Notícias do Agronegócio - boletim Nº 628 - 20/05/2016
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O Encontro Técnico do Produtor Rural, que será realizado no Campo Experimental Sertãozinho da Epamig, em Patos de Minas, no próximo dia 25, terá feira do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do ...((Portal Página Rural/RS – 19/05/2016))
O Encontro Técnico do Produtor Rural, que será realizado no Campo Experimental Sertãozinho da Epamig, em Patos de Minas, no próximo dia 25, terá feira do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais (Pró-Genética/Pró-Fêmeas) com vendas de animais da raça zebu. A feira é promovida por meio da parceria entre Secretaria de Estado da Agricultura (Seapa), Emater, Epamig, IMA, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas. O Pró-Genética/Pró-Fêmeas vai disponibilizar cerca de dez touros nelores, puro sangue, com alto valor genético, de pecuaristas da região, além de dois touros e sete vacas gir leiteiro, do plantel com 68 anos de seleção, do Campo Experimental Getúlio Vargas, da Epamig, que participa do Programa Nacional de Melhoramento Genético do Gir leiteiro (Pnmgl). O Pnmgl é um trabalho de 30 anos de avaliação para desempenho em produção de leite, conduzido pela Embrapa, Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (Abcgil) e ABCZ. Há 59 anos, a Epamig realiza seus leilões e disponibiliza seus animais para o público da ExpoZebu, em Uberaba. Este ano, a empresa vai disponibilizar parte do seu plantel também para o público de Patos de Minas, aproveitando o momento da Fenamilho. De acordo com o presidente da empresa, Rui Verneque, será uma importante contribuição da Epamig para impactar a atividade leiteira regional. “São animais selecionados, com lactações aferidas e com controle oficial pela ABCZ. Todos com manejo a pasto, com uso de muito pouco concentrado e sem uso de qualquer produto químico para estimular a produção”, explica. Segundo ele, “é uma oportunidade para o produtor adquirir genética gir leiteira, tanto para produção de leite quanto para fazer cruzamentos, por meio de inseminação, com animais de raças europeias, principalmente o holandês, visando à produção do gado F1, ou seja, o holandês gir muito utilizado para se chegar ao ¾”, enfatiza. O pesquisador da Epamig, Leonardo Fernandes, informa que as vacas estão gestantes de touros provados e touros em testes de progênie. “São vacas de alto valor genético com comprovado potencial de produção leiteira. Os produtores terão a garantia de contar com um produto de qualidade para potencializar o seu trabalho de melhoramento e aumento de produção de leite”, acrescenta. Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Elhon Cruvinel, a feira é uma grande uma oportunidade para os produtores melhorarem a genética do seu rebanho com animais já testados. “Há vários meses trabalhamos neste projeto em prol da pecuária. Ficamos felizes por estarmos presentes neste trabalho pela melhoria da genética do nosso rebanho bovino, tanto de corte quanto de leite. Mais felizes ainda, com a união dos parceiros Epamig, Unipam, Emater, e ABCZ para a implantação do programa Prova de Ganho de Peso (PGP) do nelore, que será lançado durante este primeiro Encontro Técnico do Produtor Rural”, ressalta. Na opinião do produtor rural, João Paulo Rodrigues Ferreira, o Pró-Genética/Pró-Fêmeas é de suma importância para o melhoramento genético. “Graças ao programa, temos animais superiores, com maior ganho de peso, genética, raça, fertilidade e precocidade. Consequentemente, maior lucratividade para o pecuarista”, atesta ele. A feira Pró-Genética/Pró-Fêmeas acontece durante o Encontro Técnico do Produtor Rural, das 13 às 17 horas. O Encontro, que faz parte da programação oficial da Fenamilho, é uma realização do Sindicato dos Produtores Rurais, Epamig, Emater, Unipam e ABCZ. Miniusina Via Láctea apresenta tecnologias da Epamig para laticínios A tecnologia de fabricação de queijos, bebidas lácteas e iogurtes desenvolvida pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes (Ilct) também será uma das atrações que a Epamig vai apresentar na programação da Fenamilho 2016, em Patos de Minas. A miniusina Via Láctea vai reproduzir para o público o funcionamento de uma indústria de lácteos, desde a análise da matéria-prima até a distribuição do produto. Através de um estande de vidro, a Via Láctea permite que o público acompanhe passo a passo todo o processo de produção de laticínios, em pequena escala. Ao final, os visitantes degustam os produtos e recebem informações de um técnico da Epamig sobre como produzir, quais os equipamentos necessários, a importância da higiene na produção e na qualidade dos alimentos. Segundo a coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia do Ilct, Luiza Albuquerque, o acompanhamento dos processos de fabricação de produtos lácteos permite que o pequeno produtor tenha uma ideia do funcionamento de uma indústria e, a partir daí, possa implementar seu próprio negócio. “A possibilidade de fabricação de produtos lácteos em pequena escala, dentro dos padrões de qualidade, é um aspecto importante repassado ao público. Com os conhecimentos difundidos pela Via Láctea, os agricultores familiares podem se unir em cooperativas ou associações e iniciar a produção, aumentando a renda familiar e melhorando a qualidade de vida”, ressalta. Na Fenamilho, a Via Láctea vai funcionar de 20 a 27 de maio. A previsão é processar, diariamente, cerca de 200 litros de leite para a fabricação de iogurte, bebidas lácteas, leite aromatizado de morango, pêssego e ameixa, mussarela, nozinhos de queijo, queijo Minas frescal tradicional e com milho. Está programada a participação gratuita de diversos grupos de estudantes do ensino médio, universitários e produtores rurais na miniusina. (Portal Página Rural/RS – 19/05/2016) ((Portal Página Rural/RS – 19/05/2016))
topoInvestir em uma faculdade reconhecida e com infraestrutura completa é o primeiro passo para quem busca uma carreira profissional bem sucedida. Para quem almeja o sucesso e a realização no trabalho, es...((Portal Página Rural/RS – 19/05/2016))
Investir em uma faculdade reconhecida e com infraestrutura completa é o primeiro passo para quem busca uma carreira profissional bem sucedida. Para quem almeja o sucesso e a realização no trabalho, especialmente no setor do Agronegócio Tropical, escolher a Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba) é certeza de um excelente futuro garantido. Para ampliar as oportunidades de acesso à faculdade, a ABCZ, criou recentemente a “Bolsa Premium ABCZ”. O programa concede auxílio financeiro de 80% de desconto no valor das mensalidades para alunos dos cursos de Zootecnia, Agronomia e Agronegócio da Fazu. “Podem concorrer a esta bolsa, especificamente, os alunos ingressantes a partir do processo seletivo (Vestibular), desde que sejam associados, filhos ou cônjuges de associados da ABCZ ou ainda para funcionários, filhos e cônjuges de funcionários da ABCZ. A concessão da bolsa condiciona-se também à classificação no processo seletivo “Vestibular” entre os 10 primeiros colocados, dentro do curso e independente do período (diurno ou noturno), tendo obtido no mínimo de 70% da nota total prevista. Não havendo preenchimento da bolsa, esta será oferecida a outro candidato de outro curso que apresente o aproveitamento exigido, na sequência: Zootecnia – Agronomia – Agronegócio, explica o diretor Acadêmico da Fazu, Carlos Henrique Cavallari Machado. A cada edição do Vestibular da Fazu, serão oferecidas 3 bolsas ABCZ Premium para o curso de Zootecnia, 2 bolsas ABCZ Premium para o curso de Agronomia e 1 bolsa ABCZ Premium para o de Agronegócio. Vinculada ao programa “Fazu em Excelência”, que trata de ações estratégicas que visam à reestruturação e internacionalização da Fazu por sua excelência na formação de profissionais para o agronegócio tropical, as bolsas ABCZ Premium serão oferecidas por período restrito a somente um processo seletivo “Vestibular”, não se estendendo aos ingressantes do “Vestibular Agendado”, ou transferidos de outras IES ou cursos da Fazu. Em caso de reprovação em qualquer disciplina, desistência, transferência, opção por outro programa de benefício ou trancamento de matrícula e se ocorrer punição disciplinar grave, aplicada na forma do Regimento Geral da Fazu o aluno pode perder o direito à bolsa. Ainda dá tempo de se inscrever para o Vestibular da FAZU e concorrer a esta bolsa. Entre no site www.fazu.br e faça sua inscrição. As provas do próximo Vestibular da FAZU acontecem no dia 19 de junho, em Uberaba/MG. O candidato que preencher todos os requisitos para concorrer a bolsa, em caso de aprovação no Vestibular deverá preencher requerimento específico na Secretaria Geral da FAZU, no início do semestre e apresentar documento comprobatório de associado da ABCZ ou vinculado a este. (Portal Página Rural/RS – 19/05/2016) ((Portal Página Rural/RS – 19/05/2016))
topoPor José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura “A nova gestão no campo será totalmente dominada pelo reino das percepções” Luiz Tejon Megido, doutor em Ciências...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 19/05/2016))
Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico para Agricultura “A nova gestão no campo será totalmente dominada pelo reino das percepções” Luiz Tejon Megido, doutor em Ciências da Educação e diretor do Núcleo de Agronegócio da ESPM Divulgação O X da questão significa competência e responsabilidade em toda cadeia agroalimentar. Existe uma ação, eu diria ingênua ou mal intencionada de associar a produção alimentar do Brasil a uma cachoeira de veneno, agrotóxico ou defensivos. Ou seja, o nome que você prefere para o controle de pragas, doenças e ervas daninhas. O X da questão está em não querer destruir a ciência e a tecnologia, ao invés de corrigir a consciência do seu uso, e o conhecimento da sua utilização, ou enganar a população com o falso terror de ao comer uma manga, melão, estar comendo a maçã envenenada da bruxa da Branca de Neve. Da mesma forma, considero desonestidade brutal associar os agricultores brasileiros, que significam hoje exemplo de empreendedorismo e cooperativismo, a envenenadores vampirescos e toda categoria agronômica responsável pelos receituários em falsários. Irresponsável é quem faz e promove esta malévola percepção. Menciono aqui o texto que acabei de receber da Dra. Agrônoma, Anita Gutierres, do Ceagesp. Ela diz: "As cenas apresentadas na novela Velho Chico com trabalhadores lavando pulverizadores costais no rio, de mangas colhidas após a aplicação de agrotóxicos são muito improváveis e, se ocorrerem, o coronel poderia ser preso pela fiscalização da Defesa Sanitária Vegetal". E a Dra. Anita ainda explica que a legislação brasileira é tão severa quanto a dos países mais avançados e que no negócio da exportação somos fiscalizados e obrigados a seguir padrões de elevada exigência como Global GAP e FDA. Temos muito a fazer? Sim. E nisto também vale uma autocrítica do setor que precisa e deve investir em recursos e verbas muito mais amplas na comunicação educadora de todos os agentes envolvidos na cadeia agroalimentar. Então, o X da questão no agronegócio não está em bombardear a ciência e a tecnologia, ou suas empresas e pessoas. E sim termos muitos investimentos em comunicação educadora das práticas corretas no campo, que asseguram a boa alimentação. E nisso, o Brasil tem áreas de excelência na sustentabilidade e na responsabilidade social do seu agronegócio. Os produtores brasileiros geram riqueza e alimentos para o Brasil e o mundo. Não os trate como envenenadores, eles são trabalhadores. Eis aí o X da questão. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 19/05/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 19/05/2016))
topoPresidente da Frente Parlamentar da Agropecuária acredita que condições de financiamento para o próximo ciclo podem ser adaptadas O Plano Safra para o ciclo 2016/2017 deve ser revisto. Foi o que afirm...((Revista Globo Rural Online/SP – 19/05/2016))
Presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária acredita que condições de financiamento para o próximo ciclo podem ser adaptadas O Plano Safra para o ciclo 2016/2017 deve ser revisto. Foi o que afirmou João Henrique Hummel Vieira, diretor executivo do Instituto Pensar Agro, ligado a associações que representam diversos setores do agronegócio. Ele fez a afirmação, nesta quinta-feira (19/5) durante o Clube da Fibra, evento voltado para a cadeia produtiva do algodão, realizado pela FMC, em Recife (PE). “Politicamente, o Plano Safra deve ser revisto em alguns conceitos. Acho que a Frente Parlamentar (da Agropecuária) e o ministro (da Agricultura, Blairo Maggi) têm condições de sentar para ver isso”, disse Hummel, durante painel que discutiu o cenário político e econômico do país. Anunciado no início deste mês, poucos dias antes do afastamento da presidente Dilma Rousseff, em função do processo de impeachment, o Plano Safra prevê recursos de pouco mais de R$ 202 bilhões para custeio, investimentos e financiamento da produção agropecuária. As taxas de juros variam de 8,75% ao ano a 12,75% ao ano. As condições começam a valer a partir de primeiro de julho, início oficial do nodo ano-safra. O anúncio gerou críticas de entidades que representam o agronegócio. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por exemplo, considerou que o plano foi divulgado de forma precipitada, já que havia a expectativa de afastamento da presidente Dilma Rousseff e, desta forma, a regulamentação deveria ser feita por um novo governo. Adequações Questionado sobre o assunto, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Marcos Montes (PSD-MG), que também participou dos debates no Clube da Fibra, não falou em revisão do Plano Safra. Mas considerou a possibilidade de adaptações nos critérios anunciados pelo governo federal. “Temos que entender que é o Plano Safra que nós temos e claro que algumas adequações podem e devem ser feitas a critério de discussões que nós teremos com o ministro da Agricultura”, disse o parlamentar. Ele descartou a possibilidade de ajustes nos volumes de crédito para as linhas de financiamentos previstas no plano. No entanto, disse acreditar, por exemplo, na possibilidade de discussão sobre as taxas de juros. “Há um conjunto de situações, mas temos que entender a situação em que o governo se encontra”, afirmou Montes. (Revista Globo Rural Online/SP – 19/05/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 19/05/2016))
topoEm operação desde novembro de 2015, plataforma CBC Negócios é o único canal digital a intermediar compra e venda de commodities agrícolas no Brasil. Com custos até 50% inferiores em relação à taxa de ...((Portal Segs/SP – 19/05/2016))
Em operação desde novembro de 2015, plataforma CBC Negócios é o único canal digital a intermediar compra e venda de commodities agrícolas no Brasil. Com custos até 50% inferiores em relação à taxa de comercialização praticada no mercado tradicional, a estimativa é que a plataforma movimente até o final do ano um volume acima de 200 milhões de reais. A CBC Negócios começou a operar em novembro de 2015 e já tem movimentado o mercado com a venda de insumos e commodities agrícolas. De acordo com estimativas da empresa, considerando o crescimento da procura, particularmente entre grandes empresas que negociam commodities agrícolas, a estimativa é fechar este ano com um volume acima de 200 milhões de reais negociados. “Este crescimento, mesmo em tempos de crise no Brasil, se deve às vantagens operacionais da plataforma digital, que assegura rapidez, confiabilidade, segurança, sigilo e, sobretudo, maior liquidez nos negócios”, diz Eduardo Fogaça, diretor comercial da CBC Negócios. De acordo com Fogaça, o potencial de crescimento da CBC Negócios é alto. “A constante busca por maior rentabilidade e menores custos obrigaram o mercado a procurar novas soluções, e nos últimos meses, à medida que grandes players do setor conheceram as vantagens da CBC Negócios, imediatamente já passaram a utilizá-la. Certamente, como já observamos, o crescimento do volume de negócios aumenta de maneira exponencial devido à liquidez que proporciona”. O agronegócio movimenta, por ano, em média, mais de um trilhão e duzentos milhões de reais nas atividades de compra e venda de commodities agrícolas, sendo que a este valor pode triplicar em relação à capacidade de giro de produtos no mercado. Antes da CBC Negócios entrar em operação, todo este volume vinha sendo negociado de forma esgotante, uma vez que além de exigir muito do profissional que intermediava os negócios, tratava-se de um processo caro, demorado e sujeito a erros. Além de possibilitar a comercialização com apenas metade dos custos operacionais referentes à taxa de comercialização, a plataforma oferece mais de 200 itens cadastrados, desde o complexo de soja, leite e derivados, até grãos em geral, entre outros. De acordo com Fogaça, as perspectivas de um crescimento vigoroso até o final do ano se baseiam nos seguintes fatores: “Estamos inseridos em um universo que compreende 1.500 cerealistas, 1.800 cooperados, 86 mil agroindústrias e 5,2 milhões de produtores e a plataforma CBC aproxima estes públicos. A cada dia observamos mais adesões à plataforma, com a participação dos maiores players do mercado nacional, que após o cadastramento passaram a operar na compra e venda dos produtos agrícolas para toda e qualquer parte do mundo, 24 horas por dia, de qualquer localidade”. “Trata-se de uma plataforma robusta de negócios capaz de atender com alta segurança e tecnologia as exigências dos operadores que compram e vendem commodities agrícolas. O processo tradicional é lento e desgastante para as partes envolvidas. Com a plataforma, em poucos minutos, uma negociação é realizada. É importante frisar que para utilizá-la basta cadastrar-se no site www.cbcnegocios.com.br de forma gratuita e rápida. Quem vende via plataforma paga 50% menos que os valores praticados pelo mercado tradicional em relação à taxa de comercialização”, completa Fogaça. (Portal Segs/SP – 19/05/2016) ((Portal Segs/SP – 19/05/2016))
topoA partir de 1º de julho, os agricultores terão à disposição R$ 1,4 bilhão em crédito, por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), para a gestão da propriedade rural. Com a arma...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/05/2016))
A partir de 1º de julho, os agricultores terão à disposição R$ 1,4 bilhão em crédito, por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), para a gestão da propriedade rural. Com a armazenagem na fazenda, os produtores também poderão esperar o momento mais oportuno para vender a produção, ou seja, aquele em que o preço para comercialização está mais atraente. Na época da colheita, a oferta é maior que a demanda, e o preço, menor. Na entressafra, quando a oferta é menor, o produtor pode vender a produção por uma cotação mais alta. O financiamento do PCA, com juros anuais de 8,5%, terá prazo de pagamento de 15 anos, com três anos de carência. A linha de financiamento faz parte do Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, lançado no início deste mês pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A construção de armazéns na propriedade é relativamente recente no Brasil. A capacidade de estocagem do país, em 2000, era de 87,8 milhões de toneladas. Do total, apenas 4% (3,5 milhões de toneladas) era de propriedade dos agricultores. Hoje, a armazenagem brasileira é de 153,1 milhões de toneladas de grãos. Do montante, cerca de 23 milhões de toneladas estão estocadas em fazendas, o que representa em torno de 15% da capacidade do país. De acordo com Ricardo Thomé, técnico do Departamento de Infraestrutura, Logística e Geoconhecimento para o Setor Agropecuário do Mapa, a armazenagem na propriedade cresceu 6,5 vezes em 16 anos no Brasil. Contudo, avalia, a estocagem nas fazendas brasileiras é relativamente pequena se comparada a outros países. Na Austrália, a armazenagem na propriedade rural é superior a 35% da capacidade do país, enquanto na Argentina varia de 35% a 45%. Nos Estados Unidos, está entre 55% a 66%. Esse valor é superior a 85% no oeste do Canadá. “Esses dados nos levam a concluir que os produtores dos principais países agrícolas estão em condições de negociação e financeiras bem melhores que do que a dos agricultores brasileiros”, disse Thomé. “Os nossos produtores se esforçam em aumentar a produtividade e a safra, mas continuam perdendo em lucratividade para outros países menos expressivos na produção de grãos.” Cadeia produtiva Para Thomé, a armazenagem na propriedade rural deve ser encarada como um elo da cadeia produtiva, agregando valor à produção. “Quando tiver o armazém em sua unidade produtiva, independente do seu tamanho, o produtor terá como planejar uma melhor logística para a colheita. A safra abrigada na própria propriedade também terá os benefícios do aproveitamento dos subprodutos oriundos do processamento da colheita, como, por exemplo, quirela de soja e de milho”. A armazenagem também pode incluir as etapas de limpeza – retirada das impurezas, como detritos da própria planta, ervas daninhas etc, e de secagem – e de remoção da umidade dos grãos. Esse processamento na fazenda resulta em maior lucratividade por agregar valor ao produto no momento da venda. Thomé citou como exemplo a estocagem e o processamento de 100 toneladas de soja na propriedade. Segundo ele, cerca de 11% desse total seriam retiradas devido à limpeza (5%) e secagem (6%) dos grãos. As impurezas seriam aproveitadas como adubo orgânico, cama de animais ou combustível para a fornalha. Já a água retirada dos grãos deixaria de ser transportada para o armazém de destino, ou seja, com menor peso no transporte e menos despesas. Além disso, acrescentou o técnico do Mapa, haveria a vantagem de evitar o tráfego de muitas carretas nas estradas em direção às zonas de beneficiamento e agroindústrias ou para os portos durante a safra. Em consequência, o transporte ficaria mais bem distribuído durante a entressafra e o preço do frete tenderia a cair. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/05/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/05/2016))
topoGrupos de integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ocuparam, pelo menos, cinco trechos de rodovias no Paraná para protestar contra o governo do Estado. O tráfego foi parcialmente interrompido desd...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/05/2016))
Grupos de integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ocuparam, pelo menos, cinco trechos de rodovias no Paraná para protestar contra o governo do Estado. O tráfego foi parcialmente interrompido desde a manhã na PR-272, no acesso a Faxinal, na BR-277, em Nova Laranjeiras, e na PR-445, próximo a Tamarana. Nas praças de pedágio de Mandaguari, na BR-376, e de Arapongas, na BR-369, as cancelas foram liberadas. Na PR-445, o grupo se dividiu em dois bloqueios feitos nas proximidades de Tamarana. De acordo com o representante do MST no local, Jauri Dias, o descontentamento com o governo do Estado e a falta de empenho em discutir o problema agrário motivaram a onda de protestos. "Nós não precisamos de guerra, precisamos de terra para trabalhar", afirmou. Indígenas da Reserva Apucaraninha também participaram da manifestação em apoio aos integrantes do MST. Uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) acompanhou o protesto na PR-445, que permanecia pacífico até o início da noite. O tráfego foi interrompido de hora em hora, mas ambulâncias e veículos com cargas perecíveis eram liberados pelos manifestantes. "Não sabia dos protestos. Devo chegar só depois da meia-noite", lamentou o caminhoneiro Robson Fernandes, que seguia para São Paulo. O coordenador estadual do MST no Paraná, Diego Moreira, informou que o objetivo do protesto é "denunciar o clima de tensão e violência" enfrentado pelo movimento no Estado. Dois integrantes do MST foram mortos durante um confronto com a Polícia Militar em Quedas do Iguaçu e policiais cumpriram nesta semana a ordem de reintegração de posse na Fazenda Santa Maria, em Santa Terezinha de Itaipu. "Queremos que o governador do Estado marque uma reunião com representantes do MST e do Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] para que nós possamos negociar o assentamento das famílias no Estado", reivindicou. Segundo ele, mais de 20 mil famílias estão assentadas no Paraná. No entanto, outras 10 mil ainda permanecem acampadas. O superintendente do Incra no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, destacou que o órgão desenvolve um "trabalho intenso" para viabilizar novas áreas e criar assentamentos no Estado. "Estamos trabalhando na compra de áreas, na obtenção de terrenos em razão de dívidas junto ao governo federal e estamos descobrindo títulos de terras públicas dados de forma ilegal tempos atrás. Temos em torno de 100 mil hectares de terra que estamos tentando viabilizar. Isso seria o suficiente para assentar as famílias", informou. "Para o Incra, a solução se dá sempre por meio da negociação e do diálogo. O tempo do processo legal também precisa ser respeitado", explicou Guedes. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/05/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 20/05/2016))
topoA Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indí...((Portal Só Notícias/MT – 19/05/2016))
A Comissão Parlamentar de Inquérito criada para investigar a atuação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na demarcação de terras indígenas e quilombolas, aprovou em reunião ordinária, ontem, requerimento do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), relator do colegiado, solicitando autorização para a realização de visitas técnicas e audiências públicas em pelo menos quatro cidades de Mato Grosso. Segundo o documento serão realizadas audiências públicas e diligências externas para apurar possíveis irregularidades nos municípios de Sinop, Juína, Cuiabá, e Alto Boa Vista, este último, conhecido pelo processo de desintrusão da Gleba Suiá-Missu que em 2012 retirou cerca de sete mil pessoas que viviam em uma área de 165 mil hectares para que ela fosse ocupada por índios da etnia Xavante. Para o relator, Nilson Leitão, as denúncias que chegam até a CPI precisam ser verificadas in loco. “Para atender aos documentos que chegaram a esta Comissão e proceder a averiguação dos fatos, torna-se necessária a apuração dessas denúncias. Do contrário, tornar-se-á impossível atender a sociedade de forma efetiva, o que é essencial em nossa atuação na busca do interesse público”, destacou o relator em sua justificativa. Após as audiências públicas, o corpo técnico da CPI ouvirá separadamente pessoas que queiram entregar documentos ou prestar depoimentos em que denunciem fraudes nos processos de demarcação de terras ou mesmo de assentamentos da reforma agrária. A data e local das audiências em cada município serão definidos e divulgados nos próximos dias. Na mesma reunião foram aprovados outros dois requerimentos do deputado. O primeiro deles pede ao delegado Chefe da Delegacia da Polícia Federal de Passo Fundo (RS), documentos e informações referentes a inquéritos policiais envolvendo questões indígenas na região, uma vez que é elevado o número de conflitos na Região Sul do País. O outro requerimento foi encaminhado ao presidente do Tribunal de Contas da União, solicitando informações de auditoria sobre possíveis irregularidades na aplicação dos recursos para Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde Indígena. Irregularidades e ações tomadas em relação a dois processos do TCU e, auditoria, se for o caso, para verificar eventuais irregularidades na aplicação dos recursos nas transferências para a entidade denominada “Missão Evangélica Caiuá”. As informações coletadas devem ajudar a compor o relatório final da CPI. (Portal Só Notícias/MT – 19/05/2016) ((Portal Só Notícias/MT – 19/05/2016))
topoO senador Cidinho Santos (PR-MT) apresentou emenda à medida provisória que reestrutura os ministérios (MP 696/2016) para garantir que a agricultura familiar seja incorporada ao Ministério da Agricultu...((Portal Folha Max/MT – 19/05/2016))
O senador Cidinho Santos (PR-MT) apresentou emenda à medida provisória que reestrutura os ministérios (MP 696/2016) para garantir que a agricultura familiar seja incorporada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo o senador, o setor é responsável por 70% de tudo que vai à mesa do brasileiro e, por isso, não pode ficar subordinado ao Ministério do Desenvolvimento Social. Até então, a agricultura familiar era conduzida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, extinto com a mudança de governo. Para Cidinho Santos, o Ministério do Desenvolvimento Social deve cuidar de programas como reforma agrária e alimentação escolar, enquanto o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por exemplo, deve ser administrados pela pasta da agricultura. “Tenho certeza que o presidente Michel Temer, como também o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, vão entender nossa solicitação, solicitação que vem de vários seguimentos den produtores rurais do país. E tenho certeza que essa nossa emenda vai ter o apoio dos demais parlamentares aqui do Senado Federal”, afirmou no plenário, na tarde desta quarta-feira. REFORMA AGRÁRIA - Cidinho Santos também defendeu que o programa de reforma agrária passe a ser realizado pelos municípios e não mais pelo governo federal. Ele sugeriu, inclusive, que o novo governo discuta a proposta com os governadores e prefeitos. De acordo com o senador, cada município tem seu conselho de desenvolvimento rural sustentável, conhece melhor as necessidades locais e pode adotar programas com custos mais baixos e resultados melhores do que os que têm sido obtidos pelo governo federal. “Acho equivocado o modelo de reforma agrária no Brasil. Os assentamentos novos, deveriam ser municipalizados porque cada município sabe a sua necessidade, sabe quem está lá e tem perfil econômico para ser um assentado, para ser um agricultor familiar”, defendeu o senador. (Portal Folha Max/MT – 19/05/2016) ((Portal Folha Max/MT – 19/05/2016))
topoLeilão a Expo Agropec tem touro de quase R$ 100.000 Em 13 de maio, a Associação Goiana de Tabapuã (AGT) reuniu a produção de pecuaristas locais em seu 22º Leilão, realizado na capital do Estado, Goiân...((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
Leilão a Expo Agropec tem touro de quase R$ 100.000 Em 13 de maio, a Associação Goiana de Tabapuã (AGT) reuniu a produção de pecuaristas locais em seu 22º Leilão, realizado na capital do Estado, Goiânia, durante a 71ª Expo Agropec. Foram vendidos 23 lotes à média geral de R$ 11.540, resultando na fatura de R$ 265.420. As fêmeas dominaram a pista, com 15 exemplares vendidos a R$ 8.494. Nos machos, quatro touros movimentaram R$ 121.200m, média de R$ 30.300. O preço médio da categoria foi alavancado pela venda de DGNO FIV NGT por R$ 98.400 para a DGA Agronegócio. Também foram negociadas quatro prenhezes a R$ 4.200. A organização do evento foi da J.Medeiros Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro João Campo e pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 19/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
topoEmílio Serafim faturou R$ 1,6 milhão com a venda de seu plantel Nelore Em 15 de maio, o criador Emílio Serafim negociou 310 animais no Leilão Virtual Liquidação de Plantel Nelore Flamboyant. A movimen...((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
Emílio Serafim faturou R$ 1,6 milhão com a venda de seu plantel Nelore Em 15 de maio, o criador Emílio Serafim negociou 310 animais no Leilão Virtual Liquidação de Plantel Nelore Flamboyant. A movimentação financeira foi de R$ 1,6 milhão. A oferta foi exclusiva de fêmeas, com 309 exemplares Puros de Origem (PO) comercializados à média de R$ 5.300. Também foi vendido um touro por R$ 4.200. A maior negociação foi fechada com Lorenzo Menacho Rivero, que desembolsou R$ 81.000 para arrematar um lote com 12 matrizes de 38 a 42 meses. Os trabalhos de pista foram conduzidos pelo leiloeiro Paulo Brasil, com pagamentos fixados em 30 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão ficou a cargo do Canal Rural. (Revista DBO Online/SP – 19/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
topoA cor padrão do Guzerá é branco com cinza, assemelhando-se à pelagem do nelore, entretanto a cenoura nasceu com esta cor peculiar. Entramos em contato com o pessoal da Marca Vi, que é proprietária do ...((Portal Compre Rural/SP – 19/05/2016))
A cor padrão do Guzerá é branco com cinza, assemelhando-se à pelagem do nelore, entretanto a cenoura nasceu com esta cor peculiar. Entramos em contato com o pessoal da Marca Vi, que é proprietária do animal e eles nos explicou: A Cenoura é filha de Mãe LA e pai PO. A sua mãe era, em tese, PO, só que houve uma complicação na suas comunicações e a mesma teve que ser registrada como LA. Essa pelagem não é comum. Já apareceu duas vezes aqui na fazenda. Acreditamos que ocorre por fatores relacionados a consanguinidade. A ABCZ não registra pois não aceita essa pelagem. Contudo, na Índia há animais dessa forma e são vistos mais comumente. A pelagem chama-se “Fogo”. Um extremo da pelagem debruada. Por vezes cascos e chifres despigmentados, dai o por que dá ABCZ não conceder o registro. (Portal Compre Rural/SP – 19/05/2016) ((Portal Compre Rural/SP – 19/05/2016))
topoCom o preço da arroba considerado alto, girando em torno de R$ 155, os produtores têm optado, cada vez mais, pela venda física; alto custo de produção pode reduzir a suplementação animal. Com o preço ...((Jornal DCI/SP – 20/05/2016))
Com o preço da arroba considerado alto, girando em torno de R$ 155, os produtores têm optado, cada vez mais, pela venda física; alto custo de produção pode reduzir a suplementação animal. Com o preço da arroba girando em alta, em torno de R$ 155, os produtores de boi gordo tem diminuído suas operações no mercado futuro e optado, cada vez mais, pela venda física. De acordo com dados da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), foram negociados 22.657 contratos em abril deste ano, queda de 53,8% com relação a março, com 57.652 contratos. Para o sócio-diretor da Consultoria Markestrat, José Carlos de Lima, o baixo ritmo das vendas futuras é resultado da alta demanda interna por carnes e maior número de abates, inclusive de fêmeas, na safra 2011/2012 . Isso diminuiu a oferta de animais disponíveis, o que ocasionou a alta no preço da arroba e faz com que os produtores a negociem mais no mercado físico. "Com a produção mais cara, isso reflete a ocorrência natural de cautela do produtor na recomposição e investimento agropecuária", analisou Lima ao DCI. Houve mais negociações em março passado com março de 2015, quando foram fechados 44.606 contratos. "O pecuarista costuma utilizar o mercado futuro para ter a certeza de que vai ter lucro. Tendo o valor da arroba considerado bom, opta pelo mercado físico", afirmou a analista da Scot Consultoria Isabella Camargo. No entanto, no mesmo mês de 2014 foram fechados 85.634 contratos futuros, o que indica a tendência de queda nesse tipo de operação no longo prazo, segundo o analista de mercado da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Iglesias. "Há uma redução no volume de negócios desde 2010. É pouca liquidez, não tem um volume de hedge no mercado", disse ele. Ele explica, porém, que com o começo da entressafra em julho, isso também é efeito da sazonalidade. "É um vencimento que acaba ficando mais limitado e resulta no volume menor de negócios do que em outros meses", destacou. Milho Um dos problemas atuais do setor é a alta no preço do milho, considerado a principal ração animal para o setor agropecuário. O entrave é que a produção nacional não consegue abastecer a demanda no mercado interno e a exportação. Conforme mostrou o DCI na última semana, no início do ano, o valor da saca do milho estava em R$ 25. No entanto, com a estiagem que afetou diversas lavouras, o preço subiu e agora ultrapassa os R$ 40. "O preço de produção é formado por dois insumos: soja e milho. Com a valorização do preço, os produtores de grãos optaram por substituir o milho pela soja. Isso fez com que a oferta de milho caísse na safra 2014/2015, onerando muito a produção de carnes", pontuou Lima, da Markestrat. "Esse ano tem sido terrível para a agricultura de corte, a suinocultura e também para o confinamento do boi gordo. É o principal vilão da atividade em 2016. Muitos produtores na pecuária de corte e suinocultura tem abandonado a atividade por conta disso", disse o analista da Safras & Mercados. Exportação As boas perspectivas de preços mantêm aquecidas as exportações de carnes, impulsionadas pela desvalorização do real ante o dólar, que chegou a R$ 4. Iglesias é bastante otimista para as exportações, mesmo com essa paridade menor do câmbio. Isso só mudaria, declara, se real se valorizasse para a casa dos R$ 3 - o que é improvável no curto prazo. "O preço está em ótimo nível. As exportações deixam os estoques menores no mercado interno, o que permite que os preços subam de maneira descontrolada", disse Iglesias. A analista da Scot Consultoria diz que agora a tendência é reduzir o volume de abate para frear uma queda de preços. (Jornal DCI/SP – 20/05/2016) ((Jornal DCI/SP – 20/05/2016))
topoBuscando conhecer e estreitar relações com empresas compradoras da proteína animal, Mato Grosso se prepara para iniciar a exportação para os Estados Unidos, cujo potencial de consumo chega a 43 quilos...((Portal Beef Point/SP – 20/05/2016))
Buscando conhecer e estreitar relações com empresas compradoras da proteína animal, Mato Grosso se prepara para iniciar a exportação para os Estados Unidos, cujo potencial de consumo chega a 43 quilos por habitante/ano. Para isso, a comitiva do governo, que cumpre agenda nos Estados Unidos em busca de novos investidores, desembarcou nesta quinta-feira (19) em North Baltimore, no estado de Ohio, onde conheceu a planta de uma das unidades da maior empresa norte-americana de hambúrgueres, a Keystone. A visita teve por objetivo entender como se dá o processamento da carne até sua fase final de produção, uma vez que o Brasil está atualmente em processo de autorização de exportação do produto. Além disso, o Estado, que possui um rebanho estimado em 29 milhões de cabeças de gado, trabalha para ser o primeiro a vender carne para os norte-americanos. O número excede o total da Europa e com o Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), a carne mato-grossense passará a ter certificação e rastreabilidade e, portanto, a ter condições de competitividade no mercado. Atualmente, a empresa Keystone importa carne da Austrália e da Nova Zelândia e abastece mais de 3.500 restaurantes do território americano. A capacidade total de produção de todas as unidades é de 600 toneladas por dia. (Portal Beef Point/SP – 20/05/2016) ((Portal Beef Point/SP – 20/05/2016))
topoPor Rogério Rodrigues de Lima. Este artigo tem por objetivo elucidar de forma clara e de fácil entendimento como um produtor pode implantar um modelo de gestão profissionalizada da atividade de pecuár...((Portal Beef Point/SP – 20/05/2016))
Por Rogério Rodrigues de Lima. Este artigo tem por objetivo elucidar de forma clara e de fácil entendimento como um produtor pode implantar um modelo de gestão profissionalizada da atividade de pecuária de corte, onde possa ter oportunidade de evoluir na condução de seu negócio, de tal forma que atingir novos e melhores patamares de resultados seja uma constante, tanto no campo zootécnico como também e, principalmente, no campo financeiro de sua atividade. Quando falamos de gestão produtiva e financeira em pecuária de corte, precisamos entender que neste contexto, o produtor precisa adotar uma nova forma de enxergar seu negócio. Esta nova visão que deve ser criada, é a de desenvolver uma cultura dentro da atividade, e que atinja igualmente desde os proprietários do empreendimento até toda a equipe de colaboradores envolvida no operacional, em que se passe a entender a fazenda e o negócio como atividades estritamente empresariais. A princípio parece mais um clichê, mas na verdade a implantação e manutenção desta cultura de enxergar a fazenda como uma empresa faz toda a diferença no momento de se adotar um modelo de exploração mais profissional da atividade, em que pese a gestão sendo utilizada não somente como ferramenta no processo mas também como instrumento de captação de informações acerca do negócio, onde este novo conhecimento gerado possa ser transformado em ações que busquem impactar de forma positiva os resultados, ora obtidos. Tendo este primeiro posicionamento impregnado nas pessoas envolvidas no negócio, os restantes dos passos a seguir passam a ser uma sequencia natural de acontecimentos. E é justamente nestes próximos passos que daremos o devido enfoque a seguir. Primeiramente, se faz necessário que o produtor tenha consciência daquilo que quer e busca para seu negócio. Neste ponto, ele precisa ter bastante claro em sua mente alguns parâmetros para iniciar a nova forma de gerir sua atividade. Dentre estes parâmetros, elenco alguns que considero primordiais. Defina o propósito de sua empresa, qual o objetivo principal deseja atingir através daquela atividade que está se propondo a fazer. Defina uma visão de futuro, de como espera e almeja que seu negócio esteja daqui 5, 10, 20 ou 30 anos. Defina seu modelo de negócio de maneira consciente. Qual será sua atuação, se irá explorar a cria, a recria, a engorda ou o ciclo completo. Se sua exploração será de baixa / média / alta tecnologia. Como irá gerar valor e entrega-lo ao mercado. Quem serão seus clientes e parceiros chave. Fontes de Receitas, estrutura de custos, dentre outras questões pertinentes. Defina na sua linha de ação, se irá atender mercado de commodities ou de nichos em carne de qualidade. Enfim, são alguns os itens que o produtor precisa ter previamente decidido para que seu projeto possa caminhar de forma planejada e coordenada. Após esta “olhada no futuro”, estabelecimento de propósitos bastante objetivos e ainda das diretrizes de trabalho, partimos para a parte mais prática da gestão, onde colocamos a mão na massa em busca de informações que possam nos orientar no planejamento e tomadas de decisão para o negócio. Neste momento precisamos empreender um diagnóstico minucioso da atividade, traçando um retrato daquele momento do negócio em que o mesmo apresente de forma fidedigna as características e os indicadores atuais na atividade. Este diagnóstico depois de concluído deve possibilitar a compilação das informações produtivas e financeiras obtidas, de tal modo que o responsável pela avaliação dos números possa visualizar de maneira clara como o negócio está posicionado naquele momento de avaliação. Identificação dos pontos fortes e fracos no sistema de produção avaliado é possível através de uma análise criteriosa. As oportunidades serão construídas com base nas informações coletadas pelo diagnóstico, e na posterior análise detalhada destas informações. Este é o motivo pelo qual sua importância é fundamental no processo de gestão, e precisa representar fidedignamente os números para que não incorramos em erros de planejamento. É importante que se tenha métricas de avaliação que sejam realmente de relevância produtiva e financeira, e que em paralelo possam ser fontes de impacto positivo nos resultados. Tais métricas podem ser divididas em setores, para facilitar o entendimento, e dentre eles destacamos as métricas de avaliação produtivas, reprodutivas, financeiras e de pessoal. Concluída esta fase de diagnóstico e avaliação criteriosa inicial, entramos numa outra etapa de suma importância no processo de gestão, à qual denominamos de planejamento estratégico da atividade. Este planejamento realizado deve contemplar planos de ação, processos bem delineados, data de execução de tarefas, metas produtivas e financeiras, previsões de fluxo de caixa, estratégias comerciais de colocação do gado no mercado, dentre outros pontos que se façam necessários. Este planejamento deve também contemplar dois horizontes paralelamente, sendo que um se referindo ao planejamento de curto prazo que está focado no período do ciclo produtivo que entrará em curso, e o outro se referindo ao planejamento de longo prazo que está focado num horizonte maior de tempo, e que pode ser projetado para 3 anos, 5 anos ou mais, dependendo do nível de complexidade e organização de cada empreendimento. Nesta etapa do planejamento estratégico é fundamental o suporte de uma equipe com extrema capacidade técnica e gerencial da atividade. Oportunamente sendo ela multidisciplinar, melhor será o nível do planejamento elaborado. Estas expertises, nas áreas técnica, gerencial e comercial é que permitem com que se possa construir um horizonte de trabalho que irá nortear de forma eficaz as ações no sentido de incrementar os resultados da empresa, no curto, médio e longo prazo. Etapa do planejamento concluída, aí chega o momento de colocar tudo que foi proposto em prática na execução do projeto. Esta etapa, assim como as demais já citadas anteriormente é igualmente essencial no processo de gestão de uma propriedade rural. Aqui adotamos no campo tudo aquilo que no planejamento estratégico foi delineado. Nesta oportunidade, devemos sempre estar em constante processo de treinamento e capacitação das equipes responsáveis pelo operacional da atividade. Ajustar processos para serem conduzidos de forma eficiente e no momento adequado, se dá com treinamento e aprimoramento contínuo da equipe e é a melhor maneira para que a etapa de execução do projeto seja exitosa. Nesta etapa é onde semeamos para que no decorrer do ciclo produtivo, possamos iniciar uma colheita farta de resultados tanto zootécnicos como financeiros. É o pulmão do sistema produtivo, e em grande parte é o que determina o sucesso ou fracasso do realizado versus planejado. Recomenda-se bastante atenção e critério na condução desta etapa no processo de gestão. Aqui também é onde temos oportunidade de coletar informações fidedignas de nosso processo produtivo, e todo o time precisa estar imbuído neste propósito para que as coletas não se percam ou que não reflitam a realidade do negócio. Comprometimento, trabalho em equipe e liderança nesta etapa são fundamentais para o bom andamento da execução das atividades. Em paralelo à execução, outra etapa primordial é a de monitoramento e checagem de resultados. Este acompanhamento permite com que nos mantenhamos na rota previamente traçada e mais ainda, possibilita alguma correção de rota em tempo ainda hábil para atingir os resultados a que nos tínhamos proposto inicialmente. Somente ao final de cada ciclo produtivo, checar resultados não permite que em caso deles serem negativos possam ser corrigidos, ao passo que durante o ciclo produtivo, se identificarmos resultados inferiores ao que nos propomos, ainda temos como agir de forma corretiva para que nossos números sejam prontamente atingidos. O foco deve estar no que está sendo realizado versus o que tinha sido planejado. Estes números devem estar sempre alinhados, e nossa conduta deve ser de buscar este alinhamento obstinadamente. Finalizando o processo de gestão, temos a avaliação final de resultados quando se encerra o ciclo produtivo que vinha sendo conduzido. Nesta etapa, identificamos de forma definitiva se aquilo resuque foi projetado pelo planejamento estratégico foi alcançado. Consolidando os números, podemos identificar os pontos positivos e fortalece-los. Podemos ainda identificar os possíveis erros, caso tenham ocorrido, e através deles construir um aprendizado para que não se repitam novamente. É nesta fase da gestão que entregamos os resultados de todo o trabalho desenvolvido ao negócio. Ainda temos como característica desta etapa, as informações para nos servir de base, orientando e norteando no planejamento do próximo ciclo produtivo que irá se iniciar, renovando o processo de gestão de forma continuada. Resumindo em etapas, podemos definir o processo de gestão na seguinte ordem: 1ª ETAPA : Estabelecimento de propósito, uma visão de futuro, um modelo de negócios a ser construído e que atenda os anseios do produtor. 2ª ETAPA : Diagnóstico atual do negócio, traçando uma fotografia do mesmo e uma avaliação criteriosa destas informações geradas. 3ª ETAPA : Planejamento estratégico, com delineamento de planos de ação, metas produtivas e financeiras, estabelecimento de estratégias para que o negócio alcance maiores resultados. 4ª ETAPA : Execução do projeto, colocando em prática no campo todas as estratégias previamente traçadas, com constante aprimoramento da equipe operacional. 5ª ETAPA : Monitoramento e checagem constante de resultados, de tal modo que a rota percorrida esteja em linha com a que tinha sido traçada. 6ª ETAPA : Avaliação final e entrega de resultados. Em todo este processo de gestão, é importante que as métricas de avaliação sejam compostas por números, indicadores e informações que realmente possam vir a contribuir para a melhoria de resultados do sistema como um todo. Neste contexto, entendemos que algumas métricas são vitais para conhecermos de fato os resultados do negócio e as recomendamos no controle de suas atividades. Para cada ramo de atividade em pecuária de corte, seja na cria, na recria/engorda, no ciclo completo, na engorda a pasto ou em sistemas intensivos de cocho, existem suas métricas específicas, mas olhando amplamente para o negócio em si, a empresa pecuária como um todo, segue abaixo algumas das métricas que buscamos atender numa gestão produtiva e financeira mais profissional, às quais seguem: Dentre os indicadores expostos acima, os que consideramos de maior complexidade para levantamento e avaliação são os indicadores financeiros. Existem parâmetros técnicos que precisam ser levados em conta para avaliação de custos e resultados financeiros. O que do desembolso total com pastagens e infraestrutura devem ser realmente alocados como custo ou como investimento? Como dividir sua estrutura de custos entre mão de obra, nutrição animal, reprodução, sanidade, pastagens e infraestrutura? Estas são considerações que caberiam um artigo específico para seu melhor entendimento, e que são de fundamental importância na condução da atividade com viés empresarial. Deste modo, encerramos o artigo deixando duas mensagens principais, sendo que a primeira é uma citação de um autor renomado mundialmente, Peter Drucker, um dos nomes mais conceituados em gestão profissional no mundo, que diz… “As únicas coisas que evoluem por si mesmas, em uma organização, são a desordem, o atrito e o mau desempenho.” E a segunda mensagem é que comecem simples, evoluam seus controles gradualmente, mantenham disciplina no decorrer do processo para não se perder no caminho, mas façam! Partam para a ação! Este é o único caminho de buscar um modelo de exploração pecuária em que o futuro se mostra mais promissor. (Portal Beef Point/SP – 20/05/2016) ((Portal Beef Point/SP – 20/05/2016))
topoDe acordo com especialista, focar problema errado e não monitorar o desempenho da fazenda são os grandes erros dos produtores Para não colocar a carroça na frente dos bois e acabar se atrapalhando com...((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
De acordo com especialista, focar problema errado e não monitorar o desempenho da fazenda são os grandes erros dos produtores Para não colocar a carroça na frente dos bois e acabar se atrapalhando com a gestão da fazenda, a palavra de ordem é planejamento. E o que isso quer dizer? “Que o pecuarista precisa saber onde está e onde quer chegar”, afirma José Renato Silva Gonçalves, engenheiro agrônomo e administrador da Fazenda Figueira - unidade experimental da Esalq em Londrina, PR. De acordo com o especialista, os maiores erros cometidos hoje acontecem por falta de diagnóstico prévio à definição de um projeto ou falta de acompanhamento das etapas até o resultado. Abaixo, Gonçalves lista o que o produtor deve ter em mente para não se perder no meio do caminho (entre o diagnóstico, planejamento e resultados): Mais fácil do que tentar ditar o preço da @ é cuidar da sua margem - Falando de diagnóstico, adianta pensar na viabilidade de um projeto só com base no preço da arroba? Segundo Gonçalves, não. “Não, porque o produtor não consegue influenciar muito nisso. Se ele for grande, pode até ser, mas para os médios não funciona assim. Eles não têm escala”. Dito isso, qual a saída? “Melhorar a margem”, ele afirma. O que nos leva ao próximo tópico: O mercado funciona em ciclos - E a margem será apenas positiva? Também não. Gonçalves afirma que a margem negativa sempre vai existir no negócio pecuário ou em qualquer outro, porque o mercado é cíclico. “Temos ciclos de baixa e de alta, que no caso da pecuária de corte precisamos analisar num horizonte de pelo menos 20 anos. Olhando para isso você consegue ver os efeitos do clima sobre a atividade, como o preço se comporta, a produtividade, a oferta de animais”, diz. Hoje, ele lembra, “o preço da saca de soja superou os R$ 85, o que pode induzir o produtor a mudar de atividade, mas não é garantia nenhuma de que o ciclo não irá virar”. Conhecendo a volatilidade do mercado em que atua, o melhor que o produtor consegue fazer é planejar o momento de reinvestir capital. A resposta para a intensificação pode ser simples - Com dinheiro no bolso, a dúvida seguinte, que deve ocorrer ao pecuarista, é: Que fator mais limita a minha produção hoje? Segundo Gonçalves, chegar à resposta é consequência de um profundo conhecimento da realidade da região onde o negócio está instalado (características de solo, clima, logística, disponibilidade de mão de obra) e do desempenho da fazenda. Só assim o produtor vai conseguir direcionar seu investimento da melhor forma. “Hoje, quando se fala em intensificação muita gente pensa em integração lavoura-pecuária, IATF, adubação; mas a resposta não deve vir da tecnologia da moda”. Um exemplo simples seria: Imagine que o produtor tem pastos de 100, 150 hectares e já percebeu que os animais subaproveitam a área. Se ele adubar, resolve alguma coisa? Não. Então, nesse caso, intensificar a produção é reduzir o tamanho do pasto. “Isso mostra, de novo, como o objetivo do plano de gestão deve estar atrelado ao que vai aumentar sua margem”. Monitoramento = meio caminho andado - Agora, vamos supor que o produtor definiu no planejamento que quer trabalhar com suplementação e precisa de um ganho de peso de 800 gramas para compensar o investimento. Se acontece algum desvio durante o processo e ele não monitora, só vai perceber o resultado no abate. “E às vezes o problema é simples. O ganho de peso está em 600 gramas e ele nota que é porque falta área de cocho para os animais comerem. Corrigindo rápido, vai atingir o resultado esperado lá na frente. Isso é gestão”, diz Gonçaves, e completa: “mensurar custos e mensurar a produção”. A melhor tecnologia é aquela que traz melhor custo-benefício - Por último, o especialista lembra que alcançar bons resultados é algo relativo, e que até 1980 quase não desenvolvíamos tecnologia, sendo que qualquer novidade aplicada ao campo trazia grandes reflexos, produtivos e econômicos. “Isso mudou e continuamos correndo atrás de melhorar os índices zootécnicos. Acontece que subir um degrau quando você chega perto do limite biológico do animal é mais difícil”. Por isso, ele alerta, o produtor não deve esquecer a realidade do local onde está inserido e tomar cuidado para não gastar demais e ter retorno de menos. (Revista DBO Online/SP – 19/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
topoCom o início da “entressafra”, o pecuarista de engorda/confinador está atento aos custos de produção da atividade e aos valores futuros da arroba. Informações coletadas pelo Cepea mostram que as inten...((Portal Investimento e Noticias/SP – 19/05/2016))
Com o início da “entressafra”, o pecuarista de engorda/confinador está atento aos custos de produção da atividade e aos valores futuros da arroba. Informações coletadas pelo Cepea mostram que as intenções de confinamento estão bastante divergentes, com números apontando tanto para aumento quanto para redução do volume de animais. O maior receio refere-se aos valores da dieta. Os insumos para alimentação, que representam cerca de 30% dos custos do confinamento, estão bem mais caros. Segundo informações do Cepea, incertezas quanto ao desenvolvimento do milho segunda safra seguem impulsionando os valores do cereal no mercado brasileiro. No caso do farelo de soja, os preços também registram fortes altas no mercado interno desde a segunda quinzena de abril. Quanto à receita, na BM&FBovespa, os valores do boi gordo para o último trimestre do ano estão próximos dos R$ 170,00. Pesquisadores do Cepea alertam, no entanto, que produtores que compraram insumos em momento estratégico, que aumentaram a produtividade ou que utilizam ferramentas como travar negócios na BM&FBovespa podem garantir resultados positivos no segundo semestre. (Portal Investimento e Noticias/SP – 19/05/2016) ((Portal Investimento e Noticias/SP – 19/05/2016))
topoA Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio das Coordenadorias de Defesa Agropecuária (CDA) e de Assistência Técnica Integral (Cati), promoveu, ontem (18), em Araçatub...((Portal Página Rural/RS – 19/05/2016))
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio das Coordenadorias de Defesa Agropecuária (CDA) e de Assistência Técnica Integral (Cati), promoveu, ontem (18), em Araçatuba, o treinamento de 150 técnicos da Pasta e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), para reduzir a proliferação da mosca dos estábulos ( Stomoxys calcitrans). O inseto, que se alimenta do sangue de animais, tem representado prejuízos na criação do gado de corte e leite no Estado, por ser o portador de parasitas sanguíneos. A atualização técnica teve como base um estudo elaborado por Grupo Técnico de especialistas da Pasta, que foi apresentado na ocasião, que detectou que o manejo inadequado da vinhaça e da palha da cana-de-açúcar pode ocasionar a proliferação do inseto. Na programação do evento, os técnicos puderam saber mais sobre a biologia do inseto, bem como os critérios e procedimentos para aplicação da vinhaça no solo agrícola. Representando o secretário Arnaldo Jardim, o assessor parlamentar Sergio Murilo Hermógenes Cruz ressaltou a integração das coordenadorias da Pasta para solucionar o problema. "À luz do conhecimento e do estudo, as ações conjuntas dos órgãos da Secretaria e especialistas do grupo de trabalho propiciam um encaminhamento vital a este problema grave e recente que tem afetado o rebanho paulista", avaliou Sergio. “O Estado de São Paulo não pode abrir mão de ser o maior produtor de conhecimento do País e nesta ocasião, estamos habilitando a infantaria da Secretaria, que são os técnicos, para que possam levar orientações aos produtores e contribuir com o seu desenvolvimento”, disse. O coordenador da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria, Fernando Gomes Buchala enfatizou a importância do trabalho conjunto realizado pelos órgãos da Secretaria. “Quando existe a aproximação dos diversos setores produtivos, é possível criamos uma energia positiva capaz de superar as dificuldades”, ressaltou. Também participaram da abertura do evento o dirigente da Assessoria Técnica da Secretaria, José Luiz Fontes, e o representante da CDA em Araçatuba, Luiz Henrique Barrochelo. O presidente do Sindicato Rural da Alta Noroeste (Siran), Marco Antonio Viol, que apoiou a realização do treinamento, observou que a evolução do setor canavieiro nos últimos anos, principalmente o fim da queima da palha de cana-de-açúcar, exige uma mudança de comportamentos. “Precisamos resolver este problema da infestação pela mosca e tenho a certeza de que este treinamento possibilitará que sejam tomadas medidas técnicas adequadas, sem agredir o meio ambiente”, pontuou. Para o diretor do Escritório de Desenvolvimento Regional (EDR) de Araçatuba, Claudio Antonio Baptistella, a iniciativa sinaliza a preocupação da Secretaria em apresentar rápida solução a este problema que recentemente tem afetado o setor. “O ponto forte da ação é a integração das áreas da Secretaria, que tem a preocupação de dotar o seu corpo técnico de conhecimento para orientar os produtores. Este treinamento padronizará as informações que serão transmitidas e a sua realização, em Araçatuba, é importante porque o problema atinge as duas principais atividades econômicas da região, em termos de valor da produção, que são a cana-de-açúcar e a pecuária”, explicou. Grupo Técnico O Grupo Técnico, instituído pela Resolução SAA N° 36, é composto por especialistas da Secretaria que atuam no Instituto Biológico, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) e nas Coordenadorias de Defesa Agropecuária (CDA) e de Assistência Técnica Integral (Cati), da Secretaria. Entre outras medidas, o grupo concluiu que o combate à proliferação da mosca deve ser realizado com o controle do despejo da vinhaça da cana-de-açúcar, apresentando sugestões de controle do resíduo originado da destilação da garapa com o objetivo de combater as condições ideias para a infestação dos rebanhos pelo inseto. De acordo com o especialista da Cati e integrante do grupo, Sidney Ezídio Martins, que apresentou as conclusões do trabalho, as ações de controle e prevenção implicam ação conjunta das usinas e dos produtores rurais. “É fundamental conscientizar as usinas sobre o correto manejo da palha e da vinhaça, para que não se tornem um meio de cultura para a proliferação da mosca. Da mesma forma, os produtores também devem evitar criar condições para o seu desenvolvimento”, disse Martins, ressaltando a necessidade de observar as regras da Cetesb para evitar o acúmulo do resíduo nos canaviais. (Portal Página Rural/RS – 19/05/2016) ((Portal Página Rural/RS – 19/05/2016))
topoGrupo Etco aprimora projeto de curral com novos dispositivos para triagem dos animais antes de entrarem no centro de manejo. Estruturas compactas custam até 30% menos que os currais convencionais. Os ...((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
Grupo Etco aprimora projeto de curral com novos dispositivos para triagem dos animais antes de entrarem no centro de manejo. Estruturas compactas custam até 30% menos que os currais convencionais. Os modelos de currais mais compactos – planejados não para “estocar bovinos”, mas para processá-los com precisão, respeito ao bem- -estar animal e baixo risco de acidentes –, ganha cada vez mais adeptos entre os criadores. “Essas estruturas são cerca de 30% mais baratas porque demandam menos espaço e material. Além disso, está comprovado que a manutenção dos animais no curral apenas pelo tempo necessário à realização do manejo reduz o estresse e melhora a qualidade de vida de todos os envolvidos”, afirma Mateus Paranhos da Costa, professor da Unesp-Jaboticabal, coordenador do Etco, Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, da Unesp-Jaboticabal, SP. Esse modelo de curral foi apresentado em primeira mão por DBO, na edição de março de 2013, e tem por princípio básico reduzir concentrações em áreas de recepção e apartação, evitando estresse e acidentes. “Sugerimos colocar na manga de recepção ou entrada apenas o número de animais que a equipe consegue processar em uma hora (esse número varia de fazenda para fazenda), respeitando-se também sua capacidade de lotação, que deve ser usada apenas parcialmente (50%), para facilitar a movimentação dos peões e evitar estresse. Se cabem 120 bois em uma manga, por exemplo, devemos colocar nela apenas 60 e ir trazendo novos indivíduos conforme os primeiros são processados”, diz o zootecnista Adriano Páscoa, membro do Etco, e principal projetista das instalações, que continuam evoluindo. Nesta reportagem, apresentamos algumas novidades, que visam principalmente melhorar o sistema de apartação dos bovinos antes de introduzi-los no “centro de manejo”, composto por seringa, tronco coletivo (ou de espera), tronco de contenção, apartador em linha e embarcadouro. Todas as mangas (piquetes) do curral são interligadas, seja pelo corredor de manejo, seja por porteiras e agora também por um dispositivo cada vez mais presente nos projetos: o apartador goiano ou de canto. Já conhecido de produtores do Centro-Oeste, ele foi resgatado e remodelado pelo Etco, com o objetivo de dar maior fluidez ao manejo, possibilitando a rápida separação de lotes diferentes (machos de fêmeas, por exemplo). Pré-apartação As novidades da planta estão principalmente na pré-apartação dos lotes. Currais tradicionais utilizam porteiras comuns, estreitas, para separar animais de idades, raças ou sexos diferentes, o que dificulta o processo, pois alguns bovinos regateiam, esbarram na cerca e acabam se machucando. Em função disso, há quem prefira passar todo o gado pelo tronco para depois fazer essa triagem, uma prática incorreta, além de onerosa, pois a equipe gasta tempo e muitos animais sofrem estresse desnecessariamente, quando poderiam estar tranquilos no pasto. “A apartação prévia diminui riscos e agiliza o trabalho”, explica Páscoa, que, para isso, subdividiu a manga posterior à de entrada em duas partes, criando um corredor espaçoso, usado para pré-triagens e direcionar os animais para o apartador de canto. Caso seja necessário tirar indivíduos do grupo, o peão pode conduzi-los com ajuda de uma bandeirinha até a porteira que fica na lateral do corredor e que dá acesso à remanga ao lado, piquete empastado que conta com água, sal e sombra. “Assim, evita-se, por exemplo que um macho incluído erroneamente em um lote de fêmeas receba uma vacina contra brucelose. A separação de vacas e bezerros também é feita neste compartimento”, diz Páscoa. Se o lote for composto por animais que devem passar por procedimentos diferentes no centro de manejo, usa-se o apartador de canto para separá-los. Essa estrutura, em formato circular, possui uma plataforma suspensa, onde o funcionário se posiciona, tendo visão geral do curral. Dela, é possível observar facilmente o lote e decidir quais animais devem ser direcionados à manga que antecede à seringa (embute) e quais devem ir para a “manga de espera”. Para possibilitar essa triagem, o apartador goiano conta com duas porteiras giratórias, de 1 m de largura cada, munidas de barras nas extremidades superiores, o que possibilita sua manipulação pelo peão. Com treinamento simples, ele é capaz de mover rapidamente as porteiras, barrando ou liberando o acesso do animal, à direita ou à esquerda, sem machucá-los. “O apartador de canto foi um dos modelos apresentados no manual de boas práticas de manejo para currais, lançado pelo Etco em 2013, e no qual também falamos dos formatos em ovo e em linha. Com o tempo, constatamos que, dos três, este é o mais adequado para fazer apartação prévia, porque garante ao peão uma visão privilegiada do lote e o mantém longe de coices ou chifradas”, justifica Páscoa. (Revista DBO Online/SP – 19/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 19/05/2016))
topoO manejo de bezerras recém-nascidas é intensivo, desafiante e representa um investimento em saúde e produtividade. Práticas inseridas podem reduzir os custos nesta fase da criação, decorrentes do aume...((Portal Milk Point/SP – 20/05/2016))
O manejo de bezerras recém-nascidas é intensivo, desafiante e representa um investimento em saúde e produtividade. Práticas inseridas podem reduzir os custos nesta fase da criação, decorrentes do aumento da taxa de sobrevivência neonatal, redução dos índices de morbidade (% de doentes no rebanho), mortalidade (% mortes no rebanho), aumento do ganho de peso, desmame precoce, aumento da rentabilidade em longo prazo (em virtude do crescimento do rebanho), produção de leite e reposição de vacas. Índices sanitários estabelecidos para a criação de bezerras ainda não foram oficialmente traçados para o Brasil, sendo assim, usamos os formulados pelo Dairy Calf and Heifer Association (2013). Esta associação estabeleceu limites de mortalidade < 5% entre 24 horas aos seis meses de vida; mortalidade < 2% entre 61 aos 120 dias de vida; e mortalidade < 1% entre 121 aos 180 dias de vida. A taxa de diarreia deve ser menor que 25% entre 24 horas aos 60 dias de vida. A ocorrência de doenças respiratórias não deve ser superior a 10% na fase de aleitamento ou 15% entre 61 aos 120 dias de idade. Elevadas taxas de ocorrência de doenças comprometem a taxa de crescimento das bezerras: dobrar o peso do nascimento aos 60 dias de vida; ganho de peso aproximado de 1 kg/dia entre 61 aos 120 dias de vida; e 0,9 kg/dia entre 121 aos 180 dias de vida. O atraso no crescimento certamente prejudicará o alcance das metas reprodutivas e produção de leite futura. As doenças aparecem em ordem cronológica após o nascimento devido ao perfil fisiológico, imunológico e manejo das bezerras em cada fase da criação, sendo assim o tema sanidade na criação de bezerras será distribuído em quatro artigos, abordando a relação entre os fatores de risco (falhas no sistema de criação) com o aparecimento das doenças nos seguintes momentos: periparto; período neonatal; 31 dias ao desmame; e período de transição (pós-desmame). 2- A saúde das bezerras inicia-se na maternidade 2.1- Manejo da vaca no pré-parto Os cuidados com as bezerras iniciam-se com o manejo das vacas no mês que antecede a parição. Nesta fase, as medidas devem ser focadas na diminuição do estresse devido ao reagrupamento/ressocialização das vacas, adaptação ambiental e dieta. A maternidade deve conter número suficiente de baias para descanso, cama alta e seca e número suficiente de cochos para evitar a competição por alimentos. Vacas preferem o isolamento no momento do parto e procuram abrigos fechados durante o dia, além disso, aumentam drasticamente o tempo de permanência em pé, de dois dias antes do parto até o momento da parição. Para garantir o isolamento e conforto das vacas, algumas fazendas transferem os animais do ambiente coletivo para as baias de parição, entretanto deve-se ter o cuidado de transferir as vacas com a antecedência de pelo menos um dia em relação ao parto. Estresse durante o período de transição pode justificar as queixas de alguns produtores em relação à falha na produção de colostro ou elevada taxa de natimortos. A causa e efeito vinculados a estes problemas ainda precisa ser elucidada. 2.2- Partos trabalhosos e prolongados podem resultar em asfixia neonatal O periparto, período compreendido entre o momento da parição e as primeiras 48 horas de vida, é responsável pelos maiores índices de mortalidade em bovinos, podendo oscilar entre 8 e 25%. Esse fato está associado aos partos difíceis e prolongados (distócicos). As bezerras que sobrevivem a esse tipo de parto apresentam saúde comprometida. Além disso, partos complicados podem ter efeitos em longo prazo, diminuindo a taxa de sobrevivência até a idade adulta, reduzindo o ganho de peso e a produção de leite futura. A questão deve ser tratada com prioridade devido ao grande impacto negativo sobre a sobrevivência, saúde e produtividade do animal. A dificuldade durante o processo de parição ainda está associada ao tamanho das bezerras. Fetos provenientes de fertilização in vitro apresentam maior tamanho ao nascimento e maiores chances de terem partos trabalhosos. A má apresentação fetal manifestada por posição inadequada do feto também são responsáveis por partos distócicos e ocorrem com maior frequência em vacas multíparas. Os efeitos da parição na saúde das bezerras variam de acordo com a dificuldade e tempo do trabalho de parto. A classificação do parto em escores pode auxiliar na identificação das bezerras que possuem maior risco de vida. A ruptura do cordão umbilical ocorrida durante o trabalho de parto é caracterizada pela diminuição de oxigênio e aumento das concentrações sanguíneas de dióxido de carbono (CO2). O CO2 estimula os reflexos ofegantes para a entrada de ar e distensão dos pulmões. Esse mecanismo também prepara o sistema cardiovascular (coração e vasos) para a vida após o nascimento. Nos partos prolongados, as bezerras ficam retidas no canal do parto e desenvolvem um quadro chamado de “asfixia” devido à sua incapacidade em captar oxigênio do meio ambiente após a ruptura do cordão umbilical. Muitas vezes aspiram os líquidos oriundos das bolsas que protegem os fetos durante a gestação (“afogamento”). As bezerras que passam por asfixia no parto apresentam baixa vitalidade e podem ser identificadas pelo teste de APGAR. O teste APGAR foi desenvolvido em 1952 pela anestesista Virgínia Apgar e se tornou uma ferramenta para a avaliação da saúde de recém-nascidos humanos. É uma avaliação feita imediatamente após o parto e cinco minutos após a vida do bebê. Esse procedimento foi adaptado para a avaliação das bezerras recém-nascidas por Born et al. (1981). É fornecida nota de 0 a 2 para os seguintes critérios: força muscular, reflexos, cor das mucosas e atividade respiratória. Em seguida, devem-se somar todas as pontuações obtidas para cada critério e fazer a classificação das bezerras de acordo com o grau de risco: - nota 7-8 = bezerras sadias; - 4-6 = bezerras deprimidas; - nota 0-3 bezerras com elevado grau de risco. Se o bezerro apresentar pouca vitalidade ou estiver deprimido algumas medidas podem ser tomadas para auxiliar na recuperação do animal. 1 - Posicionar a bezerra em decúbito esternal – coloque os dois joelhos sob o bezerro para que ele possa sentar com a cabeça em pé para facilitar a expansão dos seus pulmões. 2 - Toalhas secas devem ser esfregadas no dorso, no sentido da cauda à cabeça, secando e removendo muco ou fluídos advindos das narinas, para evitar a aspiração dessas substâncias pelo trato respiratório ao início da respiração. 3 - Estímulos respiratórios podem ser realizados pela pressão digital no centro do muflo e septo nasal, e compressão da traqueia bilateral para provocar esforço respiratório ou tosse. 4 - Gotas de água gelada sobre a cabeça pode ser um estímulo para suspiro reflexo e início da respiração. 5 - Uso de ressuscitador, aparelho que sopra ar nos pulmões, para ajudar na expansão pulmonar. Em casos mais graves deve-se utilizar ventilação, oxigenação artificial e medicamentos sob orientação do médico veterinário. As propriedades precisam instituir métodos diferenciados para cuidar de bezerros recém-nascidos que passaram pela asfixia, esses animais devem ser identificados por meio de marcação, brincos ou pulseiras, para maior atenção, observação e cuidados no bezerreiro. As bezerras recém-nascidas devem ser transferidas da maternidade até 15 minutos após seu nascimento, pois sua permanência em ambiente de vacas adultas amplia o risco da transmissão de patógenos pela via de infecção fecal – oral. O cordão umbilical pode ser outro sítio para a entrada e instalação de patógenos. Bezerras que permanecem por período de tempo prolongado na maternidade podem carregar micro-organismos para o bezerreiro. As bezerras deveriam ser encaminhadas da maternidade para uma área intermediária separada do bezerreiro com condições favoráveis que propiciem a sua adaptação ao meio ambiente para o aquecimento, secagem, cuidados com o umbigo, avaliação neonatal, identificação, colostragem, dentre outros procedimentos. Esse ambiente deve ser limpo, seco, com camas altas e zona de temperatura termo-neutra (20°C). Camas de palha profundas podem ser usadas para aquecer bezerras em ambientes frios. 3- Manejo de colostro A placenta bovina é uma barreira composta por seis camadas que impede a transferência de anticorpos da mãe ao feto durante a gestação. Assim, as bezerras nascem sem níveis de anticorpos detectáveis no sangue e são totalmente dependentes da proteção transferida via colostro. O colostro é constituído por componentes biológicos ativos, como fatores imunológicos, nutricionais, hormonais e de crescimento. Dentre os fatores imunes, destaca-se os anticorpos. O colostro deve ser coletado de vacas recém paridas o mais rápido possível após a parição, os tetos devem ser lavados com solução clorada a 2% e secos com papel toalha individual. Infelizmente algumas fazendas têm ordenhado as vacas recém-paridas junto com o último lote de ordenha composto pelos animais com mastite ou outras enfermidades. Este procedimento traz sérios prejuízos à saúde das vacas porque algumas delas estão com sistema imune enfraquecido no pós-parto, além disso, o colostro pode ser contaminado com micro-organismos causadores de doenças. Outro problema que temos notado é a manutenção dos baldes com colostro no meio ambiente por longos períodos de tempo até a colostragem das bezerras. Esse procedimento facilita a multiplicação de bactérias no colostro e pode comprometer precocemente a saúde do intestino e desencadeamento das diarreias. A temperatura ambiente por períodos acima de uma hora após ordenha é favorável para a proliferação de bactérias contaminantes no colostro. O colostro deve conter valores inferiores a 100.000 Unidades Formadoras de Colônias - UFC/mL de colostro. Após a primeira ordenha das vacas, recomenda-se o uso do colostrômetro e refratrômetro Brix para avaliar a qualidade do colostro. O colostrômetro deve ser adicionado dentro do recipiente onde o colostro está armazenado. É importante que o colostro esteja a uma temperatura entre 20 a 25ºC, em seguida, deve-se fazer a leitura em escala de cores: se apenas a cor vermelha do colostrômetro ficar aparecendo isso indica um colostro de má qualidade; a cor amarela representa colostro com qualidade intermediária; e a cor verde indica colostro de boa qualidade com concentrações de anticorpos acima de 50 mg/mL de colostro. Somente usar o colostro de boa qualidade para a transferência de imunidade passiva. A avaliação do colostro através do refratômetro Brix (escala de 0-32%) também é bastante eficaz para avaliar a qualidade imunológica do colostro. O refratômetro deve ser calibrado antes de cada uso com água destilada e a água deve ser seca com papel toalha. Por fim, deve-se adicionar uma gota de colostro sobre o prisma e realizar a leitura. O valor ideal para considerar um colostro como de boa qualidade é acima de 21% Brix. A colostragem das bezerras deve ser realizada o mais rápido possível, sendo que a eficiência da transferência de anticorpos através do epitélio intestinal é ótima nas primeiras quatro horas pós-nascimento, observando-se declínio progressivo na eficiência da absorção à partir das seis horas de vida com finalização do transporte às 18 horas após o nascimento. A quantidade de colostro indicada é de 15% do peso vivo das bezerras. Exemplo: uma bezerra de 40 kg deve receber seis litros de colostro. A meta inicial é o fornecimento mínimo de três litros de colostro nas primeiras duas horas de vida. A segunda mamada de colostro (3 litros) deve ser fornecida às seis horas pós-nascimento. O colostro deve ser fornecido com auxílio de mamadeira ou sonda esofágica. A amamentação natural tem sido desaconselhada por possuir algumas desvantagens em relação aos outros métodos - não é possível avaliar a qualidade imunológica do colostro e nem controlar o volume ingerido pelo bezerro, por exemplo. É importante que as propriedades congelem o colostro excedente (de boa qualidade) e façam um banco de colostro, assim os bezerros filhos de vacas que produziram um colostro de má qualidade ou pequena quantidade de colostro poderão receber colostro de boa qualidade. O congelamento deve ser realizado a -20ºC em recipientes higienizados e identificados com data, nome da doadora de colostro, teor de anticorpos medidos pelo colostrômetro ou índice Brix. A validade do colostro congelado é de um ano após data da coleta. O descongelamento deve ser realizado em banho maria (45-50ºC) até que o colostro atinja uma temperatura de 37ºC. O colostro nunca deve ser submetido a temperaturas superiores a 50ºC devido à destruição dos anticorpos. 4 - Cura do umbigo A antissepsia do cordão umbilical deve ser realizada imediatamente após o nascimento. Deve-se inicialmente verificar o comprimento do cordão umbilical. Se ele este estiver muito comprido, deve ser cortado para que fique com aproximadamente um palmo (10 cm) de comprimento. A cura do umbigo pode ser realizada com soluções antissépticas a base de iodo ou clorexidina. Apesar de muitos trabalhos avaliarem o uso de diferentes concentrações de antissépticos para cura do umbigo, esses resultados ainda são bastante conflitantes, sendo que vários protocolos apresentaram resultados satisfatórios. A antissepsia do cordão umbilical pode ser realizada utilizando-se iodo a 10% no primeiro dia de vida, seguida do uso de soluções menos concentradas (5%) nos dias subsequentes até a mumificação completa (secagem) do cordão umbilical. A solução poder ser aplicada dentro do cordão umbilical com o auxílio de uma seringa estéril ou o cordão umbilical pode ser mergulhado em um frasco de boca larga contendo a solução de iodo, por cerca de 20 segundos. A antissepsia do cordão umbilical deve ser realizada de duas a três vezes ao dia durante os três primeiros dias de vida e posteriormente pode ser realizada diariamente. 5- Conclusão Este artigo conclui que o manejo no primeiro dia de vida das bezerras pode ser crucial para a sua sobrevivência. (Portal Milk Point/SP – 20/05/2016)((Portal Milk Point/SP – 20/05/2016))
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