Notícias do Agronegócio - boletim Nº 595 - 31/03/2016 Voltar

CRPBZ incorpora mais de 800 exemplares da Revista dos Criadores

Acervo histórico inclui volumes desde a década de 30 e é considerado um dos maiores sobre a pecuária brasileira O Centro de Referência da Pecuária Brasileira – Zebu (CRPBZ) está recebendo o conteúdo d...((Revista Pork World Online/SP – 30/03/2016))


Acervo histórico inclui volumes desde a década de 30 e é considerado um dos maiores sobre a pecuária brasileira O Centro de Referência da Pecuária Brasileira – Zebu (CRPBZ) está recebendo o conteúdo de 850 exemplares da Revista dos Criadores. As publicações, com o registro da história da pecuária do país entre as décadas de 1930 e 1990, foram cedidas para digitalização e disponibilização no portal pela Associação Brasileira de Criadores (ABC). “É uma das mais importantes parcerias firmadas pelo CRPBZ. Com isso, vamos colocar à disposição dos visitantes do Centro de Referência um conteúdo amplo e valioso referente à atividade pecuária no Brasil, gerando infinitas possibilidades de pesquisas”, destaca Eduardo Milani, superintendente de TI da ABCZ e coordenador do projeto. O acervo da Revista dos Criadores é um dos maiores sobre a pecuária no Brasil, englobando 70 anos de história. O vice-presidente da ABCZ, Jovelino Mineiro, destaca que o material inclui um acervo zootécnico único, já que a ABC foi pioneira no controle leiteiro na década de 20. “Com esse convênio, vamos abrir esse arquivo para toda a sociedade. É uma grande iniciativa do Centro de Referência”, diz, ressaltando que essa parceria abrirá caminho para outras. “A equipe do CRPBZ também entrará em contato com instituições como a Sociedade Rural Brasileira e a Sociedade Nacional de Agricultura”, avisa. No Centro de Referência, já estão cerca de 200 edições da Revista dos Criadores, material que foi disponibilizado pelo Museu do Zebu. Agora, a equipe já trabalha na digitalização dos outros 650 exemplares cedidos pela ABC. “Nossa expectativa é colocar todo esse material no ar o mais rápido possível. Nos preocupamos em levar cada vez mais informação para nossos associados e para a sociedade. É uma bandeira da ABCZ fortalecer a pecuária e para isso apostamos na atuação conjunta com empresas e entidades”, reconhece Aryanna Sangiovani, gerente de Desenvolvimento e Pesquisa do CRPBZ. Ainda de acordo com Aryanna, a oferta de um rico acervo como esse da Revista dos Criadores revela a preocupação da ABCZ com o futuro. “Oferecendo infinitas possibilidades para estudos do passado acreditamos que conseguiremos desenvolver cada vez mais novas tecnologias e obter cada vez mais produtividade no agronegócio, segmento que sustenta a economia brasileira”, reforça. CRPBZ (www.crpbz.org.br) Ao completar 11 meses no ar, o CRPBZ registra mais de 415 mil acessos de usuários. Além disso, a página no Facebook conta com 26 mil seguidores. Suas postagens diárias já alcançaram mais de três milhões de pessoas. No portal, além de informações históricas e conteúdos que ajudam a promover a carne e o leite do Brasil para o mundo, estão disponíveis inúmeros materiais técnicos. Entre eles, orientações sobre o funcionamento do PMGZ e inovações nas áreas de tecnologia aplicadas à produção, manejo, sanidade, nutrição e gestão. (Portal Segs/SP – 30/03/2016) (Revista Beef World Online/SP – 30/03/2016) (Revista Ave World Online/SP – 30/03/2016) (Revista Pork World Online/SP – 30/03/2016) ((Revista Pork World Online/SP – 30/03/2016))

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Registro da pecuária brasileira estará disponível em acervo digital

Coleção inclui volumes desde a década de 30 e é considerado um dos maiores sobre o setor O registro da história da pecuária brasileira entre as décadas de 1930 e 1990 estará disponível em breve no por...((Revista Feed & Food Online/SP – 30/03/2016))


Coleção inclui volumes desde a década de 30 e é considerado um dos maiores sobre o setor O registro da história da pecuária brasileira entre as décadas de 1930 e 1990 estará disponível em breve no portal da Associação Brasileira de Criadores (ABC, São Paulo/SP). Disponibilizado pelo Centro de Referência da Pecuária Brasileira – Zebu (Crpbz, Uberaba/MG), o conteúdo de 850 exemplares da Revista dos Criadores é, na opinião do superintendente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG) e coordenador do projeto, Eduardo Milani, uma das mais importantes parcerias firmadas pelo Crpbz. “Com isso, vamos colocar à disposição dos visitantes do Centro de Referência um conteúdo amplo e valioso referente à atividade pecuária no Brasil, gerando infinitas possibilidades de pesquisas”, destaca Eduardo Milani, superintendente de TI da ABCZ e coordenador do projeto. O acervo da revista dos Criadores é considerado um dos maiores sobre a pecuária no Brasil, englobando 70 anos de história. Um dos destaques deste material é o seu acervo zootécnico, já que a ABC foi pioneira no controle leiteiro na década de 20. Segundo o vice-presidente da ABCZ, Jovelino Mineiro, a parceria abrirá caminho para futuras uniões. “A equipe do Crpbz também entrará em contato com instituições como a Sociedade Rural Brasileira e a Sociedade Nacional de Agricultura”, aponta. Cerca de 200 edições já foram disponibilizadas pelo Museu do Zebu. Agora, a equipe trabalha na digitalização dos outros 650 exemplares cedidos pela ABC. “Nossa expectativa é colocar todo esse material no ar o mais rápido possível”, explica a gerente de Desenvolvimento e Pesquisa do Crpbz, Aryanna Sangiovani. (Revista Feed & Food Online/SP – 30/03/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 30/03/2016))

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MG: ABCZ promove dia de campo com participação do papa da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

A cidade de Uberaba/MG receberá no próximo sábado (02) o pesquisador da Embrapa Cerrados, João Kluthcouski, ou simplesmente João K, como é conhecido a maior referência no tema Integração Lavoura Pecuá...((Portal Página Rural/RS – 30/03/2016))


A cidade de Uberaba/MG receberá no próximo sábado (02) o pesquisador da Embrapa Cerrados, João Kluthcouski, ou simplesmente João K, como é conhecido a maior referência no tema Integração Lavoura Pecuária Floresta do Brasil. João K fará palestra durante o 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica 2016, que será realizado na Estância Orestes Prata Tibery Jr. (MG 427 – km 02), em Uberaba/MG, a partir das 8h30. No evento, que é aberto ao público e será realizado pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), o especialista abordará as mais modernas práticas para a perfeita implantação dos sistemas integrados, que são comprovadamente eficazes para reduzir a degradação das pastagens, aumentar a produtividade agropecuária e manter a sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade rural. “O objetivo da participação do João K é multiplicar o conhecimento deste grande ícone do segmento de ILPF para os produtores rurais, especialmente pecuaristas, bem como apresentar o projeto de ILPF da Estância Orestes Prata Tibery Júnior, que contou com o apoio dele em sua implantação”, disse a diretora da ABCZ, responsável pela ExpoZebu Dinâmica, Leda Garcia de Souza. Confira a programação do Dia de Campo: 8h30min Abertura do evento 9h João Kluthcouski (Embrapa): “Integração Lavoura Pecuária (ILP) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”. 10h Luiz Adriano Maia Cordeiro (Embrapa): “Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). 10h30min Visita guiada pelas estações e estandes da ExpoZebu Dinâmica 12h Lançamento para a imprensa da ExpoZebu e ExpoZebu Dinâmica 13h Almoço Para participar do 1º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica, basta se inscrever gratuitamente pelo site da ABCZ, na área de Eventos. ExpoZebu Dinâmica A partir de 2016, a ExpoZebu Dinâmica passa a ser mais do que uma feira técnica, realizada na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, com calendário fixo no mês de maio. A exposição, que este ano será realizada entre os dias 04 e 06 de maio, será encorpada com a realização de dois dias de campo, um antecedendo a ExpoZebu, no dia 02 de abril, e outro durante a ExpoGenética, no mês de agosto. “As atividades na Estância acontecem durante todo o ano, e proporcionam aos visitantes acompanharem de forma prática e objetiva as ações desenvolvidas com a parceria técnica da Embrapa, e que são apresentadas durante a ExpoZebu Dinâmica. A ampliação do evento, oficializando dois dias de campo, compõe o calendário da Estância, visando levar para o público conteúdo e informação, além de demonstrações práticas desenvolvidas pelos nossos parceiros que atuam juntamente com nossa equipe na condução dos processos produtivos. A intenção é que os dias de campo aconteçam durante todo ano, com envolvimento dos órgãos de pesquisa, extensão, Fazu e os parceiros comerciais que são fundamentais para viabilizar os processos de produção dentro da Estância OT”, ressalta Leda Garcia de Souza, diretora da ABCZ responsável pela ExpoZebu Dinâmica. A exposição dinâmica promovida pela ABCZ - tem a missão de aproximar do criador soluções integradas como ILP/Ilpf, consorciamentos, novas cultivares, máquinas, equipamentos, serviços, além das mais modernas tecnologias, visando a ampliação da produtividade da pecuária – também vem com outras novidades em 2016. A primeira delas é o “Caminho da Produção”, um circuito fechado onde os patrocinadores do evento apresentarão informações técnicas sobre diversos temas, como coleta de amostra de solo, correção de solo, escolha de semente, regulagem de plantadeira, ILP/ILPF, adubação foliar, entre outros. A ideia desse circuito fechado é que o visitante saia de lá com um conhecimento mais amplo de cada etapa da produção agropecuária. Em 2016, a participação da Embrapa será ainda maior no evento. Em uma área de aproximadamente 3.000 metros quadrados, a empresa apresentará diversas variedades de forrageiras e sua produtividade, um campo demonstrativo de Integração Lavoura/Pecuária e Integração Lavoura/Pecuária/Floresta, além de uma área demonstrativa de recuperação de pastagens degradadas, com baixo custo. A área de Ilpf contará com demonstração de Mogno, Acácia, Teca, Nim, Eucalipto citriodora e clone. Além da demonstração estática das mais modernas tecnologias entre máquinas e equipamentos, o ponto alto da ExpoZebu Dinâmica continuará sendo as demonstrações a campo das máquinas e equipamentos. A exposição será realizada em uma área aproximada de 60 hectares. A responsabilidade técnica da ExpoZebu Dinâmica ficará a cargo da Embrapa Cerrados, com apoio técnico da Embrapa Milho e Sorgo. A ExpoZebu Dinâmica 2016 conta com o patrocínio das empresas: Agronelli, Biomatrix, Caixa, Dow AgroSciences, Husqvarna, Inprenha/ Top Bulls, Jumil e Satis. As empresas interessadas em participar do evento podem entrar em contato pelo telefone: (34) 3319-3838. (Portal Página Rural/RS – 30/03/2016) ((Portal Página Rural/RS – 30/03/2016))

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FAZU - Acadêmica da Fazu desenvolve projeto sobre o crescimento de mudas de tomateiro tratadas com inoculante biológico

Segundo a aluna, as sementes de tomate da cultivar Santa Clara foram semeadas nos substratos, acondicionadas em bandejas de plástico com 128, ou seja 22 mL de células de formato cônico. Com o objetivo...((Portal O Nortão/RO – 30/03/2016))


Segundo a aluna, as sementes de tomate da cultivar Santa Clara foram semeadas nos substratos, acondicionadas em bandejas de plástico com 128, ou seja 22 mL de células de formato cônico. Com o objetivo de avaliar parâmetros relacionados com o crescimento inicial de tomateiro submetidos à ação das Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas, a acadêmica do 7º período do curso de Agronomia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Dinamara Cândida Ferreira, desenvolve o projeto em parceria com o Grupo Bio Soja, utilizando o inoculante biológico Rizolyptus e pela Fundagri (Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias), mantenedora da Fazu. De acordo com Dinamara, o experimento é desenvolvido no Setor de Hortaliças da Fazu e começou no dia 23 de fevereiro de 2016 e deve ser finalizado no dia 23 de abril de 2016. O projeto é orientado pelo professor Ricardo Moreira de Mendonça. “O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x3x3, com três repetições. Os tratamentos constituem de três substratos: o esfagno, a fibra de coco e a casca de pinus, três estirpes: UFV S1, UFV S2 e UFV 3918 e três doses: a de 0 ml, de 18 ml e por fim, 36 ml”, conta. Segundo a aluna, as sementes de tomate da cultivar Santa Clara foram semeadas nos substratos, acondicionadas em bandejas de plástico com 128, ou seja 22 mL de células de formato cônico. “As estirpes de Bacillus subtilis, utilizadas foram cedidas pela Empresa Bio Soja, onde 18 ml e 36 ml foram aplicados na semeadura e 18 ml aplicados dezoito Dias Após Semeadura (DAS). As avaliações foram realizadas vinte oito DAS. Na avaliação, foram retiradas 18 plantas de cada parcela sendo avaliados a altura da planta, o número de folhas, diâmetro de caule, massa fresca e seca da parte aérea e massa fresca e seca do sistema radicular”, explica a acadêmica. O Rizolyptus é um inoculante líquido formulado com Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (RPCP) isoladas da rizosfera de eucalipto e selecionadas quanto à capacidade de promover enraizamento de mini-estacas e estacas. Dinamara Cândida Ferreira afirma ter escolhido a Fazu pela seriedade e respeito na tarefa de ensinar. “Oportunizar a ideia do aprender como reconstrução permanente, não se limitando a espaço e tempo, considerando o esforço e o desejo do aprendiz. O uso da interdisciplinaridade como condição favorável para a aprendizagem. Isso faz a diferença quando o assunto é estudar na Fazu”, afirma Dinamara. (Portal O Nortão/RO – 30/03/2016) ((Portal O Nortão/RO – 30/03/2016))

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Preços agropecuários melhoram para produtor dos EUA, e custo cai

Os preços agropecuários começam a ficar mais favoráveis para os produtores dos Estados Unidos. Em média, eles receberam 4% mais no mês passado do que em janeiro. A melhora se deu principalmente no set...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 31/03/2016))


Os preços agropecuários começam a ficar mais favoráveis para os produtores dos Estados Unidos. Em média, eles receberam 4% mais no mês passado do que em janeiro. A melhora se deu principalmente no setor de lavouras, cuja alta foi de 4,4% no período. Em relação a fevereiro de 2015, no entanto, ainda não há recuperação. Os preços médios do setor estão 6% inferiores, puxados pela queda de 13% no setor de carnes. A boa notícia é que os custos de produção caíram 0,4% no mês passado, em relação a janeiro, e 4% ante os de fevereiro de 2015. Enquanto os gastos dos produtores brasileiros sobem para a safra 2016/17, os números nos Estados Unidos apontam para direção inversa. Os custos médios com fertilizantes recuaram 12% no mês passado, em relação aos do ano passado, enquanto os gastos com combustíveis caíram 29% no período. Os preços dos agroquímicos, no entanto, se mantiveram estáveis no período, segundo dados do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 31/03/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 31/03/2016))

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Inflação de produtos agrícolas perde força no atacado

A inflação dos produtos agropecuários perde força no atacado, mas ainda é elevada. A variação deste mês foi de 1,63%, abaixo dos 2,37% de fevereiro, conforme dados do IGP-M da FGV. A pesquisa de preço...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 31/03/2016))


A inflação dos produtos agropecuários perde força no atacado, mas ainda é elevada. A variação deste mês foi de 1,63%, abaixo dos 2,37% de fevereiro, conforme dados do IGP-M da FGV. A pesquisa de preços corresponde ao período de 16 de fevereiro a 15 deste mês. Apesar desse recuo na taxa mensal, a inflação acumulada em 12 meses se mantém em 18,2%. A taxa média do IGP-M do período ficou em 11,6%. Essa taxa inclui a variação média dos preços no atacado, no varejo e de construção. A taxa de inflação do atacado referente ao agronegócio deverá perder força nas próximas semanas. Milho e soja, produtos que puxaram a inflação nos últimos meses começam a cair. A soja, com o avanço da safra brasileira, o recuo de preços em Chicago e a perda do valor do dólar em relação ao real, caiu 7% neste mês no atacado, conforme acompanhamento do IGP-M. O milho, ainda está em alta, que foi de 4% no mês, mas já com ritmo bem inferior ao de fevereiro, quando a evolução do cereal havia atingido 18% no atacado.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 31/03/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 31/03/2016))

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Grandes empresas determinam posição de associações em relação ao impeachment

O agronegócio se posiciona cada vez mais a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Em anúncio publicado na edição desta terça-feira (29) da Folha, 408 entidades manifestaram-se a favor da saída da pre...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 30/03/2016))


O agronegócio se posiciona cada vez mais a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Em anúncio publicado na edição desta terça-feira (29) da Folha, 408 entidades manifestaram-se a favor da saída da presidente. Dessas, 72 são ligadas ao agronegócio, a maioria com abrangências regionais. Na lista das entidades ligadas a esse setor há ausência, no entanto, das grandes associações. Ligadas à compra, ao processamento e à exportação de grãos, de carnes, de café e de outros produtos essenciais ao agronegócio brasileiro, essas entidades de peso foram consultadas, mas boa parte declinou da participação na lista. Não falam abertamente, mas os motivos são diversos. Vão desde a dificuldade de um consenso entre as grandes empresas que fazem parte dessas associações até a consulta que muitas delas têm de fazer às matrizes no exterior. O peso das grandes empresas do setor é, com certeza, um dos principais motivos de essas associações não participarem de manifestações a favor ou contra o impeachment, segundo explica um executivo de uma delas. Também não faltaram motivos técnicos para a ausência na manifestação: um dos diretores consultados, por exemplo, afirmou ser importante manter a atual ministra da Agricultura, Kátia Abreu, conhecedora do setor. Fiel seguidora da presidente Dilma, a ministra, no entanto, pode perder o cargo no ministério devido à saída do PMDB -partido ao qual pertence- da base do governo. O diretor-executivo de outra entidade diz que a relação do setor é feita diretamente com o Ministério da Agricultura, em que as coisas andam e são resolvidas. Tecnicamente, o cenário é bom na agricultura, mas essa junção de crises econômica e política traz incertezas também para o agronegócio. Algumas das principais entidades do país dizem que é difícil a adesão a essas manifestações devido à abrangência nacional das entidades. Cada uma delas pode ser afetada de forma diferente pela crise atual em suas regiões de atuação, segundo ele. Há um consenso, no entanto, de que a condução econômica errada do governo começa a trazer sérios problemas para o setor, principalmente na área de custos. Um representante do setor de carnes diz que o foco das empresas deve ser o mercado, e não fazer política. Mas, apesar dessa dificuldade de uma tomada de posição conjunta das associações, a opinião de cada empresa pende cada vez mais para o impeachment. Uma das associações do setor de grãos afirmou que a possibilidade de impeachment não chegou a ser avaliada pelo seu conselho. Se tivesse sido, é provável que a entidade tivesse se manifestado a favor. (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 30/03/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 30/03/2016))

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Geraldo Alckmin recebe pedido de reunião urgente com frigoríficos

A preocupação é com cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos do setor, principalmente no interior paulista, que podem acabar. Foi enviado na tarde desta terça-feira, 29, ao gabinete do governador...((Revista Beef World Online/SP – 30/03/2016))


A preocupação é com cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos do setor, principalmente no interior paulista, que podem acabar. Foi enviado na tarde desta terça-feira, 29, ao gabinete do governador Geraldo Alckmin ofício do Sindicato da Indústria do Frio no Estado de São Paulo (Sindifrio) para uma audiência urgente. A preocupação é com cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos do setor, principalmente no interior paulista, que podem acabar. O SINDIFRIO representa os frigoríficos com plantas localizadas no Estado de São Paulo e pede a intervenção do governador para a prorrogação do Decreto nº 57.686/2011, o qual, mediante regime especial, permite que empresas que ainda discutem autuações do Fisco estadual, decorrentes da guerra fiscal, possam utilizar crédito acumulado do ICMS originado pela aquisição de matéria prima de outros estados. Essa matéria prima é utilizada na fabricação de produtos exportados com isenção do tributo. O benefício vem sendo prorrogado anualmente e está vigente por força do Decreto nº 61.196/2015, que vencerá nesta quinta-feira, 31. A norma vigente autoriza o aproveitamento do crédito do imposto por indústrias que discutem na Justiça anulações desses créditos feitas pelo Fisco paulista. Há decisões favoráveis aos contribuintes nesse sentido. Ao contrário do que vem sendo divulgado, isso não prejudica a população, pelo contrário, garante empregos. O setor emprega cerca de 50 mil trabalhadores diretos e 150 mil indiretos. A economia de algumas cidades do interior paulista depende da atividade desenvolvida pelos frigoríficos, como é o caso de Barretos, Estrela DOeste, Presidente Venceslau e Santa Fé do Sul. O fechamento dessas fábricas poderá deixar um grande contingente de desempregados em meio à crise econômica. A indústria paulista é responsável por 50% da produção nacional de carne e por 25% dos abates, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) referentes a 2015. São Paulo também é o principal exportador de carne do País, com mais de 60% dos embarques nacionais. Pelo Porto de Santos (SP), passaram mais de 900 toneladas de carne bovina para exportação, do total de 1,5 milhão de toneladas exportadas em 2013, último dado divulgado pela Abiec. Ademais disso, as indústrias frigoríficas localizadas no Estado de São Paulo, recolhem para o fisco paulista aproximadamente R$. 16 bilhões por ano, proveniente da comercialização de subprodutos obtidos do abate para outros setores, como cosméticos, produtos farmacêuticos, couro, calçados e vestuário rações, transporte e produtos químicos. (Revista Beef World Online/SP – 30/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 30/03/2016))

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Nordeste apresenta os mais baixos índices de adesão ao CAR

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) constatou que os proprietários de imóveis rurais do Nordeste continuam enfrentando dificuldades no processo de adesão ao Cadastro Ambiental Rur...((Jornal DCI/SP – 31/03/2016))


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) constatou que os proprietários de imóveis rurais do Nordeste continuam enfrentando dificuldades no processo de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), cujo prazo final termina no dia 5 de maio. Os dados mais recentes divulgados pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão do Ministério do Meio Ambiente, indicam que o pior desempenho está registrado no Estado de Pernambuco, com apenas 13,6% de adesão. Em seguida aparece Alagoas (15,64%), Paraíba (17,34%) e Bahia (25,44%). Entretanto, os números gerais, incluindo os 26 estados da Federação, além do Distrito Federal, apresentam melhoria significativa no registro no Cadastro, 67,6%, segundo o levantamento mais recente. O ponto fora da curva dentre os nove estados nordestinos é o Maranhão, com adesão de 100% dos donos de imóveis rurais. Na mesma situação encontram-se os estados de Roraima, Rio de Janeiro, Rondônia, Amazonas e Acre. Já São Paulo conta com 75,5% de adesão ao CAR. As dificuldades enfrentadas, especialmente dos pequenos proprietários, estão ligadas aos aspectos técnicos do Código Florestal, e a lentidão do acesso à internet, especialmente nas cidades de pequeno e médio porte do interior do País. Sobretudo, para permitir que os proprietários de imóveis rurais possam fazer a adesão ao CAR, com mais facilidade e informações detalhadas, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), entidade do sistema CNA, oferece em seu portal de educação a distância (ead.senar.org.br) curso gratuito, ensinando o passo a passo do CAR. O curso Cadastro Ambiental Rural é livre e pode ser feito por qualquer pessoa com 18 anos de idade ou mais. Diante deste quadro, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforça o alerta aos produtores rurais com passivo ambiental que, não aderindo ao CAR até o dia 5 de maio, poderão enfrentar problemas. (Jornal DCI/SP – 31/03/2016) ((Jornal DCI/SP – 31/03/2016))

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Medida que estende seguro deve ser alterada

A Medida Provisória 701, que permite que seguradoras e instituições internacionais ofereçam seguro de crédito à exportação foi tema de discussão ontem no Senado. Representantes do agronegócio pediram ...((Jornal DCI/SP – 31/03/2016))


A Medida Provisória 701, que permite que seguradoras e instituições internacionais ofereçam seguro de crédito à exportação foi tema de discussão ontem no Senado. Representantes do agronegócio pediram que os parlamentares incluam emendas na lei para beneficiar ainda mais o setor agropecuário. Uma Comissão mista do Congresso analisa a MP, publicada em 2015, que autoriza seguradoras e instituições internacionais a oferecerem seguro de crédito à exportação. Antes este era um serviço exclusivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outra mudança pedida foi incluir produtos agrícolas entre os setores beneficiados. Mesmo com os avanços, entidades do agronegócio não estão totalmente satisfeitas. "A intenção é desburocratizar a exportação e levar uma segurança ao exportador. Tanto do ponto de vista do seguro, do crédito a exportação, quanto de criar crédito para incentivar a exportação. Porque, às vezes, ele não consegue produzir para exportar, pois lhe falta crédito. Ou não consegue exportar porque falta segurança na exportação", diz o presidente da Comissão Mista, deputado federal Sérgio Souza. Para o consultor da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Célio Porto, o texto original da MP tem falhas que precisam ser melhoradas. O setor produtivo quer que o texto contemple todos os produtos agropecuários e seus derivados. Outro problema é beneficiar somente as exportações para mercados desenvolvidos. Mesmo com os desafios, o setor produtivo reconhece que a medida provisória traz vantagens, já que, sem o apoio do governo, empresas agropecuárias precisam optar por contratos diretos com seguradoras privadas e arcar com todo o custo. (Jornal DCI/SP – 31/03/2016) ((Jornal DCI/SP – 31/03/2016))

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KÁTIA ABREU DIZ NO TWITTER QUE PERMANECERÁ NO GOVERNO E NO PMDB

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, sinalizou ontem (30/03/16), em sua conta no Twitter, que permanecerá no PMDB e no governo. O PMDB rompeu no dia 29 de março com o gove...((Portal Agrosoft/MG – 31/03/2016))


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, sinalizou ontem (30/03/16), em sua conta no Twitter, que permanecerá no PMDB e no governo. O PMDB rompeu no dia 29 de março com o governo e estabeleceu 12 de abril como data limite para que políticos da legenda entreguem os cargos. “Continuaremos no governo e no PMDB. Ao lado do Brasil, enfrentaremos a crise”, afirmou a ministra na rede social. Ela disse, no entanto, que o grupo de ministros do partido deixa a presidente Dilma Rousseff “à vontade” para recompor sua base. “O importante é que na tempestade estaremos juntos”, finalizou Kátia Abreu. Até o momento, somente Henrique Eduardo Alves, do Turismo, pediu demissão. Ele entregou o pedido de desligamento na véspera da reunião do PMDB que sacramentou o rompimento com Dilma. Além de Kátia Abreu, mais cinco peemedebistas permanecem em cargos na Esplanada: Mauro Lopes, da Secretaria de Aviação Civil; Helder Barbalho, da Secretaria dos Portos; Eduardo Braga, do Ministério de Minas e Energia; Marcelo Castro, do Ministério da Saúde; e Celso Pansera, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. (Portal Agrosoft/MG – 31/03/2016) ((Portal Agrosoft/MG – 31/03/2016))

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CPI da Funai: Ministro Rebelo cobra atuação mediadora do Congresso na questão indígena

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que compareceu espontaneamente à CPI da Funai, afirmou que mídia e ONGs fazem “manipulação de causas nobres”; parlamentares manifestaram opiniões divergentes sobre d...((Portal Noticias agrícolas/SP – 31/03/2016))


O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que compareceu espontaneamente à CPI da Funai, afirmou que mídia e ONGs fazem “manipulação de causas nobres”; parlamentares manifestaram opiniões divergentes sobre depoimento O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, repudiou denúncias de que militares possam estar violando o direito de indígenas em regiões de fronteira. Ele foi ouvido nesta quarta-feira (30) na comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investiga atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas e quilombolas. Em depoimento espontâneo a parlamentares, o ministro criticou a “manipulação de causas nobres” feita pela mídia e por organizações não governamentais, com a finalidade de situar em lados opostos as Forças Armadas e a sociedade. Ele cobrou maior atuação do Congresso Nacional para mediar as polêmicas envolvendo a questão indígena. “O Legislativo, que deu às populações indígenas todos os direitos e prerrogativas, tem a responsabilidade de colocar um freio à ação desagregadora de algumas instituições, como ONGs, correntes religiosas e a mídia”, disse. Para o ministro, o Estado deve aumentar sua presença nas áreas de fronteiras, para evitar que o vácuo de poder nessas áreas seja preenchido com ideias equivocadas e interesses externos. Rebelo lembrou, em tom de crítica, as acusações de abuso sexual de índias por soldados na fronteira da Amazônia, feita por reportagem do New York Times, de 2002. O ministro explicou que, na época, visitou as áreas citadas na reportagem, em nome da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, para apurar as denúncias. O ministro explicou que os pelotões de fronteiras são formados por grande número de homens indígenas e que esses combatentes, durante períodos de licença de seus pelotões, recebem naturalmente suas esposas ou namoradas, também indígenas. Ele disse que, na época, eventuais desentendimentos entre esses casais foram interpretados pela mídia como conduta criminosa dos militares, o que não ficou comprovado. "A presença das Forças Armadas nas áreas indígenas é uma presença que protege, que leva atendimento e assistência médica e social a essas populações. Esse conflito entre índios e forças armadas é um conflito artificial e fabricado", disse. O ministro também citou “manipulações desonestas” que constavam em laudos da Funai sobre a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol (RR). As falsificações foram apontadas no relatório de comissão externa de parlamentares que analisou o assunto em 2004. Rebelo afirmou que alguns laudos do instituto incluíam povos indígenas originários da Guiana no território nacional para aumentar a área a ser demarcada. Opiniões divergentes O deputado Glauber Braga (Psol-RJ) criticou a presença do ministro na CPI que, em sua avaliação legitima os dois poderes dominantes do colegiado: agronegócio e latifúndio. “Essa comissão tem tido o papel de ferir e diminuir o direito daqueles que historicamente tiveram seus direitos subtraídos”, frisou. O deputado Nilto Tatto (PT-SP) disse que Aldo Rebelo prestou "desserviço" à causa indígena ao comparecer na CPI. "O ministro vem aqui e lhe presta um desserviço, na medida em que acusa os indígenas de serem usados por um complô internacional. O que é mais prejudicial para a sociedade, a demarcação das terras indígenas ou o compô internacional no setor petrolífero?", indagou. Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), porém, a vinda do titular da Defesa foi positiva. “É preciso que haja uma pitada de bom senso para que o governo, ou que o suceda assuma de fato o seu papel” disse. Segundo ele, é preciso tomar iniciativa frente a falta de transparência dos processos de demarcação de terras indígenas conduzidos pela Funai. Reservas nas fronteiras Em resposta aos deputados Nilson Leitão ( PSDB-MT), relator no colegiado, e Valdir Colatto (PMDB-SC), o ministro afirmou não considerar viável a demarcação de reservas indígenas na faixa de fronteiras. “Índio não quer mais terra, quer educação, saúde e segurança”, disse. “A demarcação de áreas em região de fronteiras, impossibilitando a atividade produtiva, é uma exposição grave e um risco para a soberania do País”,acrescentou. Aldo Rebelo também reforçou que o Exército deve se distanciar dos conflitos que envolvam nacionais e reforçar sua atuação aos conflitos que exigem a garantia da lei e ordem, como é chamada a medida, prevista na Constituição, que autoriza aos militares a atuação com poder de polícia. Conforme o ministro, essa foi a justificativa para a intervenção de militares nas disputas por terras indígenas no sul da Bahia, em 2014. Os deputados Osmar Serraglio (PMDB-PR) e Luis Carlos Heinze (PP-RS) destacaram que a reforma agrária também deve respeitar direitos de pequenos proprietários. Heinze sugeriu que o governo federal passe a comprar, a preço de mercado, as terras designadas para reforma agrária, como meio de ressarcir de forma justa os antigos donos do terreno. Demarcação de terras A CPI da Funai foi instalada em outubro do ano passado e tem por objetivo apurar denúncias de fazendeiros de que o processo de demarcação de áreas quilombolas desrespeitou, muitas vezes, registros seculares de propriedades rurais. O colegiado é presidido pelo deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). Outro ponto que está sendo investigado é que a demarcação de terras indígenas está sendo feita de forma unilateral, sem garantir o direito à ampla defesa dos proprietários das terras. O relatório da comissão deverá ser apresentado em abril, quando se encerra o prazo de prorrogação. (Portal Noticias agrícolas/SP – 31/03/2016) ((Portal Noticias agrícolas/SP – 31/03/2016))

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Calmaria dá espaço à turbulência

Leilões de genética bovina migram para outros meses do ano, causando problemas na acomodação da agenda. Na história dos leilões, março é considerado o mês de abertura das vendas de genética bovina, já...((Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 88))


Leilões de genética bovina migram para outros meses do ano, causando problemas na acomodação da agenda. Na história dos leilões, março é considerado o mês de abertura das vendas de genética bovina, já que por tradição o mercado entra em recesso no final do ano com poucos leilões em novembro e dezembro, e quase nenhum registro em janeiro e fevereiro. Mas, neste ano, especialmente, a calmaria se estendeu além do habitual. A agenda em andamento sofreu recuo de l3% no comparativo com março de 2015, indicando que o balanço do primeiro trimestre deve ficar abaixo do esperado pelo terceiro ano consecutivo de vendas. Em 2015, o período havia terminado com números 30% menores. Os selecionadores já não se arriscam em organizar leilões nos primeiros meses do ano pelo medo de amargarem baixos resultados frente ao alto custo de realização dos leilões e cenário de incertezas que se desenha toda vez que um ano começa. Carlos Guaritá Marques, da Leiloboi, empresa com sede em Campo Grande (MS), observa o "afrouxamento" do mercado sob uma ótica corriqueira e até favorável. "Março é um mês festivo, com feriados como o de carnaval e a semana santa. O que diferencia os dias atuais de anos atrás é que o vendedor aprendeu a analisar o seu negócio. Isso inclui também o melhor momento de apresentar seu produto ao mercado". Há 10 anos março vendia em tomo de 4.000-5.000 lotes de raças bovinas em 70 eventos por período. Hoje, o número raramente ultrapassa 50 leilões. Tendo em vista o atual cenário macroeconômico do País, os leiloeiros esperaram que os investimentos neste ano demorem ainda mais para pegar ritmo. "O PIB do agronegócio é o que segura a economia brasileira, mas muito gente está ressabiada. Os investimentos em genética estão ficando para depois", avaliou Paulo Brasil, que coordenou a venda de 600 matrizes puras da Fazenda Aliança em um remate de cinco horas realizado em fevereiro. "Ainda não sabemos se manteremos o leilão nesta data no ano que vem", analisa Frederico Moreno, o Pavão, zootecnista da fazenda. Remanejamento A busca por alternativas que garantam bons resultados também causou remanejamento no calendário das exposições agropecuárias que se apoiam nos leilões como fonte de receita. Em março, quatro mostras foram remanejadas para meses mais quentes do ano. Uma delas é a Nelore Avaré (SP) transferida para junho, com dois leilões previstos. "O mercado não é estático", diz Thiago Montalvão, gerente da Nelore Avaré. "Estamos nos reorganizando para garantir melhores resultados". Até a gigante ExpoGrande, na capital Campo Grande, MS, fez mudança para garantir uma agenda robusta de leilões. A feira migrou definitivamente para abril, deixando março apenas na história. Em anos anteriores, a venda de touros e matrizes ocorria neste mês, como um pré-aquecimento do mercado. Em 2016, apenas o Nelorão segue marcado para março. "A ExpoGrande traz informação de preço do bezerro, garrote e boi magro para outros eventos do Estado. Com o mercado melhor encaminhado temos maior poder na precisão dos preços", argumenta Jonatan Pereira Barbosa, presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul). Embora a busca pela sobrevivência das exposições seja válida e defendida pelos organizadores, tamanhas mudanças exigem uma ginástica gigantesca para acomodar os leilões em datas harmoniosas. Algo nem sempre possível. Neste ano, a ExpoGrande ocorrerá simultaneamente à ExpoLondrina (PR), ambas marcadas para o período de 7 a 17 de abril. "Não vejo problema, já que são perfis totalmente diferentes", diz o representante da Acrissul. Mas, para Moacir Sgarioni, presidente da Sociedade Rural do Paraná (SRP), os prejuízos deste "engavetamento de datas" são muitos. "As exposições estão fragilizadas em todo o País, com o modelo julgamento/leilões ameaçado. O que menos precisamos agora é concorrer uma com as outras". O presidente SRP aponta a necessidade de discutir previamente uma agenda que não comprometa o andamento das feiras. "Os selecionadores mais atingidos nesta questão são os de Nelore, que é a raça dominante nas exposições. Poucos conseguem se organizar ou têm animais suficientes para todas as pistas de julgamentos, com leilões na sequência". Quando o assunto vem à tona, os envolvidos apontam a necessidade de a Associação Brasileira de Criadores de Nelore, a ACNB, entrar em cena. "Já existe uma recomendação para que dentro de uma região se evite coincidências de datas. Neste caso, em regiões diferentes, a entidade não tem poder deliberativo", diz André Locatelli, diretor-executivo da ACNB. Mesmo assim, ele garante que não teria problemas em abrir esta questão para mais discussões. "Todos sairiam ganhando", avalia Paulo Horto, diretor da Programa, empresa responsável pela maior parte dos leilões de Londrina . (Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 88) ((Revista DBO/SP – Março. 16 – pg 88))

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Girolando ganhou o Brasil pela adaptação ao clima e pela produtividade

A girolando comemora em 2016 vinte anos de oficialização pelo ministério da agricultura e pecuária.Para entender um pouco da história da raça nós preparamos uma série de reportagens que mostram como o...((Portal SBA/SP – 31/03/2016))


A girolando comemora em 2016 vinte anos de oficialização pelo ministério da agricultura e pecuária.Para entender um pouco da história da raça nós preparamos uma série de reportagens que mostram como os cruzamentos contribuiem para o aumento da produtividade leiteira.Nesse primeiro episódio, você acompanha como tudo começou com os primeiros cruzamentos na década de 60. (Portal SBA/SP – 31/03/2016) http://www.sba1.com/noticias/69838/girolando-ganhou-o-brasil-pela-adaptacao-ao-clima-e-pela-produtividade#.Vv0SvfkrLcs ((Portal SBA/SP – 31/03/2016))

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Evento espera patrocínio

A 39ª Expoleite e 12a Fena-sul, programadas para 18 a 22 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, correm o risco de não serem realizadas, caso a Associação de Criadores de Gado Hol...((Portal Clic Mercado/RS – 30/03/2016))


A 39ª Expoleite e 12a Fena-sul, programadas para 18 a 22 de maio, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, correm o risco de não serem realizadas, caso a Associação de Criadores de Gado Holandês no Rio Grande do Sul (Gadolando) não consiga levantar a quantia necessária para a organização dos eventos. "Nós temos a parceria do governo do Estado, que nos oferece a estrutura do Parque Assis Brasil, mas precisamos de cerca de R$ 300 mil para conseguir montar estandes e para equipes de segurança e limpeza", detalha o presidente da Gadolando, Marcos Tang. Por enquanto, a exposição conta com o patrocínio do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), de R$ 95 mil, e algumas cotas de patrocinadores menores. "Não vamos medir esforços para manter o evento, tão importante para o setor", ressalta Tang. "Só não faremos se não houver dinheiro", Uma das novidades previstas para esta edição é a participação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, que promoverá classificatória para o Freio de Ouro, prova tradicional da raça com final disputada na Expointer, todos os anos. "Vai ser um grande atrativo para a exposição", comenta Tang. (Portal Clic Mercado/RS – 30/03/2016) ((Portal Clic Mercado/RS – 30/03/2016))

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Integração Lavoura Pecuária e Floresta será debatido em Dia de Campo

Acontece na próxima quinta-feira (31) o Dia de Campo Integração Lavoura, Pecuária e Floresta em Solos Arenosos evento, promovido por Carlos Viacava, proprietário da Nelore CV, em parceria com a Embrap...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 30/03/2016))


Acontece na próxima quinta-feira (31) o Dia de Campo Integração Lavoura, Pecuária e Floresta em Solos Arenosos evento, promovido por Carlos Viacava, proprietário da Nelore CV, em parceria com a Embrapa, Cocamar, Unoeste e Rede de Fomento. O evento será realizado na Fazenda Campina, localizada em Caiuá, no interior de São Paulo e terá início às 08 horas. Produtores rurais, técnicos e estudantes terão a oportunidade de conhecer as estações montadas na propriedade. São elas: Estação 1: apresentação de resultados da ILPF em prenhez precoce, com silagem de grão e ganho de peso no pasto de inverno. Estação 2: a Dinâmica Ikeda discutirá a injeção de calcário no subsolo, mata-broto com caixa de adubo e semente, e moto-semeadora. Estação 3: Cocamar e a Unoeste abordarão temas como práticas fundamentais para o cultivo de soja em solos arenosos; adubação nitrogenada na cultura de soja; sucessão soja-forrageiras (opções para implantação de pastagens); sistema Ganha x Ganha – parceria lavourista e pecuarista. Estação 4: Embrapa falará de consórcio de leguminosas com forrageiras; cultivos consorciados; uso de quebra-vento, manejo de adubação nitrogenada nas culturas de milho e sorgo; e como obter quatro safras em 12 meses com a ILPF. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 30/03/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 30/03/2016))

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Seminário ANCP; veja a programação do evento

Maciez da carne em Nelore, Mercado da Avaliação Genética, Integração- Lavoura-Pecuária são alguns dos assuntos a ser debatido no evento. Acontece no dia 13 de maio o 22º Seminário Nacional de Criadore...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 30/03/2016))


Maciez da carne em Nelore, Mercado da Avaliação Genética, Integração- Lavoura-Pecuária são alguns dos assuntos a ser debatido no evento. Acontece no dia 13 de maio o 22º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, evento promovido pela ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores). O evento será realizado no Centro de Convenções do Hotel IBIS, em Ribeirão Preto (SP). Confira a programação: 08h00: Entrega de materiais 08h45: Abertura do 22º Seminário ANCP; com Raysildo Lôbo e Carlos Viacava 09h05: Mercado da avaliação genética: Qualidade é o foco; com Argeu Silveira (ANCP) 09h30: Estratégias para a produção e comercialização de carne de qualidade na raça Nelore; com Angélica Pereira (USP) 10h00: Maciez da carne em Nelore: Uma realidade brasileira; com Claudio Magnabosco (Embrapa) 10h30: Selo de Qualidade de carne; com Raysildo Lôbo, Carlos Viacava e Claudio Magnabosco 11h00: Intervalo 11h30: Discussão de Plenário 12h30: Almoço 14h10: Moderador; com Raimundo Martins Filho (UFC) 14h15: Índice Bioeconômico em Bovinos de Corte; com Fernando Baldi (UNESP) e Luis Gustavo (ANCP) 14h45: MAXPAG: Estudo de caso; com Alejandro Vozzi (INTA) e Washington Assagra (ANCP) 15h15: Eficiência alimentar em bovinos de corte; com Carina Ubirajara (UFU) 15h45: Intervalo 16h15: Integração Lavoura-Pecuária: um caso de sucesso; com Carlos Viacava e Ricardo Viacava - Nelore Mocho CV 16h45: Efeitos da nutrição e da genética sobre a puberdade nas Novilhas; com Alexandre Vaz Pires (USP) 17h15: Pecuária de alta produtividade: herói ou vilão; com Roberto Guimarães Jr. (Embrapa) 17h45: Discussão de Plenário 18h15: Lançamento do Sumário de maio ANCP 18h30: Encerramento. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 30/03/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 30/03/2016))

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Julgamentos da Expoinel começam nesta quarta-feira na Femec

Os animais da raça Nelore inscritos para a etapa da Expoinel, que acontece durante a Femec 2016, serão julgados a partir das 9 horas desta quarta-feira (30). As avaliações serão feitas pelos juízes Al...((Portal Surgiu/TO – 30/03/2016))


Os animais da raça Nelore inscritos para a etapa da Expoinel, que acontece durante a Femec 2016, serão julgados a partir das 9 horas desta quarta-feira (30). As avaliações serão feitas pelos juízes Alysson Ricardo Magalhães Sampaio, Luis Renato Tiveron e João Augusto Farias. A exposição que acontece em Uberlândia até sexta-feira (01) é homologada pela Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) com participação da AMCN (Associação Mineira dos Criadores de Nelore). O evento receberá 360 animais vindos de cidades de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, além de outros estados. Na Expoinel criadores de Nelore expõem seus animais, que serão avaliados para definição do ranking nacional. Líder no ranking nacional, o pecuarista Nielce Crispim, da Agropecuária Vila dos Pinheiros, com propriedades em Salto (SP) e Nova Andradina (MS), destaca a importância da Exposição Ranqueada em Uberlândia. “É uma região importante no setor pecuário brasileiro e a Femec já é sem dúvida nenhuma uma das maiores feiras do País, por isso é importante apresentar ao público animais de elite, que estão disputando a liderança no ranking nacional”, disse Nielce Crispim, que vai expor 45 animais durante a Femec. (Portal Surgiu/TO – 30/03/2016) ((Portal Surgiu/TO – 30/03/2016))

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Pecuária quer fugir da fama

A pecuária é considerada por muitas correntes ambientalistas como principal vilã da sustentabilidade. Entre as razões que garantem esta fama negativa está o consumo excessivo de água, que varia entre ...((Jornal A Gazeta/MT – 31/03/2016))


A pecuária é considerada por muitas correntes ambientalistas como principal vilã da sustentabilidade. Entre as razões que garantem esta fama negativa está o consumo excessivo de água, que varia entre 15 mil a 25 mil litros por quilo de carne. Outra justificativa é a utilização de extensivas áreas derivadas do desmatamento de florestas nativas. Mas como olhar para o futuro da produção garantindo eficiente utilização dos recursos naturais e ao mesmo tempo maior rentabilidade? Em Mato Grosso, onde são criados 29 milhões de bovinos, ainda há muito para evoluir neste sentido, mas já é realidade a consciência de que a sustentabilidade é a via mais plausível para garantir a continuidade da vida em harmonia com o Meio Ambiente. O criador Marcos Antônio Dias Jacinto, 51, está conseguindo responder as demandas ambientais e econômicas de forma eficiente na fazenda que possui em Gaúcha do Norte, distante 545 quilômetros de Cuiabá. Conduzindo um rebanho de 1,9 mil cabeças, Jacinto, que também é médico veterinário, investe na seleção genética como fonte de produtividade. Os efeitos da técnica têm sido vantajosos como prática sustentável e economicamente. Divididos em setores, os animais são criados em sete manejos diferentes. No que possui a seleção genética a produtividade chega a 58 arrobas por hectare, um volume 93,10% superior que à média do Estado, 4 arrobas/ha. Avaliando os processos que determinam a pecuária, Jacinto aponta que as técnicas podem melhorar a eficiência. “E quanto mais for eficiente, mais vai reter carbono na raiz das forrageiras, ou utilizar outros recursos em menor quantidade como água e área para criação”. O criador também relata que está diminuindo gradativamente o uso de corretores do solo, como é o caso do calcário. Quanto aos benefícios da seleção genética, Jacinto relata que consegue mais peso em bezerros no período da desmama, menor idade para o 1º parto da novilha que em média é de 42 meses e com a técnica é possível diminuir para 27 meses, e mais peso e menor idade para abate. “O problema é que ainda não há valorização do produto por ser sustentável. Meu ganho com a sustentabilidade na produção não provém pelo fato do manejo ser favorável ao meio ambiente e sim porque aumentei a produtividade”. De acordo com o criador, ainda é necessário que a produção sustentável seja mais divulgada e classificada no mercado. Por outro lado, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), José João Bernardes diz acreditar que o respeito à legislação ambiental é suficiente para a produção sustentável. “As leis foram discutidas amplamente pelos legisladores e representam a necessidade ou o pensamento de cada época. Sendo assim, respeitá-las já é sinal que está havendo limites para a produção, assim como para a utilização dos recursos hídricos ou preservação das florestas”. Bernandes tece duras críticas aos ambientalistas ou organizações não governamentais, principalmente as estrangeiras que tentam impor uma “cultura sustentável” além das possibilidades da produção. “É necessário pensar que a pecuária não é a única a causar danos ao meio ambiente, afinal, se ela existe é porque há demanda pela proteína animal na mesa dos consumidores. Portanto, se a intenção é produzir impacto zero ao meio ambiente será necessário tirar o ser humano de cena”, assevera. João Bernardes avalia que os criadores matogrossenses assim como os brasileiros em geral, já superaram a discussão de serem “os maiores degradadores da natureza”, como apontam muitos pesquisadores ou ativistas ambientais. “Somos pró-ativos no uso de novas tecnologias que ajudam na preservação e conservação do solo, ao mesmo tempo que tais técnicas nos permitem maior produtividade. Vale lembrar que a viabilidade econômica de qualquer negócio passa pelo planejamento. Na cadeia de pecuária não é diferente, caso contrário não seria possível termos o maior rebanho do país e garantir abastecimento tanto para o mercado interno, quanto para o internacional”. Já o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/MT), Luciano Bastos Lopes avalia aplicar tecnologias disponíveis há anos garante resultados sustentáveis. “Os impedimentos para que isso aconteça de maneira mais intensa é a falta de acesso à informação”. Lopes explica que muitos criadores não tem acesso à assessoria técnica que permita saber qual o melhor momento de utilizar as tecnologias na criação bovina, entre elas a rotatividade do manejo, a não utilização de grades para revirar o terreno, recuperação de pastagens, ou técnicas mais modernas como Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta. “Em Mato Grosso temos água, luz e território disponível em abundância. Mas alguns destes recursos estão cada vez mais escassos. A sustentabilidade é a melhor opção para maior rentabilidade tanto na produção quanto nos lucros”. (Jornal A Gazeta/MT – 31/03/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 31/03/2016))

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Scot: oferta pequena de animais para abate

No panorama geral, as cotações seguem estáveis. Das trinta e uma praças pesquisadas, houve queda em duas e valorização em uma na última quarta-feira (30/3). Apesar da dificuldade no escoamento da carn...((Revista Beef World Online/SP – 31/03/2016))


No panorama geral, as cotações seguem estáveis. Das trinta e uma praças pesquisadas, houve queda em duas e valorização em uma na última quarta-feira (30/3). Apesar da dificuldade no escoamento da carne, típico do período de final de mês, as cotações estão firmes em São Paulo. Este cenário é possível devido à dificuldade das indústrias em adquirir animais terminados e às escalas, que estão curtas. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, as programações de abate atendem em torno de três dias. No panorama geral, as cotações seguem estáveis. Das trinta e uma praças pesquisadas, houve queda em duas e valorização em uma na última quarta-feira (30/3). No mercado atacadista de carne com osso, o preço do boi casado de animais castrados caiu e ficou cotado em R$9,93/g. (Revista Beef World Online/SP – 31/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 31/03/2016))

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Participação de fêmeas no abate total de bovinos diminuiu em 2015

A retenção de fêmeas, evidenciado pela menor participação no abate total de bovinos, é em função dos preços elevados do bezerro no mercado brasileiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Est...((Revista Beef World Online/SP – 31/03/2016))


A retenção de fêmeas, evidenciado pela menor participação no abate total de bovinos, é em função dos preços elevados do bezerro no mercado brasileiro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, a participação de fêmeas no abate total de bovinos ficou em 38,9%. Em 2014 a participação de fêmeas foi de 41,8%. Já em 2013, as fêmeas representaram 42,0% do volume total abatido. A retenção de fêmeas, evidenciado pela menor participação no abate total de bovinos, é em função dos preços elevados do bezerro no mercado brasileiro, que incentiva o criador a manter as fêmeas. (Revista Beef World Online/SP – 31/03/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 31/03/2016))

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Importações de carne bovina aumentam à medida que crescimento da China diminui

As importações oficiais de carne bovina da China aumentaram em mais de 50% no ano passado, à medida que o governo tomou medidas sobre o mercado cinza impulsionado por dados formais de comércio. Apesar...((Portal Beef Point/SP – 31/03/2016))


As importações oficiais de carne bovina da China aumentaram em mais de 50% no ano passado, à medida que o governo tomou medidas sobre o mercado cinza impulsionado por dados formais de comércio. Apesar da desaceleração na economia da China, que agora está crescendo somente a uma taxa de cerca de 6,9% por ano, as importações de carne bovina do país não mostraram sinais de acompanhar a desaceleração do país, de acordo com dados do Rabobank. Segundo o banco, independentemente do crescimento econômico chinês estar mais lento do que estava em 2014, as importações de carne bovina em 2015 aumentaram em 60% quando comparado com o ano anterior. Dados oficiais de volume de importação de carne bovina estão agora em 473.000 toneladas. O uso da palavra “oficial” aqui é importante, à medida que o governo chinês tomou medidas referentes ao comércio de carnes no mercado cinza – um mercado onde as commodities são comercializadas através de canais que são legais, mas não intencionais pelo processador original. O aumento nos volumes de importação foram em grande parte fornecidos por Argentina, Brasil e Nova Zelândia, onde as moedas mais fracas levaram os países a fornecer carne bovina a preços mais competitivos. O Rabobank disse que as importações da China deverão continuar aumentando em 2016, apesar da desaceleração econômica do país. Irlanda e Mongólia acabaram de ser adicionados à lista de fornecedores pela China e as negociações com o Reino Unido e a França estão em andamento. Esse aumento de fornecedores é uma estratégia de diversificação do governo chinês visando reduzir os preços da carne nos mercados locais e tornar o produto mais acessível. Argentina e Brasil deverão exportar mais carne bovina para a China esse ano, dentre os países da América do Sul. “O Brasil deverá ver uma redução no consumo local e ganhos no acesso às exportações o que, juntos, levará a mais exportações”, disse o analista do Rabobank, Angus Gidley-Baird. “Domesticamente, o Brasil está em uma situação complexa, com uma alta taxa de inflação e crescente taxa de desemprego, produzindo o que alguns descrevem como a crise econômica mais séria que o país já enfrentou”. (Portal Beef Point/SP – 31/03/2016) ((Portal Beef Point/SP – 31/03/2016))

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Pecuaristas de Goiás e Bahia buscam valorização na reposição

Criador dos melhores bezerros de corte do Brasil indica investimento em genética Para driblar a estiagem que se aproxima dos 90 dias na região de Macarani (BA), criadores da região buscam alternativas...((Jornal Dia Dia Online/MS – 30/03/2016))


Criador dos melhores bezerros de corte do Brasil indica investimento em genética Para driblar a estiagem que se aproxima dos 90 dias na região de Macarani (BA), criadores da região buscam alternativas para valorizar a cria. Segundo o Secretário de Agricultura e Pecuária do município, Selmo Miranda, entre as soluções estão a capacitação e a troca de informações com pecuaristas de outros Estados, e, consequentemente o intercâmbio genético. Com necessidades diferentes e estratégia semelhante, os criadores de Porangatu (GO) se reunirão entre 31 de março e 03 de abril durante a Exposição das Tecnologias Voltadas ao Desenvolvimento da Pecuária (Expopec) para buscar alternativas que alavanquem a rentabilidade da porteira para dentro. “Estivemos no ano passado na Bahia e nossa passagem por lá contribuiu para a troca de experiências com os produtores, que apresentam grande capacidade em produzir com qualidade. Voltaremos neste ano para mostrar, por meio de uma palestra, como agregamos essa valorização no bezerro de corte, tornando a atividade rentável e valorizando o pecuarista”, Rubinho Catenacci – Fazenda 3R. Pecuaristas de ambos os Estados terão a oportunidade de ver de perto o trabalho de seleção da raça Nelore, que coloca Mato Grosso do Sul como referência na pecuária nacional. O criador de Figueirão (MS), Rubens Catenacci, conhecido como embaixador do bezerro de qualidade, que chega a comercializar terneiros por R$ 2,8 mil, cerca de 133% a mais que o valor de mercado, ministrará palestra na Expopec, nesta quinta-feira (31) e em seguida, segue para Macarani, onde falará com criadores baianos durante o 3º Encontro do Agronegócio. Além de orientar os parceiros de profissão, seu o objetivo é democratizar a genética já conhecida nacionalmente, ofertando bezerros com alta capacidade de ganho de peso, precocidade e reprodutores de qualidade. É a primeira vez que o responsável por essa genética vai a Porangatu para apresentar aos criadores o trabalho que lhe rendeu duas vezes o título de produtor dos melhores bezerros do Brasil. Ao participar da 2ª edição do Encontro do Agronegócio em 2015, em Macarani, o criador ofertou 40 bezerras que foram comercializadas pela média de R$ 1,9 mil, valor considerado 74% superior ao praticado na época na região. “Estivemos no ano passado na Bahia e nossa passagem por lá contribuiu para a troca de experiências com os produtores, que apresentam grande capacidade em produzir com qualidade. Voltaremos neste ano para mostrar, por meio de uma palestra, como agregamos essa valorização no bezerro de corte, tornando a atividade rentável e valorizando o pecuarista”, destaca o proprietário da Fazenda 3R. As duas feiras, já consolidadas no calendário local de cada cidade, promovem a discussão de estratégias e tecnologias voltadas ao aprimoramento da produção de carne de qualidade no País. Ambos os Estados se destacam nacionalmente na produção de carne: De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás ocupa a 3ª posição no ranking de maior rebanho com mais de 21 milhões de cabeças de gado. Em 8º lugar na lista, a Bahia conta com 10 milhões de cabeças de bovinos. A Expopec será realizada entre os dias 31 de março e 03 de abril em Porangatu (GO) e terá transmissão do Canal Rural. Já o 3º Encontro do Agronegócio de Macarani (BA), acontece nos dias 02 e 03 de abril, coincidindo com os festejos do aniversário da cidade e com a segunda edição do Leilão Bezerro de Qualidade, que ofertará 1,6 mil animais, ambos no dia 03, com transmissão pelo Canal do Boi. A Expopec e o Encontro do Agronegócio são promovidos pelas Federações da Agricultura e Pecuária (Faeg e Faeb), respectivamente. (Jornal Dia Dia Online/MS – 30/03/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 30/03/2016))

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Carne deve aumentar e setor pode fechar até 200 mil empregos

A estimativa é do Sindicato da Indústria do Frio no Estado de São Paulo (Sindifrio), que prevê a catástrofe caso o governador Geraldo Alckmin não prorrogue os efeitos do Decreto 57.686, de 2011, que p...((Portal Maxpress/SP – 30/03/2016))


A estimativa é do Sindicato da Indústria do Frio no Estado de São Paulo (Sindifrio), que prevê a catástrofe caso o governador Geraldo Alckmin não prorrogue os efeitos do Decreto 57.686, de 2011, que permite o creditamento de ICMS pelas empresas do setor. O prazo vence amanhã (31/03). De acordo com o sindicato, que representa mais de 300 fábricas no estado, a manutenção dos empregos depende desse decreto, que permite o aproveitamento de crédito de ICMS na aquisição de gado por contribuintes que tenham débitos do imposto ou que estejam discutindo essas cobranças administrativamente ou na Justiça. Sem ele, 50 mil empregos diretos e outros 150 mil indiretos da indústria da carne no estado de São Paulo estão ameaçados. “Sem o benefício, o custo da produção aumentará em até 12%, o que inviabilizará a atividade no estado”, explica Etivaldo Vadão Gomes, vice-presidente do Sindifrio. “Esse benefício é necessário devido às particularidades do setor, que é altamente exportador e vem sendo atingido pela guerra fiscal em anos anteriores. Caso as prorrogações do regime cessem, São Paulo deixará de ser um polo atrativo para o setor e perderá empregos e geração de renda”. Hoje, São Paulo é responsável por 25% das cerca de 30 milhões de cabeças de gado abatidas anualmente no país. Mas os rebanhos são trazidos de outros estados. A indústria se concentra em São Paulo devido à facilidade de exportação — destino de 70% da produção —, à logística, tecnologia desenvolvida e ao regime especial que torna a atividade equiparada em relação a estados onde estão os rebanhos, como Mato Grosso e Goiás. “A carne compõe a cesta básica, e a participação do estado de São Paulo na produção nacional desse item é fundamental, daí a relevância do regime especial para o setor. Sem ele, o custo do produto aumentará e, infelizmente, levará as empresas para plantas industriais ociosas em outros estados, que se tornarão mais vantajosas economicamente”, alerta o vice-presidente do Sindifrio. “A prorrogação do decreto é uma decisão acertada que levará em conta milhares de empregos no estado e a renda de cidades inteiras do interior paulista, que dependem dos frigoríficos”. O Estado é o principal exportador de carne bovina do País, respondendo por mais de 60% (sessenta por cento) dos embarques realizados nos últimos anos. Ainda segundo dados da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), passaram pelo porto de Santos/SP mais de 900 (novecentas) toneladas de carne bovina para exportação, do total de 1.504.000 (um milhão, quinhentas e quatro) toneladas exportadas no período. As plantas instaladas no Estado respondem pela produção de aproximadamente de 50% (cinquenta por cento) da produção nacional. A indústria da carne é base para inúmeras outras indústrias que se utilizam dos produtos resultantes do abate de gado bovino para produção de cosméticos, produtos farmacêuticos, couro, calçados e vestuário, rações, transporte, produtos químicos e etc, sendo o subproduto bovino o principal insumo de muitas delas. A indústria da carne gera em torno de R$ 16 (dezesseis) bilhões em tributos agregados à operação. (Portal Maxpress/SP – 30/03/2016) ((Portal Maxpress/SP – 30/03/2016))

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Silagem de cincho é boa alternativa para pequenos produtores alimentarem o gado

De acordo com a Emater-MG, o silo cincho é, em média, 30% mais barato do que o silo trincheira Uma alternativa mais barata e eficiente para manter o gado bem alimentado no período de estiagem. É o que...((Portal do Agronegócoio/MG – 30/03/2016))


De acordo com a Emater-MG, o silo cincho é, em média, 30% mais barato do que o silo trincheira Uma alternativa mais barata e eficiente para manter o gado bem alimentado no período de estiagem. É o que, segundo a Emater-MG, os pequenos produtores podem conseguir com a implantação do silo cincho para o armazenamento de capim-elefante. A empresa tem orientado pecuaristas da região Central de Minas sobre a técnica que, apesar de seus benefícios, ainda é pouco utilizada na região. A silagem é uma das melhores opções de alimentação do gado durante o período de estiagem. Nesse processo, por exemplo, o milho, capim ou sorgo são armazenados em silos para fermentação. Quando feita corretamente, o valor nutritivo da silagem é semelhante ao material de origem. Na época de seca, a silagem garante alimentação de qualidade para o gado e, com isso, contribui para que a produção leiteira do rebanho não seja prejudicada. O custo para a implantação do silo cincho é em média 30 % menor do que o trincheira, mais conhecido. O silo cincho pode ser implantado próximo aos currais, o que facilita o trabalho do produtor. Também não há a necessidade de contratação de tratores ou ensiladeiras para construí-lo. “Pode ser feito em mutirão, motivando a cooperação entre os produtores. O silo cincho ainda permite uma compactação melhor do que o trincheira. O pisoteio realizado pelos trabalhadores é mais uniforme e consegue, inclusive, compactar melhor as bordas do silo, o que quase sempre é a parte menos compactada no silo trincheira, ocasionando perdas que chegam a 10% do material ensilado”, afirma o coordenador regional de Culturas da Emater-MG, Walfrido Albernaz. O terreno da ensilagem deve ser plano e, ao redor do silo, recomenda-se fazer uma valeta para o escoamento de águas pluviais. De acordo com o coordenador regional da Emater-MG, a construção do silo cincho pode ser feita com uma chapa de aço galvanizado, com 60 cm de largura e comprimento variável, que vai depender do volume a ser armazenado. Segundo Walfrido Albernaz, com uma chapa de 11 metros de comprimento é possível fazer uma fôrma circular com 3 metros de diâmetro. A chapa é amarrada com arame em suas extremidades, formando um anel. Ela é fixada ao solo com cinco estacas, evitando que a mesma seja deslocada durante a compactação inicial da silagem. O corte do capim-elefante para silagem deve ser feito com 90 dias de rebrota, ou seja, três meses após o último corte. A forrageira deve ter entre 1,80 e 2 metros de altura. A orientação é que o corte seja feito no dia anterior ao da ensilagem. “Isso permitirá o murchamento da planta, o que favorece a fermentação da silagem, ao eliminar o excesso de umidade do capim logo após seu corte além de facilitar o enchimento do silo em menor tempo”, diz Albernaz. De acordo com o coordenador da Emater-MG, o capim-elefante é menos nutritivo do que as silagens de milho e sorgo. Mas, segundo ele, neste caso, deve-se adicionar ao volumoso fubá de milho ou sorgo, o que irá resultar numa silagem de boa qualidade. O capim picado é colocado no interior do silo. A cada camada de 20 cm, a forrageira é compactada por pisoteamento. Na medida em que a massa ensilada atingir a altura da fôrma, a chapa de aço galvanizado é solta das estacas e suspensa. Dessa maneira o silo ganha a forma de um cilindro de capim. Após completar a ensilagem, a fôrma é retirada e o volumoso é coberto com lona plástica, vedando o silo para evitar a entrada de ar. “Um silo com três metros de diâmetro e 1,5 metro de altura tem a capacidade de armazenar aproximadamente 6 toneladas de silagem”, ressalta Albernaz. Em média, o volumoso poderá será utilizado na alimentação do gado 30 dias após o seu armazenamento. De acordo com Walfrido Albernaz, a silagem é importante na região devido à falta de pasto de qualidade na época da seca. Isso, segundo ele, obriga o produtor a armazenar volumoso para manutenção do rebanho e a produção de leite e carne. “Uma silagem de qualidade permite a redução de custos com ração concentrada e o balanceamento correto da alimentação dos animais. A silagem funciona como uma "poupança", que deve ser utilizada nos momentos de falta de volumoso na propriedade”. Divulgação da técnica A Ematr-MG está promovendo uma série de dias campos sobre a ensilagem em silo cincho, na região Central de Minas. A iniciativa da tem despertado o interesse dos produtores, que estão adotando a técnica. Neste mês de março foram realizados dois encontros sobre silagem de cincho em Esmeraldas e Florestal. O próximo evento acontecerá no dia 31 de março, em Jaboticatubas. Durante a Semana de Integração Tecnológica, que será realizada entre 16 e 20 de maio próximo, esta tecnologia será apresentada aos produtores na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas. “O silo cincho é pouco conhecido e raramente utilizado na região. Com os dias de campo realizados pela Emater e com a iniciativa de alguns produtores, sua utilização vem sendo disseminada, principalmente, em comunidades onde os produtores utilizam o mutirão e a troca de serviços para reduzir o custo da mão de obra”, diz Walfrido Albernaz. (Portal do Agronegócoio/MG – 30/03/2016) ((Portal do Agronegócoio/MG – 30/03/2016))

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Pecuarista vs. frigorífico: como transformar o embate em bons negócios

Transparência e diálogo estão modernizando a relação entre quem vende e quem compra a boiada, com resultados promissores aos dois lados O relacionamento entre frigoríficos e pecuaristas tem sido marca...((Portal Canal Rural/SP – 30/03/2016))


Transparência e diálogo estão modernizando a relação entre quem vende e quem compra a boiada, com resultados promissores aos dois lados O relacionamento entre frigoríficos e pecuaristas tem sido marcado por disputas ao longo da história da pecuária. Em tempos de crise, os confrontos em torno do preço pago pela arroba do boi gordo se tornam ainda mais acirrados. Mas, com transparência e diálogo, o jogo entre quem tem o boi terminado e quem abate o animal está se modernizando. O pecuarista Acrizio Diniz Junqueira Filho afirma que, no passado, o embate entre as duas partes era grande, mas ambas estariam mais maleáveis atualmente. “Estão mais amigos e (a relação) deu uma melhoradinha, mas tem Nesses embates, a desconfiança de quem está no campo custeando a engorda do boi sempre foi com relação ao peso da carcaça. Uma cisma antiga, que fez surgir, em 2003, o Programa Pese Bem, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás. A carcaça passa na linha de abate e duas balanças geram relatórios comparativos. O programa já certificou a pesagem de 400 mil animais, de um total de 1,3 milhão que passaram por unidades com balanças instaladas, afirma a gestora do programa, Samara Costa Soares. “Antigamente, os pecuaristas tinham dúvida, mas agora eles têm essa garantia. O Pese Bem é a balança do produtor”, resume. O pecuarista Leonardo Carvalho dos Santos confessa que o processo o deixa seguro de que não está sendo passado para trás. “Será que o frigorifico vai me roubar? Será que não vai roubar? O pecuarista às vezes pensa isso, mas o Pese Bem está lá para servir de alívio”. O relacionamento nem sempre amistoso veio com a pressão do mercado. E, quando a crise apertou, o prejuízo foi dividido entre todos os elos do setor. Entre 2005 e 2008, o fechamento de unidades de frigoríficos em Goiás prejudicou o relacionamento comercial. Muitos pecuaristas ainda não receberam por bois entregues na época. O processo deixou uma certa desconfiança dos goianos. A indústria, por sua vez, passou a investir mais em confinamentos para garantir escala de boi gordo. O produtor que tem boi não quer mais fazer a engorda e levar para o frigorífico, opina o pecuarista Welber Macedo. O objetivo agora, segundo ele, é vender o boi magro para as indústrias que tenham confinamento ou para grandes confinadores. Os pequenos produtores, entretanto, ficariam “encaixados” dentro dessas grandes escalas, sendo espoliado e recebendo um preço abaixo do mercado. Macedo acredita que o papel do produtor é “conversar com o leão”, o frigorífico, ou seja, buscar uma aproximação cautelosa. “Vamos aprender a conviver com esse leão. Quem sabe ele venha a ser um parceiro e tenhamos bons frutos daqui para a frente”, diz ele. O diretor de relações com os pecuaristas do frigorífico JBS, Fábio Dias, vê avanços nesse cenário. E acredita que, com transparência, todos saem ganhando. Dias entende que a indústria pode participar um pouco mais da cadeia, não se limitando a comprar o boi. “(Podemos) trazer os pecuaristas mais perto para que eles possam entender como que a gente faz a nossa receita, como pode ganhar um pouco mais dinheiro, como podemos melhorar a remuneração da cadeia como um todo. Um alinhamento maior de interesses, com muita transparência”, explica o diretor. (Portal Canal Rural/SP – 30/03/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 30/03/2016))

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Como manter o rebanho sadio na seca

Doenças respiratórias e má nutrição dos animais são as principais dores de cabeça O fim do período das águas traz aos pecuaristas preocupações em relação ao ganho de peso dos animais e perda de qualid...((Revista DBO Online/SP – 30/03/2016))


Doenças respiratórias e má nutrição dos animais são as principais dores de cabeça O fim do período das águas traz aos pecuaristas preocupações em relação ao ganho de peso dos animais e perda de qualidade das pastagens. A produtividade cai, mas as doenças mais comuns na época de chuva, como diarreias e infestações de mosca-dos-chifres e carrapatos, por exemplo, também diminuem. Porém, outros problemas podem surgir, exigindo grande cuidado dos criadores. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste, Márcia de Sena Oliveira, o clima frio e seco, principalmente na região Sudeste, torna essencial o acompanhamento nutricional do rebanho. “Com a redução das pastagens em função da falta de chuvas é necessário que o pecuarista faça a suplementação nutricional para suprir as necessidades mínimas para a perfeita saúde do rebanho. Animais mal alimentados podem perder peso, diminuir sua produção de leite e ficar mais suscetíveis às doenças infecciosas e parasitárias, mais comuns no período das águas”. A pesquisadora pontua que a suplementação nutricional pode ser feita com sal proteinado, silagens, fenos de gramíneas e leguminosas, farelos e subprodutos indicados para esse fim. Na temporada outono-inverno, as ocorrências mais contantes são as doenças respiratórias, que, segundo a pesquisadora, são de fácil identificação e devem ser tratas com auxílio de um profissional especializado. “Essas doenças têm sintomas clínicos característicos, como o aumento da produção de muco nas narinas, tosse, aumento da frequência respiratória, aumento da temperatura retal, pelos arrepiados, entre outros. Nesses casos um veterinário deve ser consultado para indicar o tratamento ideal para os animais e ajudar na estratégia de prevenção de casos futuros”. Outra alerta é para o consumo de plantas tóxicas. Como a propriedade está com baixa disponibilidade de capim, os animais tendem a procurar outras formas de se alimentar e acabam ingerindo vegetais venenosos. A pesquisadora também ressalta que é essencial que os pecuaristas mantenham em dia a vacinação contra as doenças de maior ocorrência na região, principalmente as do calendário oficial, como febre aftosa e brucelose Bezerros - A categoria que mais exige atenção dos produtores na temporada de seca são os bezerros, devido à sua fragilidade nos primeiros meses de vida. O cuidado com os recém-nascidos se inicia ainda no período de gestação das matrizes, que devem ser vacinadas no periparto para que consigam fornecer aos bezerros o colostro – primeira secreção produzida pela glândula mamária após o parto - com todos os anticorpos contra as doenças que atacam os recém-nascidos. Outro aspecto relacionado ao cuidado de bezerros é o manejo. “Esses animais devem ser mantidos em piquetes mais altos, secos e protegidos das correntes de ar. É fundamental que eles sejam bem alimentados e, logo que possível, colocados para ingerir forrageiras que estimulem a ruminação”, conclui Márcia Oliveira. (Revista DBO Online/SP – 30/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 30/03/2016))

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Embrapa orienta o pecuarista a observar cio da vaca para fazer a AI

A procura por cursos de inseminação artificial tem crescido no setor rural.A técnica possui vantagens em relação a monta natural.A repórter Kaile Rodrigues acompanhou uma turma que passou pelo treinam...((Portal SBA/SP – 31/03/2016))


A procura por cursos de inseminação artificial tem crescido no setor rural.A técnica possui vantagens em relação a monta natural.A repórter Kaile Rodrigues acompanhou uma turma que passou pelo treinamento. (Portal SBA/SP – 31/03/2016) http://www.sba1.com/noticias/69826/embrapa-orienta-o-pecuarista-a-observar-cio-da-vacada-para-fazer-a-ai#.Vv0SyvkrLcs ((Portal SBA/SP – 31/03/2016))

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Leite: adequações para IN 62 passam a valer este ano

Parâmetros da Contagem Bacteriana Total e Contagem de Células Somáticas terão novas reduções A partir do dia 1º de julho, os produtores de leite das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil terão...((Revista DBO Online/SP – 30/03/2016))


Parâmetros da Contagem Bacteriana Total e Contagem de Células Somáticas terão novas reduções A partir do dia 1º de julho, os produtores de leite das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil terão que se adequar à última etapa da Instrução Normativa 62 do Ministério da Agricultura. A IN 62 está em vigor desde 2011 e estabelece regras para garantir a qualidade do leite dentro e fora da porteira. Dentre as mudanças da nova fase está mais uma redução da Contagem Bacteriana Total (CBT) e a Contagem de Células Somáticas (CCS). “Essas reduções estão sendo feitas por etapa e a partir de primeiro de julho os produtores devem reduzir a CBT para 100 mil unidades formadoras de colônia (UFC/ml) e baixar para 400 mil por mililitro (CS/ml) a CCS”, explica o gestor do Núcleo Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Guto Zanata. A CSS traduz a condição sanitária do úbere das vacas, monitorando a incidência de mastite no rebanho, e a CBT mensura o grau de higiene da ordenha. “Na etapa atual, que termina no dia 30 de junho, os valores permitidos para a CBT são de 300 mil unidades formadoras de colônia (UFC/ml) e 500 mil por mililitro (CS/ml) para a CCS”, acrescenta Zanata. O gestor reforça que, apesar de neste momento não haver penalidades para os produtores que não cumprirem as determinações da IN 62, é importante que as adequações sejam feitas. “Esse trabalho vai permitir aumentar a qualidade do leite produzido em Mato Grosso, o que pode contribuir com a abertura de novos mercados”. (Revista DBO Online/SP – 30/03/2016) ((Revista DBO Online/SP – 30/03/2016))

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Biomin promove simpósio sobre micotoxinas e micotoxicoses na bovinocultura leiteira em Toledo, PR.

As micotoxinas presentes na alimentação de bovinos de leite podem ser as responsáveis diretas por problemas como queda na produção, aumento na incidência de doenças e baixo desempenho reprodutivo. Com...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 30/03/2016))


As micotoxinas presentes na alimentação de bovinos de leite podem ser as responsáveis diretas por problemas como queda na produção, aumento na incidência de doenças e baixo desempenho reprodutivo. Com o objetivo de alertar e discutir o problema, a Biomin realiza na cidade de Toledo, PR, o Simpósio Micotoxinas e Micotoxicoses na Bovinocultura Leiteira. O evento, realizado no Auditório da PUC/PR contou com a presença de estudantes, profissionais e produtores de leite da região. A programação iniciou com a palestra do Prof. Dr. Paulo Dilkin, da UFSM de Santa Maria. Ele abordará “conceitos, diagnóstico diferencial e monitoria de micotoxinas na produção leiteira”. Em seguida, o MV. Martin Battistotti, Gerente Técnico de Bovinocultura para a América Latina – Argentina, fala sobre os impactos das micotoxinas na bovinocultura leiteira: sinais clínicos, principais perdas e ações de manejo para minimizar este problema. Na sequência Everson Zotti, Médico Veterinário, M.Sc, D.Sc, Professor PUCPR e Gerente Regional de Contas Chaves Biomin falou sobre prevenção e controle "O controle das micotoxinas, após sua produção nos grãos ou silagens, não é uma tarefa fácil. A maioria dos produtos antimicotoxinas disponíveis no mercado brasileiro são a base de argilas ou leveduras e atuam apenas através da adsorção. Esse método de controle, é eficaz apenas na adsorção de micotoxinas polares como as aflatoxinas e ergotaminas. Para o controle das duas principais micotoxinas presentes nos grãos e silagens, a zearalenona e a vomitoxina, o método de adsorção tem baixa eficácia sendo que a biotransformação enzimática a alternativa mais atual e eficaz". Com relação a biotransformação Zotti destaca "Produtos inativadores de micotoxinas a base de enzimas específicas são a única opção cientificamente comprovada para o controle de zearalenona e vomitoxina, independente da idade dos animais ou do ciclo de produção da bovinocultura leiteira". O evento recebe ainda o MV. Martin Battistotti - Ferente Técnico da Biomin para América Latina sobre Impacto das micotoxinas na bovinocultura leiteira, sinais clínicos, principais perdas e ações de manejo para minimizar esse problema. No período da tarde, a programação inclui a palestra do Prof. Dr. Jorge Bangel, da UFRG de Porto Alegre, que aborda a “Importância das micotoxinas na reprodução e sanidade do rebanho”. O M.SC Cesar Bado, gerente técnico e comercial da Sanphar, fala sobre “Experiências de campo para controle e prevenção das micotoxinas e micotoxicoses”. Prejuízos e controle As micotoxinas causam cada vez mais prejuízos na bovinocultura leiteira. Por isso, devem ser controladas, alerta o Médico Veterinário, professor da PUCPR e Gerente Regional de Contas Chaves da Biomin, Dr. Everson Zotti. Os compostos tóxicos, causados por fungos que se desenvolvem no campo ou nos sistemas de armazenagem, contaminando a alimentação, podem ser os causadores diretos da redução na qualidade e quantidade do leite produzido, transtornos reprodutivos, aumento na incidência de doenças e morte de animais. Conforme Zotti, a ciência já registrou mais de 400 tipos de micotoxinas. Na bovinocultura leiteira, porém, as mais importantes são a zearalenona, a vomitoxina (DON) e as aflatoxinas. “Normalmente, essas micotoxinas estão associadas ao alimento e exercem efeito sinérgico, ou seja, o aumento da toxicidade”. Muito frequentes no milho, principal matéria-prima em alimentos para vacas leiteiras, após produzidas, as micotoxinas não são eliminadas pela cocção, peletização ou no processo de produção de ração e silagem. “Em doses altas, causam doenças ou morte de animais”, alerta Zotti. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 30/03/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 30/03/2016))

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