Notícias do Agronegócio - boletim Nº 59 - 13/12/2013 Voltar

MG: ABCZ amplia ações para fortalecimento da pecuária comercial

Delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar o registro genealógico, o melhoramento genético e a promoção das raças zebuínas em todo o Brasil, a Associação Bras...(Portal Pagina Rural/RS– 12/12/2013)


Delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar o registro genealógico, o melhoramento genético e a promoção das raças zebuínas em todo o Brasil, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) encerra o ano com um balanço extremamente positivo, especialmente, devido à ampliação de ações voltadas a melhoria da produtividade e competitividade da pecuária comercial brasileira. Em 2013, a ABCZ cumpriu várias metas importantes em áreas estratégicas: o Melhoramento Genético, através da ampliação do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos); a Democratização da Genética Zebuína junto aos pequenos produtores, através da continuidade do Pró-Genética (Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino); a concretização de parcerias importantes em demandas urgentes para o setor, como recuperação de pastagens, crédito rural e acesso a tecnologia de produção, com destaque para o lançamento da ExpoZebu Dinâmica; o Treinamento e Capacitação de milhares de profissionais que atuam diretamente na pecuária, através da realização de vários cursos gratuitos e até mesmo através de um projeto pioneiro de Educação à Distância (o Agrocurso, em parceria com o Canal Rural e a Fazu); e um grande esforço de Comunicação e aproximação com os associados, através de dezenas de reuniões nos estados e participação em eventos, além da organização da edição histórica da ExpoZebu, que completa 80 anos em 2014. Registro Até o final de dezembro de 2013, a ABCZ deverá registrar mais de 665 mil animais das raças nelore, nelore mocho, brahman, tabapuã, guzerá, sindi, indubrasil, gir e gir mocha registrados. Observando os últimos 10 anos, é possível notar uma oscilação natural no número de registros realizados pela associação, com destaque para o recorde histórico dos últimos 79 anos, verificado em 2012. Número de registros – Últimos 10 anos 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 686.145 717.481 716.443 673.926 654.218 645.725 639.717 648.493 683.841 723.348 A ampliação das atividades em prol da pecuária comercial também fez com que crescesse o interesse dos pecuaristas pela ABCZ, fazendo com que a associação registrasse um aumento do número de associados superior a 2012, com 532 novos participantes, superando 20 mil em todo o país. Melhoramento Genético Em 2013, o grande destaque da atuação da ABCZ foi a consolidação do PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens), como um programa de disseminação da genética zebuína, com a ampliação do número de doses de sêmen distribuídas entre os rebanhos colaboradores (7.980 doses). Foram realizadas ainda pela ABCZ 176 Provas de Ganho em Peso em todo o Brasil, bem como 17 Dias de Campo. O Controle Leiteiro Oficial realizou 63.548 controles, com a participação de 6.924 matrizes inscritas, de 780 criadores. Outro destaque foi a contratação de um núcleo composto de cientistas e técnicos para produzir dentro da própria ABCZ as avaliações genéticas das raças com aptidão de corte do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos). Representatividade Outro aspecto importante da atuação da ABCZ foi a representatividade dos criadores de zebu. Com o apoio de parlamentares de diversos estados do país, a ABCZ recebeu a indicação para 23 emendas parlamentares que poderão compor o Orçamento Geral da União em 2014, beneficiando nove projetos nas áreas educacional, promocional, tecnológica e de melhoramento genético, que deverão ser promovidos em todos os estados brasileiros. Entre as principais ações também está a reinvindicação para que a Presidenta Dilma Rousseff sancione a minuta que trata da revisão e atualização do Decreto nº 58.984, de 3 de agosto de 1966, que regulamenta a Lei nº 4.716, de 29 de junho de 1965, que trata do Serviço de Registro Genealógico. A nova versão para o Decreto inclui no regulamento do SRG as provas zootécnicas, dispõe sobre a criação de um departamento de auditorias nas entidades delegadas do Mapa e sustenta a exclusividade de utilização dos termos e nomenclaturas que definem as raças puras pela entidade delegada do Mapa. Para facilitar a atuação da entidade em Brasília, a ABCZ instalou uma base de apoio na capital federal, para fazer o acompanhamento permanente dos assuntos e prioridades da pecuária junto ao governo e órgãos federais. Este trabalho está a cargo do associado Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo Filho. Parcerias No dia 1º de novembro foi concretizada parceria entre a ABCZ e a Dow AgroSciences, empresa líder no segmento de herbicidas. A partir desta parceria, a ABCZ proverá aos seus associados conhecimentos sobre a recuperação e aumento da produtividade das pastagens, fatores que estão diretamente relacionado à nutrição animal e produtividade. A cooperação deverá estimular a criação de cursos técnicos direcionados aos profissionais de campo da Dow AgroSciences e da ABCZ na Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba). As primeiras ações já estão sendo realizadas e terão um volume mais robusto ao longo de 2014, com demonstrações técnicas para soluções na área de pastagens na Estância Orestes Prata Tibery Júnior e a promoção conjunta de pelo menos 30 dias de campo em todo o Brasil. Já no dia 09 de dezembro, a ABCZ e a Caixa assinaram um termo de cooperação para disponibilização de crédito rural aos pecuaristas. O documento foi assinado pelo vice-presidente da Caixa Fábio Lenza e pelo presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. As linhas de crédito que serão oferecidas são aquelas destinadas a operações de custeio, comercialização e investimento agropecuário disponíveis nas agências da Caixa. Gestão da Qualidade Em novembro, a ABCZ foi informada da manutenção das certificações ISO 9001 e 14001 à ABCZ. Durante as auditorias ocorridas nos dias 7 e 8 de novembro, na sede da associação, nenhuma não conformidade foi verificada. Os auditores externos ficaram entusiasmados com sistema de gestão e as ações de cunho ambiental da associação, que é a primeira associação de pecuaristas no Brasil a ser certificada nestas normas.(Portal Pagina Rural/RS– 12/12/2013)

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Acordo permite ao Brasil exportar genética bovina para a Costa Rica

Protocolo sanitário articulado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e assinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Agricultura da Costa...(Portal Cenario/MT – 12/13/2013)(Portal Rural BR/SP -12/13/2013)


Protocolo sanitário articulado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e assinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Agricultura da Costa Rica abre oportunidades de exportação da genética zebuína nacional. Envio deve ter início já em fevereiro. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Ministério da Agricultura da Costa Rica anunciaram a assinatura de protocolo sanitário para envio de genética bovina brasileira para o país da América Central. Este acordo foi articulado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por meio de seu projeto internacional Brazilian Cattle. Com o acordo, sela-se uma questão antiga. Há 37 anos, a família do pecuarista costarriquenho Hector Alfonso Muñoz Fonseca se engajava no trabalho da criação do protocolo sanitário entre Brasil e Costa Rica, a fim de importar sêmen e embriões brasileiros para o melhoramento do gado local. Algumas centrais de genética bovina do Brasil já têm pedidos para envio de sêmen de diversas raças para a Costa Rica, entre elas Nelore e Gir Leiteiro. A expectativa é de que a exportação tenha início já em fevereiro de 2014. “A ABCZ tem orgulho de dizer que é parte atuante neste processo de internacionalização da genética zebuína brasileira, abrindo mais um importante mercado. Estamos trabalhando com a perspectiva de abertura de novas frentes para a genética bovina brasileira em diversos países da América Central e África e, certamente, teremos mais novidades já em 2014”, enfatiza Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ. Nos últimos anos, devido ao trabalho desenvolvido pelo projeto Brazilian Cattle, foram assinados protocolos sanitários para o intercâmbio de genética entre o Brasil e vários países de pecuária tropical, entre eles Colômbia, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Panamá, Angola, Moçambique e África do Sul (o mais recente). Em janeiro de 2014, chegará ao País delegação da República Dominicana para conhecer de perto as centrais genéticas brasileiras, a fim de dar encaminhamento a um futuro acordo.(Portal Cenario/MT – 12/13/2013)(Portal Rural BR/SP -12/13/2013)

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País aposta em novos mercados em 2014

Pouco após superar a meta anual de faturar US$ 6 bilhões com a exportação de carne bovina, o Brasil já definiu um novo desafio para 2014: alcançar a marca de US$ 8 bilhões de receita. Para atingir est...(Jornal DCI/SP – 13/12/2013)


Pouco após superar a meta anual de faturar US$ 6 bilhões com a exportação de carne bovina, o Brasil já definiu um novo desafio para 2014: alcançar a marca de US$ 8 bilhões de receita. Para atingir este resultado, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) aposta na manutenção de seu status sanitário, assim como da parceria com mercados como Hong Kong e Venezuela, que registraram um crescimento de 70% e 86% entre janeiro e novembro. Estes mercados, ao lado de Rússia e União Europeia, estão no topo do ranking de importadores da carne brasileira. O Brasil também prevê a abertura de novos mercados ainda no primeiro semestre de 2014. "Teremos uma agenda bastante cheia nos próximos meses, recebendo missões da China e Arábia Saudita. Também temos indicativos de que as negociações com o mercado americano deverá avançar, o que nos permite contar com a abertura de ao menos um grande mercado na primeira metade do ano", explica Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec.(Jornal DCI/SP – 13/12/2013)

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Agronegócio de SP tem superávit de US$ 13 bi

O agronegócio paulista teve um superávit de US$ 13,68 bilhões na balança comercial entre janeiro e novembro deste ano. Já o Estado de São Paulo apresentou um déficit de US$ 31,77 bilhões. Sem consider...((Jornal DCI/SP – 13/12/2013))


O agronegócio paulista teve um superávit de US$ 13,68 bilhões na balança comercial entre janeiro e novembro deste ano. Já o Estado de São Paulo apresentou um déficit de US$ 31,77 bilhões. Sem considerar o agronegócio, o valor sobe para US$ 45,45 bilhões. O setor agropecuário paulista apresentou exportações crescentes (+3,9%), atingindo US$ 19,33 bilhões, enquanto as importações tiveram maior acréscimo (+7,6%), somando US$ 5,65 bilhões, resultando em elevação de 2,4% no saldo comercial em relação aos 11 primeiros meses de 2012, atingindo US$ 13,68 bilhões. "Há que se destacar que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 77,70 bilhões para exportações de US$ 32,25 bilhões. Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo", afirma o pesquisador José Roberto Vicente. Também no País A balança comercial brasileira registrou pequeno déficit, de US$ 0,09 bilhão de janeiro a novembro de 2013, com exportações de US$ 221,33 bilhões e importações de US$ 221,42 bilhões. De janeiro a novembro de 2013 as exportações do agronegócio brasileiro cresceram 5,6% em relação à igual período do ano anterior, atingindo US$ 93,58 bilhões (42,3% do total). Já as importações do setor aumentaram 4%, somando US$ 15,69 bilhões (7,1% do total). O superávit do agronegócio em janeiro-novembro de 2013 foi de US$ 77,89 bilhões, sendo 5,9% superior ao do mesmo período do ano passado. Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no período janeiro-novembro de 2013 representaram 20,7%. (Jornal DCI/SP – 13/12/2013)((Jornal DCI/SP – 13/12/2013))

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Sindicato Rural escolhe hoje o seu novo presidente

O Sindicato Rural de Rondonópolis realizará na noite de hoje, no auditório do Parque de Exposições, assembleia geral para eleição da nova diretoria para o triênio 2014/2016, em substituição ao grupo d...(Portal A Tribuna/MT- 12/13/2013)


O Sindicato Rural de Rondonópolis realizará na noite de hoje, no auditório do Parque de Exposições, assembleia geral para eleição da nova diretoria para o triênio 2014/2016, em substituição ao grupo de produtores liderado por Antônio Miguel Weber dos Santos. Até o fechamento desta edição, a previsão era de consenso entre os associados em chapa única, encabeçada pelos empresários rurais Francisco Olavo Pugliesi de Castro (Chico da Paulicéia) e Aylon Gonçalo de Arruda. Miguel Weber (2011/2013), encaminhou sua sucessão com grande dose de democracia, buscando, mais que as discussões naturais em todo processo eleitoral, a unidade do setor da produção rural no município, visando um consenso que levasse à uma chapa única, que foi batizada com o nome de “Evolução”. O provável futuro presidente, Chico de Castro, com vinte anos de sindicato, é médico veterinário pela Unipinhal (SP) e representa a terceira geração de pecuaristas, que chegou em Rondonópolis no ano de 1961. Neto de Chico Pugliesi e filho de Antônio Luiz de Castro (Fazenda Paulicéia), selecionador do mito da raça Nelore no Brasil, Panagpur e, um dos mais importantes personagens da história do Sindicato Rural, Chico já foi vice-presidente da entidade em duas gestões, presidiu o União Esporte Clube e foi vice-presidente da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso. Atualmente, integra o Conselho Nacional da Associação Brasileira de Criadores de Zebu. Segundo Chico de Castro, sua história no Sindicato Rural e Exposul vem desde a época do Parque de Exposições velho, na Vila Operária. “Participei, junto com meu pai, da reunião que decidiu a vinda da Expoinel Internacional para Rondonópolis, em 1993. É a maior exposição de bovinos da América Latina e, trouxe para o Parque de Exposições criadores e animais de todo o Brasil e outros países do continente”. O parceiro importante do provável novo presidente, vice-presidente Aylon Arruda, é rondonopolitano e, também, filho e netos de produtores rurais. Seu pai, o pioneiro de Rondonópolis Luiz Gonzaga de Arruda, chegou a cidade com a família em 1954, com cinco meses e foi um dos primeiros pecuaristas em área pantaneira, com a Fazenda Santa Luzia do Pantanal. Aylon é empresário, técnico agropecuário pela Escola Agrotécnica de Cuiabá, administrador de empresas com NBA em gestão empresarial. Atualmente integra a diretoria de Miguel Weber como diretor financeiro. A Chapa Evolução, de consenso, tem ainda em sua composição, os empresários e produtores rurais: Sergio Mattei, na 2ª vice-presidência; Adevaldo Narciso, na secretaria geral; Antonio Strattis, Reinaldo Aguiar e João Carlos Diel, nas secretarias adjuntas; Michael Pagno, na diretoria financeira; Carmen Schneider, Ernando Cabral e Alberto Torremocha, nas secretarias adjuntas. O Conselho Fiscal é integrado pelos empresários Miguel Weber, Paulo Beer, Ricardo Tomczyk, Ari Torremocha, José Rezende e João Batista de Lima e, a entidade tem como delegados junto à FAMATO, José Rezende e Oswaldo Pasqualoto. O Grupo de Apoio à Diretoria, inovação introduzida por Miguel Weber, conta com doze filhos de produtores e atuará, principalmente, nos eventos promovidos pelo Sindicato Rural.(Portal A Tribuna/MT- 12/13/2013)

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Pecuaristas voltam a ter remuneração acima dos custos em 2013

Depois de dois anos em baixa, os pecuaristas voltaram e ter remuneração acima dos custos de produção em 2013. De janeiro a setembro, os preços da arroba do boi gordo subiram, em média, 11% em relação ...((Portal Boi Pesado/SC – 12/12/2013))


Depois de dois anos em baixa, os pecuaristas voltaram e ter remuneração acima dos custos de produção em 2013. De janeiro a setembro, os preços da arroba do boi gordo subiram, em média, 11% em relação ao mesmo período de 2012. Já o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui as despesas do dia a dia da atividade, e Custo Operacional Total (COT), que contempla os gastos do COE e a reposição de patrimônio, tiveram altas de 8,42% e 7,93%, respectivamente. Foram levados em conta números de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, São Paulo e Tocantins. As informações são do boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Segundo o levantamento, além da menor oferta de gado a pasto, por conta da entressafra, houve, também, queda no volume de animais confinados para abate. A transição atípica entre outono e inverno, devido ao atraso das chuvas, alterou o calendário de engorda, fazendo com que muitos pecuaristas optassem por não confinar. Esse contexto de baixa oferta prejudicou o ritmo de abate nos frigoríficos. A publicação destaca, ainda, o comportamento dos preços da arroba no terceiro trimestre, que tiveram elevação de 7,92%, também cima do COE e do COT, cujas variações foram de 3,71% e 2,72%, respectivamente. Diante da menor oferta de animais, o preço do bezerro foi o item de maior peso nos custos de produção, com alta de 39,4%, seguido de mão de obra (14,13%) e suplementação mineral (11,42%). Preço de sementes forrageiras sobe 9% Os preços das sementes de forrageiras subiram em setembro, impulsionados pela combinação de menor oferta, devido a adversidades climáticas, com maior demanda em um período de reforma de pastagens. Na média do país, a valorização do insumo foi de 9% na comparação com setembro de 2012. Em relação a agosto, a alta foi de 5,8%, correspondendo à maior variação entre os itens que compõem os custos de produção pesquisados pelo Cepea. (Portal Boi Pesado/SC – 12/12/2013)((Portal Boi Pesado/SC – 12/12/2013))

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Ministério já estima o valor da produção agropecuária em R$ 450 bilhões em 2014

O Ministério da Agricultura voltou a elevar suas estimativas para o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira em 2013 e 2014. De acordo com levantamento divulgado ontem, o montante alcança...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/12/2013))


O Ministério da Agricultura voltou a elevar suas estimativas para o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira em 2013 e 2014. De acordo com levantamento divulgado ontem, o montante alcançará o recorde de R$ 421,504 bilhões neste ano, 9,8% mais que em 2012, e subirá para R$ 449,875 bilhões no ano que vem. O governo continua a prever fortes incrementos tanto da agricultura, impulsionada por safras recordes de grãos, quanto da pecuária, puxada por aumentos de demanda e preços no segmento de carnes. Conforme as novas projeções, o VBP das 20 principais lavouras do país deverá atingir R$ 280,454 bilhões em 2013, 9,6% acima do ano passado, e R$ 305,348 bilhões em 2014. Já o valor da produção das principais cadeias de produtos de origem animal tende a chegar a R$ 141,050 bilhões neste ano, 10,2% mais que em 2012, e subir para R$ 144,527 bilhões em 2014. A soja continua a puxar o VBP do campo. Para o grão, o ministério projeta R$ 87,029 bilhões em 2013, alta de 23% sobre o ano passado, e R$ 112,3 bilhões em 2014. Os incrementos derivam da recuperação da colheita neste ano após a estiagem que afetou as lavouras do Sul em 2012 e da forte expansão prevista para o ano que vem, tendo em vista a expansão da área plantada neste ciclo 2013/14 e os preços elevados no mercado, apesar da retração dos últimos meses. Em encontro com jornalistas ontem em São Paulo, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlo Lovatelli, classificou o atual nível de cotações como "interessante" e previu que os preços da soja em real ficarão praticamente estáveis em 2014. "Nossa percepção é de que possa haver uma pequena queda no momento da passagem da safra do Hemisfério Sul para o Hemisfério Norte, mas pouca coisa", disse. O dirigente voltou a chamar a atenção para os gargalos logísticos, ainda que tenha destacado que a ampliação da BR 163 de fato facilitará o escoamento da produção pelos portos do Norte. O "caos" logístico que marcou a safra passada (2012/13) gerou perdas de US$ 2,5 bilhões às indústrias exportadoras de grãos em razão dos aumentos dos fretes e dos custos com demurrage (sobreestadia), conforme estimativa da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/12/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/12/2013))

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Mercosul e UE adiam entrega de propostas

Mercosul e União Europeia adiram a troca de ofertas destinadas a alcançar um acordo de livre comércio. Ontem, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, informava que a Uniã...((Portal Suino.com/SC – 12/12/2013))


Mercosul e União Europeia adiram a troca de ofertas destinadas a alcançar um acordo de livre comércio. Ontem, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, informava que a União Europeia havia pedido o adiamento do prazo para janeiro, os países do Mercosul - Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e a Venezuela - ainda tentavam fechar sua proposta para os europeus em reunião no Rio de Janeiro. Bruxelas, por sua vez, disse que está a espera do Mercosul. Em entrevista coletiva no Palácio do Itamaraty, Figueiredo afirmou que o prazo de apresentação das propostas foi adiado da próxima semana para o fim de janeiro, a pedido dos interlocutores europeus. "O Mercosul estaria pronto para apresentar sua oferta antes do fim do ano, como combinado", afirmou Figueiredo. Ele disse, contudo, que recebeu do Comissário de Comércio da União Europeia, Karel de Gucht, durante a reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Bali, a informação de que a proposta deles não seria concluída no prazo, e pediu adiamento para o fim de janeiro. Figueiredo não revelou a razão do adiamento da oferta europeia. Apenas ressalvou que isso não impedirá o ímpeto do Mercosul de finalizar sua oferta no prazo e comentou que "cada um sabe as dificuldades que tem". No Rio, a reunião entre os países-membros do Mercosul para consolidar a oferta conjunta de abertura comercial a ser apresentada à União Europeia foi marcada por avanços na oferta Argentina, mas não encerrou as negociações dentro do bloco. De acordo com um alto funcionário do Itamaraty presente na reunião, os argentinos apresentaram novas ofertas, entre elas sua lista de serviços a serem negociados com os europeus. "A Argentina trouxe coisas novas, que eles tinham ficado devendo. Isso foi positivo", afirmou o representante brasileiro. Segundo a fonte, a contribuição argentina de ontem foi importante, mas o país ainda precisa oferecer mais para que uma oferta comum seja satisfatória. A indústria é o ponto mais delicado na negociação sul-americana. "A indústria é sempre o mais complexo, mas cada país tem suas dificuldades próprias e, na hora em que se cruza, baixa muito a oferta [comum]. Temos que ficar nesse esforço de trabalho pingado e ir, aos poucos, melhorando a oferta global", afirmou a fonte. A União Europeia, por sua vez, aguarda um movimento do Mercosul para saber até que ponto virão "boas noticias" a partir da reunião do bloco ocorrida no Rio de Janeiro. A partir daí, a troca de ofertas de liberalização poderá ser acelerada. Bruxelas desmente, em todo caso, que tenha pedido adiamento da troca de ofertas. "A UE continua empenhada para essa negociação", afirmou o porta-voz de comércio da UE, John Clancy. "Tanto o Mercosul como a UE estão trabalhando na finalização de suas respectivas ofertas. De acordo com nossas informações, os países do Mercosul estão trabalhando para apresentar uma única oferta consolidada para a UE. Estamos cientes dos sinais de um forte apoio político para avançar nas negociações provenientes de vários países do Mercosul", acrescentou. O porta-voz informou que a União Europeia "continua empenhada nessa negociação e na troca de oferta. Estamos em contato com o Mercosul e vamos acertar com eles em uma data o mais cedo possível para garantir uma troca de ofertas que irá ajudar a avançar o processo de negociação". Quanto à resistência da França, Irlanda e Polônia - uma das preocupações dos empresários brasileiros -, não há nenhuma surpresa, dizem fontes em Bruxelas. Os três países se preocupam especialmente com o acesso que a carne bovina do Mercosul poderá receber. As mesmas fontes notam, porém, que a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, tem o mandato político para negociar e não precisa da unanimidade dos países para colocar oferta na mesa. Hoje, o presidente francês François Hollande estará em Brasília, em visita oficial, durante a qual lançará com a presidente Dilma Rousseff um "fórum econômico bilateral", que vai ser coordenado pelos setores público e privado. O objetivo é dobrar o volume de comércio para US$ 20 bilhões até 2020, alem de ampliar fortemente os investimentos. Os franceses querem se aproximar especialmente do Brasil, mas sabem que um acordo comercial é mesmo com o Mercosul e que terão de fazer concessões na área agrícola. Fontes em Bruxelas enfatizam, por outro lado, que é preciso rapidez na negociação. Afinal, a UE já ofereceu cota para carne bovina para o Canadá. No total, o potencial de exportação canadense pode chegar a 100 mil toneladas. Na negociação UE-Estados Unidos, a expectativa é que os americanos abocanhem no mínimo 100 mil toneladas de cota de carne bovina. Como os europeus alegam que só tem "um bolso" para concessões, o que sobrar para o Mercosul poderá ser menor do que as 100 mil toneladas de carne bovina oferecidas na proposta europeia de 2004. Ao fim do encontro no Rio, representantes brasileiros evitaram comentar a resistência da França, Irlanda e Polônia ao acordo birregional. Mas um membro do Itamaraty considerou a postura da França - a maior produtora agrícola da UE especialmente preocupada com o acesso sul-americano ao mercado de carnes europeu- como algo previsível. "A França deles é a nossa Argentina", disse. Um novo encontro entre os países do Mercosul ainda não foi marcado. Na próxima semana, os países vão trocar suas ofertas e outras informações por email. (Portal Suino.com/SC – 12/12/2013)((Portal Suino.com/SC – 12/12/2013))

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Leilões podem movimentar R$1 milhão na Expoapi

Os leilões das fazendas Tabuleiro e JM da 63° Exposição Agropecuária do Piauí vão movimentar o mercado pecuarista. A expectativa é de movimentar em cada um dos leilões quase R$500 mil. Nesta quinta-fe...((Portal AZ/PI – 12/13/2013))


Os leilões das fazendas Tabuleiro e JM da 63° Exposição Agropecuária do Piauí vão movimentar o mercado pecuarista. A expectativa é de movimentar em cada um dos leilões quase R$500 mil. Nesta quinta-feira (12), às 20h, acontece o leilão da fazenda JM. Na sexta-feira (13) será a vez dos animais da fazenda Tabuleiro. Os dois eventos acontecem no tatersal do Parque de Exposição Dirceu Arcoverde. Os eventos irão receber criadores de gado de todo o Piauí, parte do Maranhão, Pará e Ceará. O Piauí alcançou, nos últimos anos, a excelência em criação de várias raças, graças ao empenho e a busca pelo melhoramento genético do rebanho nas fazendas. “Conquistamos com muito trabalho a excelência no nosso rebanho e isso tem atraído pecuaristas de outros estados. Temos esta expectativa de negócios baseada nos números da primeira edição do evento e porque, nesse ponto, o Piauí está bem representado e já podemos dizer que os avanços são visíveis”, afirma um dos organizadores da Expoapi 2013, André Nogueira. Para o pecuarista João Madison, que realiza um dos leilões, os investimentos do Governo do Estado, com o fortalecimento da Adapi e o trabalho dos criadores estão mudando a pecuária piauiense. O Piauí tem hoje representantes de grande campões de qualidade genética reconhecidos pela Associação Brasileira de Criadores Gir. “Estamos em um processo de crescimento constante, mesmo com a seca que nos prejudica bastante. Hoje, o Piauí tem o nível e qualidade dos grandes estados em muitas raças, são animais frutos de investimento e pesquisa genética. Os leilões irão mostrar a qualidade dos nossos animais, animais campeões, um ótimo investimento para os pecuaristas", explica. A 63ª Exposição Feira Agropecuária do Piauí é realizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, e pela associação Piauiense de Criadores de Gado Zebu (APCZ). O evento é o primeiro a ser realizado com o Piauí na condição de Área Livre da Febre Aftosa com vacinação.(Portal AZ/PI – 12/13/2013)((Portal AZ/PI – 12/13/2013))

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Exportação de carne bovina em expansão

A Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) confirmou ontem, em encontro de jornalistas, que as exportações do segmento somaram US$ 6,037 bilhões entre janeiro e novembro deste a...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/12/2013))


A Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) confirmou ontem, em encontro de jornalistas, que as exportações do segmento somaram US$ 6,037 bilhões entre janeiro e novembro deste ano, alta de 12,9% ante o mesmo intervalo de 2012. A expectativa da entidade é que as vendas continuem em alta no próximo ano, alcançando o recorde US$ 8 bilhões. Em volume, as vendas externas de carne bovina alcançaram 1,362 milhão de toneladas de janeiro a novembro deste ano, um aumento de 18,9% sobre as 1,145 milhão de toneladas registradas em igual período do ano passado. Do total exportado, 78% ou 1,071 milhão de toneladas se referem às exportações de carne bovina in natura. De acordo com a Abiec, Hong Kong foi o principal destino das exportações de carne bovina entre janeiro e novembro. A cidade-Estado chinesa importou 330,2 mil toneladas, 66,4% mais que no mesmo intervalo de 2012. Em receita, foram US$ 1,3 bilhão, alta de 79,63%. Apesar de oficialmente as exportações terem como destino Hong Kong, sabe-se que a maior parte é direcionada à China. Depois de Hong Kong, a Rússia foi o segundo maior comprador da carne bovina brasileira entre janeiro e novembro deste ano. O país importou 284,2 mil toneladas em carne bovina, o equivalente a US$ 1,124 milhão. Em terceiro lugar na lista dos importadores, vem a Venezuela, que até novembro comprou 133,9 mil toneladas de carne bovina do Brasil, gastando US$ 720,7 milhões. O presidente da Abiec, Antonio Camardelli, afirmou, no encontro, que o câmbio é um dos fatores que vai impulsionar as exportações brasileiras de carne bovina em 2014. Segundo ele, o câmbio deve ficar "no mínimo, no atual patamar". "Um dólar alto ajuda a nossa competitividade", acrescentou Camardelli. Para 2014, a Abiec estima que as exportações de carne bovina atingirão o recorde de US$ 8 bilhões. Além do câmbio, a abertura de mercados como os Myanmar, Tailândia e Camboja também deve ajudar as vendas do Brasil em 2014, segundo a Abiec. Apesar das perspectivas otimistas, a resistência de alguns mercados à entrada da carne bovina brasileira preocupa a Abiec. Camardelli disse que em 2014 os exportadores brasileiros vão discutir que postura será adotada nas negociações com Japão, Coreia do Sul e Taiwan. Esses países não compram a carne bovina nacional sob a alegação de que o Brasil não tem o status de livre de aftosa sem vacinação. Os principais Estados brasileiros produtores de bovinos têm o status de livre da doença com vacinação - apenas Santa Catarina é livre sem vacinação. De acordo com Camardelli, a alegação desses países contraria a norma da Organização Mundial de Comércio (OMC). "O Japão está identificado como um país que faz bloqueio com justificativa que não tem conformidade técnica. Esse é um dos temas que vamos submeter na primeira reunião do conselho da Abiec para ter um indicativo se vamos sugerir ao governo elevar o tom", disse Camardelli. A Indonésia é outro país que também não compra a carne brasileira pelas mesmas razões. Semana passada, porém, a descoberta de que o governo da Austrália espionou o presidente indonésio fez com que o país asiático cogitasse acelerar uma mudança legislativa para autorizar as importações de carne do Brasil e da Índia, mesmo se esses países tiverem casos de febre aftosa em alguma parte do território. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/12/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/12/2013))

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Indicador do boi gordo atinge maior valor nominal do ano

Em seguidas altas desde o fim de novembro, as cotações do boi gordo se aproximam do recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1997. Nesta semana, o Indicador Esalq/BM&FBovespa chegou a ...((Jornal DCI/SP – 13/12/2013))


Em seguidas altas desde o fim de novembro, as cotações do boi gordo se aproximam do recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1997. Nesta semana, o Indicador Esalq/BM&FBovespa chegou a R$ 112,88, o maior valor nominal do ano e muito próximo do recorde da série, de R$ 114,48, alcançado em novembro de 2010. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta restrita, por conta do período de entressafra, do menor volume de animais confinados e do bom desempenho das exportações, continua sendo o principal fator de impulso das cotações. Entre 4 e 11 de dezembro, especificamente, os preços seguiram em alta no setor pecuário. Para o Indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo, o aumento foi de 2,04% no período. (Jornal DCI/SP – 13/12/2013)((Jornal DCI/SP – 13/12/2013))

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Venda de gado vivo alerta frigoríficos

A comercialização de terneiros vivos do RS para outros estados, principalmente para o Brasil Central, tem prejudicado os frigoríficos gaúchos. “É um erro estratégico”, pontuou o presidente do Sicadegr...((1,7 milhão de cabeças). (Jornal Correio do Povo/RS – 13/12/2013))


A comercialização de terneiros vivos do RS para outros estados, principalmente para o Brasil Central, tem prejudicado os frigoríficos gaúchos. “É um erro estratégico”, pontuou o presidente do Sicadegrs, Ronei Lauxen, ontem em almoço de final de ano. Ele chegou a sugerir a taxação das remessas, mas desistiu ao concluir que a ideia seria “antipática” aos produtores. Na avaliação de Lauxen, seria mais vantagem reter os terneiros para buscar diferencial para a produção gaúcha. “Poderia refletir em ganho de preço”, considera. O cenário foi agravado nesta primeira quinzena de dezembro com a retenção de animais à espera das vendas de final de ano. Com falta de boi para abate, os frigoríficos operam com ociosidade média de 40%, sendo que o índice normal é de 30%. Lauxen reclama que a indústria está adquirindo cortes no Centro Oeste para abastecer o RS. Atualmente, o preço da carne bovina varia entre R$ 7,30 e R$ 7,70 o quilo/carcaça. Lauxen estima encerrar 2013 com estabilidade e sem variação nos abates em relação a 2012 (1,7 milhão de cabeças). (Jornal Correio do Povo/RS – 13/12/2013)((1,7 milhão de cabeças). (Jornal Correio do Povo/RS – 13/12/2013))

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PA: agricultores de Anapu recebem quase meio milhão de reais para pecuária e cacau

Mais de R$ 400 mil da linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram investidos, neste fim de ano, em projetos de pecuária e cacau em Anapu, na Tran...((Portal DBO – 12/12/2013))


Mais de R$ 400 mil da linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foram investidos, neste fim de ano, em projetos de pecuária e cacau em Anapu, na Transamazônica, por meio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e do Banco da Amazônia. Em novembro, quatro pecuaristas receberam R$ 94 mil cada para adquirir matrizes e touro puro de origem da raça girolândia, com aptidão para leite, e construir curral, porteiras, cerca de arame liso e cocho coberto, entre outras aplicações. Atendidos pela Emater há cerca de 10 anos, eles fazem parte das comunidades do Travessão dos Curicas, do Travessão do Santana, do Travessão do Flamingo Norte e da colonização antiga do Km 140 da rodovia. “A inserção de animais aperfeiçoados geneticamente vai, aos poucos, qualificando o rebanho original, que é, em média, de 200 cabeças de misto e nelore em cada propriedade”, diz o chefe do escritório local da Emater, o técnico em agropecuária Neilson Monteiro. No mesmo mês, outros dois agricultores, da Vicinal Surubim e do Travessão do Água Preta, também parceiros da Emater há uma década, assinaram contratos de R$ 17 mil e R$ 54 mil, respectivamente, para melhorar suas lavouras cacaueiras. (Portal DBO – 12/12/2013)((Portal DBO – 12/12/2013))

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Gadolando

Os interessados em participar das exposições de outono relacionadas com gado de leite já podem se inscrever na Gadolando, pois as programações estão sendo montadas: administracao@gadolando.com.br. (Jo...((Jornal do Comércio/RS – 13/12/2013))


Os interessados em participar das exposições de outono relacionadas com gado de leite já podem se inscrever na Gadolando, pois as programações estão sendo montadas: administracao@gadolando.com.br. (Jornal do Comércio/RS – 13/12/2013)((Jornal do Comércio/RS – 13/12/2013))

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Receita com menos café e mais leite

Numa fase de vigoroso crescimento do agronegócio, Minas Gerais conseguiu superar o desempenho médio alcançado pelo setor na soma dos demais Estados brasileiros, ampliando sua fatia no Produto Interno ...((Revista Valor Econômico/SP – Dezembro. 13 – pg 72 a 75))


Numa fase de vigoroso crescimento do agronegócio, Minas Gerais conseguiu superar o desempenho médio alcançado pelo setor na soma dos demais Estados brasileiros, ampliando sua fatia no Produto Interno Bruto (PlB) gerado pelo campo e pelos setores que fornecem insumos, processam e distribuem a produção agropecuária. A participação do agronegócio mineiro na renda do segmento em todo o país transitou em torno de 9% a 9,5% entre 2001 e 2005, saltando daí para algo mais próximo de 14% em 2012 e 2013, segundo a série de dados produzidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da EsalqfUSP, em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado (Seapa) e com a Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg). Em termos reais, corrigidos com base em valores deste ano, o conjunto de riquezas produzido pelo agronegócio estadual mais do que dobrou desde 2001, empurrando a economia mineira e reforçando o papel estratégico desempenhado pelo setor ao longo do tempo, observa Elmiro Nascimento, titular da Seapa. "Além de garantir a segurança alimentar e nutricional da população, o agronegócio ainda oferece energias renováveis para a promoção do desenvolvimento sustentável", afirma o secretário. Nos cálculos do superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, a influência do agronegócio sobre a economia do Estado mostra-se mais relevante do que na média do restante do país, com uma participação bastante próxima de 30%. "O percentual do PIB brasileiro produzido pelo agronegócio gira em torno de 22%", indica Albanez. Segundo ele, as fontes renováveis ocupam um espaço de 42,4% na oferta total de energia no Brasil. Em Minas, a proporção atinge 53,5%. "Dentro desse valor", detalha Albanez, "as hidrelétricas participam com 27,3%, enquanto o bagaço de cana fornece 28,3% das energias renovâveis, a lenha entra com 39,9% e outras fontes primárias com 4,5%, numa relação mais favorável, ambientalmente, do que na média brasileira." Num tom mais otimista, Roberto Simões, presidente do Sistema Faemg, estima essa fatia em torno de 35% no caso de Minas Gerais. considerando todas as cadeias produtivas relacionadas direta ou indiretamente com a agropecuária. "Ou seja, aproximadamente um terço dessa riqueza começa no campo", afirma. Um dos trunfos do setor, segundo Simões, é a "intensa diversificação da produção", o que contribuiu para consolidar sua importância para a economia estadual. E ainda tem ajudado a minimizar riscos para os produtores, que passaram a dispor de alternativas para compensar perdas eventuais verificadas em áreas específicas, redistribuindo investimentos para setores que oferecem melhores perspectivas de mercado. Numa série mais longa, o comportamento mais favorável da economia lastreada no agronegócio fica evidenciado. Desde 2001, quando o PlB do setor chegava a pouco menos de R$ 71,7 bilhões, em valores arredondados, houve uma evolução, em termos reais, de 107,1%, coma renda total do agronegócio subindo para R$ 148,4 bilhões neste ano, valor mais recente estimado pelo Cepea com base em dados de agosto, o que sugere uma variação de 1,26% na comparação com 2012. "Se isso for confirmado, será um valor recorde", comemora Nascimento, ainda que o resultado demonstre algum desaquecimento na velocidade de crescimento do setor. Numa outra forma de avaliar esse desempenho, em valores correntes, o PIB total de Minas Gerais cresceu de R$ 127,8 bilhões em 2002 para R$ 386,2 bilhões em 2011, dado mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (lBGE) para as contas regionais, numa variação pouco superior a 102%. No mesmo intervalo, o total de riquezas atribuídas ao agronegócio, no levantamento realizado pelo Cepea, mais do que triplicou, saltando de R$ 33,8 bilhões para R$125,5 bilhões, num incremento nominal de 271,4%. A participação do setor no PIB mineiro avançou de 26,5% em 2002 para algo em torno de 32,5% em 2011. A mudança observada nos mercados de café e açúcar, numa etapa mais recente, com preços em baixa aqui dentro e lá fora, e o esfriamento da economia em geral têm ditado um ritmo menos acelerado para a renda do agronegócio neste ano, num movimento compensado pelo melhor comportamento da pecuária. A atividade apresentou crescimento ainda bastante relevante, avançando 7,2% no acumulado até agosto, sustentado pelo ganho de receitas com a criação de vacas, num aumento de 29,3%, e pelo incremento acima de 20% ao ano para leite, frangos e suínos. A agricultura, ao contrário, experimentou recuo de 3,04%, com perdas para café, algodão e arroz. Isoladamente, apenas a cafeicultura experimentou um tombo de 32,2% em seu faturamento, explicado pela retração de 29,5% nos preços e de 3,9% no volume produzido, dada a bianualidade da cultura. Na agroindústria, o recuo de 0,63% foi determinado pela queda de 2,22% no faturamento da indústria agrícola, especialmente por conta da perda de quase 26% experimentada pelo açúcar, sob impacto do superávit mundial do produto, conforme sublinha o Cepea. Mas na indústria de base pecuária, novamente, o cenário foi largamente positivo, com elevação de 10,7% no acumulado entre janeiro e agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, com saltos de 25,4% e 31,6% para as receitas com a produção de carne de vaca e de boi, respectivamente. A indústria de suínos, leite em pó e longa vida, pela ordem, observaram ganhos de 23,4%, de 22,3% e de 10,8%. A Seapa, destacam Nascimento e Albanez, tem trabalhado para alterar o perfil do agronegócio e estimular índices mais elevados de agregação de valor principalmente na pecuária, já que Minas lidera o mercado brasileiro de leite, com produção já próxima de 8,9 bilhões de litros por ano, um quinto do volume captado em todo o país, e 771laticÍIlÍos registrados, e ostenta o segundo maior rebanho de bovinos do país, somando praticamente 24 milhões de cabeças, correspondentes a 11,3% do plantel nacional. No ano passado, o Estado respondeu por 31% do total de abates de bovinos no país, com 2,5 milhões de cabeças abatidas em estabelecimentos submetidos a regimes de inspeção federal, estadual ou municipal. Na divisão do faturamento total da pecuária, número expresso no PIE do segmento, a atividade primária, da porteira para dentro, responde por aproximadamente 55% do total, cabendo 29% ao setor de distribuição e apenas 8% para a indústria, mesmo percentual registrado por fornecedores de insumos. Esses números reforçam, na visão de Albanez, a necessidade de maiores investimentos em atividades que permitam agregar maior valor à produção pecuária. "No PIE da agricultura, a indústria tem uma participação de 42%, duas vezes maior do que a porcentagem ocupada pela produção primária", detalha o superintendente. Nascimento lembra que a ampla diversidade da produção agropecuária do Estado exige que a Seapa atue em várias frentes para dar suporte e estimular "desde a agricultura familiar até a agricultura de precisão, desenvolvida principalmente pelo segmento empresarial". Os projetos para apoiar a agricultura familiar, relaciona o secretário, têm com9 foco a qualificação da atividade, atingindo produtores e estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte, com o objetivo de capacitar o setor como fornecedor de alimentos para os mercados institucionais, o que inclui o abastecimento da rede pública de ensino por meio da merenda escolar. "As iniciativas da secretaria consolidam-se numa ação estruturada e alicerçada no estímulo às iniciativas de associativismo e cooperativismo da agricultura familiar", declara Nascimento. Em outra vertente, igualmente destacada pelo secretário, o apoio a médios e grandes produtores e empreendimentos rurais tem se concentrado no desenvolvimento de um programa de incentivo à irrigação, alternativa para ampliar a produtividade e a produção agrícola sem a necessidade de expansão da área cultivada. Além disso, acrescenta Nascimento, um verdadeiro batalhão formado por 4 mil profissionais do setor, entre técnicos agropecuários, veterinários e agrônomos, "atua a serviço dos produtores rurais do Estado". Além do leite, retoma Roberto Simões, da Faemg, o Estado sustenta a liderança no setor cafeeiro, com 25,6 milhões de sacas produzidas neste ano (perto de 1,5 milhão de toneladas), com participação de 53,9% na produção brasileira. Nos últimos dez anos, a área destinada aos cafezais chegou a sofrer redução em torno de 3%, saindo de 1,079 milhão para 1,043 milhão de hectares, segundo acompanhamento do IEGE. Mas a colheita aumentou 25%, saindo de 20,470 milhões de sacas em 2004 (1,228 milhão de toneladas), graças à introdução de variedades mais produtivas e ao crescimento de 29% na produtividade da cultura, que avançou de 1.140 para 1.475 quilos por hectare. "Para se ter uma ideia, da renda agropecuária total estimada para 2013, de R$46,8 bilhões, o leite deve ser responsável por 20,65% e o café por 16,78%, com o boi gordo contribuindo com 13,43% na formação do valor bruto da produção", aponta Simões. Os preços mais favoráveis aos produtores, segundo ele, têm contribuído para o crescimento da renda no campo, com exceção, a esta altura, para o café, que perdeu o "tradicional primeiro lugar, reduziu sua participação na formação da renda e deve gerar este ano R$ 7,9 bilhões", perdendo a posição para o leite, com receitas estimadas em R$ 9,7 bilhões. A cana vem crescendo de forma expressiva nos últimos anos, pontua Simões, e deverá ocupar a quarta colocação em 2013, gerando RS 4,4 bilhões, com uma produção de 71,2 milhões de toneladas na estimativa da Faemg, com base em pesquisasdo IBGE. o ano passado, o café foi responsável pela retração de 19,5% nas exportações do agronegócio mineiro, que despachou para o mercado internacional o equivalente a US$ 7,8 bilhões em comparação a US$ 9,7 bilhões um ano antes. A despeito da redução, o setor manteve sua fatia nas exportações totais do Estado em torno de 23,4%. Sem o café, as vendas externas do agronegócio anotaram variação de 3,3%, puxadas pelos embarques do complexo soja e de carnes, com altas de 8,5% e 7,3%, respectivamente. De janeiro a outubro deste ano, o setor exportou US$ 6,2 bilhões, em torno de 22,3% das vendas externas totais do Estado, significando baixa de 3,4% frente ao mesmo intervalo de 2012. Novamente o café, como resultado do tombo de 30,2% nos preços médios, empurrou as vendas para baixo. Embora o volume embarcado tenha crescido 19,4% na mesma comparação, o valor exportador pelo setor cafeeiro caiu 16,6%, para US$ 2,6 bilhões, correspondendo a 41,2% do total exportado pelo agronegócio - fatia ainda predominante, mas distante dos quase 60% registrados em 2011. O principal destaque neste ano foi reservado para a soja e seus derivados, com exportações de USS 1 bilhão, praticamente 58% a mais do que no acumulado entre janeiro e outubro do ano passado. As vendas externas do grão, das quais 65,8% destinadas ao mercado chinês, quase dobraram, anotando crescimento de 95% no período, para USS 869 milhões. (Revista Valor Econômico/SP – Dezembro. 13 – pg 72 a 75)((Revista Valor Econômico/SP – Dezembro. 13 – pg 72 a 75))

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