Notícias do Agronegócio - boletim Nº 48 - 29/11/2013
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Luiz Claudio de Souza Paranhos Perreira assumiu a presidência da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), em 29 de agosto. Ele e mais 96 parceiros vão conduzir a maior associação de criador...((Revista Terra Boa/MG – Novembro. 13 – pg 8 a 11))
Luiz Claudio de Souza Paranhos Perreira assumiu a presidência da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), em 29 de agosto. Ele e mais 96 parceiros vão conduzir a maior associação de criadores de zebu do mundo, por um período de três anos. Natural do Rio de Janeiro, mas com raízes familiares em Pernambuco, Luiz Claudio, que também é conhecido por Cau, pode se considerar mineiro. Há 24 anos reside em Minas Gerais, na terra conhecida como a capital nacional do zebu: Uberaba. Para a presidência da ABCZ ele carregará uma trajetória de muitas experiências desenvolvidas e vivenciadas na Japaranduba Fazendas Reunidas, com sedes nos estados de Pernambuco, Bahia e Minas Gerais. Na propriedade da família, os investimentos foram voltados para a cana-de-açúcar e pecuária de leite até o início dos anos 1970, quando decidiram migrar para a pecuária de corte com foco na produção em alta escala. Conheceram o Nelore na busca da melhor raça para a produção de carne e se apaixonaram. Em 1978 iniciaram o trabalho de seleção genética para o melhoramento do gado comercial com foco na criação do Nelore Padrão e Nelore Mocho. Luiz Claudio é também zootecnista formado pela FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba). Desde 1989 reside em Uberaba e a ABCZ faz parte da sua vida. De uma forma ou de outra seu caminho cruzava com o da Associação. Como aluno da FAZU, no trabalho de melhoramento genético realizado na fazenda Japaranduba, durante a gestão em que seu pai foi um dos diretores ABCZ e pelo seu trabalho como diretor nas últimas três gestões. Com essa trajetória é um grande conhecedor da casa e das raças zebuínas. Seus novos desafios, agora como presidente, seguem na incansável luta de tornar a pecuária de corte brasileira a melhor do mundo. Para enfrentar essa frente de trabalho ele conta com a ajuda de outros diretores que também conhecem muito bem a ABCZ, os vices-presidentes Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, Gabriel Prata Resende e Jovelino Carvalho Mineiro Filho. Na composição da diretoria conhecedores da casa que já atuaram nas gestões de Orestinho, José Olavo e Duda Biagi, além de novos integrantes que chegaram para contribuir no processo administrativo. Na análise do presidente, ocorreu uma renovação interessante da diretoria. Assumir a presidência da maior Associação do Brasil é uma grande missão, sentida por Luiz Claudio desde o momento em que foi indicado para o cargo. "É uma honra assumir a presidência da maior associação do Brasil e talvez do mundo, ainda mais que a pecuária é o foco do meu trabalho, o meu objeto de estudo. Então é muito bom. Além do mais, todos que estão ao nosso redor, os técnicos, executivos, imprensa, administração são profissionais de altíssimo nível. Isso nos dá segurança. Os diretores também. Eles são empresários bem sucedidos desse País e doam seu tempo para ABCZ. São 96 nomes na chapa com 17 diretores e conselheiros estaduais em todo Brasil. São pessoas de muita bagagem, de muita experiência. Nenhum desses nomes recusou o convite da ABCZ, para se ter uma ideia da importância da Associação. Todos gostam de colaborar com a ABCZ, isso nos dá muita segurança.", ressaltou Luiz Claudio. Novos Desafios Com a casa bem organizada pelos ex-presidentes, a ABCZ segue a sua missão de melhorar geneticamente cada vez mais as raças zebuínas, o que faz o Brasil liderar o ranking de maior produtor e exportador de carne do mundo e dar visibilidade a esse trabalho através de suas feiras: Expozebu e Expogenética. Osdesafios não são poucos, entre eles o de fazer a Associação uma excelente prestadora de serviços. Os desafios da nova gestão passam pela capacitação cada vez maior da equipe, processo em andamento e que será mantido pela atual administração. Entre as novas ações está a proximidade da ABCZ com os criadores de todo País. "Nós temos promovido reuniões em todos os estados, para ouvirmos os anseios de nossos associados. Eu vou me esforçar para participar do maior número possível desses encontros. Eu acredito que o presidente e os diretores devem ficar mais próximos dos criadores", disse Luiz Claudio. Além dos encontros presenciais, a ABCZ tem modernizado cada vez mais a sua comunicação através da internet, proporcionando ao associado contato direto com seus diretores e informação em tempo real através do seu portal, redes sociais, revistas e nos aplicativos para dispositivos móveis. No seu primeiro ano de gestão, a nova diretoria organizará à Expozebu comemorativa pelos 80 anos de fundação da Associação. Na programação da feira, alem de todo incentivo e promoção das raças zebuínas, um festival gastronômico com pratos especialmente preparados com a carne e o leite das raças zebuínas. Outro projeto iniciado pela gestão anterior e que será ampliado pela atual diretoria é a Expozebu Dinâmica. Lançado como Dia de Campo em 2013, durante a Expozebu, se tornará um evento para a demonstração das inovações tecnológicas voltadas para a pecuária. "Vamos inserir a pecuária dentro da feira, tanto na área de corte, como na área do leite, mostrando as melhores técnicas e as melhores tecnologias para a produção de carne e leite", disse Luiz Claudio. Um novo ciclo de alta na pecuária também é esperado pelos criadores, a partir do próximo ano. "Apesar de estarmos vivendo um ciclo de baixa na pecuária, outros setores da economia enfrentam também dificuldades. O pecuarista é um herói, um guerreiro, mas a atividade é muito gratificante porque remunera de acordo com a produtividade que você tem. Se encaramos a propriedade com profissionalismo, teremos a produtividade necessária para vivermos muito bem. Teremos, se Deus quiser, um ciclo de três anos de alta na pecuária e junto com a diretoria vamos trabalhar em prol do melhoramento genético e da produtividade das raças zebuínas no Brasil". (Revista Terra Boa/MG – Novembro. 13 – pg 8 a 11)((Revista Terra Boa/MG – Novembro. 13 – pg 8 a 11))
topoO descompasso da oferta de boi gordo típico do fim da entressafra puxou as cotações nesta semana. O indicador Esalq/BM&FBovespa para o boi gordo em São Paulo subiu 0,3% no acumulado da semana até onte...((Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 29/11/2013))
O descompasso da oferta de boi gordo típico do fim da entressafra puxou as cotações nesta semana. O indicador Esalq/BM&FBovespa para o boi gordo em São Paulo subiu 0,3% no acumulado da semana até ontem, a R$ 111,82 por arroba. De acordo com a analista Maísa Modolo, da Scot Consultoria, os lotes de gado criado em confinamento a serem entregues aos frigoríficos diminuíram e ainda não há animais alimentados a pasto com peso suficiente para o abate. "O pessoal está esperando sair o boi de pasto, mas isso não aconteceu", diz ela, ressaltando que a alta das cotações também se refletiram nos preços da carne bovina no atacado. Nesta semana, a carcaça casada de boi (o conjunto de peças comumente vendido no atacado) registrou valorização de 1%, a R$ 6,99 o quilo, conforme levantamento da Scot. (Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 29/11/2013)((Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 29/11/2013))
topoO Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou queda de 0,37% no mês de outubro em relação a setembro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado ontem. E...((Jornal DCI/SP – 29/11/2013))
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou queda de 0,37% no mês de outubro em relação a setembro, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado ontem. Em setembro, a taxa ficou em 0,57%, conforme dado revisado (0,62% na leitura inicial). O indicador ainda acumula altas de 4,47% no ano. Em 12 meses, a taxa recuou de 5,81% em setembro para 5,18% em outubro. Em setembro, o indicador já havia desaceleração para 0,57% em função do alívio na cotação do dólar após muita instabilidade. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, de 23 setores da indústria. A queda no preço dos alimentos no IPP de outubro é a primeira desde março deste ano, quando os preços do grupo haviam caído 1,22%. Para o IBGE, o fato de outubro ter sido o segundo mês consecutivo de valorização do real ante o dólar (3,6% em outubro e 3,1% em setembro) contribuiu para o viés de baixa, principalmente dos alimentos, mas também do indicador como um todo. Segundo o técnico Cristiano Santos, da Coordenação da Indústria do IBGE, os setores que mais sentiram o impacto da valorização do real foram o de outros produtos químicos e o de alimentos. Além desses segmentos, os setores de refino de petróleo e produção de álcool, de metalurgia e de outros transportes (o que inclui aeronaves, contratadas em dólar) também são influenciados pela cotação da moeda americana. Todos apresentaram deflação em outubro. O fumo, cuja correlação com o dólar é muito alta, teve a maior queda do mês, de -2,60%. O setor de veículos automotores também sofre os efeitos da oscilação do dólar, mas em menor medida. Segundo Santos, a parte de peças é a que sente as variações mais rapidamente, enquanto os veículos em si têm contribuído com leve viés de alta. Mesmo assim, o segmento registrou deflação de 0,10%. Apesar da queda em 14 das 23 atividades pesquisadas no IPP, Santos observa que o indicador apura os preços de apenas uma parte do que efetivamente vai para o consumidor. Além disso, alguns dos produtos que fazem parte do IPP são ofertados apenas do mercado internacional. "Por isso, não significa que essa variação vai ser a mesma que será vista nos preços ao consumidor Além disso, tem a questão do tempo. Essa transmissão demora", afirmou o representante do órgão de pesquisa. A chegada da safra americana de soja ao mercado também provocou queda nos preços e ajudou a descomprimir os alimentos no IPP. O único viés de alta veio do açúcar, provocado pelas chuvas, que tiveram impacto sobre a safra de cana, e pelo incêndio no Porto de Santos. (Jornal DCI/SP – 29/11/2013)((Jornal DCI/SP – 29/11/2013))
topoAs carnes uruguaias seguem se destacando por sua qualidade e os consumidores da União Europeia (UE) cada vez mais demandam um volume maior do produto. Isso porque o Uruguai aproveita com êxito o espaç...((Jornal DCI/SP – 29/11/2013))
As carnes uruguaias seguem se destacando por sua qualidade e os consumidores da União Europeia (UE) cada vez mais demandam um volume maior do produto. Isso porque o Uruguai aproveita com êxito o espaço que deixou a carne argentina no velho continente e consegue vender entre US$ 16.500 ou US$ 17.000 a tonelada do jogo de cortes de alto valor, como lombo, bifes e quadril, que são os que conhecem como Hilton. Os operadores que trabalham com o mercado europeu disseram que esta carne, inclusive, chegou-se a vender acima dos preços da Argentina, cujo potencial está sendo limitado pela política do Governo de Cristina Fernández de Kirchner. Os brokers destacaram que além da ajuda da Argentina ao ceder espaço, o Uruguai conseguiu ter continuidade dentro do mercado europeu e isso permitiu marcar maior presença, principalmente em mercados chaves, como Alemanha (a porta de entrada da carne uruguaia na UE). Apesar das dificuldades que houve esse ano, com a oferta de gado preparado, fato que limitou durante vários meses os abates, o país conseguiu se manter no mercado. Por outro lado, os frigoríficos uruguaios aproveitam a última semana que têm para concretizar seus embarques à Rússia, antes que se terminem as cotas de carnes outorgadas pelo governo desse país a seus importadores. Os embarques devem chegar ao destino antes do final de dezembro, já que depois disso, os portos se congelarão e os envios serão interrompidos por alguns meses. O Uruguai enviou 39.495 toneladas de carne até 9 de novembro, mas no mesmo período de 2012, foram exportadas 88.730 toneladas, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes (Inac). As novas cotas de importação russas serão conhecidas em janeiro de 2014. Sem dificuldade para comprar, os importadores ofertam menores preços pela carne que entrará com as novas cotas. Segundo comentaram os brokers, os preços da tonelada de dianteiros (jogo de cortes conhecido como chuck & blade) baixaram entre US$ 300 e US$ 400 por tonelada. Como o Uruguai tem mercados suficientes para defender sua carne e manter o caminho de valorização, a indústria uruguaia não baixou os preços como seus pares paraguaios, de forma que agora tenta cumprir com os últimos embarques à Rússia e está de olho na China, um mercado de alto potencial que mantém firme as compras e paga bons valores. Nesse último caso, onde não somente vão os dianteiros e os miúdos, mas também, cortes de valor, a carne deve chegar antes do final de janeiro. (Jornal DCI/SP – 29/11/2013)((Jornal DCI/SP – 29/11/2013))
topoAs crescentes exportações de milho e a redução da produção do cereal para a próxima safra de verão estão formando um cenário desconfortável para quem consome o produto dentro do País, especialmente pa...((Jornal DCI/SP – 29/11/2013))
As crescentes exportações de milho e a redução da produção do cereal para a próxima safra de verão estão formando um cenário desconfortável para quem consome o produto dentro do País, especialmente para os produtores de suínos. "Vemos com preocupação essas notícias de maior volume exportado, porque a tendência sempre é depois o mercado interno pagar o preço da exportação", afirmou ao DCI o presidente da Associação Catarinense de Criadores Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi. Enquanto as traders e os produtores de milho comemoram os recordes de exportação, que até outubro já superaram todo o volume embarcado no ano passado, os suinocultores ficam mais cautelosos. Até outubro, o Brasil exportou 19,6 milhões de toneladas, ante 13 milhões de toneladas embarcadas durante todo o ano passado. Lorenzi disse que não acredita numa escassez no mercado interno, mas na sustentação dos preços em nível mais elevado. Além disso, Lorenzi disse que "o que preocupa mais para o próximo ano é que a produção do milho vai ser menor". A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que o Brasil produza na atual safra (2013/2014) cerca de 79 milhões de toneladas. Na safra de verão, devem ser colhidos 33 milhões de toneladas, uma queda que pode chegar a 7%. Apenas no Paraná, a área plantada na primeira safra recuou 22%, o que deve resultar em uma queda de volume na mesma proporção. Concentrados na Região Sul do País, os suinocultores têm o Paraná como o principal fornecedor de milho. Segundo Lorenzi, a perspectiva para 2014 é ruim porque em 2013, mesmo com uma safra recorde de 81 milhões de toneladas, os suinocultores catarinenses continuaram pagando caro pelo cereal. "Historicamente foi o pior ano" para o produtor comprar milho no mercado interno, assegurou. Atualmente o produtor local está pagando R$ 29 pela saca. Ao longo do ano, o preço o estado variou entre R$ 26 a R$ 31. Em compensação, os preços dos suínos produzidos em SC já se valorizaram 9% ao longo do ano e estão sendo negociados a R$ 3,28, o que compensou o preço pago no cereal. Para garantir as margens, muitos produtores catarinenses têm dado preferência para importar milho do Paraguai através de cooperativas do que comprar milho do Mato Grosso. Pelas cooperativas, o milho paraguaio entra isento de imposto de importação por R$ 24. Para comprar uma saca produzida em Sorriso, um suinocultor de Chapecó paga até R$ 26. Desse valor, R$ 16 correspondem apenas ao custo do frete. Neste ano, o governo promoveu apenas um leilão de milho que incluiu compradores do Sul, que ocorreu no último dia 22. Das 800 mil toneladas inicialmente disponibilizadas por leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), foi negociado pouco mais da metade, 402 mil toneladas. Porém, esse volume foi dividido entre compradores de Paraná, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, além de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. "O governo tem que manter estoques nas regiões de consumo para evitar ter superpreço do milho", defendeu Glauber Silveira, presidente da Aprosoja Brasil, associação que reúne produtores de soja e milho do País. Distorção Enquanto os suinocultores do Sul temem pagar mais pelo milho no próximo ano, os produtores do grão seguram o cereal em suas fazendas aguardando preços mais remuneradores. No último mês, o preço do milho reagiu em Mato Grosso e atingiu R$ 12 a saca, mas mais de um quarto da produção (27,4%) continua estocada. Na segunda-feira, o governo elevou o preço mínimo da saca de 60 quilos do milho em Mato Grosso e Rondônia para de R$ 13,56 para o próximo ano, alta de 4,15% em relação ao valor anterior, de R$ 13,02 a saca. Mas os produtores continuam descontentes. "Não é suficiente. Temos uma demanda de preço superior a isso, deveria ser R$ 14,50", opinou Glauber Silveira. Ele ressaltou que também é preciso ter uma precificação regionalizada, já que há diferenças entre os custos de produção dentro do próprio estado. "Nas regiões mais distantes, o custo é muito alto, mas o produtor acaba recebendo menos pelo milho", ressaltou. Avicultura O cenário de preços do milho já é menos preocupante para os produtores de frango, que estão mais distribuídos pelo território nacional e, portanto, pagam menos pelo frete do que um produtor de suíno, localizados no Sul. Além disso, os estoques de passagem, concentrados no Centro-Oeste, contam com cerca de 20 milhões de toneladas do grão. "Nosso setor não está apreensivo com 2014, está mais apreensivo agora com a pouca disponibilidade de farelo de soja, porque o estoque de passagem vai ser baixo, o preço está elevado e a safra só vai ser colhida entre janeiro e fevereiro", afirma Francisco Turra, presidente da União Brasileira da Avicultura (Ubabef). (Jornal DCI/SP – 29/11/2013)((Jornal DCI/SP – 29/11/2013))
topoO rebanho bovino confinado em Mato Grosso reduziu 9,5% neste ano, comparado com o total de 2012. Cenário foi confirmado no 3º Levantamento das Intenções de Confinamento divulgado pela Associação dos C...((Jornal A Gazeta/MT – 29/11/2013))
O rebanho bovino confinado em Mato Grosso reduziu 9,5% neste ano, comparado com o total de 2012. Cenário foi confirmado no 3º Levantamento das Intenções de Confinamento divulgado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) nesta quinta-feira (28). No início do 2º semestre de 2013 já se desenhava essa situação, conforme antecipou a entidade. Em julho, a intenção dos pecuaristas indicava que 693,160 mil animais seriam confinados. O ano termina com 717,826 mil cabeças, sendo 74,960 mil a menos do que o total registrado em 2012, quando somou 792,786 mil. Os maiores recuos foram observados nas regiões Nordeste (-22,4%) e Sudeste (-20,9%) do Estado, onde o rebanho confinado totalizou 93,083 mil e 163,002 mil, respectivamente. Dentre as 7 microrregiões pesquisadas pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apenas o Centro-Sul aumentou a quantidade de animais, de 77,063 mil em 2012 para 122,740 mil este ano. A elevação dos custos foi um fator decisivo para o resultado. A diminuição na oferta contribuiu para sustentar a tendência de valorização da arroba do boi gordo durante a entressafra, nos meses de agosto a novembro. Na última semana, a cotação da arroba do boi alcançou a média de R$ 94,19 em Mato Grosso, após ligeira queda semanal de 0,26%, conforme o Imea. No mercado futuro, para contratos com vencimento em dezembro deste ano, os preços da arroba alcançam R$ 108,76, sinalizando a continuação da tendência de alta. Na avaliação do superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, a diminuição no confinamento mostra que os pecuaristas estão planejamento melhor a atividade para evitar prejuízos e garantir a rentabilidade. “O pecuarista está mais cauteloso na hora de decidir quando e quanto vai confinar, e assim o mercado não fica desestabilizado, o que ocasiona queda acentuada de preços”. ABATES - Em outubro foram abatidas 493,350 mil cabeças, sendo 34% desse total composto por fêmeas. O índice é o menor registrado no ano, quando o abate de fêmeas se manteve elevado. Segundo Analistas do Imea, o resultado é normal para o 2º semestre, quando é comum haver uma maior participação de animais machos no abate, provenientes de confinamento. (Jornal A Gazeta/MT – 29/11/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 29/11/2013))
topoTermina amanhã (30) o prazo para os pecuaristas de Mato Grosso imunizarem o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. Até o dia 10 de dezembro, a vacinação deve ser comunicada ao Instituto de D...((Jornal A Gazeta/MT – 29/11/2013))
Termina amanhã (30) o prazo para os pecuaristas de Mato Grosso imunizarem o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa. Até o dia 10 de dezembro, a vacinação deve ser comunicada ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea). A exceção se aplica apenas ao rebanho concentrado nas propriedades do Pantanal mato-grossense, onde o prazo de vacinação e comunicação da imunização se estende até 16 de dezembro. A expectativa é imunizar um total de 28,651 milhões de bovinos em aproximadamente 100 mil propriedades rurais em todo o território mato-grossense. De acordo com o médico veterinário e responsável pelo Programa de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa do Indea, João Marcelo Brandini Néspoli, o trabalho de vacinação avança normalmente no Estado. Ele acrescenta, no entanto, que aos pecuaristas que não vacinarem contra a aftosa, será aplicada multa no valor correspondente a 2,25 Unidades de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça, o que representa R$ 230,28. Como a vacinação é obrigatória, o Indea irá acompanhar o trabalho de imunização desses animais que não receberam a dose da vacina durante o período de vigência da campanha. Para os pecuaristas que vacinaram e não comunicaram ao Indea caberá penalidade administrativa, com proibição de transportar os animais durante 30 dias. Como relatou o pecuarista Guilherme Nolasco, a vacinação de 1,250 mil cabeças de gado está sendo concluída. “Comecei faz tempo e fui trabalhando devagar, utilizando toda a mão de obra disponível na fazenda”. Segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a estimativa é que os pecuaristas mato-grossenses desembolsem R$ 45 milhões para imunizar o rebanho, incluindo os custos com o manejo, mão de obra e vacina. (Jornal A Gazeta/MT – 29/11/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 29/11/2013))
topoDevido às novas normas do mercado mundial em relação à certificação de bem-estar na indústria de processamento animal, aumentaram as exigências sobre os frigoríficos. A necessidade de adequação a essa...((Portal Boi A Pasto/SP – 28/11/2013))
Devido às novas normas do mercado mundial em relação à certificação de bem-estar na indústria de processamento animal, aumentaram as exigências sobre os frigoríficos. A necessidade de adequação a essa nova realidade tem sido tratada como prioridade pelos empresários do setor. Bem-estar animal são diretivas e/ou normas que são impostas por países importadores, visando atender tanto as exigências do mercado consumidor no quesito qualidade, quanto para equilibrar questões econômicas entre clientes do mercado internos e externo. Países como Austrália e Uruguai, e também as principais redes de fast-foods, já têm desenvolvido programas específicos para cumprir os padrões pré-existentes das melhores práticas de bem-estar animal. Há décadas, os frigoríficos uruguaios, por exemplo, vêm fazendo fortes investimentos para melhorar suas instalações às exigências do bem-estar animal de primeiro mundo. A legislação da União Europeia sobre bem-estar animal reconhece que os animais são seres sensíveis que merecem proteção e estabelece exigências mínimas com o objetivo de poupar aos animais qualquer sofrimento inútil em três domínios principais: a criação, o transporte e o abate. O plano de ação (2006-2010) sugeriu a criação de um rótulo comunitário para promover os produtos obtidos no respeito pelas exigências mais rigorosas em matéria de bem-estar dos animais. Especialistas têm sido unânimes ao apontar a importância das boas práticas pecuárias, em especial o bem-estar animal. De acordo com publicações segmentadas, além do aspecto moral de não maltratar o ser vivo que futuramente servirá de alimento, o trato dispensado ao rebanho pode ter sérias implicações financeiras. O conceito qualidade, cada vez mais, é definido por consumidores, criando a necessidade de maior disseminação de tecnologia – leia-se também treinamento da mão-de-obra – como forma de sanar os problemas relacionados. Para auxiliar as empresas a se adequarem a essa nova realidade, a WQS criou um selo de certificação em BEA que visa garantir que o produto que chega a mesa do consumidor tenha sido produzido em um frigorífico que cumpre todos os princípios humanitários, resultando um produto final de qualidade comprovada. Esse selo têm por objetivo adequar as empresas nas normas do bem-estar animal com base no Guia de Auditoria e Diretrizes Recomendáveis de Manejo publicado pelo AMI – American Meat Institute Foundation e certificado e acreditado pela PAACO (Professional Animal Auditor Certification Organization), nas diretrizes da UE (1099/2009/CE) e legislação brasileira aplicável e tem como base os conhecimentos da Dra. Temple Grandin (Ph.D em Zoologia e ganhadora do prêmio CSHL Double Helix Medal Honoree). Já existem duas empresas certificadas: o frigorífico JBS em Andradina/SP e no frigorífico argentino ArreBeef S.A, um processo de certificação da norma AMI (RecommendedAnimal HandlingGuidelines&AuditGuides). “A experiencia que tivemos durante o processo de certificação da norma AMI com a WQS foi muito satisfatória. Trata-se é uma ferramenta ativa, um instrumento que permite padronizar processos, alcançar objetivos e melhorar de forma continua, além de permitir assegurar o cumprimento da legislação”, afirma Daniela Pugin, responsável pelo controle de qualidade da empresa ArreBeef. Para Daniela, através da certificação de Bem-Estar Animal, se obtém uma vantagem competitiva. “A ArreBeef é o primeiro frigorífico de carne bovina da Argentina a certificar nos padrões do Guia de Manejo Animal do AMI”, comemora. “A certificação maximiza a produtividade de nossos empregados, e os prepara para realizar seu trabalho satisfatoriamente com mais motivação”, conclui. Pesquisas recentes sugerem que exigências mais rígidas para lidar com os animais destinados ao consumo humano também tendem a se refletir em produtos com mais qualidade e mais valorizados no mercado. A preocupação com o bem-estar animal pode se tornar um tema importante para o consumidor do Brasil, e não apenas para os mercados do mundo desenvolvido. Superar o problema do bem-estar animal atinge tanto a eficiência da produção quanto às exigências de mercado, quesito cada vez mais importante à medida que o Brasil consolida sua posição de maior produtor de carne bovina, mas ainda sem receber o que países como Austrália e EUA ganham nas suas vendas externas (Marques 2006). Para Daniel Boer, diretor de Proteínas para América Latina do McDonald´s Corporation, a questão bem-estar animal é muito importante frente aos fornecedores. Segundo ele, o bem estar animal sempre foi prioridade dentro do sistema Mc Donalds, já que todos os seus fornecedores passam por processo de auditoria de BEA. “O BEA é uns dos critérios não negociáveis para ser um fornecedor do McDonald´s”, destaca. (Portal Boi A Pasto/SP – 28/11/2013)((Portal Boi A Pasto/SP – 28/11/2013))
topoO evento, realizado de 13 a 15 de setembro, na Fazenda Mutum, em Alexânia/GO, foi o ponto de encontro da pecuária leiteira seletiva mundial. Em quatro leilões, foram apresentadas grandes oportunidades...((Revista Terra Boa/MG – Novembro. 13 – pg 28))
O evento, realizado de 13 a 15 de setembro, na Fazenda Mutum, em Alexânia/GO, foi o ponto de encontro da pecuária leiteira seletiva mundial. Em quatro leilões, foram apresentadas grandes oportunidades de adquirir animais rigorosamente selecionados, com carga genética apropriada para construir ou evoluir plantéis. O Leilão Baby e Prenhezes Gir Leiteiro registrou a expressiva média de R$ 33.509,43 por lote, dando o pontapé iniáal do Mutum Weekend em grande estilo. A Mutum ofertou 5096 das cotas de Galio TE F Mutum (Modelo TE de Brasflia x Condessa TE F Mutum) - Bi Grande Campeão Nacional Megalelte e Expozebu 2010/2012, e Melhor Touro do Ranking ABCGiI 2009/2010. Galio foi adquirido por venezuelanos a 30 parcelas de R$ 38.000,00. O Leilão Matrizes Gir Leiteiro obteve a maior média da história da raça Gir Leiteiro: R$ 293.224,42. O Leilão Girolando consagrou mais uma vez a Fazenda Mutum e demonstrou a confiança que o mercado tem nessa marca, registrando média de R$ 40.82857 por lote, o que configura o novo recorde muncfléll de faturamento em um leilão da raça Girolando. Leilão Programas do Leite colocou em oferta animais de produção, criados a pasto, mas que carregam a mesma genética das grandes matrizes Mutum com média de R$ 8.918,18 por lote. (Revista Terra Boa/MG – Novembro. 13 – pg 28)((Revista Terra Boa/MG – Novembro. 13 – pg 28))
topoEste será o Leilão Virtual Top 100 Novilhas e Bezerras Gir Villefort, agendado para o dia 02 de dezembro, às 21 horas (horário de Brasília). Ao todo, 100 fêmeas serão comercializadas, destaque para 20...((Portal Do Agronegócio/MG – 29/11/2013))
Este será o Leilão Virtual Top 100 Novilhas e Bezerras Gir Villefort, agendado para o dia 02 de dezembro, às 21 horas (horário de Brasília). Ao todo, 100 fêmeas serão comercializadas, destaque para 20 filhas de C.A. Sansão e 10 do Radar dos Poções, raçadores que dispensam apresentação. Além da genética de alto nível, os investidores terão acesso à 3 opções de pagamento - 30 parcelas (2 parcelas de entrada + 2 com 30 dias + 2 com 60 dias + 24 mensais iguais), 14 parcelas (2 de entrada + 2 com 30 dias + 10 mensais iguais) com desconto de 5%) ou à vista (10% de desconto em até dez 10 dias após o leilão) e frete gratuito em determinadas condições. Leilão Virtual Top 100 Bezerras e Novilhas Gir Villefort Quando: 02 de dezembro, a partir das 21 horas (horário de Brasília) Em oferta: 100 novilhas prenhas e bezerrotas Gir Leiteiro PO Transmissão: Canal Rural Promoção: Gir Villefort Cadastro e Lances: Programa Leilões Informações: (31) 3627-1145 (Portal Do Agronegócio/MG – 29/11/2013)((Portal Do Agronegócio/MG – 29/11/2013))
topoAs fazendas Floresta e Taboquinha se juntaram a criadores de Governador Valadares, MG, para promover a venda de Girolandas no 1º Leilão Produtor de leite, realizado em 16 de novembro. No tatersal do m...((Portal DBO – 28/11/2013))
As fazendas Floresta e Taboquinha se juntaram a criadores de Governador Valadares, MG, para promover a venda de Girolandas no 1º Leilão Produtor de leite, realizado em 16 de novembro. No tatersal do município, foram comercializados 64 lotes, contendo 93 fêmeas, pelo total de R$ 321 mil. Em lotes de até três animais, estavam 87 vacas, entre solteiras e paridas, mais 19 novilhas. A média geral ficou em exatos R$ 3 mil. Um touro Holandês também integrou a oferta e foi arrematado por R$ 4 mil. A organização foi da Minas Leilões, para pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 28/11/2013)((Portal DBO – 28/11/2013))
topoO canal Terraviva transmitiu na segunda-feira, 25 de novembro, o Virtual Uniube, leilão de Marcelo Palmério, criador de gado leiteiro na Fazenda Uniube, sediada em Uberaba, MG. Estiveram à venda 99 an...((Portal DBO – 28/11/2013))
O canal Terraviva transmitiu na segunda-feira, 25 de novembro, o Virtual Uniube, leilão de Marcelo Palmério, criador de gado leiteiro na Fazenda Uniube, sediada em Uberaba, MG. Estiveram à venda 99 animais das raças Gir e Girolando por R$ 509.200, para a média de R$ 5.143. Na divisão por categorias, 84 fêmeas renderam R$ 5.261 e 15 reprodutores foram cotados a R$ 4.480. Dos exemplares apresentados, uma fêmea Gir se destacou em preço. Dorita FIV Uniube, de dois anos e meio, recebeu o lance de R$ 22.800 da Agropecuária São Francisco do Bataguassu, criatório do Mato Grosso do Sul. Os trabalhos foram coordenados pela Remate, com trabalhos de Guillermo Sanchez. Pagamentos: 40 parcelas. (Portal DBO – 28/11/2013)((Portal DBO – 28/11/2013))
topoO criador Leandro Carvalho Lucas, da Fazenda Olinda vendeu 146 animais em um remate de liquidação realizado em Taubaté, a 130 km da capital paulista.A renda total fechou em R$ 405.360, fazendo média d...((Portal DBO – 28/11/2013))
O criador Leandro Carvalho Lucas, da Fazenda Olinda vendeu 146 animais em um remate de liquidação realizado em Taubaté, a 130 km da capital paulista.A renda total fechou em R$ 405.360, fazendo média de R$ 2.776. Toda a oferta foi composta por fêmeas Girolando. A maioria era erada, com idade acima dos cinco anos. Nos lotes também estavam novilhas e bezerras. As vendas ocorreram no sábado, 23 de novembro, com organização da Resgate. Pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO – 28/11/2013)((Portal DBO – 28/11/2013))
topoEm noite de festa ontem na Associação Leopoldina Juvenil, criadores de Angus comemoraram o cinquentenário da Associação Brasileira de Angus (ABA) reunindo ex-presidentes, como José Roberto Pires Weber...((Jornal Correio do Povo/RS – 29/11/2013))
Em noite de festa ontem na Associação Leopoldina Juvenil, criadores de Angus comemoraram o cinquentenário da Associação Brasileira de Angus (ABA) reunindo ex-presidentes, como José Roberto Pires Weber, José Paulo Cairoli e Reinaldo Salvador. Ao lado do ex-ministro MarcusVinicius Pratini de Moraes (D), o atual líder da raça, Paulo Marques (E), destacou os avanços obtidos na pecuária após a criação do programa Carne Angus Certificada, há dez anos. “Mudou um conceito de carne no Brasil, além de criar uma nova mentalidade, não só no pecuarista como no frigorífico, que enxergou uma possibilidade de agregar valor ao produto. Criamos uma rede de parceiros onde 100% da carne é certificada”, pontuou o dirigente, um defensor da rentabilidade da Angus. (Jornal Correio do Povo/RS – 29/11/2013)((Jornal Correio do Povo/RS – 29/11/2013))
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Em 2050 a previsão é que a população mundial chegue aos nove milhões, o que implicará em um aumento de mais de 70% na produção global de alimentos. A competição por terra fértil para agricultura e também para a criação de animais se tornará ainda mais acirrada, colocando os produtores em uma situação desafiadora: como produzir mais carne, sem avançar em território e com eficiente uso dos recursos disponíveis? Uma das respostas seria aumentar a eficiência alimentar. Vários estudos e pesquisas neste assunto foram apresentados no 3º Fórum de Gado de Corte da Alltech, realizado no último dia 20 de novembro, em Campinas (SP), para mais de 90 participantes. Primeiramente, é necessário entender quais as necessidades nutricionais dos animais em cada período de sua vida e a disponibilidade de nutrientes no ambiente ao longo do ano, para então tentar sincronizá-las, diminuindo a necessidade de recursos externos. Para o prof. Dr. Don Adams, da Universidade de Nebraska (EUA), é importante que o criador conheça o ciclo de sua forragem para escolher a melhor data de prenhez, e consequentemente, do parto das vacas. Nos últimos 90 dias da gestação, assim como nos primeiros dias de lactação, o animal necessita de maior quantidade de nutrientes, o que significa na maioria das vezes, maior consumo de forragem. Neste período se a vaca não se alimentar corretamente, utilizará sua gordura e perderá peso, prejudicando sua performance na estação reprodutiva seguinte. No estado de Nebraska, EUA, segundo Adams, um dos grandes problemas é promover esta oferta ideal no inverno. Alguns estudos em bovinos da região apontaram que em dezembro, período de inverno no local, a média do nível na dieta ingerida pelos animais estava cerca de 60% abaixo do necessário para o ganho de peso. Portanto, nesta fase a vaca não poderá estar no último período da prenhez e nem estar em lactação, fases em que seu organismo exige mais energia e nutrientes. Além disso, uma opção é desmamar o bezerro precocemente e levá-lo ao confinamento ou fornecer-lhes suplemento, para que a vaca não perca mais peso. Desmamar o bezerro precocemente, nesta situação de oferta restrita de alimento, poderá acarretar na economia de até 4,5 kg de forragem/cab/mês. Na sequência da palestra do Dr. Adams, o prof. Dr. Luis Orlindo Tedeschi, da Texas A&M University, apresentou uma visão geral sobre a produção e os desafios da criação de gado de corte nos Estados Unidos. Atualmente, o país possui 100 milhões de cabeças de gado, sendo que cerca de 10 a 12 milhões estão em confinamento destinados ao abate. Houve uma baixa no crescimento na produção entre 2008 e 2011, e um dos desafios, segundo dr. Luis, é aumentar a consistência da composição e da qualidade de carcaça. Várias tecnologias ao confinamento estão disponíveis no país para auxiliar a reverter o quadro. Tedeschi apresentou um sistema desenvolvido chamado Cattle Value Discovery System, que consiste na avaliação de animais individualmente, destinado para bois de corte, vacas de corte e leite. O indicado aos bois de corte, denominado de CDVSgc, permite selecionar animais com composição de carcaça inicial semelhantes, independentemente do peso vivo, através de equações matemáticas, possibilitando fazer com que a maioria dos animais do lote produzam uma carcaça classificada como de primeira. Segundo os padrões americanos, os animais precisam ter no mínimo 28% de gordura corporal para apresentar carne de alta qualidade. Para este cálculo, os animais passam por diversos “troncos” para coleta de informações de peso; medidas físicas; imagens de ultrassom e fotografias. No final, são processados todos os dados e é sugerida a apartação dos lotes homogêneos, permitindo precisão na determinação dos aditivos e das quantidades necessárias por animal. Este método possibilita determinar o tempo que o animal ficará em confinamento antes do abate, além de descartar os animais que não conseguirão atingir a porcentagem mínima de gordura para uma boa qualidade de carne. “Estudos de uma empresa que já utiliza o sistema apontaram que animais apartados tiveram um aumento no lucro por cabeça de $11 (dólares) no momento da venda”, pontua Luis. Pastagem e a dificuldade de manejar os alimentos – um desafio ainda maior fica para os produtores que utilizam o sistema de pastagem, onde é mais difícil controlar a alimentação. Para o prof. Dr. Ricardo Andrade Reis, da UNESP de Jaboticabal, “o grande limitante da eficiência de uso da planta forrageira é trabalhar em um sistema que maximize o consumo de forragem pelos animais. Mas é possível atingir este recurso utilizando as técnicas corretas de manejo do pasto”. Diversas variáveis do consumo do animal vão influenciar diretamente na produção e a mais importante delas é o tamanho do bocado no momento da alimentação. O produtor precisa manejar a forragem para que ela tenha densidade e altura adequadas e, assim, com poucas bocadas o animal consumirá mais quantidade e, consequentemente, terá maior ganho de peso. Um bom manejo é o primeiro passo para quem almeja utilizar suplementação no sistema de pastagem. Para Ricardo, após proporcionar o acúmulo correto de forragem, a segunda etapa é corrigir os nutrientes limitantes. A quantidade de suplemento fornecida e seus níveis nutricionais vão depender do manejo praticado e do desempenho esperado. No caso de novilhas e vacas primíparas de corte criadas a pasto, o prof. Dr. João Vendramini, da Universidade da Flórida (EUA), apresentou algumas estratégias diferenciadas de manejo. Alguns experimentos foram realizados na estação de pesquisas da Universidade, que possui um clima tropical semelhante ao do Brasil. Novilhas que foram desmamadas precocemente, com três meses de idade, apresentaram uma melhor conversão alimentar. O desmame precoce também fará com que a vaca que pariu a novilha volte a ciclar mais rapidamente, podendo iniciar uma nova prenhez na estação reprodutiva seguinte. Aproximar os produtores dos professores e pesquisadores foi o objetivo da Alltech neste evento. Abordar boas estratégias de manejo da alimentação é essencial, pois ela representa o maior custo no sistema de produção. Para Amaury Valinote, Gerente de Nacional de Gado de Corte, o acesso às informações de experimentos realizados nas universidades pode colaborar com soluções para melhor rentabilidade final das propriedades. “A Alltech está sempre próxima dos criadores oferecendo produtos que colaboram para a melhor eficiência dos alimentos consumidos. A empresa investe em pesquisas na área de nutrição, qualidade e rastreabilidade para fornecer produtos livres de qualquer contaminação ou danos à saúde animal e humana”, finaliza Amaury. (Portal Rural Centro/SP – 28/11/2013)((Portal Rural Centro/SP – 28/11/2013))
topoomenagens a grandes personalidades e entidades ligadas ao agronegócio irão marcar o evento de comemoração pelos 50 anos da Associação Brasileira de Angus, que ocorre hoje (28.11), em Porto Alegre (RS)...((Portal Agrolink/RS – 28/11/2013) (Portal Boi Pesado/SC – 28/11/2013) (Portal Boi Pesado/SC – 28/11/2013))
omenagens a grandes personalidades e entidades ligadas ao agronegócio irão marcar o evento de comemoração pelos 50 anos da Associação Brasileira de Angus, que ocorre hoje (28.11), em Porto Alegre (RS). Personalidades como os ex-ministros da Agricultura, Luis Fernando Cirne Lima e Marcus Vinicius Pratini de Moraes, vão marcar presença no evento e receberão comendas entregues pela Angus, em reconhecimento pelas suas importantes contribuições para o desenvolvimento da pecuária e agricultura no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil. Na celebração pelo jubileu de ouro entidade, serão homenageados também todos os ex-presidentes que comandaram a entidade desde a sua fundação, em 1963, e criadores que estão na raça desde antes da fundação da associação. "É uma grande satisfação comemorar uma data tão importante. E nada mais justo que reverenciar o trabalho e dedicação dos visionários que há tanto tempo apostam no Angus e que cujo trabalho serve de alicerce para que a raça torne-se cada vez mais forte em todo o território nacional", afirma o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques. Parcerias. Importantes parceiros do Programa Carne Angus Certificada, que se consolidou como o maior do Brasil no gênero e que completou 10 anos de criação em 2013, também serão lembrados. Além do frigorífico Mercosul (primeiro a abater animais dentro do programa), representado pela figura de Mauro Pilz, Claudio Zaffari, do grupo Zaffari, primeiro parceiro no varejo, também será homenageado. Fechando a lista de homenageados estão Associação Brasileira da indústria Exportadora de Carne (Abiec), Associação Nacional de Criadores (ANC) e Embrapa. Troféu. E na noite em que chega aos seus 50 anos a Angus também será homenageada. A entidade irá receber do presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, o vereador Dr. Thiago Duarte, o Troféu, Câmara Municipal de Porto Alegre, maior honraria da casa legislativa da capital Gaúcha. O prêmio, que só pode ser entregue uma vez dentro da legislatura de cada vereador, foi oferecido pelo vereador Márcio Bins Ely, e defendido pelo então vereador Dr. Lindo Cristaldo, hoje suplente. Lançamento. Outro ponto marcante da noite de comemorações será o lançamento do livro e documentário contando os fatos marcantes dos 50 anos da entidade. Passagens como a chegada dos primeiros animais ao Brasil e a fundação da associação, em 1963 por Flávio Tellechea, primeiro criador do País; a primeira exposição de animais rústicos, ocorrida em 1969; e a criação do Programa Carne Angus Certificada, em 2003 (que viria a se tornar o maior programa de certificação de carnes do País), são relatadas no livro e no filme, pelos ex-presidentes que comandaram a entidade ao longo de todos esses anos, como Antônio Martins Bastos Filho, que mais vezes presidiu a entidade, e também por outros personagens deste importante capítulo da pecuária brasileira. (Portal Agrolink/RS – 28/11/2013) (Portal Boi Pesado/SC – 28/11/2013) (Portal Boi Pesado/SC – 28/11/2013)((Portal Agrolink/RS – 28/11/2013) (Portal Boi Pesado/SC – 28/11/2013) (Portal Boi Pesado/SC – 28/11/2013))
topoO Canal do Boi transmitiu na segunda-feira, 25 de novembro, o 1º Virtual Força Cruzamento, remate projetado para vender tourinhos Canchim prontos para o trabalho a campo. A renda ficou em R$ 181.160 p...((Portal DBO – 28/11/2013))
O Canal do Boi transmitiu na segunda-feira, 25 de novembro, o 1º Virtual Força Cruzamento, remate projetado para vender tourinhos Canchim prontos para o trabalho a campo. A renda ficou em R$ 181.160 por 37 reprodutores avaliados pelo Geneplus, da Embrapa. A média geral foi de R$ 4.896. Foram vendedores as fazendas Calabilu, Canta Galo e Ilma Agropecuária. O pregão contabilizou investimentos de fazendas espalhadas por São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. A organização foi da Leilosil, para pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 28/11/2013)((Portal DBO – 28/11/2013))
topoNo domingo, 24 de novembro, Rosana Gamba vendeu produtos de seleção a campo em Uberaba, MG, onde está a propriedade da criadora. Direcionado para venda de reprodutores, o 1º Leilão Fazenda Farofa comp...((Portal DBO – 28/11/2013))
No domingo, 24 de novembro, Rosana Gamba vendeu produtos de seleção a campo em Uberaba, MG, onde está a propriedade da criadora. Direcionado para venda de reprodutores, o 1º Leilão Fazenda Farofa computou R$ 141.520 por 36 lotes. Foram comercializados 24 touros safra 2011, todos puros e padrão. A média de preços ficou em R$ 3.896, com lances que variaram de R$ 3 mil a R$ 5.250. Também foram negociadas duas mulas a R$ 4.500 cada. O remate foi organizado pela Leilopec, para pagamentos em 20 parcelas. (Portal DBO – 28/11/2013)((Portal DBO – 28/11/2013))
topoDois anos atrás o produtor Walter Fagundes sequer imaginava que teria de tocar sozinho a propriedade de 40 hectares, na zona rural de Pelotas. A morte do pai, além da saudade, lhe deixou a responsabil...((Página Rural/RS – 28/11/2013))
Dois anos atrás o produtor Walter Fagundes sequer imaginava que teria de tocar sozinho a propriedade de 40 hectares, na zona rural de Pelotas. A morte do pai, além da saudade, lhe deixou a responsabilidade de manter uma tradição de família que já dura duas gerações. Leiteiro por paixão e herança, foi nesta quinta-feira (28), na cooperativa Cosulati, que ele saiu da era rudimentar e começou a experimentar a tecnologia. Acompanhado do secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, do presidente da cooperativa, Arno Kopereck e do presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira, assinou termo de adesão ao programa Mais Leite de Qualidade, permitindo-lhe financiar a compra de um resfriador de expansão de 500 litros para armazenar, com mais qualidade, os cem litros de leite que produz por dia. Aos 33 anos, todos dedicados à vida no campo, não terá mais que lavar tarros, diminuindo a mão de obra. Fagundes foi um dos produtores cooperativados à Cosulati que estão trocando os antigos equipamentos por outros mais modernos. Segundo Mainardi, são iniciativas como essa que vão fazer o Estado produzir 20 milhões de litros de leite por dia em dez anos, umas das metas estipuladas pelo setor e discutidas em reuniões da Câmara Setorial do Leite, da Secretaria da Agricultura. Convidado para apresentar as políticas do Estado para a agropecuária, Mainardi fez um panorama do setor nos últimos tempos. “Todos temos de garantir a qualidade e a sanidade do leite. Daqui a dez anos nos encontraremos de novo já produzindo 20 milhões de litros por dia e com todas as propriedades livres de tuberculose e brucelose”. O esforço diário dos produtores de leite se reverte em renda no final do mês. “Ao adquirir um resfriador de expansão e uma ordenhadeira, por exemplo, com subvenção de 30% do Estado, o produtor ganha mais e tem um produto melhor. Se plantar, com irrigação, milho para silagem, por exemplo, triplicará a quantidade por hectare e alimentará melhor os animais”, disse Mainardi. O crédito, que antes parecia distante, pode ser acessado por todos, informou o secretário. O Governo do Estado, afirmou, tem um Plano Safra próprio no qual está investindo R$ 7,2 bilhões. “Precisamos fazer com que a tecnologia chegue às propriedades. A atividade leiteira é difícil, mas rentável”, concluiu Mainardi. (Página Rural/RS – 28/11/2013)((Página Rural/RS – 28/11/2013))
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