Notícias do Agronegócio - boletim Nº 5 - 26/09/2013 Voltar

CFM reafirma liderança no mercado Ceip

Responsável pelo programa de melhoramento genético da raça Nelore da CFM Agropecuária, Luís Adriano Teixeira divide seu tempo entre Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia, onde estão as nove fazendas d...((Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 132))


Responsável pelo programa de melhoramento genético da raça Nelore da CFM Agropecuária, Luís Adriano Teixeira divide seu tempo entre Mato Grosso do Sul, São Paulo e Bahia, onde estão as nove fazendas da empresa inglesa, presente no Brasil há mais de cem anos (desde 1908), e hoje a maior distribuidora de touros Ceip (Certificado Especial de Identificação e Produção) do País. Do total de animais nascidos a cada safra - cerca de 7.000 exemplares apenas os 30% melhores são selecionados e chegam à condição de touro. Neste ano, as primeiras vendas da safra 20 II ocorreram nos dias 15 e 16 de agosto, em um leilão que reuniu cerca de 800 interessados em São José do Rio Preto, município a 450 km de São Paulo - onde se encontra a sede da empresa, e na fazenda São Francisco, em Magda, próximo de São José, que recebeu no dia seguinte mais de 200 pessoas. A venda de 618 touros Nelore, criados exclusivamente a pasto, rendeu R$ 5,4 milhões, com média próxima a R$ 10.500 no megaleilão. Confira, a seguir, entrevista exclusiva do coordenador de pecuária da CFM à DBO. Quais as novidades do Megaleilão CFM em 2013? Foram duas estratégias comerciais, uma para atender a grandes projetos de pecuária e outra para facilitar o investimento do pequeno comprador. Montamos o catálogo de uma forma que sempre houvesse duas baterias. O cliente que exercesse a opção na primeira teria o direito de exercer também a opção na seguinte, mas pelo desconto dobrado. Nesse caso, o desconto, que já era de 3%, subiu para 6% nos touros de opção e houve receptividade. Cerca de 20% dos compradores usufruíram do beneficio em 40% das baterias. A segunda novidade foi a abertura de uma megaloja na Fazenda Lajeado, em Aquidauana, MS, simultaneamente à megaloja de Magda. A gente tem uma fatia de pequenos compradores que quer touros diferenciados, mas que não tem o perfil de competição do leilão, nem a cultura da comissão. E é um público importante para quem vende touros, já que a região tem forte pecuária de cria. É possível estratificar a clientela CFM? Hoje, a compra média está em tomo de 11 touros por cliente. Já chegou a 16,9, mais ou menos. Esse é nosso cliente médio. Mas temos 20% da carteira formada por clientes que compram de duas cargas para cima, em tomo de 24, 32 touros, ou mais. Para esse comprador o megaleilão acaba sendo um diferencial no mercado, que estabeleceu como oferta média 150 tourinhos por leilão. É um bom número, mas que para quem precisa de touros em volume acaba sendo um problema. Se esse comprador vai num leilão de 150 touros e precisa comprar 70, ele tem que lançar em todos os lotes e comprar metade da oferta. Fica muito amarrado no critério de escolha, tanto técnico, quanto visual. Se esse mesmo cliente comprar 75 touros no leilão da CFM não dá nem 10% do total da oferta que colocamos, o que o deixa à vontade para fechar negócios em outros eventos. Onde estão os projetos que adquirem esses reprodutores? Já chegamos a atender a 20 Estados, mas temos atendido a uma média de 15 Estados. Tem região que compra ano sim, ano não. Mas no último rastreamento que fizemos identificamos que 56% dos animais vão para a Região Centro-Oeste, primeiro Mato Grosso do Sul, depois Mato Grosso e Goiás. Mas também temos notado o interesse de criadores do Norte do País, com mais expressividade no Pará e em Rondônia. Nesse último Estado, temos um número cativo de 15 clientes. No Tocantins já temos um bom volume de compradores consolidados. O comprador de touro já consegue utilizar as informações genéticas como ferramenta decisiva de compra? Ele até pode não saber exatamente o que cada característica significa, mas está muito mais informado do que há cinco anos. Não só o grande comprador, mas o pequeno e o médio também. Quando ele não sabe interpretar a informação, recorre à assessoria técnica para direcionar sua compra. Acredito que falamos tanto da importância de características funcionais no processo de produção que acabamos criando um cliente diferenciado, que sabe a importância do ajuste fino. Os que não sabem têm sido empurrados pela pressão econômica em tomo da pecuária, o que tem favorecido essa percepção e a atividade como um todo. Então, se ele não sabe escolher o melhor, ele sabe perguntar: "Olha, eu não entendo disso, mas tenho que melhorar isso no meu rebanho. Qual o melhor touro para mim?" Quando se fala no cliente diferenciado, se fala sobre a responsabilidade da compra ou da confiança à marca? O Ceip tomou corpo no Brasil. Hoje, o criador reconhece que está comprando no máximo os melhores 30% de uma safra que é auditada pelo Ministério da Agricultura. Então existe uma tranquilidade maior quando se fala em rebanho Ceip. E tem a confiança da marca também. No megaleilão do ano passado, por exemplo, um comprador queria 16 touros. Ele ligou, deu uma faixa de preços, o tipo de touros que queria e pediu que a assessoria técnica da CFM fizesse a compra durante o leilão. E nesse caso, em especial, virou hábito. (Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 132)((Revista DBO/SP – Setembro. 13 – pg 132))

topo
Preço tem nova alta no mercado paulista

O preço do boi gordo voltou a subir nas praças paulistas. Segundo pesquisa da Informa Economics FNP, ontem, o valor do arroba subiu para R$ 109 no noroeste de São Paulo. A dificuldade de encontrar ani...((Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 26/09/2013))


O preço do boi gordo voltou a subir nas praças paulistas. Segundo pesquisa da Informa Economics FNP, ontem, o valor do arroba subiu para R$ 109 no noroeste de São Paulo. A dificuldade de encontrar animais para o abate e as vendas aquecidas justificam as constantes altas no preço da carne. (Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 26/09/2013)((Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 26/09/2013))

topo
Rússia barra mais dez frigoríficos do Brasil

A Rússia informou ao Ministério da Agricultura que a partir de 2 de outubro vai incluir dez estabelecimentos frigoríficos brasileiros na lista de restrições temporárias devido ao "descumprimento das e...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/09/2013))


A Rússia informou ao Ministério da Agricultura que a partir de 2 de outubro vai incluir dez estabelecimentos frigoríficos brasileiros na lista de restrições temporárias devido ao "descumprimento das exigências e normas sanitárias", conforme antecipou ontem o Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. Na prática, a medida proíbe as plantas de exportarem para um dos principais mercados para as carnes bovina e suína brasileiras no exterior, e por tempo indeterminado. A lista da Rússia, comunicada ao governo brasileiro em ofício ao qual o Valor teve acesso, inclui nove unidades de carne bovina, uma de carne suína e informa que duas unidades processadoras de aves falharam nos testes de seu serviço sanitário e não conseguirão a licença para exportar para o país. Seis das nove plantas de bovinos afetadas são da JBS, duas da Minerva Foods e uma da Marfrig Alimentos. A de suínos é da Pamplona. Conforme ofício assinado por Nikolai Vlasov, vice-diretor do Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor), e entregue ao adido agrícola brasileiro, Rinaldo Junqueira de Barros, foram encontradas diversas irregularidades nessas unidades durante a visita de uma missão veterinária russa ao Brasil entre 30 de junho e 14 de julho deste ano. As plantas da JBS são as de SIF 385 (Andradina/SP), 504 (Ituiutaba/MG), 862 (Goiânia/GO), 4400 (Campo Grande/MS), 76 (Barretos/SP) e 457 (Marabá/PA). As da Minerva são as de SIF 421 (Barretos/SP) e 1940 (Araguaína/TO) e a da Marfrig é a de SIF 4238 (Bataguassu/MS). O SIF da unidade da Pamplona, finalmente, é 377 (Presidente Getúlio/SC). Com as novas restrições, das 56 plantas de carne bovina listadas no Rosselkhoznadzor, nove estão autorizadas a exportar sem condicionantes, três estão liberadas, mas aguardam resultados de análises laboratoriais, e duas estão sob "controle reforçado". Além disso, o documento afirma que a planta de SIF 3941, da Agra Agroindustrial, não obteve aval para expandir suas atividades. Os frigoríficos de carne bovina em controle reforçado são os de SIF 2121 (Presidente Prudente/SP), da Bon-Mart Frigorífico Ltda e 506 (Colatina/ES), da Frisa. As três plantas que aguardam análises laboratoriais de amostras já coletadas são as de SIF 3181 (Naviraí/MS), da JBS, 2583 (Água Azul do Norte/PA), da Frigol, e 2443 (Jaru/RO), da Irmãos Gonçalves. Segundo fontes do segmento, a ampliação das travas russas terá impacto sobre as exportações brasileiras de carne bovina, que estão em alta e vêm batendo recorde neste ano. Apesar das restrições que já estavam em vigor, a Rússia é o segundo principal destino dos embarques de carne bovina do Brasil, atrás de Hong Kong. Entre janeiro e agosto, os russos importaram 209,9 mil toneladas (US$ 822 milhões). As exportações totais brasileiras somaram 944 mil toneladas (ver gráfico). Dentre as justificativas mais graves encaminhadas ao governo brasileiro por meio do ofício obtido pelo Valor estão a ausência de comprovação documental de que os estabelecimentos haviam sido fiscalizados por representantes do serviço sanitário brasileiro, a falta de soluções para inconformidades encontradas em 2011 e 2012 e a ausência de controle sobre o uso de estimulantes de crescimento nas carnes. A Rússia proíbe o uso de promotores de crescimento como a ractopamina em bovinos e suínos. Em bovinos, o uso da ractopamina foi suspenso no Brasil em dezembro do ano passado. No caso da carne suína, o Rosselkhoznadzor tem 21 unidades brasileiras listadas, mas somente duas - uma da BRF em Goiás e outra da Martini em Santa Catarina - estão atualmente habilitadas à exportação sem restrições, sendo que uma se encontra em controle reforçado, a da Seara em município catarinense de mesmo nome. Uma planta da BRF em Uberlândia (MG) aguarda análises laboratoriais de amostras já colhidas para manter o carimbo "aprovada". No mês passado, a unidade de suínos da BRF em Rio Verde (GO) foi liberada para exportar para a Rússia. Em meio a acaloradas discussões com o Ministério da Agricultura sobre a fragilidade do sistema de defesa agropecuária do país atualmente, o presidente do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical), Wilson Roberto de Sá, afirmou que, se a ampliação das barreiras de Moscou for confirmada será um dos piores momentos da história com o país importador. "Esse embargo pode gerar um efeito dominó em outros mercados. Se for confirmado, trará fortes transtornos", disse Sá. O problema, lembra ele, passa pela falta de recursos para que os fiscais possam desempenhar suas atividades. A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura está sem recursos desde agosto. O orçamento para 2013 é de R$ 204 milhões, mas foram empenhados até o mês passado R$ 101 milhões, conforme o memorando 618, encaminhado pelo ex-secretário Enio Marques ao secretário-executivo José Gerardo Fontelles. Marques foi substituído pelo advogado Rodrigo Figueiredo no mês passado. Desde que houve troca, os fiscais agropecuários entraram em operação padrão para protestar sobre a "ingerência política e empresarial na nomeação do novo secretário de Defesa Agropecuária" da Pasta. Como a lista de novas restrições da Rússia surge às vésperas da chegada de uma nova missão veterinária daquele país ao Brasil, em outubro, as difíceis relações entre o comando do ministério e os fiscais preocupa a indústria de carnes. O temor decorre do histórico de Moscou, que impôs embargo a dezenas de estabelecimentos exportadores de carnes do país em 2011. Na ocasião, disse uma fonte dos frigoríficos, o ministério teve parcela de culpa, apesar da reconhecida postura controversa da Rússia. "O ministério se descuidou e não deu importância para os russos, que gostam de ser recebidos por uma autoridade. Durante a missão, teve gente despreparada, que nem sabia falar inglês. Os russos foram recebidos mal desde o aeroporto", afirmou a fonte. "Oficialmente", o discurso das empresas minimiza o novo problema. JBS e Minerva reconheceram a suspensão e informaram que têm condições de continuar a exportar ao mercado russo por meio de unidades no Brasil ou no exterior que seguem liberadas por Moscou. A Marfrig ressalvou que não tinha sido comunicada oficialmente dos novos embargos, mas foi na direção das concorrentes. O Ministério da Agricultura confirmou o recebimento do ofício russo e informou que aguarda sua tradução completa. Ontem, as ações da Minerva recuaram 1,7% na BM&FBovespa. As da JBS, cuja unidade embargada pelos russos em Mato Grosso do Sul ilustra sua atual campanha publicitária na mídia brasileira, caíram 1,9%. Já os papéis da Marfrig subiram 2,1% - a empresa segue com uma planta em Promissão (SP) liberada pelos russos sem restrições. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/09/2013))

topo
Preço de referência do boi gordo sobe em São Paulo

O preço de referência do boi gordo subiu em São Paulo, segundo a Scot Consultoria. A referência no Estado está em R$ 107,50 a arroba, à vista. Há indústrias pagando até R$ 109,00 a arroba, nas mesmas ...((Jornal DCI/SP – 26/09/2013))


O preço de referência do boi gordo subiu em São Paulo, segundo a Scot Consultoria. A referência no Estado está em R$ 107,50 a arroba, à vista. Há indústrias pagando até R$ 109,00 a arroba, nas mesmas condições. A oferta restrita de boiadas terminadas tem dado firmeza ao mercado. As escalas de abate em São Paulo variam de três a cinco dias úteis, em média. Houve valorização em 14 praças para o boi gordo, à vista, e em 11 para a vaca, mostrando que a oferta está curta e o mercado firme em todo o País. (Jornal DCI/SP – 26/09/2013)((Jornal DCI/SP – 26/09/2013))

topo
Evento reúne cadeia produtiva do leite no RS

Agrotecno Leite em Passo Fundo visa difundir as tecnologias de ponta utilizadas pelo setor leiteiro. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, estará em Passo Fundo, n...((Portal Fator Brasil/RJ – 25/09/2013))


Agrotecno Leite em Passo Fundo visa difundir as tecnologias de ponta utilizadas pelo setor leiteiro. O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, estará em Passo Fundo, nesta semana, para a 7º edição da Agrotecno Leite. O evento acontece entre os dias 25 e 27 de setembro (quarta a sexta-feira), no Centro de Eventos e nos Campos de Pesquisa da Universidade de Passo Fundo. O Agrotecno Leite reúne expositores, produtores, distribuidores, dentre outros profissionais da área do agronegócio, da educação e da comunicação. Tem como objetivo aumentar o poder de prospecção de grandes negócios e difundir as tecnologias apresentadas pelas mais de cem empresas da cadeia produtiva do leite que fazem parte da Agrotecno Leite 2013. “No Brasil, apesar dos avanços, ainda temos a produtividade na produção leiteira como um importante desafio. O Agrotecno Leite é um espaço fundamental para transformar essa característica numa oportunidade de alavancar ainda mais o crescimento do setor. O evento é uma vitrine para as potencialidades do mercado leiteiro, um cenário que favorece a troca de conhecimento e que incentiva nossos produtores a buscarem maior produtividade”, explica o secretário Caio Rocha.|Luana Brasil/MAPA. (Portal Fator Brasil/RJ – 25/09/2013)((Portal Fator Brasil/RJ – 25/09/2013))

topo
Plano Mais Pecuária irá incentivar produção e exportação de carne e leite

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está debatendo com as cadeias produtivas da carne e do leite o Plano Mais Pecuária, que terá as vertentes Mais Carne e Mais Leite e será lançado c...((Jornal AgroSoft/MG – 26/09/2013))


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está debatendo com as cadeias produtivas da carne e do leite o Plano Mais Pecuária, que terá as vertentes Mais Carne e Mais Leite e será lançado com o objetivo de aumentar as exportações e produtividade dos dois setores. Hoje (24), os produtores de carne ouviram a proposta inicial do governo e apresentaram sugestões. Na quinta-feira (26) será a vez dos produtores de leite. Por enquanto, não há data para lançamento do Plano Mais Pecuária. Está programada uma série de reuniões a respeito entre governo e produtores. "Na semana passada, tivemos uma reunião com as duas câmaras [Câmara da Cadeia Produtiva da Carne Bovina e Câmara da Cadeia Produtiva do Leite]. Esta semana estamos fazendo reunião com cada setor em separado para detalhar as propostas. Estamos recolhendo contribuições e ainda devem ocorrer muitas reuniões. Há inclusive uma proposta de reuniões regionais", disse João Cruz, chefe da assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura. De acordo com Cruz, a ideia, com a criação de uma política nacional para a carne e o leite, é articular alternativas para os produtores que atualmente estão fragmentadas. "Já existem diversos programas na agropecuária [que beneficiam carne e leite]. Tem crédito com o Plano Safra, assistência técnica com a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]", destacou. Entre os pontos que o governo se propõe a contemplar estão o aprimoramento genético do rebanho, incorporação de tecnologia e de mecanismos para segurança e qualidade dos produtos. Para Antenor Nogueira, presidente da Câmara da Cadeia Produtiva de Carne Bovina e do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a disposição do governo em criar uma política para os dois setores é bem-vinda. "A partir do momento em que vê que terá aumento de renda, o produtor rural é o primeiro a participar", disse. Nogueira defendeu, no entanto, empenho do Governo Federal para solucionar a questão do repasse de recursos à Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Além de necessitar de investimentos para a fiscalização federal, a secretaria deve destinar dinheiro aos convênios entre Governo Federal e estados para ações de defesa agropecuária. Parte dos recursos, previstos no Orçamento da União, ainda não foram liberados este ano. "Pode jogar por água abaixo [as ações de defesa] se não houver um sinal verde. Os estados solicitaram os recursos para os convênios e não foram liberados. O ministério não tem pessoal para fazer toda a fiscalização. Imagine o risco de pragas e doenças. Como propor um plano para aumentar as exportações de carne e leite sem a liberação?", questionou Antenor Nogueira. (Jornal AgroSoft/MG – 26/09/2013)((Jornal AgroSoft/MG – 26/09/2013))

topo
DF: governador de Rondônia manifesta apoio ao 12º Congresso Internacional do Leite

O chefe-geral da Embrapa Leite, Duarte Vilela, e o deputado federal Moreira Mendes se reuniram em Brasília com o governador de Rondônia, Confúcio Moura. O objetivo do encontro foi solicitar apoio do g...((Página Rural/RS – 25/09/2013))


O chefe-geral da Embrapa Leite, Duarte Vilela, e o deputado federal Moreira Mendes se reuniram em Brasília com o governador de Rondônia, Confúcio Moura. O objetivo do encontro foi solicitar apoio do governo estadual para a realização do 12º Congresso Internacional do Leite. Na reunião, o deputado lembrou sua participou na edição anterior do evento, que ocorreu em Goiânia, quando solicitou que Rondônia fosse a sede da próxima edição. O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite explicou que o Congresso é itinerante e tem por objetivo discutir a sustentabilidade e competitividade da atividade leiteira no Brasil. “Esse evento se tornou uma tradição para o setor, não tem fins lucrativos e sua principal finalidade é divulgar tecnologias que promovam a cadeia produtiva do leite no país”, afirmou Vilela. O evento tem início no dia cinco de novembro, em Porto Velho - RO. “Fiz um apelo ao governador do estado para que dê todo o apoio possível”, disse Moreira. O parlamentar ressaltou que o estado é o maior produtor de leite da Região Norte, com a produção de 2,5 milhões de litros de leite/dia. “Sediar um evento desta natureza é muito importante para o estado, por isso, convido a todos os produtores de leite a participarem”, pontuou Moreira. Para que o congresso possa ser realizado, o parlamentar empenhou uma emenda individual no valor de R$ 400 mil por meio da ação de fomento ao setor agropecuário. O governador elogiou a iniciativa do parlamentar e se comprometeu em atender ao pleito do deputado. “Vamos fazer o evento acontecer e reconhecemos sua importância para o estado, já que a base da agricultura familiar de Rondônia é o leite”, disse Confúcio. (Página Rural/RS – 25/09/2013)((Página Rural/RS – 25/09/2013))

topo
União dará incentivos à pecuária

A pecuária de corte e leiteira terá uma política de incentivos específica, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Medidas estão sendo discutidas com representantes dos dois setores vis...((Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2013))


A pecuária de corte e leiteira terá uma política de incentivos específica, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Medidas estão sendo discutidas com representantes dos dois setores visando aumentar a produtividade e as exportações. Nesta quinta-feira (26), os produtores de leite se reúnem com o governo, em Brasília, para apresentar sugestões e ouvir propostas. Na quarta-feira (24), a reunião foi realizada com representantes da cadeia produtiva da carne bovina. Conforme informou o Ministério, haverá reuniões regionais para debater o assunto. Agenda em Mato Grosso, principal produtor de carne com um rebanho bovino de 28,651 milhões de cabeças, ainda não foi definida. Mas os pecuaristas mato-grossenses já apresentaram duas propostas ao governo, em busca de apoio, ainda durante a definição do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para 2013/2014. Nenhuma delas foi atendida. Setor representado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) defende a criação de um programa para fortalecimento do processo de cria e outro específico para recuperação e renovação de pastagem. Como expôs o economista e consultor técnico da Acrimat, Amado de Oliveira, o aumento dos abates de fêmeas diminuiu a oferta de bezerros e reduziu o confinamento no Estado, apesar do barateamento do milho, um dos principais componentes da ração. “Mas não é só a retenção de matrizes que resolve, precisamos investir na qualidade genética do rebanho, em mais matrizes e touros, para ter bezerros de melhor qualidade e melhorar todo o processo, desde o nascimento até o abate”. Além disso, o segmento cobra recursos para recuperação de pastagem na Amazônia Legal. “Nosso Estado tem o maior rebanho do país no bioma amazônico, mas não temos conseguido acessar como precisaríamos os recursos do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), inclusive por causa da irregularidade fundiária e ambiental”. Apoio à pecuária leiteira deve incluir assistência técnica e linha de crédito específica para investimentos nas propriedades, defende o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado. Ele explica que as pequenas propriedades rurais respondem pelo maior volume de leite produzido em Mato Grosso, num volume médio de 750 milhões de litros, garantido por 30 mil produtores. “A produção vem crescendo, estamos tentando profissionalizar a atividade e nossa meta é alcançar um bilhão de litros de leite ao final dos próximos três anos”. Não há previsão de lançamento do Plano Mais Pecuária. De acordo com o chefe da assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, João Cruz, as cadeias da carne e leite tem crédito disponível com o Plano Safra e assistência técnica com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). (Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2013))

topo
Leite

Acontece neste sábado (28), O Dia Especial da Bovinocultura de Leite, no município de São José do Rio Claro (315 km a Médio-Norte de Cuiabá), na sede do Sítio Bela Vista, o produtor rural Benedito Don...((Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2013))


Acontece neste sábado (28), O Dia Especial da Bovinocultura de Leite, no município de São José do Rio Claro (315 km a Médio-Norte de Cuiabá), na sede do Sítio Bela Vista, o produtor rural Benedito Donizete Sampaio. Será apresentado o programa para formação de canteiro de capineira, distribuição de mudas, alimentação alternativa para o período da seca e informações da atividade leiteira. (Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2013))

topo
Liquidação da Laep

A Suprema Corte de Bermudas determinou no dia 23 a liquidação da Laep Investiments, acionista da LBR Lácteos Brasil por meio da Monticiano, controladora da empresa. O pedido de liquidação e indicação ...((Jornal Valor Econômico, Curta/SP – 26/09/2013))


A Suprema Corte de Bermudas determinou no dia 23 a liquidação da Laep Investiments, acionista da LBR Lácteos Brasil por meio da Monticiano, controladora da empresa. O pedido de liquidação e indicação dos liquidantes foi realizada pelo fundo Emerging Markets Special Situation 3 (EMSS3), veículo do fundo GLG. A pedido do GLG, foram designados como liquidantes Michael Morrison e Charles Tresh, que passaram a controlar e a gerir a sociedade. Desse modo, foram afastados os antigos administradores e controladores e os membros da diretoria da Laep. O representante legal da Laep no Brasil, Antonio Romildo da Silva, confirmou sua renúncia ao cargo. (Jornal Valor Econômico, Curta/SP – 26/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Curta/SP – 26/09/2013))

topo
Ruralistas atuam contra nova atribuição à Justiça do Trabalho

A bancada ruralista no Congresso Nacional lançou uma cruzada contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 327/2009, que amplia a competência da Justiça do Trabalho para conduzir processos r...((Jornal DCI/SP – 26/09/2013))


A bancada ruralista no Congresso Nacional lançou uma cruzada contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 327/2009, que amplia a competência da Justiça do Trabalho para conduzir processos relativos a crimes praticados nas relações de trabalho, como trabalho escravo. Com o apoio da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), que reúne toda a bancada ruralista do Congresso Nacional, o deputado Moreira Mendes (PSD-RO) apresentou voto em separado contra a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. "A alegação de que todos os demais Tribunais têm competência criminal não tem o condão de respaldar a proposta, porque cada órgão especializado do Poder Judiciário tem suas peculiaridades, em matéria de competência, a exemplo da Justiça Militar, que tem apenas competência penal", observa Mendes. O autor da PEC, deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), afirma que a proposta é coerente e fortalece a atuação da Justiça do Trabalho. "Tal qual acontece com os demais ramos especializados do Judiciário [eleitoral, federal], é necessário que a Justiça do Trabalho possa ter sua jurisdição aperfeiçoada para o enfoque tridimensional cível, administrativo e penal, permitindo uma visão holística do fenômeno trabalho humano", afirma o autor. O texto modifica o inciso IX e acrescenta os incisos X a XIII ao art. 114 da Constituição e revoga parcialmente o inciso VI do art. 109 da Constituição da República, para conferir a competência penal à Justiça do Trabalho, especialmente em relação aos crimes contra a organização do Trabalho, os decorrentes das relações de trabalho, sindicais ou do exercício do direito de greve, a redução do trabalhador à condição análoga à de escravo, aos crimes praticados contra a administração da Justiça do Trabalho e a outros delitos que envolvam o trabalho humano. A iniciativa tem o apoio da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), conforme manifestação registrada no blog do site da instituição. "A desejada inclusão de temas penais na competência da Justiça do Trabalho significa conferir um maior reforço à defesa da dignidade da jurisdição trabalhista, consolidando o respeito aos direitos sociais, ao mesmo tempo em que se concede ao Ministério Público do Trabalho maiores e melhores instrumentos de ação, inclusive no que se refere ao combate ao trabalho escravo. Todo apoio à PEC 327/2009", aponta o texto. Já a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) elaborou nota técnica demonstrando o que considera como inconstitucionalidade da PEC 327/2009. Afirma que o juiz federal tem formação adequada para julgar esses crimes, pois desde o início da carreira estuda e trabalha com direito penal contribuindo com grande êxito no combate à impunidade no País, enquanto a formação do juiz do trabalho é diferente e está focada em outro tipo de demanda que nada tem haver com o direito penal. "Os juízes do trabalho não são especializados em matéria criminal, é um grave erro transferir para eles o julgamento de ações desse tipo. A consequência pode ser a impunidade", manifestou-se a entidade. Reservas indígenas A PEC 327/2009 foi um dos temas do almoço semanal promovido pela FPA. Os parlamentares comemoraram a rejeição na véspera de pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal contra a instalação de comissão especial sobre proposta que transfere para o Congresso a competência de decidir sobre a criação de reservas indígenas, a PEC 215/2000. O debate sobre as demarcações de terras para criação e ampliação de reservas indígenas aproximou ainda mais representantes da FPA e a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO). As duas entidades se uniram para questionar ações consideradas arbitrárias por parte do governo que ameaçam o direito de propriedade. Segundo a assessoria da FPA, as duas entidades decidiram intensificar a pressão para que a Câmara Federal instale a Comissão Especial da PEC 215/2000, prevista para hoje. Atualmente, a competência é da Fundação Nacional do Índio (Funai). De acordo a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), as atitudes da Funai não têm limite, e o governo federal não tem comando nem o controle sobre as decisões adotadas pela fundação. "Parece que a Funai é autônoma, que não faz parte do Executivo. Então, nós vamos trazer para o Congresso Nacional o debate sobre a PEC 215. O Congresso Nacional dará limites à Funai e ao Ministério da Justiça porque nós também somos representantes do povo, assim com o poder executivo", afirmou a presidente da CNA. A senadora defendeu a participação de órgãos como a Embrapa, os Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e Casa Civil na análise das demarcações de reservas indígenas. "Queremos que este grupo esteja olhando os interesses da nação e não apenas dos produtores e dos índios", reforçou. (Jornal DCI/SP – 26/09/2013)((Jornal DCI/SP – 26/09/2013))

topo
País quer exportar mais suínos para a Argentina

Com o objetivo de ampliar as exportações de carne suína para a Argentina, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, se reuniu esta semana com o colega de pasta argentino, N...((Jornal DCI/SP – 26/09/2013))


Com o objetivo de ampliar as exportações de carne suína para a Argentina, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, se reuniu esta semana com o colega de pasta argentino, Norberto Yauhar. O encontro entre as autoridades aconteceu na província de Campana, na Argentina. Em 2012, um acordo entre os países havia estabelecido a cota de importação pelo país portenho de três mil toneladas por mês do produto brasileiro. No entanto, segundo Antônio Andrade, atualmente esse valor é próximo a mil toneladas mensais. "O ministro argentino foi bastante receptivo e disse que vai tratar dessa questão pessoalmente para aumentarmos as nossas exportações de suínos", explicou. A Argentina, apesar de ter ampliado a produção local do produto durante este ano, tem uma demanda alta por carne suína e precisa complementar a oferta com importações. Esse fator, de acordo com Norberto Yauhar, facilita um entendimento entre os dois países. (Jornal DCI/SP – 26/09/2013)((Jornal DCI/SP – 26/09/2013))

topo
Movimento técnico

Os preços do milho subiram ontem no mercado futuro de Chicago. Os contratos com vencimento em março fecharam com valorização de 5,75 centavos, cotados a US$ 4,6725 por bushel. Segundo analistas, a val...((Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 26/09/2013))


Os preços do milho subiram ontem no mercado futuro de Chicago. Os contratos com vencimento em março fecharam com valorização de 5,75 centavos, cotados a US$ 4,6725 por bushel. Segundo analistas, a valorização deveu-se a um movimento predominantemente técnico, uma vez que os fundamentos da commodity sugerem um cenário de baixa - os Estados Unidos, maiores produtores mundiais da commodity, iniciaram a colheita de uma safra recorde. O movimento também foi influenciado pela valorização dos futuros de trigo nas bolsas americanas. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o preço do milho entregue em Campinas subiu 0,29%, a R$ 23,92 por saca de 60 quilos. No mês, o indicador acumula baixa de 4,01%. (Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 26/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 26/09/2013))

topo
Avicultura espanhola se destaca na UE

Na semana passada, foi realizada a 56ª Assembleia Geral da Associação Europeia de Processadores e Comerciantes de Aves (AVEC), em Valência, na Espanha, com uma participação de mais de 500 pessoas. O e...((Portal AviSite/SP – 26/09/2013))


Na semana passada, foi realizada a 56ª Assembleia Geral da Associação Europeia de Processadores e Comerciantes de Aves (AVEC), em Valência, na Espanha, com uma participação de mais de 500 pessoas. O evento colocou a avicultura espanhola no centro das atenções. De acordo com as informações reveladas pelo ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da Espanha, Miguel Arias Cañete, a indústria avícola europeia fatura 107 milhões de euros e emprega 673 mil pessoas. “Estes números colocam a União Europeia no 4º lugar de produção de aves do mundo”, declarou. Neste contexto, a avicultura espanhola tem um papel relevante dentro da EU, destacou o ministro. “A Espanha produz cerca de 1,4 milhão de toneladas de carne de frango ao ano. Somos o segundo país produtor de aves da Europa e o faturamento da nossa produção supera os 2,5 milhões de euros”. Cañete também falou da importância de a avicultura espanhola avançar nas questões de bem-estar animal, transporte e abate, já que são áreas que necessitam de profissionais com formações de alto nível. “É sempre difícil manter a competitividade, particularmente, em um cenário de altos custos de produção. O modelo de produção de frango na Europa é muito mais caro, porém, é preciso destacar os benefícios dessa produção”, salientou. Como em qualquer país, a Espanha também convive com os problemas do seu setor avícola. Em meados do mês de agosto, uma parceria entre a Associação de Pequenos Agricultores (UPA) e a COAG levou a público uma tese de que haveria um “pacto secreto” entre as grandes cadeias de supermercados espanholas para vender o frango a uma média de 2,15 euros/kg, enquanto que o Ministério da Agricultura reconhece que este preço deveria ser 20% maior, por conta dos custos de produção (algo em torno de 2,70 euros/kg). Outro problema foi destacado pela publicação Agroinformación. Durante o verão, a avicultura espanhola reduz a oferta de carne de frango devido ao calor. Assim, as granjas passam a entregar aves mais leves para o abate, o que gera uma redução de 20% a 25% na disponibilidade da carne em relação ao resto do ano. E o que a aliança UPA-COAG pedem é que o governo espanhol intervenha nesta caso para que os avicultores não tenham prejuízos . Participação espanhola na UE Dados de 2011 da FAO mostram que a avicultura espanhola é a terceira maior da União Europeia, sendo o Reino Unido o maior produtor de carne de frango e a França o segundo. Neste relatório, a Espanha figurava em sétimo lugar nas exportações europeias de carne de frango fresca e congelada, embarcando 114 mil toneladas. (Portal AviSite/SP – 26/09/2013)((Portal AviSite/SP – 26/09/2013))

topo
Da soja nasce a riqueza do Brasil e do Estado

Mesmo com todos os problemas de logística, o Brasil e o Rio Grande do Sul têm boas condições de continuar batendo recordes na produção de grãos. Afinal, além do Rio Grande do Sul temos o Mato Grosso, ...((Portal Agrolink/RS – 25/09/2013))


Mesmo com todos os problemas de logística, o Brasil e o Rio Grande do Sul têm boas condições de continuar batendo recordes na produção de grãos. Afinal, além do Rio Grande do Sul temos o Mato Grosso, onde milhares de agropecuaristas gaúchos vivem hoje, com quatro ou cinco décadas de muito trabalho, produção e progresso, ao lado dos mato-grossenses. Nova Mutum é um exemplo perfeito, entre outras cidades. No entanto, filas de caminhões, antigamente conhecidas como “filas indianas”, circulando lentamente, provam a falta de infraestrutura e logística. Rodovias, portos e armazenagem são os gargalos da produção agropecuária nacional. A próxima safra de grãos atingirá o recorde de 190 milhões de toneladas graças ao apoio que o governo dará ao campo. O otimismo e a quase certeza disso vêm do fato de que 47,9% da expansão da economia deste ano virá do agronegócio, que tem como carro-chefe a soja. Com recordes seguidos de produção, o grão deve levar o País a uma posição inédita. Na safra 2014, que começa a ser plantada ainda em setembro, o Brasil poderá ser o maior produtor e exportador mundial de soja, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A produção brasileira esperada de 88 milhões de toneladas deve superar a safra dos Estados Unidos, de 85,7 milhões de toneladas, que está em fase final e foi afetada pela seca. Do crescimento de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pelo mercado para este ano, segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC) mais recente, um pouco mais de um ponto percentual virá da agroindústria. Foram considerados o PIB do agronegócio de 2012 em R$ 989 bilhões e a estimativa de crescimento para o setor de 5% para este ano, ambos os dados da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA). Se as estimativas de crescimento se confirmarem, o PIB do agronegócio deve somar R$ 1,038 trilhão em 2013 e responder por 23% de toda a riqueza gerada no País. Nada mal, porém, essa cifra inclui os segmentos antes e depois da porteira. Isso significa que a cadeia da agroindústria considera não só os produtos primários da agricultura e da pecuária, mas também toda a riqueza criada no processamento e na distribuição, além do desempenho da indústria de insumos. É que o agronegócio está puxando não só a indústria de alimentos, mas também a de bens de capital. Dessa forma, o agronegócio em 2013 poderá tracionar a economia mais do que o varejo. Enquanto a indústria brasileira patina e o varejo desacelera, as evidências da força do agronegócio para alavancar outros setores da economia já aparecem nas vendas de insumos. O fato é que, se não houver nenhum imprevisto até dezembro, as vendas de tratores de rodas neste ano serão recordes, aposta o diretor de vendas da Agrale, Flávio Crosa. Tanto que 2012 foi um ano bom para a agricultura, e foram colocados no mercado 56 mil tratores de rodas, aqueles destinados ao agronegócio. Para este ano, a estimativa inicial era vender 54 mil máquinas, mas até agosto foram comercializadas 44,9 mil unidades, segundo a Anfavea. A perspectiva agora é que o ano feche com 60 mil tratores vendidos, uma demanda não imaginada pelos mais otimistas executivos de máquinas agrícolas. Então, da terra e da soja nasce a riqueza do Brasil e do Rio Grande. Aliás, algo corriqueiro na economia gaúcha (Portal Agrolink/RS – 25/09/2013)((Portal Agrolink/RS – 25/09/2013))

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados