Notícias do Agronegócio - boletim Nº 60 - 16/12/2013 Voltar

Brasil vai exportar genética para a Costa Rica

Protocolo sanitário articulado pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e assinado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pelo Ministério da Agricultura da Co...((Jornal O Estado MS/MS – 16/12/2013))


Protocolo sanitário articulado pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e assinado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pelo Ministério da Agricultura da Costa Rica permite a exportação de genética bovina. Algumas centrais de genética bovina do Brasil já têm pedidos para envio de sêmen de diversas raças para a Costa Rica, entre elas Nelore e Gir Leiteiro. A expectativa é que os envios comecem já em fevereiro de 2014. Já foram assinados protocolos sanitários para o intercâmbio de genética entre o Brasil e vários países de pecuária tropical, entre eles Colômbia, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Panamá, Angola, Moçambique e o mais recente, África do Sul. A República Dominicana enviará delegação para conhecer de perto as centrais genéticas brasileiras e encaminhar um futuro acordo. (Jornal O Estado MS/MS – 16/12/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 16/12/2013))

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Exportar para crescer

No momento em que o Ministério da Fazenda ainda hesita em priorizar a atividade exportadora, pondo em dúvida a extensão de vigência para 2017 do mecanismo de ressarcimento tributário chamado Reintegra...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/12/2013))


No momento em que o Ministério da Fazenda ainda hesita em priorizar a atividade exportadora, pondo em dúvida a extensão de vigência para 2017 do mecanismo de ressarcimento tributário chamado Reintegra - que vence no final do ano e que garante à indústria exportadora um crédito tributário de 3% sobre o valor das exportações de produtos manufaturados -, coloca-se novamente em debate a falta de critério e de perseverança nas decisões de política econômica do governo federal. O Brasil enfrenta um momento bastante adverso nas suas contas externas, com um déficit em conta corrente que vem crescendo em ritmo alucinante desde 2009 e já atinge cerca de 3,5% do PIB. A balança comercial, pela primeira vez em mais de uma década, volta a fechar no vermelho, e a balança de produtos manufaturados, que era relativamente equilibrada até 2006, vem apresentando déficit explosivo a cada ano, que já supera o valor escandaloso de US$ 100 bilhões. Basta o mercado financeiro internacional reverter os fluxos de investimento direto estrangeiro e de financiamento externo e o Brasil estará de novo entrando em fase de risco nas suas contas externas. Por isso fica o alerta: estas reservas cambiais tão alardeadas, de cerca de US$ 370 bilhões, viram pó diante da magnitude dos números externos atuais de nossa economia. Na verdade, cerca de US$ 60 bilhões já foram supostamente consumidos pelo Banco Central de forma discreta em contratos futuros de swap cambial. A mudança de ventos na economia americana, reduzindo a sua expansão monetária a partir do início de 2014, certamente causará um refluxo cambial e novo ciclo de desvalorização cambial, agravando esse quadro das contas externas. A restrição externa ao crescimento da economia brasileira poderá em breve voltar à pauta de nossa agenda macroeconômica. Diante desse cenário nada alentador, pareceria óbvio que a promoção das exportações brasileiras, especialmente de manufaturados que agregam valor, renda e emprego, ganhasse nesta conjuntura forte relevância e prioridade entre as políticas públicas promovidas pelo Executivo federal. Mas não é isso que se anuncia pelos bastidores do Ministério da Fazenda. Com a justificativa da restrição fiscal das contas públicas em 2014, fala-se na não renovação do Reintegra a partir de 2014. Por outro lado, para não sair da seara do comércio exterior brasileiro, vemos a receita de impostos de importação de janeiro a outubro de 2013 crescer surpreendentes 20%, ou cerca de R$ 6 bilhões, sobre o mesmo período de 2012. Como se pode afirmar, diante dessa receita fiscal marginal do próprio setor, que não há contrapartida fiscal para o Reintegra, que no seu limite potencial superior implicaria um custo fiscal de cerca de R$ 3 bilhões? Se isso vier a acontecer, só haverá uma explicação, meus caros compatriotas exportadores: estaremos de fato totalmente fora das prioridades do governo federal, como infelizmente já ocorreu em outros tempos de triste memória e graves consequências, como foi por ocasião do Plano Cruzado, em 1986 (moratória da dívida externa em 1987), e do Plano Real, em 1995 (crise cambial de 1998 e 1999). Lembro-me de que certa vez, em 1995, ao reclamar da súbita e aguda sobrevalorização do câmbio, à época em que dirigia uma indústria que exportava 100% de sua produção, um arrogante e pretensioso diretor do Banco Central do Brasil me afirmou: se você pretende que sua empresa exportadora sobreviva, recomendo-lhe que mude de ramo ou mude de país. Passados alguns anos, em 1999 eu já havia vendido por uma bagatela a tal empresa e o Brasil entrava em grave crise de dívida externa, o Banco Central liberava a flutuação do câmbio por imposição do mercado e pedia desesperado socorro financeiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Será que pela terceira ou quarta vez minha geração vai ter de assistir a este ignominioso filme? (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/12/2013)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/12/2013))

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Produção de ração só deve se recuperar no próximo ano

A indústria nacional de rações só deve recuperar seu nível de produção alcançado em 2011 no próximo ano, após dois anos amargando com a disparada no preço das commodities, que afetou a demanda por par...((Jornal DCI/SP – 16/12/2013))


A indústria nacional de rações só deve recuperar seu nível de produção alcançado em 2011 no próximo ano, após dois anos amargando com a disparada no preço das commodities, que afetou a demanda por parte da produção de carnes. A expectativa para 2014 é que a produção suba 3% e alcance 64,89 milhões de toneladas, após um ano de produção estável, assinalou Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), durante evento em São Paulo. Neste ano, a produção deve ficar em 63 milhões de toneladas, o mesmo volume produzido no ano passado, o que deve movimentar R$ 40 bilhões. Apesar de ter havido uma redução no preço do milho, houve falta de demanda, já que em 2012 as indústrias de aves e suínos reduziram o plantel de reposição, o que se refletiu em uma menor quantidade de leitões e pintinhos neste ano. Já no próximo ano, Zani vê um crescimento da demanda, já que os setores de aves e suínos, que representam 80% da demanda por rações no País, também estão estimando avanço de produção. No caso da avicultura, a expectativa é de crescimento de 3% do volume exportado e de 4% na produção, enquanto a suinocultura acredita em um avanço de 9% na atividade. "Pela média ponderada de cada setor, o avanço do nosso deve ser no máximo 3%", atesta Zani. A demanda externa por carne vermelha, que deve aumentar no ano que vem, é uma das principais apostas do setor. Neste ano, a demanda da pecuária de corte por ração caiu 4,2% por causa da valorização do bezerro e do boi magro, o que fez o produtor preferir engordar o boi no pasto que com ração no confinamento. A produção de suínos e aves também deve consumir mais ração, após reduzirem a demanda em 0,6% e 1,3%, respectivamente. Até setembro, a avicultura consumiu 22,1 milhões de tonelada de ração, enquanto a suinocultura foi responsável por 10,89 milhões de toneladas. O setor vendeu de janeiro a setembro 46,5 milhões de toneladas. Já a produção de ração para a produção de peixes foi um ponto fora da curva neste ano e cresceu 12,2%, consumindo até setembro 550 mil toneladas. Segundo Zani, o segmento promete continuar com um aumento na demanda acima de 10%. A criação de aves para a produção de ovos e a de vacas para a produção de leite também foram bons mercados consumidores de ração neste ano e prometem ao menos manter o mesmo nível de consumo no próximo ano. No caso da produção de ovos, Zani afirma que a superprodução deste ano já está se refletindo em preços menores para o produtor, o que pode levar ao efeito reverso no próximo ano. A produção de ovos consumiu 5% mais de ração até setembro deste ano, com 4,18 milhões de toneladas. O mesmo efeito pode ocorrer na produção de leite, que neste ano consumiu 3,88 milhões de toneladas de ração até o terceiro trimestre, alta de 2,5% na comparação anual. Apesar da previsão de crescimento, o setor deve apenas recuperar o nível produzido em 2011. No ano seguinte, quando os Estados Unidos foram atingidos por uma seca que cortou sua produção de grãos, o setor no País foi pego de surpresa com a alta no preço do farelo de soja e do milho. O vice-presidente executivo do Sindirações diz que o setor está vendo para o ano que vem uma tendência de novas reduções no preço do milho, mas um cenário de sustentação dos preços do farelo de soja, com viés de alta. "A China ainda está importando muito e esta mantendo a demanda aquecida", afirmou. Suplementos nutricionais A indústria de suplementação nutricional de animais fabricou 2 milhões de toneladas neste ano. O volume se manteve estável e não recupera as perdas do setor, já que no ano passado a produção foi 20% menor que em 2011. Segundo o vice-presidente executivo da entidade, "há resistência do produtor à tecnologia, que encara a suplementação como um custo, e não como investimento". O Sindirações pretende criar uma ação no próximo ano para incentivar o segmento que, segundo Zani, tem potencial para oferecer 6 milhões de toneladas ao mercado interno, o triplo do consumido atualmente. Tarifação desigual O vice-presidente do Sindirações afirmou ainda que a desoneração de apenas alguns elos da cadeia de produção de proteína feitos até agora prejudicaram o segmento de produção de rações, que não foi desonerado. Em outubro, o governo desonerou os produtores de soja e milho do PIS-Cofins, assim como já ocorre no segmento de produção de aves e suínos desde 2010. Como o setor de ração continuou tributado, acumulou um crédito que não pode ser compensado, o que vira custo. "Ou a indústria absorve esse custo e reduz a margem, o que a faz perder competitividade, ou repassa em preço", atestou. Segundo Zani, o efeito pode ser o encarecimento dos alimentos para o consumidor, efeito contrário ao que o governo pretendia ao desonerar segmentos isolados da produção de proteína. (Jornal DCI/SP – 16/12/2013)((Jornal DCI/SP – 16/12/2013))

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Bali não era Doha

Três meses atrás, quando eram retomados os trabalhos da OMC (Organização Mundial do Comércio) após a chegada do novo diretor-geral, Roberto Azevêdo, prevalecia o sentimento de que se caminhava para um...((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 14/12/2013))


Três meses atrás, quando eram retomados os trabalhos da OMC (Organização Mundial do Comércio) após a chegada do novo diretor-geral, Roberto Azevêdo, prevalecia o sentimento de que se caminhava para um fracasso em Bali. A situação da economia mundial seguia preocupante, e os sinais eram de recuperação lenta e incerta nas economias desenvolvidas em 2014 e de queda nas taxas de crescimento dos emergentes. O comércio mundial acusava o impacto da crise, e a economia chinesa desacelerava e indicava o fim do superciclo das matérias-primas. Nas salas da OMC, a desmobilização era geral. Foi nesse ambiente que Azevêdo desencadeou uma operação para salvar Bali. O objetivo era fechar um pacote e recuperar a credibilidade da OMC como foro de negociação e guardiã de normas gerais importantes. Nesse cenário, a única forma de fechar um acordo era trabalhar sobre temas maduros e com alcance limitado. Temas centrais da Rodada Doha, como liberalização do comércio agrícola, com redução de barreiras e cortes de subsídios domésticos e à exportação, que requeriam maior esforço dos países desenvolvidos, ficaram fora da pauta. A redução das barreiras na área de produtos industriais, em que países em desenvolvimento teriam de contribuir mais, também foram deixados para depois. Tudo em nome do acordo possível, que abrisse caminho para discutir a agenda central de Doha. Bali não era Doha. Não se pode avaliar Bali sem ter presente essas condicionantes. À luz delas, o pacote acordado foi positivo e equilibrado. Olhemos rapidamente os temas mais relevantes para o Brasil e o agronegócio. A facilitação de comércio reduzirá os custos das transações, simplificando procedimentos burocráticos e tornando-os mais transparentes. Como os procedimentos na fronteira são em geral menos eficientes nos países em desenvolvimento, o acordo poderá facilitar essas exportações inclusive para os países vizinhos. E também ajudará as exportações do agronegócio, pois se aplica a todos os produtos e tem dispositivos especiais para os agrícolas e perecíveis. Na área agrícola, o acordo sobre administração de cotas tarifárias cria melhores condições para o aproveitamento integral das quotas pelos exportadores. Exemplo importante de nossas dificuldades nessa área é a cota Hilton de carne bovina na UE, frequentemente não preenchida. Nos subsídios destinados à formação de estoques públicos para fazer frente a problemas de segurança alimentar em países em desenvolvimento, que quase romperam o acordo de Bali, há uma legítima preocupação dos exportadores com o possível desvio de tais estoques para exportações e seu impacto nos preços. Mas o acordo provisório fechado em Bali contém uma cláusula que dispõe que tais estoques não deverão distorcer o comércio. Além disso, as detalhadas informações a serem prestadas pelos países que usarem esse acordo permitirão acompanhar o volume e utilização dos recursos e o destino dos estoques. O governo brasileiro e o setor exportador devem acompanhar esse tema com atenção para evitar que o acordo seja desvirtuado e garantir que um texto definitivo cubra plenamente nossas preocupações. Outro grande resultado de Bali foi recuperar a credibilidade da OMC e voltar a colocar a agenda de Doha na mesa de negociação. Para um país como o Brasil, que representa apenas 1,5% do comércio mundial, a OMC é fundamental. Em 2014 será preparado um programa de trabalho sobre os temas remanescentes da Rodada e novas questões, como proteção dos investimentos, compras governamentais e propriedade intelectual, poderão ser incluídas. Igualmente significativo foi o fato de que todos os países, inclusive os que estão engajados na negociação de grandes acordos plurilaterais, esforçaram-se para que um acordo fosse construído, incluindo um renovado compromisso com a Rodada Doha. Estamos longe do final, mas a rodada do desenvolvimento e da agricultura ganhou novo alento. Foi uma demonstração de que os membros da OMC valorizam o sistema multilateral de comércio, não como o único foro negociador, mas como um foro relevante. (Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 14/12/2013)((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 14/12/2013))

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Solução para a seca adiada

A construção de 9,5 mil cisternas para prevenir prejuízos com a seca entre agricultores gaúchos prevista há um ano ficou pelo caminho. No maior projeto, envolvendo um piloto do Ministério do Desenvolv...((Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2013))


A construção de 9,5 mil cisternas para prevenir prejuízos com a seca entre agricultores gaúchos prevista há um ano ficou pelo caminho. No maior projeto, envolvendo um piloto do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para 8,5 mil reservatórios de água captada pela chuva, seguem as negociações. Para que a construção saia, é preciso modificar o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), para permitir a sinergia no uso de verbas do MDS e do Ministério das Cidades. Segundo o assessor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do RS (Fetag/RS), Airton Hochscheid, a conta será paga na próxima seca. “Na prática, nada aconteceu. É lamentável, já que há cada dez anos temos pelo menos sete de seca.” O presidente da Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar da Fetag (Coohaf), Juarez Candido, ainda espera que o piloto saia. Segundo ele, é preciso fazer a mesma adaptação que permitiu ao Estado assinar, neste mês, convênio com a Caixa Federal para repasse a projetos no PNHR, anunciado em dezembro passado. Só que o dinheiro não será mais para as cisternas. Pelo convênio, a Secretaria Estadual de Habitação repassará R$ 3 mil por moradia para o pagamento de despesas de mão de obra na construção, financiada pelo Ministério das Cidades. A mudança de finalidade foi uma opção da Coohaf que, ao longo do ano, detectou que os agricultores não conseguiram arcar com o custo, de responsabilidade deles no projeto original. Atualmente, 2,2 mil casas estão em construção ou em fase de contratação entre cooperados da Coohaf. Apesar da dificuldades enfrentadas por agricultores familiares para construção das estruturas, na semana passada, famílias de baixa renda da zona rural e que participam de programas sociais como o Bolsa Família começaram a ser contempladas no RS. Ao todo, serão 3.241 cisternas, sendo que a primeira foi inaugurada na semana passada em Bagé. Até então, o projeto beneficiava apenas Norte e Nordeste do país. Os reservatórios serão construídos no Estado com verbas do governo federal em parceria com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social. Outros 11 municípios da Metade Sul do Estado deverão receber os equipamentos a partir do ano que vem. (Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2013)((Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2013))

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O jogo do comércio está acontecendo de fato fora da OMC

Os Estados Unidos não estão "jogando o jogo da OMC", diz Sean West, diretor para os Estados Unidos do Eurasia Group, influente consultoria de risco político global, ao comentar as negociações de comér...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 14/12/2013))


Os Estados Unidos não estão "jogando o jogo da OMC", diz Sean West, diretor para os Estados Unidos do Eurasia Group, influente consultoria de risco político global, ao comentar as negociações de comércio internacional lideradas pelo brasileiro Roberto Azevêdo, diretor da Organização Mundial do Comércio. Na semana passada, pela primeira vez, todos os países-membros da entidade chegaram a um consenso sobre a simplificação das políticas alfandegárias e a redução de subsídios agrícolas. "O jogo de verdade está acontecendo fora da OMC, nesses blocos regionais." Estudioso da Aliança do Pacífico, o bloco entre EUA e 11 países asiáticos e latino-americanos (conhecido pela sigla em inglês TPP), ele opina que Obama assinará o ambicioso acordo comercial em 2015 e que o Brasil "precisa se decidir em que grupos quer participar" e "qual é o futuro do Mercosul". O consultor também diz que o risco político nos EUA diminuiu com o novo Orçamento, aprovado na quinta pela Câmara, num consenso raro entre oposição e situação. "Mas Obama ainda tem um grande risco de perder o Senado, nas eleições legislativas de 2014, o que deixaria a oposição controlando as duas casas do Congresso." West, que já trabalhou no Fed, o banco central americano, é formado em política internacional pela Universidade de Georgetown e tem mestrado em política pública da Universidade da Califórnia-Berkeley. Ele recebeu a Folha em seu escritório em Washington. OMC e EUA A OMC conseguiu uma vitória importante, depois de anos de paralisia, [Roberto] Azevêdo foi muito habilidoso, mas ninguém ligou por aqui. O jogo de verdade está acontecendo fora da OMC, nesses blocos regionais. O da OMC não é o jogo que os EUA estão jogando. A OMC tem 180 países, vários emergentes querendo mais espaço, mas em que só um único país pode colocar tudo a perder. Os EUA querem "coalizões de boa vontade comercial", entre países que realmente queiram mais comércio. Mercosul O Brasil tem perguntas importantes a fazer. Qual é o futuro do Mercosul, como e se vai abraçar ou não oportunidades comerciais, em que rede ou bloco vai querer estar, que proteções ou barreiras quer manter. Competitividade Reformas de competitividade serão fundamentais para qualquer país que quiser competir. Só um governo popular e confiante consegue aprovar um tratado assim. Aqui nos EUA, as indústrias de baixa tecnologia, os têxteis e parte da agricultura vão sair perdendo, não há dúvida. Mas, se EUA e Vietnã conseguem negociar e integrar padrões de concorrência, qualquer economia que esteja entre esses dois tem condições de participar. Parceria Transpacífica Obama tem toda a intenção de aprovar o TPP (a Parceria Transpacífica, na sigla em inglês). Ele colocou um de seus principais conselheiros econômicos, Michael Froman, como ministro para o comércio internacional e em abril vai à Ásia para recuperar os ânimos, após adiar sua viagem em outubro por causa do "fechamento" do governo. Ele vai amarrar tudo com os demais países antes de levar ao Congresso. Tirando os extremos, alguns republicanos isolacionistas e os democratas mais dependentes dos sindicatos, a maioria do Congresso quer mais acordos comerciais. O momento é bom. Até 2015 ele aprova. Europa O acordo com a Europa será mais lento. Havia mais interesse do lado europeu que do americano e, com as denúncias de espionagem, o interesse esfriou por lá. Orçamento Esse acordo para aprovar o orçamento não é pouca coisa, não. Tira do horizonte o risco de outro apagão no governo por dois anos e reduz o risco político do país. Aumenta em muito pouco o gasto público e tira o Congresso do piloto automático dos últimos dois anos. Sem calote O risco de calote cai muito. O teto do endividamento deve ser ampliado e o calote não é mais opção. Obama ainda sofre com a queda na popularidade por causa de problemas do lançamento do seu plano de saúde, e os republicanos continuam disfuncionais, mas acho que teremos menos surpresas pela frente. O próximo ano será de maior clareza nos EUA. Recuperação O deficit a longo prazo é sustentável. O próprio crescimento da economia ajuda a reduzir esse deficit. Os números são positivos: o desemprego está caindo, a compra de imóveis aumentou e as descobertas fabulosas de energia subterrânea que aumentaram muito a produção neste país mudaram o ânimo e a competitividade. Congresso Não é impossível para Obama recuperar a popularidade e consertar o plano de saúde. Mas ele ainda tem um grande risco de perder o Senado, nas eleições legislativas de 2014, o que deixaria a oposição controlando as duas casas do Congresso. Seria um ambiente pior para ele. Reformas de impacto, como a do setor trabalhista ou a reforma tributária, não são votadas. (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 14/12/2013)((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 14/12/2013))

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A atualidade da agricultura familiar

Na década de 1960, a fome ameaçava o sul da Ásia. Variedades de alto rendimento de trigo e arroz, desenvolvidas sob a liderança de Norman Borlaug, contribuíram para formular uma nova resposta, a chama...((Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 16/12/2013))


Na década de 1960, a fome ameaçava o sul da Ásia. Variedades de alto rendimento de trigo e arroz, desenvolvidas sob a liderança de Norman Borlaug, contribuíram para formular uma nova resposta, a chamada Revolução Verde, que ajudou a salvar a vida de centenas de milhões de pessoas. Essas novas variedades impulsionaram a produção de alimentos com o uso intensivo de insumos agrícolas e recursos naturais. Em que pese seu impacto na biodiversidade e no meio ambiente, as novas ferramentas foram importantes para enfrentar a crise alimentar de meio século atrás. As Nações Unidas declararam 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Trata-se de um patrimônio de práticas sustentáveis incorporadas à rotina de mais de 500 milhões de pequenas propriedades em todo o mundo. Hoje, a natureza da encruzilhada contra a fome é diferente. Uma população com renda em ascensão e a transição para dietas mais ricas em proteína animal demanda novo salto na produção de alimentos. Ao mesmo tempo, a mudança climática e a pressão sobre os recursos que formam as bases da vida na terra, evidenciam os limites da lógica intensiva em uso de insumos. Segurança alimentar e sustentabilidade não podem mais trilhar caminhos opostos. E não há nada mais próximo de um matrimônio nesse horizonte do que o potencial, ainda não plenamente acionado em escala mundial, da agricultura familiar. Agricultores familiares - e esse grupo inclui produtores de pequeno e médio porte, camponeses, povos indígenas, comunidades tradicionais, pescadores artesanais e muitos outros - detém boa parte da experiência mundial em sustentabilidade, transmitida de geração em geração e aperfeiçoada a ponto de, muitas vezes, conseguir manter a produção mesmo em terras marginais. Foi com base nesse divisor estratégico que as Nações Unidas declararam 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Trata-se de resgatar o duplo potencial que ela encerra de erradicação da fome e conservação dos recursos naturais - elementos centrais do futuro sustentável que se impôs à agenda do século XXI. Não estamos falando de um nicho exótico, mas de um patrimônio de práticas sustentáveis incorporadas à rotina de mais de 500 milhões de pequenas propriedades no mundo. Em 93 países, segundo levantamento feito pela FAO, esse universo representa, em média, mais de 80% das propriedades agrícolas. A preservação dos recursos naturais está enraizada na lógica da agricultura familiar. Salvaguardar a biodiversidade, contribuir para a adoção de dietas mais saudáveis e equilibradas e preservar cultivos tradicionais descartados pela grande escala, constituem no seu caso não propriamente um recurso de marketing, mas um acervo de sobrevivência secular. Os agricultores familiares desempenham um papel crucial nos circuitos locais de produção e comercialização, sendo indispensáveis à diversificação das economias regionais. Em muitos países em desenvolvimento e desenvolvidos, a agricultura familiar costuma ser o principal provedor da dieta popular. No Brasil, por exemplo, ela produz 87% da mandioca, 70% do feijão, cerca de 60% de leite e 50% da carne de porco utilizando apenas 24,3 % das terras agrícolas. Essa riqueza está marmorizada de paradoxos que desenham a agenda política do seu pleno aproveitamento em nosso tempo: cerca de 70% da miséria e da insegurança alimentar no século XXI concentram-se justamente na área rural dos países em desenvolvimento; a maioria dos produtores de subsistência não possui mais do que a própria força muscular para extrair os frutos da terra; seu acesso a recursos terrestres e hídricos é cada vez mais limitado e frequentemente circunscrito a áreas degradadas. Esse conjunto torna particularmente vulneráveis aqueles que, estruturalmente, não tem condições de mitigar choques externos, não só de preços, mas também decorrentes da nova regularidade dos eventos climáticos extremos. Estamos diante de uma escolha. Equacionar esses desafios ou ignorar o potencial de uma singular alavanca produtiva espalhada por todo o planeta? A partir dos anos 70 prevaleceu a segunda hipótese. A agricultura familiar passou a ser encarada como sinônimo de fome e miséria, sendo incluída apenas no alvo das políticas sociais mitigatórias. Ela passou a ser vista, por muitos, como parte do problema da fome e sua participação na produção de alimentos e geração de postos de trabalho foi ignorada. A crise mundial de 2007/2008, com a explosão dos preços e dos circuitos de oferta, evidenciou o erro de se terceirizar aos mercados globais o abastecimento das nações e a segurança alimentar da sociedade. Tornou-se crescente, desde então, a percepção de que a agricultura familiar, antes de ser um problema, constitui um pedaço da solução para desenvolvimento justo e sustentável de nosso tempo. Há requisitos de políticas públicas para que isso se materialize. As linhas de passagem se assemelham em quase todo o mundo: um fomento que leve em conta os conhecimentos próprios do produtor; insumos de qualidade correspondentes; atenção às mulheres e agricultores jovens; fortalecimento das organizações cooperativas; e acesso à terra, à água, ao crédito fazem parte das políticas que ajudarão essas famílias a alcançar seu potencial. Fazer de 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar não significa, portanto, dar um colorido burocrático ao calendário. O que se elegeu foi um protagonista. Aos olhos do mundo, cada vez mais, crescer, incluir e preservar a natureza deixam de ser metas opcionais para se transformar em uma convergência imperativa de interesse de toda a humanidade. A agricultura familiar se oferece como um ativo estratégico dessa travessia. José Graziano da Silva é diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) (Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 16/12/2013)((Jornal Valor Econômico, Opinião/SP – 16/12/2013))

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Barreiras sanitárias, atalho para medidas protecionistas

A utilização crescente de barreiras sanitárias e fitossanitárias no comércio de commodities tem se transformado em um atalho para omitir os reais interesses de governos: a proteção da produção naciona...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/12/2013))


A utilização crescente de barreiras sanitárias e fitossanitárias no comércio de commodities tem se transformado em um atalho para omitir os reais interesses de governos: a proteção da produção nacional. O aumento desta tendência continua a ser apontada por especialistas e motiva conversações em reuniões da Organização Mundial do Comércio (OMC). Especialistas ouvidos pelo Valor afirmam que a tendência deverá crescer nos próximos anos no comércio internacional. De acordo com o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, essa tendência não é nova e afeta especialmente países com poucos acordos bilaterais. "Para escapar das restrições protecionistas impostas pela OMC, esse expediente tem sido usado para evitar prejudicar as produções internas de alguns países", afirmou ele. "Existe sim uma tendência de que países migrem para restrições sanitárias para barreiras de comércio. No caso do Brasil, pedimos sempre que as reclamações sanitárias sejam comprovadas com base científica", disse o diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias do Ministério da Agricultura, Lino Colsera. No caso do governo brasileiro, a principal crítica a barreiras sanitárias de outros países é em relação aos embargos às carnes nacionais. Em outubro, durante a 58ª Reunião do Comitê sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da OMC, o Ministério da Agricultura apresentou uma reclamação contra barreiras impostas à carne bovina por Japão, China e África do Sul, em razão do caso atípico de BSE que foi notificado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Na mesma reunião, o Brasil também questionou a Indonésia em relação às barreiras que o governo considera "injustificadas" em relação às exportações de frango brasileiro. Além disso, foram realizadas negociações com a África do Sul, União Europeia, Taiwan, China e Turquia para remover barreiras ao comércio de carne suína, carne bovina, carne de aves, animais, produtos para alimentação animal e milho. O governo também se queixa de restrições impostas pela febre aftosa e pela utilização de ractopamina, principalmente pela União Europeia. Apesar das críticas, o Brasil também é alvo de queixas de parceiros comerciais. A restrição de importação de banana do Equador e camarão de outros países, em especial a Argentina, é alvo de queixas e ameaças de painéis na OMC. Uma das principais formas de impedir a importação com barreiras sanitárias é modificar padrões de produção dos produtos. Em alguns casos exige-se temperaturas de produção específicas, uso limitado de hormônios, remédios e agrotóxicos autorizados no país importador e outros detalhes que podem restringir a quantidade de exportadores. Na esteira destas restrições, dois projetos de lei na Câmara dos Deputados, que caminham para a aprovação, também criam regras mais rígidas para a importação de produtos agropecuários de outros países. Os projetos de lei têm o mesmo objetivo: submeter os produtos importados a testes para comprovar que durante a produção não foi utilizado um produto proibido no Brasil. "O produtor brasileiro precisa usar produtos de boa qualidade, que às vezes demora anos para ser aprovado e custa caro. Por qual motivo ele deve ter seu produto competindo com um concorrente de outro país feito com produtos proibidos aqui dentro?", questiona o deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS). Segundo ele, é importante pensar na saúde do consumidor, já que insumos proibidos no Brasil podem ser usados em outros locais. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/12/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/12/2013))

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Cadastro ambiental começa a funcionar no dia 19, diz ministra do Meio Ambiente

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou ontem - após encontro com empresários do agronegócio promovido pela companhia de serviços ambientais Biofílica - que até 19 de dezembro o sistem...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/12/2013))


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou ontem - após encontro com empresários do agronegócio promovido pela companhia de serviços ambientais Biofílica - que até 19 de dezembro o sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR) estará implementado em todos os Estados. O CAR é uma ferramenta prevista pelo novo Código Florestal, de maio de 2012, para regularizar agricultores que desmataram ilegalmente. O sistema tem a finalidade de identificar se há passivo ambiental ou não nas propriedades rurais privadas do País (que hoje somam cerca de 5,2 milhões). De acordo com a ministra, a portaria deverá ser publicada logo após o fim da implementação do sistema. A expectativa é de que isso tivesse sido publicado já em junho - atraso criticado por ambientalistas. Obrigatório para os proprietários de terra, o CAR será um meio para eles informarem as condições de suas terras - em especial o quanto eles mantêm de Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP), áreas de floresta que não poderiam ser cortadas na propriedade. Os dados serão informados pelos próprios donos de terra, mas poderão ser cruzados com imagens de satélite para verificação. São essas informações que vão dizer se os proprietários estão quites com a lei ambiental ou terão de recompor a floresta. "O proprietário tem, no fim, um recibo que é como se fosse o imposto de renda", afirma Izabella. Ela diz que o programa, apesar de não haver sido lançado oficialmente, já funciona em muitos Estados. O proprietário que não fizer o cadastro não poderá ter acesso a crédito rural e será considerado omisso, segundo a ministra. "Você tem duas situações: ou você faz ou você é pego depois. É que nem o leão." Desmatamento. Em relação ao aumento do desmatamento na Amazônia, que voltou a subir neste ano depois de quatro anos em queda, Izabella afirmou que está fazendo uma "limpeza" nos órgãos federais com a intenção de derrubar "corruptos" que colaboram para o desmatamento. Recentemente, diz ela, foram desbaratados um esquema de alteração de folha de pagamento e outro em que funcionários desembargavam áreas na Barra do Garças, em Mato Grosso, depois de receberem propina. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/12/2013)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 14/12/2013))

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Ranking Nelore terá novidades em 2014

O Ranking Estadual da Raça Nelore de Mato Grosso chegou ao fim depois de 13 etapas realizadas neste ano de 2013, a última foi durante a Expocáceres. Sendo que durante este ano, passaram pelas pistas d...((Jornal A Gazeta/MT – 16/12/2013))


O Ranking Estadual da Raça Nelore de Mato Grosso chegou ao fim depois de 13 etapas realizadas neste ano de 2013, a última foi durante a Expocáceres. Sendo que durante este ano, passaram pelas pistas de julgamento 2.107 de 249 expositores e produtores rurais. Com esses números o Ranking de Mato Grosso ocupa a terceira posição na representatividade do Ranking Nacional da Associação dos Criadores de Nelore Brasileira (ACNB). Na avaliação do presidente da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso, Mauro Savi, o rankingo desde ano mostrou mais uma vez que o Estado é um dos mais avançados quando o assunto é genética bovina da raça nelore no Brasil. O Grupo Camargo foi o grande destaque desse ano, que conquistou 10 dos 30 prêmios entregues aos participantes do Ranking Estadual. Vale ressaltar que a Camargo levou medalha de ouro das duas principais categorias que são o de melhor criador e melhor expositor. Conforme Luiz Antônio Felippe, diretor Superintendente do Grupo Camargo, este resultado é fruto da persistência de seleção. Você traça um caminho para sua seleção e conduz esse caminho sem mudanças nela, com foco de fazer animais de grande performance e isso foi o que fez com que ganhássemos como criador e expositor este ano. Como criador Mauro Savi também foi destaque no principal evento da pecuária mato-grossense. A Nelore Curió, de Mauro Savi e Valdir Daroit, conquistou medalha de ouro como melhor novo criador, bronze como melhor novo expositor e prata como melhor expositor, além de outras premiações de seus animais. Segundo ele, o trabalho está sendo coroado. O que lhe dá uma alegria muito grande e mais gás para continuar trabalhando. Isso porque Mato Grosso hoje não é só um mercado regulatório do país, mas também um fornecedor de carne para o mundo e tem que ser respeitado. O Ranking Estadual da Raça Nelore acontece há 16 anos e é organizado pela Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso (ACNMT). Este ano contou com o apoio do Fabov Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte e da Acrimat Associação dos Criadores de Mato Grosso, e patrocínio da Biogénesis-Bagó, Agroceres e Banco do Brasil. Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) elaborou novas regras para o Regulamento vigente do ano-calendário 2013/2014. A principal mudança no regulamento é que a partir deste novo ano-calendário o Ranking Nacional passa a ser dividido em dois turnos, sendo que o Primeiro Turno se refere ao período compreendido entre 1´ de outubro do ano corrente e 10 de maio do ano seguinte e o Segundo Turno é o período compreendido entre 11 de maio e 30 de setembro do ano seguinte. No Primeiro Turno serão considerados os 04 (quatro) melhores resultados alcançados pelo expositor ou criador em exposições oficiais da ACNB realizadas neste período do Ano Calendário de Exposições (ACE) corrente, desprezando-se os demais. Mais informações no site da Nelore MT: http://www.neloremt.org.br. (Jornal A Gazeta/MT – 16/12/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 16/12/2013))

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Abertura e adesão

"Saímos da vala comum, mostrando que temos qualidade de carcaça e valorizamos isso. Em 2014 teremos a abertura de novas unidades frigoríficas, como Rondônia e Goiás, o que automaticamente elevará tamb...((Portal DBO – 13/12/2013))


"Saímos da vala comum, mostrando que temos qualidade de carcaça e valorizamos isso. Em 2014 teremos a abertura de novas unidades frigoríficas, como Rondônia e Goiás, o que automaticamente elevará também a adesão de criadores, hoje, em torno de 20-30 por mês", Guilherme Alves, gerente de produto do Programa Nelore Carne Natural. O Programa Marfrig Nelore Natural foi criador em 1999 pela ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil) devidamente cadastrados no Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN).O sistema de produção padrão do PQNN é a alimentação dos animais a base de forragens, permitindo a terminação em confinamento ou semi-confinamento com produtos de origem vegetal por período limitado. O padrão dos animais permitido é de até 25% de grau de sangue de outras raças zebuínas e machos castrados ou castrados, dependendo da idade e cobertura de gordura. (Portal DBO – 13/12/2013)((Portal DBO – 13/12/2013))

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Reformatação imediata

"O desafio do Brahman para o próximo ano é restabelecer o equilíbrio do mercado, que foi prejudicado nos primeiros anos de comércio da raça pela escassez de animais, que elevava os preços por animais ...((Portal DBO – 13/12/2013))


"O desafio do Brahman para o próximo ano é restabelecer o equilíbrio do mercado, que foi prejudicado nos primeiros anos de comércio da raça pela escassez de animais, que elevava os preços por animais comuns. Nossa missão é provar animais a pasto e agregar valor real a eles", Lydio Cosac de Almeida, diretor executivo da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil. O primeiro leilão de Brahman no Brasil ocorreu em 1994, segundo o Banco de Dados DBO. Nos anos seguintes ocorreu um “boom” de comércio provocado por criadores em busca de doadoras e genética de ponta para o início de seus planteis. Os anos de 2005 e 2006 foram o auge da raça, com cerca de 70 leilões e fatura de R$ 43,6 milhões. Em 2010, o mercado deu sinais de recomodação e as vendas passaram para a casa dos R$ 30 milhões, valor que no ano seguinte foi reduzido a R$ 22 milhões. Nos dois últimos anos a tarefa tem sido de reorganizar a casa, testando um volume cada vez maior de animais em provas de ganho de peso. Apenas em 2013 foram promovidas 16 PGPs, das quais 15 a pasto e apenas uma em confinamento. (Portal DBO – 13/12/2013)((Portal DBO – 13/12/2013))

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Estância Maristela oferta rebanho leiteiro

Criatório promove liquidação de Girolando pelo Canal do Boi e movimenta quase R$ 200 mil por 66 animais. A Estância Maristela vendeu 66 animais em um remate de liquidação transmitido pelo Canal do Boi...((Portal DBO – 13/12/2013))


Criatório promove liquidação de Girolando pelo Canal do Boi e movimenta quase R$ 200 mil por 66 animais. A Estância Maristela vendeu 66 animais em um remate de liquidação transmitido pelo Canal do Boi, no dia 4 de dezembro. A renda total fechou em R$ 186.150, fazendo média de R$ 2.820. Toda a oferta foi composta por fêmeas Girolando. A maioria era erada, com idade acima dos cinco anos. Nos demais lotes também o criatório ofertou novilhas e bezerras. O leilão foi organizado pela Central, para pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO – 13/12/2013)((Portal DBO – 13/12/2013))

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Lotes do Gir Bahia rendem R$ 700 mil

Durante a Fenagro, em Salvador, BA, o 9º Leilão Gir Bahia faturou R$ 700.200 por 26 lotes vendidos por José Geraldo Vaz. A oferta contemplou lotes inteiros e cotas de produção, pela média geral de R$ ...((Portal DBO – 13/12/2013))


Durante a Fenagro, em Salvador, BA, o 9º Leilão Gir Bahia faturou R$ 700.200 por 26 lotes vendidos por José Geraldo Vaz. A oferta contemplou lotes inteiros e cotas de produção, pela média geral de R$ 27.458. As fêmeas foram as mais comercializadas e renderam preço médio de R$ 29.030. A média das prenhezes foi a R$ 22.350. De propriedade de Pedro Passos, da Gir Lumiar, Alteza FZD Lumi teve 50% de sua produção negociada para a grife Gir Cristal por R$ 102 mil, com valorização em R$ 204 mil. A organização foi da Programa, para pagamentos em 30 parcelas. Os trabalhos de pista ficaram a cargo de Claudio Gasperini, com transmissão do canal Terraviva. (Portal DBO – 13/12/2013)((Portal DBO – 13/12/2013))

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Top Baby estreia no mercado da raça Nelore

Na quarta-feira, 11 de dezembro, a estreia do Virtual Nelore Top Baby movimentou R$ 335.680 por 41 lotes negociados pelo Canal Rural. À frente da promoção estiveram os criatórios Romanelli, Santo Antô...((Portal DBO – 13/12/2013))


Na quarta-feira, 11 de dezembro, a estreia do Virtual Nelore Top Baby movimentou R$ 335.680 por 41 lotes negociados pelo Canal Rural. À frente da promoção estiveram os criatórios Romanelli, Santo Antônio, Nelore Bula e Ouro Branco. A oferta foi de 30 fêmeas e 11 machos, a maioria com poucos meses de idade. O destaque absoluto em preço saiu para Hakini FIV GC da SL, fêmea de apenas dois meses, filha de Basco da SM com vaca que vai a Panagpur Al da Paul. A cota de 50% do lote foi vendida por R$ 16.800 aos compradores Henrian Barbosa e Renato Cavalheiro. As outras fêmeas renderam R$ 8.750 e os machinhos saíram a R$ 6.850. A média geral do pregão foi de R$ 8.237, tendo como maior investidora a empresa Zebuínos Arte Real, que desembolsou R$ 67.680. Os trabalhos foram conduzidos pelo leiloeiro Guillermo Sanchez, sob organização foi da Programa. (Portal DBO – 13/12/2013)((Portal DBO – 13/12/2013))

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Preços da carne possibilitam margem historicamente boa para a indústria

Existem negócios pontuais em valores até R$3,00/@ acima da referência. Houve valorização em oito praças para o preço do boi gordo e em sete para a vaca gorda. No Pará houve queda no preço de duas praç...((Portal Do Agronegócio/MG – 16/12/2013))


Existem negócios pontuais em valores até R$3,00/@ acima da referência. Houve valorização em oito praças para o preço do boi gordo e em sete para a vaca gorda. No Pará houve queda no preço de duas praças, Marabá e Redenção. As boiadas de pasto começaram a aparecer e algumas indústrias tentam pressionar o mercado para baixo. A oferta ainda é restrita em boa parte do Brasil Central. Além disso, os preços da carne nos patamares vigentes possibilitam margens historicamente boas para a indústria, mesmo com os valores mais altos pagos pelo boi gordo. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados tem sido negociado, em média, por R$7,24 o quilo. A margem do frigorífico que pratica a desossa, em relação ao preço pago pela arroba do boi gordo, está em 25,5%, alta de 0,7 ponto percentual em relação ao início da semana. (Portal Do Agronegócio/MG – 16/12/2013)((Portal Do Agronegócio/MG – 16/12/2013))

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Abate cresce 11% no trimestre, diz IBGE

No terceiro trimestre de 2013 foram abatidas 8,9 milhões de cabeças, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Houve aumento de 11,0%, na comparação com o mesmo período d...((Jornal O Estado MS/MS – 16/12/2013))


No terceiro trimestre de 2013 foram abatidas 8,9 milhões de cabeças, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Houve aumento de 11,0%, na comparação com o mesmo período de 2012. Segundo dados divulgados pela Scot Consultoria, foram 5,4 milhões de machos e 3,5 milhões de fêmeas, quantidades 13,1% e 8,0% maiores que no mesmo intervalo de 2012. No acumulado até setembro os abates somaram 25,6 milhões, 11,8% mais que no mesmo período do ano passado. Foram 14,4 milhões de machos, aumento de 10,7% na comparação anual, e 11,2 milhões de fêmeas, acréscimo de 13,3%. (Jornal O Estado MS/MS – 16/12/2013)((Jornal O Estado MS/MS – 16/12/2013))

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Produção de leite terá redução de 200 mil litros por causa da chuva

O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, disse que haverá uma redução de 200 mil litros de leite dos 1,2 milhão produzidos diariamente na região Noroeste, uma das mais atingidas com os t...((Jornal O Globo/RJ – 16/12/2013))


O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, disse que haverá uma redução de 200 mil litros de leite dos 1,2 milhão produzidos diariamente na região Noroeste, uma das mais atingidas com os temporais desta semana. O motivo é a dificuldade de escoamento da produção por causa do alagamento das estradas. Dois rios do Norte e Noroeste do estado estão em alerta máximo devido ao risco de transbordamento. A produção de leite poderá cair em até 20%. Estamos restabelecendo as estradas rurais. Nos locais onde a água ainda não baixou, não conseguimos realizar o trabalho afirma o secretário, informando que Bom Jesus do Itabapoana foi um dos municípios mais prejudicados com as fortes chuvas. PREVISÃO DE SOL NESTA SEMANA No município de Varre-Sai, os produtores de café também encontram dificuldade para escoar o produto. Ainda não temos o levantamento do prejuízo total. Em Varre-Sai, não podemos escoar o café, por isso deslocamos para lá máquinas que fazem a manutenção da cidade. Estamos aumentando de 60 para 90 o número de equipamentos. A expectativa, se o tempo ajudar, é em uma semana restabelecer 90% das estradas rurais, o que é um prazo recorde para nós diz Christino Áureo. Esta semana promete ser de sol, segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, do Instituto Climatempo: O tempo estará bom e com pouca chuva no estado na última semana da primavera. O primeiro dia de verão, que começa oficialmente às 15h11m de sábado, será bem típico da estação, com sol, calor e pancadas de chuva. Ainda de acordo com o meteorologista, há previsão de chuvas fortes na semana do Natal e do réveillon. Há, inclusive, risco de temporais durante as festas. Em janeiro, podemos ter bastante chuva, principalmente na primeira quinzena, com risco de temporais novamente diz Nascimento. Segundo o sistema de alerta de cheias do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), os rios Muriaé e Itabapoana estão em situação de risco. O primeiro passa por quatro cidades: Cardoso Moreira, Laje do Muriaé, Italva e Itaperuna. Mas o alerta máximo atinge apenas o trecho que cruza o município de Laje do Muriaé. O seg ndo cruza o município de Bom Jesusde Itabapoana. Anteontem, o secretário estadual de Agricultura percorreu as cidades de Itaperuna, Natividade, Varre-Sai e Bom Jesus de Itabapoana. Outra equipe sobrevoou Laje do Muriaé, Porciúncula, Cardoso Moreira, Italva e parte do município de Campos. O Rio Itabapoana transbordou e invadiu muitas áreas rurais com as fortes chuvas, o que prejudicou a produção agrícola da região avalia o secretário. A Defesa Civil já entregou colchonetes e cestas básicas para as pessoas acolhidas em abrigos. (Jornal O Globo/RJ – 16/12/2013)((Jornal O Globo/RJ – 16/12/2013))

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