Notícias do Agronegócio - boletim Nº 597 - 04/04/2016 Voltar

Cerrado Rural: Paranhos: “A carne bovina pode ser o grande player do agronegócio brasileiro”

Luiz Claudio Paranhos fez uma explanação e respondeu perguntas dos jornalistas sobre da atual realidade da pecuária no Brasil e do trabalho desenvolvido pela ABCZ no país e no mundo. ESPECIAL (VI) - U...((Portal Noticias MT/MT – 01/04/2016))


Luiz Claudio Paranhos fez uma explanação e respondeu perguntas dos jornalistas sobre da atual realidade da pecuária no Brasil e do trabalho desenvolvido pela ABCZ no país e no mundo. ESPECIAL (VI) - Um parque onde e arquitetura antiga contrasta com a moderna; onde jovens técnicos e empreendedores dão segmento aos ideais daqueles que já “penduraram a chuteira”, ou que já partiram para o Mundo Maior; onde o agronegócio da pecuária, principalmente da raça zebuína tem sua casa, irradiando sua cultura, suas técnicas e seus interesses para o Brasil e o mundo: a sede nacional da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). Foi nela em que os jornalistas de agronegócio, integrantes do 9º Road Show, desembarcaram, no dia 17 de março, após a frutífera visita às Faculdades Integradas de Uberaba (Fazu), complexo universitário e de pesquisas fundado pela ABCZ há mais de 40 anos. Faculdades Integradas de Uberaba (Fazu), Portal de acesso ao parque-sede da ABCZ. Nela, fomos recebidos, com delicioso almoço em requintada churrascaria dentro de seu parque, pelo carismático e cordial Luiz Cláudio de Souza Paranhos Ferreira, o 23º presidente da instituição. No almoço, um dos grandes resultados do trabalho desenvolvido pela ABCZ ao longo de seus 82 anos de existência: a qualidade e o sabor da carne zebuína brasileira. Luiz Carlos Paranhos é de uma família tradicional de pecuaristas do Triangulo Mineiro, com propriedades também no oeste da Bahia. Já na imensa sala de reuniões do moderno prédio que abriga a administração geral da instituição que congrega 22 mil pecuaristas de todo o Brasil, Luiz Claudio Paranhos fez uma explanação e respondeu perguntas dos jornalistas sobre da atual realidade da pecuária no Brasil e do trabalho desenvolvido pela ABCZ no país e no mundo, com vistas ao melhoramento das raças zebuínas; a maior produtividade, e cada vez mais com uma criação em menor espaço possível; ao marketing da carne e do leite brasileiros. O presidente começou falando das dificuldades que os pioneiros na criação do zebu tiveram para trazer os primeiros exemplares da Índia, no final do Século Dezenove e início do Século Vinte. Se hoje ainda é difícil, imagina naquela época? Só que deu muito certo. 80% do rebanho brasileiro têm sangue zebuíno, com a raça predominando em estados com maior força na pecuária de corte, como os da região Centro-Oeste – disse. Conforme ele, a missão da ABCZ é o de contribuir com o aumento sustentável da produção de carne e leite, por meio de mecanismos como o registro genealógico, que é, conforme explicou a parte cartorial da instituição, e o melhoramento genético da raça. A entidade registra, todos os anos, mais de 600 mil animais, que são incorporados ao sistema de produção do país. Melhoramento genético é a grande força do pecuarista, e falo como zootecnista que sou, formado pela Fazu, que é um dos braços da ABCZ. Para mim, o melhoramento genético é o grande coração da entidade. Outra ação importante, nossa, é a promoção da raça zebuína por meio de exposições, dias de campo e tudo mais que a gente dispõe para promover a raça e os nossos associados – frisou. Paranhos Paranhos “Na ABCZ não tem reeleição”. (Foto: Antônio Oliveira) Não há reeleição na ABCZ, falou Luiz Claudio Paranhos, destacando, de forma humorada, que isto deveria ser exemplo para os políticos no Brasil. De três em três anos tem que mudar o presidente e 1/3 da diretoria – apontou. Ao longo de seus 82 anos de existência, continuou o presidente, na sua fala aos jornalistas, a ABCZ incorporou a função de representação da pecuária nacional. Ela é, hoje, a maior entidade de pecuaristas do Brasil e uma das maiores do mundo. Hoje, acumulamos também a responsabilidade de estarmos representados nos principais fóruns governamentais; nos relacionamentos com as outras entidades de representação da pecuária nacional – pontuou. A ABCZ, ainda conforme Luiz Carlos Paranhos trabalha em todo o Brasil, por meio de 340 colaboradores, contando com o respaldo legal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Conforme ele, dos mais de 200 milhões de cabeças de gado bovino do Brasil, 168 milhões são de sangue zebuíno. São 22 mil associados produzindo boa genética para mais de 3 milhões de propriedades rurais no Brasil. A atividade pecuária é a única atividade econômica presente em todos os municípios brasileiros, de acordo com o IBGE – lembrou. Em todos os estados, onde tem a raça zebu, a ABCZ está presente. Nestes temos feito reuniões muito produtivas para discutir, entre outras coisas, as demandas dos nossos associados. Na minha gestão – que já dura 2 anos e 6 meses – eu já fiz 98 viagens de visitas em todo o Brasil. Fiz quatro internacionais. Eu entendo que é esta a função da ABCZ, sair pelo país, principalmente por regiões onde têm mais zebuínos produzindo carne e leite, procurando fazer com que os associados entendam como podem usar essas ferramentas que vocês estão vendo aqui – disse. Essa estrutura consiste, entre outros itens, de assessoria nas áreas da diplomacia, jurídica, de representação política e de administração de governança. Toda esta estrutura, explicou, sempre visa efetivamente o aumento da produção de carne e leite no Brasil, o marketing e o bom relacionamento da entidade junto aos demais setores civis econômicos e políticos da sociedade no Brasil e no mundo. Ainda conforme o presidente da ABCZ são feitos, todos os anos, aproximadamente 13 mil atendimentos a propriedades rurais. – Nós fazemos, praticamente, um rally da pecuária todos os dias. Todo dia tem alguém da ABCZ em alguma propriedade. Se a gente dividir 13 mil atendimentos por 11 meses, serão mais ou menos 1.300 propriedades por mês – disse Paranhos, numa comparação com os tradicionais rallys anuais pela agricultura e pecuária brasileiras. Os 22 mil associados da ABCZ tocam cerca de 8 mil propriedades rurais no Brasil. Ainda sobre o trabalho de extensão da entidade, Luiz Carlos Paranhos, citou que os 104 técnicos da instituição são zootecnistas, engenheiros agrônomos e veterinários que levam o conhecimento ao campo. Por exemplo, nosso técnico chega a uma propriedade e vê que seu proprietário tem um rebanho de boa qualidade genética, porém não tem técnica de manejo, não tem pasto adequado. Essa turma nossa tem essa capacidade de identificar falhas e orientar o produtor a procurar meios de aproveitar melhor a qualidade genética de que dispõem – frisou. Paranhos explicou ainda que 95% das iniciativas de capacitação da entidade são gratuitas, atingindo 8 mil pessoas por ano em todo o Brasil por meio de cursos, palestras, oficinas, etc. Numa parceria celebrada, em 2012, entre o Canal Rural e Fazu, a ABCZ oferece diversos cursos na área de agropecuária que são transmitidos para todo o Brasil e o mundo pelo sistema de transmissão via satélite daquele canal de TV. O conteúdo é produzido pela ABCZ e Fazu e a produção e transmissão do Canal Rural. Interessante que, no primeiro ano do Agrocurso – que dá a opção do aluno receber o Certificado do curso, pagando uma taxa de R$ 100 – mais ou menos 800 pessoas fizeram essa inscrição e um desses foi um campeão brasileiro de futebol, Gilberto Silva, e eu entreguei o diploma para ele comemorou. Ainda no quesito estrutura de divulgação e comunicação da ABCZ, Luiz Carlos Paranhos, lembrou que a instituição tem uma revista, de periodicidade bimestral, com tiragem de 10 mil exemplares. É uma revista institucional que fala muito dos nossos projetos, mas também tem a parte técnica e científica – disse. A ABCZ, prosseguiu seu presidente, participa, anualmente, de aproximadamente 200 exposições agropecuárias no Brasil e no mundo. Três dessas exposições são organizadas e promovidas por ela – ExpoZebu, ExpoZebu Genética e Expo Dinâmica. Nessas ações de marketing no Brasil e no mundo, o presidente disse que há interesse muito grande dos criadores de zebu pelo mercado norte-americano. Ele lembrou os contatos que a entidade está mantendo, principalmente com empresários e políticos em Miami. Tanto esta cidade, quanto todo os Estados Unidos são mercados em potencial para a qualidade da carne brasileira. Outro programa de iniciativa da ABCZ, com vistas a promoção da carne e da raça zebuína é o Game, via Internet, voltado para as crianças – o Zebuzin -, que em um ano, após seu lançamento, em 2012, atingiu a marca de 5 milhões de visualizações. Nossa ideia e levar esse programa para o Ministério da Educação – revelou. Voltando aos números, Luiz Carlos Paranhos lembrou que a produção de carne brasileira gira em torno de 10 milhões de toneladas de fibra de carcaça. O consumo interno brasileiro é dos maiores do mundo – segundo ou terceiro per capta, algo entre 39kg/40 kg/ano -, gerando uma demanda de 8 milhões de toneladas de carne/ano, com excedente para exportação. O Brasil vende para praticamente quase todo o mundo e gerou, no ano passado, um superávit de US$ 5,9 bilhões – apontou. Sistema de criação No seu sistema de criação, ainda conforme o presidente da ABCZ, o Brasil usa 1 hectare para cada 1,3 cabeças de gado. Isto, informa Paranhos, é menos de uma unidade/animal. (Esta referência equivale a um peso médio – do bezerro ao animal terminado – de 450 quilos). Quem trabalha com pecuária sabe que é perfeitamente possível trabalhar com 1,5/2,0 animais por hectare. Há projetos que trabalham com 6,8 a 10 animais por hectare. Mas não vamos longe, não. Vamos pensar em 1,5 unidade/animal/hectare e uma taxa de desfrute um pouco melhor – defendeu. Ele explicou esse número/hectare e a taxa de desfrute ideal. O que é a taxa de desfrute? Temos que antecipar a comercialização desses animais para 3,5 anos; ao invés da vaca produzir leite a partir dos 3 anos, que ela produza a partir dos 2 anos. Se você aumentar a taxa de desfrute e o processo rotacional, melhor será a relação custo-benefício – disse. Exportações e aumento da produção Ainda conforme Luiz Carlos Paranhos, a projeção da ABCZ era pular a produção de 10 milhões de toneladas para entre 18 milhões e 20 milhões de toneladas de carcaça. É possível o Brasil pensar nisto. Se a gente aumentar para entre 18/20 milhões de toneladas, o que vai acontecer? Nós não vamos comer 80 quilos de carne/ano – podemos aumentar um pouquinho esse consumo para 42kg a 43kg per capta/ano -, mas a diferença, o salto na nossa produção, pode ser comercializada lá fora. Quer dizer, ao invés de mandarmos soja ao preço de U$S 2,4 mil a tonelada para o exterior, a gente pode mandar carne que dá mais de U$S 3 mil dólares a tonelada. Então, essa é a ideia: a pecuária brasileira tem potencial que pode ser o grande player do agronegócio brasileiro, batendo inclusive o complexo soja – calculou o presidente da ABCZ. Luíz Carlos Paranhos anunciou ainda que há previsões que o Brasil possa passar dos U$S 30 bilhões a U$S 35 bilhões em faturamento com as exportações da carne nos próximos 10 a 15 anos, transformando essa proteína animal no principal produto de exportação do Brasil. Mas para que isto ocorra, ele continuou, existe, “obviamente”, uma série de “coisas” que envolvem esse processo. Em primeiro, ter o mercado certo. A gente tem que conquistar novos mercados e isto é um desafio muito grande. A Abiec (Associação Brasileira da Indústria da Carne) tem trabalhado muito nisto. Em segundo lugar, vem a pouca ajuda dos nossos governos, infelizmente – frisou. O executivo disse que teve a oportunidade de viajar para a Índia e China numa missão oficial (do governo brasileiro, liderada pela ministra Kátia Abreu) e empresarial (com vários empresários e líderes do setor de carne no Brasil) e viu o empenho gigantesco da ministra Kátia Abreu nas negociações de reabertura e abertura de mercados, principalmente da China, em relação a carne. Mas pouco empenho do Ministério das Relações Exteriores. Acredito que, pela dimensão do agronegócio brasileiro, o ministro das Relações Exteriores deveria ser alguém com mais sensibilidade ao agronegócio do que a gente tem hoje – criticou. Ainda de acordo com as considerações de Luiz Carlos Paranhos, se se não abre novos mercados, o pecuarista quebra. Aí, fazer o que? Diminuir as áreas de pastagens e produzir mais soja, mais milho – completou. China, o grande mercado Ainda sobre a China, o presidente da ABCZ disse que o consumo per capta de carne bovina neste país é de 6 kg/ano e se os chineses aumentarem esse consumo em 1 kg, o Brasil já não terá, atualmente, mais carne para vender para eles. Por isto ele considerou que a viagem da missão liderada pela ministra Kátia Abreu a China foi muito boa. – Durante uma reunião, na qual estava presente o presidente e demais executivos da Cofco, a maior empresa de importação de alimentos da China, formada em sua maior parte por capital estatal, eles nos falaram que, em relação a carne, a ideia da China é, nos próximos anos, importar 5 milhões de toneladas. Isto é a metade da carne exportada em todo o mundo. Quem vai vender isto, Uruguaí? Não. Astrália? Não. Tem que ser o Brasil. O maior exportador de carne para a China é a Austrália. Mas este país não tem mais condições de ampliar sua produção. Então, a tendência do Brasil é explodir suas exportações de carne para a China – enfatizou. Para Paranhos, há uma diferença entre a China e outros países compradores da carne brasileira. A China quer comprar tudo que o boi fornece. – Os chineses pagam bem pelas carnes nobres, isto agrega valor ao nosso produto. Na África, no Oriente Médio, na Europa se paga menos por cortes nobres. A China, não. A China paga bem, por isso o interesse da Abiec em ampliar o mercado chinês – pontuou. Ainda sobre a recente visita dos brasileiros a China, Paranhos disse que a sensação que ele teve é que, atualmente, a preocupação dos chineses não é mais sustentabilidade. – Eles não estão nem ai. O que eles querem é quantidade, é segurança alimentar. E segurança alimentar não no sentido de comida um pouquinho melhor, ou um pouquinho pior. Eles querem é fornecimento, porque não querem passar fome – informou. Paranhos considerou ainda aos jornalistas que a China tem muito dinheiro para investir na produção de alimentos no Brasil. – E investir aqui do jeito que o brasileiro quiser: na garantia da compra da nossa safra; aportando dinheiro para aumentar a nossa produção e produtividade, ou para comprar terras para eles mesmos produzirem. Eles não têm saída. A África (com grandes áreas de terras a serem exploradas) para eles é uma opção muito ruim, apesar de ter clima e solo bons em algumas regiões. Mas tem muitos problemas como a mão de obra e políticos – pontuou. Além do grande país asiático, conforme lembrou o presidente da ABCZ, tem todo o Oriente Médio. – Eu ouvi falar também do Interesse do Iraque. Mas não, diretamente na carne, mas no nosso boi vivo. O país (por questões culturais) prefere abater o gado por lá mesmo – disse. *Antônio Oliveira viajou a convite da Texto Comunicação Corporativa. Próxima e última matéria da série: Uma visita a Agropecuária Casa Branca, no interior de Minas Gerais, que faz a seleção genética das raças Simental, Angus e Brahman. (Portal O Nortão/RO – 01/04/2016) (Portal Noticias MT/MT – 01/04/2016) ((Portal Noticias MT/MT – 01/04/2016))

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MG: definido o corpo de jurados da 82ª ExpoZebu

A ABCZ e o Colégio de Jurados das Raças Zebuínas já anunciaram os nomes dos profissionais que atuarão nos julgamentos dos animais inscritos para a ExpoZebu 2016. As competições serão de 1º a 7 de maio...((Portal Página Rural/RS – 01/04/2016))


A ABCZ e o Colégio de Jurados das Raças Zebuínas já anunciaram os nomes dos profissionais que atuarão nos julgamentos dos animais inscritos para a ExpoZebu 2016. As competições serão de 1º a 7 de maio, com pré-seleção da raça Nelore no dia 30 de abril. A expectativa da comissão organizadora é repetir os mesmos números do ano passado, quando cerca de dois mil animais foram julgados. Os nomes dos jurados da Matriz Modelo serão anunciados após reunião geral de diretoria da ABCZ. A escolha dos profissionais é feita em comum acordo entre os membros das Comissões Conjuntas de cada raça, que são compostas por representantes da ABCZ, das Associações Promocionais das Raças e dos Jurados. Esse sistema é aplicado nas definições que envolvem as raças Gir Leiteiro, Guzerá, Nelore e Tabapuã. Já para as raças Brahman, Gir dupla aptidão, Indubrasil e Sindi, a ABCZ acata os nomes dos jurados que são indicados pelas Associações Promocionais. Confira os indicados: Julgamento Zebu a Campo Fábio Eduardo Ferreira Julgamento pista Brahman Izarico Camilo Neto Gir Leiteiro Marcio Diniz Junior, Lilian Mara Borges Jacinto e Alan Marcolini Campidelli Gir dupla aptidão João Eudes Lafetá Queiroz Guzerá/Guzerá aptidão leiteira Lucyana Malossi Queiroz, João Eduardo Ferreira Assumpção e Willian Koury Filho Indubrasil Rubenildo Claudio B. Rodrigues Nelore Lourenço de Almeida Botelho, Carlos Alberto Marino Filho e José Augusto da Silva Barros Nelore Mocho Marcelo Ricardo de Toledo Sindi Célio Arantes Heim Tabapuã Marcelo Miranda Almeida Ferreira (Portal Página Rural/RS – 01/04/2016) ((Portal Página Rural/RS – 01/04/2016))

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MG: Rural Jovem define tema de encontro na ExpoZebu

O 6º Encontro do Comitê de Liderança e Juventude da Sociedade Rural Brasileira (SRB) na ExpoZebu será realizado na sexta (29), entre 13h30 e 17h, no Tatersal Rubico Carvalho, no Parque Fernando Costa,...((Portal Página Rural/RS – 01/04/2016))


O 6º Encontro do Comitê de Liderança e Juventude da Sociedade Rural Brasileira (SRB) na ExpoZebu será realizado na sexta (29), entre 13h30 e 17h, no Tatersal Rubico Carvalho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. O evento tem como tema desta edição “Produtividade e Meio Ambiente – Perspectivas para uma Pecuária Sustentável” Na programação já estão confirmadas palestras com o deputado Marcos Montes, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Ronaldo Rodrigues da Cunha, titular da Agropecuária Rodrigues da Cunha e Fernando Sampaio, presidente do Gtps (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável e diretor executivo da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne). O 6º encontro é evento integrante do calendário da ExpoZebu 2016. O evento é uma realização da ABCZ e da Sociedade Rural Brasileira com apoio Fazu, Uniube, Ifmt, Unesp – Jaboticabal, Esalq/USP e UFU e patrocínio de Agronelli, Elanco e Usina Uberaba. O Comitê de Liderança e Juventude da Sociedade Rural Brasileira - SRB, antiga Rural Jovem, é formado por jovens que buscam promover o desenvolvimento do agronegócio. O grupo atua na sede da SRB em São Paulo, com iniciativas que visam aproximar os jovens da atividade, formar novas lideranças, transformar a percepção da sociedade sobre o setor e mobilizar as novas gerações para atuarem na constante modernização do agronegócio brasileiro para que seja cada vez mais sustentável, competitivo e inclusivo. Além disso, age junto a entidades nacionais e internacionais, promovendo o intercâmbio de conhecimento técnico, informativo e cultural de modo a contribuir para o aumento da produtividade. (Portal Página Rural/RS – 01/04/2016) ((Portal Página Rural/RS – 01/04/2016))

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FAZU - Aluna da Fazu desenvolve pesquisa sobre eficiência de produção de forragem no ILPF

A agricultura atual enfrenta o grande desafio de otimizar o sistema de produção. O objetivo é ter o equilíbrio entre o uso sustentável de áreas de cultivo aliado ao seu máximo aproveitamento produtivo...((Blog Elena Santos/MT – 01/04/2016))


A agricultura atual enfrenta o grande desafio de otimizar o sistema de produção. O objetivo é ter o equilíbrio entre o uso sustentável de áreas de cultivo aliado ao seu máximo aproveitamento produtivo. Pensando nisso, a acadêmica do curso de Agronomia da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), Letícia Mota Pessato, desenvolve uma pesquisa avaliando a eficiência de produção de forragem no sistema de integração lavoura e pecuária, consorciando milho x brachiária e milho x mombaça. De acordo com Letícia, o projeto teve início em março de 2015 e termina em abril de 2016 e está sendo desenvolvido por Letícia Pessato em parceria com o aluno Jefferson Mendonça de Queiroz e orientado pelo professor Diego Felisbino Fraga. A pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho das espécies forrageiras Mombaça (Panicum Maximum cv. Mombaça) e o Capim Brachiaria (Brachiaria brizantha), com a presença do milho (Zea mays), em cultivos solteiros e consorciados. Segundo a aluna, o projeto acontece uma área experimental da Fazu e utiliza um delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema de cinco tratamentos, com quatro repetições: milho solteiro; milho consorciado com mombaça; milho consorciado com brachiaria; mombaça solteiro; e brachiaria solteiro. “São realizadas coletas de forrageiras, posteriormente são levadas para laboratório de análise bromatológica avaliando os seguintes parâmetros: matéria seca foliar (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fibra bruta (FB), nutrientes digestíveis totais (energia) (NDT) e extrato não nitrogenado (ENN). Em relação à cultura do milho são avaliadas à altura de cinco plantas, semanalmente”, explica a aluna. Em relação aos caracteres produtivos, a aluna afirma que são anotados o número de espigas/planta, número médio de grãos/espiga. “O trabalho é realizado para avaliar qual das forrageiras terá melhor desempenho ligado à cultura do milho, de modo a não causar grandes impactos no estabelecimento e parâmetros nutritivos, visando o aumento na produtividade”, acrescenta Letícia. Letícia Pessato tem 19 anos mora no município de Veríssimo/MG e é acadêmica do 5° período de Agronomia. “Tive interesse de estudar na Fazu depois de visitar o Porteira Adentro durante o colegial, a organização e diversificação das atividades me chamou atenção”, finaliza Pessato. (Blog Elena Santos/MT – 01/04/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 01/04/2016))

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Utilização da capacidade frigorífica em Mato Grosso chega a 43,4%

Segundo o último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) a utilização da capacidade frigorífica chegou a 43,4% no mês de fevereiro. “Esta elevação ocorreu em função do meno...((Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016))


Segundo o último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) a utilização da capacidade frigorífica chegou a 43,4% no mês de fevereiro. “Esta elevação ocorreu em função do menor número de dias úteis no mês, desta forma, apesar da redução nos abates, o número de animais encaminhados à indústria diariamente foi maior”. De acordo com a entidade, “no fechamento do mês, 43,4% da capacidade total do Estado foi utilizada. Enquanto isso, a utilização real (capacidade de abate das indústrias que estão operando com base em seu quadro de funcionários/capacidade total de abate) ficou em 94,0%, aumentando 6,9 pontos percentuais em relação a janeiro/16”. Com isso, segundo a entidade, “observa-se que a situação frigorifica no Estado é delicada, já que grande parte das indústrias não são utilizadas, no entanto, a quantidade de animais encaminhados ao abate ainda não saturam as indústrias que estão operando”. (Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016))

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Resultados de março mostram franca recuperação nas vendas externas de carnes

Fato raro na história recente das exportações de carnes: variação positiva tanto no volume embarcado como na receita cambial auferida. E quer em relação ao mês anterior, quer em comparação ao mesmo mê...((Portal AgroLink/RS – 04/04/2016))


Fato raro na história recente das exportações de carnes: variação positiva tanto no volume embarcado como na receita cambial auferida. E quer em relação ao mês anterior, quer em comparação ao mesmo mês do ano passado. Pois isso aconteceu em março último, demonstrando que as vendas externas do produto se encontram em franca recuperação. Em conjunto, o volume embarcado aumentou quase um quarto em termos mensais e anuais. E a expansão mais significativa, em valores relativos, foi a da carne suína, que registrou incremento mensal de 29% e anual de 85%. Porém, em valores absolutos, veio da carne de frango a principal contribuição, visto ter respondido por 77% do volume adicional sobre fevereiro e por 48% do adicional sobre março de 2015. Claro, nem tudo são rosas. O preço médio das três carnes continua com valor inferior ao de um ano atrás, situação preocupante em tempos de recuo do dólar e de aumento dos custos internos de produção (situação que afeta, de forma particular, suínos e frangos). Mas já se vislumbra recuperação de preços. A carne de frango, por exemplo, obteve valorização de 2,26% sobre fevereiro/16. Porém, os preços sofríveis não influenciaram negativamente a receita cambial que, pelo contrário, registrou aumento mensal e anual. Comparativamente ao mês anterior o ganho ficou próximo de 20%, a maior parte do adicional (73%) vindo da carne de frango. Já em relação a março de 2015 houve incremento de 11%, a carne bovina contribuindo com 70% do valor adicional obtido. (Portal AgroLink/RS – 04/04/2016) ((Portal AgroLink/RS – 04/04/2016))

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Faeg: "Agro é antídoto para a crise do Brasil

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner, abordou o atual cenário político do país. Ministrando a palestra de abertura da 1º Exposição das Tecnologias Voltada...((Revista Beef World Online/SP – 01/04/2016))


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, José Mário Schreiner, abordou o atual cenário político do país. Ministrando a palestra de abertura da 1º Exposição das Tecnologias Voltadas ao Desenvolvimento da Pecuária (ExpoPec), o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, abordou o atual cenário político do país e foi enfático ao afirmar que o agro é o antídoto para a crise, que “já está atingindo em cheio a economia nacional”. Schreiner, que também é presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), também abordou a valorização da mão de obra como agente de produtividade. O evento, que acontece no município de Porangatu, segue até domingo (3). Ratificando o objetivo da Expopec, de divulgar as tecnologias voltadas ao aprimoramento da produção de carne no centro-oeste, o presidente da Faeg aproveitou para destacar o bom desempenho do agro, mesmo em tempos de crise. “Nós tivemos a escalada de preços dos custos de produção e o aumento do dólar, mas também pudemos observar que a pecuária vem se tornando uma grande tomadora de financiamentos para investimentos, o que não acontecia há muitos anos. Imaginem se o setor tiver um olhar mais carinhoso por parte do governo?!”, provocou. Ele seguiu falando dos caminhos que o produtor precisa seguir para se destacar. Segundo Schreiner, uma das justificativas para a criação da feira é o fato de que lista de fatores que fizeram com que o setor agropecuário, regional e nacional, se desenvolvesse, é encabeçada pela incorporação de novas tecnologias. “O pecuarista não pode se acomodar só porque integra um dos setores mais promissores do Brasil. Ele precisa também se capacitar, se qualificar, correr atrás. E aproveitar que estamos no centro das discussões quando se trata de segurança alimentar e se tornar um produtor de proteína, de carne de qualidade”, observou. Segundo José Mário, enquanto um Brasil é relacionado quase que exclusivamente à corrupção, um outro país é destaque por sua representatividade no que tange às discussões sobre segurança alimentar. “Não se discute segurança alimentar sem que o Brasil esteja sentado no centro da mesa. Não falo de esquerda ou direita. Estamos no centro das discussões. Somos o único país que ainda temos áreas agricultáveis disponíveis e isso nos coloca em uma posição confortável demais”, pontuou. “Regionalmente falando, vale lembrar que Goiás ocupa hoje a 3ª posição no ranking de maior rebanho bovino do Brasil com mais de 21 milhões de cabeças de gado. Com relação ao rebanho suíno, Goiás é o 5º maior produtor com um plantel de aproximadamente 2.016.940 animais. O estado conta ainda com um rebanho aproximado de 156.000 ovinos”, disse, apresentando um levantamento feito pela Gerência Técnica da Faeg. (Revista Beef World Online/SP – 01/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 01/04/2016))

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Seguro vai garantir renda na oscilação de preço

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou na quinta-feira (31), que a LPA (Lei Plurianual Agrícola), em elaboração pelo Mapa, estabelecerá seguro de faturamento ao produto...((Jornal O Estado MS/MS – 04/04/2016))


A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou na quinta-feira (31), que a LPA (Lei Plurianual Agrícola), em elaboração pelo Mapa, estabelecerá seguro de faturamento ao produtor. A declaração foi feita durante o seminário Agronegócios e Energias Renováveis, em Goiânia. A ministra disse que a Lei Plurianual, com duração de cinco anos, vai conferir mais transparência e previsibilidade ao setor. A nova legislação, explicou, consolidará leis que regem importantes mecanismos e políticas do Mapa, como o Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e o Fundo de Catástrofe, além de estabelecer o seguro agrícola de faturamento. A atual legislação prevê seguro agrícola apenas para risco climático. Apesar de algumas seguradoras oferecerem o seguro de faturamento. Essas apólices não são regidas pelo Mapa. “A LPA vai trazer a figura do seguro de faturamento, que assegura renda ao produtor nos momentos de oscilação do preço e de variação de produtividade”, destacou a ministra na presença dos governadores de Goiás, Marconi Perillo, e de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. (Jornal O Estado MS/MS – 04/04/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 04/04/2016))

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3º Fórum Regional da Agricultura Familiar discute Regularização Fundiária e Restauração Ambiental

O evento contou com a participação de cerca de 200 agricultores familiares e estudantes do município e da região. Na manhã de ontem (01) foi realizado o 3º Fórum Regional da Agricultura Familiar. A in...((Portal Cenário MT/MT – 02/04/2016))


O evento contou com a participação de cerca de 200 agricultores familiares e estudantes do município e da região. Na manhã de ontem (01) foi realizado o 3º Fórum Regional da Agricultura Familiar. A iniciativa surgiu dentro da programação do Show Safra BR 163 com o objetivo valorizar e fortalecer a agricultura familiar na região. O Fórum é promovido pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde com o apoio dos municípios do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Alto Teles Pires (Cidesa). Nesta edição, os temas que estiveram em debate foram Regularização Fundiária e Restauração Ambiental. Para falar sobre os assuntos foram convidados representantes da Secretaria Estadual de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a ONG The Nature Conservancy (TNC). A secretária de Meio Ambiente, Luciane Copetti, ressaltou que o Fórum é uma oportunidade para provocar debates pertinentes para o desenvolvimento dos agricultores familiares e pequenos produtores. “O Fórum é um momento muito importante para discutir temas regionais. Desta vez a Regularização Fundiária foi o tema escolhido pelos secretários municipais do Cidesa com as autoridades e prefeitos. Porque Regularização Fundiária é o documento da terra que viabiliza a propriedade rural, para que o proprietário possa ter um financiamento, fazer a comercialização, tirar nota fiscal, estar documentado, e esse evento vem para coroar o último dia da feira, tratando de um assunto muito importante para os municípios”, enfatizou Copetti O secretário Estadual de Desenvolvimento Regional, Eduardo Moura, pontuou Regularização Fundiária é um tema extremamente sensível e importante para ser debatido, pois é grande problema no estado. “A Regularização, além de dar a dignidade a propriedade e àquele que a possui, facilita o desenvolvimento de negócios”. Durante as discussões, o delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Nelson Borges de Barros, relatou que ações estão sendo tomadas para resolver a questão fundiária. “Vamos desenvolver um projeto em parceria com o Estado para a Regularização Fundiária de todas as áreas, glebas públicas federais e estaduais e assentamentos de reforma agrária do Incra e da Intermat. Estamos discutindo uma ação conjunta para que possamos finalizar o trabalho de Regularização Fundiária em terras da União e ao mesmo tempo uma parceria com o Estado para regularização das estaduais”. O vice-prefeito Miguel Vaz destacou que as discussões foram esclarecedoras e ajudaram na compreensão da importância dos dois assuntos. “A Regularização Fundiária é necessária para que esses produtores possam avançar, possam buscar crédito para financiamentos, sem Regularização Fundiária não tem acesso ao crédito, o que torna tudo mais difícil. Na questão da Restauração Ambiental, o município foi pioneiro, com a criação do Lucas do Rio Verde Legal, em 2006. E atualmente colhe os resultados desse projeto, pois praticamente zerou os passivos ambientais do município, e trouxe um avanço muito grande na Restauração Ambiental”. O 3º Fórum Regional da Agricultura Familiar contou com a participação de cerca de 200 agricultores familiares e estudantes do município e da região. (Portal Cenário MT/MT – 02/04/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 02/04/2016))

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Girolando lidera em produção de sêmen

O relatório de produção de sêmen bovino no Brasil divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) traz a raça Girolando como a maior produtora entre as raças leitei...((Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016))


O relatório de produção de sêmen bovino no Brasil divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) traz a raça Girolando como a maior produtora entre as raças leiteiras. De acordo com os números, das 1.209.436 doses produzidas em 2015, quase 54% foram de Girolando, totalizando 641.360. Este ano a Asbia divulgou de forma separada o volume de doses produzidas por touros Girolando com composição racial 5/8 (326.572) e com composição racial 3/4 (314.788). O total de doses vendidas das raças leiteiras ficou em 4.328.689, ante 4.921.341, no mesmo comparativo do ano passado. Essa ligeira queda é explicada pelo aumento dos custos de produção em função da desvalorização do real e a manutenção dos preços do leite pago aos produtores. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma, o custo de produção do leite foi maior em 2015 devido ao fato da soja e milho estarem com preços altos e crescentes no mercado. Dessa forma, como a alimentação responde por mais de 50% dos gastos com a criação de animais leiteiros, a elevação desses preços desmotivou os produtores, que optaram por inseminar menos no ano passado. Minas Gerais foi o Estado com maior comercialização de sêmen leiteiro, respondendo por 30%, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul, com 16%, cada. Juntos, os segmentos de corte e leite comercializaram 12.606.703 doses, ante 12.037.346 no ciclo passado. Segundo Marcelo Cembranelli, coordenador operacional do Programa de Melhoramento Genético da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, a raça se tornou patrimônio genético nacional. “Fusão entre as raças Gir e Holandesa, o Girolando, soberano, competitivo e gerador de divisas, contribui de forma significativa para que o Brasil se mantenha entre as nações de maior potencial de produção leiteira no mundo, principalmente entre aquelas situadas na faixa tropical do planeta”. Cembranelli diz ainda que além de uma bovinocultura leiteira competitiva, o Girolando proporciona grandes vantagens socioeconômicas, tornando a atividade mais rentável, não só pelo aumento da produtividade leiteira, mas também pelas várias alternativas que o gado propicia. Entre as diversas características de funcionalidade do gado Girolando, o coordenador destaca a produtividade, a rusticidade, a precocidade, a longevidade e a fertilidade. Além da alta capacidade de adaptação a diferentes tipos de manejo e clima. As fêmeas Girolando, produtoras de leite por excelência, possuem características fisiológicas e morfológicas perfeitas para a produção nos trópicos, como a capacidade e suporte de úbere, tamanho de tetas, fatores intrínsecos à lactação, pigmentação, capacidade termorreguladora, aprumos e pés fortes, conversão alimentar e eficiência reprodutiva. Os machos por sua adaptabilidade e capacidade de aproveitamento de pastagens grosseiras, resistência a doenças e parasitas, velocidade de ganho de peso, conseguem também desempenho comparável com qualquer cruzamento industrial específico para carne, quando colocados em situa- ções idênticas de criação. Por outro lado, uma significativa parte dos machos Girolando é destinada à reprodução, devido ao alto índice de seleção dos rebanhos e valor genético destes animais, fruto do trabalho realizado pelo Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG). (Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016))

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Zoetis, Agro Maripá e ANCP avaliam resultados do primeiro ano no uso de tecnologias genômicas para raça Nelore

Projeto de pesquisa inédito oferece mais facilidade de análise e maior precisão no processo de seleção dos animais A Zoetis, Agro Maripá e a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) com...((Portal do Agronegócio/MG – 04/04/2016))


Projeto de pesquisa inédito oferece mais facilidade de análise e maior precisão no processo de seleção dos animais A Zoetis, Agro Maripá e a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) comemoram em maio o primeiro aniversário do projeto inédito de pesquisa no uso de tecnologias genômicas no processo de seleção em rebanho comercial da raça Nelore. Para avaliar a evolução da tecnologia nesse período, as parceiras se reuniram, em março, na sede da fazenda Agro Maripá, em Jaguariúna/SP. Na oportunidade, as parceiras destacaram que, após incrementar os dados do CLARIFIDE Nelore, os animais tiveram um aumento de acurácia nas características analisadas pela tecnologia. Assim, eles melhoraram a qualidade das informações tornando o processo de seleção mais rápido, eficiente e com maior ganho genético para o rebanho. O projeto de pesquisa único avalia um rebanho de 900 fêmeas comerciais de Nelore através de um plano de melhoramento genético de cinco anos destinados para avaliar os benefícios genéticos e econômicos, consequentes ao uso de testes de DNA em condições reais. Tecnologias genômicas estão rapidamente mudando a forma pela qual o potencial genético de gado é estimado e como criadores tomam decisões na seleção de seus rebanhos. A Zoetis oferece soluções genômicas para a pecuária incluindo CLARIFIDE Nelore, desenvolvido para estimar o potencial genético da raça Nelore em uma variedade de características de performance, reprodução e de conformação. Por meio de uma parceria com a ANCP, o único programa de EPD (Expected Progeny Difference – Diferença da Progênie Esperada) para Nelore que integra plenamente os dados genômicos em sua avaliação genética, a Zoetis é capaz de fornecer aos produtores estas valiosas informações dentro dos seus planos genéticos existentes. “Temos muitas evidências que mostram que estamos no caminho certo. A ideia é expandir o projeto para todo o Brasil”, analisa Raysildo Barbosa Lobo, presidente da ANCP. A Agro Maripá foi uma das primeiras fazendas a aplicar os conhecimentos adquiridos através de CLARIFIDE Nelore em seu programa de melhoramento genético. O benefício do conhecimento adicional fornecido pelo teste de DNA provou ser extremamente valioso em refinar as decisões de seleção. “A Agro Maripá é uma empresa que, no segmento de bovinocultura de corte, objetiva o melhoramento genético da raça NELORE e vem aprimorando constantemente seu processo produtivo, explica Marcelo Batista de Oliveira, proprietário da Agro Maripá. “Neste contexto surgiu a parceria com a Zoetis em seu produto CLARIFIDE”, finaliza Oliveira. O projeto busca estender o uso da mesma informação utilizada no plantel PO para fêmeas comerciais. Grupos de novilhas gerenciadas usando dados tradicionais e novilhas gerenciadas usando dados CLARIFIDE serão mantidas e acompanhadas lado a lado por um período de cinco anos na fazenda Gairova em Mato Grosso. O desempenho destas fêmeas e seus descendentes será utilizado para estimaro impacto das tecnologias genômicas e mensurar o ganho genético durante o curso do estudo. "As tecnologias genômicas estão bem estabelecidas no mundo inteiro. Nos EUA, o uso da genômica já é adotado em 25% dos animais da raça Angus, sendo testados mais de 100mil animais por ano " disse Dr. Jason Osterstock, diretor global de genética global na Zoetis. "Para ajudar os produtores comerciais no Brasil a darem esse mesmo passo à frente, é muito importante fornecer uma clara demonstração do valor dessa tecnologia. Este estudo estará entre as melhores avaliações de testes genéticos já realizados sob condições reais no rebanho brasileiro”. As predições genômicas disponibilizadas pela Zoetis e ANCP foram bem validadas em condições comerciais. Em um ensaio realizado em 2015, a predição genômica foi usada para selecionar novilhas com base no índice de seleção de mães. Um terço das novilhas que apresentaram os melhores resultados teve taxa de prenhez e de concepção por IATF 15% maiores que o terço das novilhas que apresentaram os piores resultados. As diferenças fenotípicas observadas são bastante grandes, dada a relativamente baixa herdabilidade das características produtivas. “Atualmente, o interesse no melhoramento genético de rebanhos vem crescendo entre os produtores e as características apontadas por marcadores de DNA tornaram-se importante diferencial da empresa ao oferecer este produto”, afirma Mauro Meneghetti, gerente de produtos da linha reprodutiva Zoetis. Os resultados deste trabalho serão apresentados ao longo do estudo, durante cada passo do processo e ajudarão a documentar os benefícios no longo prazo da seleção genômica em rebanhos comerciais. (Portal do Agronegócio/MG – 04/04/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 04/04/2016))

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Clima define melhor grau de sangue do girolando para produção de leite

Na segunda reportagem sobre os vinte anos de oficialização da girolando, você vai ver que os cruzamentos girolando podem passar por vários graus de sangue.E a escolha por determinado cruzamento depend...((Portal SBA/SP – 04/04/2016))


Na segunda reportagem sobre os vinte anos de oficialização da girolando, você vai ver que os cruzamentos girolando podem passar por vários graus de sangue.E a escolha por determinado cruzamento depende muito do sistema de produção adotado na propriedade. (Portal SBA/SP – 04/04/2016) http://www.sba1.com/noticias/69990/clima-define-melhor-grau-de-sangue-do-girolando-para-producao-de-leite#.VwJU4PkrLcs ((Portal SBA/SP – 04/04/2016))

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Parceria visa combater o carrapato

Segundo especialistas, o carrapato (Boophilus microplus) é o ectoparasita mais frequente nos rebanhos bovinos do país, causando prejuízos direta e indiretamente ao gado. Diretamente pelo efeito da pic...((Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016))


Segundo especialistas, o carrapato (Boophilus microplus) é o ectoparasita mais frequente nos rebanhos bovinos do país, causando prejuízos direta e indiretamente ao gado. Diretamente pelo efeito da picada e suas consequências, entre elas irritabilidade e perda de sangue, que acarreta redução de peso e de produção de leite. Além das miíases secundárias, com danos no couro. Outra consequência é a possibilidade de transmissão dos agentes da tristeza parasitária bovina. Já indiretamente está o custo do controle químico, mão de obra, os danos ambientais decorrentes do uso desses produtos, os resíduos deixados nos produtos de origem animal e os riscos de intoxicações. Com objetivo de amenizar essa situação a Elanco, empresa global de saúde animal, e a Associação Brasileira de Angus, firmaram uma parceria para controle de carrapatos. De acordo com Octaviano Pereira Neto, consultor técnico da linha de bovinos da Elanco, o calor e a umidade, típicos dos meses de maio, são propícios para a infestação. “A dificuldade no combate do carrapato, um problema que exige atenção redobrada no verão e outono, é acentuada pela crescente resistência deste parasita aos carrapaticidas, resultado do controle inadequado, feito com dosagens erradas, falhas de aplicação e do uso de produtos não apropriados. Um desafio associado é que esses carrapatos resistentes sobrevivem e se reproduzem, sendo os seus filhos portadores desses genes de resistência, levando à falência total da eficácia do combate.” As raças taurinas (europeias) têm maior sensibilidade ao carrapato se comparadas com as zebuínas. Esse fator é de grande relevância, em especial à raça Abeerden Angus, que vem se expandindo para regiões onde o desafio parasitário é bastante acentuado. Uma das preocupações da Associação Brasileira de Angus é justamente oferecer aos seus associados capacitação para o controle do carrapato, permitindo a eles colherem os benefícios oferecidos pela genética Angus em rebanho puros ou em cruzamentos industriais. Diante desse cenário, a Angus procurou a Elanco Saúde Animal e firmou parceria. “O treinamento visa informar desde a etiologia do carrapato e seu ciclo de vida, até o manejo adequado dos produtos, de forma didática e prática”, explica Octaviano Pereira. A escolha do carrapaticida adequado é uma das bases de um controle químico dos carrapatos, devendo associar-se à medidas de manejo que favorecem o controle parasitário. O consultor da Elanco explica que é importante o produtor avaliar a sensibilidade dos carrapatos em relação aos carrapaticidas ao traçar medidas de controle. “Uma forma de evitar o problema é usar produtos que impedem o desenvolvimento do carrapato, interrompendo o ciclo de vida do parasita. Os chamados Reguladores do Crescimento de Insetos (IGR) têm o diferencial da proteção prolongada contra o aparecimento de formas adultas, já que agem durante um período de 8 a 12 semanas, reduzindo a infestação dos animais e da pastagem”. Geralmente, o parasita começa a aparecer na primavera. As larvas que ficam nas pastagens sobem nos bovinos, caindo novamente para depositar novos ovos. Cada fêmea que cai no solo pode gerar de 1.500 a 3.000 novas larvas. Consequentemente, há o nascimento de uma segunda geração, que irá infestar os bovinos no verão. Desse ciclo, nascem novos parasitas que atuarão no outono. Os IGRs atuam justamente na mudança de fase larval do parasita para sua fase ninfa, impedindo que os carrapatos sobrevivam após a sua metamorfose e evitando, assim, um novo ciclo de reprodução. Portanto, ao se escolher o carrapaticida adequado se reduzem a carga parasitária na pastagem, uma vez que, ao pastar no ambiente infestado, o bovino tratado recolherá as larvas presentes no pasto e estas morrerão antes de chegar à vida adulta, reduzindo assim a infestação no ambiente. Sua forma de aplicação, diretamente no lombo do animal, evita desperdícios e erros na dosagem. (Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016))

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Alternativa mais econômica

Mato Grosso tem o maior rebanho bovino comercial do Brasil, com mais de 29 milhões cabeças, segundo números do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) divulgados em dezembro de 2015. Outro dado signi...((Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016))


Mato Grosso tem o maior rebanho bovino comercial do Brasil, com mais de 29 milhões cabeças, segundo números do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) divulgados em dezembro de 2015. Outro dado significativo diz respeito ao confinamento, de acordo com o 3º levantamento sobre as intenções de confinamento o rebanho confinado em 2015 cresceu 5,2% em relação a 2014, totalizando 669,89 mil cabeças. As regiões Médio-norte, Sudeste e Oeste são as principais, somando juntas 62,6% do gado confinado no Estado. Contudo, apesar do leve crescimento, o volume de animais fechados em 2015 ficou bem abaixo do projetado no início do ano pelos produtores, quando as intenções chegaram a 789,66 mil cabeças. Na avaliação do gerente de Projetos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fábio da Silva, muitas vezes, em função da falta de pasto o pecuarista tem que buscar alternativas para engordar o gado, encontrando saídas no confinamento, suplementação alimentar e no semiconfinamento, considerado por ele uma das grandes alternativas de ganho para os pecuaristas. “Ainda não há dados concretos sobre a quantidade de semiconfinamentos no Estado, mas sem dúvida alguma que é uma realidade. Isso porque exige menos investimentos e espaço que no sistema tradicional de confinamento. Sendo que a Acrimat apoia todo e qualquer sistema que vai de encontro com o desenvolvimento da pecuária”. Semiconfinamento é a utilização do sistema semiextensivo para produção de gado de corte, ou seja, a engorda de bovinos em pastagens, porém com suplementação balanceada no período da engorda. Em relação às instalações, os cochos podem ser rústicos, de preferência não fixos, possibilitando a troca de lugar dentro das pastagens. Quanto ao manejo, Inicialmente é necessária uma pastagem vedada com capacidade de suporte para os animais a serem tratados. Geralmente, o período de semiconfinamento varia de 90 a 120 dias, sendo então necessária uma quantidade de massa para alimentar estes animais durante o período. Não é recomendado que os animais mudem de pasto durante o trato. Algumas variáveis devem ser analisadas e planejadas para que o produtor tenha sucesso na implantação deste sistema produtivo, como aptidão dos animais a serem semiconfinados (optar por animais em faixa etária e com potencial genético que proporcione ganhos de pesos satisfatórios), fatores mercadológicos (valor da arroba do boi, insumos em geral, etc) e principalmente o planejamento de reserva de pastagens para a utilização como fonte de volumoso para este sistema de engorda. Sem este tipo de preparo este sistema não trará os resultados para o produtor rural, pois a base alimentar será a pastagem e a ração concentrada será a potencializadora de ganho de peso e acabamento de gordura destes animais. Isso porque sem qualidade e quantidade de forragem e utilizando-se apenas ração os animais não responderão aos ganhos desejados, podendo assim causar prejuízos ao produtor rural. (Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 04/04/2016))

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Bovinos: Doença preocupa pecuaristas em Minas

Tripanossomose tem alto nível de mortalidade e já foi registrada no Sul e Sudeste do Estado Michelle Valverde. A ocorrência da tripanossomose bovina em Minas Gerais tem preocupado os pecuaristas. A do...((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 04/04/2016))


Tripanossomose tem alto nível de mortalidade e já foi registrada no Sul e Sudeste do Estado Michelle Valverde. A ocorrência da tripanossomose bovina em Minas Gerais tem preocupado os pecuaristas. A doença, que tem alto índice de mortalidade, já foi registrada este ano nos rebanhos no Sul e Sudeste do Estado. Sem remédio disponível no mercado nacional, a enfermidade vem ganhando força em Minas Gerais desde 2012. A importação do medicamento eficaz no tratamento do rebanho, o Vivendio, fabricado na França, foi aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no último mês, e chegará ao mercado somente em junho. No Estado, o índice de notificação da doença aos órgãos de defesa animal é baixo, o que prejudica o levantamento de dados e a realização de campanhas e busca de políticas de controle. De acordo com notificações recebidas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), no ano passado, em todo o Estado, foram envolvidos 1.891 bovinos em 22 propriedades que registraram animais doentes. Em 169 deles foi confirmada a doença e 50 morreram. Os números podem ser muito maiores, uma vez que a comunicação não é obrigatória. “As notificações não são obrigatórias e muitos produtores não fazem. O IMA tem promovido palestras e conversado com os produtores, solicitando que eles notifiquem os casos. A informação é importante para que tenhamos números mais reais de casos da doenças e das mortes registradas”, disse o assessor da diretoria técnica do IMA, Sérgio Luiz Lima Monteiro. Segundo o superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues Neto, a falta de notificação prejudica a tomada de decisão dos órgãos representantes dos produtores. “O problema é que, apesar das notícias de muitos animais contaminados e de mortes, as notificações aos órgãos oficiais são muito pequenas e não mostram a realidade. Isto gera problemas na hora de levantar dados e buscar soluções, já que os números são muito pequenos. O produtor não comunica a doença com receio desvalorizar a produção, mas é fundamental comunicá-la”, explicou. Para combater a doença, o Mapa aprovou a importação do medicamento francês Vivendio, considerado eficaz ao combate à doença, decisão que foi comemorada pelo setor. A autorização foi concedida após apresentação ao Mapa de laudo elaborado pelo Grupo de Trabalho de Sanidades constituído pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Faemg. Até o momento, muitos pecuaristas recorriam a medicamentos contrabandeados para tratar o rebanho, já que no Brasil não existiam opções. Além dos riscos sanitários pela procedência duvidosa, o custo com o tratamento clandestino é elevado, girando em torno de R$ 70 por animal. “O laboratório francês está ajustando a produção às normas exigidas pelo Mapa, como, por exemplo, a tradução da bula para o português. Nossa expectativa é que o produto chegue ao mercado em junho. O laboratório ainda não divulgou os preços a serem praticados, mas acreditamos que os valores serão bem inferiores aos que os pecuaristas vêm pagando no mercado informal”, explicou Rodrigues Neto. Para o representante do IMA, Sérgio Luiz Lima Monteiro, “o medicamento é eficaz, mas se não for utilizado corretamente pode perder a eficiência e tornar o Trypanossoma vivax resistente. Nossa indicação é que o pecuarista só utilize o medicamento nos animais após o diagnóstico da doença, feito com o acompanhamento de um veterinário de confiança”. (Jornal Diário do Comércio Online/MG – 04/04/2016) ((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 04/04/2016))

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Produtor de MT planeja confinamento mesmo em meio á incerterzas

Com o alto custo do milho e a queda no preço da arroba, o produtor no Mato Grosso já não vê tanta vantagem no confinamento.Valdir Pacheco foi a uma propriedade rural mostrar a realidade e insegurança ...((Portal SBA/SP – 04/04/2016))


Com o alto custo do milho e a queda no preço da arroba, o produtor no Mato Grosso já não vê tanta vantagem no confinamento.Valdir Pacheco foi a uma propriedade rural mostrar a realidade e insegurança gerada pela economia brasileira. (Portal SBA/SP – 04/04/2016) http://www.sba1.com/noticias/69982/produtor-de-mt-planeja-confinamento-mesmo-em-meio-a-incerterzas#.VwJU5PkrLcs ((Portal SBA/SP – 04/04/2016))

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Brasil busca cota para exportar carne bovina de alta qualidade à UE

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aguarda resposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre proposta para que o Brasil possa ser habilitad...((Revista Beef World Online/SP – 04/04/2016))


A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aguarda resposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre proposta para que o Brasil possa ser habilitado a exportar carne bovina de alta qualidade à União Europeia, dentro da cota 481, disse o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio, à CarneTec na semana passada. “É uma oportunidade que existe e que o Brasil não está aproveitando”, disse Sampaio. “Essa cota tem uma vantagem tarifária que confere valor agregado ao produto... Poderíamos vender a carne por um preço melhor.” A cota 481 é isenta de taxa de importação e inclui carnes mais caras. Os cortes de carne bovina devem ser obtidos de carcaças de novilhos de menos de 30 meses de idade, alimentados com uma dieta de grãos pelo menos durante os últimos cem dias anteriores ao abate. O Brasil já faz parte da cota Hilton, que permite a exportação de cortes de carne bovina de boi alimentado a pasto. O país tem participação de 10 mil toneladas dentro dessa cota para a União Europeia, que sofre taxação de 20%. O governo brasileiro já havia feito uma proposta à União Europeia para entrar na cota 481 em 2009, segundo Sampaio, que não foi aceita. Depois disso, Sampaio disse que o governo repassou a tarefa de elaborar a proposta ao setor privado. Na nova proposta, discutida entre Abiec, Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), estão descritas todas as garantias de que a carne brasileira consegue atender aos requisitos exigidos na cota 481. Sampaio menciona realização de vistorias de confinamento, certificação dos animais, classificação de carcaça, entre outros. Segundo ele, a Assocon estima que o Brasil teria cerca de 1 milhão de animais por ano que poderiam cumprir os requisitos da cota 481. O total de carnes que a União Europeia pode importar dentro da cota 481 é de 48,2 mil toneladas. Argentina, Uruguai e Estados Unidos estão entre os países já aprovados para exportar dentro dessa cota. A proposta da Abiec tem de ser agora validada pelo Mapa antes de ser apresentada oficialmente à União Europeia. (Revista Beef World Online/SP – 04/04/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 04/04/2016))

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Escalas curtas e firmeza no preço do boi gordo

A dificuldade em se avançar com as programações de abate ainda determina o mercado, mesmo diante dos desafios para o repasse da carne. Em São Paulo, por exemplo, as escalas atendem entre três e quatro...((Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016))


A dificuldade em se avançar com as programações de abate ainda determina o mercado, mesmo diante dos desafios para o repasse da carne. Em São Paulo, por exemplo, as escalas atendem entre três e quatro dias úteis. A única queda no preço da arroba do boi gordo no fechamento da última sexta-feira (1/4) foi verificada no Rio Grande do Sul, região Oeste, onde o boi ficou cotado em R$5,30/kg vivo, referência também apurada para a região de Pelotas-RS. A margem de comercialização da indústria, que havia tido leve melhora, voltou a recuar a patamares historicamente desfavoráveis. A margem do Equivalente Scot Desossa frente ao preço do boi gordo está abaixo dos 15,0%, com base São Paulo. (Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016))

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Pecuarista vs. frigorífico: como transformar o embate em bons negócios

Transparência e diálogo estão modernizando a relação entre quem vende e quem compra a boiada, com resultados promissores aos dois lados. O relacionamento entre frigoríficos e pecuaristas tem sido marc...((Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016))


Transparência e diálogo estão modernizando a relação entre quem vende e quem compra a boiada, com resultados promissores aos dois lados. O relacionamento entre frigoríficos e pecuaristas tem sido marcado por disputas ao longo da história da pecuária. Em tempos de crise, os confrontos em torno do preço pago pela arroba do boi gordo se tornam ainda mais acirrados. Mas, com transparência e diálogo, o jogo entre quem tem o boi terminado e quem abate o animal está se modernizando. O pecuarista Acrizio Diniz Junqueira Filho afirma que, no passado, o embate entre as duas partes era grande, mas ambas estariam mais maleáveis atualmente. “Estão mais amigos e (a relação) deu uma melhoradinha, mas existe nesses embates, a desconfiança de quem está no campo custeando a engorda do boi, com relação ao peso da carcaça.” Um cisma antiga, que fez surgir, em 2003, o Programa Pese Bem, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás. A carcaça passa na linha de abate e duas balanças geram relatórios comparativos. O programa já certificou a pesagem de 400 mil animais, de um total de 1,3 milhão que passaram por unidades com balanças instaladas, afirma a médica veterinária responsável técnica do programa, Samara Costa Soares. “Antigamente, os pecuaristas tinham dúvida, mas agora eles têm essa garantia. O Pese Bem é a balança do produtor”, resume. Em 11 anos, o programa já abateu 7,5 milhões cabeças de gado, cerca de 46,0% dos abates nos frigoríficos parceiros. O pecuarista Leonardo Carvalho dos Santos confessa que o processo o deixa seguro de que não está sendo passado para trás. “Será que o frigorifico vai me roubar? Será que não vai roubar? O pecuarista às vezes pensa isso, mas o Pese Bem está lá para servir de alívio”. O relacionamento nem sempre amistoso veio com a pressão do mercado. E, quando a crise apertou, o prejuízo foi dividido entre todos os elos do setor. Entre 2005 e 2008, o fechamento de unidades de frigoríficos em Goiás prejudicou o relacionamento comercial. Muitos pecuaristas ainda não receberam por bois entregues na época. O processo deixou uma certa desconfiança dos goianos. A indústria, por sua vez, passou a investir mais em confinamentos para garantir escala de boi gordo. O produtor que tem boi não quer mais fazer a engorda e levar para o frigorífico, opina o pecuarista Welber Macedo. O objetivo agora, segundo ele, é vender o boi magro para as indústrias que tenham confinamento ou para grandes confinadores. Os pequenos produtores, entretanto, ficariam “encaixados” dentro dessas grandes escalas, sendo espoliado e recebendo um preço abaixo do mercado. Macedo acredita que o papel do produtor é “conversar com o leão”, o frigorífico, ou seja, buscar uma aproximação cautelosa. “Vamos aprender a conviver com esse leão. Quem sabe ele venha a ser um parceiro e tenhamos bons frutos”, diz ele. O diretor de relações com os pecuaristas do frigorífico JBS, Fábio Dias, vê avanços nesse cenário. E acredita que, com transparência, todos saem ganhando. Dias entende que a indústria pode participar um pouco mais da cadeia, não se limitando a comprar o boi. “(Podemos) trazer os pecuaristas mais perto para que eles possam entender como que a gente faz a nossa receita, como pode ganhar um pouco mais dinheiro, como podemos melhorar a remuneração da cadeia como um todo. Um alinhamento maior de interesses, com muita transparência”, explica o diretor. (Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 04/04/2016))

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Março registra o melhor resultado para exportação de carne bovina in natura

As exportações brasileiras de carne bovina in natura tiveram o melhor resultado do ano no mês de março. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (1), pela SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), so...((Portal Maxpress/SP – 01/04/2016))


As exportações brasileiras de carne bovina in natura tiveram o melhor resultado do ano no mês de março. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (1), pela SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), somente nesta categoria, o Brasil exportou 110 mil toneladas, com faturamento de US$ 411 milhões. De acordo com a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), as exportações de carne in natura cresceu uma média de 10 mil toneladas em relação ao último mês (fevereiro de 2016). *Os dados apresentados são uma prévia das exportações. O balanço consolidado das exportações de todas as categorias de carne bovina brasileira – in natura, industrializada, miúdos, triplas e salgadas - será divulgado em breve pela ABIEC. Sobre a ABIEC – www.abiec.com.br Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 28 empresas do setor no país, responsáveis por 92% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz 10 milhões de toneladas de carne bovina, 20,8% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. (Portal Maxpress/SP – 01/04/2016) ((Portal Maxpress/SP – 01/04/2016))

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FCO é liberado sem restrições

Financiamento para touros e matrizes não exigirá comprovação ou certificação de melhoramento genético O Ministério da Integração Nacional aprovou a solicitação proposta pela Federação da Agricultura e...((Revista DBO Online/SP – 01/04/2016))


Financiamento para touros e matrizes não exigirá comprovação ou certificação de melhoramento genético O Ministério da Integração Nacional aprovou a solicitação proposta pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e outras Federações para alterar a programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para 2016 mantendo a redação de 2015. A decisão consta na Resolução nº 44 publicada nesta sexta-feira, 1º de abril, no Diário Oficial da União, e significa que a partir de agora os produtores poderão financiar suas matrizes sem restrições. Em fevereiro, a Famato apresentou as dificuldades de aquisição de matrizes com qualquer certificação de melhoramento genético e ainda solicitou que fosse mantido no caderno de FCO o texto utilizado em 2015. O ministro Gilberto Magalhães Occhi decidiu por ad referendum (ou seja, quando é julgado sem passar pelo conselho) pela alteração do item “2” do inciso IV da letra “d” do subitem 2.1 que determina as condições gerais de financiamento da programação do FCO para 2016, de modo a rever o financiamento de matrizes ou reprodutores de bovinos. O novo texto passará a contar com a seguinte redação: “Título III – Condições Gerais de Financiamento [...] 2. Restrições: 2.1 Itens não financiáveis: não constitui objetivo do FCO financiar: [...] IV de bovinos, exceto quando se tratar: 2) de matrizes ou reprodutores” O Diretor de Relações Instituições da Famato Rogério Romanini explica que com a aprovação da proposta nenhuma comprovação ou certificação de melhoramento genético na aquisição de animais financiados por este fundo será exigida, assim como ocorreu em 2015. (Revista DBO Online/SP – 01/04/2016) ((Revista DBO Online/SP – 01/04/2016))

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Fêmeas em lactação são as mais afetadas

Neste ano já foram registrados casos da tripanossomose bovina no Sul e Sudeste do Estado, mas ainda não foi feito levantamento do número de animais doentes e das mortes. A informação é do superintende...((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 04/04/2016))


Neste ano já foram registrados casos da tripanossomose bovina no Sul e Sudeste do Estado, mas ainda não foi feito levantamento do número de animais doentes e das mortes. A informação é do superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues Neto. A doença pode ser transmitida por insetos hematófagos, como moscas dos estábulos. Mas, no País, a principal forma de transmissão é o uso de uma única agulha para vários animais, sem o processo de esterilização. Nesse caso, os mais afetados, geralmente, são as fêmeas em lactação, pois a contaminação acontece quando o pecuarista aplica ocitocina no rebanho. Causada pelo Trypanosoma vivax, a tripanossomose bovina tem um índice de mortalidade alta e os animais que sobrevivem demandam grande período para se recuperar, o que interfere na produção de leite e causa prejuízos. Normalmente, os animais acometidos apresentam falta de apetite, febre, emagrecimento, anemia, hemorragias generalizadas e muitos bovinos morrem em menos de uma semana. Outros sintomas são aborto, redução na produção de leite e cegueira. Para evitar a contaminação do rebanho, a indicação de especialistas é que sejam utilizadas agulhas individuais na vacinação dos animais e que façam o controle rigoroso da mosca do estábulo. Em Passos, no Sul do Estado, nos primeiros meses do ano houve um surto que acometeu vários rebanhos. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Passos e da Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), Leonardo dos Reis Medeiros, os prejuízos provocados pela doença em um momento de preços baixos e custos elevados fez com que produtores ficassem desanimados com a atividade. “Houve um grande surto no município e na região próxima, que provocou a morte de muitos bovinos, prejudicou a produção de leite e trouxe prejuízos enormes para os produtores. Como o cenário dos últimos dois anos não foi positivo, com queda de preços e aumento dos custos, alguns pecuaristas, que perderam animais com a doença, deixaram de investir na atividade”, explicou Medeiros. Ainda segundo o presidente da Casmil, não foi possível fazer um levantamento do número de animais infectados e das mortes, uma vez que os produtores não comunicaram os casos ao IMA. (Jornal Diário do Comércio Online/MG – 04/04/2016) ((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 04/04/2016))

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Criadores de leite não encontram mão de obra na Zona da Mata mineira

Produtores de leite buscam alternativas para manter a atividade. O preço recebido pelo leite ainda é baixo para manter funcionários. Muita gente se queixa de falta de mão-de-obra no campo. Na Zona da ...((Portal G1/MG – 03/04/2016))


Produtores de leite buscam alternativas para manter a atividade. O preço recebido pelo leite ainda é baixo para manter funcionários. Muita gente se queixa de falta de mão-de-obra no campo. Na Zona da Mata de Minas Gerais, o problema afeta os criadores de gado de leite. O criador Werley Lopes tem uma propriedade de cinco hectares em Juiz de Fora, na Zona da Mata, mas a mão de obra na região começou a ficar escassa. Para resolver o problema, ele largou o emprego na cidade e agora, sozinho, cuida dos animais e da produção de 140 litros de leite todos os dias. “Tem funcionários que estão cobrando muito caro pelo serviço e quando a gente encontra, os primeiros dias são uma beleza, depois...”, diz o produtor rural. A produção de leite na região chega a 778 milhões de litros por ano, mas tem gente desistindo da atividade, porque não consegue encontrar mão-de-obra especializada. O salário fica em torno de R$ 1.500, só que muitos produtores não têm como manter essa despesa, porque o preço recebido pelo leite não é considerado bom. Atualmente, o litro é vendido por R$ 1 para laticínios da região e os custos com ração, estrutura do curral e a saúde do rebanho giram em torno de R$ 0,70 por litro. O que sobra é pouco para sustentar a família e ainda pagar funcionários, de acordo com o criador Sebastião Edésio. “Mudei o sistema. Eu mesmo faço a silagem e tenho que limitar os gastos com mão de obra”, conta. Na fazenda dele são 40 vacas em lactação. Ele chegou a ter seis funcionários há cinco anos, mas hoje tem apenas um. Mesmo assim, Sebastião Edésio sofre para tocar a propriedade de 66 hectares. A solução encontrada foi caseira: ele conta também com o apoio da esposa e da filha, que chegou a passar num concurso público, mas desistiu para ajudar o pai. “Isso é bom para eles, porque eu sou uma mão de obra que ajuda o tempo todo, tanto minha mãe na produção de queijo, como meu pai, no manejo com o gado. Pra mim é prazeroso, eu gosto muito daqui”, diz Tamara Aquino de Oliveira, produtora. Segundo o sindicato rural de juiz de fora, muitos criadores estão trocando o gado de leite pelo de corte, que exige menos mão de obra. (Portal G1/MG – 03/04/2016) ((Portal G1/MG – 03/04/2016))

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Gisleite da Embrapa será utilizado no Mato Grosso do Sul

Uma nova ferramenta de tecnologia da informação que possibilita a gestão da produção leiteira, denominada Gisleite (Gestão Informatizada de Sistemas de Produção de Leite), desenvolvidas pela equipe da...((Portal Maxpress/SP – 01/04/2016))


Uma nova ferramenta de tecnologia da informação que possibilita a gestão da produção leiteira, denominada Gisleite (Gestão Informatizada de Sistemas de Produção de Leite), desenvolvidas pela equipe da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG) será utilizada pelos técnicos da Agraer, em parceria com os produtores rurais do Estado. Esse avanço que pretende tecnificar e profissionalizar a cadeia produtiva do leite no Mato Grosso do Sul é fruto parceria entre Embrapa Agropecuária Oeste, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Agraer e Sepaf/MS e que agora conta com novo parceiro: Embrapa Gado de Leite. Os passos iniciais da implantação do Gisleite, foram realizados nos entre 29 e 31 de março, quando 55 extensionistas rurais da Agraer, representando todas as regiões do Estado participaram da capacitação presencial, realizada nos laboratórios de informática da Unigran. O treinamento foi ministrado por três empregados da Embrapa Gado de Leite, que vieram a Dourados para explicar as formas de uso do Gisleite e esclarecer a importância dos feedbacks dos usuários para otimização das atualizações do Programa, conforme as necessidades locais. A utilização do Gisleite é um passo importante para a organização da Cadeia Produtiva do Leite no Estado. "Essa nova conquista beneficia a bovinocultura do leite, pois possibilita a utilização de um programa que faz a organização das informações zootécnicas do rebanho (sanidade, reprodução e nutrição animal), além disso, o Gisleite também possibilita um acompanhamento da qualidade do leite e a análise de dados econômicos da propriedade", explica Superintende de Desenvolvimento Rural da Sepaf, Edwin Baur. O Gisleite objetiva apresentar ao produtor um panorama geral de desempenho técnico econômico da sua propriedade, por meio de informações obtidas de registros coletados na propriedade. "O Gisleite possibilita análise das estratégias de manejo, controle dos custos de produção e melhor utilização dos recursos utilizados e dos investimentos feitos na propriedade. Ele contribui ainda com a melhoria da produtividade do sistema de produção e da sustentabilidade da atividade leiteira pelo produtor", disse o pesquisador da Embrapa Gado de Leite e coordenador da equipe que desenvolveu o Gisleite, Cláudio Napólis Costa. Cláudio explica ainda que o Gisleite auxilia o produtor no registro das atividades que caracterizam o manejo do rebanho e a obtenção dos indicadores zootécnicos e da qualidade do leite, essenciais para a melhoria da rentabilidade econômica da propriedade. "O programa ainda disponibiliza aos usuários relatórios de manejo das atividades de rotina do rebanho e relatórios gerenciais, econômicos e de rastreabilidade, entre outros", finaliza ele. Para o Gestor de Desenvolvimento Rural da Agraer, Arnaldo Santiago, essa parceria com a Embrapa e outras instituições, que está viabilizando a implantação do Gisleite no MS, estabelece credibilidade e agrega valor a cadeia produtiva do leite no Estado, que deve alcançar novos patamares sustentáveis e economicamente viáveis. Cluster Embrapa - O Chefe Adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, Auro Akio Otsubo, comemora a implantação do Gisleite no Mato Grosso do Sul. Para ele, esse resultado serve como um importante incentivo para os trabalhos de transferência de tecnologia da Unidade, pois mesmo não dispondo de expertises em determinados temas a Unidade busca estabelecer parcerias com outras do Sistema Embrapa que detém o conhecimento necessário e viabilizando as trocas de experiências entre os pesquisadores, que nesse caso, são de Juiz de Fora (MG), onde fica a Embrapa Gado de Leite, com os extensionistas rurais da Agraer. "Como uma Unidade da Embrapa, a Embrapa Agropecuária Oeste, pertencente à categoria de Centro Ecorregional, o nosso papel consiste em buscar soluções tecnológicas para diversos temas de importância para o desenvolvimento regional com o apoio do Sistema Embrapa e estamos trabalhando nesse sentido", explicou Auro. (Portal Maxpress/SP – 01/04/2016) ((Portal Maxpress/SP – 01/04/2016))

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Preço pago ao produtor leiteiro sobe puxado pela menor oferta da matéria-prima

Com a captação ainda em queda, o preço do leite recebido pelo produtor subiu 4,67% em março, o que representa a maior variação desde maio/14 na série de preços do Cepea (Centro de Estudos Avançados em...((Portal SBA/SP – 01/04/2016))


Com a captação ainda em queda, o preço do leite recebido pelo produtor subiu 4,67% em março, o que representa a maior variação desde maio/14 na série de preços do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. A “média Brasil” fechou a R$ 1,0456/litro, aumento de 4,7 centavos/litro em relação a fevereiro – essa média é ponderada pelo volume captado nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. Contabilizando-se o frete e impostos, o preço bruto teve média de R$ 1,1451/litro, valor 4,41% superior ao de fevereiro e 10,4% acima do de março/15, em termos reais (valores atualizados pelo IGP-DI fev/16). A captação do leite pelos laticínios/cooperativas diminuiu em quase todos os estados acompanhados pelo Cepea; a exceção foi a Bahia. De janeiro para fevereiro, houve queda de 4,58% no Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), que considera os mesmos sete estados da “média Brasil”. Esse recuo é ainda maior que o observado no mês anterior que, até então, era o mais intenso em 10 meses. Rio Grande do Sul e Minas Gerais registraram as maiores quedas, de 8,04% e de 7,59%, respectivamente, seguidos por Santa Catarina (4,13%), Goiás (3,73%), Paraná (0,78%) e São Paulo (0,11%). Já a Bahia, favorecida pelo maior volume de chuvas, teve aumento de 10,4% na captação. A queda da produção e, portanto, da captação em fevereiro ocorreu devido ao início da entressafra e aos altos custos de produção, puxados especialmente pelo milho. A menor oferta de matéria-prima, por sua vez, elevou a competição entre as indústrias e reforçou a valorização do leite. Pesquisadores do Cepea avaliam que a atual crise econômica pode reduzir os investimentos e, consequentemente, influenciar novas quedas na produção de leite. Para abril, a expectativa é de que os preços do leite sigam em alta, ainda impulsionados pela oferta restrita de matéria-prima. Cerca de 94% dos agentes entrevistados pelo Cepea (que representam 99,6% do volume amostrado) acreditam em nova alta nos preços do leite em abril, enquanto o restante (6% que representam 0,4% do volume) acredita em estabilidade nas cotações. Nenhum dos colaboradores consultados estima queda de preços para o próximo mês. A menor oferta de matéria-prima tem se refletido no mercado de derivados. O preço do leite UHT subiu 7,62% de fevereiro para março no atacado do estado de São Paulo – este foi o terceiro aumento seguido –, com a média mensal (até o dia 30) indo para R$ 2,6389/litro. No ano, a alta desse derivado chega a 18,9%. O queijo muçarela se valorizou pelo quinto mês consecutivo (1,97%), a R$ 14,89/kg na média de março. De acordo com atacadistas consultados pelo Cepea, agentes de indústrias têm reajustado positivamente os valores devido à baixa produção no campo e também pelos elevados custos no laticínio. Além disso, a demanda melhorou, em relação a meses anteriores, desde que as aulas foram retomadas. Na avaliação de alguns atacadistas, as vendas de lácteos só não estão maiores porque a oferta está limitada. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). (Portal SBA/SP – 01/04/2016) ((Portal SBA/SP – 01/04/2016))

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