçado pelos professores da UFMG, a produtividade da pecuária brasileira cresceria 76,8% até 2030, de 3,29 arrobas por hectare em 2011, ano-base da pesquisa, para 5,82 em 15 anos. Esse avanço permitiria aumentos do rebanho e da produção de carne bovina e uma drástica redução da área de pastagens, abrindo espaço para áreas de grãos e reflorestamento. Conforme o estudo, a área de pastagens recuaria 24%, de 229 milhões de hectares em 2011 para 174 milhões em 2030. O Brasil tem, no total, cerca de 850 milhões de hectares. Com o investimento em tecnologia, porém, a produção de carne bovina aumentaria 41,5%, para 12,4 milhões de toneladas (equivalente-carcaça). O rebanho bovino cresceria menos (19,3%, para 253 milhões de cabeças), mas o peso médio dos bovinos abatidos aumentaria. Quanto aos investimentos, o destaque fica por conta da estrutura de confinamento. Conforme Alvim, a pecuária terá de investir R$ 50 bilhões até 2030 para ampliar a estrutura de confinamento nos Estados que formam o bioma amazônico, e na região o número de bovinos confinados ao ano subiria de 1,4 milhão de cabeças (2012) para 6,1 milhões. (Revista Beef World Online/SP – 31/08/2015)((Revista Beef World Online/SP – 31/08/2015))

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Faturamento dos leilões da ExpoGenética cresce 56% em 2015 e confirma bom momento da pecuária no país

Trabalho da Genética Aditiva sai consagrado da exposição A ExpoGenética 2015 não somente confirmou o bom momento vivido pela pecuária de seleção no País, que passa ao largo da crise econômica em outro...((Jornal Dia Dia Online/MS – 31/08//2015))


Trabalho da Genética Aditiva sai consagrado da exposição A ExpoGenética 2015 não somente confirmou o bom momento vivido pela pecuária de seleção no País, que passa ao largo da crise econômica em outros segmentos, como também consolidou a importância crescente da Genética Aditiva. Os nove leilões de reprodutores (machos e fêmeas) realizados no evento de Uberaba, que movimentou o Triângulo Mineiro entre os dias 16 e 23 de agosto, faturaram R$ 17.364.640,00, um crescimento de 56% sobre a receita dos oito arremates da edição de 2014 e um aumento de 41% no número de animais vendidos (1.393) sobre o volume comercializado no ano passado. E os touros da Genética Aditiva novamente se destacaram. Que o diga o pecuarista Carlos Eduardo Novaes, da Fazenda Crioula, de Valparaíso, interior paulista, que teve um de seus touros, o Nelore CEN 117, vendido por quase R$ 40 mil (R$ 39.600,00), um valor mais de três vezes superior ao preço médio por animal comercializado nos leilões, que foi de R$ 12.465,64. “Esse excelente resultado é porque o CEN 117 é filho do REM Rinópolis, um touro da Genética Aditiva de avaliação positiva e alta acurácia”, explicou Novaes, no alto de seus 50 anos de experiência na pecuária e quase três décadas na busca por nelores de alta produtividade por meio do aprimoramento genético. Outro touro origem Genética Aditiva que rendeu bons negócios a pecuaristas na Expo Genética 2015 foi um filho do renomado REM USP, maior vendedor de sêmen na Alta Genetics e líder absoluto para peso ao desmame e sobreano, precocidade sexual e acabamento de carcaça. O reprodutor teve 50% comercializado por R$ 2.300,00 de parcela, sendo valorizado em R$ 110.400. O animal é da Fazenda Camparino, região de Cáceres, sul do Mato Grosso, pertencente ao mineiro José Humberto Villela Martins, representante da quinta geração de uma família de pecuaristas. Localizada na mesma cidade da Expo Genética 2015, em Uberaba, a Fazenda Rancho da Matinha também abriu as porteiras para a Genética Aditiva e seu proprietário, Luciano Borges Ribeiro, fez excelentes negócios no evento, principalmente com a progênie do REM Torixoreu. “Os investimentos em animais da Genética Aditiva proporcionou alto ganho de peso, precocidade e descendentes com excelente habilidade materna ao nosso rebanho. Por isso foram muito bem valorizados na ExpoGenética, com valores acima da média nos leilões”, disse Luciano Ribeiro. De acordo com o veterinário responsável técnico da Genética Aditiva, Argeu Silveira, a empresa obteve várias conquistas em 2015. “O mercado começou a usar bastante o nosso material genético e ficamos muito felizes de ver a nossa genética gerando bons resultados em criatórios de diversas regiões do país. A marca saiu consagrada de Uberaba, o que nos impõe novos desafios, como enfatizar aos criadores sobre a importância de se investir sempre em animais avaliados e que nós estamos conseguindo proporcionar isso com preços bons e atrativos”, declarou Argeu. (Jornal Dia Dia Online/MS – 31/08//2015)((Jornal Dia Dia Online/MS – 31/08//2015))

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Setor lácteo busca estímulo para crescer

O primeiro debate da série Retrato do Agronegócio, promovido pela Casa JC na Expointer, reuniu representantes da indústria e produtores de leite, na manhã de ontem, com o objetivo de avaliar os desafi...((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))


O primeiro debate da série Retrato do Agronegócio, promovido pela Casa JC na Expointer, reuniu representantes da indústria e produtores de leite, na manhã de ontem, com o objetivo de avaliar os desafios enfrentados pela cadeia produtiva. O encontro culminou com o consenso de que é fundamental acelerar medidas de incentivo para elevar a competitividade no setor. Estiveram presentes no debate o gerente do Departamento de Política Leiteira da Cooperativa Santa Clara, João Seibel; o secretário executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini; e, representando os produtores, o superintendente técnico da Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), José Luiz Rigon. A produção de leite no Rio Grande do Sul praticamente dobrou entre 2004 e 2014, passando de quase 2,4 bilhões de litros para aproximadamente 4,6 bilhões. Do total produzido atualmente, 40% supre a demanda gaúcha, exigindo que o restante seja comercializado para outros estados brasileiros ou no mercado internacional. Defendendo uma proposta apresentada na última quinta-feira na Câmara dos Deputados, o Sindilat/RS destacou que a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o leite em pó importado pode, ao menos, amenizar o impacto da concorrência com mercados que conseguem produzir com menor custo. A intenção é aplicar uma taxação de 10% sobre o leite em pó importado sempre que o preço praticado ficar 30% abaixo do valor de referência do Conseleite. "Não conseguimos produzir no custo competitivo do mercado internacional", admitiu Palharini, comparando que o leite importado tem um custo de R$ 6,10 por quilo, enquanto o mesmo produto no mercado interno custa R$ 11,00. Outro desafio é garantir que o Rio Grande do Sul consiga chegar a outros estados brasileiros, destacou Palharini, criticando o projeto de lei do Executivo gaúcho que propõe redução dos créditos presumidos do ICMS em 30%. "Já estamos trabalhando no limite", sustentou. Para os produtores, a realidade não é diferente. Rigon apresentou um contexto em que os custos já elevados da produção leiteira têm sido impactados ainda mais pela alta do dólar, que incide sobre insumos. "É um setor desgastante, que sofre com muitos custos", argumentou, lembrando que, ainda assim, o pecuarista que investe na produção leiteira tem buscado aprimoramento técnico e mecanização dos processos. "Mesmo com toda a dificuldade, eu acredito muito no leite", declarou. Frente a todas as dificuldades, Seibel destacou o papel da indústria como indutora da qualificação do setor. O gerente de Política Leiteira da Cooperativa Santa Clara exemplificou a condição destacando a adoção da ordenha robotizada na propriedade do associado Pedro Nólio, que, em agosto, passou a usar um robô no processo. A perspectiva de ampliação do mercado é factível, concluíram os participantes do debate, porém é fundamental aprimorar normas legais. "No futuro, os que estão investindo hoje vão colher os frutos", sustentou Seibel. (Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015)((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))

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Leite

Os municípios vão empobrecer, e a bacia leiteira gaúcha, que muito custou a se estruturar e tornar atrativa economicamente, vai sofrer muito com as decisões do governador José Ivo Sartori (PMDB), dimi...((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))


Os municípios vão empobrecer, e a bacia leiteira gaúcha, que muito custou a se estruturar e tornar atrativa economicamente, vai sofrer muito com as decisões do governador José Ivo Sartori (PMDB), diminuindo os créditos que o setor tem direito e com os aumentos do ICMS propostos. A opinião é de três líderes do setor — José Luis Rigon, da Gadolando; João Seibel, da Cooperativa Santa Clara; e Darlan Palharini, do Sindilat — que participaram de painel organizado pelo Jornal do Comércio, ontem, na Expointer. Além de perder mais de R$ 200 milhões, o setor vai ser penalizado e ainda verá o incentivo ao consumo de produtos importados de outros estados e países. Só para dar uma ideia, o leite condensado já paga, hoje, 9% de ICMS no Rio Grande do Sul. Em São Paulo, apenas 2%. (Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015)((Jornal do Comercio/RS/ – 01/09/2015))

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Demanda recua, mas leite ao produtor sobe de novo

Embora a demanda do consumidor final continue tímida no país, os preços do leite ao produtor brasileiro voltaram a subir em agosto. Pela matéria-prima entregue em julho aos laticínios, os produtores r...((Portal Milk Point/SP – 01/09/2015))


Embora a demanda do consumidor final continue tímida no país, os preços do leite ao produtor brasileiro voltaram a subir em agosto. Pela matéria-prima entregue em julho aos laticínios, os produtores receberam, em média, R$ 0,978 por litro, alta de 1,3% sobre o pagamento anterior. Em comparação com agosto de 2014, o leite recuou 1,8% em valores nominais. Em valores reais, o tombo foi de 8,6%. Os preços do leite longa vida no atacado refletem o desaquecimento da demanda. Conforme o boletim MilkPoint Mercado, os preços médios no atacado paulista caíram de R$ 2,03 por litro, em média, na terceira semana de agosto, para R$ 1,99 na quarta semana. O consumo está pressionado desde o primeiro semestre. Dados da Kantar WorldPanel , citados em boletim MilkPoint Mercado, indicam que o volume recuou 4,6% entre janeiro e junho deste ano ante igual período de 2014. Com a aproximação de safra de leite no Sudeste e no Brasil Central, a partir de setembro e outubro, a perspectiva é de que as cotações ao produtor comecem a perder força. (Portal Milk Point/SP – 01/09/2015)((Portal Milk Point/SP – 01/09/2015))

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