Notícias do Agronegócio - boletim Nº 6 - 27/09/2013
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Hoje é a vez dos criadores e dos colaboradores dos associados da ABCZ no estado de Alagoas se atualizarem sobre os procedimentos de escrituração zootécnica dos animais das raças zebuínas em curso prom...((Página Rural/RS – 27/09/2013))
Hoje é a vez dos criadores e dos colaboradores dos associados da ABCZ no estado de Alagoas se atualizarem sobre os procedimentos de escrituração zootécnica dos animais das raças zebuínas em curso promovido pela ABCZ. Estão em Maceió para ministrar o treinamento o gerente do ETR local Frederico Cansanção Aciole e o gerente do COE (Coordenação de Orgãos Executores), Celso Humberto. Onze pessoas estão participando do curso de Escrituração Zootécnica nesta sexta-feira (27) com o propósito de aprofundar conhecimento e a prática das dinâmicas de identificação correta, comunicação online, consultas de informações e as melhores medidas para evitar e solucionar inconsistências. O curso é gratuito e as inscrições são feitas pelo site da ABCZ, na parte de Agenda Confira a agenda dos cursos de Escrituração Zootécnica: 04/10/2013 - CURSO DE ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA – FORTALEZA – 04 DE OUTUBRO DE 2013 (FORTALEZA) 18/10/2013 - CURSO DE ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA – REDENÇÃO/PA – 18 DE OUTUBRO DE 2013 (REDENÇÂO ) 25/10/2013 - CURSO DE ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA – RIO DE JANEIRO – 25 DE OUTUBRO DE 2013 (RIO DE JANEIRO ) 31/10/2013 - CURSO DE ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA – UBERABA/MG – 31 DE OUTUBRO DE 2013 (UBERABA) 22/11/2013 - CURSO DE ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICA EM BAURU DE 2013 (BAURU) (Página Rural/RS – 27/09/2013)((Página Rural/RS – 27/09/2013))
topoO município de Cáceres se prepara para o início da 48ª Expocáceres, que acontece entre os dias 02 a 06 de outubro. Entre as atrações estão os shows com Michel Teló na abertura, Mato Grosso e Mathias n...((Jornal a Gazeta/MT – 30/09/2013))
O município de Cáceres se prepara para o início da 48ª Expocáceres, que acontece entre os dias 02 a 06 de outubro. Entre as atrações estão os shows com Michel Teló na abertura, Mato Grosso e Mathias no dia 03, Jads e Jadson dia 04, Bruninho e Davi dia 05, e no dia 06, a dupla regional Breno e Barreto, sendo que neste dia, a Expocáceres terá os portões abertos e o ingresso será um quilo de alimento não perecível. O total arrecadado será destinado a uma entidade assistencial. De acordo com Márcio Lacerda, presidente do Sindicato Rural, que está realizando o evento, mais uma vez a Expocáceres será realizada através de parcerias, sendo que haverá muitas inovações. Entre elas, além da feira tecnológica, final da etapa estadual de rodeio, ranqueamento do Nelore, shows, gastronomia, parque de diversões, este ano a Expocáceres terá leilões presenciais, com a conclusão da obra do curral. Ainda haverá ainda espaço aberto à visitação durante o dia, até as 16 horas. De acordo com o presidente do Sindicato Rural, a intenção é levar para o parque, crianças monitoradas pelos professores e um grupo especial de visitantes, a turma da terceira idade, para que vejam como é hoje a exposição e trocar experiências com os organizadores, através de relatos de como era antingamente. Isso porque são 48 anos de evento. Ainda está programado o festival de prêmios com uma moto a cada noite, exposição de cavalos pantaneiros e outras atrações. O organizador diz ainda que se trata de um evento com a mistura entre modernidade e tradição, já que a cada edição há o espaço empresarial com novidades tecnológicas não só do setor agropecuário, mas de muitos outros. Quanto a tradição está exemplificada na realização de leilões de gado e o torneio leiteiro, atividades que fazem parte de história. A 48ª Expocáceres terá também exposição de aves exóticas. A Granja Recanto dos Pássaros, de Primavera do Leste, vai expor espécies como faisão, pavão, ganso,calopsita, entre outras. De Cáceres, Austin Moraes, da Cerealista Pantanal, vai expor a espécie galo índio gigante, que chega a ultrapassar a altura de um metro. De Caxias do Sul (RS), a Granja Gramado também virá com aves. Serão pintinhos de um dia, de todas as raças semi-caipiras, e também trará codornas. A Granja Gramado, que participa da feira pela primeira vez, ao conhecer o projeto da Expocáceres se dispôs também a ser uma das empresas apoiadoras do III Top Leite Pantanal, torneio leiteiro que acontece dentro da programação da feira. (Jornal a Gazeta/MT – 30/09/2013)((Jornal a Gazeta/MT – 30/09/2013))
topoCriadores do interior paraense negociam animais jovens e puros a campo. A estreia do Leilão Elite Nelore em Novo Repartimento, no sudoeste do Pará, apurou R$ 260.820 pela venda de 40 reprodutores sele...((Portal DBO/SP – 27/09/2013))
Criadores do interior paraense negociam animais jovens e puros a campo. A estreia do Leilão Elite Nelore em Novo Repartimento, no sudoeste do Pará, apurou R$ 260.820 pela venda de 40 reprodutores selecionados por criadores do Sindicato Rural do município. Foram apresentados exemplares com quase três anos, peso médio de 650 e perímetro escrotal de 32 cm, criados e recriados a campo. A organização foi da Agro Leilões, para pagamentos em 14 parcelas. (Portal DBO/SP – 27/09/2013)((Portal DBO/SP – 27/09/2013))
topoAlberto Laborne Vale Mendes integra o seleto grupo dos tradicionais criadores de Nelore. Nesta terça-feira, 24 de setembro, o dono da Fazenda Sabiá, sediada em Capitólio, Norte de Minas Gerais, comerc...((Portal DBO/SP – 27/09/2013))
Alberto Laborne Vale Mendes integra o seleto grupo dos tradicionais criadores de Nelore. Nesta terça-feira, 24 de setembro, o dono da Fazenda Sabiá, sediada em Capitólio, Norte de Minas Gerais, comercializou na vizinha Uberaba 32 lotes de elite da raça durante a Expoinel Nacional. Destinado a vender prenhezes e fêmeas, o 1º Leilão Nova Geração Sabiá movimentou R$ 734.400, fazendo média geral de R$ 22.950. Entre destaques, o preço máximo ficou em R$ 48 mil para 50% de duas bezerras, Brant ou Bridgite, à escolha do comprador. O lance foi dado pelo criador Eros Carraro, que depois do negócio fechado se tornou novo sócio de Alberto Mendes. Com preços mais amenos, o grupo de prenhezes computou média de R$ 21.718. O leilão foi organizado pela Programa e coordenado por Nilson Genovesi. Pagamentos em 24 parcelas. A transmissão ficou a cargo do Canal Rural. .(Portal DBO/SP – 27/09/2013)((Portal DBO/SP – 27/09/2013))
topoO ministro da Agricultura, Antônio Andrade, assinou em Paragominas (PA), no dia 18 de agosto, instrução normativa reconhecendo o norte do Pará como zona livre de aftosa, integrando totalmente o estado...((Revista Frigorífico/SP – Setembro. 13 – pg 33))
O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, assinou em Paragominas (PA), no dia 18 de agosto, instrução normativa reconhecendo o norte do Pará como zona livre de aftosa, integrando totalmente o estado à área de segurança sanitária contra a doença, porque o centro-sul já estava certificado. Andrade também anunciou que mais sete estados brasileiros receberão o mesmo reconhecimento por meio de instruções normativas ainda a serem assinadas. São eles: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Com a inclusão das áreas, 99% do rebanho de bovinos e búfalos e 78% do território nacional passam a ser livres da doença. Anteriormente, 89% do rebanho eram imunes e 60% do território eram livres da febre. Após o reconhecimento pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o próximo passo é enviar pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (OlE) solicitando o aval internacional para as novas áreas. A solicitação será feita em outubro e a expectativa é que o certificado da OlE seja obtido em maio de 2014. O objetivo é obter da entidade o status de país livre da doença até 2015. Para isso, é preciso esforço para imunizar os rebanhos do Amapá, de Roraima e de parte do Amazonas. As três áreas ainda são consideradas de alto risco. Andrade disse neste domingo que o governo intensificará o trabalho para que os três locais alcancem reconhecimento. "Quando esses estados forem certificados pela OlE, 78% do território nacional serão reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa, diminuindo as restrições de trânsito interno e possibilitando a abertura de vários mercados ainda inacessíveis para os produtos dessa zona", explicou o ministro. De acordo com Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, os municípios do Amazonas que ainda não foram certificados devem evoluir para área de médio risco nos próximos dias. O norte do Pará e os outros estados prestes a serem declaradas livres de febre aftosa também eram considerados de médio risco para a doença até a data do anúncio. Já são certificados como áreas livres da doença com vacinação o Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. As áreas certificadas incluem o Distrito Federal e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas, todos reconhecidos como livres de aftosa com vacinação. O estado de Santa Catarina é o único considerada livre da doença sem necessidade de vacinação, desde 2007. Para combater a aftosa, o governo criou em 1992 o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção Contra a Febre Aftosa. (Revista Frigorífico/SP – Setembro. 13 – pg 33)((Revista Frigorífico/SP – Setembro. 13 – pg 33))
topoA indústria não é o único parâmetro de progresso; devemos nos orgulhar da agropecuária brasileira. A revista "The Economist", que circula em todos os continentes nesta semana, anuncia ao mundo que o a...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 28/09/2013))
A indústria não é o único parâmetro de progresso; devemos nos orgulhar da agropecuária brasileira. A revista "The Economist", que circula em todos os continentes nesta semana, anuncia ao mundo que o agronegócio brasileiro conseguiu atingir ganhos enormes de produtividade, revelando-se o motor do crescimento futuro do Brasil. Ao mesmo tempo em que a revista chama a atenção para as oportunidades desperdiçadas e para o desafio urgente de superar a perda de competitividade da indústria brasileira, sugere que "o país poderia priorizar um dos poucos setores em que a produtividade tem crescido de forma constante nos últimos anos: a agricultura". Pensamos, por muito tempo, que a industrialização e a diversificação da manufatura, com maior participação de produtos manufaturados na pauta de exportações, fossem o símbolo de sucesso no desenvolvimento econômico. O mundo mudou. A atual lógica de cadeias produtivas globais desloca a fabricação e a montagem final de produtos industrializados a localidades com menor custo, principalmente de mão de obra. As economias se dividiram em "países-fábrica" e "países-sede". Os "países-fábrica", que vendem no mercado mundial seus produtos manufaturados acabados, muitas vezes agregam um valor pequeno às exportações. Já os "países-sede" são hoje responsáveis pela agregação da maior parte do valor, por meio de serviços pré e pós-fabricação. O economista norte-americano Richard Baldwin afirma que a agregação de valor industrial não é mais "panaceia para o desenvolvimento". Não é mais o reconhecimento do progresso. A inovação e os serviços o são. A inovação trouxe uma verdadeira "revolução verde" para o Brasil, criando uma das mais produtivas agriculturas do mundo. Em menos de quatro décadas, saímos da posição de importador líquido de alimentos e passamos a disputar com os grandes, como os Estados Unidos, a liderança no fornecimento de produtos agropecuários e de bioenergia. Hoje, o país lidera a produção mundial de açúcar, soja, café e suco de laranja. Temos posição de destaque na exportação desses e de outros produtos do agronegócio, como carnes, milho e algodão. O Ipea estima que o emprego de tecnologia foi responsável por quase 70% da extraordinária produtividade da agropecuária brasileira nos últimos 40 anos. E, de acordo com estudos da CNA, a produtividade das nossas lavouras cresceu nada menos que 151% nas últimas três décadas. Nos anos 1960 e 1970, as políticas governamentais de substituição de importações e de crédito subsidiado incentivaram a industrialização do Brasil. As regras comerciais restritivas até os anos 1990, com a posterior inserção internacional bastante tímida, impediram uma maior participação do Brasil nas cadeias globais de valor. Tributação, juros, falta de logística e de infraestrutura, baixo nível de investimento e políticas governamentais intervencionistas e distorcivas vêm prejudicando o desenvolvimento industrial ao longo de décadas. Elevados custos domésticos --e as fortes barreiras no exterior, associadas à inexpressiva abertura comercial do nosso país-- fazem com que os produtos industrializados brasileiros sejam pouco competitivos. A demanda mundial por alimentos vai continuar crescendo e nesse quesito o Brasil se sobressai. Já mostrou que pode produzir mais sem expandir o uso das terras, exibindo o dobro da produtividade de outros países. Além disso, como bem destacou "The Economist", por produzir com qualidade e muito além do consumo interno, o Brasil contribui mais que qualquer outra nação para o fornecimento mundial de alimentos. Devemos nos orgulhar da posição de liderança na produção e no fornecimento de produtos agropecuários. Somos mais competitivos; verdadeiros campeões mundiais. A exportação de manufaturas não é mais a única medida do progresso. É hora de, finalmente, abandonarmos velhos complexos, valorizando o que o país tem de melhor. O mundo já enxergou o que uma parcela atrasada e preconceituosa do Brasil ainda teima em não admitir: a agropecuária brasileira é forte e inovadora. Somos vanguarda. (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 28/09/2013)((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 28/09/2013))
topoO desempenho da pecuária no comércio exterior do Estado, com crescimento de 14,2%, impulsiona o preço da arroba pago ao produtor também no mercado interno, diminuindo ainda mais a oferta. Segundo dado...((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
O desempenho da pecuária no comércio exterior do Estado, com crescimento de 14,2%, impulsiona o preço da arroba pago ao produtor também no mercado interno, diminuindo ainda mais a oferta. Segundo dados da Secex (Secretaria Nacional de Comércio Exterior), a venda de bovinos vivos para outros países gerou receita de US$ 1.059 milhão, entre janeiro e agosto de 2013. Foram exportados mais de 260.600 mil quilos nos oito primeiros meses deste ano, sendo que em 2012 este tipo de venda não foi registrado. A venda de carne bovina registra receita de US$ 418.4 milhões, no acumulado do ano, com mais de 99.1 milhões de quilos exportados nos primeiros oito meses de 2013. No ano passado, a comercialização do produto alcançou 82.5 milhões de quilos, revertido em US$ 366.4 milhões.Considerando as vendas de carne de frango, suína e demais produtos que compõem o grupo, o crescimento registrado entre este ano e o ano passado chega a 18,7%. A receita acumulada em 2013 é de US$ 692.4 milhões. A quantidade exportada saltou de 179 milhões de quilos de carne para quase 217 milhões. A carne de frango in natura apresenta o maior avanço entre os produtos que compõem o grupo. Na comparação entre janeiro e agosto deste ano e do ano passado, a variação positiva é de 32,47%. Foram comercializados quase 71 milhões de quilos de carne de frango em 2012, já este ano, a quantidade exportada é de 89.2 milhões de quilos. (Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
topoO abate de bovinos em Mato Grosso do Sul registra queda de 6,38%, entre os meses de julho e agosto de 2013. Em julho, foram abatidas 338.390 cabeças de gado. A quantidade caiu para 316.767 no mês de a...((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
O abate de bovinos em Mato Grosso do Sul registra queda de 6,38%, entre os meses de julho e agosto de 2013. Em julho, foram abatidas 338.390 cabeças de gado. A quantidade caiu para 316.767 no mês de agosto, conforme os dados do SIF (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A diminuição da oferta tem impacto direto no preço da arroba pago ao produtor e, consequentemente, no valor repassado ao consumidor final. Efeitos da estiagem prolongada e geadas são sentidos até agora Os efeitos econômicos decorrentes da estiagem prolongada e registro de geadas ocorridas no último inverno duram até o fim do ano em Mato Grosso do Sul. A avaliação foi feita pelos próprios produtores, no início do mês de setembro. Na comparação entre julho e agosto, o peso morto dos animais apresenta queda de 6,61%, com redução de 5.520 milhões de toneladas. Até o dia 25 de setembro, 14.736 cabeças de gado abatidas no Estado foram lançadas no sistema do SIF. No mesmo período de agosto, 95.497 cabeças foram lançadas no sistema. De acordo com as informações da SFA/MS (Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), os dados para este mês não são definitivos, porque os estabelecimentos nem sempre declaram os abates na data correta. A superintendência recebe os dados dos frigoríficos certificados pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e só depois fazem a atualização. (Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
topoOs preços médios pago à vista pela arroba do boi e da vaca apresentam valorização real de 8,87% para o boi e 12,7% para a vaca, comparado ao mesmo período do ano passado, alcançando a marca de R$ 101,...((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
Os preços médios pago à vista pela arroba do boi e da vaca apresentam valorização real de 8,87% para o boi e 12,7% para a vaca, comparado ao mesmo período do ano passado, alcançando a marca de R$ 101,03 e R$ 95,85, respectivamente. De acordo com o boletim elaborado pela Unidade Técnica da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), “enquanto a baixa oferta não se reverter, a previsão é de que o mercado continue em alta”. Oferta não é suficiente para atender a demanda de consumo aquecida Segundo a analista técnica da Famasul, Adriana Mascarenhas, a oferta não é suficiente para atender a demanda, que segue aquecida tanto no mercado interno quanto no mercado externo. “Há, ainda, uma forte restrição de animal pronto a pasto e, o confinamento que geralmente supre essa falta, o animal de coxo também não é suficiente”, explica. Adriana afirma que há um limite em que o consumidor consegue absorver essa alta, e depois disso ele para de comprar carne. Esse fator pode pressionar a queda nos preços, mas não há previsão de que isso aconteça em curto prazo. De acordo com o Cepea/Esalq (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), os preços médios da carne bovina no atacado, em setembro de 2013 – preços de referência São Paulo – são de R$ 8,13 para o boi-traseiro com osso, R$ 5,61 para o boi-dianteiro com osso, R$ 5,31 no boi-ponta de agulha, R$ 6,76 boi-carcaça casada e R$ 6,50 vaca-carcaça casada. Na avicultura, o preço médio da ave abatida no Estado apresentou valorização de 10,8% em relação ao preço de agosto, atingindo R$3,9. Resultado impulsionado também pela redução na oferta e do aquecimento da demanda interna. O boletim da Famasul traz ainda os dados da Ceasa/MS (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) para a suinocultura, este mês. O preço médio do suíno vivo é de R$ 3,13 (kg) e o suíno carcaça fica em R$ 6 (kg). Devido à redução na oferta de suíno vivo, a valorização é de 14,6%, em relação ao mês anterior e a carcaça com 2,9% de alta. (Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
topoA JBS (São Paulo/SP) é o mais novo parceiro do Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus. Na primeira fase, o frigorífico planeja abater cerca de cinco mil animais certificad...((Portal Feed & Food/SP – 27/09/2013))
A JBS (São Paulo/SP) é o mais novo parceiro do Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus. Na primeira fase, o frigorífico planeja abater cerca de cinco mil animais certificados/mês nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Com isso, o programa cresce pelo menos 20% e deve se aproximar de 350 mil cabeças/ano. Com a JBS, o Programa Carne Angus Certificada passa a contar com nove frigoríficos parceiros (JBS, Marfrig (São Paulo/SP), VPJ (Pirassununga/SP), Frigol (Lençóis Paulista/SP), Frigorífico Silva (Santa Maria/RS), Verdi, CooperAliança e Cotripal (Panambi/RS) totalizando 20 plantas industriais distribuídas em sete Estados (RS, SC, PR, SP, GO, MS e MT). Para Paulo de Castro Marques, presidente da Associação Brasileira de Angus, o acordo com a JBS representa a evolução do planejamento da associação, de expandir o alcance da carne Angus em todo o País, sobretudo no Brasil Central. “Somos cada vez mais uma raça adaptada à pecuária tropical e, agora, ganhamos capilaridade para expandir o programa na região de expansão da pecuária”, assinalou o dirigente. “Nossa proposta é agregar valor à cadeia produtiva. E há oportunidades em todos os agentes do mercado – varejo, food service e indústria. Com a parceria com a raça Angus, agregamos qualidade ao nosso portifólio, de maneira a atender de maneira mais abrangente os nossos clientes”, ressaltou o presidente da Divisão de Carnes da JBS, Renato Costa. “A demanda interna por carne de qualidade está crescendo no País e o Angus é uma máquina de produção. Com maior escala, o programa Carne Angus Certificada avança ainda mais para atender a essa necessidade, além de abrir as portas do mercado internacional”, ressaltou diretor do programa da Associação Brasileira de Angus, Reynaldo Salvador. O diretor de relacionamento com o pecuarista da JBS, Eduardo Pedroso, afirma que o crescimento da oferta de animais da raça Angus também garante a regularidade no fornecimento ao mercado, uma vez que “os animais da raça Angus apresentam as características ideais para atender a essa demanda”. Costa adianta que a partir do início dos abates – programado para a segunda quinzena de outubro – a carne será comercializada sob a marca Swift Grand Reserva. A parceria também qualifica a JBS ao fornecimento de carne para a linha de sanduíches Angus certificada do McDonalds. (Portal Feed & Food/SP – 27/09/2013)((Portal Feed & Food/SP – 27/09/2013))
topoO volume de leite captado pelos laticínios com algum tipo de inspeção (municipal, estadual e/ou federal) no Brasil totalizou 5,34 bilhões de litros no segundo trimestre de 2013, segundo Pesquisa Trime...((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
O volume de leite captado pelos laticínios com algum tipo de inspeção (municipal, estadual e/ou federal) no Brasil totalizou 5,34 bilhões de litros no segundo trimestre de 2013, segundo Pesquisa Trimestral do Leite realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).O volume adquirido passou de 1,75 bilhão de litros em abril para 1,76 bilhão de litros em maio, chegando a 1,81 bilhão de litros em junho. O total captado no segundo trimestre de 2013 foi 2% maior que o adquirido no mesmo período de 2012. A quantidade de leite captado no primeiro semestre apresentou aumento de 0,2% em relação ao primeiro semestre de 2012. (Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
topoCresce o interesse pelo Seminário de Pecuária de Leite, que será realizado dia 16 de novembro (sábado), às 9 horas, no salão de remates do Parque de Exposições Rineu Gransotto. O evento organizado pel...((Portal Floripa New/SC – 30/09/2013))
Cresce o interesse pelo Seminário de Pecuária de Leite, que será realizado dia 16 de novembro (sábado), às 9 horas, no salão de remates do Parque de Exposições Rineu Gransotto. O evento organizado pela Comissão de Agropecuária da FAISMO 2013 deve reunir um público de aproximadamente 250 pessoas, em sua maioria criadores e produtores de leite. A pauta do seminário já está definida. O Engenheiro Agrônomo Jonas Marcelo Ramon falará sobre “Alimentação de Bovinos de Leite”. Já o médico-veterinário Enedir Zanchetti enfocará o tema “Características Genéticas de Gado Leiteiro”. A Comissão de Agropecuária da FAISMO 2013 é formada por representantes da Cidasc, Epagri, Prefeitura, Acismo, CDL, Sindicato dos Produtores Rurais, Gerência Regional de Agricultura e Agricultura Familiar, com o apoio de entidades e empresas do setor.(Portal Floripa New/SC – 30/09/2013)((Portal Floripa New/SC – 30/09/2013))
topoA Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove audiência pública na terça-feira (1º) para esclarecer o fechamento das unidades de produção da empresa Lácteos Brasil...((Portal CBN/PR – 30/09/2013))
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural promove audiência pública na terça-feira (1º) para esclarecer o fechamento das unidades de produção da empresa Lácteos Brasil (LBR) nos municípios de Gaurama, Tapejara e Fazenda Vilanova, no Rio Grande do Sul; de São José do Cedro, em Santa Catarina; e de Muriaé, no Rio de Janeiro. A comissão quer saber as circunstâncias que geraram a dívida de R$ 12,5 milhões somente em passivo trabalhista. As dívidas totais da empresa ultrapassariam R$ 1,15 bilhão. As unidades foram fechadas em abril e cerca de mil funcionários foram demitidos sem aviso prévio, segundo o requerente da audiência, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). A LBR resultou da fusão entre as marcas Bom Gosto e LeitBom, em 2010, quando tomou R$ 700 milhões emprestados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para se reestruturar, o que torna o banco um dos principais credores da empresa. Em fevereiro deste ano, a LBR fez um pedido de recuperação judicial. Foram convidados para a audiência: o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Galvão Coutinho; o secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barreto;o diretor do departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Gianetti Da Fonseca;o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Elton Roberto Weber;a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Erechim e Guarama, Cláudia Regina Ferigollo; o presidente da Empresa Lácteos Brasil (LBR), Nelson Bastos; o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA-RS), Caio Fernando Reinhardt; eo presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação do Extremo-Oeste, Jair Paulo Sthaeler.(Portal CBN/PR – 30/09/2013)((Portal CBN/PR – 30/09/2013))
topoO excedente exportável de trigo dos países do Mercosul deve ser novamente inferior à necessidade de importação do Brasil na safra 2013/14. Segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado, o bloco d...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/09/2013))
O excedente exportável de trigo dos países do Mercosul deve ser novamente inferior à necessidade de importação do Brasil na safra 2013/14. Segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado, o bloco deve ter 6,85 milhões de toneladas do cereal disponíveis para exportação, enquanto o Brasil precisará de pelo menos 7,4 milhões de toneladas para seu abastecimento interno. Se esse volume se confirmar, será a maior importação brasileira de trigo desde o ciclo 2006/07. Nos últimos dois ciclos, a produção brasileira foi frustrada por problemas climáticos. Neste ano, o potencial produtivo, de 5,8 milhões de toneladas, foi reduzido em pelo menos 1,6 milhão devido a perdas por geadas no Paraná. Mas o principal fornecedor brasileiro, a Argentina, também foi recentemente afetado por baixas temperaturas e pode ter um menor volume para exportar pelo segundo ano consecutivo. Neste ano, o Brasil conseguiu efetivamente importar 2,5 milhões de toneladas da Argentina, 1 milhão de toneladas a menos do que no ano anterior. Por isso, o governo liberou a importação de fora do Mercosul sem o recolhimento da Tarifa Externa Comum (TEC), de 10%. A tendência é de que esse cenário se repita nos próximos 12 meses. Devido à escassez do cereal no Brasil e na Argentina, o governo brasileiro liberou, desde abril deste ano, a importação de 2,7 milhões de toneladas de fora do Mercosul, sem a cobrança da TEC. "Neste momento, os moinhos estão solicitando autorização do governo para trazer mais 600 mil toneladas", diz o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo, Christian Saigh, que estima que a necessidade de importação do Brasil nos próximos 12 meses será de 7 milhões de toneladas. Nas estatísticas do comércio exterior do Brasil, o trigo de fora do Mercosul, sobretudo o americano, já é destaque. Entre janeiro e agosto deste ano, o país importou no total 4,6 milhões de toneladas do cereal, dos quais 30%, ou 1,4 milhão de toneladas, dos Estados Unidos, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC). No mesmo período do ano passado, a compra de cereal americano foi menor que 32 mil de toneladas. O efeito das geadas nas lavouras argentinas ainda é desconhecido. Mas a Safras & Mercado reduziu em 1,5 milhão de toneladas, a 11,5 milhão de toneladas, sua estimativa para a produção do país vizinho. "Há agentes no mercado que especulam que haverá uma redução de até 3 milhões de toneladas", diz o especialista da consultoria, Élcio Bento. Novas geadas estão previstas para ocorrer na Argentina nos próximos dias. Segundo Saigh, em setembro, o preço do trigo argentino para entrega em janeiro já subiu 10%. No mercado interno, afirma ele, a escassez também mantém as cotações muito elevadas no Paraná, onde a tonelada não chega no moinho em São Paulo por menos de R$ 1,12 mil (com frete e imposto estadual). Com perdas climáticas também no Paraguai, a consultoria estima uma queda de, pelo menos, 3 milhões de toneladas na produção do Mercosul, que deve ser de 18,5 milhões de toneladas, ante a previsão inicial de 21,5 milhões de toneladas. O trigo gaúcho também foi alvo do frio intenso em 18 e 19 de setembro. Mas as ocorrências foram avaliadas como de baixa intensidade, segundo o sócio da Pila Corretora, Valdiner Fagundes. "O fator-chave será o clima até 15 de outubro", diz. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/09/2013))
topoApesar da expressiva queda dos cotações do milho e da elevada produção de frango registrada no segundo trimestre, o preço médio da carne de frango em São Paulo voltou aos patamares recorde do início d...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/09/2013))
Apesar da expressiva queda dos cotações do milho e da elevada produção de frango registrada no segundo trimestre, o preço médio da carne de frango em São Paulo voltou aos patamares recorde do início do ano, aponta levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), órgão vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). No acumulado de setembro até o dia 26, o preço médio do frango congelado no atacado da Grande São Paulo, principal região consumidora do país, foi de R$ 4 por quilo, valorização de 18,6% ante a cotação média de R$ 3,37 por quilo apurada em setembro do ano passado, conforme o Cepea. Trata-se do maior valor para o ano de 2013, em termos nominais. Além disso, é a maior cotação, inclusive em termos reais, para qualquer mês de setembro desde o início da série histórica do Cepea, em 2004. Para atingir esses níveis, os preços do frango desafiaram até mesmo a colheita recorde de milho no Brasil, grão que é o principal componente da ração animal das aves e cujas oscilações tem forte relação com os preços da carne. No acumulado do ano até setembro, o indicador Esalq/BM&FBovespa para o milho caiu 28,6%, a R$ 24,34 a saca. Segundo a analista do Cepea, Camila Ortelan, apesar de a queda do milho reduzir de maneira importante os custos de produção de carne de frango, o que vem ditando os preços da carne neste momento é a oferta restrita de frango, aliada à recuperação das exportações e da demanda interna. "Houve redução do alojamento de pintos de corte alguns meses atrás e isso fez com que oferta tivesse restrição", afirma a analista. Na avaliação de Camila, a redução dos alojamentos de pintinhos que agora se reflete na escassa oferta de frango é uma consequência do ritmo fraco verificado no início do ano tanto nas exportações brasileiras do produto quanto na demanda interna, o que inclusive acendeu o alerta de empresas do porte da BRF, que no primeiro trimestre relatou dificuldade de vender volumes por conta da elevada inflação dos alimentos. Não bastasse a fraca demanda dos mercados interno e externo no início do ano, a indústria avícola também teve de lidar com uma produção elevada. No segundo trimestre, os abates de frango no Brasil somaram 1,4 bilhão de cabeças, o maior nível da história, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estratégia, então, foi reduzir a produção, explicou a analista do Cepea. O problema, agora, é que a demanda ganhou fôlego no mercado interno e externo. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/09/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/09/2013))
topoA exportação de produtos do agronegócio de Mato Grosso do Sul avançou 42,12% nos oito primeiros meses de 2013, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Secex (Secretari...((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
A exportação de produtos do agronegócio de Mato Grosso do Sul avançou 42,12% nos oito primeiros meses de 2013, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Secex (Secretaria Nacional de Comércio Exterior), ligada ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), entre janeiro e agosto deste ano, foram comercializados US$ 3.332 bilhões. Em 2012, a exportação sul-mato-grossense registra US$ 2.345 bilhões, em faturamento no comércio para outros países. Quando se considera apenas o peso dos produtos e mantém-se a base de comparação, a exportação do Estado subiu de 3.491 bilhões de quilos para 5.553 bilhões de quilos. Entre os campeões do comércio exterior de Mato Grosso do Sul está o complexo da soja, com rendimento acumulado no ano de US$ 1.293 bilhão, registrando variação positiva de 40,12%, na comparação ano a ano. O principal produto vendido foi a soja em grãos, saltando de 1.272 bilhões para 2.093 bilhões de quilos exportados. Faturamento de US$ 1.103 trilhão e crescimento fixado em 70,42%. O resultado do grupo só não foi maior porque a venda de óleo de soja para outros países caiu 87%, na comparação ao ano passado. A receita gerada pela comercialização do produto era de mais de US$ 107 milhões em 2012 e caiu para quase US$ 14 milhões. Setores com menor participação na economia estadual apresentaram os melhores desempenhos, quando se considera a variação registrada entre 2012 e 2013. O comércio exterior de produtos florestais cresceu 127,55%. O salto na receita foi de pouco mais de US$ 310 milhões, no ano passado, para mais de US$ 705 milhões este ano. (Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 30/09/2013))
topoO ano de 2014 inicia com um evento inovador para toda a cadeia da carne, que segundo os organizadores está sendo trabalhada e idealizada para se tornar referência nas discussões de tecnologias neste s...((Jornal a Gazeta/MT – 30/09/2013))
O ano de 2014 inicia com um evento inovador para toda a cadeia da carne, que segundo os organizadores está sendo trabalhada e idealizada para se tornar referência nas discussões de tecnologias neste setor. Trata-se da feira internacional de proteína animal Tecno Food Brazil, que acontecerá em Pinhais (PR) entre os dias 25 e 27 de março de 2014. O evento terá workshops e seminários sobre investimento, inovação e mercado da indústria de carnes bovina, suína e de ave. De acordo Rubens Zago, coordenador da feira, um dos diferenciais é a busca não apenas dos grandes, mas de médios e pequenos empresários do setor. Esperam-se 150 empresas expositoras fabricantes de equipamentos da indústria frigorífica nacional e internacional, além de setores essenciais para a cadeia como máquinas, refrigeração, ingredientes e ativos, logística, entre outros. Por trás da organização do evento, está ainda o grupo G5. Rubens Zago é um profissional que atou por mais de 25 anos na gestão de frigoríficos e hoje é sócio da Labema, indústria voltada à suinocultura com sede no Rio Grande do Sul. O especialista fez um breve panorama, analisando as cadeias produtivas da carne, suíno e frango em Mato Grosso. Segundo Zago, em termos de pecuária, desde 2008 o Brasil se consolidou como o maior exportador de carne bovina, com Mato Grosso na ponta desse processo. “Somos o celeiro do mundo e temos um enorme espaço para o crescimento, mas necessitamos evoluir mais na sanidade, no controle da aftosa e na produtividade industrial com fábricas competitivas a nível mundial”. No último levantamento do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT), feito durante a campanha de vacinação contra a febre aftosa -, foi observado uma redução no rebanho bovino de Mato Grosso, que ainda continua o maior do país. Muitos avaliam que, em algumas regiões do Estado, Leste por exemplo, que os pecuaristas estão deixando a atividade para plantar soja, milho etc. O que se diz é que a pastagem está perdendo a qualidade em função de pragas. Na sua avaliação, o especialista diz que é difícil prever o futuro, mas se pode prever ou constatar as tendências. “Entendemos ser necessário dar segurança e apoio para nosso trabalhador rural. Tudo indica que vai ser necessário o aumento da produtividade e a competitividade será acirrada. Diante disso, vamos ter que nos auxiliar ou passar a utilizar com maior ênfase os confinamentos. E, com os confinamentos, maior eficiência, maior produtividade,maior conversão alimentar, tonificação e profissionalismo. Acontecendo isso, vamos ter maior controle do rebanho, melhor sanidade e competitividade”. Zago explica, que mesmo com todos estes problemas, é possível manter a qualidade da carne e a competitividade. Isso porque, segundo ele, não podemos esquecer que estamos competindo com o mundo. “O Brasil é respeitado quando falamos principalmente da carne bovina. Só vamos ser maior e com mais lucros através da qualidade, apresentação e quando transmitirmos segurança alimentar para nossos clientes. Mato Grosso é referência e isso não se discute. Mas o nosso problema são os concorrentes globais. O que eles estão fazendo? Quais seus métodos? Como está a produtividade desses rebanhos se compararmos com os nossos? Uma coisa é certa: os custos de matérias-primas (milho, soja etc.) são globais e os preços de venda estão nivelados. Qual a saída? O processo industrial, a produtividade, a competência de gerenciamento dos desperdícios”. Suinocultura - O setor da suinocultura tem passado por seguidas crises nos últimos anos, seja por questão de altos custos para produzir, seja por impedimentos para exportação para determinados países. O especialista explica que precisamos ampliar os nossos mercados. Isso porque estamos ainda reféns de alguns países importadores. Tanto, que com os maiores consumidores de carne suína ainda não temos relações comerciais. E, no mercado interno, é preciso entender as necessidades dos consumidores e aumentar o fracionamento, a logística e a apresentação do produto. Em relação a Mato Grosso, que em função de ser o maior produtor de grãos do país deveria estar produzindo a carne suína com menos custo do que os demais Estados, já que tem esses produtos (milho, por exemplo) com menos custos de frete, isso não acontece. Conforme Rubens Zago, este problema se dá em função dos problemas de logística, cultura e controle sanitário. “Poderíamos produzir em Mato Grosso e embarcar no Pacífico (30 dias a menos de viagem), com menos custo, e só estamos planejando, mas não sai. Nossas ferrovias, custo de transporte mais barato, está em ritmo muito lento. Volto a insistir em novos mercados. Para isto devemos fazer o dever de casa, sanidade animal com firmeza e transparência”. Por fim, o especialista diz que o Estado será fronteira da agroindústria. “Porém, precisamos definir boas políticas para o setor, incentivos para investirmos em tecnologia industrial”. Aves - Depois da fusão da Perdigão com a Sadia o setor de aves teve certo crescimento no Estado, porém especialistas dizem que ainda não é suficiente em função do potencial produtivo de Mato Grosso. Nessa questão, Zago comenta: “o mundo precisa de alimentos, necessitamos de mais mercados, reduzir os custos internos. Não é possível uma fábrica aqui ter 1.200 funcionários enquanto uma indústria tecnificada opera com 400 funcionários. Mas o acesso a esta tecnologia fica inacessível pelos altos custos de importação”. Segundo ele, para que o Estado também seja um grande produtor de frango de corte é necessário uma política de incentivo, acesso aos mercados e transporte. “O Estado tem o principal: a matéria-prima (milho, soja). Se contarmos com uma política bem-definida de incentivo e desenvolvimento, criarmos ou implantarmos ferrovias e rodovias, aplicarmos controle sanitário com a disciplina necessária, não só na avicultura, mas na suinocultura e bovinocultura, vamos ser grandes. E precisamos crescer muito, pois nos próximos 20 anos o mundo vai precisar de proteína animal. Se não investirmos em produção e indústrias, a disputa será muito acirrada”. (Jornal a Gazeta/MT – 30/09/2013)((Jornal a Gazeta/MT – 30/09/2013))
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